Cartas de uma morta x A vida além do véu: a mãe do Chico é a mãe do Owen?

Como já foi demonstrado em diversos artigos deste blog, são indiscutíveis as influências do livro A vida além do véu, do reverendo George Vale Owen/espíritos diversos, presentes em diversas obras de Chico Xavier.

Em uma breve leitura de Cartas de uma morta (Chico Xavier/Maria João de Deus), Eduardo José Biasetto faz uma nova descoberta, indicando que o livro do reverendo inglês já se “manifestava” nesta obra, lançada em 1935 pela FEB, a qual o médium mineiro atribuiu ao espírito de sua mãe, Maria João de Deus. Diferentemente de Parnaso de Além Túmulo, onde o tema central se baseou em poesias, este livro inaugura a série de obras chiquistas que trazem informações do “além”, descrevendo detalhes da vida em “cidades espirituais”.

A vida além do véu inicia-se com a mãe do reverendo inglês, sendo ela um espírito desencarnado, manifestando-se para o filho: 

Quem está aí? [Owen, perguntando]

Mamãe e outros amigos que vieram ajudar. Estamos progredindo muito bem, mas não podemos transmitir­-lhe todas as palavras que gostaríamos ainda, pois sua mente não está relaxada e passiva como gostaríamos. 

E assim, a mãe de Owen vai procurando tranquilizar o filho, mostrando a ele que está bem, falando sobre sua passagem do plano da matéria para o plano espiritual, detalhando alguns aspectos da vida e do local onde se encontra.

Em Cartas de uma morta, a mãe de Chico Xavier narra seus momentos de angústias e descobertas, em sua passagem do plano terreno para o espiritual. Progressivamente, ela vai tranquilizando o filho, mostrando-se assimilar com resignação e bom grado a sua nova situação, fazendo também revelações. Vejamos mais semelhanças: 

A Vida Além do Véu

Cartas de uma Morta

Avisaram-nos que uma cerimônia iria acontecer numa certa planície não muito longe de casa, à qual deveríamos estar presentes. Era a cerimônia de iniciação de alguém que havia atravessado o portal do que chamamos preconceito, isto é, do preconceito contra aqueles que não eram de seu próprio modo de entendimento, e que estava para seguir para uma esfera mais ampla e plena de benefícios.

Fomos para lá, conforme o convite, e encontramos multidões chegando de todos os lados. (…) Estamos descrevendo literalmente o que vimos – carruagens; chame-­as de outra forma, se quiser. Elas eram puxadas por cavalos, e seus condutores pareciam saber exatamente o que dizer a eles, já que não eram guiados com arreios como são na terra, mas pareciam ir para onde os condutores desejavam. Alguns chegaram a pé e alguns através do espaço por voo aéreo. Não, sem asas, que não são necessárias. Quando estavam todos reunidos, formou-­se um círculo; usavam roupagem de cor laranja, mas brilhante, não como aquele que se adiantou, o que estava para ser iniciado, ele usou a cor como você a conhece; nenhuma de nossas cores é conhecida, mas temos que lhe contar em nossa antiga linguagem. Aquele que havia sido seu guardião, então, levou-­o pelas mãos e colocou-­o num outeiro verde no meio do espaço aberto, e orou. E então uma coisa linda aconteceu. O céu pareceu ter intensificado sua cor – principalmente azul e dourado – e de fora dele desceu uma nuvem semelhante a um véu, mas que parecia ser feito de uma fina renda, e as figuras dominantes eram pássaros e flores – não brancos, mas todos dourados e irradiantes. Isto lentamente se expandiu e desceu sobre os dois, e eles pareceram se tornar parte dele, e ele deles, e, à medida que esvaneceu lentamente, deixou ambos mais belos que anteriormente – permanentemente belos, porque ambos haviam sido elevados para uma esfera mais alta de luz.

Foi quando se desenhou, na tribuna de neve translúcida, majestosa figura de um parlamentário, parecendo-me que ali se materializara, por um processo misterioso e em forma humana, o anjo celeste, no qual se destacavam todas as perfeições.

Irradiava do seu olhar benigno e fulgurante uma onda de indescritível ternura, que transbordava na sua voz, saturada de suavidade e doçura: (…)

Terminada que foi a alocução, pronunciada com a mais sagrada das eloquências e que, de modo geral, imperfeitamente reproduzo, com os meus olhos nublados de pranto, ouvi os soluços de muitos dos circunstantes, que choravam sob o império da mais forte emoção.

Então oramos, acompanhando os inspirados impulsos daquele enviado celeste, que procurava incutir-nos a fé, a esperança e a resignação, através das suas palavras compassivas e piedosas. Um luar indescritível, projetando-se na tribuna que lhe guardava ainda a luminosa figura, banhou as nossas frontes, e pude observar que a atmosfera se impregnava de capitoso perfume. Percebi ainda que, sobre as naves encantadas do templo, profundamente caíram flores iguais às rosas terrenas, mas que se desfaziam ao tocar em nossas cabeças como taças fluidas de luminosidade e de aroma.

Ah, como chorei naquele dia! Minh’alma frágil se comovia sob indômita emotividade; mas, desde aquele instante, incorporei-me à grande falange dos espíritos benignos que mourejavam em suas tarefas ao lado da Terra, trabalhando pelo bem dos seus semelhantes, beneficiando-se simultaneamente no mais útil dos aprendizados.

 

Em A vida além do véu, a mãe do Owen narra que diversos espíritos reuniram-se em uma cerimônia, onde se seguiram palavras e orações. O resultado foi um belo espetáculo: O céu pareceu ter intensificado sua cor – principalmente azul e dourado – e de fora dele desceu uma nuvem semelhante a um véu, mas que parecia ser feito de uma fina renda, e as figuras dominantes eram pássaros e flores – não brancos, mas todos dourados e irradiantes.

Em Cartas de uma morta, a mãe do Chico narra que um “anjo celeste” pôs-se a palestrar na presença de diversos espíritos e, após belíssima explanação: Um luar indescritível, projetando-se na tribuna que lhe guardava ainda a luminosa figura, banhou as nossas frontes, e pude observar que a atmosfera se impregnava de capitoso perfume. Percebi ainda que, sobre as naves encantadas do templo, profundamente caíram flores iguais às rosas terrenas, mas que se desfaziam ao tocar em nossas cabeças como taças fluidas de luminosidade e de aroma.

Talvez o leitor menos atento não perceba a incrível semelhança entre as narrativas, mas elas apresentam em comum: 

1º) Uma mãe desencarnada (espírito) se comunicando com o filho na Terra.

2º) A narrativa feita pela mãe do local onde se encontra e um evento, marcado pela  reunião de espíritos, que ouvem uma palestra.

3º) O ponto máximo da palestra, marcado por orações e flores que caem sobre os presentes.

4º) A citação de que no momento de clímax do evento, ocorrem mudanças na “atmosfera”: O céu pareceu ter intensificado sua cor / Um luar indescritível, projetando-se … 

Talvez muitos considerem que as semelhanças entre a narrativa da mãe do Owen e a narrativa da mãe do Chico não sejam significativas o suficiente para considerar que ocorreu o plágio. Mas estou muito convencido de que a obra do Owen teve um papel de grande destaque na produção literária de Chico Xavier. Vale lembrar que A vida além do véu, havia sido lançada no Brasil, pela FEB, em 1921, de tal forma que houve tempo suficiente para que Chico Xavier estudasse a obra com cuidado até começar usá-la como referência para a elaboração de diversos livros. É interessante que o livro do Owen se inicie com a narrativa de sua mãe, sendo que ela descreve uma reunião no além, onde ocorrem momentos de grande emoção, que se encerram com o “céu enviando flores”. É exatamente assim que a mãe do Chico, Maria João de Deus, se manifesta em Cartas de uma morta – a mãe que se manifesta para o filho, a descrição de uma reunião no além, marcada por momentos de grande emoção, que alcançam seu ponto máximo, com o “céu enviando flores”. 

Conclusão 

Chico Xavier inaugurou os plágios com relação ao livro A vida além do véu já em 1935, quando escreveu Cartas de uma morta. A mãe que se “manifesta” ali, não é a sua, mas a do Owen.

Mais uma evidência de que a mediunidade de Chico Xavier é significativamente suspeita.

Eduardo José Biasetto, 16 de junho de 2013

Notas 

– como já foi mostrado no blog, Nosso Lar (a colônia) não existe, pois se trata de uma cópia da Universidade das Cinco Torres, citada em A vida além do véu.[1]

– diversos livros atribuídos a André Luiz, foram plagiados de A vida além do véu.[2]

– plágios de A vida além do véu também aparecem em outros livros, como A caminho da luz, atribuído ao espírito Emmanuel.[3]

Cartas de uma morta já foi tema do blog, destacando-se artigo de Moizés Montalvão, indicando contradições nas ideias apresentadas no livro, no que se refere aos ensinamentos de Kardec; além disso, Montalvão apresenta diversas semelhanças com a obra Urania de Camille Flammarion.[4]


1.718 respostas a “Cartas de uma morta x A vida além do véu: a mãe do Chico é a mãe do Owen?”

  1. Biasetto Diz:

    ESCLARECIMENTO:
    Quem acompanha este blog, conhece muito bem minhas divergências com o Vítor Moura – divergências/conflitos, confesso, que têm sido iniciadas por mim. Não vou estender o assunto, mas em síntese, elas ocorreram em razão das postagens que o Vítor fez elogiando a igreja católica, no que se refere à “construção do mundo ocidental”. Bem, como já disse diversas vezes aqui, considero esta afirmação um exagero; além disso, entendo que tais postagens fogem à temática central do blog, mas seja como for, o Vítor é o criador e dono do blog, portanto, ele posta o que quiser, é fato!
    Passei este artigo a ele, por entender que se trata de mais uma descoberta que vem a ratificar diversos outros estudos aqui expostos, no que se refere à desqualificação da mediunidade de Chico Xavier. E por que faço isso?
    Estou terminando a leitura do livro do Richard Dawkins, “Deus, um delírio”, um livro muito interessante, onde Dawkins não se dedica apenas em questionar o teísmo, mas principalmente, ele procura criticar as religiões, com destaque para o judaísmo e o cristianismo. Dawkins também mostra uma certa preocupação com a clássica indagação:
    — Sendo baseada em verdades ou mentiras, as religiões são importantes e válidas para as sociedades?
    E assim, Dawkins analisa diversas situações, concluindo que por mais que existam defensores dos ensinamentos religiosos, o resultado final, é que nada justifica a difusão de crenças dogmáticas, baseadas em fantasias e/ou histórias que não podem ser evidenciadas.
    E é exatamente o que penso. Sinto-me confortável em ler obras assim, principalmente depois da leitura de “O mundo assombrado pelos demônios” (Carl Sagan), porque as ideias apresentadas por estes críticos, têm muito a ver com o que penso: sempre é tempo e há espaço para que alguém questione ensinamentos dogmáticos e combata as pseudociências, o esoterismo e as crendices.
    Não sou, nem de longe, nenhum Sagan ou Dawkins, mas tenho tentado, ainda que de forma simples e limitada, divulgar ciências e pensamento crítico, no sentido de combater a exploração, o charlatanismo e a enganação.
    É uma tarefa muito difícil. Muitas pessoas já viraram a cara pra mim, em razão de meu ceticismo e criticidade, mas tenho a consciência tranquila, porque não estou a serviço de nenhuma instituição ou segmento, simplesmente procuro respostas, fazendo uso de estudos sinceros, sem qualquer lucratividade. Posso estar equivocado em minhas análise, talvez! Mas o que eu já vi neste blog e o que pude presenciar com minhas pesquisas, me fazem crer que a vida de Chico Xavier se assemelha a um quebra-cabeças, onde à medida que as peças vão se encaixando, novas imagens vão surgindo, muitas vezes, bastante surpreendentes. E estas “imagens”, têm me mostrado alguém muito distante do que normalmente é falado e difundido. Sinto-me no dever de mostrar o “outro lado da moeda”, porque é justo, é honesto e aconselhável que as pessoas possam ter estas informações. E aí, cada um que faça a sua escolha.
    Finalizando, também me senti inspirado em enviar o artigo para o Vítor, em razão da postagem que ele fez sobre Madre Teresa, uma pessoa muito admirada e idolatrada, que está prestes a ser santificada, mas que estudos sérios (acredito que são sérios) têm mostrado uma outra realidade.
    Abraços !!!

  2. Marcos Arduin Diz:

    Como tenho dito, ROMANCES NADA PROVAM A FAVOR DA MEDIUNIDADE, com exceção talvez do Mistério de Edwin Drood.

    Se por acaso o Chico leu a obra de Owen e usou dela para escrever seus romances supostamente mediúnicos, é o que alguns querem crer. Se ele a leu, esqueceu-se dela, mas inconscientemente houve influência quando escreveu seus romances, é o que outros querem crer. E finalmente há os que acreditam que são obras mediúnicas mesmo, relatando situações semelhantes no mundo espiritual, tal como se pode ver no nosso mundo mesmo. Creio que você, Biasetto, caso um dia se dê ao trabalho de consultar romances escritos pelos vivos mesmo, acabe se deparando com semelhanças tais como essas que viu nos textos do Chico. O estoque de ineditismo absoluto é muito limitado…
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    Quanto ao seu desentendimento com o Vitor, Biasetto, é gozado que coincidiu de o Alamar Régis mandar-me um daqueles seus emails onde explicava o dito da Zíbia sobre Chico ter ficado amargamente arrependido de haver doado seus direitos autorais, que saiu na revista Isto É. Alamar cita que num encontro, viu Luciano dos Anjos e quis levar um papo com ele. Amigos do Alamar, ao o ver falando com o ultra rustenista, gesticulavam tentando avisá-lo e Alamar não entendia nada, até que um veio alertá-lo sobre a “perigosa” pessoa do Luciano. E o Alamar deu a entender que sabia muito bem com quem falava e não tinha preconceitos quanto a pessoas, ainda que pudesse discordar de suas ideias.
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    Eu ficaria chateado com você, Biasetto, se deixasse de participar do blog só porque o Vitor postou coisas supostamente “a favor” da fé católica. Qual o problema? Gente aqui a favor do Ramatis, do Racionalismo Cristão, da fé católica, etc e tal, coisas das quais discordo, também se manifestaram e não reclamei. Outra vez a pergunta: qual o problema?

  3. Marcos Arduin Diz:

    Ah! E mais uma coisa: não se entusiasme com o Dawkings ou o Sagan ou com qualquer outro cientificista que reclame pelo fato de religião ser coisa cheia de dogmas. Até parece que a Ciência está livre deles. Já ouviu falar do Cyrill Burt?

  4. Vitor Diz:

    Mas Marcos,
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    eu nunca postei nada a favor da *fé* católica. Coloquei simplesmente dados históricos relativos à Igreja e sobre a existência de um Jesus histórico (que é bem diferente do Jesus dos evangelhos).
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    Um abraço.

  5. moizés montalvão Diz:

    Prezados,
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    Biasetto,
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    Você é a figura mais supimpa que a supimpice já projetou. Quem o viu trombetear proclamas contra o Vitor deve ter pensado que nunca mais quereria se manifestar no site. Qual nada, passada a tempestade ei-lo alegre, gordo e luzidio, a divulgar mais um de seus bons textos. Embora eu ache que os motivos que ensejaram sua revolta sejam discutíveis e desconfie que sua manifestação incisiva contra as religiões em geral tenha algo de psicológico envolvido, mesmo assim suas ponderações me fazem refletir.
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    No que tange aos “plágios” de Chico, que prefiro entender, em sua maioria, como “fontes inspirativas”, eles são ilustrativos no sentido de mostrar que a mediunidade do homem de Uberaba era terrena. O fato de Xavier ter, reconhecidamente, se abeberado em fontes externas para se inspirar em suas produções, em âmbito criativo não é exatamente reprovável. Todo escritor se inspira em outros. No caso de Chico, em certas obras, realmente se vê claramente vozes alienígenas a falar por ele, e essas vozes não são, como muitos pensam, oriundas da dimensão espiritual: são daqui mesmo e conhecidas: Flamarion, Owen, enciclopédias, etc. Em outras produções xaverianas, embora se possa achar influências deste mundo, trata-se de, como digo, “fonte inspirativa”, a mostrar a terrenicidade das psicografias. E como estamos nesse espaço a analisar a transcentabilidade das comunicações ditas mediúnicas, essas avaliações são importantes, no sentido de esclarecer se nelas se acha qualquer coisa reputável espiritual.
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    Quanto ao comentário do Arduin, achei-o bem ponderado. Apenas discuto a afirmação de que “ROMANCES NADA PROVAM A FAVOR DA MEDIUNIDADE”, não que esteja errada, está certíssima. O problema é que os romances xaverianos, quase todos, não são assim apresentados, e os que são são ditos inspirados pelos inspiradores maiores de Chico: Emmanuel e André Luiz. Veja o caso de Nosso Lar, a mais famosa fruta do dito médium, esta é introduzida como “Obra Mediúnica, ditada pelo espírito André Luiz”, no prefácio desta, assinado por Emmanuel, lê-se:
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    “Os prefácios, em geral, apresentam autores, exaltando-lhes o mérito e comentando-lhes a personalidade.
    Aqui, porém, a situação é diferente.
    Embalde os companheiros encarnados procurariam o médico André Luiz nos catálogos da convenção.
    Por vezes, o anonimato é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam-se tabelas da nomenclatura usual na reencarnação. Funciona o esquecimento temporário como bênção da Divina Misericórdia.
    André precisou, igualmente, cerrar a cortina sobre si mesmo.
    É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor humano, mas sim o novo amigo e irmão na eternidade.
    Por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão. Os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam a distância, nem perturbar a lavoura verde, ainda em flor.
    RECONHECEMOS QUE ESTE LIVRO NÃO É ÚNICO. OUTRAS ENTIDADES JÁ COMENTARAM AS CONDIÇÕES DA VIDA, ALÉM-TÚMULO…
    Entretanto, DE HÁ MUITO DESEJAMOS TRAZER AO NOSSO CÍRCULO ESPIRITUAL ALGUÉM QUE POSSA TRANSMITIR A OUTREM O VALOR DA EXPERIÊNCIA PRÓPRIA, COM TODOS OS DETALHES POSSÍVEIS À LEGÍTIMA COMPREENSÃO DA ORDEM QUE PRESIDE O ESFORÇO DOS DESENCARNADOS LABORIOSOS E BEM-INTENCIONADOS, NAS ESFERAS INVISÍVEIS AO OLHAR HUMANO, EMBORA INTIMAMENTE LIGADAS AO PLANETA.
    Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contacto de determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?
    A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. É mais que natural, é justíssimo. Não comentaríamos, desse modo, qualquer impressão alheia. TODO LEITOR PRECISA ANALISAR O QUE LÊ.”
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    A frase final, deveras, constitui bom conselho.
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    Pode-se verificar que a obra é dada como fonte de informações a respeito do que acontece no além. Se espíritas esclarecidos a consideram mero romance, oriundo da criatividade que quem o produziu (fosse Chico fosse André Luiz) não é dessa forma que o material foi postado por seu autor alegadamente espiritual.
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    E mesmo os romances, qual o caso de “Há 2000 anos”, dado provindo de Emmanuel, sendo romance histórico, deveria conter dados concretos a respeito das figuras que retrata, notadamente Publio Lentulus.
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    Então, espiriticamente falando, mesmo os romances mediúnicos deveriam demonstrar coisas atinentes à espiritualidade, ou por ela reveladas. Talvez o nobre Arduin esteja a confundir romance histórico com romance com temática espiritista, mas, mesmo este teria de conter elementos corroboradores da espiritualidade, visto serem alegadamente inspirados por espíritos.
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    Desse modo, caro Arduin, não tem jeito: se correr o bicho pega, se ficar… ferrou…
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    Saudações escafeditícias.

  6. mrh Diz:

    Eduardo,
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    Boa descoberta; a série André Luiz deve-se, possivelmente, à impossibilidade do Chico colocar sua mãe como personagem central, igual aos primeiros livros do Owen, pois ficaria descarado demais.
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    Então virou homem, médico etc., tudo o q vc já provou alhures.
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    Parabéns pela descoberta, muito convincente à luz do conjunto.
    mrh

  7. Marcos Arduin Diz:

    “Talvez o nobre Arduin esteja a confundir romance histórico com romance com temática espiritista, mas, mesmo este teria de conter elementos corroboradores da espiritualidade, visto serem alegadamente inspirados por espíritos.”
    – Não Malvadão, não estou fazendo confusões. Quando quis dizer que romances espíritas NADA PROVAM a favor da mediunidade, quis dizer que, por si só, não provam ser de origem espiritual. Ou seja: que é uma obra de espíritos. Para que pudessem ser usados nesse sentido, teriam de trazer no texto o estilo, o modo de como o autor vivo se expressava, enfim, elementos que permitissem reconhecer que o dito romance é obra do espírito de certo autor falecido e não um pastiche puro e simples, feito pelo médium.
    Vale o mesmo para música, pinturas, etc e tal.
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    É, como citei, o caso do Mistério de Edwin Drood, onde na continuação feita pelo médium, pode ser reconhecido o estilo e a forma de se expressar de Charles Dickens e o conhecimento geográfico e topográfico de Londres, que o médium supostamente não teria.
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    Que um autor use algo para se inspirar e produzir uma obra, isso não é novidade em lugar nenhum. Numa das aulas que tive sobre redação, a professora comentou, citando uma tese, de que o romance Grande Sertão Veredas, do Guimarães Rosa, foi inspirado em romances de cavalaria. E o elemento de prova que a autora da tese apresentou foi a disposição em que os personagens se sentavam ao redor de uma fogueira. Tal disposição era a mesma da Távola Redonda.
    .
    O que Chico escreveu romanceado, relatando vivências no mundo dos espíritos pode muito bem ter sido de fato vivido pelo André Luís, mas nem por isso se exclui que Chico acrescentasse algo, inconscientemente, a partir de leituras que eventualmente fez. Como já me dizia Roque Jacintho:
    _ A única garantia de que o espírito escrevesse, sem NENHUMA interferência do médium, é se psicografasse pela mão de um defunto. Mas isso não é possível, pois o defunto é metabolicamente inerte e o espírito não pode, portanto, animar um corpo sem vida.
    .
    É isso.

  8. André Ribeiro Diz:

    Arduim, você é um bom piadista.

  9. Martinez Diz:

    Infelizmente o Chico Xavier carinhosamente apelidado de Joe Ramone (ex:vocalista da banda Ramones) veio a nascer no Brasil, porque se tivesse nascido nos EUA ou na Europa teriamos um filme ( existe no Brasil o filme Nosso Lar mas é esdrúxulo e mal feito) a respeito de sua vida e obra, digno de Oscar ou Globo de ouro, poderiamos ter até um clássico do Rock com a letra sendo baseada em sua vida e obra, pois lá nos EUA até um serial killer se transforma em cara “bacana” quando fazem um filme a respeito, um exemplo é o maniaco do Zodiaco. Mas quis o destino que ele nascesse justo no Brasil!, que falta de sorte a dele pois por aqui o máximo que fazem é discutir suas obras em blogs para poderem “sentar a lenha”, quem sabe em “outra vida” ele não venha a ter uma sorte melhor, bom pelo menos das 412 obras do CX já foram postadas 112 aqui nesse site e se não forem repitidas só faltarão agora 300 obras! para de fato afirmarem que ele foi um charlatão olha só que “bacana!”.

  10. André Ribeiro Diz:

    Martinez, você também é um bom piadista, parabéns!

  11. André Ribeiro Diz:

    Não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.
    — Charles Chaplin

  12. moizés montalvão Diz:

    .
    Arderruim disse: “O que Chico escreveu romanceado, relatando vivências no mundo dos espíritos pode muito bem ter sido de fato vivido pelo André Luís, mas nem por isso se exclui que Chico acrescentasse algo, inconscientemente, a partir de leituras que eventualmente fez. Como já me dizia Roque Jacintho:
    .
    _ A única garantia de que o espírito escrevesse, sem NENHUMA interferência do médium, é se psicografasse pela mão de um defunto. Mas isso não é possível, pois o defunto é metabolicamente inerte e o espírito não pode, portanto, animar um corpo sem vida. É isso.”
    .
    COMENTÁRIO DE MONTALVÃO: Arderruim, cê sabe que quase sempre concordo com QUASE tudo o que profere (em torno de 2%). Desta feita estou a reconhecer que sua reconhecida sapiência está mais aflorada que dantes. Fosse eu espírita aceitaria por inteiro seu pronunciamento. No entanto, seu belo perorativo peca por introduzir André Luiz como figura real mesmo que espiritual, em vez do mais provável de que se trate de lucubração da psique de Xavier. Isso modifica o que possa traduzir-se em harmonia opinativa de minha parte com a sua. O mesmo pode ser dito do recado de Roque Jacinto, que parte do pressuposto de que espíritos realmente influenciam vivos para que estes reportem o que desejam comunicar. a partir dessa incerta certeza Jacinto constrói a explanação. No âmbito da fé de quem assim acredita nada a obstar. Tenho amigos e parentes espíritas que dizem mais ou menos o que você e Jacinto proferem e evito discutir a validade desses discursos, quedo-me em meditativo silêncio. Mas nesse fórum debatetivo não posso aceitar a presença de André, Publio, Meimei, Sheila, e tantos outros propostos por Chico sem discutir se são ou não personas do mundo real.
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    Minha conclusão, baseada no exame das produções de Xavier e outros, é que os espíritos (xaverianos e todos os demais), se existirem, estarão quientinhos (quietos e quentinhos) em suas nuvens de prazer, desligados por inteiro das preocupações mundanas que acossam os vivos, portanto, não comunicam. Por outro lado, se alguém discorda de minha conclusão, é fácil resolver a dúvida: basta pôr os espíritos sob testes objetivos para aferir se estão presentes e atuantes.
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    Relativamente à continuação do livro inacabado de Dickens, acreditadamente pelo próprio Dickens desencarnado, o caso foi bastante discutido por aqui. O fato de alguém ter terminado a faina do falecido, com estilo e maneirismos assemelhados, não é suficiente para fundamentar a comunicação intermundos, visto que vivos também poderiam dar conta da tarefa (e provavelmente foi o que sucedeu).
    .
    É isso.

  13. Marcos Arduin Diz:

    Moisés, o seu “problema”, não é só seu: ele existe tem TODAS as áreas do conhecimento. Os estudiosos NÃO GOSTAM de sair da sua área de conforto. Sair dela exige investimento financeiro e intelectual e quem sentiu o conforto da área de conforto não gosta da ideia de trocar o certo pelo duvidoso.
    Disse um cientista alemão: _ Em Ciência, as novas ideias triunfam não porque convenceram os velhos cientistas de sua consistência, porque esses velhos cientistas morreram ou se aposentaram e novas ideias se tornaram familiares à nova geração de pesquisadores.
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    É dessa forma que eu o vejo. Você está na sua área de conforto: não há manifestações espirituais através de médiuns. Elas seriam coisas produzidas por eles próprios e não pelos espíritos. Sair dessa área de conforto implicaria você em admitir que é possível haver comunicação espiritual através de médiuns e acho que isso é algo muito complicado para você. Certo?
    .
    Isso influencia fortemente aquilo que desejamos tomar por verdadeiro. Reveja aquele tópico “Como Martin Gardner enganou os céticos”. Nós tendemos a considerar como verdadeiras as “provas” apresentadas que nos mantém na área de conforto, mas somos reticentes ou invalidamos as provas que nos tiram dela.
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    No caso aí do Chico, estou convencido de que o Públio Lêntulo nunca existiu. O Emmanuel seria um espírito que passou um romance ao Chico, baseado na figura fictícia e seguramente foi alguém que não reviveu lembranças daquela época, já que os costumes na ocasião não combinavam. Seria o que nós espíritas chamamos de “espírito zombeteiro”, ainda que bem intencionado. Na sua área de conforto, tudo não passaria de imaginação do Chico, talvez por ter lido o livro de Renan, A vida de Jesus. Certo?
    .
    Seria bem possível, não vou questionar. Porém gostaria que me mostrassem isso de forma mais convincente. O Biasetto mostra os “plágios” da obra do Chico envolvendo o André Luís com escritos do Owen. Mas eu quero mais. Se TUDO o que Chico produziu foi coisa dele mesmo, então a “assinatura” do estilo do Chico estaria evidente em todos os seus escritos.
    Lembra-me um caso lá de investigação policial no Discovery Channel, onde a única pista que os policiais tinham para ligar um crime a um suspeito era um email. Obviamente seria impossível fazer um exame grafotécnico num email, mas um exame da estilística do texto permitiu à polícia verificar que o suspeito em questão escrevia da mesma forma. Já foi feito algo parecido com os escritos do Chico?
    .
    Idem para o caso aí do mecânico/tipógrafo que psicografou o Dickens. Diz o padre Lucien Roure que “descobriu-se que o médium teria estudado durante anos o estilo de Dickens”. Eu debocho dessa declaração pelo simples fato de que o dito padre NÃO DIZ quem descobriu, como descobriu, nada de nada. Sabe você mais já que sua área de conforto é essa?

  14. Gorducho Diz:

    então a “assinatura” do estilo do Chico estaria evidente em todos os seus escritos
     
    Claro, rapidíssima amostragem:
     
    Despertei novamente e vi-me ao lado de uma legião de seres, que se achavam genuflexos como eu. Já outro, porém, era o templo no qual me encontrava. [“Mãe”]
     
    Mestre e Senhor, depois de recebidas numerosas expressões de Tua misericórdia infinita, temos os corações genuflexos agradecendo a Tua bondade. [“Emmanuel”]
     
    Leonel e Clarindo, qual se fossem feridos de morte, caíram genuflexos, Leonel e Clarindo, qual se fossem feridos de morte, caíram genuflexos, esmagados de medo e júbilo… [“André Luiz”]
     
    Foi então que o corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se genuflexo, diante dele. [“Irmão X”]
     
    Quanto à análise dos textos via software, tenho pensado sobre isso. Ocorre que geralmente se interessará pelo tema CX alguém (possivelmente estudante de pós ou já profissional em Letras/Literatura, no caso) identificado com o Espiritismo; o qual então dificilmente irá arriscar detonar com sua própria Mitologia. É a zona de conforto que o Sr. bem menciona.

  15. Biasetto Diz:

    Gorducho, o Chico adorava usar a expressão “muita vez”, sempre achei isto estranho, porque costumamos dizer: “muitas vezes”.
    A choradeira dele, com histórias de “papai” e “mamãe” aparecem em quase todos os livros.
    Não sei por que o Martinez tomou as dores do “pobre mineirinho”, afinal de contas, o que ele fez de grandioso pelo Brasil, além de passar a vida mentindo e consolando pessoas com histórias fictícias e melosas?
    Arduin, fique você sabendo, que também sou médium. Todos os artigos que escrevi no blog foram mediúnicos.
    Este, por exemplo, eu estava sentado no sofá, vendo um filme, aí uma voz me disse: “Biasetto, dê uma olhada no que a mãe do Chico diz a ele em Cartas de uma morta, depois veja o que a mãe do Owen disse”. Não tive dúvida: fui ver, encontrei algo. Já aconteceu comigo, diversas vezes. Um outro dia, esta mesma voz me disse: “Biasetto, você se lembra que uma vez você leu aquele livro, Lindos casos de Chico Xavier? Por que você não dá uma olhadinha lá?” Fui ver, acessei pela internet, porque o livro já doei faz tempo, e encontrei alguns poemas plagiados. Até enviei pro Vítor. Nem tô afim de fazer artigo sobre isto, se o Vítor quiser, ele faz.
    É assim que acontece Arduim – a voz me diz: “Vai ver o livro do Owen”, aí eu vou.
    Quando eu encontrei a história de Libertação no livro do Owen, eu achava que era a história do livro Ação e reação, mas não era (apesar que tem correlações ali também). Aí eu pensava: “que livro será?” Então, a voz me disse: “Libertação … Libertação … Libertação …”
    É incrível a minha mediunidade Arduin, fantástica!
    Sabe quem é meu mentor? Heródoto, o verdadeiro, não um espírito zombeteiro.

  16. Toffo Diz:

    Oba! Voltamos às obras psicografadas e ao velho CX!

    Pois é… esse assunto é palpitante e parece ser inesgotável. Na verdade é, porque a cada análise aparecem elementos novos.

    Conhecem-se os escritores pelo que escrevem. Arduin menciona a assinatura do estilo do Chico. Gorducho traz uma sequência de textos semelhantes saídos da pena dele, atribuídos a diferentes autores, donde se pode claramente observar que têm o mesmíssimo estilo.

    Eu não iria tão longe como o Biasetto, classificando CX de plagiador. CX era, por si mesmo, um hábil story-teller, tinha bom ritmo e noção precisa de timing, razoável manejo da língua portuguesa e, o que é mais importante, um invejável volume de leituras, leitor compulsivo que era. E vou mais à frente: TODOS os escritos de CX obedecem à mesma estrutura de construção. Basta comparar as crônicas atribuídas a Humberto de Campos/Irmão X com as historietas de Hilário Silva; os versos em quadras de Cornélio Pires com os sonetos que ele dizia receber de autores portugueses; os enredos dos romances de Emmanuel com os relatos de André Luiz. Todos eles têm uma estrutura semelhante, uma chapinha, um padrão, por assim dizer, o que deixa bem evidente que todos esses escritos saíram de uma cabeça só: a dele. Além da forma, veja-se o conteúdo, que dispensa maiores análises: o mesmo moralismo raso, a mesma disposição a vomitar regras, a mesma verve autoritária de quem se considera predestinado a evangelizar as pessoas. Os livros de CX não são espíritas. São católicos. Têm o mesmo ranço provinciano do catolicismo do interior mineiro que muitos escritores (de verdade) de Minas anotaram em suas obras, como Autran Dourado, Lúcio Cardoso, Adélia Prado. A moral proposta pelo espiritismo é bem diferente. Baseia-se na solidariedade entre as pessoas e entre as nações, na tolerância ao outro, na benevolência, no animus mutandi, o desejo de mudança. A moral chiquista é baseada na culpa, no sofrimento, na obediência cega aos superiores, no servilismo. Por isso entendo que CX nunca foi espírita, apenas vestiu o blusão de Allan Kardec. Continuou fiel à sua fé católica toda a vida. Não é à-toa que seu alter-ego mais famoso, Emmanuel, tenha sido concebido como ex-padre. Repito: Chico Xavier não é espiritismo. E com tudo isso, desimportante considerar se ele plagiou ou não. A sua intenção, expressa na sua obra, é inequívoca: aparecer. To show up, como dizem os americanos. Como, aí varia bastante: ele se utiliza de vários métodos, inclusive chupar aqui e ali ideias, palavras ou mesmo frases de outros autores. Coisa aliás que muita gente faz, gente boa até. CX permanece até hoje, 11 anos após sua morte, como um mito. Não apareceu ainda – nem quando vivia – ninguém que se dispusesse a analisar a obra dele com isenção. Talvez, como disse o Gorducho, viessem a se interessar pelo tema CX aqueles estudiosos identificados com o espiritismo, que não se arriscariam a arranhar a própria mitologia. E fica assim na zona de conforto.

  17. Biasetto Diz:

    Comentário do Toffo: SENSACIONAL

  18. moizés montalvão Diz:

    Marcos Arduin Disse:
    .
    “Moisés, o seu “problema”, não é só seu: ele existe tem TODAS as áreas do conhecimento. Os estudiosos NÃO GOSTAM de sair da sua área de conforto. Sair dela exige investimento financeiro e intelectual e quem sentiu o conforto da área de conforto não gosta da ideia de trocar o certo pelo duvidoso.
    Disse um cientista alemão: _ Em Ciência, as novas ideias triunfam não porque convenceram os velhos cientistas de sua consistência, porque esses velhos cientistas morreram ou se aposentaram e novas ideias se tornaram familiares à nova geração de pesquisadores.”
    .

    COMENTÁRIO: Não são todos os velhos cientistas que repudiam novas ideias. A ciência costuma não olhar com muita boa vontade novidades que ponham em risco os paradigmas existentes. Mas isso é questão de tempo, se o novo saber possuir miolo vai acabar se impondo. Não é preciso esperar que a uma geração morra para que novos conhecimentos prosperem: a apreciação do alemão, embora seja verdadeira em parte, é exagerada da forma como está prolatada.
    .
    .
    ARDUIN: É dessa forma que eu o vejo. Você está na sua área de conforto: não há manifestações espirituais através de médiuns. Elas seriam coisas produzidas por eles próprios e não pelos espíritos. Sair dessa área de conforto implicaria você em admitir que é possível haver comunicação espiritual através de médiuns e acho que isso é algo muito complicado para você. Certo?
    .
    COMENTÁRIO: meu jovem, minha área de conforto pode se tornar desconfortável tão logo apareçam evidências robustas da mediunidade. Note que não faço negação cega, minha proposta me parece bastante razoável: PÔR OS SUPOSTOS ESPÍRITOS À PROVA, DE MODO QUE NÃO HAJA DÚVIDAS DE QUE ESTÃO PRESENTES E OPERANTES. Estou pronto a admitir que haja comunicação de desencarnados, manifestação ostensiva do Espírito Santo, falação de línguas celestiais, possessão demoníaca, obsessões por espíritos-de-porco, viagens em vida ao reino celestial, milagres do bispo Macedo e do Waldomiro Santiago, e o que mais se ofereça, desde que verificações condizentes demonstrem que essas coisas acontecem de verdade.
    .
    No concernente aos espíritos, considero que as psicografias, psicopictografias, psicofonias, e outras “ias” não demonstram suficientemente a presença espiritual e podem ser explicadas melhor por caminhos diversos, quais o psiquismo sensível conjugado com habilidades várias. Porém posso estar errado, eu e os que não se sentem satisfeitos com as “manifestações” oficiais de espíritos. Vai ver a espiritualidade está presente e nós, os incréus, a perder a excelente oportunidade de levar um lero aprenditivo com a sabedoria desencarnada. Acontece que, se a espiritualidade está presente, ela será confirmada se se submeter a testagens verificativas que não sejam a mera coleta de recados, pinturas, músicas, poemas, etc. Concorda?
    .
    Se os espíritos se prestam a convencer alguns com cartinhas adocicadas, por que não se prestariam a convencer outros com testagens objetivas, tipo ler trecho de livro ocultado numa maleta, de cujo conteúdo ninguém presente tenha conhecimento? Desse modo, quem duvidasse, bastaria implementar o teste verificativo (o que exemplifiquei ou outro) e o ente espiritual daria a certeza de ser mesmo ente espiritual.
    .
    Provas da espécie fariam bem até aos mediunistas, pois se livrariam de serem logrados por espertos ou por crédulos deslumbrados.
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    .
    ARDUIN: ISSO INFLUENCIA FORTEMENTE AQUILO QUE DESEJAMOS TOMAR POR VERDADEIRO. Reveja aquele tópico “Como Martin Gardner enganou os céticos”. Nós tendemos a considerar como verdadeiras as “provas” apresentadas que nos mantém na área de conforto, mas somos reticentes ou invalidamos as provas que nos tiram dela.
    .
    COMENTÁRIO: não acompanhei a discussão desse caso, mas tenho o texto e vou examiná-lo com atenção. De qualquer modo, o que proponho não é a aceitação acrítica de provas e reflexões de terceiros (embora possamos levá-las em conta), sim efetuar verificações objetivas de que entes espirituais estejam se manifestando.
    .
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    ARDUIN: No caso aí do Chico, estou convencido de que o Públio Lêntulo nunca existiu. O Emmanuel seria um espírito que passou um romance ao Chico, baseado na figura fictícia e seguramente foi alguém que não reviveu lembranças daquela época, já que os costumes na ocasião não combinavam. Seria o que nós espíritas chamamos de “espírito zombeteiro”, ainda que bem intencionado. Na sua área de conforto, tudo não passaria de imaginação do Chico, talvez por ter lido o livro de Renan, A vida de Jesus. Certo?
    .
    COMENTÁRIO: li várias “vidas de Cristo”, não recordo se a de Renan foi por mim examinada. No entanto, a mediunidade de Chico (e a mediunidade geral) é por mim considerada manifestação do psiquismo do pretenso medianeiro. Penso que no fundo, no fundo, Chico sabia-se não-médium, mas ele precisava acreditar que fosse, a fim de manter o equilíbrio emocional estável. No entanto, essa hipótese não a defendo exacerbadamente, pois para fazê-lo necessitaria de maiores estudos sobre a personalidade desse grande homem. Em termos mais simples, ainda que Chico estivesse convencido por inteiro de que se articulasse com espíritos, a terrenicidade de suas atuações mediúnicas pode ser demonstrada pelo exame da vasta obra que produziu e é dela que tiro minhas conclusões e não de uma hipotética “zona de conforto”.
    .
    .
    ARDUIN: Seria bem possível, não vou questionar. Porém gostaria que me mostrassem isso de forma mais convincente. O Biasetto mostra os “plágios” da obra do Chico envolvendo o André Luís com escritos do Owen. Mas eu quero mais. SE TUDO O QUE CHICO PRODUZIU FOI COISA DELE MESMO, ENTÃO A “ASSINATURA” DO ESTILO DO CHICO ESTARIA EVIDENTE EM TODOS OS SEUS ESCRITOS.
    .
    COMENTÁRIO: Chico com uma figura singular, possuidor de várias habilidades. Não dá para enquadrá-lo num contexto reduzido, como faríamos com outros médiuns, cujas produções sejam mais acanhadas. Essa questão de estilo estar presente em todas as obras depende muito do que esteja sob exame, embora, creio, seja possível achar Chico Xavier até nas produções pastichadas. Vou dar um exemplo: no livro “Brasil, pátria do Evangelho, Coração do Mundo”, atribuído a Humberto Campos espiritual, Chico aparece muito mais que o escritor maranhense. Em outras obras, notadamente nas poéticas, é mais complicado garimpar o estilo, porém a temática que os artistas mortos escolhem para se manifestar (nitidamente espírita-kardecista) trai a presença do homem de Uberaba. Mas é nas cartas psicografadas que Xavier se desnuda por inteiro. Nelas o estilo de Chico se mostra indelevelmente. Se quiser um exemplo, veja a análise que realizei do livro “Novamente em Casa”, onde aponto as múltiplas similaridades entre cartas atribuídas a 16 desencarnados.
    .
    .
    ARDUIN: Lembra-me um caso lá de investigação policial no Discovery Channel, onde a única pista que os policiais tinham para ligar um crime a um suspeito era um email. Obviamente seria impossível fazer um exame grafotécnico num email, mas um exame da estilística do texto permitiu à polícia verificar que o suspeito em questão escrevia da mesma forma. JÁ FOI FEITO ALGO PARECIDO COM OS ESCRITOS DO CHICO?
    .
    COMENTÁRIO: se o investigador conseguiu descobrir num e-mail o estilo redativo do criminoso, ponto para o policial e para a técnica pericial. Quanto a Chico, posso dizer que já foi feito algo parecido (aliás, vem sendo feito). Acabo de citar, acima, exemplos. Além disso, veja os estudos do Biasetto e do Vitor, apontando similaridades entre as obras de Xavier e outros escritores. Embora eu não concorde com tudo o que dizem (existem pontos discutíveis), os dois conseguem apontar a fonte natural das psicografias xaverianas. Pode examinar, ainda, as obras “Espiritismo à Brasileira”, de Sandra Jacqueline Stoll, e “Chico Xavier, um herói brasileiro no universo da edição popular’, de Magali Oliveira Fernandes, estes livros não são análise crítica da mediunidade, no sentido em que aqui discutimos, sim abordagens psicossociais da obra do médium, mas dão elementos para perceber-se a natureza humana, demasiado humana, da atividade mediúnica.
    .
    .
    ARDUIN: Idem para o caso aí do mecânico/tipógrafo que psicografou o Dickens. Diz o padre Lucien Roure que “descobriu-se que o médium teria estudado durante anos o estilo de Dickens”. Eu debocho dessa declaração pelo simples fato de que o dito padre NÃO DIZ quem descobriu, como descobriu, nada de nada. Sabe você mais já que sua área de conforto é essa?
    .
    COMENTÁRIO: o problema (seu problema), é que você só quer admitir que o mecânico não psicografou Dickens se for demonstrado que tudo o que dele se diz seja real, tipo ter estudado longamente o autor, possuir talento redativo, boa cultura, etc. Seria até uma exigência razoável se houvesse condição fácil de investigar o que pede. Não há. No entanto, o fato de sabermos que pessoas podem levar adiante o trabalho alheio e até simular o estilo de vários autores, isso já põe sobre a hipótese mediúnica um pedregulho de muitas toneladas. Pode ser que realmente o mecânico-tipógrafo tenha sido penetrado pelo espírito de Dickens, mas por que não trabalhar-se com a hipótese mais pé no chão? Se há condição, em termos humanos, de alguém complementar o trabalho que outrem deixou interrompido, então o apelo à mediunidade como explicação é, no mínimo, suspeito. Posso lhe lançar um desafio. Pegue um de seus romances, ou conto, que não tenha terminado e passe-mo (desde que não seja nada versando sobre tema técnico). Em poucos dias (ou semanas, dependo do estádio em que se encontre) lhe devolvo a produção completinha e mais ou menos ao seu estilo. E olha que não sou nenhum bambambam da literatura. Se o pequeno Montalvão conseguer terminar o grande Arduin, por que alguém não findaria Dickens, e sem precisar da ajuda de espíritos?
    .
    O repto está lançado.
    .
    Saudações literoespirituais.

  19. Martinez Diz:

    Biasetto, vc por acaso é filho do CX ou algum parente distante que viveu ao lado do cara? porque como vc sabe que ele passou a vida inteira mentindo? mas não se preucupe vc só precisa postar mais 300 obras e provar que elas foram falsas é “simples”.

  20. Vitor Diz:

    Gente, eu achei a amostragem do Gorducho a prova mais forte que já vi de que Chico Xavier nunca esteve em contato com espíritos e que era tudo fruto de sua própria mente. A seleção dele foi fantástica! Supera qq coisa que eu já tenha feito.
    .
    Admito que fiquei com inveja 😛

  21. Marciano Diz:

    Gorducho, cx gostava de adjetivos esdrúxulos e supostamente eruditos. O problema é que os repetia demais. Aposto como ele gostava da genuflexão por outros motivos, inconfessáveis. É o que sugere a última frase que você transcreveu:
    “ postando-se genuflexo, diante dele. [“Irmão X”]”
    Como diz Toffo, cx gostava de chupar (será que é daí que vem o planeta chupão? “ Como, aí varia bastante: ele se utiliza de vários métodos, inclusive chupar aqui e ali ideias, palavras ou mesmo frases de outros autores”.
    Será que eram só ideias que ele gostava de chupar, genuflexo?

  22. Antonio G. - POA Diz:

    Excelente! Voltou o assunto preferido por 10 entre 10 detratores do chiquismo (também conhecido como espiritismo brasileiro). Ressurgiram os excelentes comentários dos debatedores. Um deleite!
    Muito bom! Valeu a pena esperar…
    .
    Boa noite a todos.

  23. Rafael Maia Diz:

    Toffo disse:”… Pois é… esse assunto é palpitante e parece ser inesgotável. ..”

    Parece ? Eu tenho certeza que é.

  24. Rafael Maia Diz:

    Daqui uns anos, todo mundo vai estar andando de cadeira de rodas com a dentadura dentro do copinho d´gua e uma enfermeira do lado.
    Nesse período, abrirei meu computador no obras psicografadas e verei algo do tipo:

    Biasetto: Esse chico chavier é um farsante!

    kkkkk

  25. Rafael Maia Diz:

    Pô Vitor, imagino que boas pesquisas recentes(década de 90 em diante) sobre vida após a morte ainda continuem difícil de encontrar heim ?

  26. Vitor Diz:

    Oi, Rafael
    não é tão difícil de achar não, só que a maioria não está em português.

  27. Biasetto Diz:

    Lógica do Martinez: “Chico Xavier escreveu (psicografou[?]) 412 livros, então para provar que ele foi um farsante, prove que os 412 livros são plágios. Caso contrário, cale-se!”

    Minha lógica:
    1 – Parnaso de além-túmulo é plágio. Ver http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/1707/o-caderno-de-chico-xavier
    2 – Cartas de uma morta é plágio. Ver este artigo mais o do Montalvão (aqui no blog).
    3 – A caminho da luz é plágio do livro do Edouard Shouré.
    (tem artigo aqui também).
    4 – Brasil, coração do mundo … é plágio da Conferência da FEB. (tem artigo aqui também).
    5 – Há dois mil anos tem plágio de Vida de Jesus (tem artigo no blog), erros históricos e um senador romano que nunca existiu, conforme os estudos (muito bem fundamentados) do JCFF. (tudo isto tem artigo no blog).
    6 – Não só o livro Nosso Lar, como quase toda a Série Nosso Lar, foi plagiada/copiada/inspirada no livro do Owen, A vida além do véu. (tem artigos no blog).
    7 – Alguns livros da Série Nosso Lar, que não foram copiados do livro do Owen, foram copiados de outros livros: Mecanismos da mediunidade (O Átomo/Fritz Kahn); Nos domínios da mediunidade (No invisível/León Denis) – tudo documentado aqui no blog.
    8 – Waldo Vieira disse/diz em alto e bom tom, que Chico fraudava nas mensagens do além.
    9 – Waldo Vieira disse/diz em alto e bom tom, que Chico fraudava com perfumes.
    10 – Chico Xavier esteve envolvido em falsas e caricatas materializações.
    Sendo assim, não preciso examinar 412 livros, para concluir, que o homem mentia.

  28. Toffo Diz:

    e tem o episódio muito pouco estudado (e devidamente abafado na época) do sobrinho dele. Pela leitura do Souto Maior e outras que fiz do episódio, parece-me que Amauri sofreu um calaboca – não o deixaram falar, ou, melhor dizendo, sutilmente o amordaçaram, desqualificando-o, chamando-o de bêbado e baladeiro. Mas a verdade é que Amauri denunciou e ficou por isso mesmo. Ninguém foi fundo na história, e pouco tempo depois CX escafedeu-se de Pedro Leopoldo.

  29. Maritnez Diz:

    Biasetto,
    Se vc acredita até no Waldo Vieira que “brisa” em algumas idéias, só posso concluir que vc quer descontar toda sua raiva da doutrina do espiritismo no CX ou seja, vc achou o seu “saco de pancadas”, mas insisto ainda faltam 300 obras do CX.

  30. Marciano Diz:

    Gorducho, gostei tanto do teu comentário que resolvi pesquisar um pouco.
    Olha o cx genuflexo de novo:
    Paulo e Estevão, “Genuflexo, esperara os verdugos que se aproximavam”.
    .
    “Enquanto os companheiros cercavam o jovem genuflexo, sem nadaouvirem nem verem, não obstante haverem percebido, a princípio, uma grandeluz no alto, Saulo interrogava em voz trêmula e receosa: — Quem sois vós, Senhor?”
    .
    “Todos lhe ouviam a palavragenuflexos, em atitude estática.”
    .
    “Genuflexo, experimentandoindizível comoção, ouviu uma advertência serena e carinhosa: — Não temas — dizia a voz —, prossegue ensinando a verdade e não tecales, porque estou contigo.”
    .
    “Grandiosos pensamentos o empolgavam, quando Lucas se aproximou e,apontando a distância os amigos que continuavam genuflexos, exclamoubrandamente: — Poucos fatos me comoveram tanto no mundo, como este!”
    .
    Nesse livro ele abusou da genuflexão, da qual gostava muito.
    .
    Tem também “Contos Desta e Doutra Vida”:
    “O Pecador escutava a orientação de um Santo, que vivia, genuflexo, à porta de templo antigo, quando, junto aos dois, um Anjo surgiu na forma de homem, travando-se breve conversação entre eles.”

  31. Marciano Diz:

    São cx decorou meia-dúzia de palavras pouco usadas, inventou outras mais, passando a usá-las dentro e fora do contexto, mas era bem limitado.

  32. Biasetto Diz:

    Então Martinez, o Waldo Vieira era companheiro do Chico nas psicografias. Se ele não é confiável, fazer o quê?
    O Chico também era amigo do Ranieri, o mesmo que andou escrevendo uns livros ridículos, dizendo inclusive que psicografava André Luiz, inventando uma história de dragões, umas maluquices.
    Na minha opinião o Toffo e o Montalvão disseram tudo.
    Quem acredita nos escritos de Chico Xavier, acredita no chuiquismo-catolicismo-apostólico-romano-brasileiro.
    E quanto às inúmeras obras de CX, uma repetição sem fim. Ele não só plagiava autores, mas plagiava a si próprio.
    É isto!
    Ou então, os espíritos que se manifestaram por ele, realmente eram zombeteiros.
    O que você acha?

  33. Marciano Diz:

    Só no livro “Paulo e Estêvão” ele usou o adjetivo “genuflexo” seis vezes.
    Quantas vezes o terá usado nos outros 411 livrecos?

  34. Marcos Arduin Diz:

    Boa, Balofo, o Chico gostava dessa palavra de raiz genuflex… Bem, tendo sido católico, lembra-me que há uma peça de mobiliário chamada genuflexório, que serve para apoiar os joelhos quando se vai confessar ao padre… Talvez seja daí que o Chico ficou apegado a essa palavra. Quanto à sua repetição frequente, é aquilo que já disse desde o início: a única maneira de um espírito psicografar sem qualquer influência do médium é servir-se da mão de um defunto…
    .
    Ôh! Enfim um texto do Ex-Toffado com o qual posso concordar em sua maioria. Sim, é isso mesmo: o Chico é o expoente do Espiritismo Religioso, do Espiritismo-Cristão, inventado pela FEB. Sofredor quando criança e um tanto quanto masoquista quando adulto…
    .
    Quem bom, Biasetto! Sendo médium, ao menos não pode duvidar de si mesmo…
    .
    Não tenho as palavras exatas do alemão, Malvadão. Mas o fundamental é por aí: em todos os campos de conhecimento, as novas ideias encontram resistência devido aos crentes das velhas ideias. Ciência não é exceção.
    .
    “meu jovem, minha área de conforto pode se tornar desconfortável tão logo apareçam evidências robustas da mediunidade. ”
    – Não sou tão jovem assim, aliás já estou a caminho do apodrecimento pela velhice… Mas aproveite o texto que recomendei e reveja o que o Vitor tem postado sobre a mediunidade da Piper. Que falta para se convencer? Testar mil ou mais médiuns?
    .
    “não demonstram suficientemente a presença espiritual”
    – Isso já disse no início. Essas obras artísticas nada provam até que provem alguma coisa robusta.
    .
    “Se os espíritos se prestam a convencer alguns com cartinhas adocicadas”
    – Não sei se foi o doce que convenceu ou o reconhecimento, nessas cartas, de indícios particulares dos quais o médium não poderia ter conhecimento. Aqui mesmo com relação ao Chico, fica bem evidente no caso do filho da Cacilda Becker, quando Chico mostrou conhecer algo que só ele sabia.
    .
    Bem, o que exige você para saber se mediunidade é real? No meu caso, quando alguém diz que “descobriu-se que o médium estudara durante anos o estilo do Dickens…” Ora, estou pedindo demais que sejam apresentadas as provas da veracidade de tal assertiva? É gozada essa situação. Eu sou criticado se disser que acho válida a afirmativa de que o médium relata nunca ter lido o texto autêntico do Dickens e retomou a narrativa do ponto de parada. Mas o Lucien Roure dizer o que disse, sem provas e sem mais nada, aí não é ser ridículo. Crença por crença.
    .
    Diz a lenda que houve uns três outros que fizeram pastiches em cima do texto de Dickens, mas não eram lá grande coisa… O texto do médium pareceu ser bem melhor, mas aí fica pros críticos literários. Não é a minha praia.
    .
    “Waldo Vieira disse/diz em alto e bom tom, que Chico fraudava nas mensagens do além.”
    – E ele, Waldo, viu tudo e ficou quieto. Como lhe falta muita coragem, esperou o Chico morrer para botar a boca no trombone. E você acredita que ele não seria capaz de mentir, certo Bia?
    .
    “Waldo Vieira disse/diz em alto e bom tom, que Chico fraudava com perfumes.”
    – Idem.
    .
    “Chico Xavier esteve envolvido em falsas e caricatas materializações.”
    – E o Waldo montou toda uma equipe de colegas médiuns para estudar essas falsas e caricatas materializações. Não se esqueça disso, Bia, antes de se apoiar no Waldo para malhar o Chico. Você pode levar um baita de um escorregão.
    .
    “Mas a verdade é que Amauri denunciou e ficou por isso mesmo.”
    – Ah! Que bacana! Amauri Pena vem dizer que o tio Chico escrevia tudo por si próprio, sem interferência de espíritos e o próprio Amauri também… Mas ninguém investigou nada. Claro! Não havia o que investigar! Aos Chatólicos só interessou o desmentido à mediunidade do Chico e aos outros nada interessou e o motivo é bem simples: escrever livros não é crime. Se Chico quis atribuir a espíritos a autoria dos seus textos, é coisa para os babões espíritas crerem. Ninguém iria processar o Chico por ter escrito seus livros por sua própria mente em vez de legitimamente fazê-lo por ação de espíritos.
    Compreendeu?
    .
    “Waldo Vieira era companheiro do Chico nas psicografias. Se ele não é confiável, fazer o quê?”
    – Escolher uma testemunha melhor e mais confiável. Mas acho que esta você não vai encontrar…

  35. Biasetto Diz:

    Arduin, por todas estas bobageiras, incluindo também, que Waldo Vieira garante que André Luiz foi Carlos Chagas, enquanto que o Luciano dos Anjos, garante que André Luiz foi Faustino Esposel (inclusive diz pra todo mundo, que Chico confirmou isto a ele) – e mais: Waldo Vieira garante que Emmanuel reencarnou na Itália, onde vai revolucionar a ICAR, enquanto Chico, antes de morrer, garantiu que Emmanuel reencarnou no interior de São Paulo, para ser um destacado professor/educador, que não dá pra levar nada disso a sério. Lembrando também, que a biografia de Carlos Chagas e a de Faustino Esposel não condizem com as informações dadas por André Luiz, nos livros da Série Nosso Lar, e ainda acrescento que André Luiz estava contando a sua história – suas experiências terrenas e espirituais nos livros que teria ditado ao Chico, mas as histórias que ele conta são do espírito Arnel, do livro do Owen (vide Libertação, cópia indiscutível), além disso, JCFF já mostrou que Publius Lentulus, senador romano, contemporâneo de Jesus, nunca existiu …
    Que PALHAÇADA, isto é uma P-A-L-H-A-Ç-A-D-A !!!
    O bom, é que a gente se diverte com toda esta bobageira sem fim, passamos o tempo aqui. Não é muita coisa, mas tem coisas piores pra fazer.
    Pô! Rafael Maia: “cadeira de rodas e dentadura” é sacanagem hein?
    Mas se eu ficar velhinho, vou continuar dizendo: Chico Xavier, o médium, foi a maior farsa da história do Brasil. E quer saber? Não deixo de ter uma certa admiração por ele. O cara era esperto, danado de esperto, é fato!

  36. André Ribeiro Diz:

    Até quando a mentira encontrará mais espaço e aceitação que a verdade?
    Quase chorei de tanta emoção.
    http://www.youtube.com/watch?v=uY4xSn05LEY
    Arduin, cai na real: “Psicografia – No espiritismo, escrita ditada por um espírito e transmitida pela mão do médium” (Aurélio) – se o cara escreve o que leu em livros, não é psicografia. “Realiza Arduin, realiza”

  37. Marcos Arduin Diz:

    Ei, André, o Aurélio descreve o mecanismo, as limitações, as exceções, a possibilidade de fraude, etc e tal, que envolvem a tal psicografia (e as outras “ias”)?
    Muito que bem, o Chico pode ter psicografado algo em seus romances, ter se inspirado em livros, ter sofrido ação inconsciente, etc e tal, e tudo isso misturado deu no que deu.
    Quanto a dizer que ele era um médium perfeito e da mais absoluta confiabilidade, aí fica para os chiquistas e chiquetes.

  38. Toffo Diz:

    Pra mim, o fato de serem espíritos zombeteiros, ou de ser a própria imaginação do suposto médium, equivale a seis por meia dúzia. Mudam as moscas, mas a m… é a mesma.

  39. André Ribeiro Diz:

    Existem dois tipos de religiosos: os que iludem e os que vivem iludidos.

  40. Gorducho Diz:

    Pra mim, o fato de serem espíritos zombeteiros, ou de ser a própria imaginação do suposto médium, equivale a seis por meia dúzia.
     
    Talvez por isso, já em ’65 ou ’66 um grupo de Espíritas perspicazes apercebera-se da inutilidade de tentar consultar os vapores d’ultratumba. Comenta o Kardec [Revista, Maio de 1866]:
     
    Esta doutrina, se se pode dar tal nome a uma opinião restrita a algumas pessoas, se funda nos dados seguintes:
    “Os Espíritos que se comunicam não são senão Espíritos ordinários, que, até hoje, não nos ensinaram nenhuma verdade nova, e que provam a sua incapacidade não saindo das banalidades da moral. O critério que se pretende estabelecer sobre a concordância de seu ensino é ilusório, por força de sua insuficiência. E ao homem que cabe sondar os grandes mistérios da natureza e submeter o que eles dizem ao controle de sua própria razão. Nada nos ensinando as suas comunicações, nós as proscrevemos de nossas reuniões. Discutiremos entre nós; buscaremos e decidiremos, em nossa sabedoria, os princípios que devem ser aceitos ou rejeitados, sem recorrer ao assentimento dos Espíritos.”

  41. Rafael Maia Diz:

    Vitor, uma boa notícia é que já passei num concurso público, e, assim que puder, passarei a ajudar nas traduções. Talvez as nomeações demorem mais um pouco, até 2 anos posso ser chamado, mas também posso passar num cargo melhor ainda e que chame mais cedo.

    Qualquer uma das duas hipóteses acontecendo, terei prazer em ajudar nas traduções.

    Bom trabalho!

  42. Rafael Maia Diz:

    Voçes não acham que talvez possa ter havido algum momento na vida do chico que ele tenha tido algum contato com sobrenatural com alguêm que já morreu ?

    Eu acho que ele era farsante sim, mas acredito ser real a hipótese de que em algum momento durante sua vida ele tenha sido verdadeiro.

  43. Biasetto Diz:

    Gorducho, o Scur por várias vezes me encheu a paciência (ele vai ler isto), com estas pregações espiritistas-cristãs-católicas.
    Eu dialogava com ele, tentava, até que comecei a respondê-lo com “TIRITITI-TITI, GUGUDADÁ, NHÉN-NHÉN”, porque no final das contas, é isso mesmo, um monte de bobagens, PUTA MERDA, HAJA PACIÊNCIA !
    Quando penso que acreditei nestas infantilidades, nestas “filosofias moralistas”, que têm a profundidade de um pires, tenho até vergonha.
    É verdade, que tem umas histórias legais em alguns livros espíritas, tipo os livros de Roma antiga, que o Chico escreveu, a “Série Nosso Lar” também tem um clima de “encanto”, a vida no além, belas colônias, belas paisagens, palestras, estudos, reencontros … acaba sendo cativante, vai de encontro ao sonho/desejo de muitas pessoas na “vida pós-morte”, mas a parte do moralismo/sentimentalismo, é de dar enjoos.
    Faço questão de reproduzir as palavras do Toffo aqui:
    – A moral chiquista é baseada na culpa, no sofrimento, na obediência cega aos superiores, no servilismo. Por isso entendo que CX nunca foi espírita, apenas vestiu o blusão de Allan Kardec. Continuou fiel à sua fé católica toda a vida. Não é à-toa que seu alter-ego mais famoso, Emmanuel, tenha sido concebido como ex-padre. Repito: Chico Xavier não é espiritismo.

    Rafael, o Chico teve contato com “alguém que já morreu”, em velórios.

  44. Vitor Diz:

    Parabéns por ter passado num concurso, Rafael!

  45. Antonio G. - POA Diz:

    É ótimo “revê-los”, Biasetto, Marciano, Toffo, Gorducho, André, Vitor, et alii…
    .
    É o seguinte: No dia em que me apresentarem, de forma inequívoca, a manifestação de um espírito que represente algum fato novo, uma informação inédita, algo realmente desconhecido por “nosotros” encarnados (uma informação científica até então desconhecida, por exemplo) eu revejo a minha posição e passo a defender a existência das manifestações mediúnicas. Até hoje, não vi um único fato indicador que os espíritos existam e/ou se comuniquem.
    Em contrapartida, há toneladas de evidências de fraudes nas alegadas comunicações mediúnicas.
    “Toneladas” de fraudes, contra “zero” de fatos concretos.
    Como diz o caro Arduin, “é isso”.
    .
    Boa Noite.

  46. moizés montalvão Diz:

    ARDUIM,
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    pequetitos comentaritos… após COMENTÁRIO:
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    MONTALVÃO DISSE: “meu jovem, minha área de conforto pode se tornar desconfortável tão logo apareçam evidências robustas da mediunidade. ”
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    ARDUIM – Não sou tão jovem assim, aliás já estou a caminho do apodrecimento pela velhice… Mas aproveite o texto que recomendei e reveja o que o Vitor tem postado sobre a mediunidade da Piper. Que falta para se convencer? Testar mil ou mais médiuns?
    .
    COMENTÁRIO: Acho que caminhamos para um nível de concordância no qual não restará a menor dúvida… A meu ver a mediunidade de Piper não foi provada. Foi provado, sim, que a mulher possuia habilidades singulares. Infelizmente, Piper está morta e não houve novas piperes desde então. Minha opinião é que Leonora não fora devidamente estudada. Não que seus pesquisadores fossem incultos ou trapalhões. O problema é que quase todos laboravam no âmbito mediúnico (alguns não ficaram convencidos de que a mulher comunicasse com a espiritualidade). Costumo dizer que faltou um Flournoy para Piper, assim como não faltou um para Hélène Smith. Veja, por ilustração o que a respeito noticia Scott Rogo, em “Vida após a Morte”:
    .
    A – “Hodgson jamais se impressionou muito com o Dr. Phinuit, que praticamente não sabia se expressar em francês e jamais pôde apresentar uma versão aceitável de sua própria vida terrena. Na realidade, Phinuit parecia ser uma parte destacada da mente da própria Sra. Piper, ou, pelo menos, era essa a opinião de Hodgson. Apesar, contudo, de suas credenciais duvidosas, o Dr. Phinuit mostrava-se muitas vezes brilhante na transmissão de mensagens verídicas dos mortos.”
    .
    B – “Vários dos dirigentes da Sociedade puderam trabalhar com a Sra. Piper durante a sua viagem. Elaboraram juntos um relatório sobre o seu trabalho, no qual chegaram a quatro conclusões principais: (1) que não havia motivo para se suspeitar da boa fé ou honestidade da Sra. Piper; (2) que a Dr. Phinuit era provavelmente uma personalidade da própria mente da espírita; (3) que muitas vezes ele forçava sua entrada em algumas das sessões, mas que (4) podia proporcionar farta quantidade de material altamente probante. Os pesquisadores, contudo, não se arriscaram a afirmar que as mensagens vinham dos mortos. A esse respeito se achavam inteiramente divididos. Sir Oliver Lodge preferia a sua hipótese a qualquer outra, acerca da fonte das comunicações da Sra. Piper, mas a hipótese telepática ganhava terreno, e alguns pesquisadores a aceitavam.”
    .
    C – “Talvez se admita hoje que toda a questão da sobrevivência pode ter sido baseada na mediunidade da Sra. Piper. Mesmo, porém, com tão elevada qualidade comprobatória, alguns dos componentes da velha guarda da Sociedade de Pesquisas Psíquicas ainda se mostravam céticos quanto à hipótese espírita. Vários de seus guias, por exemplo, ainda continuavam a ser personagens fictícias, e mesmo os mais dignos de crédito — que deveriam conhecer melhor — sustentavam a legitimidade dos que eram flagrantemente fictícios. Mesmo o altamente considerado Pelham não conseguia discutir questões filosóficas muito bem, por intermédio da Sra. Piper, apesar de se tratar de matéria a que era muito afeiçoado quando em vida. Foi com esperança de esclarecer alguns desses problemas que a Sociedade estava sempre à procura de novos e eficientes médiuns. Essa tendência foi, de certo modo, fortuita, uma vez que muitos dos fundadores da Sociedade estavam começando a passar. Surgiu uma nova geração de pesquisadores para continuar o seu trabalho.”]
    .
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    MONTALVÃO DISSE:“Se os espíritos se prestam a convencer alguns com cartinhas adocicadas”
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    ARDUIN – Não sei se foi o doce que convenceu ou o reconhecimento, nessas cartas, de indícios particulares dos quais o médium não poderia ter conhecimento. Aqui mesmo com relação ao Chico, fica bem evidente no caso do filho da Cacilda Becker, quando Chico mostrou conhecer algo que só ele sabia.
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    COMENTÁRIO: Prezado não-tãojovem: não adianta o médium mostrar que conhece algo que “só o morto sabia”. Se “só” o morto sabia como saber se ele realmente sabia? O que se tem que demonstrar são coisas que só os mortos podem saber. Esta é minha proposta verificativa. Mesmo que os pretensos espíritos “revelem” informações a que o médium dificilmente teria acesso, nada impossibilita que o dificilmente não aconteça. Difícil e impossível são coisas distintas. Para os crentes esse tipo de prova (aquela de que alegadamente apenas o falecido tinha conhecimento) é satisfatória, mas essa satisfação cessa tão logo o contexto acreditativo é ultrapassado.
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    Em tempo: o filho era de Cacilda Becker ou de Nair Belo?
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    ARDUIN: Bem, o que exige você para saber se mediunidade é real? No meu caso, quando alguém diz que “descobriu-se que o médium estudara durante anos o estilo do Dickens…” Ora, estou pedindo demais que sejam apresentadas as provas da veracidade de tal assertiva? É gozada essa situação. Eu sou criticado se disser que acho válida a afirmativa de que o médium relata nunca ter lido o texto autêntico do Dickens e retomou a narrativa do ponto de parada. Mas o Lucien Roure dizer o que disse, sem provas e sem mais nada, aí não é ser ridículo. Crença por crença.
    .
    COMENTÁRIO: O que eu digo é que essas demonstrações e declarações são confusas o suficiente para não comprovar coisa alguma. O caso de Dickens é sintomático. Três pessoas no século XIX terminaram o romance. Uma delas disse que fora o espírito de Dickens quem lhe passara as instruções. Ah, diria alguém, acontece que o texto do médium era bem melhor que os outros. Realmente era, mas isso é evidência de que Dickens ditasse o escrito? É verdade que não podemos ter certeza se o completador estudou atentamente o estilo do falecido, porém também é realidade que não podemos ter certeza de que não tenha estudado. Visto que alguém completar a obra de outrem não tem nada de sobrenatural, por que teríamos de aceitar que Dickens-espírito estivesse presente unicamente por ter o redator assim testemunhado? Para se constatar que um espírito saiu de paraisópolis e veio espiritizar os vivos é necessário mais que o mero depoimento de quem se diz contatador de falecidos. Não concorda?
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    ARDUIN: Diz a lenda que houve uns três outros que fizeram pastiches em cima do texto de Dickens, mas não eram lá grande coisa… O texto do médium pareceu ser bem melhor, mas aí fica pros críticos literários. Não é a minha praia.
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    COMENTÁRIO: Recentemente, Matthew Pearl, escritor norte-americano fez um romance em cima do romance inacabado e recebeu acalorados elogios da crítica.
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    Sobre os terminadores de Dickens, veja o texto a seguir:
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    “Quando Charles Dickens morreu, há 141 anos atrás, em 9 de junho de 1870, tinha 58 anos e um livro inacabado: The Mystery of Edwin Drood (O mistério de Edwin Drood). Como um livro de Dickens seria sucesso de vendas na certa, não tardaram a aparecer candidatos a terminar a obra deixada por ele. A primeira tentativa veio naquele mesmo ano de 1870, feita pelo americano Robert Henry Newell, que publicou sob o pseudônico de Orfeu C. Kerr. O segundo final foi escrito por Henry Morford, um jornalista de Nova York. A terceira versão, no entanto, não apenas foi a mais inusitada, como considerada por alguns como sendo uma obra póstuma do próprio Dickens. Entre o Natal de 1872 e julho de 1873, um mecânico americano de nome Thomas James, de parca formação cultural, escreveu mais uma conclusão da novela inacabada. Segundo ele, durante este período, o espírito de Charles Dickens teria sido o autor do texto. Além de ser muito mais longa do que as outras versões, o texto de James foi considerado por alguns (inclusive por Sir Arthur Conan Doyle) como aquele que apresentava surpreendente continuidade “na maneira de pensar, no estilo e nas peculiaridades ortográficas de Dickens”. Para os espiritualistas mais afoitos este final do livro foi visto, inclusive, como “a mais convincente prova da sobrevivência do espírito”. Ou seja: um mistério ainda maior do que o do próprio Edwin Drood…” http://www.lpm-blog.com.br/?p=8630 ]

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    TOFFO DISSE: “Mas a verdade é que Amauri denunciou e ficou por isso mesmo.”
    .
    ARDUIN – Ah! Que bacana! Amauri Pena vem dizer que o tio Chico escrevia tudo por si próprio, sem interferência de espíritos e o próprio Amauri também… Mas ninguém investigou nada. Claro! Não havia o que investigar! Aos Chatólicos só interessou o desmentido à mediunidade do Chico e aos outros nada interessou e o motivo é bem simples: escrever livros não é crime. Se Chico quis atribuir a espíritos a autoria dos seus textos, é coisa para os babões espíritas crerem. Ninguém iria processar o Chico por ter escrito seus livros por sua própria mente em vez de legitimamente fazê-lo por ação de espíritos.
    Compreendeu?
    .
    COMENTÁRIO: Acho que tem um pouco mais de caroço neste angu. O caso é que Chico sempre foi blindado pelo movimento kardecista. Ele era por demais importante para ser jogado às feras. Lembre do caso Humberto Campos, em que uma equipe foi destacada para cuidar da defesa do médium. Chico sequer compareceu ao tribunal. Na denúncia de Amaury, novamente a força de defesa entrou em ação. Do mesmo modo com o caso Otília, do qual Chico (e na ocasião Waldo, que também muito interessava) foram mandados de férias até que a fogueira esfriasse.
    .
    Saudações,

  47. Toffo Diz:

    Outras passagens de genuflexão na obra chiquista:

    Nesse momento, ó Deus de Bondade! alguma coisa imprevis-
    ta me felicitava o coração. Contrastando as sombras, raios de luz desprendiam-se intensamente de nossos
    corpos. Extraordinária comoção apossou-se-me d’alma. Vicente e eu ajoelhamo-nos a um
    só tempo, banhados em lágrimas, enviando ao Eterno os nossos
    profundos agradecimentos, em votos
    de júbilo fervoroso. Estáva-
    mos embriagados de ventura. Era a primeira vez que me vestia de luz, luz que se irradiava de todas as células do meu corpo espiri-
    tual.
    Os Mensageiros

    Diante de Cipriana, que sustentava a enferma nos braços cari-
    nhosos, ajoelharam-se ambos instintivamente, chorando comovi-
    dos.

    Como haviam procedido nas horas de sono carnal, assim, ao observarem a venerável senhora em plena agonia, ajoelharam-se ambos, lacrimosos, quase na mesma posição de horas antes.

    Reconhecendo o poder divino de que era dotada a emissária, notei que o enfermo, parcialmente liberto do
    corpo, e o persegui-
    dor implacável passaram a ver-nos com indescritível assombro. Gritaram violentamente, empolgados
    pela surpresa, e, por julgar cada um de nós o que vê através do prisma de conhecimentos adquiridos, cuidaram fossem visitados pela excelsa Mãe de Jesus:
    definiam o ambiente em harmonia com as noções religiosas que o mundo lhes inculcara. O doente ajoelhou-se de súbito, dominado por incoercível
    comoção, e desfez-se em copioso pranto. O outro, porém, embora perplexo e abalado, manteve-se ereto, qual se o bendito favor daquela hora não lhe fosse, a ele mesmo concedido.

    Totalmente transfigurado com a presença do menino, nosso quase demente amigo suplicou:
    – Fabricinho, eu desejo que você reze por mim…
    O petiz não se fez rogado. Ajoelhou-se ali mesmo e disse, respeitosamente, a oração dominical.

    A moça abriu desmesuradamente os olhos e ajoelhou-se ins-
    tintivamente, amparada pela mãe. Parecia esforçar-se por trazer à lembrança alguém que ficara em
    pretérito longínquo…
    No Mundo Maior

    Ao defrontar-
    se com os benfeitores, deteve-se perante Ribas, com a lucidez que lhe era possível, e, magnetizada talvez por aquele olhar brando e sábio, ajoelhou e pediu-lhe a bênção.
    E a Vida Continua…

    O enfermeiro, vencido por semelhantes palavras, ajoelhou-se, diante de nós, e jurou:
    – Em nome da Justiça Divina, prometo amparar esta criança, como verdadeiro pai!

    Gregório deixou cair a lâmina acerada e de joelhos se
    prosternou, bradando:
    – Mãe! Minha mãe! Minha mãe!..
    Libertação.

  48. Toffo Diz:

    E a questão do Amauri não é tão simples assim. O foco do que eu disse não foi “Ninguém iria processar o Chico por ter escrito seus livros por sua própria mente em vez de legitimamente fazê-lo por ação de espíritos. como o Arduin disse, mas o fato de o rapaz possivelmente estar falando a verdade e ser calado. Se assim não fosse, por que CX saiu sub-repticiamente de Pedro Leopoldo, com a roupa do corpo, para se instalar em Uberaba? Por mudança de ares não foi, com certeza.

  49. Marciano Diz:

    Genial, Montalvão. Se só o morto sabia, a gente pode dizer qualquer coisa sobre ele. Quem vai corroborar? Como é o nome dessa falácia? Essa eu não conhecia.
    .
    Quando não estava “ajoelhado”, cx estava “genuflexo”. Gostava da posição. Vivia “de joelhos”. Será que tinha um supedâneo na casa dele? É como dizem, “ajoelhou, tem que rezar”.
    .
    Tentando desvendar o mistério do filho de Cacilda/Nair, vejam o que encontrei:
    “Na obra CHICO XAVIER,MEDIUNIDADE E AÇÃO (ideal,1990), Carlos Antonio Baccelli conta que Luiz Carlos Becker( Cuca), filho da atriz Cacilda Becker, relatou-lhe que certa ocasião, conduzindo uma das reuniões do Centro que preside em São Paulo, em que Chico estava presente, considerando encerradas as tarefas da noite, perguntou-lhe se podia encerrar a reunião, ouviu: “- O Dr Bezerra está pedindo que esperemos um pouco mais, meu filho.”.. Daquele momento em diante, um forte cheiro de éter espalhou-se no recinto e luzes relampejaram no ambiente. Na penumbra, impressionados, os presentes viram o coração do médium se iluminar. De paletó, como era hábito seu, Chico colocava as mãos sobre o peito e virava-se contra a parede, encolhendo-se todo, na tentativa de ocultar a luz que se lhe irradiava do tórax, de forma intensa e suave, ao mesmo tempo. Inútil, porém. A luz saía pelas costas, varando a camisa e o paletó, iluminando o salão. Desconcertado, Chico, findos os trabalhos, ficou dizendo que aquela luz era dos Espírito e não dele.”
    .
    Já vi uma palestra no youtube, do Divaldo, na qual ele dizia a mesma coisa, essa tal luz que cx tentava esconder.
    .
    Mais adiante, na mesma narrativa, vê-se que São cx tinha o dom da ubiquidade:
    “Empunhando uma arma, alguém bradava: “-Ninguém vai tocar em Chico Xavier. Eu o defenderei de qualquer um. Ele é um santo!”. Notava-se o desequilíbrio da pessoa, aumentando a apreensão de todos, especialmente pela realidade da arma de fogo, de grosso calibre… A movimentação aumentou no recinto, uns se apavorando, outros procurando correr, outros tentando controlar a pessoa. Chico, tranquilo, afasta-se um pouco do grupo e põe-se em silêncio, permanecendo, contudo, no recinto. Descemos ao térreo pensando em providências defensivas, e, para nosso alívio, um jipe com militares da Polícia Militar para junto ao meio-fio e seus ocupantes, comandados por um sargento, vem ao nosso encontro, sendo recebidos com as seguintes palavras: ‘- Graças a Deus vocês chegaram. Estamos com problemas lá em cima!”. Antes de qualquer explicação, para surpresa nossa, o líder da patrulha fala: “- Não tem nada não, vamos subir. O senhor Chico Xavier FOI NOS CHAMAR NA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA, onde estávamos em ronda. Viemos logo atender ao chamado”. Fora, avalia Dona Nenem, um evidente fenômeno de bilocação.”.
    A Nair Belo virou espírita por causa dessa “comunicação”. E depois virou espírito.
    A estorinha da Nair já foi publicada aqui mesmo. Confiram:
    http://obraspsicografadas.org/2010/anlise-da-carta-psicografada-do-filho-da-atriz-nair-bello/

  50. Marciano Diz:

    Antônio, prazer em “revê-lo”.

  51. Marciano Diz:

    Se quiserem transformar cx em um santo católico, já tem dois milagres aí, num dia só.

  52. Gorducho Diz:

    Tirando uma conclusão séria disso tudo que aqui é apresentado: note-se que acompanhamos quase em real time o mecanismo genérico de construção dos Mitos Religiosos.
    Imagine-se isso tudo realimentado ao longo de uns 2 milênios sem INTERNET e sem contrapontos; virtualmente siquer sem escrita como foi o caso até o século xviii.

  53. moizés montalvão Diz:

    Marciano Disse: “Genial, Montalvão. Se só o morto sabia, a gente pode dizer qualquer coisa sobre ele. Quem vai corroborar? Como é o nome dessa falácia? Essa eu não conhecia.”
    .
    COMENTÁRIO: chama-se “falácia da morrida sabiência”.
    .
    Grande abraço.

  54. Gorducho Diz:

    Ainda na profícua metodologia sugerida pelo Professor:
     
    Ouvia-se, provinda de um coro dulcíssimo de vozes meigas e cristalinas, uma prece ao Criador, repleta de harmonias e de excelsitudes. E aquele cântico melodioso era mais um ciclo de asas ou murmúrio de favônios unindo as pétalas das flores. [“Mãe”]
     
    – O próprio Cristo, Nosso Senhor, para cimentar os alicerces do seu apostolado de redenção, chamou a si os companheiros da Boa Nova que, embora a princípio não lhe compreendessem a excelsitude, dele se fizeram apóstolos intimoratos, selando com o Mestre Inesquecível um contrato de coração para coração, por intermédio do qual lançaram os fundamentos do Reino de Deus na Terra, numa obra de abnegação e sacrifício que constitui, até hoje, o mais arrojado cometimento do amor no mundo. [“André Luiz” – Ação e Reação]
     
    Sentem-se expostos a doloroso processo de burilamento e admitem padecer, mais que os outros, angustiosas provas. Mas, na sublimação espiritual de que oferecem testemunho, outros filhos da Terra tomam contacto com a Boa Nova, descobrindo as excelsitudes da vida cristã e estendendo-lhe a luz divina. [“Emmanuel” – Fonte Viva]
     
    Sonhou que alcançava as portas da Vida Espiritual, e, deslumbrado com a leveza de que se via possuído, intentava alçar-se para melhor desfrutar a excelsitude do Paraíso, quando um funcionário da Passagem Celeste se aproximou, a lembrar-lhe, solícito: [“Irmão X” – A Ficha]

  55. André Ribeiro Diz:

    E o Arduin ainda insiste que o homem psicografava.
    Este Arduin é um figuraça.

  56. Toffo Diz:

    Nossa, em 2010 este portal era bem mais virulento… os defensores mais hidrófobos do espiritismo, e os menos, apareciam por ali. Hoje sumiu todo mundo.

  57. André Ribeiro Diz:

    Não sei quem é mais doente? Os divulgadores das idiotices religiosas, ou quem acredita nelas.

  58. Martinez Diz:

    Biasetto,que raio de termo é esse, chuiquismo-catolicismo-apostólico-romano-brasileiro, agora vc perguntou se eu acredito nos espiritos zombeteiros que se manifestavam através dele, eu te respondo que não, mas que também não afirmo que ele foi um farsante por completo eu classifico as suas obras que não foram achadas como sendo fraude, de “dramatização do inconsciente”, se algum dia provarem o contrário parabéns.

  59. Marcos Arduin Diz:

    “A meu ver a mediunidade de Piper não foi provada. Foi provado, sim, que a mulher possuia habilidades singulares.”
    – E quais eram essas habilidades e quais os recursos não mediúnicos que ela usava para fazê-las funcionar?
    .
    “Infelizmente, Piper está morta e não houve novas piperes desde então. Minha opinião é que Leonora não fora devidamente estudada. Não que seus pesquisadores fossem incultos ou trapalhões. O problema é que quase todos laboravam no âmbito mediúnico (…)”
    – Por isso disse para reler o artigo contra Gardner:
    http://obraspsicografadas.org/2012/como-martin-gardner-enganou-os-cticos-uma-lio-ao-confiar-em-um-mgico-2010/
    .
    “hipótese telepática ganhava terreno, e alguns pesquisadores a aceitavam.”
    – E como é que essa telepatia funcionava quando Piper descrevia coisas que os pesquisadores desconheciam, como no caso lá do Cooper?
    .
    “alguns dos componentes da velha guarda da Sociedade de Pesquisas Psíquicas ainda se mostravam céticos quanto à hipótese espírita.”
    – E como justificavam o seu ceticismo?
    .
    “não adianta o médium mostrar que conhece algo que “só o morto sabia”. Se “só” o morto sabia como saber se ele realmente sabia?”
    – O caso é o do filho da Cacilda Becker, o Cuca:
    A atriz Cacilda Becker desencarnou trabalhando, durante a apresentação de uma peça importante, na capital paulista. Dois anos depois que a grande dama saiu de cena, houve um encontro de seu filho Luiz Carlos Becker Fleury Martins com o Chico. Tratando-o pelo apelido, Chico dirigiu-lhe a palavra nestes termos:
    _ Cuca, meu filho, gostei muito do seu bilhete.
    O moço embatucou. Havia um engano ali, mas deixou a conversa fluir. Chico repetiria a referência mais uma vez. Na terceira, Luiz Carlos não se segurou. Desculpou-se, falou do possível engano, pois não escrevera bilhete algum endereçado ao Chico.
    _ Não foi para mim, meu filho. Foi para sua mãe: “Mamãe, vá em paz. Aqui a gente se vira”.
    Sacudido pela emoção, Cuca quis saber como o Chico tivera conhecimento do bilhete que colocara sob a cabeça do cadáver de sua mãe minutos antes de o corpo dela baixar à sepultura. Era coisa muito íntima sobre a qual não fora dita uma palavra a ninguém, nem mesmo à sua esposa.
    _ Foi a Cacilda que me contou, respondeu singelamente o Chico.
    (http://compactandoletras.blogspot.com.br/2011/01/cacilda-becker-e-chico-xavier-adelino.html)
    – Como é que o Chico pôde saber disso? Tanto quanto eu saiba, esse caso, que circula aí pela internet, nunca foi desmentido.
    .
    Sabe o que eu acho gozado, Malvadão? É alguém falar que pinta, desenha, escreve, esculpe, etc e tal, graças à intervenção de um espírito. Acho que o médium americano, se não fosse médium coisa nenhuma, nunca iria estudar o estilo de Dickens, completar o romance e dizer que foi pelo espírito do Dickens. Como pasticheiro ele ganharia muito mais crédito e seria muito melhor acatado e também fica a pergunta: _ Por que parou só neste romance inacabado? Já que podia produzir igual o Dickens vivo, seria muito capaz de escrever romances inéditos, no mesmo estilo e viver uma carreira de sucesso, tal como muitos imitadores de Elvis Presley…
    Mas de novo faço a pergunta: quando o Lucien Roure e seus copistas dizem que “descobriu-se que”, sem anunciar como se descobriu, nem que foi o descobridor, por que devo acatar essa opinião? Só porque “parece mais lógica”?
    .
    No caso do Humberto de Campos, a família dele queria receber os direitos autorais, já que o fantasma do Humberto escrevia através do Chico. Ele nem foi ao tribunal, pois nem precisava: tal ação era tão ridícula, que só podia dar no que deu. No caso do Amauri, foi a mesma coisa: só serviu para os críticos de sempre terem mais um argumento à mão… mas que pobreza de argumento. No caso da Otília, Chico, que nunca foi polêmico, preferiu se ausentar. O Waldo, que tinha a obrigação de defender sua pesquisa, simplesmente não o fez por excesso de covardia. Ele próprio confessa isso nas suas Tertúlias.
    .
    “Se assim não fosse, por que CX saiu sub-repticiamente de Pedro Leopoldo, com a roupa do corpo, para se instalar em Uberaba?”
    – Não foi por uma mudança de ares, Ex-Toffado, e sim porque passou num concurso público, mas a vaga foi alocada em Uberaba. Assim deixou Pedro Leopoldo e foi pra lá… Levou pouca coisa, pois não tinha recursos para fazer uma mudança de tudo o que tinha. Deixou suas poucas posses com seus familiares e daí a lenda quevediana de que “saiu fugido e só com a roupa do corpo”.
    .
    De Morte, veja se encontra argumentistas de qualidade. O Baccelli é uma PIADA.
    .
    “E o Arduin ainda insiste que o homem psicografava.
    Este Arduin é um figuraça.”
    – Obrigado, André. Sou mesmo.
    .
    “Os divulgadores das idiotices religiosas, ou quem acredita nelas.”
    – Tem coisa pior para se acreditar: em tolices científicas. As tolices religiosas, só os tolos de plantão acreditam. Já as tolices científicas… Veja a valorosa e muito acreditada pesquisa de Cyrill Burt.

  60. Vitor Diz:

    Arduin,
    vc mesmo diz que o Bacelli é uma piada. Mas o Marciano disse que o conto do filho da Cacilda Becker foi o Bacelli quem contou na obra CHICO XAVIER,MEDIUNIDADE E AÇÃO (ideal,1990). Ora, qual a confiabilidade que podemos ter de que ele não inventou tudo? Foi ele quem inventou a história da NASA! O cara é um mentiroso de marca maior!
    .
    Para mim essa história do filho da Cacilda é pura mentira.

  61. Antonio G. - POA Diz:

    Chico Xavier teria, alguma vez, dito a verdade? Receio que não.
    Aquele que mente uma vez, precisa permanecer mentindo continuamente, para dar sustentação à mentira original. Com Chico, parece que foi exatamente assim. Mentira atrás de mentira… Farsa atrás de farsa. Lamentavelmente.

  62. Toffo Diz:

    CX não passou num concurso público em 1958. Pelo contrário, ele se aposentou nessa época como escriturário do Ministério da Agricultura.

  63. Toffo Diz:

    E eu acho que a família do HC tinha toda a razão em requerer os direitos autorais. A FEB e CX estavam usando indevidamente o nome dele. Quem discorda disso não conhece direito de autor.

  64. Gorducho Diz:

    O ódio do Professor contra a Ciência é cômico…
    Já as tolices científicas… Veja a valorosa e muito acreditada pesquisa de Cyrill Burt.
    By the way: qual é o problema com o Burt?
     The correlations Burt reported are only slightly higher (*) than those reported, with far better data and no hint of fraud, by several contemporary studies of twins raised apart.
    HUNT, Earl. Human Intelligence. Cambridge. Painel 8.6.
     
    (*) até onde eu saiba 0,75 x 0,77

  65. Vitor Diz:

    Gorducho,
    .
    quais as referências desses estudos que em tese replicariam os estudos de Burt?
    .
    Um abraço.

  66. Marcos Arduin Diz:

    Vitor, o Baccelli NÃO INVENTOU sobre esses casos. Pode ter aumentado como todo bom chiquista, mas não as inventou. Esses dois casos já são conhecidos há tempos. O da aura do Chico eu me lembro de ter lido num jornal espírita dos anos 1980 e o caso do Cuca já tinha visto num livro, mas não me lembro qual (li numa biblioteca).
    .
    O Baccelli levou um pé na bunda, dado pelo próprio Chico, pois apesar de seus conselhos e advertências, quis seguir sem vigilância, cedendo a zombeteiros. Apesar de morar em Uberaba, ele ficou os últimos 8 anos da vida do Chico sem poder ir à sua casa e sem falar com ele. Hoje quer lucrar em cima do falecido Chico, escrevendo livros ditados pelo espírito dele… mas sem mostrar a senha combinada com os detentores dela.
    .
    Enfim, é um capenga que só os oba-oba de plantão acham que é o máximo.
    .
    Trouxas!

  67. Marcos Arduin Diz:

    “Para mim essa história do filho da Cacilda é pura mentira.”
    – Então por que ele não a desmentiu, já que circula há tempos na internet e foi contada em livros?
    Não consegui achar nenhum desmentido dele. Veja se você encontra.

  68. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Ex-Toffado, é a justificativa que vi sobre o motivo de ele ter saído de Pedro Leopoldo. Não haveria razão alguma para ele deixar essa cidade por causa do entrevero com o sobrinho.
    .
    Ex-Toffado, se a justiça desse ganho de causa à família do Humberto, seria o reconhecimento de que de fato há comunicações entre mortos e vivos através de médiuns. Acha que juízes católicos iam cair nessa armadilha?
    Como é que os padres iam dizer que não há espíritos e sim o Demo falando pelos médiuns se a Justiça brasileira já decidira que é sim os espíritos dos mortos que se comunicam? Se houvesse isso, os espíritas poderiam processar os clérigos e céticos que negassem a intervenção dos espíritos através dos médiuns.
    Sentiu o drama?
    A família NÃO PODIA requerer direitos autorais, pois eles só valem para o que o escritor produziu EM VIDA. Os herdeiros só podem receber os direitos em até 70 anos após a morte do autor, quando então a obra se torna de domínio público. Um médium qualquer que escreva algo atribuído ao espírito de Humberto ou ao espírito de Doisberto é um PASTICHE. E o direito autoral do pastiche vai para quem o escreveu o, no caso o médium.
    .
    Sacou?

  69. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    o Cuca pode não ter sequer tomado conhecimento dessa história que anda circulando. Você precisa é entrevistá-lo pessoalmente, gravar a entrevista, filmá-la, e só então tentar usar isso como evidência.
    .
    Relatos de segunda mão possuem pouquíssimo valor para a Ciência. Ian Stevenson descarta quase todos os relatos de segunda mão, só os usa em raríssimas ocasiões. Assim se você não tem um relato em primeira mão do filho da Cacilda, desculpe, mas não pode usar isso como evidência de nada.

  70. Gorducho Diz:

    Eu citei 0,75 “de memória” como procurei deixar claro. No entanto, pode ser encontrado e.g. em SPECIAL REVIEW: RACE, INTELLIGENCE, AND THE BRAIN: The Errors and Omissions of the ‘Revised’ Edition of S. J. Gould’s The Mismeasure of Man (1996); por J. Philippe Rushton (Dept° de Psicologia da Univ. of Western Ontario, London, Ontario).
    Publicada em Person. Individ. Diff. Vol 23, N° 1, pp. 171, 1997. Elsevier Science.
     
    (…)The average heritability from these studies is 75%, almost the same as Burt’s supposedly ‘faked’ heritability of 77%.
     
    Ali, obviamente, é citada a bibliografia “d’aqueles estudos”.

  71. Marcos Arduin Diz:

    Vitor, é MUITO IMPROVÁVEL que o Cuca não houvesse tido conhecimento dessa história. Ele é ou foi uma pessoa ligada ao meio artístico, onde há vários espíritas e vai querer me dizer que NENHUM deles quis saber detalhes do ocorrido?
    O lance é achar algum contato dele e aí tirar a dúvida. Mas para mim há muito pouca dúvida. Também não gosto de relatos em segunda mão, mas se o cara não é escritor…

  72. Marcos Arduin Diz:

    Balofo, o problema com o Cyrill Burt é o seguinte: confira em
    http://en.wikipedia.org/wiki/Cyril_Burt
    http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/grandes-fraudes-ciencia-628462.shtml
    e melhor ainda aqui:
    http://books.google.com.br/books?id=hc1fazDGeYIC&pg=PA76&lpg=PA76&dq=cyril+burt+fraude&source=bl&ots=MrwyQ9vg_P&sig=yHkh95JhKTeO_fSx9ikZlhETHmE&hl=pt-BR&sa=X&ei=oCPGUb3oFI6y0QHUt4HYCA&ved=0CFYQ6AEwBjgK#v=onepage&q=cyril%20burt%20fraude&f=false
    .
    E depois me diga se não estou certo em dizer que crer em pataquadas científicas é a maior roubada. Muito maior do que crer em pataquadas religiosas. Estas últimas sempre serão postas em dúvida, mas as primeiras…

  73. Vitor Diz:

    Arduin,
    ainda que o Cuca tivesse tido conhecimento dessa história, ele pode não ter tido interesse em desmenti-la, ou desmentiu entre os seus amigos, mas o desmentido não chegou à imprensa etc. Talvez ele sequer se incomode com essa história. Vá saber…
    .
    Eu já sei de casos que o Divaldo Franco foi pego em fraude e conseguiram abafar. A história nunca veio a público, circula apenas entre um grupo.

  74. Gorducho Diz:

    Balofo, o problema com o Cyrill Burt é o seguinte: confira em
    Conferi, e mais uma vez observo sua imensa dificuldade com a Arte da Leitura e Interpretação de Textos. Os negritos são meus:
     
    Psychologists Arthur Jensen and J. Philippe Rushton have pointed out that the controversial correlations reported by Burt are in line with the correlations found in other twin studies.[12][28] Rushton (1997) wrote that five different studies on twins reared apart by independent researchers corroborated Cyril Burt’s findings and had given almost the same heritability estimate (average estimate 0.75 vs. 0.77 by Burt).[29] Jensen has also argued that “[n]o one with any statistical sophistication, and Burt had plenty, would report exactly the same correlation, 0.77, three times in succession if he were trying to fake the data.”[28] W.D. Hamilton claimed in a 2000 book review that the claims made by his detractors in the so-called “Burt Affair” had been either wrong or grossly exaggerated.[30]
    According to Earl B. Hunt, it may never be found out whether Burt was intentionally fraudulent or merely careless. Noting that other studies on the heritability of IQ have produced results very similar to those of Burt’s, Hunt argues that Burt did not harm science in the narrow sense of misleading scientists with false results, but that in the broader sense science in general and behavior genetics in particular were profoundly harmed by the Burt Affair, leading to an unjustified general rejection of genetic studies of intelligence and a drying up of funding for such studies.[31]

  75. Vitor Diz:

    Gorducho, se os dados do Ciryl Burt foram replicados, tudo bem, menos mal, mas o livro “A Impostura Científica em Dez Lições” a meu ver provou de forma clara que o Burt fraudou:
    .
    Sir Cyril Burt e o QI
    .
    De onde vem a inteligência? Ela é hereditária? Podemos medi-la? Eis aí o exemplo típico da Verdadeira Pergunta insolúvel. É preciso entrar em acordo desde já sobre o que é a inteligência. Desafio você a encontrar duas pessoas que dêem a mesma definição de inteligência. Quanto a medir uma variável tão inapreensível, faz pensar numa anedota que se contava na União Soviética: “O que é a perspectiva? É procurar um gato preto num buraco preto onde não há nenhum gato preto, e dizer que o encontrou”.
    .
    Como todas as perguntas verdadeiras, essa da inteligência produziu uma pseudo-resposta: o quociente intelectual, ou QI, inventado por Alfred Binet no começo do século XIX. No início, Binet tinha construído sua escala, com Théodore Simon, com a intenção de detectar as crianças retardadas ou que apresentavam problemas cognitivos, a fim de propor-lhes um ensino adaptado às suas necessidades. Mas esse louvável objetivo foi rapidamente subvertido. De um instrumento destinado ao contexto da escola, quiseram fazer um instrumento de medida da inteligência geral. Entretanto, a maioria dos psicólogos concorda em reconhecer que o QI só mede um aspecto muito restrito da inteligência. Mais grave que isso, uma corrente conservadora anglo-saxônica simplesmente desviou o QI de sua função para fazer dele uma arma de seleção social a serviço das classes dominantes e, nos Estados Unidos, do racismo contra os negros. Num livro excelente que fará seu QI subir mais vinte pontos, Richard Lewontin, Steven Rose e Leon Kamin mostram como o projeto de Binet foi desnaturado pelos eugenistas anglo-saxões. Essa corrente remonta ao fim do século XIX. Pode-se atribuir sua paternidade a Francis Galton, um dos primeiros a afirmar que o talento e as qualidades intelectuais eram transmitidos por hereditariedade. Nos Estados Unidos, galtonianos como Lewis Terman e Henry Goddard introduziram os testes de QI, mas numa óptica totalmente oposta à de Binet. Para eles, as aptidões eram fixadas de uma vez por todas ao nascer. Não era então o caso de procurar ajudar as crianças com fracasso escolar. O QI tornava-se a escala de medida de uma classificação hierárquica do mundo.
    .
    Na Inglaterra, a introdução do teste de Binet “foi obra principalmente de Cyril Burt, um psicólogo cujos laços com o eugenismo eram ainda mais fortes que os de seus colegas de além-Atlântico”, segundo Lewontin, Rose e Kamin. “O pai de Burt era médico e foi levado a tratar de Galton; este último, por suas recomendações, fez muito para ajudar Burt a ser nomeado o primeiro psicólogo escolar do mundo de língua inglesa.”
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    Burt representava a inteligência como um recipiente cuja capacidade tinha sido fixada de uma vez por todas: “É impossível que um pote de um litro possa conter mais de um litro de leite; e da mesma maneira é impossível que o nível de instrução de uma criança possa ultrapassar o que lhe é permitido por sua capacidade de instruir-se”, escreveu ele.
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    Para demonstrar a hereditariedade da inteligência, Burt recorreu a um método astucioso: estudou pares de gêmeos verdadeiros que, por uma razão ou outra, foram separados no início da vida e criados em famílias diferentes. Os gêmeos verdadeiros têm exatamente os mesmos genes e, portanto, em princípio, as mesmas capacidades inatas. Mas, em geral, crescem juntos, de modo que é muito difícil separar o que eles devem à hereditariedade das influências de seu meio. Os gêmeos separados ofereciam a Burt uma situação em que o inato se dissociava do adquirido, já que, começando “em igualdade”, eles evoluíam em meios diferentes. Se, pensava Burt, eles conservavam QIs próximos um do outro depois da separação, é porque suas educações diferentes não tinham tido influência sobre suas qualidades intelectuais. Dito de outro modo, a inteligência, nessa hipótese, não depende do meio, mas somente da herança genética.
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    De 1943 a 1966, Burt produziu, numa longa série de publicações, estatísticas referentes sucessivamente a 15, 21, 30 e finalmente 53 pares de gêmeos verdadeiros separados. A cada vez, ele encontrava uma correlação muito forte entre os QIs dos gêmeos, demonstrando que a diferença de meio não tinha influído sobre suas capacidades iniciais. Essa descoberta sensacional valeu ao seu autor uma notoriedade considerável. Quando morreu, em 1971, elevado à dignidade de Sir, Burt era considerado um grande mestre da psicologia britânica. Hans Eysenck, outro eminente representante da corrente galtoniana, fez o elogio do trabalho de Burt, salientando a “qualidade superior de seus estudos no que concerne à concepção e ao tratamento estatístico dos dados”.
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    Qualquer estatístico competente poderia demonstrar o contrário. Os cálculos de Burt continham uma anomalia. Em todos os seus artigos, o coeficiente de correlação entre os QIs permanecia o mesmo com a diferença de três decimais, ao passo que o número de pares aumentava. Ora, um coeficiente de correlação se calcula a partir dos dados precisos da amostra estudada. Se esta última for modificada, por pouco que seja, o valor do coeficiente não pode permanecer idêntico, mesmo que a tendência observada esteja inalterada. Que Burt tenha encontrado um coeficiente de correlação constante com a diferença de três decimais constituía, portanto, uma coincidência numérica mais do que improvável.
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    Em 1976, um jornalista curioso, Oliver Gillie, correspondente científico do Sunday Times de Londres, fez uma descoberta ainda mais estranha. Os pares de gêmeos verdadeiros separados são uma mercadoria rara. Encontrá-los e medir seu QI não é tarefa fácil. Então Burt contratou, para secundá-lo, duas colaboradoras, Miss Conway e Miss Howard. Elas supostamente tinham escrito artigos num jornal de psicologia editado por Burt, tinham aplicado testes de QI em gêmeos e efetuado a análise de inúmeros dados publicados por Sir Cyril. Gillie foi incapaz de encontrar pistas dessas duas preciosas colaboradoras!
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    “Os mais próximos associados de Burt jamais as tinham visto e elas lhes eram totalmente desconhecidas”, relatam Lewontin e seus co-autores. “A governanta de Burt perguntou-lhe uma vez quem eram essas pessoas; Burt lhe respondeu que elas tinham emigrado para a Nova Zelândia ou para a Austrália; mas era numa época anterior, segundo a cronologia dos artigos de Burt, no período em que elas deveriam aplicar testes nos gêmeos na Inglaterra. A secretária de Burt indicou que tinha às vezes escrito artigos assinados após a publicação com o nome de Conway ou Howard. Esses fatos levaram Gillie a sugerir, num artigo publicado na primeira página do Sunday Times em 1976, que Conway e Howard talvez jamais tivessem existido.” Eram, no sentido próprio, criaturas de Burt.
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    A prova definitiva da fraude foi apresentada pelo biógrafo de Burt, Leslie Hearnshaw. Fervoroso admirador de Sir Cyril, Hearnshaw foi encarregado pela irmã de Burt de escrever a vida do grande homem. Ela lhe entregou um diário íntimo que continha a confissão escrita da trapaça. Burt contava como tinha passado uma semana de janeiro de 1969 a “calcular” os dados originais sobre os 53 pares de gêmeos, que um psicólogo de Harvard, Christopher Jencks, lhe tinha pedido. Esses dados tinham supostamente servido de base para o artigo que Burt havia publicado três anos antes… Sir Cyril os tinha inventado de alto a baixo! Na verdade, só os quinze primeiros pares de gêmeos existiam realmente.
    .
    Por que Cyril Burt trapaceou, em desprezo não apenas às regras científicas, mas à honestidade mais elementar? “Um primeiro elemento de resposta é que ele certamente estava intimamente convencido de que sua hipótese… era exata”, escrevem Marcel Blanc, Georges Chapouthier e Antoine Danchin em La Recherche. “Ora, segundo muitas testemunhas, ele era de natureza um tanto paranóica. Foi sem dúvida esse traço patológico que o levou a fazer passar sua convicção pessoal na frente da objetividade científica… No final das contas, as fraudes de Burt se explicam porque ele sem dúvida preferiu trapacear a ver seus adversários triunfar.”
    .
    Não se trata, portanto, somente do funcionamento paranóico de Burt, mas também de seu engajamento a serviço de uma poderosa corrente ideológica. Essa implicação ideológica explica o fato de que ninguém ousou tocar nos trabalhos de Burt até muitos anos após sua morte. A anomalia dos coeficientes de correlação deveria imediatamente saltar aos olhos dos colegas de Burt. Redigindo uma resenha da biografia de Hearnshaw para o British Journal of Psychology, N. J. Mackintosh escreveu:
    .
    Deixando de lado a questão da fraude, o fato crucial é que não há necessidade de examinar a correspondência ou os diários íntimos de Burt para perceber que seus dados não são cientificamente aceitáveis. Isso pode ser constatado nos próprios dados. Era absolutamente evidente nos seus artigos de 1961. Já era perceptível, para quem sabia abrir os olhos, nos seus artigos de 1958. Mas ninguém prestou atenção nisso até que Kamin, em 1972, descobre pela primeira vez a maneira totalmente irregular que Burt usava para relatar seus dados e a invariância incrível de seus coeficientes de correlação.
    .
    E Mackintosh conclui: “É uma triste crítica que se deve fazer à comunidade científica por ter deixado que ‘números indignos da atenção científica’ se encontrassem em quase todos os manuais elementares de psicologia”.
    .
    Mesmo que os números estivessem corretos, deduzir daí que a hereditariedade da inteligência estava demonstrada por acaso não é tirar uma conclusão muito forte de resultados referentes a uns cinqüenta pares de gêmeos? A verdade é que os eugenistas galtonianos não estavam nem um pouco preocupados com provas. O nicho inexpugnável de Burt residia nesse domínio do preconceito ideológico sobre a psicologia britânica, que proibia toda verdadeira discussão científica. A tese da inteligência inata constitui a pedra de toque do sofisma maior da filosofia liberal conservadora: 1) os ricos devem sua fortuna ao seu talento; 2) os filhos dos ricos herdam não somente a fortuna de seus pais, mas sua inteligência; 3) essas crianças bem-dotadas são forçosamente mais bem-sucedidas que os pobres débeis. Conclusão: os ricos continuam ricos, os pobres continuam pobres, e tudo vai bem no melhor dos mundos. Como se diz nos Estados Unidos: é melhor ser jovem, branco e rico do que velho, Black e Decker.
    .
    Notemos que Burt aplica com virtuosismo as regras de ouro do nicho: partindo do filão inesgotável da origem da inteligência (regra de ouro n.1), ele anuncia uma descoberta revolucionária (regra de ouro n.2), mas esta só serve para demonstrar um preconceito antigo e corrente, a hereditariedade da inteligência (regra de ouro n.3); ele não traz nenhum elemento científico novo (regra de ouro n.4), mas dissimula cuidadosamente os processos pouco corretos que lhe permitiram obter seus resultados (regra de ouro n.5); ele tem um público já formado, a corrente conservadora da psicologia britânica (regra de ouro n.6); enfim, com uma tenacidade implacável, ele mantém sem cessar seus resultados fictícios durante mais de vinte anos, e morre sem ter sido acusado de fraude (regra de ouro n.7). Quase um imaculado. Ah! Se não houvesse aquele maldito diário íntimo e aquelas amaldiçoadas estatísticas… Nobody is perfect.

  76. Toffo Diz:

    Arduin, bem se vê que vc não entende de direito. Os direitos autorais de supostas psicografias pertencem ao médium. Nesse caso, CX e a FEB estariam usando indevidamente o nome de um escritor em detrimento dos herdeiros. Além dos direitos materiais sobre a obra do autor, há os direitos imateriais (de nome, de imagem etc). Enquanto a obra do autor não entrar em domínio público, qualquer obra derivada do nome do autor, seja para botar música, seja para adaptar para cinema, seja para usar o nome etc precisa da autorização dos herdeiros. Isso CX e a FEB não fizeram. Tanto é que foram proibidos de usar o nome de HC nas obras supostamente ditadas pelo espírito dele.

  77. Marciano Diz:

    Arduin:
    Independentemente de desmentidos ou concordância dos envolvidos, essas histórias de cx emanando luz do peito (disfarçando mal, para que ninguém visse, tanto que todo mundo viu) e de desdobramento físico, são iguais a qualquer historinha de HQ. Prefiro as do Kal-El, aka Clark Kent.
    .
    Toffo:
    Tanto isso que você disse é verdade que cx passou a psicografar o “irmão x” (deve ser o irmão do Speed Racer, alguém conhece o “Corredor X?)

  78. Marciano Diz:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Corredor_X
    Arduin, pra um professor de botânica, tu és uma graça.
    “Adventures waiting just ahead, Go Speed Racer.

  79. Marciano Diz:

    Arduin, especialmente pra você, que gosta de HQ’s:
    http://www.youtube.com/watch?v=q9eCqwzAjTY

  80. Marciano Diz:

    O Irmão X (Humberto Campos) aparece aos 08 segundos do vídeo.
    Notem o X no capacete dele.
    Arduin, se eu não morasse tão longe, ia assistir a uma aula ministrada por você. Deve falar cada maluquice.

  81. Marciano Diz:

    Humberto DE Campos.

  82. Marciano Diz:

    Arduin, nas aulas de botânica você deve sempre falar de Cannabis indica, Cannabis sativa, Psylocybe mexicana, Mimosa hostilis, Lophophora williamsii, Atropa belladona, Datura Stramonium, etc.
    Como sei?
    Garanto que não é mediunidade ou clarividência. São suas postagens.
    Isso é que dar estudar botânica.

  83. moizés montalvão Diz:

    Arduin, respondo-lho após COMENTÁRIO:
    .
    Marcos Arduin Disse: (citando MOntalvão) “A meu ver a mediunidade de Piper não foi provada. Foi provado, sim, que a mulher possuia habilidades singulares.”
    .
    ARDUIN – E quais eram essas habilidades e quais os recursos não mediúnicos que ela usava para fazê-las funcionar?
    .
    COMENTÁRIO: basta ler o que falei seguido ao comentário acima: “Piper, em meu modo de vista, não foi devidamente estudada”. Então você indaga, quais seriam essas habilidades? Ora só podemos especular, visto que os que acompanhavam a mulher explicavam seus “poderes” ora apelando para espíritos, ora para a telepatia (a coqueluxe dos metapsiquistas). Leonora poderia ser dotada de elevada capacidade interpretativa da fala em segundo plano (sinais sensitórios). Habilidade que conjugaria com leitura fria e ou outro talento. Fica difícil daqui distante elaborar perfil das capacidades dessa criatura, considerando o complexo desempenho que apresentava: havia ocasiões que revelava coisas admiráveis e outras em que falhava como qualquer canastrão. Juntamente com falas que pareciam efetivamente provindas de falecidos, cometia erros grosseiros em suas mediunices. Também se registravam limitações intelectuais de certos comunicantes difíceis de ser compreendidas. Por exemplo, o melhor alterego de Piper (Georges Pelham, ou Pellew) em vida fora dedicado ao estudo de filosofia, entretanto quando supostamente comunicava não conseguia expor nada de útil nessa área. Sem falar de Phinuit que se dizia médico francês porém “esquecera” a língua natal e não sabia dar indicações que levassem à identificá-lo quando vivo.
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    .
    (citando Montalvão): “Infelizmente, Piper está morta e não houve novas piperes desde então. Minha opinião é que Leonora não fora devidamente estudada. Não que seus pesquisadores fossem incultos ou trapalhões. O problema é que quase todos laboravam no âmbito mediúnico (…)”
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    ARDUIN – Por isso disse para reler o artigo contra Gardner:
    http://obraspsicografadas.org/2012/como-martin-gardner-enganou-os-cticos-uma-lio-ao-confiar-em-um-mgico-2010/
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    COMENTÁRIO: comecei a ler o texto, parei para investigar dados do autor e acabei não andando. Da parte que li, percebi que uma das objeções a Gardner postula que os relatórios sobre Piper, promanados pela SPR, seriam inatacáveis, visto que produzidos por cabeças pensantes de primeira linha. Isso é verdade, mas se aqueles investigadores partiram de bases distintas daquela que poderia levar a elucidação do mistério piperiano, todo o trabalho quedaria prejudicado. Pelo que entendi do que li a respeito dessas investigações, as linhas perquiritivas ou exploravam a hipótese mediúnica ou a paranormal. Ao que parece nenhuma hipótese psicológica foi aplicada. Tampouco se realizaram verificações que confirmassem ou eliminassem a efetividade da presença de espíritos com Piper. Depois que findar a leitura, falarei mais.
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    (citando Montalvão) “a hipótese telepática ganhava terreno, e alguns pesquisadores a aceitavam.”
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    ARDUIN – E como é que essa telepatia funcionava quando Piper descrevia coisas que os pesquisadores desconheciam, como no caso lá do Cooper?
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    COMENTÁRIO: a hipótese telepática não é de minha lavra, era um dos caminhos optados pelos que investigaram a mulher. Mas, Rogo, esmiuça melhor essa questão, veja o que ele diz:
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    “A despeito de todas as provas, nenhuma solução final do problema da sobrevivência resultou do estudo da mediunidade. A tentação da hipótese telepática cedo se reencarnou como a teoria do super-ESP (percepção extra-sensorial), que argumenta que o médium pode utilizar ilimitados poderes de telepatia e de clarividência para apresentar as suas personalidades secundárias como entidades espíritas. Algo próximo da hipótese super-ESP foi mesmo parcialmente demonstrado em 1921, quando S.G. Soal, destacado pesquisador psíquico britânico, realizou uma série de sessões com a Sra. Blanche Cooper, no Colégio Britânico de Ciências Psíquicas, em Londres, conseguindo entrar em contacto com um antigo colega de estudos, chamado Gordon Davis, que transmitiu um certo número de mensagens verídicas. As provas de comunicação espírita foram impressionantes, porém mais tarde se verificou que o comunicador ainda estava vivo. Pesquisas posteriores revelaram que a médium descreveu detalhes da casa para a qual aquele cavalheiro só se mudou posteriormente.*”
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    (citando Montalvão) “alguns dos componentes da velha guarda da Sociedade de Pesquisas Psíquicas ainda se mostravam céticos quanto à hipótese espírita.”
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    ARDUIN – E como justificavam o seu ceticismo?
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    COMENTÁRIO: apenas citei a explanação de Rogo, ele não entra em detalhes sobre esse ponto.
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    (citando Montalvão) “não adianta o médium mostrar que conhece algo que “só o morto sabia”. Se “só” o morto sabia como saber se ele realmente sabia?”
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    ARDUIN – O caso é o do filho da Cacilda Becker, o Cuca:
    A atriz Cacilda Becker desencarnou trabalhando, durante a apresentação de uma peça importante, na capital paulista. Dois anos depois que a grande dama saiu de cena, houve um encontro de seu filho Luiz Carlos Becker Fleury Martins com o Chico. Tratando-o pelo apelido, Chico dirigiu-lhe a palavra nestes termos:
    _ Cuca, meu filho, gostei muito do seu bilhete.
    O moço embatucou. Havia um engano ali, mas deixou a conversa fluir. Chico repetiria a referência mais uma vez. Na terceira, Luiz Carlos não se segurou. Desculpou-se, falou do possível engano, pois não escrevera bilhete algum endereçado ao Chico.
    _ Não foi para mim, meu filho. Foi para sua mãe: “Mamãe, vá em paz. Aqui a gente se vira”.
    Sacudido pela emoção, Cuca quis saber como o Chico tivera conhecimento do bilhete que colocara sob a cabeça do cadáver de sua mãe minutos antes de o corpo dela baixar à sepultura. Era coisa muito íntima sobre a qual não fora dita uma palavra a ninguém, nem mesmo à sua esposa.
    _ Foi a Cacilda que me contou, respondeu singelamente o Chico.
    (http://compactandoletras.blogspot.com.br/2011/01/cacilda-becker-e-chico-xavier-adelino.html)
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    – Como é que o Chico pôde saber disso? Tanto quanto eu saiba, esse caso, que circula aí pela internet, NUNCA FOI DESMENTIDO.
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    COMENTÁRIO: e como alguém desmentiria? Esse tipo de prova nada prova. Está misturando o contexto da crença com a possibilidade de verificação objetiva de relato anedótico. Basta haver um componente não corretamente relatado para que toda a história mude. Por exemplo, e se o moço, no calor da emoção, julgou que ninguém vira o que escreveu para a mãe quando várias pessoas teriam testemunhado? Não podemos garantir que sim tampouco que não. É o que se pode chamar evidência para quem não precisa de comprovação porque acreditará de qualquer modo.
    .
    Se se quiser comprovar a atuação do médium e a real manifestação de desencarnado (não tem outro jeito) precisará submeter o espírito e o médium a testes produzidos pelo investigador, em vez de ficar na dependência da criativade daquele que diz canalizar entes espirituais.
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    .
    ARDUIN: Sabe o que eu acho gozado, Malvadão? É alguém falar que pinta, desenha, escreve, esculpe, etc e tal, graças à intervenção de um espírito. Acho que o médium americano, se não fosse médium coisa nenhuma, nunca iria estudar o estilo de Dickens, completar o romance e dizer que foi pelo espírito do Dickens. Como pasticheiro ele ganharia muito mais crédito e seria muito melhor acatado e também fica a pergunta: _ Por que parou só neste romance inacabado? Já que podia produzir igual o Dickens vivo, seria muito capaz de escrever romances inéditos, no mesmo estilo e viver uma carreira de sucesso, tal como muitos imitadores de Elvis Presley…
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    COMENTÁRIO: as motivações pessoais são difíceis de serem compreendidas. O que é importante para Arduin pode não ser para Montalvão e assim com todos. Até no mesmo entorno identificamos interesses diversos: Chico Xavier abria mão de qualquer vantagem pecuniária oriunda de sua “mediunidade”, enquanto Gasparetto embolsa cada centavo que a lide mediúnica lhe proporciona. Então, não é porque alguém que pinta e borda alegando que o faz energizado por espíritos que essa declaração deva ser aceita sem verificação.
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    ARDUIN : Mas de novo faço a pergunta: quando o Lucien Roure e seus copistas dizem que “descobriu-se que”, sem anunciar como se descobriu, nem que foi o descobridor, por que devo acatar essa opinião? Só porque “parece mais lógica”?
    .
    COMENTÁRIO: você está certo, apenas não entende que minha proposta investigativa é outra. Talvez Lucien Roure esclarecesse as razões de ter dito o que alegou; seja como for, insisto, o fato de haver gente capaz de complementar obras inacabadas, sem recorrer à suposta ajuda dos falecidos, já é razão para se receber com reservas de ceticismo declarações que apelam para a senda mediúnica. Quem diz que produziu alguma coisa graças aos favores de desencarnados deveria ser meticulosamente testado, para se conferir se há alguma alminha na parada.
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    ARDUIN: No caso do Humberto de Campos, a família dele queria receber os direitos autorais, já que o fantasma do Humberto escrevia através do Chico. Ele nem foi ao tribunal, pois nem precisava: tal ação era tão ridícula, que só podia dar no que deu. No caso do Amauri, foi a mesma coisa: só serviu para os críticos de sempre terem mais um argumento à mão… mas que pobreza de argumento. No caso da Otília, Chico, que nunca foi polêmico, preferiu se ausentar. O Waldo, que tinha a obrigação de defender sua pesquisa, simplesmente não o fez por excesso de covardia. Ele próprio confessa isso nas suas Tertúlias.
    .
    COMENTÁRIO: suas explicações, embora sejam aceitáveis, não elucidam a dúvida: há ou não espíritos zumbizando os vivos e lhes passando informes vários?
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    A ação da viúva contra Chico não foi ridícula, foi mal elaborada, a defesa é que foi piegas (e prolixa): verdadeira exaltação espírita. A decisão judicial favoreceu ao kardecismo indiretamente: o juízo concluiu que o judiciário não era órgão consultivo para a questão proposta e rejeitou julgar a querela.
    .
    Pode ser que o covarde na história tenha sido o Waldo (talvez não dissesse isso caso ele continuasse no meio kardecista), o problema é que Chico foi junto: naqueles dias ambos estavam em igual patamar de valorização para o espiritismo. Xavier, mesmo não sendo polêmico, não se omitiu de elaborar panegírico em favor de Otília: escrito muito bobinho, em que compara as aldrabices de Otília aos relatos das aparições de Jesus Cristo após a crucificação.
    .
    Saudações crucíferas

  84. Marcos Arduin Diz:

    Vitor, faça-me o favor: se o cara não desmentiu uma história envolvendo sua pessoa e a de sua mãe, então ela DEVE SER verdadeira. Achar que ele não ligasse ou desconhecesse essa história é levar a credulidade humana a um extremo insuportável. Ainda mais que se diz que ele se converteu ao Espiritismo por conta do evento. Se ele não é espírita, aceitaria isso?
    .
    O Divaldo já é outra história. Como é que se abafa um boato depois que ele se tornou de conhecimento público? Se ficou restrito a um grupo calado, como você ficou sabendo? Acaso fazia parte deste grupo?

  85. Marcos Arduin Diz:

    Ah! Bom, Ex-Toffado… Então não estávamos falando a mesma língua, embora usássemos o mesmo idioma… O problema não era de DIREITOS AUTORAIS e sim de USO DE IMAGEM/NOME. Soube que a família de Carlos Drumond de Andrade quer patentear o nome dele… Se eu citá-lo em algum trabalho, tenho de pagar os direitos… Vai ficar gozado.

  86. Marcos Arduin Diz:

    Obrigado pelos elogios, de Morte, pena que não constroem muito…
    .
    Não sou eu quem inventa (estou pouco me lixando) e sim apenas digo o que disseram. No caso aí do Irmão X, a explicação que ouvi de Roque Jacintho é que se trata de um NOME GENÉRICO, ou seja, qualquer espírito que se manifesta, mas não deseja se identificar, pode usar deste nome.
    .
    Histórias e historietas envolvendo aura, luz do peito, etc e tal envolvendo o Chico, se não tiverem algo de mais palpável para mostrar, são só conversa fiada. Um defeito muito grave, mas não é só dos espíritas.

  87. Vitor Diz:

    Arduin,
    achei um depoimento do Cuca Becker. Bem, para mim fica claro que as evidências são pífias. O Cuca narrou o caso no dia 15 e 16 de junho de 2004 no programa do Clodovil, das 13 às 16 horas. Não assisti o programa, mas uma conhecida descreveu-o pra mim à época – coisa que eu nem lembrava – e eu não achava o depoimento porque ela escreveu “Becher” em vez de Becker. Eis o caso:
    .
    “Cuca Becher, após narrar a morte da sua mãe Cacilda Becker considerada a maior atriz destes Brazís, até agora,conta que se tornou alcoolatra. Ele contava 19 anos e contracenava com a mãe em uma peça teatral, quando a atriz caiu morta , em cena, respondendo
    á “fala” dele, na peça. Um choque e tanto, realmente , para um filho adolescente e deslumbrado com a própria mãe.
    .
    Na hora de fechar o caixão, Cuca ao abraçar a mãe, enfiou um bilhetinho, disfarçadamente, sob a cabeça da morta, no instante em que se debruçou para beijá-la pela ultima vez.
    .
    Vindo dos Estados Unidos, tempos depois, e debaixo de uma grande depressão, Cuca procurou pelo Walmor Chagas, marido da sua mãe e quem fez o papel de pai para ele quando, separada , Cacilda se casou com o
    ator levando o filho do primeiro casamento para morar com o casal. Walmor estava viajando e a situação apertou para o rapaz quando teve ciencia de que não tinha para onde ir, todos os que poderiam lhe dar guarida estavam ausentes de São Paulo. Desesperado, Cuca dirigiu-se para um local perigoso, com o fito de cometer suicídio. Em lá chegando, acovardado, ele gritou para o vento: “Jesus, me ajuda, se voce não me ajudar vou acabar com a minha
    vida.”Ou coisa semelhante.
    .
    Se sentindo mais calmo, Cuca voltou para a cidade e foi para um hotel ( se não me engano). No salão do hotel, de repente, ele viu Chico Xavier e uma turma de umas 30 pessoas, adentrarem no salão onde ele se encontrava. Meio tonto, como que se procurasse por alguém, Chico
    estava parado olhando em todas as direções. E “deu” com o Cuca e para ele se dirigiu. “Meu filho, fiquei muito feliz com o seu bilhetinho”, disse o médium para um Cuca boquiaberto,pois ele jamais escrevera coisa alguma para o Chico e não tinha conhecimento com ele.
    .
    Passados 2 anos, Cuca foi convidado a ir em Uberaba. Quando Chico Xavier se encontrou com ele, de cara, repetiu a mesma frase que lhe dissera em São Paulo. Sem intimidade com o médium, Cuca ficou constrangido de lhe pedir por maiores explicações. Até que ,mais tarde,já mais confiante naquela amizade, Cuca resolveu esclarecer aquela situação.
    .
    Chico lhe respondeu: “Eu estava no meu canto quando ví uma mulher do meu lado e ela me disse_” Chico, ajuda o meu filho pelo amor de Deus, sou Cacilda”- e desapareceu. Então, fui naquele local cumprir
    com um compromisso e senti que o filho da tal Cacilda estava no recinto, me encaminhei para voce, levado pela intuição e lhe disse uma frase que me foi imposta de dentro por alguém.
    .
    O mesmo aconteceu das outras duas vezes em que Chico repetiu a frase para o Cuca, contou ele. O “bilhetinho”, Cuca soube logo, obviamente, foi o que ele colocara ás escondidas sob a cabeça da mãe lhe agradecendo por tudo o que viveram juntos.
    .
    Como estava na hora de encerrar o programa, o Clodovil convidou o Cuca para voltar hoje para esclarecerem melhor este fato já que ele foi contado ás pressas ontem.”
    .
    Fica claro duas coisas:
    .
    1) A frase “fiquei muito feliz com o seu bilhetinho” pode ser algo que o Chico dizia frequentemente para qualquer pessoa. Ele não disse na hora que o bilhetinho era o que o filho colocou no caixão da mãe. Nem disse o conteúdo do bilhete – nunca disse, aliás. O filho é que fez essa ligação com o bilhete do caixão, mas nada garante que fosse esse o bilhete que ele estivesse se referindo. Essa frase do bilhetinho que ele repetia me lembra o caso da frase “Querida mãezinha” que ele repetia em diversas cartas. Ele repetia diversas outras frases também, como “rosa sem espinhos”.
    .
    Note ainda, que o filho narrou o episódio anos depois de ocorrido. Falhas de memória ocorrem muito nesses casos. Há o risco sério de embelezamento da história, ainda mais por alguém que estava profundamente comovido.
    .
    Para piorar, muitas pessoas podem tê-lo visto colocar o bilhetinho, afinal a morte de uma grande atriz é acompanhada por uma multidão. Talvez uma filmagem do enterro mostre o filho colocando o bilhetinho.
    .
    Enfim, o caso é fraco, cheio de possíveis explicações por meios normais.

  88. Marcos Arduin Diz:

    “Piper, em meu modo de vista, não foi devidamente estudada”
    – Sabe, Moisés, nós dois temos um problema parecido: não lemos direto na fonte o que se fez com relação à Piper. Estamos apenas citando de segunda mão que se diz que se fez sobre ela. Assim eu fico sem conhecer os detalhes dos estudos _ e a verdade estaria nesses detalhes _ e você fica papagaiando o que os céticos costumam dizer. Infelizmente eu arrumei pra cabeça e agora estou com serviço atrás de serviço, até porque antes de mim, não fez nada muito decente… Não sei como está o seu tempo.
    .
    Telepatia… Nos filmes de ficção, um telepata lê pensamentos, vê e escuta pelo outro, sem a menor dificuldade. Quando o Zangari me falou do que fazia e obtinha, minha vontade foi perguntar: _ É gozação, é? Veja o exemplo que me passou: a pessoa cuja mente ia ser lida, concentrava-se no desenho de uma bicicleta. O telepata que tentava ler sua mente, desenhou… um par de olhos. A prova de houve telepatia: a presença de dois objetos circulares… Quão longe iria um médium com uma telepatia dessas?
    .
    Leitura fria também foi descartada, como você pode ver aí no link. Mas sacomé: da mesma forma que os criacionistas, incapazes de produzir conhecimento novo, recorrem a velhos chavões, já há muito desmentidos pela Ciência, o pessoal cético também usa da mesma estratégia: recorrem às mesmas velhas explicações, mesmo depois de provado que elas não explicam o que os pesquisadores registraram. Uma pena.
    .
    “e como alguém desmentiria?”
    – Ué? Se alguém contasse alguma história da qual não participei, eu desmentiria isso. Talvez não fosse muito ouvido, afinal sou um zé mané, mas o Cuca não. Vai querer me dizer que falam dele uma mentira cabeluda e ele nem toma conhecimento?
    .
    Bem, várias pesquisas foram feitas sobre médiuns. Umas mais, outras menos elaboradas, mas as desculpas céticas são sempre as mesmas…
    .
    Uma outra alternativa também é possível: da mesma forma que investigadores podem analisar textos em busca de falsificações, isso também poderia ter sido feito com o caso aí do médium. Se puderam achar a assinatura de um assassino num texto de email… Achar que é possível alguém terminar o texto de um autor sem precisar de espíritos é DETERMINANTE para se julgar o caso quando se alega ação de espíritos… Mas de novo volto ao ponto: se o Lucien aí diz que DESCOBRIU-SE, por que se omitiu em apontar os santos?
    .
    Como eu disse, o Chico não era polemista e por isso não podia ir muito além do que você disse que foi. Já o Waldo era CIENTÍFICO e hoje fica aí, dizendo que o Chico fraudava. Se não defendeu sua pesquisa e deixou os colegas no chão duro…

  89. Marcos Arduin Diz:

    Vitor, como se vê no final da entrevista, o programa já estava se encerrando e aí faltou esclarecer mais detalhes do caso…
    .
    Ah! As hilariantes explicações naturais… Se ele diz que colocou o bilhete discretamente e “escondidamente” enquanto beijava a face da falecida mãe, então como é que “uma multidão” teria visto isso?
    .
    Embelezamento da história? Já viu aquela da “mensagem a Garcia”? Realmente o que faltaria mesmo é uma entrevista detalhada com o Cuca, cruzando-se esses relatos e tirando a limpo os embelezamentos. Mas se no essencial a coisa está mantida, por que o caso seria fraco?

  90. Gorducho Diz:

    Gorducho, se os dados do Ciryl Burt foram replicados, tudo bem, menos mal,
     
    🙂

  91. Gorducho Diz:

    E, já que ele não fez os experimentos, talvez tenha utilizado o Método da Ciência Espírita: compareceu a uma Leitura Mediúnica, e psicografaram-lhe o valor correto.

  92. Gorducho Diz:

    Note-se que o bilhete foi colocado justamente no momento mais significante de qualquer velório: despedida final do filho e fechamento do caixão. Quando cessam as conversas periféricas e toda atenção das pessoas próximas volta-se para o acompanhamento respeitoso desse momento…

  93. Vitor Diz:

    Arduin,
    o filho pode achar que colocou o bilhete de forma escondida, mas será que naquela comoção toda ele realmente conseguiu fazê-lo? E outra, será que ele não contou o que fez para alguém ou mesmo para várias pessoas e isso acabou chegando ao Chico?
    .
    Mas não precisamos supor nada disso. Acho a explicação mais simples a de que o Chico tinha uma frase feita que usava para esses momentos. Tanto que ele repetiu a mesma frase anos depois. Lembre-se, o Chico nunca disse o conteúdo do bilhete. O filho é que fez a ligação do bilhete que o Chico disse com o bilhete do enterro. Quando ele perguntou ao Chico que bilhete ele se referia, ele disse: “me encaminhei para voce, levado pela intuição e lhe disse uma frase que me foi imposta de dentro por alguém.”
    .
    Ele nem chegou a dizer que foi a mãe que disse a frase para não se arriscar. Nem explicou que bilhete era a que se referia, que era o que tinha colocado no momento do enterro. Nem disse o conteúdo do bilhete.
    .
    O caso é muito fraco por esses motivos. Além, claro, de guardar uma infinidade de outras explicações naturais…
    .
    Não sei o que é essa “mensagem a Garcia”. Mas vc sabe que embelezamentos existem, como naquele caso do filho do Imbassahy que foi falar daquelas garrafas que o Mirabelli teria levitado e acrescentou várias coisas ao depoimento do pai, chegando inclusive a dobrar o número de garrafas levitadas. E olha que o depoimento do pai estava escrito! Era só o filho consultar o livro para não errar. Se até com depoimentos escritos a história é deturpada, imagina o depoimento de alguém contando algo ocorrido anos depois sob forte emoção? Não dá para considerar isso uma evidência digna de crédito, sinto muito.

  94. André Ribeiro Diz:

    A única “prova” que o Arduin usa em defesa da mediunidade de Chico Xavier é esta tal história do bilhete. Concordo com o Vítor, trata-se de uma história bem fraquinha. Aliás, todas as religiões se baseiam em histórias assim: muito fracas. Quando não são fracas, são absurdas.
    Martinez, “chuiquismo-catolicismo-apostólico-romano-brasileiro” (ou xavierianismo), é a religião que o Chico Xavier criou no Brasil. Tem pouco a ver com o espiritismo kardecista.
    http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2011/09/artigos-de-sergio-aleixo-dividem.html

  95. André Ribeiro Diz:

    O Sérgio Aleixo não dá valor algum ao chiquismo:
    http://oprimadodekardec.blogspot.com.br/

  96. André Ribeiro Diz:

    http://ensinoespirita.blogspot.com.br/2011/06/espiritismo-segundo-chico-xavier.html

  97. André Ribeiro Diz:

    http://ensinoespirita.blogspot.com.br/2010/01/nasa-estuda-aura-de-chico-xavier.html

  98. André Ribeiro Diz:

    Mais uma prova de que Chico Xavier e Waldo Vieira não passam de farsantes:
    http://ensinoespirita.blogspot.com.br/2013/05/a-farsa-do-livro-evolucao-em-dois-mundos.html

  99. moizés montalvão Diz:

    .
    Marcos Arduin disse: Ex-Toffado, se a justiça desse ganho de causa à família do Humberto, seria o reconhecimento de que de fato há comunicações entre mortos e vivos através de médiuns. ACHA QUE JUÍZES CATÓLICOS IAM CAIR NESSA ARMADILHA?
    .
    COMENTÁRIO: Não é bem assim: nada a ver com armadilhas contra católicos. A petição da viúva requeria que a Justiça decidisse, “submetendo a hipótese, para sua elucidação, a todas as provas científicas possíveis, se digne declarar, por sentença, se ESSA OBRA LITERÁRIA É OU NÃO DO ‘ESPÍRITO’ DE HUMBERTO DE CAMPOS”. Ou seja: o meritíssimo decidiria se o falecido fora autor das produções vertidas por Chico. A ideia era pôr Chico e a FEB entre dois fogos, ambos mortais. O que havia de interesse em jogo não era a legitimidade da comunicação, isso para o intento da ação pouco importava, o pleito reclamava decisão sobre os direitos autorais dos livros publicados pela Federação Espírita em nome de Humberto.
    .
    O advogado do reclamado percebeu a fraqueza do petitório e contra ela dirigiu a contestação. Ao início da réplica o defensor de Chico dizia: “Pede a inicial que o Poder Judicário declare por sentença se É OU NÃO do Espírito de Humberto de Campos a obra literária que menciona, o que vale dizer, que declare por sentença a sobrevivência ou não do Espírito e a possibilidade ou impossibilidade de sua comunicação com os vivos […] Como poderão os nossos tribunais dirimir uma contenda dessa natureza?”
    .
    Quer dizer, o próprio movimento espírita se posicionava contrário à ideia de que a sobrevivência e a comunicação pudessem ser reconhecidas judicialmente.
    .
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    Arduin: E depois me diga se não estou certo em dizer que crer em pataquadas científicas é a maior roubada. Muito maior do que crer em pataquadas religiosas. Estas últimas sempre serão postas em dúvida, mas as primeiras…
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    COMENTÁRIO: Arduin, devo entender que postula ser a ciência um festival de pataquadas pelo fato de existirem cientistas vigaristas? E quem é que denuncia as safadezas desses? Religiosos? Cientistas são homens, humanos, sujeitos a toda séria de tentações a que estamos expostos, desde Adão e Eva…
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    (citando Montalvão) “Piper, em meu modo de vista, não foi devidamente estudada”
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    Arduin: – Sabe, Moisés, nós dois temos um problema parecido: não lemos direto na fonte o que se fez com relação à Piper. Estamos apenas citando de segunda mão que se diz que se fez sobre ela. Assim eu fico sem conhecer os detalhes dos estudos _ e a verdade estaria nesses detalhes _ E VOCÊ FICA PAPAGAIANDO O QUE OS CÉTICOS COSTUMAM DIZER. Infelizmente eu arrumei pra cabeça e agora estou com serviço atrás de serviço, até porque antes de mim, não fez nada muito decente… Não sei como está o seu tempo.
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    COMENTÁRIO: o que posso fazer se papagaio o que os “céticos” dizem? Vai ver, nalguns pontos, temos opiniões comuns…
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    Que pena esteja assoberbado de serviço, eu estou de boa, minha faina diária se resume a: beber cachaça no bar do bigode, jogar cartas na praça, e coçar o saco quando nele der coceira. Pensando bem, até que não é pouco…
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    Arduin: Telepatia… Nos filmes de ficção, um telepata lê pensamentos, vê e escuta pelo outro, sem a menor dificuldade. Quando o Zangari me falou do que fazia e obtinha, minha vontade foi perguntar: _ É gozação, é? Veja o exemplo que me passou: a pessoa cuja mente ia ser lida, concentrava-se no desenho de uma bicicleta. O telepata que tentava ler sua mente, desenhou… um par de olhos. A prova de houve telepatia: a presença de dois objetos circulares… Quão longe iria um médium com uma telepatia dessas?
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    COMENTÁRIO: o Zangari lhe falou isso? Vixi! Deve ter tomado xixi pensado fosse cerveja! Mas, não se entristeça: muitas “confirmações” do paranormal se fazem com bases em tais aproximações. Por outro turno, fique frio: em minha opinião telepatia não serve para explicar muita coisa, nem a mediunidade…
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    Arduin: Leitura fria também foi descartada, como você pode ver aí no link. Mas sacomé: da mesma forma que os criacionistas, incapazes de produzir conhecimento novo, recorrem a velhos chavões, já há muito desmentidos pela Ciência, o pessoal cético também usa da mesma estratégia: recorrem às mesmas velhas explicações, mesmo depois de provado que elas não explicam o que os pesquisadores registraram. Uma pena.
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    COMENTÁRIO: o problema não seria esse (velhos chavões), sim no direcionamento adequado das pesquisas. Continuo a dizer: Piper foi talentosa, disso parece não haver dúvida. Mas talentosa em quê? Na mediunidade? Em leitura fria? Em hiperestesia? Em intuições afortunadas? Em todas, tirante a mediunidade? Pelo que suponho, a mulher tornou-se um mistério não elucidado. Os que a experimentaram tentaram mas não resolveram. Hoje, só nos resta a especulação caso não surja quem especializado em condição propor explicações satisfatórias.
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    (citando Montalvão): “e como alguém desmentiria?”
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    ARDUIN – Ué? Se alguém contasse alguma história da qual não participei, eu desmentiria isso. Talvez não fosse muito ouvido, afinal sou um zé mané, mas o Cuca não. Vai querer me dizer que falam dele uma mentira cabeluda e ele nem toma conhecimento?
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    COMENTÁRIO: referia-me a desmentido investigativo. Se o Cuca participou ou não, se participou mas não da maneira que se diz, ou se há da parte dele interesse em que a história se consolide (contestar a mentira nem sempre será da vontade do envolvido, principalmente se o gratifica), nada nessa via se desmente fácil, a não ser parcialmente pela juntada de testemunhos denegadores; porém a estes podem ser contrapostos testemunhos ratificadores e o caso seguirá a perder de vista. Considere o episódio de Otília Diogo, no qual a probabilidade de fraude é esmagadora, mesmo assim há quem defenda com vigor a legitimidade da mulher e a inconivência dos médicos e de Chico.
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    ARDUIN: Bem, várias pesquisas foram feitas sobre médiuns. Umas mais, outras menos elaboradas, mas as desculpas céticas são sempre as mesmas…
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    COMENTÁRIO: várias pesquisas, muitas pesquisas, foram feitas, nenhuma conclusiva, tanto que hoje continua a discutir-se se espíritos falam com vivos. Mesmo que as desculpas (objeções) céticas sejam as mesmas de sempre nada muda essa realidade de dúvidas.
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    ARDUIN: Uma outra alternativa também é possível: da mesma forma que investigadores podem analisar textos em busca de falsificações, isso também poderia ter sido feito com o caso aí do médium. Se puderam achar a assinatura de um assassino num texto de email… Achar que é possível alguém terminar o texto de um autor sem precisar de espíritos é DETERMINANTE para se julgar o caso quando se alega ação de espíritos… Mas de novo volto ao ponto: se o Lucien aí diz que DESCOBRIU-SE, por que se omitiu em apontar os santos?
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    COMENTÁRIO: prezado, se Lucien não esclareceu como devia, falta dele. Quanto a isso nada podemos fazer. O problema é outro. Não é pelo fato de um vivo poder terminar a obra de quem morreu que a alegação de que essa terminação tenha sido subsidiada pela alma do falecido seja destituída de valor, nada disso. O caso é que a comunicação entre desencarnados e os com carne não é taxativamente demonstrada e os eventos que parecem demonstrá-la podem ser explicados por vias terrenas. Então, voltamos ao ponto inicial da discussão: a ação de espíritos no mundo dos vivos nunca foi definitivamente evidenciada e os que acreditam nessa possibilidade pouco se esforçam por apresentarem testes reconhecidamente comprovativos. Testes que pudsessem ser feitos até por crianças e que fossem aplicados em todos os encontros onde se digam estejam espirituais atuando. O mesmo pode ser dito de ambientes onde se afirmem que o Espírito Santo se fez presente; ou que demônios estejam possuindo desinfelizes; que “santos” se apossem de “cavalos”, por aí vai…
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    .
    André Ribeiro Disse: Mais uma prova de que Chico Xavier e Waldo Vieira não passam de farsantes:
    http://ensinoespirita.blogspot.com.br/2013/05/a-farsa-do-livro-evolucao-em-dois-mundos.html
    .
    COMENTÁRIO: André, notou que esse texto foi retirado desse blog onde estamos?
    .
    cordiais saudações.

  100. Biasetto Diz:

    Acrescento aos comentários do André e do Montalvão, que “Evolução em dois mundos” saiu daqui:
    http://ruipaz.pro.br/textos/mediunico/animico.pdf

  101. Marciano Diz:

    André Ribeiro Diz:
    junho 23rd, 2013 às 13:09
    “Martinez, “chuiquismo-catolicismo-apostólico-romano-brasileiro” (ou xavierianismo), é a religião que o Chico Xavier criou no Brasil. Tem pouco a ver com o espiritismo kardecista.”
    .
    Nada disso, xaverianismo é a mesma coisa que xaveco Datação: 1836

    ? substantivo masculino
    Derivação: por extensão de sentido. Regionalismo: Brasil. Uso: informal.
    comportamento imoral, criminoso, cínico; patifaria, velhacaria, xavecagem

  102. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Vitor, uma coisa é evidente: com comoção ou não, ele não colocou o bilhete de forma “pública” ou seja, não enfiou a mão com o bilhete à vista de todos por sob o travesseiro onde assentava a cabeça do cadáver. Ele o fez de forma discreta. Se o tivesse feito de um jeito ou de outro, certamente NÃO iria esquecê-lo. Se houvesse contado a outras pessoas, não teria porque se surpreender que o Chico tocasse no assunto. Decerto pensaria: _ Alguém contou pro Chico. _ É o que eu pensaria.
    .
    Como é dito, o caso foi CONTADO ÀS PRESSAS e aí detalhes se perdem. Se o Cuca NUNCA mandou bilhete algum para o Chico, de que bilhete ele falaria? Se não havia intimidade entre eles, por que disse: _ Filho, gostei do bilhetinho que me escreveu. ? O caso só lhe parece fraco porque os detalhes não foram devidamente explicitados.
    .
    Mas eu acho muito gozado isso tudo, pois vejo claramente algo que já percebi antes. Os céticos exigem tal e qual coisa como “prova” de que a vida continua após a morte do corpo. Mas tal “prova” só vale como prova ENQUANTO NÃO PROVAR NADA. A partir do momento em que tal prova surge, então ela deixa de ter valor como prova… Registrado.

  103. Marcos Arduin Diz:

    A Mensagem a Garcia não era bem o que eu pensava. É só procurá-la na Internet que você fica sabendo.
    Eu pensava que a tal mensagem era o caso em que alguém passa uma mensagem verbal a um mensageiro, mas ele não pode entregá-la diretamente ao destinatário. Aí a repassa a outro mensageiro, que também repassa a outro e a outro e no final, quando a mensagem chega ao destinatário, já está toda distorcida com omissões e acréscimos indevidos.

  104. Marcos Arduin Diz:

    A única “prova” que o Arduin usa em defesa da mediunidade de Chico Xavier é esta tal história do bilhete.
    – Não exatamente, André. Não é para mim a ÚNICA prova de que o Chico seria médium. Há muitos outros relatos que, em conjunto, apontariam para algo de realmente mediúnico no Chico. A minha diferença é que, ao contrário dos chiquistas, não me movo para defender o que comprovadamente está falho ou errado.
    .
    E história fraquinha, depende de ponto de vista. Como já diz o ditado: Para os crentes, nenhuma prova mais é necessária; para os céticos, nenhuma prova é suficiente.

  105. Marcos Arduin Diz:

    “Quer dizer, o próprio movimento espírita se posicionava contrário à ideia de que a sobrevivência e a comunicação pudessem ser reconhecidas judicialmente.”
    – Não sei como chegou a essa conclusão. A frase acima desta está incompleta, mas não entendi como uma posição contrária à ideia de que a sobrevivência e a comunicação pudessem ser reconhecidas judicialmente. Se tivessem sido, beleza, como eu disse. Mas o que entendi da frase, é que o advogado do reclamado percebia claramente que os juízes não tinham como se pronunciar favoravelmente a isso. Com base no que eles iriam dizer que há ou não sobrevivência após a morte e comunicação dos mortos com os vivos?
    Sabe você me dizer como?
    .
    Moisés, o problema está no ENDEUSAMENTO que é atribuída a uma coisa. O contexto do que disse está em que o polemista acha que Religião é uma besteira por si só e a Ciência é um poço de verdades por se servir do muito bem conceituado método científico e por isso se chega sempre nas verdades. É a impressão que o Dawkings & Cia Bela me passam.
    Nem uma coisa, nem outra.
    Da mesma forma que a Religião se fundamenta em dogmas e em fé, a Ciência, como você mesmo citou Adão e Eva, NÃO ESCAPA DISSO. Certo, existem cientistas farsantes, mas o que os leva a serem bem sucedidos no meio científico? No caso aí do Cyril Burt foi o DOGMA de que a genética faz as pessoas serem melhores ou piores, independente da influência do meio. Digo DOGMA pois tal assertiva não tinha qualquer respaldo do método científico. Mas a comunidade científica AMPLAMENTE acreditava nisso.
    Em termos de crença, no que é que a Ciência aqui perdeu para a Religião?
    .
    “o que posso fazer se papagaio o que os “céticos” dizem? Vai ver, nalguns pontos, temos opiniões comuns…”
    – É o que eu disse, talvez por aqui mesmo: somos reticentes quanto a opiniões que discordem das nossas, mas muito lenientes com as opiniões concordantes.
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    “Hoje, só nos resta a especulação caso não surja quem especializado em condição propor explicações satisfatórias.”
    – Restam-nos também o que os pesquisadores publicaram a respeito. Podemos ler esses trabalhos e aí formar uma opinião mais abalizada. Pergunte ao Vitor se ele concorda com você de que os pesquisadores investigaram a Piper, mas terminaram sem conclusão alguma.
    .
    Pelo que o Vitor mostrou, está claro que ele CONFIRMOU que o evento ocorreu mesmo, ainda que pese a falta de clareza dos detalhes. Então NÃO HÁ DESMENTIDO. Quanto à Otília, estou entre aqueles que têm dúvidas sobre o caso ser totalmente decidido nesta ou naquela direção. Está claro para mim que ela, sendo pobre e anarfa, recorria à mediunidade como forma de ganhar a vida. E isso exigia que fraudasse quando nada acontecia. Agora quanto à lisura dos médicos, Chico e Waldo, imagino que acreditavam que a coisa era real. Lá no Cruzeiro mesmo é mostrada uma sequência de fotos que começam com a médium produzindo a fantasma, esta dentro da jaula, depois atravessando as barras e finalmente fora da jaula. A médium não teria como fazer isso e eles não tinham como ser enganados por um truque ilusionista desses… E eles sabiam muito bem que validar uma médium pouco confiável seria um desastre. Tanto que NÃO a validaram…
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    “várias pesquisas, muitas pesquisas, foram feitas, nenhuma conclusiva”
    – A “inconclusão” dessas pesquisas fica por conta das argumentações céticas. Crookes CONCLUIU que os médiuns que investigou NÃO PODIAM produzir o que produziram por truques ilusionistas. Mas o pessoal cético insiste que podiam, embora não saibam dizer como. E quando dizem, costuma ser de morrer de rir…
    .
    “prezado, se Lucien não esclareceu como devia, falta dele.”
    – É… Mas essas faltas dos céticos não costumam ser questionadas pelos outros céticos…
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    “os eventos que parecem demonstrá-la podem ser explicados por vias terrenas”
    – Mesmo quando as explicações são fajutas. Certo? O Massimo Polidoro diz que NÃO HÁ mais dúvidas que o tal truque que a Ana Eva Fay usou para enganar o Crookes de fato ocorreu. Qual foi o truque? Burlou o galvanômetro por substituir uma mão pela dobra do joelho e assim fazer o truque do fantasma… Só quem não leu o relatório é que acreditaria nisso. O lance é que Polidoro LEU o relatório e sabia que tal truque era TOTALMENTE inviável, mas ele tem a obrigação de defender a fé cética. Certo?
    .
    “pouco se esforçam por apresentarem testes reconhecidamente comprovativos.”
    – E o que seriam esses testes reconhecidamente comprovativos?
    Se eles estão sujeitos À CRENÇA para serem psicologicamente aceitos ou recusados…

  106. Gorducho Diz:

    No caso aí do Cyril Burt foi o DOGMA de que a genética faz as pessoas serem melhores ou piores, independente da influência do meio. Digo DOGMA pois tal assertiva não tinha qualquer respaldo do método científico.
     
    Há bom, eu entendi tudo errado: desculpe Professor. Eu havia entendido o Burt formulara uma hipótese científica sobre o QI (uma unidade de medida arbitrariamente inventada, como qualquer outra) ser transmissível geneticamente. Testando essa hipótese no óbvio caso de gêmeos criados separados e em condições sociais diferentes.
    Pelo meu entendimento, era uma hipótese científica; sem correlação – como qualquer coisa em Ciência – com “melhores” / “piores”, que são juízos de valor, portanto pertencentes ao âmbito da Filosofia, nada tendo a ver com Ciência.
    Obrigado por aclarar, Professor.

  107. Toffo Diz:

    Eu acho essa discussão religião versus ciência um tanto anacrônica. Remete-me ao final do século 19, quando as duas fileiras se entrincheiravam, e a ciência, ainda imatura, inflava o peito a cada descoberta nova. Hoje a discussão é outra. Passados 100, 120 anos, acredito que devamos ter uma visão mais contemporânea dessa dualidade, uma vez que tanto a ciência quanto a religião mudaram; esta, ao que parece, de marcha-à-ré, com o recrudescimento do fundamentalismo e do criacionismo e com a crescente ‘religiolização’ da política. Na verdade, mesmo a concepção de espiritualidade e materialismo são diferentes hoje em dia, já que o velho materialismo que o espiritismo combate até hoje pouca expressão tem, e há novas concepções de espiritualidade, algumas mais heterodoxas do que as que havia no fim do século 19. Por esse lado, acho que os espíritas perdem o bonde da história, porque ainda centram a mente lá atrás, presos à velha concepção de mundo do tempo de Kardec, presos às velhas ideias de egoísmo e orgulho quando na verdade a questão é fundamentalmente política – questão de políticas públicas para melhor distribuição de renda e riquezas, para igualdade de gêneros, para a repressão às formas de intolerância, enfim, para corrigir as mazelas de um mundo muito mais complexo do que aquele mundinho eurocêntrico do Segundo Império. Infelizmente eles estão presos às velhas concepções, aos velhos métodos, aos velhos dogmatismos. O espiritismo para mim cheira a naftalina – numa época que nem mesmo os espíritos conseguem ou são capazes de explicar a complexidade do mundo atual.

  108. moizés montalvão Diz:

    Ardiloso Arduin,
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    Marcos Arduin Disse:A Mensagem a Garcia não era bem o que eu pensava. É só procurá-la na Internet que você fica sabendo.
    Eu pensava que a tal mensagem era o caso em que alguém passa uma mensagem verbal a um mensageiro, mas ele não pode entregá-la diretamente ao destinatário. Aí a repassa a outro mensageiro, que também repassa a outro e a outro e no final, quando a mensagem chega ao destinatário, já está toda distorcida com omissões e acréscimos indevidos.
    .
    COMENTÁRIO: a “carta a Garcia” não é do tempo do Vitor. Nos anos de 1960 e 70 teve um certo prestígio nos meios educativos (quer dizer, foi revivida nessa época, visto que o texto é mais antigo). Se lembro bem, contava a história de um general que precisava entrar em contato com umaliado, ou possível aliado, um tal de general Garcia. No entanto, não se sabia do paradeiro deste. Então alguém disse àquele comandante: “Rowan é a pessoa certa para a empreitada”. O militar chamou o soldado e disse-lhe: “leve esta carta a Garcia”. O subordinado pegou a missiva e sem qualquer pergunta (nem se sabe se ele sabia quem fosse Garcia) partiu a cumprir a missão. O relato costuma ser utilizado para dar o modelo do bom comandado, aquele que, em vez de evocar dificuldades no cumprimento de tarefas, sabe o que tem de ser feito e o realiza sem queixas. Eu já achei a história muito ilustrativa, hoje penso que esse Rowan era doidão de pedra: sem qualquer planejamento ou avaliação da ordem recebida, cegamente, empenha-se em cumpri-la.
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    Arduin: […] E história fraquinha, depende de ponto de vista. Como já diz o ditado: Para os crentes, nenhuma prova mais é necessária; para os céticos, nenhuma prova é suficiente.
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    COMENTÁRIO: Arduin, tem hora que você muito me surpreende e positivamente: é exatamente isso o que acontece nos meios acreditantes. Para tais, quaisquer arremedos de comprovação são aceitáveis, só equivoca-se ao avaliar os céticos (céticos de verdade): surgidas boas demonstrações qualquer bom cético reconhece a validade. De qualquer modo, gratifica-me notar que seu saudável ceticismo cada dia mais aflorante se manifesta.
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    Arduin: (citando MOntalvão) “Quer dizer, o próprio movimento espírita se posicionava contrário à ideia de que a sobrevivência e a comunicação pudessem ser reconhecidas judicialmente.”
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    Arduin: – Não sei como chegou a essa conclusão. A frase acima desta está incompleta, mas não entendi como uma posição contrária à ideia de que a sobrevivência e a comunicação pudessem ser reconhecidas judicialmente. Se tivessem sido, beleza, como eu disse. Mas o que entendi da frase, é que o advogado do reclamado percebia claramente que os juízes não tinham como se pronunciar favoravelmente a isso. Com base no que eles iriam dizer que há ou não sobrevivência após a morte e comunicação dos mortos com os vivos?
    Sabe você me dizer como?
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    COMENTÁRIO: minha conclusão foi a mesma a que chegou, e, embora tenha desconfiado da sentença que prolatei, ela diz o que você expressa. A ponderação da defesa de Chico era a de que o judiciário não seria órgão hábil a decidir se a mediunidade fosse realidade ou não. Quer dizer, o sistema jurídico não tinha como resolver nem a favor nem contra a crença nas manifestações de desencarnados.
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    Arduin: Moisés, o problema está no ENDEUSAMENTO que é atribuída a uma coisa. O contexto do que disse está em que o polemista acha que Religião é uma besteira por si só e a Ciência é um poço de verdades por se servir do muito bem conceituado método científico e por isso se chega sempre nas verdades. É a impressão que o Dawkings & Cia Bela me passam.
    Nem uma coisa, nem outra.
    Da mesma forma que a Religião se fundamenta em dogmas e em fé, a Ciência, como você mesmo citou Adão e Eva, NÃO ESCAPA DISSO. Certo, existem cientistas farsantes, mas o que os leva a serem bem sucedidos no meio científico? No caso aí do Cyril Burt foi o DOGMA de que a genética faz as pessoas serem melhores ou piores, independente da influência do meio. Digo DOGMA pois tal assertiva não tinha qualquer respaldo do método científico. Mas a comunidade científica AMPLAMENTE acreditava nisso.
    Em termos de crença, no que é que a Ciência aqui perdeu para a Religião?
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    COMENTÁRIO: uma coisa curiosa acontece comigo, ao ler seus refletimentos: chego a concordar com quase tudo, mas tem uma consideração ou outra que direciona sua meditação para uma via inaceitável. Esse paralelo que intenta fazer entre ciência e crença religiosa parece-me difícil de aceitar. A ciência é a melhor ferramenta disponível para conhecer a natureza e transformá-la: todas as realizações da civilização moderna foram proporcionadas, ou possibilitadas, pela tecnociência. Porém, a ciência é feita por humanos, portanto sujeita a toda forma de contaminações oriundas dessa espécie de viventes. O maior apanágio da ciência, provavelmente, é o fato de ser autocorretiva, ou seja: corrige-se a si mesma. O mesmo não se dá com a religião, que mantém-se atrelada a dogmas até onde for possível. Até mesmo o kardecismo, que se ufana de ter uma perna científica, não se desgruda de postulados de há muito refutados, quais a Pluralidade dos Mundos Habitados, o desgrudamento da alma durante o sono. Nem mesmo a mediunidade, coluna-mór do espiritismo, é investigada cientificamente pelos seguidores de Kardec: as alegações de que espíritos atuam entre os vivos permanecem as mesmas desde a origem, e as muitas dúvidas que proporcionam nunca são devidamente esclarecidas.
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    Arduin (citando Montalvão): “Hoje, só nos resta a especulação caso não surja quem especializado em condição propor explicações satisfatórias.”
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    Arduin – Restam-nos também o que os pesquisadores publicaram a respeito. Podemos ler esses trabalhos e aí formar uma opinião mais abalizada. Pergunte ao Vitor se ele concorda com você de que os pesquisadores investigaram a Piper, mas terminaram sem conclusão alguma.
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    COMENTÁRIO: o Vitor é fã declarado da Piper, dificilmente concordará comigo nesse quesito. No entanto, como pode ver nos exemplos que postei, comentaristas outros reconhecem que a mulher não foi devidamente elucidada. Não questiono que Leonora fosse “especial”, mas duvido que essa “especialidade” proviesse da energização de espíritos. Isso por motivo simplérrimo, qual seja o de a mediunidade, de modo algum, estar estabelecida como realidade. E, a culpa maior de a mediunidade permancer duvidosa é dos próprios mediunistas que, admiravelmente, fogem de elaborar verificações objetivas. Tal indica que temem pôr a crença sob provas severas e elucidativas.
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    Arduin: Pelo que o Vitor mostrou, está claro que ele CONFIRMOU que o evento ocorreu mesmo, ainda que pese a falta de clareza dos detalhes. Então NÃO HÁ DESMENTIDO.
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    COMENTÁRIO: para que houvesse desmentido (ou não), Piper teria de ser provada por métodos distintos dos utilizados por seus pesquisadores, coisa que não aconteceu. Tomemos como exemplo o caso de Phinuit. Parte dos que investigavam Leonora reconheciam que essa figura fosse dissociação da mente da médium, portanto nada de espírito. Acontece que, até onde sei, nenhum daqueles abnegados estudiosos exploraram essa trilha para ver até onde levava. Se Phinuit demonstrava ser algo bem terreno, certas questões se interpunham, como: 1) a pseudoentidade consegue apresentar revelações das quais Piper mui dificilmente teria meios de saber; 2) Se Phinuit e Piper são o mesmo indivíduo, e ainda assim ela diz coisas além de seu conhecimento, de onde ela retira esse conhecimento? Resposta: de algum “lugar”, mas não de espíritos, pelo menos não desse espírito Phinuit…
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    Certamente que se esmiuçassem esse caminho teriam achado respostas mais elucidativas…
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    Também, não é demais lembrar que, a mediunidade em si jamais foi devidamente aferida, nem pelos que estudavam Piper, nem pelos que advogam a mediunidade como um dom de muitos (segundo Kardec, de todos). Pode-se alegar, como se alega, que pesquisando o desempenho de Leonora ou de outros não se deixava de pesquisar a comunicação. Não está de todo incorreta tal consideração, mas isso acarreta mistura inadequado entre a atuação do médium e a hipótese de que esteja sob eflúvios de desencarnados. As duas áreas deveriam ser separadas para serem melhor aquilatadas.
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    Antes que diga que médium e mediunidade não podem ser separados, esclareço: falo de verificações em que, mesmo usando médiuns, a presença de espíritos se mostre indiscutível. As testagens comuns conferem a capacidade de acertagem do médium e o grau de dificuldade de obter por si mesmo o conteúdo das informações. Poucos provagens destinadas a conferir a presença de espíritos foram implementadas, as que foram não deram resultados satisfatórios, conforme algumas que o inglês Drayton Thomas efetivou com Gladys Osborne.
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    Arduin: Quanto à Otília, estou entre aqueles que têm dúvidas sobre o caso ser totalmente decidido nesta ou naquela direção. Está claro para mim que ela, sendo pobre e anarfa, recorria à mediunidade como forma de ganhar a vida. E isso exigia que fraudasse quando nada acontecia. Agora quanto à lisura dos médicos, Chico e Waldo, imagino que acreditavam que a coisa era real. Lá no Cruzeiro mesmo é mostrada uma sequência de fotos que começam com a médium produzindo a fantasma, esta dentro da jaula, depois atravessando as barras e finalmente fora da jaula. A médium não teria como fazer isso e eles não tinham como ser enganados por um truque ilusionista desses… E eles sabiam muito bem que validar uma médium pouco confiável seria um desastre. Tanto que NÃO a validaram…
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    COMENTÁRIO: apesar de respeitar, e muito, sua advocagem pró-otília, suponho-o o último bastião lúcido (Luciano dos Anjos não conta) favorável à mulher-sacripanta. As mostras das safadezas de Diogo são tão monstruosamente claras que custa-me crer ainda não as tenha percebido. Sobre esse assunto temos mais de mil páginas discutidas, aqui e no ECAE, e não vejo outra saída senão contemplar com pasmoso pasmo seu arredio em concordar que em Uberaba só se materializaram vigarices. Sua tática de batalha está devidamente identificada: visto que apreciando-se em termos amplos o trabalho de Crookes, as materializações de Otília, etc., fica clara a insustentabilidade das alegações materializativas, resguarda a fé fixando-se em ponto nebulosos dos acontecimentos e deles exigindo explicações completas, para só então avaliar se inexistem evidências saudáveis da carnificação ectoplasmática de espíritos.
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    Arduin (citando MOntalvão): “várias pesquisas, muitas pesquisas, foram feitas, nenhuma conclusiva”
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    Arduin – A “inconclusão” dessas pesquisas fica por conta das argumentações céticas. Crookes CONCLUIU que os médiuns que investigou NÃO PODIAM produzir o que produziram por truques ilusionistas. Mas o pessoal cético insiste que podiam, embora não saibam dizer como. E quando dizem, costuma ser de morrer de rir…
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    COMENTÁRIO: Crookes, outro exaustivamente discutido. Sua admiração por ele, tal qual com Otília, só posso contemplá-la com pasmoso pasmo: tentar dissuadí-lo de que os experimentos de Crookes são insatisfatórios só mesmo rezando a Nossa Senhora dos Aflitos.
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    Arduin – Mesmo quando as explicações são fajutas. Certo? O Massimo Polidoro diz que NÃO HÁ mais dúvidas que o tal truque que a Ana Eva Fay usou para enganar o Crookes de fato ocorreu. Qual foi o truque? Burlou o galvanômetro por substituir uma mão pela dobra do joelho e assim fazer o truque do fantasma… Só quem não leu o relatório é que acreditaria nisso. O lance é que Polidoro LEU o relatório e sabia que tal truque era TOTALMENTE inviável, mas ele tem a obrigação de defender a fé cética. Certo?
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    COMENTÁRIO: Polidoro… outro do qual discutimos boas linhas, embora talvez não o suficiente. Falei algumas coisas sobre o caso do galvanômetro e sobre Fay em geral. Nada, “bilossutamente” nada, que se diga parece demovê-lo da fé em Fay, Florence, Otília (e quem sabe quantos outros?). Voltamos sempre ao ponto do qual não arreda pé: quer, porque quer, que os truques sejam minuciosamente demonstrados para então, e só então, aceitar que, naquele específico caso, houve falcatrua, porém com outros (que não foram minuciosamente esclarecidos) continuará defendendo a realidade de materializações. Esta é a falácia da perda da batalha mas da continuidade da guerra, ou da preservação da fé pelo sacrifício de poucos santos.
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    Arduin (citando MOntalvão): “pouco se esforçam por apresentarem testes reconhecidamente comprovativos.”
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    Arduin – E o que seriam esses testes reconhecidamente comprovativos?
    Se eles estão sujeitos À CRENÇA para serem psicologicamente aceitos ou recusados…
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    COMENTÁRIO: faz ouvidos moucos a postagens minhas, do Gorducho (tem mais um que não lembro), em que reclamamos verificações que confiram objetivamente a manifestação de espíritos. Isso sem considerar as ponderações genéricas dos demais (Marciano, Toffo, Biasetto, André …) em que denunciam limitações nos estudos da comunicação. Até o Vitor, que é mediunista anglo-saxão confesso, tem certas considerações iluminadas sobre as fragilidades de experimentos dados como probantes da mediunidade.
    .
    Enfim, que Nossa Senhora do bom parto lhe dê uma boa hora…

  109. Marciano Diz:

    Acompanhando com superlativo interesse o debate entre Arduin e Montalvão tenho ímpetos de adentrar a conversa, ambos são bons argumentadores. Falta-me tempo, desgraçadamente.
    Um comentariozinho anão, entretanto, não resisto em fazer:
    As tais fotos das “materializações” não enganaram nem naquela época, tanto assim que o charlatão e vigarista cx mudou de tática. Vistas as fotos com os olhos de hoje, parece até piada. São muito toscas.
    Eu nunca tive pensamentos mágicos, nunca acreditei em nenhuma besteirada religiosa ou não (provavelmente por sorte de ter nascido com a programação correta, como diria o Vitor – questão do livre arbítrio). Não obstante, eu achava que cx (minúsculas sempre propositais) era um louco que se achava médium. Foi aqui no blog, contemplando a “xavecada” pela primeira vez que, estarrecido, apercebi-me de que cx era um mentiroso contumaz, um escroto. Deve ser por coisas assim que dizem que uma imagem vale mil palavras.
    Arduin, como você pode defender o cara, depois de ver fotos assim: http://obraspsicografadas.org/2011/materializaes-de-uberaba-otlia-a-mulher-barbada-fotos-inditas/
    Só podem ser os vegetais que você estuda, como eu disse lá em cima. Uma pessoa inteligente como você só pode estar fora do juízo.
    Pare com as pesquisas em botânica, quem avisa amigo é.
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    Em tempo: “crook, em inglês, significa, dentre outras coisas, “One who makes a living by dishonest methods.
    v.crooked, crook•ing, crooks”
    The American Heritage® Dictionary of the English Language, Fourth Edition copyright ©2000 by Houghton Mifflin Company. Updated in 2009. Published by Houghton Mifflin Company.
    Seria essa uma explicação para os estudos de Crookes?

  110. Antonio G. - POA Diz:

    Boa noite, Senhores!
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    Ando absolutamente sem tempo, mas cometo uma breve observação:
    Marciano, o Chico foi, sem dúvida, o maior farsante da história deste país (contrariamente ao que pensam os telespectadores do SBT)… Ninguém fraudou e iludiu tantos por tanto tempo quanto o “mineirinho safadinho”. Não é “força de expressão”. Esta afirmação é para ser tomada literalmente. E acho que nosso “dulcíssimo irmãozinho” continuará enganando muita gente, por ainda muito tempo. Infelizmente.
    .
    Confissão de um “invejoso” sem maldade: Gostaria de ter escrito o que o Toffo escreveu logo acima. Irretocável.

  111. Marciano Diz:

    Oi, Antonio, estou sem tempo também. Pela hora em que estou escrevendo isto, pode-se perceber. É lamentável, gostaria de estar mais presente e de “ver” você aqui mais amiúde.
    O pior é que você tem razão: cx continua enganando muita gente, mesmo depois de morto. Virou lenda e, como todas as lendas, tende a crescer. A mistificação em torno de sua persona vai ficar cada vez mais absurda. Ele abusou da credulidade pública e seus seguidores abusam da paciência de gente sensata como nós e alguns outros aqui.
    A propósito, também fiquei com “inveja” do Toffo. E do Montalvão. Sem mencionar o Biasetto.

  112. Marcos Arduin Diz:

    “(céticos de verdade): surgidas boas demonstrações qualquer bom cético reconhece a validade.”
    – Ah! O cético de verdade… Acho que ele é uma mercadoria muito rara, pois mesmo o tal cético de verdade não está imune ao poder da fé.
    Talvez seja muita pretensão minha, mas acho que sou um cético de verdade. No caso da história fraquinha aí: o que falta é chamar o Cuca, pedir para que faça um relato minucioso do que aconteceu segundo suas próprias palavras e aí apresentar-lhe as várias versões que circulam pela internet e livros e pedir para que as esclareça. Se x é verdade ou se y é invenção. Mas de uma coisa estou certo: mesmo fazendo isso e chegando nos finalmentes, terei de ouvir a velha ladainha: _ Não prova nada: é apenas uma “evidência anedota”…
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    “Até mesmo o kardecismo, que se ufana de ter uma perna científica, não se desgruda de postulados de há muito refutados, quais a Pluralidade dos Mundos Habitados, o desgrudamento da alma durante o sono.”
    – Bem, assim como em Ciência há aqueles que se apegam a teorias e as sustentam, mesmo quando já não tem mais sustentáculo algum, em religião/filosofia é pior ainda. Infelizmente o Espiritismo também tem esse problema, já que ninguém ou coisa alguma produzida pelos homens é perfeita. Se há que tente salvar os créditos de Ramatis ou do Chico fazendo tudo quanto é malabarismo para dizer que não “pisaram na bola” com relação a Marte habitado, isso é problema dos crédulos.
    Eu sei, pelo menos do que a Ciência mostrou até agora, que em Marte não há florestas, rios, canais, nem nada do que espíritos já falaram sobre ele. Portanto eu digo que Ramatis, Chico Xavier e outros ERRARAM e ponto.
    Mas por que a pluralidade de mundos habitados e saída do espírito do corpo durante o sono estariam há muito refutados?
    .
    “Nem mesmo a mediunidade, coluna-mór do espiritismo, é investigada cientificamente pelos seguidores de Kardec: as alegações de que espíritos atuam entre os vivos permanecem as mesmas desde a origem, e as muitas dúvidas que proporcionam nunca são devidamente esclarecidas.”
    – Aqui sou obrigado a concordar, talvez não com tudo, mas com a maior parte. Uma das influências nefastas do Chico Xavier está na sua frase: O telefone toca de lá para cá e não daqui para lá. Isso deu força a uma posição muito amplamente assumida no Espiritismo de que NÃO SE DEVE evocar os espíritos: temos de deixar em aberto para que se manifeste qual quiser. Como se faz um estudo científico assim?
    – Depois eu continuo.

  113. Gorducho Diz:

    “Nem mesmo a mediunidade, coluna-mór do espiritismo, é investigada cientificamente pelos seguidores de Kardec: as alegações de que espíritos atuam entre os vivos permanecem as mesmas desde a origem, e as muitas dúvidas que proporcionam nunca são devidamente esclarecidas.”
     
    Os Espíritas em geral – i.e., a maioria que foge de investigações científicas como o Diabo da cruz – têm razão. Para eles é uma Aposta de Pascal na -1. Têm tudo a perder e nada a ganhar. Particularizando para a “psicografia”, há dois cenários:
     
    1) A existência do fenômeno fica fortissimamente evidenciada pelo fato dos “médiuns” serem capazes de escrever o texto colocado no outro canto do laboratório, do qual ninguém sabe o conteúdo – conforme tem sido aqui proposto. Ganho zero para eles, pois apenas confirma a crença que já têm.
    2) “Espírito” e incapaz de ler e ditar o conteúdo do texto para o “médium”. Detonada provisoriamente a crença; ganho negativo para eles (maior que –∞ pois sempre manterão a esperança de que no futuro Espíritos apareçam).
     
    Investigações científicas constituem um jogo de soma máxima = 0 para a maioria dos Espíritas.

  114. Larissa Diz:

    Estou quase virando ateia.

  115. Toffo Diz:

    Hehe… essa questão dos “postulados” da doutrina espírita me remete à história do famoso Bule de Chá de Russell – cuja finalidade é mostrar que a dificuldade de desmentir uma hipótese não a torna verdadeira, e que não compete a quem duvida desmenti-la, mas é quem acredita nela que deve provar a sua veracidade. Assim disse Bertrand Russell:

    “Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados – em vez dos dogmáticos terem de prová-los. Essa ideia, obviamente, é um erro. De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um pote de chá de porcelana girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade e levaria o cético às atenções de um psiquiatra, numa época esclarecida, ou às atenções de um inquisidor, numa época passada.”

    Todos esses “postulados” da doutrina espírita, que muito dificilmente serão provados, são semelhantes ao bule que os crentes acreditam gravitar entre a Terra e Marte.

    Uma outra coisa interessante que estou lendo na obra de Lynn L. Sharp, uma historiadora americana que pesquisou o espiritismo francês, Secular Spirituality: Reincarnation and Spiritism in Nineteenth-Century France, é que ela vê um paradoxo entre a grande popularidade usufruída por Kardec e seus seguidores, com o aspecto marginal do movimento espírita, que nunca conseguiu se tornar dominante, dado que tanto a ciência como a religião o desprezavam, aquela porque o achava tolo e despido de consistência, esta porque o considerava perigoso por desviar os fiéis do caminho da fé. O espiritismo feneceu no começo do século 20 em parte porque outras correntes heterodoxas surgiram, como o ocultismo, em parte pelo desenvolvimento da psicologia e as teorias do inconsciente, e da chamada “pesquisa psíquica” que mudou o eixo do interesse pelo além-túmulo, uma vez que passou a se interessar pelo fenômeno em si e não mais pelo ensino dos espíritos, e, finalmente, pela própria estrutura excessivamente rígida e dogmática do espiritismo kardecista, que provou ser incapaz de dialogar com os novos tempos.

    É por isso que, depois de tantos anos como espírita e como adepto involuntário do chamado “espiritismo cristão”, ou chiquismo, eu vejo, aqui do lado de fora, que o espiritismo parou no tempo, tem um apelo que não concede com os tempos atuais, tem formulações pseudocientíficas que não resistem à análise contemporânea, tem como bandeiras postulados que só se sustentam pela fé, enfim, como eu disse, é uma doutrina morta e mumificada. Seu único alento hoje é ter esse viés evangélico, que é o único que consegue atrair adeptos, mas que mesmo assim é contestado. Como bem definiu John Warne Monroe, “o espiritismo sempre foi minoria.”

  116. moizés montalvão Diz:

    Nobre Arduin,
    .
    Relendo um dos seus “coments” percebi que interpretei erroneamente o que pronunciou (eu tavo cum sono). Em verdade o declaramento que emitiu não diz o que eu dissera. Então, sou constrangido a devolver-lhe a questão: “NÃO SEI COMO CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO.”
    .
    REvejamos os passos passados para melhor entender:
    .
    Arduin disse: – NÃO SEI COMO CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO. A frase acima desta está incompleta, mas NÃO ENTENDI COMO UMA POSIÇÃO CONTRÁRIA À IDEIA DE QUE A SOBREVIVÊNCIA E A COMUNICAÇÃO PUDESSEM SER RECONHECIDAS JUDICIALMENTE. SE TIVESSEM SIDO, BELEZA, como eu disse. Mas o que entendi da frase, é que O ADVOGADO DO RECLAMADO PERCEBIA CLARAMENTE QUE OS JUÍZES NÃO TINHAM COMO SE PRONUNCIAR FAVORAVELMENTE A ISSO. Com base no que eles iriam dizer que há ou não sobrevivência após a morte e comunicação dos mortos com os vivos?
    Sabe você me dizer como?
    .
    COMENTÁRIO anterior (de Montalvão): minha conclusão foi a mesma a que chegou, e, embora tenha desconfiado da sentença que prolatei, ela diz o que você expressa. A ponderação da defesa de Chico era a de que o judiciário não seria órgão hábil a decidir se a mediunidade fosse realidade ou não. Quer dizer, o sistema jurídico não tinha como resolver nem a favor nem contra a crença nas manifestações de desencarnados.
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    COMENTÁRIO ATUAL: Talvez o pouco texto ilustrativo que postei tenha desviado seu raciocínio, vamos enriquecê-lo (o texto):
    .
    “Pede a inicial que o Poder Judicário declare por sentença se É OU NÃO do Espírito de Humberto de Campos a obra literária que menciona, o que vale dizer, que DECLARE POR SENTENÇA A SOBREVIVÊNCIA OU NÃO DO ESPÍRITO E A POSSIBILIDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE SUA COMUNICAÇÃO COM OS VIVOS.”
    .
    “Ora, a tese da sobrevivência do Espírito constitui precisamente a velha controvérsia que divide as doutrinas religiosas, as escolas religiosas e as correntes científicas.”
    .
    “Como poderão os nossos tribunais dirimir uma contenda dessa natureza? AFIRMAR OU NEGAR a sobrevivência do Espírito seria, em última análise, decretar a oficialização de um princípio religioso, filosófico ou científico. Seria isso possível?” ]
    .
    OBSERVE: a defesa de Chico expõe alternativas (“é ou não”, “sobrevivência ou não do espírito”, “afirmar ou negar a sobrevivência”), o que deixa bem claro que ele estava ressaltando a incompetência do tribunal em decidir sobre a questão, tanto prum lado quanto proutro. Deu pra entender agora?

  117. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano disse: [Arduin:], Só podem ser os vegetais que você estuda, como eu disse lá em cima. Uma pessoa inteligente como você só pode estar fora do juízo.
    .
    COMENTÁRIO: de Marte, talvez o problema não seja estudionômico, sim gastrodigestivo: é possível que o Arduin esteja a ingerir os cogumelos do Lobsang Rampa com batatas… a iguaria costuma produzir efeitos imprevisíveis… (brincadeirinha Arduin, mas não resisti…)

  118. moizés montalvão Diz:

    Prezado ARderruim, pitaquitos…
    .
    ARDUIN: Eu sei, pelo menos do que a Ciência mostrou até agora, que em Marte não há florestas, rios, canais, nem nada do que espíritos já falaram sobre ele. Portanto eu digo que Ramatis, Chico Xavier e outros ERRARAM e ponto.
    .
    COMENTÁRIO: também, em Marte não há brutos, que praticam o canibalismo, mães destituídas de instinto materno, seres repulsivos e dados à violência, de acordo com o relatório de Kardec. Nesses “outros” que erraram incluem-se: Rivail Denizard e Camille Flammarion e, se não me engano, Delanne, luminares do espiritismo… Quer dizer: quando os cachorrões escorregam pobres dos cachorrinhos…
    .
    .
    ARDUIN: Mas por que a pluralidade de mundos habitados e saída do espírito do corpo durante o sono estariam há muito refutados?
    .
    COMENTÁRIO: tem dúvidas quanto a isso? Que o espírito saia do corpo durante o sono, constituindo os sonhos “lembranças” desses passeios (conforme postulado por Rivail), tal está refutado desde o nascedouro. Kardec o afirmou sem realizar qualquer testagem. Se tivesse esse cuidado não registraria o despautério. Múltiplas experiências se realizaram e realizam com dormidos, nenhuma flagrou a alma passeando no bosque astral. Sempre que se desperta o adormecido, em experimentos do sono, nota-se que o espírito continua agregadinho nele como sempre ficou desde o nascimento (claro, supondo que haja algo que se possa nominar “espírito” juntado ao corpo).
    .
    A doutrina da Pluralidade dos Mundos Habitados assevera que TODOS os corpos celestes são habitados, embora alguns o sejam temporariamente. Acontece que, até agora, NENHUM “globo” registrou vida, conquanto seja plausível que vários deles possam agasalhar viventes. A malandra saída de alguns sabidos, pretendendo preservar o dogma da pluralidade, é propor a “vida espiritualizada”, que seria invisível e indetectável. Só que essa tese, contraria a doutrina e os postulados das luzes espíritas pós-Kardec. E, por que os extraterrenos teriam de ser imperceptíveis? Diferentes sim, impossíveis de serem percebidos não tem sentido.
    .
    ARDUIN (citando Montalvão): “Nem mesmo a mediunidade, coluna-mór do espiritismo, é investigada cientificamente pelos seguidores de Kardec: as alegações de que espíritos atuam entre os vivos permanecem as mesmas desde a origem, e as muitas dúvidas que proporcionam nunca são devidamente esclarecidas.”
    .
    ARDUIN – Aqui sou obrigado a concordar, talvez não com tudo, mas com a maior parte. Uma das influências nefastas do Chico Xavier está na sua frase: O telefone toca de lá para cá e não daqui para lá. Isso deu força a uma posição muito amplamente assumida no Espiritismo de que NÃO SE DEVE evocar os espíritos: temos de deixar em aberto para que se manifeste qual quiser. Como se faz um estudo científico assim?
    .
    COMENTÁRIO: quando digo que caminhamos para a plena harmonia opinativa não é em vão que falo…
    .
    E vou dizer: se houvesse real intercâmbio entre vivos e mortos, o senso comum nos diz que deveria ser via de duas mãos, quer dizer: tanto os espíritos poderiam falar com vivos quanto vivos falar com espíritos. Ainda, acrescento: todos poderiam, não só “médiuns”. Se por aqui, com as variadas limitações comunicativas existentes, somos hábeis a interagir com qualquer semovente racional: parvos dialogam com sábios e vice-versa, no intercâmbio intermundos qualquer interessado estaria capacitado a bater um papo bem gostoso com quem disponível. Digo mais: se houvesse reencarnação, as lembranças teriam de fluir tanto “lá” quanto cá, ou seja, os que vão para o além lembrar-se-iam de sua existência material e os que viessem para a matéria recordar-se-iam da vivência no espírito. Não há lógica num processo de uma ponta só…
    .
    TOFFO: se puder fazer depois uma resenha do livro de Lynn Sharp poste-a aqui para nosso ilustramento.
    .
    Cordiais saudações,

  119. Marciano Diz:

    Montalvão, você tocou numa questão fundamental. Se os seres que habitam os outros “globos” são espirituais, não há o menor sentido na existência das tais “colônias espirituais”, tipo Nosso Lar (nosso, não, deles).
    Uma leitura imparcial de tudo quanto dizem os criadores do espiritismo (Rivail, Flammarion, etc.) deixa claro que referiam-se a seres de carne e osso.
    Dizer que fantasmas habitam outro planeta é pura racionalização, para não se ter que admitir que se passou a vida toda acreditando em bobagens e que se precisa reavaliar tudo. É dissociação cognitiva.
    .
    Essa xavecada xaveriana de dizer que o telefone só toca de lá pra cá é malandragem de cx, para esquivar-se dos casos em que não tinha qualquer informação sobre o decesso nem conseguia obtê-la por meio de comparsas infiltrados na multidão ou por leitura fria, como quando dizia que gostou muito do bilhete. Isca para os incautos. Pode ver que, depois da isca, o Cuca perguntou como ele sabia do bilhete que pusera sob a cabeça do cadáver da mãe (bingo!). É assim que fazem tarólogos, ciganas, espíritos manifestados, mentalistas de palco, etc. Depois o idiota diz: “como ele poderia saber que eu pus o bilhete sob a cabeça da minha mãe?” . Ora, diria eu ao idiota, não foi você mesmo quem contou?
    Se o tal do Cuca é espírita, não vale nada qualquer coisa que diga em favor de cx, não sabemos se ele já era espírita antes do falecimento da Cacilda, se tem outros interesses, como claramente os tinha cx. Pode não ser um idiota, mas outro malandro.
    .
    Vou dar um exemplo de mancomunação de outros espertos com cx. Tem um tal de Arnaldo Rocha que disse que era “ateu convicto” e que converteu-se ao espiritismo (ops, chiquismo”) depois que cx o abordou na rua e disse o apelido de sua falecida mulher (Irma Castro), o qual só os dois usavam (Meimei – coisa de chinês).
    Palavras dele (Arnaldo):
    “Chico olhou-me e disse: ‘Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei…’ Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: ‘Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira.’ E, dessa forma, após olhar a foto que lhe apresentara, Chico lhe disse: ‘- Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!’ “.
    .
    Exemplo típico de malandragem. O irmão desse tal Arnaldo era espírita, tudo leva a crer que ele também era. Aí o cara inventa essa estorinha para boi dormir e dá a maior credibilidade à mentira. Só néscios caem nesse golpe.
    E que diabos significa “ateu convicto”? Ninguém é convencido a ser ateu, ao contrário, desde crianças que nossos pais e outros nos convencem a ser teístas. Comigo nunca deu certo. Não sou ateu convicto, sou só ateu. E se tivesse sido crente antes, não seria ateu convicto, seria porque eu mesmo teria descoberto ter sido enganado, como acontece com outros.
    Para acreditar em divindades, além da doutrinação de nossos pais e de outras pessoas, a gente é ameçado de punições (inferno, umbral, etc.). Ninguém espera punição por não ser ateu ou recompensas por sê-lo (ou estampilha).
    Quando eu mostrava minha descrença em deuses (pai, filho e espírito santo), minha mãe, receosa de que eu perdesse uma alma que não tenho para um diabo que não existe, procurava me convencer, dizendo que eu precisava ter fé.
    Já ajudei outras pessoas a desvencilharem-se do jugo da religião, mas nunca convenci ninguém, a pessoa (raríssimas vezes) acaba descobrindo, quando perde o medo de questionar.
    .
    Hoje em dia tem um monte de centros espíritas chamados “Meimei”, o que mostra que a malandragem foi muito frutífera.

  120. Rafael Maia Diz:

    Chico chavier é verdadeiro!!! Open fire!!!!!
    rsrsrsrs

  121. Marciano Diz:

    Só para ilustrar como as pessoas têm a natural tendência de ver divindades e sobrenatural em tudo, consultem:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Cargo_cult
    ou então:
    http://en.wikipedia.org/wiki/John_Frum
    .
    Não tenho tempo para traduzir, portanto, só vale para o pessoal que fala inglês (Biasetto e Arduin excluídos, lamentavelmente).
    Trata-se de povos primitivos que, tão recentemente quanto durante a segunda guerra mundial, tomaram simples soldados como deuses, os quais são cultuados até hoje.
    Estranho, mas verdadeiro.
    Consultem outras fontes, se duvidarem, é o que não falta.

  122. Marciano Diz:

    Acho que me enganei, Arduin não fala é “françuá”.

  123. Marciano Diz:

    Há também um caso atual, que já foi mostrado em documentários na tv a cabo, na Índia, país que tem até bomba atômica:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Lakshmi_Tatma

  124. Toffo Diz:

    Eu até gostaria de investigar melhor essa história de Irma de Castro, que depois de morta virou Meimei. O que eu sei dela é que era uma moça comum, de classe média, casou-se e morreu muito jovem, com apenas 24 anos, vítima de doença, sem filhos. Graças ao chiquismo, Meimei virou ícone do espiritismo cristão e não há centro espírita que não a homenageie com alguma campanha de leite e enxovais para bebês, já que ela virou uma espécie de santa padroeira das crianças pequenas. Os espíritas cristãos, como os católicos, têm os seus santos (Meimei, Dr Bezerra, Eurípedes Barsanulfo), alguns reais como estes, e outros absolutamente fictícios como o tal Padre Zabeu, que nunca existiu, mas que é padroeiro de centros espíritas Brasil afora e até mesmo nome de rua.

  125. Rafael Maia Diz:

    Marciano disse: “na Índia, país que tem até bomba atômica”

    Que preconceito é esse ?
    Só rico pode ter bomba atômica agora ?
    Eu sei que pobre maluco não é uma boa idéia(coreia do norte!), mas pobre normal pra mim não tem problema nenhum.

    Gandhi não gostaria de ver isso!
    Abs.

  126. Toffo Diz:

    Rafael, a Índia não é um país pobre. É um país com desigualdades gritantes, mas está na categoria dos emergentes, como o Brasil. Que também não é um país pobre. Além disso, a Índia é uma democracia, como o Brasil.

  127. Toffo Diz:

    O PIB do Brasil é US$ 2,48 trilhões. O PIB da Índia é US$ 1,87 trilhões. A média de crescimento do PIB brasileiro 1985/2010 foi de 1,3%. A da Índia no mesmo período foi de 4,4%.

  128. Marciano Diz:

    Rafael Maia, tu me entendeste mal, não há preconceito nenhum, eu quis dizer que na Índia eles têm pessoas tão inteligentes como físicos capazes de fabricar uma bomba atômica (não é só isso, tem astrofísicos bons lá), no entanto, mesmo em um país em que há mentes brilhantes há idiotas que acreditam em qualquer maluquice.
    Aliás, Gandhi não era o santinho que você pensa. Sabia que ele gostava, dentre outras coisas, de dormir com mulheres peladas, de todas as idades?
    http://oglobo.globo.com/mundo/biografo-de-gandhi-diz-que-lider-indiano-dormia-com-jovens-nuas-para-provar-sua-propria-castidade-3027477
    .
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u725299.shtml
    .
    Pra dizer a verdade, eu também gosto, mas como não tenho a fama dele, não consigo.
    .
    O Toffo, como sempre, disse tudo, sobre a Índia e sobre os “santos” espíritas.
    Só acrescento que Jesus é como o tal padre que nunca existiu.
    .
    E esses índices brasileiros abaixo da Índia, país emergente como o nosso, deve-se ao fato de que lá tem muita coisa ruim, mas não tem PT (Partido dos Trambiqueiros).

  129. Biasetto Diz:

    A conclusão é uma só: RELIGIÃO = LIXO
    Todas elas, SEM EXCEÇÃO.
    LIXO + LIXO + LIXO
    MENTIRAS + MENTIRAS + MENTIRAS
    Jesus Cristo, o filho de deus …
    Emmanuel …
    Madre Teresa …
    Joana de Angelis …
    Sai Baba …
    Osho …
    Maomé …
    TUDO, TUDO, TUDO farsas.
    E quem resolve mostrar isso, é considerado o MAL, o difamador, o mentiroso.
    Infelizmente, a maioria das pessoas, em pleno século 21, ainda adora ser enganada, adora valorizar e paparicar quem, ou NUNCA EXISTIU, OU NUNCA PRESTOU.
    Assim caminha a humanidade …
    Bem disse o Toffo, “mudam as moscas mas a m. é a mesma”

  130. Biasetto Diz:

    https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0eFgOEp-_gg

  131. Antonio G. - POA Diz:

    Falou, Biasetto. É exatamente assim.
    .
    Marciano, você tocou num ponto essencial: O medo dos crentes. O medo é o sustentáculo da fé e da religiosidade. Quem perde o medo, perde a fé. O ser humano só é realmente livre quando consegue desvencilhar-se dos grilhões da crença religiosa…
    Os crentes escandalizam-se com uma afirmação destas, eu sei. Mas é porque não têm noção do tempo que estão perdendo, acreditando em mentiras e fantasias. Uma pena, para eles…
    .
    Boa noite.

  132. Biasetto Diz:

    O vídeo que eu postei, apresenta vocabulário baixo.
    Mas a crítica é válida – no final das contas, é isto mesmo que a maioria deste pastores picaretas que abundam no Brasil, devem pensar.

  133. Antonio G. - POA Diz:

    Dissociação cognitiva. Perfeito.

  134. Biasetto Diz:

    Vejam isto:
    http://www.youtube.com/watch?v=g2r7b7zHa8U

  135. Marciano Diz:

    Antonio, esse é mesmo um ponto crucial (eu sei, o adjetivo é derivado do substantivo “cruz”, usei de propósito). O filme cujo trecho o Biasetto postou fala sobre isso. Um cristão fundamentalista que acha que o ateu é covarde porque não acredita na vida após a morte.
    Que inversão de valores. Covarde é quem não admite a ideia de que vai deixar de existir. É preciso ter coragem para admitir a própria finitude. Não basta inteligência, sem a coragem.Isso vai além de ser ateu. Veja que mesmo Vitor e Montavão, com suas aguçadas inteligências, acreditam em espíritos e em sua sobrevivência. Não estou chamando-os de pusilânimes, estou apenas rechaçando um personagem do filme e muitos crentes.
    Veja o que disseram Vitor e Montalvão:
    .
    1. “Vitor Diz:
    janeiro 20th, 2009 às 20:48
    Oi, Leopoldo
    penso que ocorre a sobrevivênca do espírito e que o mesmo pode se comunicar e reencarnar. Não sei se isso ocorre para todos, mas pelo menos para alguns sim.”
    .
    1. “moizes montalvao Diz:
    janeiro 22nd, 2009 às 01:33
    Prezado Leopoldo,
    Sou desvinculado de qualquer confissão religiosa, embora creia na sobrevivência do espírito.”
    .
    Note que ambos dizem acreditar na sobrevivência do espírito, pressupondo a existência deste. Só pode sobreviver o que existe.
    Gostaria de me estender mais, porém estou com uma gripe daquelas, febre persistente, tosse, garganta inflamada, exausto de trabalhar nessas condições.
    Fica pra outro dia.
    Abraços a todos.

  136. moizés montalvão Diz:

    .
    MARCIANO disse: Aliás, Gandhi não era o santinho que você pensa. Sabia que ele gostava, dentre outras coisas, de dormir com mulheres peladas, de todas as idades?
    .
    COMENTÁRIO: Marciano, Gandhi se deitava com mulheres para provar que conseguia se conservar casto. Eu acho que seja boa maneira de testar a resistência às tentações carnais: estou mesmo pensando em selecionar interessadas, cheirosas e dadivosas, em comigo participarem da provação. Caso caia em tentação, repetirei a experiência quantas vezes for necessário até que dê certo… Só falta convencer minha mulher que o projeto é por uma boa causa…
    .
    No livro “Amanhã a Liberdade”, que conta a história da independência da Índia do domínio inglês, narra-se que a mulher de Gandhi estava acometida de pneumonia em estado avançado. Os remédios da medicina indiana não surtiam efeito. A esperança era o uso de nova e milagrosa medicação: a penicilina. Os ingleses enviaram lotes do remédio com orientações sobre o uso. Mas surgiu um problema, a aplicação era endovenosa e a convicção religiosa de Gandhi repudiava a invasão do corpo dessa maneira. Resultado: a mulher foi deixada a morrer… Gandhi preferia a morte (da mulher) a abrir mão de suas certezas.
    .
    E la nave va…

  137. Marciano Diz:

    Já sei que vem chumbo grosso aí. Não faz mal. Eu gosto mesmo é de discussões acirradas, cx serve mesmo é para agitar este blog.

  138. Marciano Diz:

    Montalvão, já tinha postado meu comentário quando apareceu o seu.
    Se conseguir seu intento, por favor, me ensine.
    Meu sonho é dormir com um monte de mulheres (dormir nada – tentar infrutiferamente resistir à tentação).

  139. Marciano Diz:

    Vou pra cama, porque não sou o homem de ferro e não quero abreviar minha curta existência mais ainda.
    Até amanhã, senhores, Inch’Allah.

  140. Vitor Diz:

    Marciano,
    comentando:
    .
    01 – “Não basta inteligência, sem a coragem.Isso vai além de ser ateu. Veja que mesmo Vitor e Montavão, com suas aguçadas inteligências, acreditam em espíritos e em sua sobrevivência. Não estou chamando-os de pusilânimes, estou apenas rechaçando um personagem do filme e muitos crentes.”
    .
    Na verdade você estaria nos chamando de covardes, pois, como vc disse: “Não basta a inteligência, sem a coragem”. Mas a questão não é sobre coragem ou não, a questão é sobre evidências. Diferentemente do personagem do filme “A Tentação” que não era capaz de apresentar evidências de Deus – pelo menos não válidas – eu posso apresentar evidências da existência de espíritos, evidências essas obtidas em pesquisas de campo ou mesmo sob controle experimental, seja do campo mediúnico, seja do campo da reencarnação.
    .
    Eu gostaria muito que o debate se centrasse na análise das evidências, e não sobre a psicologia do seu interlocutor.

  141. Gorducho Diz:

    No caso do fenômeno “psicografia”, já se vai 1 século…
    Que eu saiba as últimas leituras confiáveis de Mrs. Leonora Piper ocorreram antes da Guerra.
    Talvez o Professor possa aportar datas mais precisas.

  142. Biasetto Diz:

    As questões envolvendo deus, espíritos … são interessantes, a partir de uma análise prática e crítica. Há inúmeros relatos sobre o tema, desde a Antiguidade. Pode ser que exista algo de verdade nisso. O Vítor defende a existência do espírito, a partir de estudos interessantes, sendo que ele procura separar o “joio do trigo”. A ideia do “deus infinito, onisciente, onipotente e onipresente”, criador de tudo, está praticamente refutada, pelas observações, os estudos científicos e próprio raciocínio. Os iluministas (alguns) eram deístas: “Deus criou tudo e deixou acontecer, sem interferir na sua própria criação”.
    Há outras linhas de pensamento, que tentam conceituar deus, como algo além da matéria em si, uma espécie de energia cósmica. Enfim, as ideias e conceitos a respeito da “espiritualidade” são muito amplas e ao mesmo tempo muito vagas.
    Se deus realmente existe, como uma entidade, um ser, ele nunca se importou em realmente se mostrar aos homens. Da mesma forma, se somos espíritos, não acredito que aqueles que se encontram desencarnados fiquem se comunicando com (ou através de) os encarnados. Simplesmente, porque, salvo raras exceções, as tais comunicações (especialmente as psicografias) são absurdamente ridículas, falhas e contraditórias.
    E é dentro de todo este contexto, que considero as religiões um atraso para as sociedades. Elas querem provar que descobriram as respostas para as dúvidas mais inquietantes dos homens, além de quererem provar que têm a fórmula para a “salvação” – aí, criaram um monte de histórias improváveis, ilógicas, fantasiosas e ridículas. Talvez, em determinados momentos da trajetória humana, estas “criações fantasmagóricas” tiveram uma razão de ser, até contribuíram para a “organização social”, em razão do pouco conhecimento das pessoas, movidas muito mais por seus instintos e desejos.
    Mas hoje não fazem mais sentido algum. Haja vista, os prejuízos causados pelos “felicianos da vida” e os “pastores super-poderosos”, reacionários e enganadores.

  143. NVF Diz:

    Para reflexão:
    .
    “A PARCIALIDADE DOS SÁBIOS OU PERITOS NA ANÁLISE DE FENÔMENOS DESCONHECIDOS E FORA DE SUA ESPECIALIZAÇÃO
    .
    ‘No tocante às coisas evidentes, a opinião dos sábios é justamente digna de fé, porque eles as conhecem mais e melhor que o vulgo. Mas no tocante a princípios novos, a coisas desconhecidas, a sua maneira de ver não é mais do que hipotética, porque eles não são mais livres de preconceitos que os outros.
    .
    Direi mesmo que o sábio terá, talvez, mais preconceitos que qualquer outro, pois uma propensão natural o leva a tudo subordinar ao ponto de vista de sua especialidade: o matemático não vê nenhuma espécie de prova senão através de uma demonstração algébrica; o químico relaciona tudo com a ação dos elementos; e assim por diante.
    .
    Todo homem que se dedica a uma especialidade escraviza a ela as suas idéias. Afastai-o do assunto e ele quase sempre se confundirá, porque deseja tudo submeter ao seu modo de ver; é esta uma conseqüência da fragilidade humana.
    .
    Consultarei, portanto, de bom grado e com absoluta confiança, um químico, sobre uma questão de análise; um físico, sobre a força elétrica; um mecânico, sobre a força motriz; mas eles me permitirão, sem que isto afete a estima que lhes devo por sua especialização, que não tenha em melhor conta a sua opinião negativa sobre o Espiritismo do que a de um arquiteto sobre questões de música.’
    .
    DESTACA-SE:
    .
    – “porque eles [os sábios/ especialistas] não são mais livres de preconceitos que os outros”;
    .
    – “pois uma propensão natural o leva a tudo subordinar ao ponto de vista de sua especialidade”
    .
    – “Todo homem que se dedica a uma especialidade escraviza a ela as suas idéias.”

  144. Marciano Diz:

    Concordo plenamente com NVF.
    Nenhum arquiteto, musicista, matemático, químico, físico, etc. sabe nada sobre espiritismo, o que prova que o espiritismo só pode ser criticado por espíritas, os quais, por razões óbvias, jamais o criticarão.
    Assim, está matematicamente demonstrado que o espiritismo é verdadeiro, da mesma forma que o catolicismo apostólico romano, o catolicismo ordotoxo, a igreja católica brasileira, o racionalismo cristão (lembram-se do merden?), todas as vertentes do islamismo, enfim, todas as crenças idiotas do mundo.
    Demonstrado matematicamente que há vida em marte e que os marcianos são superiores e inferiores aos terráqueos, simultaneamente, q.e.d.

  145. Marciano Diz:

    Será que um ex-espírita como Vitor, Biasetto, Toffo, Antônio, e outros, sabe alguma coisa sobre espiritismo? Porque se sabe, retiro tudo o que eu disse acima.

  146. Toffo Diz:

    Negativo. O sábio é aquele que nada sabe, como dizia Sócrates. É o que duvida. É o que procura saber. O sábio “especialista” que já vai investigando segundo a sua óptica preconcebida não é sábio. Pelo menos é esse sábio que o NVF descreveu. Essa coisa de os espíritas mandarem estudar quando alguém o refuta é falácia pura. É uma forma de desviar a atenção para um suposto (e aparentemente inatingível) “saber profundo” sobre espiritismo, ou seja, desviar o traseiro da picada da injeção. Balela. Não é preciso “saber profundamente” o espiritismo para ver que ele é furado. Basta ter um pouco de juízo e senso crítico. E gostar de ler e aprender, naturalmente.

  147. Biasetto Diz:

    As pessoas que têm uma crença, alegam que os céticos NÃO QUEREM VER, NÃO QUEREM ACEITAR AS EVIDÊNCIAS QUE PROVAM QUE DEUS EXISTE, QUE ESPÍRITOS EXISTEM.
    Mas quais evidências?
    Q-U-A-I-S ???
    Com relação a deus, na visão teísta da crença, NENHUM religioso é capaz de responder às questões mais simples, partindo-se, por exemplo, do Paradoxo de Epicuro.
    1 – Como pode deus ser o máximo da bondade e, diariamente, a existência dos seres vivos estar repleta de dores, sofrimentos e injustiças?
    A tal história de que deus deu livre-arbítrio ao homem, e que este pecou, dando início às tragédias, é PATÉTICA.
    Independente das discussões que já ocorreram neste blog sobre o livre-arbítrio, é simplesmente ilógico e ridículo, deus dar liberdade de escolha à sua criação, mas puni-la, exatamente por aquilo que escolhe. Lembro-me do Juliano, quando dizia que somente um deus sádico poderia agir assim. E ele tem toda razão.
    Além disso, simplesmente o homem é ser intruso na Terra, recém-chegado. Muito, muito, muito antes do aparecimento dos primeiros hominídeos (e “muito mais antes ainda”, do surgimento do Homo sapiens), a Terra já era inundada de vida e realidade das cadeias e teias alimentares, de seres vivendo, lutando, sofrendo, morrendo.
    Por que deus criou isto? Por que deus criou, por exemplo, seres carnívoros? Por que deus criou vermes e outros parasitas?
    Como bem disse Sam Harris, “a moral cristã é psicótica e psicopata”, referindo-se às 5 milhões de crianças que morrem todos os anos, antes de completarem 5 anos, além de outros absurdos, que incluem tragédias diárias que eliminam famílias inteiras.
    Nada é mais absurdo que esta história ridícula de Jesus Cristo, o filho de deus, que veio ao mundo por uma virgem fecundada pelo espírito santo. Christopher Hitchens em uma de suas palestras disse: “Consideremos que o Homo sapiens surgiu há 100 mil anos. Então, deus esperou 98 mil anos para enviar o salvador. Aqueles que nasceram nos últimos 2 mil anos têm a chance de serem salvos. Todos os que viveram antes não tiveram esta chance. Onde está a bondade divina nisso?”
    E eu vou além:
    1 – O que mudou no mundo, nas sociedades, depois que Jesus passou pela Terra? Arrisco-me a responder: NADA, NADA, NADA. Continuaram a existir guerras, disputas, conflitos, injustiças, atrocidades. E o pior de tudo, a tal “Terra Santa” é o lugar predileto para que estas coisas aconteçam. Chamar a região da Palestina, o atual Estado de Israel de lugar santo é o cúmulo da ignorância humana, é o cúmulo do desrespeito às centenas de milhares de pessoas que já morreram nestas terras.
    2 – Que plano tinha deus e seu filho (que também é deus), que foi não foi capaz de convencer nem um terço da humanidade? E está perdendo cada vez mais adeptos.
    Deus e Jesus: dois incompetentes. Jesus também foi incompetente e cruel, quando planejou a vinda dos europeus para a América, onde iria fundar a “Pátria do evangelho”, o “Brasil coração do mundo”. Ele não se importou com a dizimação de milhões de “índios”, nem com a escravização de outros milhões de negros africanos.
    Absolutamente inaceitável isto!
    O Arduin insiste que Chico Xavier psicografava os André Luiz e os Emmanuéis, mas que, eventualmente, incluía algumas informações de suas leituras nas obras literárias.
    Não Arduin, não há nada de André Luiz nas obras da “Série Nossa Lar”. O próprio André Luiz é um plágio. Suas histórias, sua vida no além, foram roubadas de outros livros, especialmente de A Vida Além do Véu.
    Como pode o tal André Luiz contar uma história em Libertação, dizendo: “então fomos …”, “então presenciei …”, se tudo que ele conta no livro, foi vivido por Arnel, na obra que citei?
    André Luiz e Arnel são a mesma pessoa, o mesmo espírito?
    Da mesma forma que a mãe do Owen e a mãe do Chico também são a mesma pessoa, o mesmo espírito?
    Então, fiz uma nova descoberta: Chico Xavier não foi Alan Kardec em outra encarnação. Ele foi GEORGE VALE OWEN.

  148. Toffo Diz:

    Boa, Biasa!

  149. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor disse: “…eu posso apresentar evidências da existência de espíritos, evidências essas obtidas em pesquisas de campo ou mesmo sob controle experimental, seja do campo mediúnico, seja do campo da reencarnação”. Desculpe-me, prezado, mas acho que você realmente não pode apresentar nada disto. A menos que você venha a ser o primeiro a fazê-lo, pois ainda ninguém o fez.
    .
    Biasetto, realmente os crentes enganam-se o tempo todo com falácias como as que você referiu. E uma das minhas “prediletas” é aquela que proclama a maravilhosa beleza e harmonia do universo. Acho uma graça disto, porque o universo, visto de um ponto de vista realista é a própria imagem da desorganização e do caos absoluto. O fato de existir vida – e até vida inteligente (?) – neste canto remoto do cosmos, num período que é apenas um átimo na existência estimada do universo, é ingenuamente interpretado como a prova da grandeza de Deus, sendo o homem a sua “obra prima”. Reducionismo pueril.

  150. Biasetto Diz:

    Concordo contigo Antonio.
    Grande abraço!!!

  151. Vitor Diz:

    Oi, Antonio
    .
    comentando:
    .
    01 – “A menos que você venha a ser o primeiro a fazê-lo, pois ainda ninguém o fez.”
    .
    O pesquisador Jim Tucker cita dois casos de experimentos controlados relativo à reencarnação no capí­tulo 7 de seu livro “Vida Antes da Vida” (2005): o de Gnanatilleka Baddewithana e o de Ma Choe Hnin Htet, ambos com resultados positivos. O caso de Gnanatilleka é contado em detalhes no livro de Stevenson “20 casos”. O próprio Carl Sagan reconhece o caráter experimental das pesquisas no livro “O Mundo Assombrado”: No momento em que escrevo, acho que três alegações no campo da percepção extra-sensorial (ESP) merecem estudo sério: (1) que os seres humanos conseguem (mal) influir nos geradores de números aleatórios em computadores usando apenas o pensamento; (2) que as pessoas sob privação sensorial branda conseguem receber pensamentos ou imagens que foram nelas “projetados”; e (3) que as crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que se revelam precisos ao serem verificados, e que não poderiam ser conhecidos exceto pela reencarnação. Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (não acho), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental, embora ainda dúbio. Claro, eu posso estar errado.
    .
    Relativo às pesquisas de campo, Lester S. King, editor de crítica do JAMA: The Journal of the American Medical Association, escreveu que, “com respeito à reencarnação, [Stevenson] coletou cuidadosa e desapaixonadamente uma pormenorizada série de casos ocorridos na Índia, nos quais a evidência é difícil de explicar sob qualquer ponto de vista.” E acrescentou: “Ele registrou uma quantidade de dados tão grande que não pode ser ignorada.”
    .
    Arthur C. Clarke e Sam Harris também falaram muito bem das pesquisas de Stevenson.
    .
    Com relação à mediunidade, vc encontra experimentos controlados desde Piper até as pesquisas de Emily Kelly: http://obraspsicografadas.org/2011/uma-investigao-de-mdiuns-que-alegam-receber-informaes-sobre-pessoas-falecidas-2011/
    .
    Fica difícil negar a evidência quando a literatura científica sobre o assunto já passa (no mínimo) das cem mil páginas 🙂

  152. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, você crê nisto tudo, mas você não pode constatar nada disto. Trata-se de questão de fé, não de ciência. O que você chama de evidências não passam de indícios muito discutíveis e, por isso mesmo, nada conclusivos.
    Mas, como Sagan, eu posso estar errado quanto a isto…
    .
    Abraço.

  153. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano disse: 1. “moizes montalvao Diz:
    Prezado Leopoldo, sou desvinculado de qualquer confissão religiosa, embora creia na sobrevivência do espírito.”
    .
    Note que ambos dizem acreditar na sobrevivência do espírito, pressupondo a existência deste. Só pode sobreviver o que existe.
    .
    Gostaria de me estender mais, porém estou com uma gripe daquelas, febre persistente, tosse, garganta inflamada, exausto de trabalhar nessas condições.
    .
    COMENTÁRIO: de Marte, falei crer na sobrevivência do “espírito”, mas se examinar outros “coments” meus verá que sobre essa entidade não teço qualquer consideração de “sabiência” (suponho que “exista”, mas de que modo, forma e maneira seja essa existencialidade não me pergunte que não sei). Em verdade, minha crença (e crença, no meu modo de ver, relativamente a essa questão, é esperança, expectativa) é a de que haja algo transcendental no ente humano e que sobreviva à morte para adentrar noutra dimensão existencial, esperadamente “mais melhor” que a atual. Cultivo essa ideia como almejo pessoal. Não a defendo contra as ponderações de que a vida seja só a que experimentamos, visto não dispor de qualquer elemento corroborativo a que possa recorrer. Chegando lá e encontrando alguma coisa, direi: “pô, meu anseio se concretizou, agora vou ver o que há para se fazer por essas cercanias”… Caso não ache nada, lamentarei: “putz, que azar, não tem nada por aqui, e eu doido para tomar uma gelada!”…
    .
    Mais uma coisinha: lá, do outro “lado”, não tem essas coisas de garganta inflamada, febre e correlatos… Como sei? Simples, já viu anjo tossindo?
    .
    Cordiais saudações,

  154. Vitor Diz:

    Antonio, eu também não posso constatar a existência do Bóson de Higgs. Talvez o Bóson de Higgs seja questão de fé, não de ciência. Afinal, a evidência da existência dele não passa de indícios muito discutíveis, e por isso mesmo, nada conclusivos.

  155. Marciano Diz:

    Grande Montalvão, grato pelo conselho stalinista (“A morte é a unica solução para todos os problemas”), porém eu gosto de febre, garganta inflamada, tosse – meu sonho é passar a eternidade tossindo. Sai pra lá, sô!
    Saudações mortíferas,
    .
    Vitor, nisto estou de acordo com você, esse Bóson de Higgs é meio fantasmagórico. Não levo muita fé nele também.
    Veja o que diz a Scientific American:
    .
    “Quando físicosdo Grande Colisor de Hádrons, no CERN, anunciaram a descoberta de uma nova partícula, em 4 de julho, não a chamaram de “o bóson de Higgs”. Isso não foi apenas a típica cautela científica: também significou que o anúncio vem em um momento significativo. Estamos no fim de décadas de uma odisseia teórica, experimental e tecnológica, e também no início de uma nova era na física.”
    .
    Veja também a Galileu, a qual eu sei que você gosta de ler (livre-arbítrio):
    .
    “Especula-se que os cientistas do Cern tenham alcançado um nível “5 sigma” de certeza para anunciar a descoberta – o que significa que eles estão 99.99995% certos de que o bóson de Higgs foi encontrado”.

  156. Marciano Diz:

    Veja a cautela: “especula-se que”, “tenham alcançado”, lembra até aquela história dos neutrinos lépidos e fagueiros, a zombar da luz.

  157. Marciano Diz:

    Eu coloco fantasmas, bóson de Higgs, gato de Schrödinger, viagem no tempo, multiversos, evaporação de buracos negros, entrelaçamento quântico a distâncias “galácticas”, lobisomens, mulas-sem-cabeça, espiritismo, tarot, tudo no mesmo saco.

  158. Gorducho Diz:

    Com relação à mediunidade, vc encontra experimentos controlados desde Piper até as pesquisas de Emily Kelly:
     
    Relativamente a Mrs. Piper – que eu concordo seria a melhor evidencia que dispõem os espiritualistas em relação à realidade da “Psicografia” – , vale o que eu sublinhei acima: há 1 século…
     
    Relativamente aos citados estudos, destaco:

    Portanto, no estudo 2, enviamos fotos das pessoas falecidas para os médiuns, mas não fornecemos outras informações, nem sobre os assistentes nem sobre as pessoas falecidas.
    Para ajudar a minimizar a possibilidade de o médium deduzir informações sobre a pessoa da fotografia, pedimos aos assistentes que enviassem fotografias “neutras” que mostrassem a pessoa sozinha e não engajada em atividades específicas (tais como jogar tênis ou ler) que pudessem fornecer informações significativas sobre o falecido.

     
    Isso são pesquisas de Magia Aplicada – não Espiritualismo. Aí seguirei o conselho do Kardec, abstendo-me de palpitar sobre cousa que não conheço…
    Ficando especificamente no assunto “Psicografia”: se querem efetivamente pesquisar evidencias disso, dentro do paradigma Espiritualista ou Espírita (pois que neste caso particular se equivalem), por que não desenham os experimentos de forma simples, cristalina, e sem dar margem a dúvidas, como tem sido aqui proposto? Não entendo… Será que é para sempre poder deixar uma duvidazinha, nunca refutando positivamente a Crença?

  159. Rafael Maia Diz:

    Boson de higgs é ciência pura!
    O fato de não ver ele ou tocar nele de maneira individual, não afasta sua existência, pois esta decorre de matemática pura.
    Esse tipo de argumento que escuto muito de religiosos dizendo: “se vc não pode ver ele, então vc acredita nele porque tem fé” é tão furado quanto minha meia do tempo que jogava na quadra da escolinha do meu bairro.
    Os procedimentos usados para se chegar aos indícios que nós levam a crer na existência dessas coisas das quais não podemos ver utilizam matemática e física pura, portanto infalíveis.
    1 +1 = 2 independente do que estamos vendo, assim como a aguá em condições normais de temperatura e pressão vira vapor de aguá à 100 graus. Vendo ou não isso acontece. Através dessas “certezas” é que se torna possível atestar a existência de coisas que não podemos ver.

  160. Rafael Maia Diz:

    Demorei pra derrubar esse argumento religioso do “se vc não ver, vc tem fé”, mas acho que hoje já consigo!

  161. Rafael Maia Diz:

    Em resumo, a existência de algo não se atesta somente tocando ou sentido algo de maneira individual, mas através da lógica ou da razão humana. Isso existe no Direito e a idéia veio de lá!
    Então, por exemplo, mesmo não vendo ou tocando no interior de uma sala, se eu arremessar duas bolas dentro dela, saberei que ali dentro haverá duas bolas, apesar de não poder ver ou tocá-las.

    No direito isso é muito usado, pois mesmo não se encontrando em nenhuma lei determinado valor ou princípio, vc sabe que ele existe ao analisar o conjunto de normas.

  162. Marciano Diz:

    A Matemática é perigosa. Se dois pedreiros constroem um muro em um dia, meio pedreiro construirá o mesmo muro em quatro dias. Matematicamente, isto é uma verdade incontestável. No mundo real, não faz o qualquer sentido.

  163. Marciano Diz:

    Eu não nego a existência do bóson de Higgs, por enquanto, no entanto, acho apenas provável sua existência.
    Quanto a viagem no tempo, multiversos, espíritos, pouco importa o que equações matemáticas digam sobre eles, sei que não existem. Como sei que meio pedreiro não existe. Embora seja matematicamente demonstrável que meio pedreiro leva quatro dias para construir um muro.

  164. Marciano Diz:

    Vários tópicos já foram discutidos neste blog. Todos seguidos de poucos ou muitos comentários. Em comum, uma coisa se percebe claramente. Quem duvidar, pode consultar o acervo do blog. Todos sustentam seus pontos de vista até a morte. Ninguém se convence com os argumentos de ninguém.
    Isto não é privilégio deste blog. Qualquer pessoa que defende algum ponto de vista tem a natural tendência de continuar a sustentá-la independentemente de qualquer demonstração em contrário.
    Isso tem uma razão de ser. Se alguém admite estar errado em suas convicções sobre um assunto, a inevitável conclusão é a de que, em todas as suas demais convicções pode também estar errado.
    Há um artigo publicado no New York Times, disponível aqui (http://www.nytimes.com/2011/06/15/arts/people-argue-just-to-win-scholars-assert.html?_r=5&), em inglês, no qual reportam-se pesquisas feitas sobre o assunto, conhecido como teoria argumentativa do raciocínio.
    Para quem gosta de fontes confiáveis, pode ser consultado também o Journal of Behavioral and Brain Sciences (http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1698090).
    Parece que fomos selecionados pela natureza não para buscar a verdade, mas para argumentar e provar que estamos certos. Tudo para buscar autoridade sobre os outros. Assim dizem Hugo Mercier e Dan Sperber. Somos todos selecionados para, compulsivamente, argumentar melhor e impor nossos pontos de vista, ainda que eles estejam totalmente contra qualquer evidência.
    Aplicando-se essa assertiva a quem cresceu acreditando em espiritices e baseou seu mundo e sua interpretação deles nessas coisas, pode-se imaginar como deve ser duro admitir que estava errado o tempo todo. É mais confortável manter as crenças absurdas. É por isso que até hoje tem gente que acredita que ratos preferem queijo, se cortarmos uma minhoca no meio, as duas partes sobrevivem, coelhos preferem cenoura, a água na banheira ou na pia gira no mesmo sentido, sempre, em determinado hemisfério, etc.
    Algumas dessas coisas podem ser testadas em casa, como a última. É uma distorção de interpretação do efeito Coriolis, qualquer um pode encher todas as cubas de suas pias, banheira, etc., e comprovar pessoalmente.

  165. Marciano Diz:

    Segundo o Vitor, a existência dos espíritos já foi demonstrada várias vezes, por vários pesquisadores, estando provada por a + b ao quadrado.
    Ele cita fontes. ),

  166. Rafael Maia Diz:

    Não se usa matemática para provar a existência de espíritos. Por isso não esta provada. O que existe são fatos inexplicáveis que servem como indícios para a existência de espíritos.

    A base usada na história do pedreiro seria o trabalho do pedreiro e não o corpo físico do pedreiro.

  167. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano disse: A Matemática é perigosa. Se dois pedreiros constroem um muro em um dia, meio pedreiro construirá o mesmo muro em quatro dias. Matematicamente, isto é uma verdade incontestável. No mundo real, não faz o qualquer sentido.
    .
    COMENTÁRIO: Perigosa ela é mesmo, principalmente para mim que diante de uma equação de segundo me borro todo. Mas o perigo que viu não me parece real. Se o meio pedreiro for exatamente equivalente à quarta parte de dois e funcionar qual os inteiros, apenas com menor capacidade de trabalho, e mantidas iguais condições ambientais, ele fará o serviço conforme o previsto. Substitua os pedreiros do exemplo por máquinas e chegará à melhor visão.
    .
    Viva o Bóson de Higgs!!!! (e o coro repete: VIVA!!)

  168. moizés montalvão Diz:

    Marciano DiSSE: Eu não nego a existência do bóson de Higgs, por enquanto, no entanto, acho apenas provável sua existência.
    Quanto a viagem no tempo, multiversos, espíritos, pouco importa o que equações matemáticas digam sobre eles, sei que não existem. Como sei que meio pedreiro não existe. Embora seja matematicamente demonstrável que meio pedreiro leva quatro dias para construir um muro.
    .
    COMENTÁRIO: (na falta de Arduin, “implico” com Marciano, até a hora que me dê uma rasteira…).
    .
    Não sei o que a matemática poderia dizer sobre espíritos (talvez que a soma deles siga a normas terrenas de adição e subtração…). A respeito de multiversos e viagens no tempo pouco-nada sei, mas digo que a matemática diz que esses constructos racionais são logicamente viáveis. Quer dizer, ela não diz que existam (nem que não existam) mas se existirem (na remota hipótese) desde já estão logicamente equacionados. Trata-se daquela velha história de mundos possíveis, ou coisa que valha.

  169. Marciano Diz:

    Certo, Rafael, por isso a gente fala em homem-hora. Meu objetivo foi mostrar como a matemática pode ser mal interpretada, principalmente quando falamos de matemática avançada, aquela que levamos até dezenas de anos para aprender. Fica fácil confundir conceitos.
    O fato de uma idealização de partícula subatômica adequar-se a fórmulas matemáticas não equivale a dizer que ela tenha existência real.
    Se a matemática não é adequada para provar a existência de espíritos e o é para provar o bóson de Higgs, a comparação do Vitor não parece pertinente.
    E concordo com você, Montalvão, você não está implicando comigo. O que eu quis dizer foi exatamente isso, a matemática pode ser compatível com multiversos, bósons de Higgs e outras maluquices, mas isso não equipole a dizer que comprove sua existência. Ou não se precisaria de experiências com colisor de hádrons. Só de matemática. E o colisor não provou nada ainda.
    Vou dar um exemplo: um espírito-hora é capaz de assombrar dois Montavões. Deduzimos que para assombrar um Montavão precisamos de apenas meio espírito hora. Faz sentido. Só não prova que espíritos existam. Se existissem, seria assim.

  170. Marciano Diz:

    Em tempo:
    Saudações assombrosas, Montalvão.
    E vamos torcer para que o espírito do Arduin reencarne no blog, quero voltar a ser assombrado por ele.

  171. Gorducho Diz:

    A presença do Professor de fato é essencial para os Trabalhos. Fiquei com uma dúvida quanto aos meus conhecimentos de Espiritismo e vou invocá-lo utilizando uma fórmula que localiza qualquer Espírito encarnado ou desencarnado:
     
    Au nom du Tout-Puissant, Professeur Arduin, je vous prie de vous manifester. Etes-vous là?
    Que pensez-vous, à la lumière de l’Spiritisme, sur la recherche Uma Investigação de Médiuns que Alegam Receber Informações Sobre Pessoas Falecidas ?

  172. Marciano Diz:

    Gorducho (ou dois je dire Grassouillet?), n’oublie pas que le Professeur ne parle pas “françuá”. Il la dit lui même.

  173. Marciano Diz:

    Gorducho (ou dois je dire Grassouillet?), n’oublie pas que le Professeur ne parle pas “françuá”. Il la dit lui même.

  174. Marciano Diz:

    Arduin, você me pediu uma vez e eu te atendo sempre.
    O Gorducho disse a você:
    “Em nome do Todo Poderoso, Professor Arduin, eu lhe peço que se manifeste. Está aí?
    O que o senhor pensa, à luz do Espiritismo, sobre a pesquisa Uma Investigação de Médiuns que Alegam Receber Informações Sobre Pessoas Falecidas ?
    Eu endosso o pedido, RSTP (Répondez, s’il vous plaît), mas eu acho que isso não precisava de tradução, certo, Professor?

  175. Marciano Diz:

    Eu acho que o espírito do Rivail baixou no Gorducho.

  176. Antonio G. - POA Diz:

    Sobre indícios e evidências:
    Caro Vitor, de física nuclear eu entendo tanto quanto sobre interpretação dos logogramas da escrita chinesa. Ou seja, nadica de nada. Mas eu sei bastante sobre o pouco que há para saber sobre espíritos, mediunidade, psicografias e afins para concluir que os indícios apontam para uma evidente inexistência destes fenômenos. Eu afirmo que tudo isto não passa de ilusão e fantasia. E muita mentira, farsa e vaidade. Mas, eu posso estar enganado… .
    .
    Marciano, sobre a teoria argumentativa do raciocínio, eu sempre me lembro do livro O Caso dos Exploradores de Cavernas, Lon Luvois Fuller. Você provavelmente leu.
    .
    Abraço a todos.

  177. Vitor Diz:

    Marciando,
    comentando:
    .
    01 – “Segundo o Vitor, a existência dos espíritos já foi demonstrada várias vezes, por vários pesquisadores, estando provada por a + b ao quadrado.”
    .
    O que para mim está “provado” – entenda-se por provado algo que está num patamar acima da dúvida razoável – é a existência de fenômenos paranormais. Agora, se são espíritos, psi ou outra coisa é um terreno bem mais ardiloso. Veja o exemplo da aparente atração de corpos com massa. Como um físico e matemático me explicou, “a gravitação universal de Newton é um modelo matemático que sugere a existência de uma força conhecida como força gravitacional. Na teoria da relatividade geral de Einstein, no entanto, jamais há qualquer menção a forças. A suposta atração entre corpos se justifica a partir de uma concatenação entre um tensor de energia e uma métrica do espaço-tempo. Já na gravitação weberiana proposta por André Assis, existem forças. No entanto, tais forças weberianas têm um papel completamente diferente das forças newtonianas. Tanto é verdade que, na gravitação weberiana, a força resultante sobre qualquer sistema físico é sempre nula. Na teoria de gravitação de Hoyle e Narlikar, ao contrário do que ocorre na teoria de Newton, a ação das forças entre corpos distantes jamais é instantânea, sempre se propagando pelo espaço na velocidade da luz no vácuo. E na gravitação de Hertz existem interações instantâneas, porém não descritas por forças. Ou seja, estes são apenas alguns exemplos de teorias distintas que procuram explicar a aparente atração entre corpos com massa, sendo que a própria noção de massa também muda, conforme a teoria”.

  178. Vitor Diz:

    Oi, Antonio
    comentando:
    .
    01 – “Mas eu sei bastante sobre o pouco que há para saber sobre espíritos, mediunidade, psicografias e afins para concluir que os indícios apontam para uma evidente inexistência destes fenômenos.”
    .
    O maior sábio do mundo, Antonio, dizia que nada sabia…
    .
    02 – “Eu afirmo que tudo isto não passa de ilusão e fantasia.E muita mentira, farsa e vaidade”
    .
    Afirmar e provar são coisas bem diferentes…
    .
    03- “Mas, eu posso estar enganado”… .
    .
    E que tipo de coisa lhe faria reconhecer o engano?

  179. NVF Diz:

    O que eu trouxe para reflexão não diz que apenas espíritas podem criticar o espiritismo. Fica mais claro agora:

    “As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho.

    As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem.”

  180. NVF Diz:

    O que eu trouxe para reflexão não diz que apenas espíritas podem criticar o espiritismo.
    .
    Fica mais claro assim:
    .
    “As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho.
    .
    As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem.”

  181. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano Disse: Em tempo: Saudações assombrosas, Montalvão. E vamos torcer para que o espírito do Arduin reencarne no blog, quero voltar a ser assombrado por ele.
    .
    COMENTÁRIO: para que o espírito do Arderruim reencarne (supondo-se a existência das múltiplas vidas) necessário se faria que ele morresse primeiro. Só que se ele morrer agora vai perder a graça essa conversa…
    .
    Acho melhor que o Arduin possua (êpa!) alguém aqui (quem se candidata? Eu tô fora), ou obsidiar algum que esteja na mesma faixa vibracional em que ele treme.
    .
    .

    Marciano Disse: Arduin, você me pediu uma vez e eu te atendo sempre. O Gorducho disse a você:
    “Em nome do Todo Poderoso, Professor Arduin, eu lhe peço que se manifeste. Está aí?
    O que o senhor pensa, à luz do Espiritismo, sobre a pesquisa Uma Investigação de Médiuns que Alegam Receber Informações Sobre Pessoas Falecidas ?
    Eu endosso o pedido, RSTP (Répondez, s’il vous plaît), mas eu acho que isso não precisava de tradução, certo, Professor?
    .
    COMENTÁRIO: vocês precisam, primeiro, definir se estão evocando ou invocando o dileto professor. A não definição de por qual atitude optaram prejudica a dele aparição mediúnica. Arduin é espírito evoluído e não se apresenta ante qualquer chamadinha…
    .
    Saudações arderruínicas,

  182. Marciano Diz:

    Antonio, todo advogado lê esse livro no primeiro ano da faculdade. O livro é antigo, mas sua lição é bastante atual, basta assistir a qualquer julgamento no STF. Estou surpreso é de você conhecê-lo, pelo que sei você não é advogado e esse livro não é muito conhecido fora dos meios jurídicos.
    Um abraço.
    .
    Vitor, melhorou. Ao menos você admite não estar provada a existência dos espíritos. Quanto à gravidade, embora não se chegue a um acordo quanto à sua natureza, a mecânica celeste é tão precisa que pode-se calcular a ocorrência e local de um eclipse com séculos de antecedência, assim como aproximação máxima e mínima de corpos celestes. No que se refere a paranormalidade, não existe, que eu saiba, qualquer possibilidade de previsão de qualquer fenômeno dito paranormal.
    .
    Nous vous attendons, Monsieur Le Professeur. Où êtes vous?
    Apparaissez vous. S’il vou plaît. Nous vous en prie.

  183. Marciano Diz:

    Montalvão, você está enganado. Se o Professor Arduin morresse e aparecesse aqui no blog (ele mesmo, não um impostor) eu imediatamente passaria a acreditar em espíritos e comunicação com eles, sem necessidade de qualquer esforço argumentativo por parte do Professeur.

  184. Marciano Diz:

    Montalvão, estamos evocando Le Professeur, au nom du Tout-Puissant, pelo que, pela doutrina do Professeur Rivail, seu colega de profissão e de crença não pode escusar-se de atender à evocação, estaria afrontando o próprio Tout-Poissant.
    Saudações mediúnicas.

  185. Marciano Diz:

    Para não deixar qualquer dúvida, Monsieur Le Professeur poderia aparecer diante de mim, em espírito, ainda que em desdobramento físico, como fazia cx. Imediatamente eu me converteria.
    E não se diga que isso é impossível. Só para provocar o Prefesseur:
    .
    “CHAPITRE VI.
    MANIFESTATIONS VISUELLES.
    Questions sur les apparitions.
    100. De toutes les manifestations spirites les plus intéressantes sont, sans contredit, celles par lesquelles les Esprits peuvent se rendre visibles. On verra, par l’explication de ce phénomène, qu’il n’est pas plus surnaturel que les autres. Nous donnons d’abord les réponses qui ont été faites à ce sujet par les Esprits :
    1. Les Esprits peuvent-ils se rendre visibles ?
    «Oui, surtout pendant le sommeil ; cependant certaines personnes les voient aussi pendant la veille, mais c’est plus rare.»
    Remarque. Pendant que le corps repose, l’Esprit se dégage des liens matériels ; il est plus libre, et peut plus facilement voir les autres Esprits avec lesquels il entre en communication. Le rêve n’est que le souvenir de cet état ; quand on ne se souvient de rien, on dit qu’on n’a pas rêvé, mais l’âme n’en a pas moins vu, et joui de sa liberté. Nous nous occupons plus spécialement ici des apparitions à l’état de veille .
    2. Les Esprits qui se manifestent à la vue appartiennent-ils plutôt à une classe qu’à une autre ?
    «Non ; ils peuvent appartenir à toutes les classes, aux plus élevées comme aux plus inférieures.»
    .
    CAPÍTULO VI
    DAS MANIFESTAÇÕES VISUAIS
    Noções sobre as aparições. Ensaio teórico sobre as aparições. – Espíritos
    glóbulos. – Teoria da alucinação.
    100. De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes, sem contestação
    possível, são aquelas por meio das quais os Espíritos se tornam visíveis. Pela explicação
    deste fenômeno se verá que ele não é mais sobrenatural do que os outros. Vamos
    apresentar primeiramente as respostas que os Espíritos deram acerca do assunto:
    1ª Podem os Espíritos tornar-se visíveis?
    “Podem, sobretudo, durante o sono. Entretanto algumas pessoas os vêem
    quando acordadas, porém, isso é mais raro.”
    NOTA. Enquanto o corpo repousa, o Espírito se desprende dos laços materiais;
    fica mais livre e pode mais facilmente ver os outros Espíritos, entrando com eles em
    comunicação. O sonho não é senão a recordação desse estado. Quando de nada nos lembramos, diz-se que não sonhamos, mas, nem por isso a alma deixou de ver e de gozar da sua liberdade. Aqui nos ocupamos especialmente com as aparições no estado de vigília (1).
    2ª Pertencem mais a uma categoria do que a outra os Espíritos que se
    manifestam fazendo-se visíveis?
    “Não; podem pertencer a todas as classes, assim às mais elevadas, como as mais inferiores.”

  186. Marciano Diz:

    Em tempo: a tradução está uma porcaria, mas não fui eu. Foi o reverenciado Dr. Guillon Ribeiro, segundo a editora, engenheiro civil, poliglota e vernaculista.
    Se não estiver reencarnado (desencarnou em 1943), eu também apreciaria qualquer manifestação do engenheiro civil, jornalista, poliglota, vernaculista e espírita Luiz Olímpio Guillon Ribeiro. Aproveitaria para perguntar a ele, dentre outras coisas, por que traduziu “Questions sur les apparitions” como “Noções sobre as aparições”. Eu traduziria como “perguntas”, não “noções”.
    O Dr. Engenheiro poderia me ensinar um pouco de “françuá”.

  187. Marciano Diz:

    Biasetto, cadê você?
    Você é o autor do artigo.
    Tá precisando de uma evocação também?
    Pois eu o invoco, em nome do Todo Poderoso. Também em meu próprio nome e tomo a liberdade de falar em nome do Grassouillet.

  188. Marciano Diz:

    Ich mach ein schertz. Ich bin ein polter geist.

  189. Marciano Diz:

    Rat tat tat.

  190. Marciano Diz:

    Ich MACHE ein schertz. FICK!!! Es ist das Fieber.

  191. Vitor Diz:

    Marciano
    comentando:
    .
    01 – “No que se refere a paranormalidade, não existe, que eu saiba, qualquer possibilidade de previsão de qualquer fenômeno dito paranormal.”
    .
    Ian Stevenson escreveu um capítulo inteiro sobre a previsão da localização das marcas de nascença. Por exemplo, em um caso turco, uma marca de nascença lhe tinha sido relatada. Quando soube mais tarde que a morte da personalidade precedente alegada tinha sido causada por feridas de bala, predisse uma segunda marca de nascença, retornou ao sujeito e encontrou uma segunda marca de nascença que correspondeu à ferida da saída. Tais casos raros e os assim denominados casos de marca de nascença experimentais são extremamente importantes, particularmente porque eles oferecem um pouco a possibilidade de mudança destes casos para algo além da crítica aplicada à maioria dos casos espontâneos e introduzindo um elemento de controle experimental.

  192. NVF Diz:

    Toffo,
    .
    Comentei algo que você postou em:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2013/a-vida-depois-da-morte-de-scott-rogo-1986-captulo-1/

  193. NVF Diz:

    Biasetto,
    .
    DA INCOMPATIBILIDADE DA CONVICÇÃO ESPÍRITA COM O SABER LIVRESCO
    .
    Vemos pessoas céticas e incrédulas quanto ao fenômeno espírita apenas por julgarem irracionais determinadas obras espíritas. Negam a existência dos espíritos somente por terem refutado racionalmente o conteúdo de tal livro. Esses se apegam a rápida conclusão, que os mantém na zona de conforto do mundo conhecido.
    .
    Em paralelo, vemos espíritas que creem no fenômeno apenas por terem lido o assunto em algum livro. Convencem-se rápido. Nesses sobra Fé e falta senso crítico.
    .
    Ambos se equivocam, pois o espiritismo requer, essencialmente, a análise fática do fenômeno. É preciso admitir o desconhecido e inquietar-se em busca do conhecimento empírico. É preciso ver para crer com razão. É necessário muito analisar para se convencer de que nem todos os fenômenos são fraudes.
    .
    A convicção espírita não é compatível com o saber livresco.
    .
    “Livresco: proveniente apenas de leitura, e não de experiência ou estudo: saber livresco”
    .
    (Dic. Aurélio)
    .
    Então, o erro está em querer afirmar que Espíritos não existem apenas por conta de obras escritas que julgamos irracionais.
    .
    Esqueçam Allan Kardec, esqueçam Chico Xavier e outros. O fenômeno existe e precisa ser melhor apreciado, independentemente do que outros já escreveram sobre o assunto.
    .
    Outra coisa, a existência dos espíritos não tem nada a ver em se admitir necessariamente a existência de Deus. Temos evidências dos espíritos, mas não temos de Deus.
    .
    O único questionamento que deve ser feito é: A alma do homem sobrevive após a morte do corpo, podendo se comunicar com o mundo visível?
    .
    Não deixem de admitir a possibilidade apenas por causa de livros ou por causa de fraudes mediúnicas. Seria um reducionismo equivocado.

  194. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Oôôô… o CX voltou, o Cx voltou oooooô”
    “Oôôô… o CX voltou, o Cx voltou oooooô”
    “Oôôô… o CX voltou, o Cx voltou oooooô”
    “Oôôô… o CX voltou, o Cx voltou oooooô”

    Até agora, já vi flores cairem do céu, Cannabis, ajoelhamentos, catolicismo-romanista-chiquista, Irmão X, Speed Racer, Emmanuel, Waldo Vieira, Bacceli, Cacilda Becker, plágios mas só não vi uma coisa até essa minha postagem:

    A prova do principal DOGMA do ‘espiritismo’ :
    “A existência de ‘espiritos’ .

    Sei que sou chato batendo nesta tecla, mas se até agora não se teve uma evidenciazinha da existência deles, como pode ter então ‘mediunidade’ ? Ainda mais de CX.
    E tem gente aqui que ainda defende que Emmanuel existiu…

  195. Contra o Chiquismo. Diz:

    “NVF Diz: o erro está em querer afirmar que Espíritos não existem apenas por conta de obras escritas que julgamos irracionais.”

    Me diga uma obra racional que afirma que eles existam.

    “NVF Diz:O fenômeno existe e precisa ser melhor apreciado”

    Cite uma publicação científica validando a existência dele.

    “NVF Diz:Temos evidências dos espíritos,…”
    Tem mesmo? Tou até hoje esperando uma. Me diga aonde tem . Cite uma fonte científica.

    “NVF Diz:O único questionamento que deve ser feito é: A alma do homem sobrevive após a morte do corpo, podendo se comunicar com o mundo visível?”

    Além de carecer de provas da existência dela, o que os supostos ‘espiritos’ disseram de extraordinário até hoje que os ‘encarnados’ não saibam? Que Marte não tem satélites naturais por ex, Todos os globos são habitados, inclusive as estrelas (LE, q. 55, p. 60)? Racismo? “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)?

  196. Marciano Diz:

    Rivail fez escola.
    Vejam o que pensava o Füher:
    .
    Jede Kreuzung zweier nicht ganz gleich hoher Wesen gibt als Produkt ein Mittelding zwischen der Höhe der beiden Eltern. Das heißt also: das Junge wird wohl höher stehen als die rassisch niedrigere Hälfte des Elternpaares, allein nicht so hoch wie die höhere. Folglich wird es im Kampf gegen diese höhere später unterliegen. Solche Paarung widerspricht aber dem Willen der Natur zur Höherzüchtung des Lebens überhaupt. Die Voraussetzung hierzu liegt nicht im Verbinden von Höher- und Minderwertigem,
    sondern im restlosen Siege des ersteren. Der Stärkere hat zu herrschen und sich nicht mit dem Schwächeren zu verschmelzen, um so die eigene Größe zu opfern. Nur der geborene Schwächling kann dies als grausam empfinden, dafür aber ist er auch nur ein schwacher und beschränkter Mensch; denn würde dieses Gesetz nicht herrschen, wäre ja jede vorstellbare Höherentwicklung aller organischen Lebewesen undenkbar.
    Die Folge dieses in der Natur allgemein gültigen Triebes zur Rassenreinheit ist nicht nur die scharfe Abgrenzung der einzelnen Rassen nach außen, sondern auch ihre gleichmäßige Wesensart in sich selber.
    Der Fuchs ist immer ein Fuchs, die Gans eine Gans, der Tiger ein Tiger usw., und der Unterschied kann höchstens im verschiedenen Maße der Kraft, der Stärke, der Klugheit, Gewandtheit, Ausdauer usw. Der einzelnen Exemplare liegen. Es wird aber nie ein Fuchs zu finden sein, der seiner inneren Gesinnung nach etwa humane Anwandlungen Gänsen gegenüber haben könnte, wie es ebenso auch keine Katze gibt mit freundlicher Zuneigung zu Mäusen.

    Adolf Hitler, Mein Kampf, 11 Kapitel.
    .
    Todo cruzamento entre dois seres de situação um pouco desigual na escala biológica dá, como produto, um intermediário entre os dois pontos ocupados pelos pais. Significa isto que o filho chegará provavelmente a uma situação mais alta do que a de um de seus pais, o inferior, mas não atingirá, entretanto. a altura do superior em raça. Mais tarde será, por conseguinte, derrotado na luta com os superiores. Semelhante união está, porém, em franco desacordo com a vontade da Natureza, que, de um modo gera], visa o aperfeiçoamento da vida na procriação. Essa hipótese não se apoia na ligação de elementos superiores com
    Inferiores, mas na vitória incondicional dos primeiros. O papel do mais forte é dominar. Não se deve misturar com o mais fraco, sacrificando assim a grandeza própria. Somente um débil de nascença poderá ver nisso uma crueldade, o que se explica pela sua compleição fraca e limitada. Certo é que, se tal lei não prevalecesse, seria escusado cogitar de todo e qualquer aperfeiçoamento no desenvolvimento dos seres vivos em gera. Esse instinto que vigora em toda a Natureza, essa tendência à purificação racial, tem por conseqüência não só levantar uma barreira poderosa entre cada raça e o mundo exterior, como também uniformizar as disposições naturais.
    A raposa é sempre raposa, o ganso, ganso, o tigre, tigre etc. A diferença só poderá residir na medida variável de força, robustez, agilidade, resistência etc., verificada em cada um individualmente. Nunca se achará, porém, uma raposa manifestando a um ganso sentimentos humanitários da mesma maneira que não há um gato com inclinação favorável a um rato.
    Adolf Hitler, Minha luta, capítulo 11.

  197. Marciano Diz:

    Sieg Heil, M. Rivail.

  198. Biasetto Diz:

    Olá Marciano, recebi o seu chamado.
    Não tenho muito o que comentar aqui, fico até inibido, em razão dos comentários seu, do Toffo, do Montalvão, do Gorducho, Antonio …
    O Arduin também é bom, mas é iludido, sei lá!
    .
    NVF, de certa forma é isto que também tenho tentado mostrar: religião não ajuda em nada, não ajuda para uma vida melhor, porque apresenta uma moral imoral, além de se basear em um monte de bobagens, fantasias e absurdos!
    .
    Bem, nem sei se deveria postar isto, mas se alguém quiser responder ao Marden, fiquem à vontade.
    Depois eu passo a resposta que dei a ele aqui, ok?
    http://espiritismoracional.wordpress.com/

  199. Gorducho Diz:

    No artigo DA INCOMPATIBILIDADE DA CONVICÇÃO ESPÍRITA COM O SABER LIVRESCO, NVF aparentemente esqueceu que a lição aplica-se muito particularmente aos Espíritas. São estes que se furtam à análise fática dos supostos fenômenos, baseando sua convicção exclusivamente no saber livresco: fogem da busca do conhecimento empírico como o Diabo da cruz. Escolasticamente, construíram um Universo para uso próprio, e nele “vivem”.
     
    Esqueçam Allan Kardec, esqueçam Chico Xavier e outros. O fenômeno existe e precisa ser melhor apreciado, independentemente do que outros já escreveram sobre o assunto.
    Grande verdade. Bom, quem sabe o articulista consiga médiuns voluntários, e possamos fazer os experimentos que aqui tem sido propostos; ou outros de equivalente seriedade que venham a ser concebidos de comum acordo. Acredito que para o Sítio seria ótimo. Também concordo (com a implícita afirmação de) que dialética pela dialética não leva a nada.
     
    Outra coisa, a existência dos espíritos não tem nada a ver em se admitir necessariamente a existência de Deus. Temos evidências dos espíritos, mas não temos de Deus.
    Claro que não: outra das tantas bobagens do Kardec.

  200. Gorducho Diz:

    Quanto ao Führer, que eu saiba encontra-se cumprido pena em Plutão 🙁

  201. Contra o Chiquismo. Diz:

    Bisetto, se possível, manda ele ir passear na casa do Mozart em Jupiter. Aqui:
    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/1858/cas-mozt.jpg

    Aproveita e fala pra ele que duas quadras dali tem uma colônia portuguesa aonde se encontra em júbilo e em constante genuflexão agradecendo pelo benefício de ali estar Luiz de Mattos. É só pular um buraco negro e passar dentro de duas cumulus nimbus que chegas lá rapidinho o pá.

  202. NVF Diz:

    “As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho.
    .
    As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem.”

  203. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Acho que você está reduzindo o Espiritismo a Allan Kardec e Chico Xavier, refutando-o adesivamente às obras desses espíritas. Como eu disse, a falta de verdade nesses dois não torna o espírito uma mentira.
    .
    Este blog traz algumas informações que podem ser levadas em consideração sobre boas evidências da sobrevivência da alma.

  204. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    Foi o que eu escrevi: tanto os espíritas quanto os não-espíritas se baseiam em obras [mal] escritas para formar uma convicção positiva ou negativa sobre espíritos. Isso é um equívoco das duas partes, cada qual por um motivo, que expus no mini texto.

  205. NVF Diz:

    Biasetto,
    .
    Por falar em blog católico, encontrei um dissertação da usp que traz ótimas informações sobre o padre Quevedo.
    .
    Em comentário: http://obraspsicografadas.org/2012/edelarzil-munhoz-cardoso-vs-padre-quevedo/

  206. Tom Diz:

    Muitas opiniões a respeito sobre a legitimidade ou não das obras de Chico Xavier que não se esgotam e a cada novo artigo/comentário surgem mais dúvidas. Todos os fenômenos chamadas de “sobrenatural”, “fantásticos” ou “milagres” estão aí desde o início da humanidade para qualquer com vontade de estudar e agora no século XX e XXI existem trabalhos sérios de cientistas renomados no mundo todo que levantam a seriedade destes fenômenos e não cabe mais a leviandade e muito menos o partidarismo de opiniões extremas de “cientificidade” e do “religiosismo”. O que precisamos é da análise crítica que separa realmente o que há de relevante e pernicioso da religião e da ciência. O que fizeram equivocadamente Richard Dawkins e Karl Sagan é baterem apenas na forma, nos dogmas da religião e não atentaram que a reflexão sobre a origem do universo e sua criação é uma crença inata de todo ser humano e que está contida na religião de forma filosófica. Allan Kardec deixa claro em toda sua obra que não deve aceitar nada sem exame prévio e que esse exame deve ser o mais imparcial possível. Se a FEB e os espíritas não fizeram este exame porque não queriam ou por outro motivo cabe a cada um de nós fazermos este exame. Bom trabalho com o blog e continuem com o trabalho.

  207. Marcos Arduin Diz:

    “Os Espíritas em geral – i.e., a maioria que foge de investigações científicas como o Diabo da cruz – têm razão.”
    – Como se faz uma investigação científica, Balofo?
    – Milhares de experimentos em várias investigações científicas foram feitas ao longo dos últimos 150 anos. E foram refutadas com argumentos pífios e mentirosos, porém a comunidade cética acha que foram bem refutados. Se todo esse volume de pesquisa feito não convenceu, no que mais um experimento ajudaria?
    .
    “Ainda, acrescento: todos poderiam, não só “médiuns””
    – Sabe, Malvadão, eu consigo levantar uns 30 quilos, mas mais que isso vou acabar tendo problemas com minha musculatura de jogador de baralho. Já o musculoso que é dono de uma academia onde frequentava, talvez levante 100 quilos sem tanto esforço. Qual a diferença entre eu e ele? Duas palavras: preparo físico. Só que quanto à mediunidade NÃO EXISTE preparo possível ou conhecido. Pessoas podem ficar se concentrando a vida inteira, sonhando ser um novo Chico Xavier, mas só produzem coisas que produziriam em condições normais. Ou seja: são os chamados “médiuns anímicos”. Já um crente evangélico, conhecedor das pragas contra a mediunidade, pode ainda assim ver espíritos e falar com eles, mesmo sendo condenado por Deus. Ele não tem como se livrar disso. A causa da mediunidade é DESCONHECIDA. Portanto não dá para fazer a coisa funcionar como você deseja.
    .
    “O que existe são fatos inexplicáveis que servem como indícios para a existência de espíritos.”
    – Seu Rafa Desmaia, se os fatos são INEXPLICÁVEIS, como um dia serão elucidados? Talvez o termo inexplicados seja mais adequado. Mas vejamos se um exemplo ajuda:
    Marie Curie notou uma coisa estranha: a pechblenda era mais radiativa do que a massa equivalente de urânio ou tório, os dos únicos elementos radiativos conhecidos. Isso seria a evidência de que nela poderia haver outros elementos químicos ainda mais radiativos. Ela firmou sua convicção: essa substância deveria existir e então DECRETOU SUA EXISTÊNCIA. Porém, em Ciência, isso não bastava: ela tinha de proclamar: A substância existe! Eu a vi.
    Para isso ela e o marido trabalharam duro ao longo de mais de 3 anos até reduzir uma tonelada de pechblenda a uma massa de 300 quilos, de onde extraiu o elemento químico Polonium, 300 vezes mais radiativo que o urânio. Mas isso não bastava: o que restou ainda era mais radiativo. Havia mais um elemento a ser isolado. Esse deu um trabalhão e o único jeito de isolá-lo foi através da cristalização fracionada. Mas ela conseguiu: preparou um decigrama de Radium, 900 vezes mais radiativo que o urânio. Aos incrédulos só restava baixar a crista.
    Mas veja a ordem dos tratores: primeiro ela notou que a pechblenda era MAIS radiativa que o urânio e tório e DEPOIS foi trabalhando até conseguir isolar os dois elementos mais radiativos e identificá-los.
    Vejo por aqui que se diz que é preciso se achar os espíritos para SÓ DEPOIS dizer que eles é que são os causadores dos fenômenos… Só que não dá pra se inverter essa ordem, pois, como a Marie Curie, ainda estamos tentando separar as coisas… Mas o problema é a preferência por algumas dessas coisas.
    .
    Vejamos o caso aí da Piper e o espírito Robert Hyslop.
    O tal espírito, pouco tempo após o falecimento, passou a se manifestar através dela. Um médico de tantã diria que tudo era pura esquizofrenia. Ela simplesmente manifestaria uma dupla personalidade. Não sei se os esquizofrênicos podem escolher o dia e hora para suas múltiplas personalidades se manifestarem… Mas acho que isso não se encaixa no caso da Piper.
    O motivo era que o tal espírito manifestava-se com os mesmos trejeitos e idiossincrasias do falecido, o qual nunca conheceu. O próprio filho dele, James Hyslop, percebeu isso claramente. Por qual meio uma personalidade adicional incorporaria a personalidade de um falecido?
    Bem, aí vem o nosso querido Padre Quemedo dar a explicação parasicológica católica: o inconsciente da Piper estaria captando informações do inconsciente do filho e assim comporia a simulação de uma comunicação espiritual. Ou mesmo captaria informações do consciente, lendo a mente dele, etc e tal. O engraçado é que não me consta que tal mecanismo tenha sido demonstrado e verificado o seu funcionamento e reproduzido à vontade. É uma “explicação” que nada explica. Mas para os céticos católicos…
    .
    Bem, o pesquisador no caso, resolveu tirar a coisa mais a limpo e perguntou a James se ele sabia de algum evento íntimo, de conhecimento apenas dele ou dos familiares próximos, mas que ele tivesse certeza de que não se tornou de conhecimento público. Então ele lembrou que o vizinho deles, o Sr Cooper, tinha uns perdigueiros muito bravos, que um dia pularam a cerca e matou algumas ovelhas do pai, que ficou muito irritado com o incidente.
    O pesquisador então perguntou ao espírito Robert Hyslop o que ele achava do Sr Cooper. E o espírito debulhou-se em elogios. Disse que o Cooper era uma pessoa maravilhosa, um brilhante filósofo, que fora seu amigo durante muitos anos, tiveram boas discussões filosóficas e trocaram muita correspondência… e nada do incidente da matilha.
    Ao ser informado disso, James NEGOU TUDO, nada disso era verdade. O vizinho era um bronco e nunca foi amigo da família. Aí o próprio James resolveu tirar a coisa a limpo e na sessão seguinte, colocou em dúvida essa amizade. Ao que o espírito replicava:
    _ Pensa que já não era meu amigo? Havia até as cartas…
    Aí James questionou:
    _ Então quando os cachorros dele mataram suas ovelhas, você não ficou irritado?
    Aí o espírito, caindo em si como aconteceria a qualquer mortal, disse:
    _ Não pensei absolutamente nele, que nunca foi nosso parente, nem amigo. O Samuel… (Samuel Cooper era o nome do vizinho).
    Aí o espírito esclareceu que quando lhe perguntaram do Sr Cooper, ele pensou no amigo e filósofo Joseph Cooper, com que tivera longa amizade e se correspondiam. E se ele tinha dúvidas, era só procurar a mãe e ver as cartas. E tudo se confirmou.
    Como fica a tese quevediana? Por que o inconsciente da Piper deixou de captar o Cooper que o filho e o pesquisador conheciam e foi captar um outro Cooper, desconhecido de ambos?
    .
    O lance é que a suposta má vontade dos espíritas para com experimentos científicos é exatamente isso: tentamos colocar os espíritos na jogada, mas os críticos e céticos fazem de tudo para tirá-los e nos chamar de burros. Chega uma hora que o saco enche.

  208. Contra o Chiquismo. Diz:

    “NVF Diz:
    JUNHO 30TH, 2013 ÀS 11:37
    Contra o Chiquismo,
    .
    Acho que você está reduzindo o Espiritismo a Allan Kardec e Chico Xavier, refutando-o adesivamente às obras desses espíritas. Como eu disse, a falta de verdade nesses dois não torna o espírito uma mentira.

    NFV, eu só pedi uma prova do principal DOGMA do ‘espiritismo’. A existência de ‘espiritos’. Vc falou que eles existem. Prove. Como vai nos provar isso? Já que o ‘espiritsmo’ é ‘ciência’ (pseudociência na verdade) te aguardo no laboratório da FIOCRUZ, do INMETRO ou na instituição científica da sua preferência. Vc mora no RJ?

  209. Gorducho Diz:

    Como se faz uma investigação científica, Balofo?
     
    Por exemplo como tem sido cá proposto. Vamos providenciar? Tenho convicção de que para o Sítio seria altamente promocional tentar articular uma investigação empírica.
    O Sr. lembra de um correto comentário que fez há tempos sobre os brasileiros serem livrescos. Poderia repetir?
    Coincidia com o conteúdo do ótimo artigo DA INCOMPATIBILIDADE DA CONVICÇÃO ESPÍRITA COM O SABER LIVRESCO acima.

  210. Marciano Diz:

    Por falar em plágios e ciência, teria Einstein plagiado a Teoria da Relatividade de Poincaré?
    Leiam este texto extraído da wikipedia em português (qualquer outra fonte serve, é fato de conhecimento público):
    .
    “O trabalho de Poincaré no estabelecimento de fusos horários internacionais levou-o a considerar como relógios distribuídos sobre a Terra, os quais se movem a velocidade diferente em relação ao espaço absoluto (ou “éter luminoso”), poderiam ser sincronizados. Ao mesmo tempo o teórico neerlandês Hendrik Lorentz tinha estendido a teoria de Maxwell para uma teoria do movimento de partículas carregadas (“eletros” ou “íons”), e suas interações com a radiação. Para isto ele teve que introduzir o conceito de tempo local:

    o qual usaremos para explicar a falha dos experimentos ópticos e elétricos para a detecção do movimento relativo em relação ao éter. Poincaré (1900) comentou a maravilhosa invenção de Lorentz do tempo local e observou que quando movendo relógios que estão sincronizados pela troca de sinais de luzes assumimos que eles viajam ao mesmo tempo em ambas direções de um referencial [2]. Em A Medição do Tempo (Poincaré 1898), ele argumenta sobre a dificuldade de estabelecer a simultaneidade de eventos distantes e conclui que isto pode ser estabelecido por convenção. Ele também discute o postulado da velocidade da luz, e formula o Principio da relatividade, de acordo com o qual nenhum experimento magnético ou mecânico pode detectar a diferença entre estados de movimento uniforme.
    Alem disto, Poincaré era um divulgador constante (e algumas vezes crítico amigável) da teoria de Lorentz. Poincaré como um filósofo, tinha interesse no “significado profundo”. Portanto ele interpretava a teoria de Lorentz nos termos do Principio da relatividade e isto acabou levando a muitas ideias que agora são associadas com a Relatividade restrita.
    Em um trabalho de 1900 Poincaré discutia o recuo de um objeto físico quando este emite um jato de radiação em sua direção, como predito pela eletrodinâmica de Maxwell-Lorentz. Ele comentou que o fluxo de radiação parecia atuar como um fluido fictício com uma massa por unidade de volume de e/c², onde e é a densidade de energia; em outras palavras, o equivalente da massa da radiação é , ou . Poincaré considerava este recuo do emissor como um aspecto não solucionado da teoria de Maxwell-Lorentz, o qual ele discute novamente em Ciência e Hipótese (1902) e em O Valor da Ciência (1904). Por último ele disse que o recuo é contraditório com o principio de Newton desde nosso projétil aqui não tem massa, ele não é matéria, mas energia, e discute dois outros efeitos inexplicáveis:
    1. não conservação de massa implicada pela massa variável de Lorentz , a teoria de Abraham da massa variável e os experimentos de Kaufmann da massa de elétrons rápidos em movimento e
    2. não conservação da energia nos experimentos com rádio de Madame Curie. Deve-se a Einstein a ideia de que um corpo perdendo energia como radiação ou calor estava perdendo massa na razão de , e a correspondência lei conservação de energia-massa, o qual resolveria estes problemas. No entanto, alguns pesquisadores atribuem a Olinto De Pretto a elaboração da fórmula E = mc².
    Em 1905 Poincaré escreveu para Lorentz11 a respeito de um trabalho de Lorentz de 1904, que Poincaré descreve como um trabalho de suprema importância. Nesta carta ele aponta um erro que Lorentz cometeu quando ele aplicou sua transformação nas equações de Maxwell, para o espaço ocupado pela carga, e também questionou o fator de dilatação do tempo dado por Lorentz. Em uma segunda carta para Lorentz[3], Poincaré explicou as propriedades do grupo da transformação, para o qual Lorentz não tinha reparado, e deu sua própria explicação sobre por que o fator de dilatação do tempo de Lorentz estava realmente correto: o fator de Lorentz era necessário para a transformação de Lorentz formar um grupo. Nesta carta, ele também atribui a Lorentz aquilo que hoje é conhecido como lei relativística da adição velocidade, a qual é necessária para demonstrar a invariância. Poincaré depois entregou um trabalho no encontro da Academia de Ciência de Paris em 5 Junho de 1905 na qual estes assuntos foram discutidos”.
    .
    Tudo isto foi antes de Einstein aparecer com sua teoria.

  211. Marciano Diz:

    Vitor, como estudioso da paranormalidade, você conhece Vic Tandy?
    Se não conhece, veja aqui:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Vic_Tandy
    Se conhece (aposto como conhece), o que você acha da hipótese que ele formulou vinculando aparições de espíritos a ultrassons?

  212. Marcos Arduin Diz:

    “Convencem-se rápido. Nesses sobra Fé e falta senso crítico.”
    – Sr NeVeFe, gostaria de lhe dizer que minha maior decepção com a comunidade cética foi quando vi que, apesar de falar muito mal da fé, essa dita comunidade é TOTALMENTE vencida por ela.
    .
    Há um grande bambambam cético, Massimo Polidoro, que desmonta o pesquisador William Crookes no seu artigo “Ana Eva Fay, a mentalista que iludiu Crookes”, publicado no Skeptical Inquirer de janeiro de 2000. Lá ele fala do truque que a Ana Fay usou para enganar o cientista: ela estava sob fiscalização do galvanômentro, sem poder soltar os contatos, pois isso denunciaria a fraude. Mas tudo correu normal e o cientista a validou como médium. Vários anos depois, ela ficou toda encantada pelo charme de Harry Houdini e garante um autor cético recente de que ela revelou TODOS os seus truques a esse famoso ilusionista. Inclusive como enganou o cientista. Sob fiscalização do galvanômetro, conforme revela Houdini, ela viu-se quase sem chance alguma de fraudar, mas para sorte dela e azar do Crookes, faltou força no teatro por um segundo, o que foi o bastante para ela substituir uma mão pela dobra do joelho e assim poder fazer o truque. Polidoro é taxativo em dizer que não há mais dúvidas de que tal truque de fato ocorreu.
    .
    Porém… Quando se lê o relatório que Crookes publicou sobre sua experimentação com a Ana Eva Fay, descobre-se umas coisinhas:
    1 – O experimento foi feito em 1875, um ano antes de Edson fazer o primeiro protótipo da lâmpada elétrica incandescente.
    2 – Logicamente NÃO HAVIA redes elétricas: as casas eram iluminadas a chama de gás.
    3 – Os experimentos foram feitos NA CASA de Crookes e não num teatro.
    4 – O galvanômetro funcionava a bateria e uma queda de força numa inexistente rede elétrica em nada afetaria seu funcionamento.
    Polidoro LEU o relatório de Crookes e por isso SABIA que Houdini MENTIU. Porém ele se viu obrigado a mentir também, pois precisa defender a fé cética.
    .
    Portanto, meu caro, cuidado ao criticar os que têm fé: esta é uma força MUITO PODEROSA, capaz de arruinar a mais brilhante mente cética.

  213. Vitor Diz:

    Marciano,
    não conhecia a pesquisa não, teria que ler bastante antes de dizer alguma coisa. Havia uma pesquisa que ia por vias semelhantes do Persinger mas com campos magnéticos, cuja replicação acabou fracassando. Não sei se outros grupos tentaram replicar as pequisas do Tandy.

  214. Gorducho Diz:

    Sempre o Crookes; Mrs. Piper; a bateria do galvanômetro de espelho do Varley…
    Deduzo que o livro texto que o Sr. usa para suas classes é o PHILOSOPHIA BOTANICA in qva explicantvr fvndamenta botanica cvm definitionibvs partivm, exemplis terminorvm, observationibvs rariorum, adiectis figvris æneis.
     
    Acertei, Professor?

  215. Toffo Diz:

    NVF: reproduzo aqui o post que escrevi no outro título.

    Spiritism é um termo usado nos EUA, no início da moda dos espíritos, e era utilizado para designar a muvuca formada pela manifestação de espíritos, uma palavra mais ou menos genérica como “galera” para designar um grupamento indeterminado de pessoas ou o inglês “cool”, que originalmente significa frio, para dizer genericamente que algo ou alguém é legal, bacana etc. Tinha, sim, um sentido algo depreciativo, especialmente entre aqueles que não aceitavam essas práticas. Depois spiritism cruzou o Atlântico e acabou nos ouvidos de Kardec, que, excelente businessman que era, uma faceta pouco conhecida do professor Rivail, viu na palavra que dava sopa por lá um excelente meio de marketing, nacionalizou-a para spiritisme, usou-a para designar a “sua” doutrina e, bingo! Um sucesso de público e crítica, além de uma boa porção de francos para sua conta bancária. O dicionário francês Robert classifica spiritisme como anglicismo.

  216. Marcos Arduin Diz:

    Não, Balofo, não acertou não. Mas uma coisa gozada é que uma professora, que mesmo na cadeira de rodas e aos 97 anos ainda dá as caras lá no Instituto de Biociências da USP, gostava de azucrinar com os que faziam teses e dissertações na área de anatomia vegetal. Veja por exemplo que em Biotecnologia, uma pesquisa no Biological Abstracts envolvendo os últimos 15 anos pode abarcar praticamente tudo o que se fez nessa área. Mas em Anatomia Vegetal, não. Às vezes o examinado dizia tal e qual coisa sobre estrutura de plantas e lá vinha essa professora lembrando que o botânico alemão Heinz alguma coisa já havia falado dela em 1700 e antigamente. Como ela achou esse cara? Simples, quando viajava pela Europa ou EUA, percorria sebos e conseguia achar livros de Botânica muito antigos. O chato é que em vez de doar esses livros à biblioteca lá do Biociências, ela os guarda em sua casa. Como é que algum pós graduando vai saber do botânico Heinz alguma coisa?
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    Voltando ao nosso assunto, o lance é que se o pessoal cético, para defender a fé cética, precisa MENTIR sobre Crookes, Piper & Cia Bela, então isso quer dizer que esses antigos trabalharam muito bem e os sábios céticos, antigos e modernos, não têm como refutá-los. Então nada estou perdendo em recorrer aos antigos.
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    Simples assim.

  217. moizés montalvão Diz:

    Biasetto Disse: 1 – Como pode deus ser o máximo da bondade e, diariamente, a existência dos seres vivos estar repleta de dores, sofrimentos e injustiças?
    A tal história de que deus deu livre-arbítrio ao homem, e que este pecou, dando início às tragédias, é PATÉTICA.
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    COMENTÁRIO: Biasetto, a questão que levanta tem sido objeto de reflexão por vários filósofos. Leibiniz cunhou o termo “teodiceia” para expressar o conceito de justiça divina, no sentido de que a existência do mal não conflitua com um Deus bondoso (Voltaire caiu de pau em cima). A ideia é concorde com o que se depreende do mito da queda do homem: Deus deu ao ente pensante a condição de decidir se se manteria sob a égide do Criador ou quereria caminhar por si mesmo. Então, o mal resulta das más escolhas da criatura, não de algum defeito do onipotente. Pode ser que seja, conforme diz, patética, mas até o momento é a solução que a teologia e a filosofia apresentam (isso, sem considerar as propostas de índole panteista, qual a de Spinoza). Descartes deu uma inovadinha nessa conjetura: postulou que a vontade é muito mais ampla que o entendimento, resultando daí que as escolhas que fazemos nem sempre são devidamente aquilatadas; em consequência colhemos as misérias oriundas desse descasamento entre essas duas instâncias de nossa natureza.
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    Biasetto Disse: Independente das discussões que já ocorreram neste blog sobre o livre-arbítrio, É SIMPLESMENTE ILÓGICO E RIDÍCULO, DEUS DAR LIBERDADE DE ESCOLHA À SUA CRIAÇÃO, MAS PUNI-LA, EXATAMENTE POR AQUILO QUE ESCOLHE. Lembro-me do Juliano, quando dizia que somente um deus sádico poderia agir assim. E ele tem toda razão.
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    COMENTÁRIO: só que a mensagem mítica não é exatamente essa. Deus não pune sua criação, esta pune-se a si mesma por conta de suas más escolhas.
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    Biasetto Disse: Além disso, simplesmente o homem é ser intruso na Terra, recém-chegado. Muito, muito, muito antes do aparecimento dos primeiros hominídeos (e “muito mais antes ainda”, do surgimento do Homo sapiens), a Terra já era inundada de vida e realidade das cadeias e teias alimentares, de seres vivendo, lutando, sofrendo, morrendo.
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    COMENTÁRIO: não entendi essa de “ser intruso na Terra”, estaria propondo que viemos de outras plagas, tipo uma exilação capelina?
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    Biasetto Disse: Por que deus criou isto? Por que deus criou, por exemplo, seres carnívoros? Por que deus criou vermes e outros parasitas?
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    COMENTÁRIO: supondo que exista um Deus criador, a resposta a esta indagação seria: e por que Deus não criaria essas coisas? O projeto é Dele e, sem conhecer por inteiro o propósito de a natureza ser como é (concebendo que exista algum propósito) não temos condição de avaliar adequadamente o que foi projetado. Os vermes e parasitas não são vermes e parasitas para os vermes e parasitas.
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    Biasetto Disse: Como bem disse Sam Harris, “a moral cristã é psicótica e psicopata”, referindo-se às 5 milhões de crianças que morrem todos os anos, antes de completarem 5 anos, além de outros absurdos, que incluem tragédias diárias que eliminam famílias inteiras.
    Nada é mais absurdo que esta história ridícula de Jesus Cristo, o filho de deus, que veio ao mundo por uma virgem fecundada pelo espírito santo. Christopher Hitchens em uma de suas palestras disse: “Consideremos que o Homo sapiens surgiu há 100 mil anos. Então, deus esperou 98 mil anos para enviar o salvador. Aqueles que nasceram nos últimos 2 mil anos têm a chance de serem salvos. Todos os que viveram antes não tiveram esta chance. Onde está a bondade divina nisso?”
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    COMENTÁRIO: eu acho que há vários problemas na proposta cristã de salvação, mas o apontado por Christopher Hitchens não está entre eles. A ideia contida no conceito bíblico de redenção é que foi esta concedida a quaisquer pecadores: foram beneficiados os viventes de antes, durante e depois do sacrifício. Em suma, se a mensagem hipoteticamente estiver correta, significa que todos, indistintamente, estão salvos, quer dizer, serão bem recebidos por Deus.
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    Biasetto Disse: E eu vou além:
    1 – O que mudou no mundo, nas sociedades, depois que Jesus passou pela Terra? Arrisco-me a responder: NADA, NADA, NADA. Continuaram a existir guerras, disputas, conflitos, injustiças, atrocidades. E o pior de tudo, a tal “Terra Santa” é o lugar predileto para que estas coisas aconteçam. Chamar a região da Palestina, o atual Estado de Israel de lugar santo é o cúmulo da ignorância humana, é o cúmulo do desrespeito às centenas de milhares de pessoas que já morreram nestas terras.
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    COMENTÁRIO: a utopia cristã propõe que a felicidade em seu pleno sentido será vivenciada noutra instância. Nesta vida, podemos supor que, se vivermos segundo as orientações do enviado de Deus, nos espera existência rica e produtiva.
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    Biasetto Disse: 2 – Que plano tinha deus e seu filho (que também é deus), que foi não foi capaz de convencer nem um terço da humanidade? E está perdendo cada vez mais adeptos.
    Deus e Jesus: dois incompetentes. Jesus também foi incompetente e cruel, quando planejou a vinda dos europeus para a América, onde iria fundar a “Pátria do evangelho”, o “Brasil coração do mundo”. Ele não se importou com a dizimação de milhões de “índios”, nem com a escravização de outros milhões de negros africanos.
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    COMENTÁRIO: o fato de apenas um terço mais ou menos da humanidade aceitar a mensagem cristã considero ser um dos problemas dessa proposta. Se a mensagem é divina esperar-se-ia que fosse auto-evidente, ou seja, todos a compreenderiam e reconheceriam ser a melhor solução.
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    NVF Disse: O que eu trouxe para reflexão não diz que apenas espíritas podem criticar o espiritismo. Fica mais claro agora:
    “As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho.
    As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem.”
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    COMENTÁRIO: é dito que a fenomenologia espírita é fomentada por inteligência alienígenas, sendo assim, é de esperar que tais inteligências desejem ser reconhecidas e compreendidas. Portanto, nem elas devem estar subjugadas aos caprichos humanos, nem estes aos caprichos daquelas. Supostamente “eles” têm a vantagem de poder nos ver e ver tudo o que fazemos (dizem que até o que pensamos), nós não temos vantagem alguma. Diante disso, e considerando que o intercâmbio seja trabalho cooperativo, os desencarnados teriam de ser muito mais solícitos do que são e jamais deveriam se escusar de comprovar aos céticos que são reais. Vejam os espetáculos de materialização que, depois que os métodos investigativos se tornaram mais rigorosos, ficaram adstritos a ambientes em que só são admitidos crentes. Parece que os espíritos só se interessam em dar provas de si aos que não precisam de provas.
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    É dito, ainda, que as pesquisas com a espiritualidade devem ter metodologia específica. Até aí tudo bem: o problema é que a metodologia utilizada é insuficiente para dar provas de que desencarnados estejam em ação. Curiosamente, espírito algum se deixa testar de forma taxativa, de modo que ninguém, mesmo que quisesse, pudesse questionar sua realidade.
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    Não é fantástico?
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    NVF Disse: Ambos se equivocam, pois o espiritismo requer, essencialmente, a análise fática do fenômeno. É preciso admitir o desconhecido e inquietar-se em busca do conhecimento empírico. É preciso ver para crer com razão. É necessário muito analisar para se convencer de que nem todos os fenômenos são fraudes.
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    COMENTÁRIO: o que foi dito acima está coerente, só falta acrescentar que, além de análises cuidadosas, mister se faz a elaboração de testagens objetivas, que sejam aplicadas em qualquer reunião mediúnica e deem provas a quem quer que seja de que espíritos estão esvoaçando no ambiente qual moscas atraídas pelo cheiro de peixe.

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    NVF Disse: Então, o erro está em querer afirmar que Espíritos não existem apenas por conta de obras escritas que julgamos irracionais.
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    COMENTÁRIO: realmente, este é um erro negar a inexistência com base em discursos céticos, mesmo porque não se pode afirmar que espíritos não existem. Para que tal assertiva pudesse ser prolatada com segurança seria necessário ir até o mundo dos espíritos e conferir se todos se mudaram ou morreram. Porém, verificar se espíritos realmente comunicam pode ser feito, e com bastante eficiência. Os mediunistas deveriam ter seus estoques de testagens, disponíveis a qualquer interessado que quisesse confirmar fantasmas em ação. Admiravelmente não têm, possuem apenas convicções pessoais, baseadas em eventos explicáveis por outros meios que não espirituais.
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    NVF Disse: Esqueçam Allan Kardec, esqueçam Chico Xavier e outros. O fenômeno existe e precisa ser melhor apreciado, independentemente do que outros já escreveram sobre o assunto.
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    COMENTÁRIO: para poder afirmar que o “fenômeno existe” faz-se imprescindível poder demonstrá-lo irretorquivelmente. Então, vou desafiar qualquer espírito que me prove, a mim e a quem próximo, sua existência.
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    Irei, juntamente com algumas pessoas como fiscais, a um centro mediunista. Enquanto isso, na minha casa, em horário previamente combinado, e na presença de testemunhas (algumas mediunistas, outras céticas) minha esposa abrirá um livro sobre a bancada onde fica meu computador. É um lugar fácil de achar, sem-carne nenhum erraria o ponto. A função do fantasma será deslocar-se ao local e ler pelo menos duas frases inteiras, de modo a não deixar dúvida de que examinou o texto. Na hipótese de a entidade alegar analfabetismo, miopia ou coisa do gênero (problemas que costumam aparecer em provas da espécie), ao lado do livro ficarão duas imagens simples (p.ex.: a foto do Kid Vigarista, a imagem do pinóquio, ou o retrato do barão de Munchausen). O trabalho do espírito será simplesmente ir até o endereço registrar o que viu e dirigir-se ao centro de testagem passando as informações. Desnecessário dizer que no período do teste todo e qualquer aparelho eletrônico deverá ser desligado, malas e mochilas ficarão de fora, os participantes serão revistados e um detector de atividade eletromagnética será utilizado, na hipótese de alguém (por distração) enviar imagens remotamente. Somente minha esposa, ou alguém por ela selecionado, filmará o procedimento, a fim de que não haja dúvida na hora de unir as pontas.
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    Apesar de ser uma testagem um tanto trabalhosa, visto envolver vários participantes, e a adoção de certos cuidados, creio que seria interessante implementá-la. Mas, certamente há outros meios mais simplificados, e também eficientes, de verificar a atuação de espíritos. A danação é que os maiores interessados em mostrar ao mundo que “eles estão entre nós” não o fazem, se contentam com recadinhos, pinturinhas, materializaçãozinhas e outras inhas cheias de mistérios e dúvidas.
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    NVF Disse: Outra coisa, a existência dos espíritos não tem nada a ver em se admitir necessariamente a existência de Deus. Temos evidências dos espíritos, mas não temos de Deus.
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    COMENTÁRIO: temos evidências de espíritos? Quais?
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    NVF Disse: O único questionamento que deve ser feito é: A alma do homem sobrevive após a morte do corpo, podendo se comunicar com o mundo visível?
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    COMENTÁRIO: correto, o questionamento é este, que venham, pois, as testagens demonstrativas dessa acreditada realidade.
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    Saudações mediúnicas,

  218. Gorducho Diz:

    Então, Professor: chega de século xix; estamos no xxi.

  219. Contra o Chiquismo. Diz:

    “moizés montalvão Diz:

    NVF Disse: Esqueçam Allan Kardec, esqueçam Chico Xavier e outros. O fenômeno existe e precisa ser melhor apreciado, independentemente do que outros já escreveram sobre o assunto.
    .
    COMENTÁRIO: para poder afirmar que o “fenômeno existe” faz-se imprescindível poder demonstrá-lo irretorquivelmente.”

    “NVF Disse: Outra coisa, a existência dos espíritos não tem nada a ver em se admitir necessariamente a existência de Deus. Temos evidências dos espíritos, mas não temos de Deus.
    .
    COMENTÁRIO: temos evidências de espíritos? Quais?”

    “NVF Disse: O único questionamento que deve ser feito é: A alma do homem sobrevive após a morte do corpo, podendo se comunicar com o mundo visível?
    .
    COMENTÁRIO: correto, o questionamento é este, que venham, pois, as testagens demonstrativas dessa acreditada realidade.”

    Aí o único chato que fala que O ONUS DA PROVA CABE A QUEM ALEGA O FATO sou eu.

    Mas não tem como não dizer outra coisa.

    O cara vem aqui, diz que existem ‘espiritos’ , que tem evidências e não prova nada?

  220. Biasetto Diz:

    Com relação aos comentários do Marden, que não perdeu a oportunidade, ainda que de forma “simpática”, criticar vários participantes do blog: eu, o Toffo, o Arduin e o Marciano, além do Vítor, minha resposta a ele foi mais ou menos esta:
    – eu colaborei com o Vítor em apenas três ocasiões (pelo que lembro), em três anos de participação no blog, valores pouco significativos, “quase nada”.
    – fiz isto em artigos em que o Vítor apresentou casos de possíveis paranormalidades, algo assim, a partir de estudos sérios, o que considero muito interessantes.
    Acrescento que por várias vezes, ofereci ajuda ao Vitor e ele me disse que não estava precisando.
    Também discordo do Marden, quando ele diz que o Vitor mantém pessoas participando do blog, porque elas colaboram com ele. Muitos que já participaram e outros que participam do blog, nunca ofereceram ajuda financeira a ele, e muitos fizeram críticas às suas postagens.
    – disse ao Marden, que sempre deixei claro ao Vitor e àqueles que acessam o blog, que não sou simpático a NENHUMA CRENÇA RELIGIOSA e que, mesmo reconhecendo benefícios ao longo da História, considero a Igreja Católica uma grande farsa, repudiando muitos de seus atos, ao longo do tempo, bem como sua postura conservadora com relação a temas como homossexualidade, camisinha, vasectomia/laqueadura, aborto em qualquer circunstância.
    – disse ao Marden, que considero o blog interessante, que já tentei expor meus estudos/pesquisas em outros sítios, sem alcançar resultado algum.
    – disse ainda, que de certa forma me incomoda as conclusões que cheguei a respeito de Chico Xavier, porque não deixa de ser um tanto doloroso, “esculhambar” com uma pessoa tão querida e reverenciada no Brasil. E assim sendo, sempre fiquei no aguardo de que aparecesse alguém, algum espírita, capaz de me convencer da mediunidade dele, mas até agora …
    Inclusive, é incrível que os espíritas fujam do blog, desapareçam. Será que não têm bons argumentos?

    Quantos às minhas posições exageradas aqui – e elas aconteceram, é fato, não me considero uma pessoa tão equilibrada quanto o Toffo, o Montalvão, o Arduin e o Antonio, por exemplo, que mantêm-se calmos e sábios, mesmo quando “provocados”. Sou exaltado, admito. Ultimamente, estou caminhando para uma situação melhor, equilibrando informações e entendendo melhor as pessoas, em suas crenças e descrenças. Estou aprendendo com muitos participantes do blog também.
    Entendo que as religiões e, em especial toda esta história cristã, têm um significado muito forte para muitas pessoas, porque assim foram doutrinadas desde a infância, além do fato que há momentos na vida de todos, em que parece “faltar chão”, de tal forma que a religião pode ser uma “boa válvula de escape”. Porém, as religiões apresentam muitas bobagens, umas mais, outras menos, mas todas acabam pregando discriminações, invadem a intimidade das pessoas, se baseiam em ideias de “ganhos e perdas”, a partir de conceitos que não podem ser evidenciados, que muitas vezes transformam as pessoas em culpadas por algo que nunca puderam decidir.
    Além disso, vejo com muita tristeza, em nosso país, este “show de horrores” deste “segmento evangélico-apocalíptico” e doentio, aplicando uma verdadeira lavagem cerebral em milhões de pessoas, com o único objetivo de alcançar lucro fácil e farto. E o esoterismo também está presente em diversas “clínicas” e “institutos” que prometem a “cura quântica”, “assessoria espiritual”, numerologia, tarôs e outras “mandalas”.
    Sabemos que o brasileiro lê pouco, não dá valor para temas importantes: ciências, história, geografia, política … É lamentável isto, com certeza, um atraso monstruoso.

    Montalvão, eu disse que o homem é um intruso na Terra, no sentido de que ele “chegou” recentemente, no processo de evolução biológica. Portanto, a ideia de que deus criou a Terra para servir o Homo sapiens sapiens, me parece uma tolice total.
    Montalvão, de fato, vermes e outros parasitas são seres vivos como todos os outros, lutando por sua sobrevivência. Mas é exatamente aí, que fica comprometida a ideia, de que o homem é a grande obra de deus. O homem é apenas mais um ser vivo, nada mais que isso. Tem habilidades – especialmente a consciência – que outras espécies não possuem, mas considerar que por isso, deus o privilegiou com uma alma, em prejuízo aos demais seres vivos, me parece ilógico. Apenas uma visão etnocêntrica, aplicada a outras espécies, egoísmo puro: “animais foram criados por deus para nos servir, assim podemos abusar de sua força, podemos matá-los para nossa alimentação, vestuário, estética …”
    O que será que os animais “pensam” disso? Se um leão devorar um bosquímano, provavelmente ficaremos chocados, mas para os leões, tratava-se apenas de uma presa pronta para o abate.

    NVF, entendo que a crença/descrença na existência de espíritos, está muito além da análise de obras ditas psicografadas. Porém, até hoje, NÃO CONHECI UMA ÚNICA EVIDÊNCIA SIGNIFICATIVA A FAVOR DA EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO E DA MANIFESTAÇÃO MEDIÚNICA.
    Admito que ainda não fiz uma leitura mais qualificada das experiências da Sra. Piper, reconhecidas pelo Vitor como verdadeiras. Quem sabe nessas férias de julho, dedico um tempo para tal estudo.
    Por enquanto é isto.
    Prazer em revê-lo, Contra o Chiquismo.

  221. moizés montalvão Diz:

    Marcos Arduin Disse: – Sabe, Malvadão, eu consigo levantar uns 30 quilos, mas mais que isso vou acabar tendo problemas com minha musculatura de jogador de baralho. Já o musculoso que é dono de uma academia onde frequentava, talvez levante 100 quilos sem tanto esforço. Qual a diferença entre eu e ele? Duas palavras: preparo físico. Só que quanto à mediunidade NÃO EXISTE preparo possível ou conhecido. Pessoas podem ficar se concentrando a vida inteira, sonhando ser um novo Chico Xavier, mas só produzem coisas que produziriam em condições normais. Ou seja: são os chamados “MÉDIUNS ANÍMICOS”.
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    COMENTÁRIO: Arderruim, não sei qual a motivação que o levou ao comentário acima, visto não ter feito referência ao que eu tenha dito, fico em dificuldade para melhor respondê-lo. De qualquer modo, farei um esforço hercúleo, a fim de deixá-lo feliz.
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    “Médium anímico” não seria incoerente? Se não estou enganado, o animismo é a concessão que faz o kardecismo àquilo que não consegue atribuir à espiritualidade. Seria o que nas quebradas se intitula paranormalidade. Quer dizer, se o poder é pessoal da pessoa, trata-se de animismo (ou paranormalidade); se for incrementado por espíritos é mediunidade. Desse modo, médium é quem faz contato com espíritos, animista é quem recorre a poderes próprios.
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    Cê levanta trinta quilos? Pois tá muito bem! Eu levanto 29,5 mas no dia seguinte tou todo quebrado…
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    ARDUIM: Já um crente evangélico, conhecedor das pragas contra a mediunidade, pode ainda assim ver espíritos e falar com eles, mesmo sendo condenado por Deus. Ele não tem como se livrar disso. A causa da mediunidade é DESCONHECIDA. Portanto não dá para fazer a coisa funcionar como você deseja.
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    COMENTÁRIO: conheci muitos crentes evangélicos, muitos mesmo, milhares deles. Hoje ainda conheço algumas dezenas, pois nunca vi um deles vendo e falando com espíritos espiriticamente. Alguns veem demônios, ouvem-nos, são por eles possuídos (homoespiritualidade?). Tem também quem fale em assombração, o que seria algo próximo do encontro com desencarnado, mas mesmo estes costumam debitar à conta do diabo e suas hostes tais visões. É certo que a mediunidade é desconhecida em sua origem, inclusive pode nem ser de origem espiritual como se pensa. O mais provável é que seja de fonte psicológica. Quando os mediunistas resolverem pôr seus espíritos sob verificações objetivas e seguras poderemos saber com certeza que realmente a origem é mental. Infelizmente, os da mediunidade não querem correr o risco…
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    ARDUIM: […]Ela firmou sua convicção: essa substância deveria existir e então DECRETOU SUA EXISTÊNCIA. Porém, em Ciência, isso não bastava: ela tinha de proclamar: A substância existe! Eu a vi.
    Para isso ela e o marido trabalharam duro ao longo de mais de 3 anos até reduzir uma tonelada de pechblenda a uma massa de 300 quilos, de onde extraiu o elemento químico Polonium, 300 vezes mais radiativo que o urânio. Mas isso não bastava: o que restou ainda era mais radiativo. Havia mais um elemento a ser isolado. Esse deu um trabalhão e o único jeito de isolá-lo foi através da cristalização fracionada. Mas ela conseguiu: preparou um decigrama de Radium, 900 vezes mais radiativo que o urânio. Aos incrédulos só restava baixar a crista.
    Mas veja a ordem dos tratores: primeiro ela notou que a pechblenda era MAIS radiativa que o urânio e tório e DEPOIS foi trabalhando até conseguir isolar os dois elementos mais radiativos e identificá-los.
    Vejo por aqui que se diz que é preciso se achar os espíritos para SÓ DEPOIS dizer que eles é que são os causadores dos fenômenos… Só que não dá pra se inverter essa ordem, pois, como a Marie Curie, ainda estamos tentando separar as coisas… Mas o problema é a preferência por algumas dessas coisas.
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    COMENTÁRIO: Arduin, o que que é isso? Tá dando exemplo contra sua própria teoria? O trabalho dos Curie é ilustrativo do destrabalho da investigação mediúnica. Nesta, boa parcela dos pesquisadores ao encontrarem algo que lhes satisfaça as expectativas, partem para festejar e esquecem de repetir os experimentos até sanar quaisquer dúvidas (há nobres exceções, naturalmente), diferentemente do que fizeram os Curie. O casal postulou a existência do material mais radioativo e foi fundo nas investigações, e até pagaram alto preço (o marido morreu antes de acidente), sofrendo os danosos efeitos da exposição continuada a material radioativo. Ah, se o mediunistas fizessem algo parecido na investigação das almas esvoaçantes presentes…
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    ARDUIN: Vejamos o caso aí da Piper e o espírito Robert Hyslop.
    O tal espírito, pouco tempo após o falecimento, passou a se manifestar através dela. Um médico de tantã diria que tudo era pura esquizofrenia. Ela simplesmente manifestaria uma dupla personalidade. Não sei se os esquizofrênicos podem escolher o dia e hora para suas múltiplas personalidades se manifestarem… Mas acho que isso não se encaixa no caso da Piper.
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    COMENTÁRIO: seu diagnóstico é falho, no tempo de Piper a esquizofrenia era chamada demência precoce, mas dificilmente assim qualificariam a mulher: já haviam estudos a respeito da dissociação (Pierre Janet e outros) que certamente casava melhor com a atuação de Leonora.
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    arduin: O motivo era que o tal espírito manifestava-se com os mesmos trejeitos e idiossincrasias do falecido, o qual nunca conheceu. O próprio filho dele, James Hyslop, percebeu isso claramente. Por qual meio uma personalidade adicional incorporaria a personalidade de um falecido?
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    COMENTÁRIO: o problema do seu discurso é que ele está contaminado pela certeza de que havia espíritos na parada. Observe as frases que expressa e notará que elas garantem que o espírito do falecido atuava. Quer dizer, não tenciona dar chance a qualquer outra hipótese que não seja postulativa da presença de desencarnado junto a médiuns. Visto Leonora ter simulado satisfatoriamente trejeitos e idiossincrassias do falecido, pimba, a prova está dada! E se o morto, em vida, gostasse de sentar num croquete? Como Piper faria para demonstrar? Já lhe falei várias vezes, essas verificações que medem o nível de acertos do médium (mesmo que seja elevado, conforme Piper parecia produzir) não é suficiente para elidir as dúvidas: estão serão sanadas quando se puserem os supostos espíritos em verificação, de modo a se demonstre que entes invisíveis obram no ambiente.
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    ARDUIN: Bem, aí vem o nosso querido Padre Quemedo dar a explicação parasicológica católica: o inconsciente da Piper estaria captando informações do inconsciente do filho e assim comporia a simulação de uma comunicação espiritual. Ou mesmo captaria informações do consciente, lendo a mente dele, etc e tal. O engraçado é que não me consta que tal mecanismo tenha sido demonstrado e verificado o seu funcionamento e reproduzido à vontade. É uma “explicação” que nada explica. Mas para os céticos católicos…
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    COMENTÁRIO: Quevedo tenta, né? Infelizmente ele explica o misterioso com mais mistério…
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    ARDUIN: Bem, o pesquisador no caso, resolveu tirar a coisa mais a limpo e perguntou a James se ele sabia de algum evento íntimo, de conhecimento apenas dele ou dos familiares próximos, mas que ele tivesse certeza de que não se tornou de conhecimento público. […]
    Como fica a tese quevediana? Por que o inconsciente da Piper deixou de captar o Cooper que o filho e o pesquisador conheciam e foi captar um outro Cooper, desconhecido de ambos?
    .
    COMENTÁRIO: a tese Quevediana, a meu ver, já nasceu morta. O que se tinha de ter feito era, em vez de pedir ao espírito o relato de algo singular (o que sempre vai deixar a dúvida se a informação não chegou ao médium por via terrena), seria testá-lo objetivamente. Então o filho de Hyslop diria: “papi, pedi a um amigo nosso que viesse até o prédio mas ficasse na entrada. Ele veio depois de mim, portanto não sei que roupa veste. Pedi-lhe que pusesse uma certa quantia num dos bolsos da calça. Também não faço ideia de quanto é. Por favor, papi, vá até lá e diga: 1) quem é a pessoa; 2) qual a roupa que está usando e a cor; 3) quanto ele traz no bolso? Mais ou menos por aí…
    .
    Bem-vindo de volta.

  222. Marciano Diz:

    Que bom ver quase todo mundo de volta aqui.
    Saudações a todos, inclusive os ausentes, como, e.g., Antonio.
    ..

    Vitor, não conheço outros pesquisadores independentes que tenham validado Tandy. Isso não quer dizer que não existam. Tal como você, eu ainda não o conhecia. É uma hipótese interessante. Gostaria de ver mais a respeito. Se encontrar algo, te comunico. E se você encontrar alguma coisa, acredito que vai publicar aqui.
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    Grassouillet, será que M. Le Professeur é mais velho do que a gente pensa? Seria por isso que ele sempre cita esses casos de cem anos atrás? Seria um caso de vampirismo?
    Acredito que não. Algo me diz que M. Le Professeur faz experiências com várias espécies botânicas, todas inovadoras. Daí que vêm suas ideias extravagantes.
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    Monsieur Professeur Docteur Marcvs Ardvin, bem-vindo de volta. Aqui fica meio sem graça sem sua presença.
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    Montalvão disse:
    “a utopia cristã propõe que a felicidade em seu pleno sentido será vivenciada noutra instância. Nesta vida, podemos supor que, se vivermos segundo as orientações do enviado de Deus, nos espera existência rica e produtiva”.
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    A religião é mesmo o ópio do povo. A gente se aproveita ao máximo da plebe ignara e ela se conforma, porque “Deus está vendo”, e serão todos recompensados no além. Deve ser verdade, nunca vi um morto voltar para reclamar que não foi devidamente recompensado, que sua vida após a morte não é rica e produtiva.
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    Montavão disse:
    “o fato de apenas um terço mais ou menos da humanidade aceitar a mensagem cristã considero ser um dos problemas dessa proposta. Se a mensagem é divina esperar-se-ia que fosse auto-evidente, ou seja, todos a compreenderiam e reconheceriam ser a melhor solução”.
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    Concordo plenamente. Sempre achei estranho que os mais variados livros sagrados que existem pelo mundo afora sejam tão complicados que a pessoa tenha de fazer cursos de teologia, cabala, sei lá mais o quê, para compreender uma coisa que deveria ser clara para todos. As diversas divindades existentes pelo mundo devem ser do PT, só gostam das “zelites”. Para a gentalha, só mesmo o antigo e aceito panem e circensis.
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    Montalvão, o teste proposto por você pode não dar certo, não pelas razões em que você está pensando, mas porque os médiuns, videntes, etc., têm muita intimidade com o Kid Vigarista, o Pinocchio e o barão de Münchausen. Esses três vivem de mutreta com os médiuns. São todos farinha do mesmo saco.
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    Tem outra maneira de os crentes nos convencerem. Eles podem se matar e, depois de constatada cientificamente sua morte, depois da putrefação, aparecerem e desaparecerem diante de nós. Eu passaria a acreditar imediatamente.
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    Biasetto, merden é o nome de um antigo demônio da Babilônia, cuja especialidade era tentar espalhar a discórdia entre as pessoas, colocar uns contra os outros, através da mentira, da intriga, da maledicência. Pelo que me lembro, também tinha a missão a ele conferida pelo príncipe das trevas, Shaitan, de divulgar uma doutrina estranha. Pode procurar na Wikipédia por merden, lá tem outros detalhes.
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    Biasetto, se quiser se tornar uma pessoa mais calma, ponderada, faça diariamente uma limpeza psíquica. É isso que fazem o Toffo, o Montalvão, o Arduin e o Antonio, esse é o segredo da serenidade deles.
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    Se quiser algo mais, como a verdadeira salvação, a verdadeira religião, converta-se ao islamismo sunita (só este, todas as outras denominações islâmicas são mentirosas).
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    Marcos Arduin Disse: – Sabe, Malvadão, eu consigo levantar uns 30 quilos, mas mais que isso vou acabar tendo problemas com minha musculatura de jogador de baralho. Já o musculoso que é dono de uma academia onde frequentava, talvez levante 100 quilos sem tanto esforço. Qual a diferença entre eu e ele? Duas palavras: preparo físico. Só que quanto à mediunidade NÃO EXISTE preparo possível ou conhecido. Pessoas podem ficar se concentrando a vida inteira, sonhando ser um novo Chico Xavier, mas só produzem coisas que produziriam em condições normais. Ou seja: são os chamados “MÉDIUNS ANÍMICOS”.
    .
    O próprio cx desmete isso. É só ler o que ele escreveu no prefácio da quarta edição do Parnaso:
    “Só nos últimos dias de 1931, com a graça de Deus, desenvolveram-se
    em mim, de maneira clara e mais intensamente, a vidência, a audição e
    outras faculdades mediúnicas”. (Nota do médium para a 4ª edição, em
    1944.).
    .
    Engraçado é que ele se contradiz, porque em outras ocasiões disse que falava com o espírito da mãe (aquela de Marte), a quem via, ouvia e tocava, sendo por ela tocado também, desde o cinco anos de idade.
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    Por falar nisso, aqui em Marte eu não tenho a menor dificuldade em levantar 30 quilos, mas na Terra fico fraquinho. A mãe de cx me disse que é porque a massa do planeta e muito inferior à da Terra, mas não entendi o que ela quis dizer com isso.
    .

  223. Biasetto Diz:

    Marciano, você sabe que estou contigo e não abro. De qualquer forma, vez ou outra, aparece alguém aqui para dizer que existem evidências sobre a existência de espíritos, do divino. Estou aguardando-as. O próprio Marden garante isto, mas se o que ele chama de evidência é o RC, sinto muito, blá-blá-blá.
    Obs.: Eu só postei o link do Marden, porque ele citou vários aqui do blog, então achei que seria interessante saberem.

  224. Marciano Diz:

    Monsieur Professeur Docteur Ardvin,
    Se é verdade, comme vous avez dit, que
    “quanto à mediunidade NÃO EXISTE preparo possível ou conhecido. Pessoas podem ficar se concentrando a vida inteira, sonhando ser um novo Chico Xavier, mas só produzem coisas que produziriam em condições normais.”, como é que o próprio cx disse que
    “Só nos últimos dias de 1931, com a graça de Deus, desenvolveram-se em mim, de maneira clara e mais intensamente, a vidência, a audição e outras faculdades mediúnicas”. (Nota do médium para a 4ª edição, em
    1944.)?
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    E se o que ele disse é verdade, como é que ele via, ouvia e andava de mãos dadas com a querida mãezinha desde o cinco anos?
    Será que Vossa Mercê sabe mais sobre espiritismo do que o GRANDE cx?

  225. moizés montalvão Diz:

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    Marciano, seu senso de graça está cada dia mais afinado…
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    MARCIANO: Montalvão, o teste proposto por você pode não dar certo, não pelas razões em que você está pensando, mas porque os médiuns, videntes, etc., têm muita intimidade com o Kid Vigarista, o Pinocchio e o barão de Münchausen. Esses três vivem de mutreta com os médiuns. São todos farinha do mesmo saco.
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    COMENTÁRIO: o teste foi o que me ocorreu formular no momento meditativo em que me encontrava, é certo que pode ser melhor elaborado, reformulado ou mesmo descartado. Mas a ideia, acredito, é aplicável e poderia, se levada a sério, resolver as dúvidas que vicejam.
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    MARCIANO: Tem outra maneira de os crentes nos convencerem. Eles podem se matar e, depois de constatada cientificamente sua morte, depois da putrefação, aparecerem e desaparecerem diante de nós. Eu passaria a acreditar imediatamente.
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    COMENTÁRIO: rê, rê… difícil vai ser arrumar candidato… mas como saber se quem aparecesse diante de nós (na remotíssima hipótese de haver aparecimento) fosse quem dissesse que fosse? Pela teoria kardecista, o ente desencarnado pode modelar seu perispírito como bem quiser, desse modo um espírito zombeteiro poderia se disfarçar de outrem só para sacanear. E o risco não pense que seja pouco provável, segundo o codificador as aparições de desencarnados ocorrem mais e melhor dentre os de baixo nível, visto que mais próximos da matéria. E, para “esclarecer” mais um pouco, não podemos esquecer das propostas concorrentes, que põem demônios no lugar de espíritos. A se levar ao pé da letra a letra bíblica que diz que o cramunhão, se quiser, se modela em anjo de luz, não haveria confiança se o aparecido fosse o falecido ou se trataria de um capeta disfarçado. Quer dizer, as dúvidas persistiriam. Por isso, recomendo pensar-se em testagens nas quais o controle fique com os vivos.
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    MARCIANO: Biasetto, se quiser se tornar uma pessoa mais calma, ponderada, faça diariamente uma limpeza psíquica. É isso que fazem o Toffo, o Montalvão, o Arduin e o Antonio, esse é o segredo da serenidade deles.
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    COMENTÁRIO: dizem que um cinco contra um de vez em quando também ajuda…
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    Marcos Arduin Disse: – Sabe, Malvadão, eu consigo levantar uns 30 quilos, mas mais que isso vou acabar tendo problemas com minha musculatura de jogador de baralho. Já o musculoso que é dono de uma academia onde frequentava, talvez levante 100 quilos sem tanto esforço. Qual a diferença entre eu e ele? Duas palavras: preparo físico. Só que quanto à mediunidade NÃO EXISTE preparo possível ou conhecido. Pessoas podem ficar se concentrando a vida inteira, sonhando ser um novo Chico Xavier, mas só produzem coisas que produziriam em condições normais. Ou seja: são os chamados “MÉDIUNS ANÍMICOS”.
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    MARCIANO: O próprio cx desmete isso. É só ler o que ele escreveu no prefácio da quarta edição do Parnaso:
    “Só nos últimos dias de 1931, com a graça de Deus, desenvolveram-se em mim, de maneira clara e mais intensamente, a vidência, a audição e outras faculdades mediúnicas”. (Nota do médium para a 4ª edição, em
    1944.).
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    COMENTÁRIO: que a mediunidade é desenvolvível, desde que, claro, se a aceite como realidade, não há dúvidas: até existem escolas que praticam esse trabalho. No Lar Frei Luiz, em Jacarepaguá há um centro de treinamento bastante frequentado. Nas organizações Ramatis também se oferece aprimoramento. Mas, entendi que o Arduin se referiu ao potencial de cada pessoa. Segundo Kardec todos somos médiuns, mas nem todos temos mediunidade ostensiva. Seria algo mais ou menos como comparar o talento do escritor Montalvão com o de Gabriel Garcia Marques. O primeiro não vai (nem foi) muito longe, o outro foi. Assim haveria médiuns que chegam a Francisco enquanto outros só vão a Chico…
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    MARCIANO: Por falar nisso, AQUI EM MARTE EU NÃO TENHO A MENOR DIFICULDADE EM LEVANTAR 30 QUILOS, mas na Terra fico fraquinho. A mãe de cx me disse que é porque a massa do planeta e muito inferior à da Terra, mas não entendi o que ela quis dizer com isso.
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    COMENTÁRIO: só que ao levantar 30 quilos terrenos em Marte estaria “roubando”, pois algo que aqui pese 30 kg, pesará cerca de 11 kg aí… Acho que a mãe de Chico quis dizer que a pressão atmosférica no seu planeta é inferior à da Terra, daí a diferença de peso. Confirme com ela…
    ,
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    Marciano Disse: Monsieur Professeur Docteur Ardvin,
    Se é verdade, comme vous avez dit, que
    “quanto à mediunidade NÃO EXISTE preparo possível ou conhecido. Pessoas podem ficar se concentrando a vida inteira, sonhando ser um novo Chico Xavier, mas só produzem coisas que produziriam em condições normais.”, como é que o próprio cx disse que
    “Só nos últimos dias de 1931, com a graça de Deus, desenvolveram-se em mim, de maneira clara e mais intensamente, a vidência, a audição e outras faculdades mediúnicas”. (Nota do médium para a 4ª edição, em
    1944.)?
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    E se o que ele disse é verdade, como é que ele via, ouvia e andava de mãos dadas com a querida mãezinha desde o cinco anos?
    Será que Vossa Mercê sabe mais sobre espiritismo do que o GRANDE cx?
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    COMENTÁRIO: sem querer palpitear mas já o fazendo, suponho que esse questionamento o sábio Arduin esclarecerá…
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    saudações interplanetárias,

  226. Antonio G. - POA Diz:

    Resgatando…
    .
    Prezado Vitor, se ao invés de eu dizer que sei bastante sobre o pouco que há para saber sobre espiritismo, eu disser que sei “o” bastante, fica melhor ? Talvez fique mais apropriado, já que eu realmente não sou nenhum sábio. Então, retifico: Não sei bastante. Sei o bastante.
    Assim, eu reafirmo que sei o bastante sobre o que existe sobre este tema para concluir que nada evidencia a existência real de tais fenômenos. Mas perceba que eu digo que afirmo, não digo que provo. Dá-se aqui o mesmo problema de provar a inexistência do Coelhinho da Páscoa.
    Quanto a sua pergunta sobre o que me faria reconhecer meu equívoco sobre esta afirmação, eu digo o mesmo que tenho dito sempre: Uma evidência inequívoca. Só uma já bastaria.
    .
    Marciano, sou bacharel em Direito pela UFRGS.
    .
    Abraços e Bom Dia a todos!

  227. Gorducho Diz:

    Sempre fica a pergunta: por que bolavam experimentos mirabolantes, com resultados dúbios e dependentes de estatística, e não faziam ou fazem o teste simples cuja sistemática básica – podendo ser aperfeiçoada, claro… – é aqui proposta pelo Analista Montalvão?
    Qualquer médium espiritualista ou espírita deverá necessariamente “passar” no teste (lembrando de França, seria o bac para qualquer médium); sem depender de estatísticas ou interpretações da banca experimentadora que requeiram exaustivos conhecimentos de literatura clássica ou latim ciceroniano.

  228. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Repito:
    .
    ““As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho.
    .
    As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem.”

  229. NVF Diz:

    Vejo que há gente aqui disposta a, em tendo oportunidade, elaborar uma pesquisa de campo sobre espíritos.
    .
    Este comentário, então, vai para estas pessoas, na forma de sugestão e algumas considerações:
    .
    Já tive contato com algumas comunidades espíritas, de modo que posso passar algumas impressões que ajudariam a elaborar um planejamento.
    .
    Nos centros ditos “kardecistas” temos o seguinte quadro: em grupos mais ortodoxos, restritos à obra de Allan Kardec, não vemos nem um estalo de qualquer fenômeno. Com efeito, não há mediunidade alguma, por mais que se esforcem.
    .
    Já nos grupos mais religiosos (a maioria), esses ligados à Chico Xavier, Divaldo, Ramatis, etc, vemos supostos fenômenos mediúnicos, porém muito suspeitos… Parece realmente autosugestão, ou o chamado “animismo”. Uma pessoa temperada logo percebe isso, ao participar. No entanto, há muitas alterações de personalidade dignas de análise, inclusive em momentos fora do centro, aleatoriamente.
    .
    Mudando de “Espiritismo”, observo um mediunismo pujante na umbanda e no candomblé.
    .
    Minha postura é de dúvida, não de conclusões, mas noto que nessas comunidades está o melhor ambiente de estudo nesse sentido.
    .
    Então, minha sugestão é esta: se forem observar, pesquisar, etc, deem preferência às reuniões de umbanda e candomblé. Façam visitas a muitos grupos diferentes, e apenas observem, pra começar. Ali ocorrem muitos fenômenos, além de relatos.
    .
    Sei que o Vitor acredita veementemente que a mediunidade na umbanda e no candomblé já foram refutados, mas a pesquisa em que ele se baseia se limitou a um único “terreiro” e, na minha visão, não foi satisfatória.
    .
    Feita essa sugestão, de pelo menos visitarem muitos centros de umbanda e candomblé diferentes, faço uma ponderação sobre o método de pesquisa.
    .
    É que não vejo adequação entre os métodos científicos tradicionais e os fenômenos espíritas. Infelizmente, a objetividade fica prejudicada quando o objeto de análise é inteligente, como os espíritos.
    .
    História, Sociologia, Antropologia, etc, são ciências? Se são, qual a diferença delas para as ciências exatas? Percebem?
    .
    A ciência espírita, ainda não existente, mas possível, muito se aproximará das ditas ciências humanas, visto que o objeto (espírito) é inteligente e mergulhado em variáveis. Não dá pra repetir os experimentos ao nosso bel prazer.
    .
    O método de pesquisa da “ciência espírita” deve ser diferente do método de pesquisa da “ciência tradicional”. A objetividade plena é impossível em se tratando de espíritos. Haverá necessariamente um grau de subjetividade, o menor possível, de preferência.
    .
    A ciência espírita tem muitas semelhanças com as ciências humanas.
    .
    Repito, até ser compreendido:
    .
    “As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho.
    .
    As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem.”

  230. NVF Diz:

    Outra coisa: sobre espíritos há evidências, mas não há ainda provas que possam convencer todas as pessoas temperadas e racionais.
    .
    OBS.: Quando falo em “evidências”, penso em “sugestões”, “boas suspeitas”, mas sem certezas. Acho que estou o usando o vocábulo de forma errada.
    .
    Na verdade, eu digo que há uma grande suspeita sobre a existência dos espíritos, mas concordo que não há ainda prova.
    .
    Por que ainda não há prova? Porque estamos habituados a considerar como prova apenas as conclusões oriundas do método científico tradicional, que tem por objeto coisas materiais. Dessa forma, realmente nunca obteremos uma prova.
    .
    Mas grandes suspeitas há, basta visitar pessoalmente diversas comunidades espíritas de tipos diferentes, além de ouvir relatos.
    .
    Carecemos da ciência espírita, que ainda não existe. Só temos a ciência tradicional, incompetente para a análise dos espíritos.

  231. Toffo Diz:

    Isso é uma falácia. Podia valer para o entendimento de um homem de 1850, mas nunca para o de hoje. Por exemplo, a História é uma ciência humana que estuda a passagem do homem neste mundo através do tempo, e nenhuma ciência melhor do que a História para definir o que são inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho. Os fatos históricos não foram gravados em câmeras de video, nem em registros de celulares, muito menos em câmeras de cinemascope; entretanto, são estudados através de documentos ou relatos de época, ou, na sua falta, por vias indiretas através de indícios, de análise da situação política do momento, por análises de carbono 14, enfim, por uma série de métodos indiretos que permitem aos estudiosos definir, com razoável segurança, o que se passou naquele momento histórico. Deixar aos mortos, e não aos vivos, a condução dos fenômenos espíritas, por serem “inteligências que têm vontade própria”, como quer Kardec, é dizer em outras palavras que as pesquisas espíritas não valem um ingresso para o cinema. Essa posição reforça o que eu sempre penso: só acredita nisso quem quer acreditar, assim como as crianças acreditam no coelhinho da páscoa ou alguém poderia crer no bule de chá de Russell.

  232. Gorducho Diz:

    Ou então se deverão os Espíritas chegar à conclusão que uma “Ciência Espírita” é impossível; e parar de pensar no assunto como passível de investigação empírica – tal como a Metafísica. Aliás aparentemente a essa conclusão chegou a Ortodoxia da FEB. Fica sendo uma Religião Cristã. Religião é crença: não se discute. Ponto.

  233. NVF Diz:

    Assim como a História possui provas indiretas, o Espiritismo também tem, só que nada nunca é válido para os céticos.
    .
    Por exemplo, alguém acima disse com propriedade que os céticos cientistas desvirtuaram as pesquisas de William Crookes a favor de suas crenças materialistas.

  234. NVF Diz:

    Espíritos podem existir independentemente de religião.

  235. NVF Diz:

    Também há provas indiretas sobre a existência dos espíritos relacionadas aos experimentos em que mãos eram formadas em cera quente. A não ser que o Vitor já tenha arranjado uma prova de fraude sobre esses fenômenos.
    .
    Aposto que alguém vai dizer que o problema era estar com o quarto escuro. Mas nem sei se essas mãos eram forjadas em quarto escuro ou semi-escurecido.

  236. moizés montalvão Diz:

    .
    NFS: sua peroração é interessante, porém se se cientificar de propostas que foram vinculadas nesse sítio, sugerindo experimentações com espíritos, perceberá que não falam de fazer com os sem-carne como se fosse a análise de um bife. você diz que o fenômeno envolve “inteligências”, pois é isso: propomos verificações inteligentes, que testem a legitimidade comunicacional das supostas entidades comunicantes.
    .
    Em resumo: não se trata de pretender amarrar o espírito numa maca e dissecá-lo, até saber o que tem dentro. Trata-se, sim, de inquiri-lo inteligentemente e propor-lhe testes que só espíritos inteligentes pudessem responder; e ainda submetê-lo a verificações que ultrapassassem a capacidade humana mas estivessem dentro da capacidade do desencarnado.
    .
    Você diz que umbanda e candomblé seriam melhores áreas de investigamento, visto que nessas agremiações os fenômenos mediúnicos são mais intensos. Não, não são. SE fossem, teríamos que considerar que no movimento carismático sejam ainda ainda mais expressivos, visto que nesse quem se apresenta é o Espírito Santo em pessoa! Quer mais?
    .
    Na umbanda temos pessoas rolando acreditamente por força de entidades rústicas; entre os carismáticos temos rola-rola (leia-se róla-róla, não rôla-rôla) e cai-cai, graças a imaginada energia do Espírito divino. Com quem seria mais fácil trabalhar e obter retorno satisfatório, com quem sabe tudo (ES) ou com quem mal aprendeu em vida (Exus, etc.)?
    .
    Em verdade, a melhor hipótese é a de que essas manifestações são dissociações que assumem a forma da expressão religiosa cultivada pelo grupo. Se houvesse uma espiritualidade, seriam, em verdade, várias: nalgumas residiriam “espíritos”, noutras exus, pretos-velhos, noutra anjos e o Espírito de Deus. Por aí já se vê a baita confusão que seria preparar protocolo de investigação levando em conta tamanha barafunda.
    .
    Além disso, o único grupo conhecido que se diz “científico” é o kardecismo, neste caberia concentrar as pesquisas, considerando que seja produtivo trabalhar com quem aceitaria estudo científico sem criar óbices. Concorda?
    .
    Então, que tal arrumar desencarnado bem informado para que possamos combinar com ele algumas verificações? Se topar a paradinha e, se não for pedir muito, poderia também conseguir umas materializações estudáveis? Mesmo que não garanta conseguir, esclareça-me: por que espíritos se materializam de roupa? Não seria uso abusivo do ectoplasma, pondo a saúde do médium em risco por ter que fornecer elevada quantidade dessa matéria? Aliás, você, que suponho entenda bem de mediunidade, dê-me mais uma respostinha: com quantos quilos de ectoplasma se faz uma canoa?
    .
    Saudações expectativas.

  237. Contra o Chiquismo. Diz:

    “NVF Diz: Contra o Chiquismo,
    .
    Repito:
    .
    ““As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências ”

    MAS OS ‘ESPIRITOS’ NÃO SE MATERIALIZAM E SÃO PALPÁVEIS? QUAL O PROBLEMA DELES SE MATERIALIZAREM EM 2013 PRA GENTE FAZER UNS TESTES? DE PREFERÊNCIA UMA ALMA FEMININA BEEEMMM GOSTOSA DO HARÉM DO PRINCIPE BULDANISAEM.

    “NVF Diz: A ciência espírita tem muitas semelhanças com as ciências humanas.”

    TEM MESMO? SE É CIÊNCIA TEM DE USAR O MÉTODO CIENTÍFICO PRA PROVAR AS SUAS ALEGAÇÕES. QUERO VER ME PROVAR A EXISTÊNCIA DE UM ‘ESPIRITO’ COM O MÉTODO CIENTÍFICO. JÁ LHE PROPUS ISSO NA FIOCRUZ, INMETRO OU INSTITUIÇÃO ISENTA A SUA ESCOLHA.

    “NVF Diz: Outra coisa: sobre espíritos há evidências…”

    MOSTRE-NOS.

    “NVF Diz:Espíritos podem existir independentemente de religião.”

    PROVE.

    “NVF Diz: Assim como a História possui provas indiretas, o Espiritismo também tem, só que nada nunca é válido para os céticos.”

    MOSTRE-NOS ESSAS PROVAS. E POR QUE NÃO ACEITARÍAMOS SE FOREM REALMENTE VERDADEIRAS?

    “NVF Diz:

    Outra coisa …. temperadas e racionais.”

    RACIONAIS????????????????????????????????????????
    SEI NÃO…

    RC DECTED!
    RC DECTED!
    RC DECTED!
    RC DECTED!
    RC DECTED!

  238. NVF Diz:

    Disse que a umbanda e o candomblé são bons ambientes para análise do fenômeno espírita, ponto. Parei por aí, sem me adentrar no mérito dos rituais e crenças das citadas religiões.
    .
    Aliás, acho que se deve pesquisar melhor sobre tais religiões antes de deixarmos prevalecer o preconceito, do tipo: “com quem mal aprendeu em vida (Exus, etc.)”.

  239. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Seu comportamento destoa dos outros membros deste blog. Evito debater com pessoas apaixonadas e exaltadas.
    .
    OBS.: Não tenho religião, não sou do RC nem kardecista nem umbandista, etc, apenas me interesso pelos supostos fenômenos espíritas e admito sua possibilidade. Inclusive não sou adepto de nenhuma das concepções existentes sobre Deus.

  240. Marciano Diz:

    Montalvão, “na remotíssima hipótese de haver aparecimento” pelo menos a gente saberia que espíritos existem, ainda que não fosse o dito cujo, fosse outrem passando-se por ele, mas vai ser mesmo difícil convencer um de nossos colegas de blog a participar de um experimento dessa natureza.
    O Biasetto não faz mais essa covardia (5×1), é casado. Nem o Lula (por outro motivo).
    Quanto à mãe do Chico, deixa pra lá, essa muié é burra por demais. E eu sou fraquinho mesmo, 11 kg é o meu limite.
    Saudações halterofilísticas.
    .
    Antonio, eu te entendo. Eu pouco sei de astrologia, porém sei “o” bastante para concluir que não faz o menor sentido. Não precisa ser astrólogo para tanto.
    De vampiros, sei que se alimentam de sangue, sei que tem uns que não podem pegar sol, outros que podem, mas brilham com glitter (são os vampiros gays da interminável saga vampiresco-cinematográfica), sei que alguns ficam bem velhinhos, entretanto não são realmente imortais. Sei que é pouco conhecimento sobre vampirologia, é so o bastante para ver que se trata de b.s. (bullshit).
    .
    Viu como também sou vidente? Você me fala de um livro e eu vejo que deve ser um colega.
    Um abraço.
    .
    Toffo, isso mesmo. É preciso querer muito acreditar.
    .
    Montalvão, a roupa do espírito não toma muito ectoplasma do médium, não reparou que ela é feita de gaze? É o isopor das indumentárias.
    Saudações ectoplásmicas.

  241. Contra o Chiquismo. Diz:

    “NVF Diz:
    JULHO 1ST, 2013 ÀS 19:47
    Contra o Chiquismo,
    .
    Seu comportamento destoa dos outros membros deste blog. Evito debater com pessoas apaixonadas e exaltadas.”

    SÓ PQ EU PEDI PROVAS CONCRETAS SOU APAIXONADO E EXALTADO? NFV, GENUFLEXOU TEM QUE REZAR. VC ADMITE QUE ELES EXISTEM E QUE O ‘ESPIRITISMO’ É CIÊNCIA. QUER QUE EU ACREDITE SÓ PQ VC DIZ QUE É? ENGRAÇADO COMO VC SOUBE RÁPIDO O QUE É RC…

  242. Marcos Arduin Diz:

    “Então, Professor: chega de século xix; estamos no xxi.”
    – Balofo, um conhecimento ou conceito só é invalidado quando provado falso e não por velhice apenas. Há coisas feitas pelo Leonardo da Vinci que são usadas até hoje, como a transmissão por corrente…
    .
    Moisés, médium anímico só consegue contatar UM espírito: ele próprio. Ao tentar um transe mediúnico, é como se vencesse as barreiras, como Freud as chamou, e assim acessa seu próprio inconsciente. Nestas circunstâncias, se o médium é muito estudioso, pode passar a vida toda simulando falar por um “mentor de estudos”, mas que na realidade é o seu próprio espírito quem fala. Veja que esse médium não consegue ir além de si próprio. Se tentar simular um falecido, cairá em contradições e incoerências.
    .
    “O mais provável é que seja de fonte psicológica. Quando os mediunistas resolverem pôr seus espíritos sob verificações objetivas e seguras poderemos saber com certeza que realmente a origem é mental. Infelizmente, os da mediunidade não querem correr o risco…”
    – Eu desconheço a fonte psicológica que permitisse a um médium expressar coisas que desconhece… Bem, tanto quanto eu saiba, Piper correr todos os riscos para responder se sua mediunidade era coisa mental ou espiritual. Parece que os pesquisadores opinaram por essa última… E com tantos outros que se submeteram aos pesquisadores, o resultado foi parecido. Aos médiuns interesseiros, só interessa mesmo é que endossassem que eram autênticos… Os farsantes não tiveram a mesma sorte.
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    “O trabalho dos Curie é ilustrativo do destrabalho da investigação mediúnica. Nesta, boa parcela dos pesquisadores ao encontrarem algo que lhes satisfaça as expectativas, partem para festejar e esquecem de repetir os experimentos até sanar quaisquer dúvidas (…)”
    – Sabe o gozado, Moisés? É que a maioria dos pesquisadores mediúnicos tinha a expectativa de que o Espiritismo FOSSE UMA FRAUDE. Esse foi principal motivo pelo qual a Sociedade de Pesquisas Psíquicas ficou esvaziada. É como o Arthur Conan Doyle diz no seu livro: lá há uma excelente sala de sessões. Difícil é convencer um médium entrar ali. William James mesmo fala que a maioria dos membros queria descobrir a verdade sobre o Espiritismo, mas desejavam, e desejavam intensamente, que a verdade é que o Espiritismo fosse uma fraude do início ao fim. Esse era o espírito da coisa. Porém, quando os pesquisadores achavam alguma coisa que os experimentos apontavam para os espíritos, você acha que eles não pesquisaram o suficiente? A Piper foi estudada ao longo de 15 anos. É pouco para você?
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    ” já haviam estudos a respeito da dissociação (Pierre Janet e outros) que certamente casava melhor com a atuação de Leonora.”
    – Desconheço que esse Janet e os outros (se forem quem estou pensando) alguma vez estudaram os médiuns. Do pouco que sei, parece apenas que opinaram à distância e NUNCA VIRAM coisa alguma. E por que essa tal dissociação casaria melhor no caso da Leonora? De que modos essa dissociação lhe permitiria obter informes como esse aí do exemplo Hyslop?
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    “o problema do seu discurso é que ele está contaminado pela certeza de que havia espíritos na parada. Observe as frases que expressa e notará que elas garantem que o espírito do falecido atuava. Quer dizer, não tenciona dar chance a qualquer outra hipótese que não seja postulativa da presença de desencarnado junto a médiuns.”
    – Ai meu são cipriano da capa preta! Malvadão, eu não estou IMPONDO a hipótese de que havia espírito na jogada e sim que os DADOS obtidos conforme os pesquisadores registrados foram tais e quais e CASAM melhor com essa hipótese. É o postulado do método científico: se os dados dos experimentos contradizem a hipótese, esta é REJEITADA; se casam com a hipótese, NÃO HÁ MOTIVOS PARA REJEITÁ-LA (o que não é a mesma coisa que dizer que ela está aceita ou é a verdadeira). Qual outra hipótese você DEMONSTRA que é melhor casada com o evento em questão?
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    “Visto Leonora ter simulado satisfatoriamente trejeitos e idiossincrassias do falecido, pimba, a prova está dada! E se o morto, em vida, gostasse de sentar num croquete? Como Piper faria para demonstrar? Já lhe falei várias vezes, essas verificações que medem o nível de acertos do médium (mesmo que seja elevado, conforme Piper parecia produzir) não é suficiente para elidir as dúvidas:”
    – Moisés, o pesquisador quis elidir essas dúvidas usando o recurso mais óbvio: o caso de um incidente que só era conhecido da família e que ele sabia que a médium não tinha como saber. Se só o falecido saberia do incidente que só os seus familiares sabiam e a médium não, qual a probabilidade de acerto neste caso? E a coisa ficou muito melhor: o espírito relatou algo que NEM O FILHO sabia e que depois se comprovou certo. Faltou o quê?
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    “estão serão sanadas quando se puserem os supostos espíritos em verificação, de modo a se demonstre que entes invisíveis obram no ambiente.”
    – Você está com a ideia fixa nisso: temos de detetar o seres invisíveis de alguma forma, pois senão NADA ESTÁ PROVADO. É… Ninguém nunca soube a natureza da matéria e energia escuras… Então elas não devem existir…
    Depois eu continuo.

  243. Marcos Arduin Diz:

    “Então o filho de Hyslop diria: “papi, pedi a um amigo nosso que viesse até o prédio mas ficasse na entrada. Ele veio depois de mim, portanto não sei que roupa veste. Pedi-lhe que pusesse uma certa quantia num dos bolsos da calça. Também não faço ideia de quanto é. Por favor, papi, vá até lá e diga: 1) quem é a pessoa; 2) qual a roupa que está usando e a cor; 3) quanto ele traz no bolso? Mais ou menos por aí…”
    – Sabe o que é engraçado? É que experimentos já foram feitos mais ou menos assim, com resultados positivos, mas sempre foram “refutados” com hipóteses a la Quemedo…
    É engraçado que a Piper foi vigiada por detetives, encarregados justamente de verificar esse detalhe: a possibilidade de ela obter informações por meios normais. Mas o resultado foi NEGATIVO: os detetives nada puderam descobrir a respeito e fico imaginando no que se baseia a sua insistência de que ainda assim algo poderia ocorrer no caso em questão.
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    De Morte, não é um problema de velhice pessoal, mas do fato de que os experimentos do século XIX nunca foram refutados de forma convincente. Se não puderam ser infirmados, então continuam valendo. É isso.
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    “Será que Vossa Mercê sabe mais sobre espiritismo do que o GRANDE cx?”
    – Se o grande CX fosse mesmo um bom conhecedor do Espiritismo, não daria trela a Roustaing, nem à FEB.
    Quanto às capacidades mediúnicas do Chico, se elas EXISTEM, então o médium pode aprender a se concentrar melhor, perceber e discernir as sensações que os espíritos lhe passam, etc e tal, ou seja, pode DESENVOLVER sua mediunidade. Mas se NÃO É MÉDIUM, não há como se fazer isso.

  244. Marciano Diz:

    Arduin,
    Se o medium pode desenvolver a mediunidade, como você afirma, só não o podendo fazer quem não é médium, cx não era tão especial, nem o são os demais.
    Segundo o Prof. Rivail, são raras as pessoas que não são médiuns.
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    “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é,
    por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um
    privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns
    rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.” (Livro dos Médiuns, 159).
    Piper, Fay, cx, eram apenas uns marombeiros.

  245. Contra o Chiquismo. Diz:

    Marciano, CX joagava nas 11: “Incorporava, psicografava, dava passe, materializava, plagiava, ops, escrevia sob inspiração, fazia bicorporeidade, doutrinava, pintava(?), tinha vidência”, e ainda gravava discos.

  246. Marciano Diz:

    Putz, Contra, o cara era fod*** mesmo.
    Era o Jay Cutler dos médiuns. Quero dizer, dos pesados.

  247. Vitor Diz:

    Oi, Antonio
    comentando:
    01 – “Prezado Vitor, se ao invés de eu dizer que sei bastante sobre o pouco que há para saber sobre espiritismo, eu disser que sei “o” bastante, fica melhor ?”
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    Sobre o espiritismo em si, acho seu conhecimento mais do que suficiente. Sobre as pesquisas parapsicológicas, especialmente as que fornecem evidências de sobrevivência, é que considero seu conhecimento muito deficitário.Há de fato muita coisa para ler sobre o assunto e como a maior parte delas está em inglês, nem eu consigo acompanhar todo o avanço na área.
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    02 – “Quanto a sua pergunta sobre o que me faria reconhecer meu equívoco sobre esta afirmação, eu digo o mesmo que tenho dito sempre: Uma evidência inequívoca. Só uma já bastaria.”
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    Ok. Eu considero uma evidência inequívoca de sobrevivência o caso Jagdish Chandra. Que outra explicação você tem para esse caso além de reencarnação?
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    O caso é descrito em detalhes aqui: https://mega.co.nz/#!UN8HBCLZ!W53Q9yy5iKtyAZqKJktKs25b7IdEyXqTbb1XDXgwkQw

  248. Gorducho Diz:

    Balofo, um conhecimento ou conceito só é invalidado quando provado falso e não por velhice apenas. Há coisas feitas pelo Leonardo da Vinci que são usadas até hoje, como a transmissão por corrente…
    Mas a diferença é que elas funcionam até hoje. O que houve com os “Espíritos” no século xx que não conseguem mais movimentar mesas ou dar indícios de sua presença na Crosta? Morreram? Houve uma surto de peripeste na Erraticidade? Qual é a tese de vocês?
     
    (…) os experimentos do século XIX nunca foram refutados de forma convincente. Se não puderam ser infirmados, então continuam valendo. É isso.
    Não, não é isso. Em Ciência experimento não reprodutível até pode ser considerado, mas com muita cautela; e dado algum tipo de explicação razoável sobre o motivo da impossibilidade de repetição.
    Segundo os Espíritas e segundo a própria Teoria Espírita [LM, &c], médiuns existem. Então repito a pergunta: morreram as almas?

  249. moizés montalvão Diz:

    Marcos Arduin Disse: (citando Gorducho) “Então, Professor: chega de século xix; estamos no xxi.”
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    – Balofo, um conhecimento ou conceito só é invalidado quando provado falso e não por velhice apenas. Há coisas feitas pelo Leonardo da Vinci que são usadas até hoje, como a transmissão por corrente…
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    COMENTÁRIO: O que disse considero correto, visto que nossos conhecimentos nunca são definitivos e devem ser substituídos quando surgirem novos conhecimentos que os superem, não apenas por estarem “velhos”. Porém, deixou de fora um ponto importante: o “conhecimento” espírita não é conhecimento no sentido geral, tata-se de hipótese contra a qual se postam outras. O frase de nosso amigo balofo-gorducho foi sábia, que a leio do seguinte modo: “se só temos para escudar nossas certezas postulados do século XIX, que no XXI ainda não foram confirmados, certamente estamos mal ajambrados”.
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    ARDUIN: Moisés, médium anímico só consegue contatar UM espírito: ele próprio. Ao tentar um transe mediúnico, é como se vencesse as barreiras, como Freud as chamou, e assim acessa seu próprio inconsciente. Nestas circunstâncias, se o médium é muito estudioso, pode passar a vida toda simulando falar por um “mentor de estudos”, mas que na realidade é o seu próprio espírito quem fala. VEJA QUE ESSE MÉDIUM NÃO CONSEGUE IR ALÉM DE SI PRÓPRIO. Se tentar simular um falecido, cairá em contradições e incoerências.
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    COMENTÁRIO: se formos discutir o inconsciente freudiano vai complicar. De qualquer modo, parece-me que estaríamos (quase) falando a mesma coisa com palavras distintas. Deixemos o insconsciente na sua inconsciência e usemos o termo “subconsciente” que gera menos controvérsia. A partir daqui vamos ver se nos acertamos.
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    Visto que às vezes (muitas vezes) critica sem citar o texto em que se baseou, repito o que imaginou deu gênese ao seu pronunciamento:
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    MONTALVÃO disse: “Médium anímico” não seria incoerente? Se não estou enganado, o animismo é a concessão que faz o kardecismo àquilo que não consegue atribuir à espiritualidade. Seria o que nas quebradas se intitula paranormalidade. Quer dizer, se o poder é pessoal da pessoa, trata-se de animismo (ou paranormalidade); se for incrementado por espíritos é mediunidade. Desse modo, médium é quem faz contato com espíritos, animista é quem recorre a poderes próprios.”
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    O desafio para o espiritismo seria interpretar seguramente quando algo acontece mediunicamente ou quando animicamente. Tal problema parece não ter sido preocupação de Kardec. O codificador nem mesmo falou em animismo, quem propôs o termo foi Aksakof. Este pesquisador procurou definir as várias nuanças da mediunidade (palavra que para ele tinha sentido um tanto diferente da concebida por Kardec), defendendo que apenas uma dessas várias nuanças é que poderia ser considerada providência espiritual. É interessante conhecer o que o russo teorizou, veja (extraído de “Animismo e Espiritismo”), observe se a explanação aksakofiana de “animismo” não é o que hoje se denomina paranormal:
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    AKSAKSOF: “Dessa maneira, temos à nossa disposição não uma, porém três hipóteses, suscetíveis de fornecer a explicação dos fenômenos mediúnicos, hipóteses cada uma das quais tem a sua razão de ser para a interpretação de uma série de fatos determinados; por conseguinte, PODEMOS CLASSIFICAR TODOS OS FENÔMENOS MEDIÚNICOS EM TRÊS GRANDES CATEGORIAS que se poderiam designar da maneira seguinte:
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    1° – Personismo – Fenômenos psíquicos inconscientes, produzindo-se -nos limites da esfera corpórea do médium, ou intramediunicos, cujo caráter distintivo é, principalmente, a personificação, isto é, a apropriação (ou adoção) do nome e muitas vezes do caráter de uma personalidade estranha à do médium. Tais são os fenômenos elementares do mediunismo: a mesa falante, a escrita e a palavra inconsciente. Temos aqui a primeira e a mais simples manifestação do desdobramento da consciência, esse fenômeno fundamental do mediunismo. Os fatos dessa categoria nos revelam o grande fenômeno da dualidade do ser psíquico, da não identidade do “eu” individual, interior, inconsciente, com o “eu” pessoal, exterior e consciente; eles nos provam que a totalidade do ser psíquico, seu centro de gravidade, não está no “eu” pessoal; que esse último não é mais do que a manifestação fenomenal do “eu” individual (numenal); que, por conseguinte, os elementos dessa fenomenalidade (necessariamente pessoais) podem ter um caráter múltiplo – normal, anormal ou fictício -, segundo as condições do organismo (sono natural, sonambulismo, mediunismo). Esta rubrica dá razão às teorias da “cerebração inconsciente” de Carpenter, do “sonambulismo inconsciente ou latente” do Doutor Hartmann, do “automatismo psíquico” dos Srs. Myers, Janet e outros. […]
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    2° – ANIMISMO – FENÔMENOS PSÍQUICOS INCONSCIENTES se produzidos fora dos limites da esfera corpórea do médium OU EXTRAMEDIÚNICOS (transmissão do pensamento, telepatia, telecinesia, movimentos de objetos sem contacto, materialização). Temos aqui a manifestação culminante do desdobramento psíquico; os elementos da personalidade transpõem os limites do corpo e manifestam-se, à distância, por efeitos não somente psíquicos, porém ainda físicos e mesmo plásticos, e indo até à plena exteriorização ou objetivação, provando por esse meio que um elemento psíquico pode ser, não somente um simples fenômeno de consciência, mas ainda um centro de força substancial pensante e organizadora, podendo também, por conseguinte, organizar temporariamente um simulacro de órgão, visível ou invisível, e produzindo efeitos físicos.
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    A palavra alma (anima), com o sentido que tem geralmente no Espiritismo e no Espiritualismo, justifica plenamente o emprego da palavra animismo. Segundo a noção espirítica, a alma não é o “eu” individual (que pertence ao Espírito), porém o envoltório, o corpo fluídico ou espiritual desse “eu”. Por conseguinte, nós teríamos, nos fenômenos anímicos, manifestações da alma, como entidade substancial, o que explicaria o fato de essas manifestações poderem revestir também um caráter físico ou plástico, segundo o grau de desagregação do corpo fluídico ou do “perispírito”, ou ainda do “metaorganismo”, segundo a expressão de Hellenbach. E, como a personalidade é o resultado direto do nosso organismo terrestre, segue-se dai naturalmente que os elementos anímicos (pertencentes ao organismo espiritual) são também os portadores da personalidade.
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    3° – Espiritismo – Fenômenos de personismo e de animismo na aparência, porém que reconhecem uma causa extramediúnica, supraterrestre, isto é, fora da esfera da nossa existência. Temos aqui a manifestação terrestre do “eu” individual por meio daqueles elementos da personalidade que tiveram a força de manter-se em roda do centro individual, depois de sua separação do corpo, e que se podem manifestar pela mediunidade ou pela associação com os elementos psíquicos homogêneos de um ser vivo. Isso faz que os fenômenos do Espiritismo, quanto ao seu modo de manifestação, sejam semelhantes aos do personismo e do animismo, e não se distinga deles a não ser pelo conteúdo intelectual que trai uma personalidade independente.
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    Uma vez admitidos os fatos dessa última categoria, claro é que a hipótese que daí resulta pode igualmente ser aplicada aos fatos das duas primeiras categorias; ela não é mais do que o desenvolvimento ulterior das hipóteses precedentes. A única dificuldade que se apresenta é que, muitas vezes, as três hipóteses podem servir com o mesmo fundamento para a explicação de um só e mesmo fato. Assim, um simples fenômeno de personismo poderia também ser um caso de animismo ou de Espiritismo. O problema é pois decidir a qual dessas hipóteses é preciso atender, pois que se enganaria quem pensasse que uma só é bastante para dominar todos os fatos. A crítica proíbe ir além da que basta para a explicação do caso submetido à análise (3).
    Assim, pois, o grande erro dos partidários do Espiritismo é ter querido atribuir todos os fenômenos, geralmente conhecidos sob esse nome, aos “espíritos”. Este nome, por si só, basta para nos insinuar em um mau caminho. Ele deve ser substituído por um outro, por um termo genérico, não envolvendo hipótese alguma, doutrina alguma, como por exemplo à palavra mediunismo, denominação que desde muito tempo introduzimos na Rússia.”

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    Concordo, em parte, quando diz: “esse médium não consegue ir além de si próprio”, porém retifico para: “NENHUM médium consegue ir além de si próprio”, quando muito, alguns ditos médiuns PARECEM transcender seus limites.
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    Falei que médium é o nome dado ao hipotético intermediário entre vivos e desencarnados. Porém, não fui eu quem postulou tal definição, visto que, para mim, médium nessa acepção é coisa inexistente. Quem diz que médium é quem canaliza espíritos é o ensino mediúnico. A função crucial do medianeiro seria possibilitar que espíritos se manifestassem dentre os vivos. Segundo o ensino espírita, se não houvesse esses dotados os espíritos ficariam impedidos de atuar. Concorda até aqui ou tem objeção?
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    Então, você diz que “médium anímico” é o que acessa seu próprio espírito. Seria um “intermediário” entre ele e si próprio? Mas, não é isso que todos fazemos a todo o momento, acessamos nossa mente (espírito)? Ah, diria você, o médium-anímico é o que adentra as “prefundezas” de seu espírito e de lá extrai coisas tenebrosas, escabrosas, espantosas.
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    Pois é, de certo modo, é o que postula a parapsicologia, ou seja, que o paranormal faz uso (precário) de poderes que lhe estão latentes. A dúvida, no âmbito da investigação psi seria estabelecer se todos possuem esses poderes mas só alguns conseguem (precariamente, insisto) utilizá-lo, ou se a paranormalidade seria privilégio de poucos e estes poucos não possuem domínio sobre tal “força”. Ressalto que o uso da expressão “precário” é friso de minha iniciativa, considerando que há estudiosos do paranormal que implicitamente defendem ser a “força psi” algo pujante e de pleno domíno da parte de quem a possui, coisa que, de modo algum, corresponde à realidade.
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    Saudações e depois continuo.

  250. moizés montalvão Diz:

    Arduin, dando uma continuadinha.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “O mais provável é que seja de fonte psicológica. Quando os mediunistas resolverem pôr seus espíritos sob verificações objetivas e seguras poderemos saber com certeza que realmente a origem é mental. Infelizmente, os da mediunidade não querem correr o risco…”
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    – Eu desconheço a fonte psicológica que permitisse a um médium expressar coisas que desconhece… Bem, tanto quanto eu saiba, PIPER CORRER TODOS OS RISCOS PARA RESPONDER SE SUA MEDIUNIDADE ERA COISA MENTAL OU ESPIRITUAL. PARECE QUE OS PESQUISADORES OPINARAM POR ESSA ÚLTIMA… E com tantos outros que se submeteram aos pesquisadores, o resultado foi parecido. Aos médiuns interesseiros, só interessa mesmo é que endossassem que eram autênticos… Os farsantes não tiveram a mesma sorte.
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    COMENTÁRIO: . A parte essencial de meu declarativo vossa excelência não abordou, repito-a: os mediunistas escafedem-se de pôr seus espíritos à prova. Com Piper não foi bem como imagina, não houve essa adesão inconteste à mediunidade da dita. Scott Rogo (em texto que lhe encaminhei mas parece não viu) disse:
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    “Talvez se admita hoje que toda a questão da sobrevivência pode ter sido baseada na mediunidade da Sra. Piper. Mesmo, porém, com tão elevada qualidade comprobatória, ALGUNS DOS COMPONENTES DA VELHA GUARDA DA SOCIEDADE DE PESQUISAS PSÍQUICAS AINDA SE MOSTRAVAM CÉTICOS QUANTO À HIPÓTESE ESPÍRITA. VÁRIOS DE SEUS GUIAS, POR EXEMPLO, AINDA CONTINUAVAM A SER PERSONAGENS FICTÍCIAS, e mesmo os mais dignos de crédito — que deveriam conhecer melhor — sustentavam a legitimidade dos que eram flagrantemente fictícios. MESMO O ALTAMENTE CONSIDERADO PELHAM NÃO CONSEGUIA DISCUTIR QUESTÕES FILOSÓFICAS MUITO BEM, POR INTERMÉDIO DA SRA. PIPER, APESAR DE SE TRATAR DE MATÉRIA A QUE ERA MUITO AFEIÇOADO QUANDO EM VIDA. Foi com esperança de esclarecer alguns desses problemas que a Sociedade estava sempre à procura de novos e eficientes médiuns. Essa tendência foi, de certo modo, fortuita, uma vez que muitos dos fundadores da Sociedade estavam começando a passar. Surgiu uma nova geração de pesquisadores para continuar o seu trabalho.”
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    Mesmo que que Mrs. Piper houvesse dobrado todo e qualquer investigador (o que não aconteceu) ela representaria uma anomalia inexplicada, visto que seus poderes não encontrariam repetição nos demais médiuns, nem dos “mais melhores”, embora alguns digam que Osborne e Chico ombrearam com ela. Acontece que essa é a história vista de longe, quando penetramos no detalhe e analisamos apresentações de Leonora algumas estranhíces eclodem. Veja o comentário que segue, de Scott Rogo:
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    “Antes de 1892, a mediunidade de Sra. Piper se caracterizava por duas coisas. Ela sempre transmitia as suas mensagens falando em estado de transe e a sua transição para aquele estado era acompanhada por convulsões e espasmos. Foi a fase de mediunidade dominada PELA SEMPRE PRESENTE PERSONALIDADE DO DR. PHINUIT, PARA DESCONFORTO DOS PESQUISADORES QUE O CONSIDERAVAM APENAS COMO UMA SUBPERSONALIDADE DA MÉDIUM. Em 1892, porém, a Sra. Piper começou a se tornar capaz (sob a direção de Hodgson) de escrever automaticamente, o que dentro em pouco substituiu as palavras pronunciadas durante o estado de transe. A transição para o estado de transe também se tornou mais fácil e tranqüila naquela fase. A verdadeira mudança no transe ocorreu, todavia, com uma nova personalidade que substituiu o Dr. Phinuit como guia espiritual. George Pellew (que Hodgson chamou de George Pelham em seus escritos sobre o caso) era um jovem amigo dos pesquisadores, dado a estudos filosóficos. Ele participou uma vez de uma sessão com a Sra. Piper, antes de sua morte, e ficou muito preocupado com os problemas da mediunidade em estado de transe. Sua morte ocorreu em 1892, em conseqüência de um acidente, e não passou muito tempo antes que ele começasse a se comunicar por intermédio da Sra. Piper. Dentro em pouco ele assumiu inteiramente o controle do estado de mediunidade da mesma. […]Mesmo o altamente considerado Pelham não conseguia discutir questões filosóficas muito bem, por intermédio da Sra. Piper, apesar de se tratar de matéria a que era muito afeiçoado quando em vida.”
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    Creio que se possa aceitar que Piper possuia habilidades incomuns, mas por que tinham de ser oriundas de espíritos? Só porque ela dizia que sim? Isso significa que os pesquisadores aceitaram a alegação da mulher sem verificação. Você diz que Piper fora testada por vários anos. Correto, porém, nesses vários anos ninguém, nenhum dos investigadores, pensou em elaborar testes que dessem certeza da presença de desencarnados. Mas, você retruca “e dizer coisas que o médium não sabia, não poderia saber, não é demonstração de que a informação tivesse vindo de fonte espiritual?”. Infelizmente não. A fonte deve ser firmemente demonstrada, não apenas suposta: mesmo que pareça provir de onde se pensa, para efeito de constatação científica mister se faz confirmar. Os testes com Piper procuravam aferir sua capacidade acertativa. Quando aparecia revelação admirável esta era catalogada como demonstração inequívoca da atuação de espirituais. No entanto, em meio aos acertos haviam erros, alguns bem clamorosos. Havia mesmo suspeita de fraudes, perpetradas em certas ocasiões, o que levou certo pesquisador a postular a “lei da fraudança”, que diz: “todo médium frauda eventualmente”.
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    O caso é que com a maioria dos médiuns (se não todos), se suas atuações mediúnicas são investigadas a fundo, a terrenicidade delas se apresenta visível. Por que Piper seria exceção? Se fosse, poderíamos concluir que oficialmente, em toda a história da mediunidade, apenas um médium autêntico se registrou. Mas tal conclusão não tem lógica. Assim, para que se possa aventar hipóteses satisfatórias do caso Piper, dada sua complexidade, o analista teria de contar com todo o material disponível e analisá-lo cuidadosamente. Só depois desse trabalho é que poderia concluir que a explicação para o caso seja por via espiritual. Do pouco que li a respeito dessa mulher tenho umas hipóteses, das quais falarei mais tarde.

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    ARDUIN (citando Montalvão): “O trabalho dos Curie é ilustrativo do destrabalho da investigação mediúnica. Nesta, boa parcela dos pesquisadores ao encontrarem algo que lhes satisfaça as expectativas, partem para festejar e esquecem de repetir os experimentos até sanar quaisquer dúvidas (…)”
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    ARDUIN – Sabe o gozado, Moisés? É que a maioria dos pesquisadores mediúnicos tinha a expectativa de que o Espiritismo FOSSE UMA FRAUDE…
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    COMENTÁRIO: Pois é, tinham a “expectativa”, talvez tivessem ouvido dois ou três falarem que “é tudo uma bobajada só” e aceitado a afirmação como sentença. Depois que viram e se encantaram muitos afirmavam terem sido “céticos” mas se renderam às evidências. No entanto, o ceticismo desses conversos não fora oriundo de investigações prévias mas de ideias preconcebidas. Os que pensavam fosse as manifestações fraudes pura e simples depararam com coisas mais complexas. Alguns entregaram as armas e se perfilaram junto aos crentes, outros apresentaram hipóteses explicativas descasadas das suposições espiritualistas (dissociações, alucinações, ilusões, e, fraudes, dependendo do caso).
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    ARDUIN: Esse foi principal motivo pelo qual a Sociedade de Pesquisas Psíquicas ficou esvaziada.
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    COMENTÁRIO: se entendi bem, está dizendo que os membros da SPR queriam encontrar fraudes, como não encontraram debandaram. É isso? Como pode afirmar com essa certeza, visto que a SPR sempre congregou de crentes deslumbrados a céticos renitentes? Pode muito bem ter sido o contrário, ou seja: os membros desertores esperavam encontrar fenômenos legítimos mas acharam tanta fraude que preferiram tomar cachaça no bar do Bigode.
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    ARDUIN: É como o Arthur Conan Doyle diz no seu livro: lá há uma excelente sala de sessões. Difícil é convencer um médium entrar ali. William James mesmo fala que a maioria dos membros queria descobrir a verdade sobre o Espiritismo, mas desejavam, e desejavam intensamente, que a verdade é que o Espiritismo fosse uma fraude do início ao fim. Esse era o espírito da coisa. Porém, quando os pesquisadores achavam alguma coisa que os experimentos apontavam para os espíritos, você acha que eles não pesquisaram o suficiente? A Piper foi estudada ao longo de 15 anos. É pouco para você?
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    COMENTÁRIO: Em que livro de Conan Doyle ele diz tal coisa? Seja qual for, Doyle foi um desses crentes para o qual nada nem coisa alguma o desgrudava do mediunismo. O criador do Sherlock Holmes deixou de lado a prudência investigativa que seu personagem maior ostentava para aceitar infantilmente qualquer caricatura de manifestação espiritista. Até mesmo em fadas o escritor declarou-se crente.
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    William James oscilava entre a aceitação e a desconfiança. Piper o abalou, a ponto dele chamá-la “seu corvo branco”, mas a admissão de que a moça fosse combustitivada por espíritos, se não estou equivocado, não por por ele defendida. Piper foi estudada por quinze anos, para mim (com esta idade que estou) é coisa pracaramba, mas o problema continuou insolúvel, principalmente porque os espíritos que supostamente a acompanhavam não foram devidamente fiscalizados, no sentido de comprovarem estar presentes, ou se eram produto da fértil mente piperiana.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “já haviam estudos a respeito da dissociação (Pierre Janet e outros) que certamente casava melhor com a atuação de Leonora.”

    ARDUIN – Desconheço que esse Janet e os outros (se forem quem estou pensando) alguma vez estudaram os médiuns. Do pouco que sei, parece apenas que opinaram à distância e NUNCA VIRAM coisa alguma. E por que essa tal dissociação casaria melhor no caso da Leonora? De que modos essa dissociação lhe permitiria obter informes como esse aí do exemplo Hyslop?
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    COMENTÁRIO: Janet e Charcot estudaram médiuns (igualmente Flournoy) e os utilizaram como exemplicações de mentes dissociadas. Se opinaram a distância, conforme assevera, não tenho conhecimento, mas acho meio difícil que “nunca tivessem visto coisa alguma”. No caso de Flournoy sabemos que o psicólogo viu e muito bem a atuação de médiuns, notadamente Hèléne Smith.
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    Depois continuo, minha mulher tá reclamando que fico demais no computador…

  251. Marciano Diz:

    Segundo a wikipedia, Coan Doyle
    “Após as mortes de sua esposa Louisa (1906), do seu filho Kingsley, do seu irmão Innes, de seus dois cunhados (um dos quais E. W. Hornung, criador do personagem literário Raffles), e de seus dois netos logo após a Primeira Guerra Mundial, Conan Doyle mergulhou em profundo estado de depressão. Kingsley Doyle faleceu a 28 de outubro de 1918 de uma pneumonia que contraiu durante a convalescença, após ter sido seriamente ferido durante a batalha do Somme em 1916. O General Brigadeiro Innes Doyle faleceu em fevereiro de 1919, também de pneumonia.”
    “Encontrou consolação apoiando-se no espiritismo, e esse envolvimento levou-o a escrever sobre o assunto. No auge da fama, em 1918, enfrenta todos os céticos e publica “A Nova Revelação”, obra em que manifesta a sua convicção na explicação espírita para as manifestações paranormais estudadas a esmo durante o século XIX, e inicia uma série de outras, em meio a palestras sobre o tema. Em “A Chegada das Fadas” (1921) reproduziu na obra teorias sobre a natureza e a existência de fadas e espíritos. Posteriormente, em “The History of Spiritualism” (1926) de natureza histórica, aborda a história dos movimentos espiritualista anglo-saxônico, francês, alemão e italiano, com destaque para os fenômenos físicos e as materializações espirituais produzidas por Eusápia Paladino e Mina “Margery” Crandon. O assunto foi retomado em “The Land of Mist” (1926), de natureza ficcional, com o personagem “Professor Challenger”.”
    .
    Eu tenho “A nova revelação”, mas nunca consegui ler. Nem sei por anda anda, procurei e não achei.

    Em razão das circunstância em que ocorreu seu interesse por espiritismo e por ter escrito até sobre fadas, não consegui leva-lo a sério.
    Não obstante, li todas as 60 estórias que escreveu sobre o personagem Sherlock Holmes, bem mais divertidas.

  252. Marcos Arduin Diz:

    “cx não era tão especial, nem o são os demais.”
    – Mas de Morte, quem quer colocar o Chico como um tipo MUITO ESPECIAL são os chiquistas. O fato é que ele era FAMOSO, mas não implica por isso que fosse muito especial…
    .
    Todos podem ser influenciados por espíritos e MUITOS são médiuns. Mas aqueles que não são não conseguem “trazer” essa influenciação de forma inteligível ao dito “consciente”…

  253. Marcos Arduin Diz:

    E exceto pela falta de suspense e emoção, qual o problema com os escritos espiritualistas do Doyle? Devemos supor que em consequência da morte de familiares, ele teria perdido seu senso crítico?
    Seu senso crítico não era melhor, nem pior do que os céticos antigos e atuais. Doyle até foi enganado por duas meninas que apresentaram a prova de que “existem fadas”. Claro, ele QUERIA acreditar nisso.
    É como o Massimo Polidoro, que mesmo tendo acesso às provas de que Houdini mentiu no caso da Ana Eva Fay, ainda assim acredita nele pois endossa a sua fé cética…

  254. Gorducho Diz:

    Devemos supor que em consequência da morte de familiares, ele teria perdido seu senso crítico?
    (…) Doyle até foi enganado por duas meninas que apresentaram a prova de que “existem fadas”. Claro, ele QUERIA acreditar nisso.

     
    Então, se ele não perdeu seu senso crítico, conclui-se que nunca o teve, não Professor?

  255. Gorducho Diz:

    Aliás, é muito bom o livro História do Espiritualismo; de leitura obrigatória para iniciantes no ramo. E nele, por incrível que talvez pareça, está a chave para a compreensão dos fatos que originaram o Espiritualismo Moderno e depois o Espiritismo (Kardecismo). Relata a (crédula) Mrs. Fox:
     
    Then Cathie said in her childish simplicity, “Oh, mother, I know what it is. To-morrow is April-fool day, and it’s somebody trying to fool us.”
     
    Ou seja, a Cathie tentou avisar da brincadeira – lembrando para quem não esteja se situando no tempo que era a noite de Março 31 – antes que chamassem a vizinhança e fizessem todo o subsequente comício. Mas a falta de senso crítico e a Vontade de Crer falaram mais alto.

  256. Gorducho Diz:

    Alô, alô Sr. Administrador: o Sr. Anti Spam bloqueou meu comentário onde eu iria elogiar e recomendar para quem não tenha lido o História do Espiritualismo; e relembrar que a Kate tentou alertar a crédula mãe que os “poltergeist raps” eram brincadeira delas!
    Tudo pertinente ao tema Vontade de Crer e falta de senso crítico…
    Ele disse que eu já tinha comentado isso 🙁

  257. Gorducho Diz:

    Agora ele se convenceu que eu não tinha comentado 🙂

  258. NVF Diz:

    “médium anímico só consegue contatar UM espírito: ele próprio.”
    .
    Não é assim em extremos. Na verdade o animismo quase sempre coexiste com uma genuína comunicação espírita. O médium é um filtro ou um intérprete, portanto as informações se misturam em grau maior ou menor, a depender das qualidades do médium.
    .
    No entanto, há médiuns (a grande maioria) que realmente não contactam espírito algum.

  259. Marciano Diz:

    Arduin, o Grassouillet sacou primeiro e disse tudo o que eu tinha a dizer.
    Aguardo suas considerações.
    .
    NVF diz:
    “No entanto, há médiuns (a grande maioria) que realmente não contactam espírito algum.”
    .
    Concordo em gênero e grau, discordo apenas em número. Para mim a grande maioria é igual a todos. De boa ou de má-fé. Simplesmente porque não se pode contactar quem não existe, ou porque nunca existiu (Emmanuel, Jesus) ou porque não existe mais (qualquer um que já tenha morrido).
    Alguém já disse que a gente morre duas vezes, a primeira quando morre fisicamente, a segunda quando morre a última pessoa que lembrava da gente.
    Esta é a diferença entre Cacilda Becker e Emmanuel, por exemplo.

  260. Marcos Arduin Diz:

    “Janet e Charcot estudaram médiuns (igualmente Flournoy) e os utilizaram como exemplicações de mentes dissociadas.”
    “Depois que viram e se encantaram muitos afirmavam terem sido “céticos” mas se renderam às evidências. No entanto, o ceticismo desses conversos não fora oriundo de investigações prévias mas de ideias preconcebidas. Os que pensavam fosse as manifestações fraudes pura e simples depararam com coisas mais complexas. Alguns entregaram as armas e se perfilaram junto aos crentes, outros apresentaram hipóteses explicativas descasadas das suposições espiritualistas (dissociações, alucinações, ilusões, e, fraudes, dependendo do caso).”
    – Como nosso papo já está um tanto repetitivo, Moisés, vou aproveitar essas frases e aproveitando-a para responder a outros no mesmo tom.
    Parece gozada essa proposição: Doyle, assim como Crookes, perderam parentes pouco antes de se dedicarem a estudos mediúnicos e daí vem a assertiva cética de que eles estariam incapacitados para raciocinar friamente, pois estariam fragilizados por essas perdas. Daí então deram uma de crentes nesses fenômenos. No caso de não ter havido a perda recente de parentes, então apela-se para o “desejo de crença”. Com isso temos a postura de que os estudiosos de fenômenos mediúnicos eram pessoas burras, fragilizadas e incompetentes para fazer tais estudos…
    .
    Mas será que o Janet, Grasset, Flournoy e outros tantos que “estudaram” médiuns não deram o seu veredito baseado não nos fatos mas sim em suas crenças queridas?
    No caso do Flournoy, acho que já comentei com você, ele invalidou a manifestação espiritual da Maria Antonieta, pois ao conferir a grafia da Maria espiritual, esta não batia com a escrita da Maria Antonieta autêntica. Mas aconteceu depois de um tal de Burnier, que fora prefeito de uma cidadezinha suíça, Chessaz, falecido havia 50 anos, também se manifestou e revelou-se como tal. Solicitando informações ao então atual prefeito daquela cidade, obteve a confirmação de que houve mesmo um prefeito de nome Burnier, falecido havia 50 anos. E o simpático prefeito fez até mais: remeteu a Flournoy um documento redigido e assinado pelo tal prefeito falecido. Para desespero de Flournoy, agora as escritas conferiam na grafia e na forma de se expressar. Ele precisava encontrar uma saída para exorcizar esse perigoso espírito. Sua querida teoria diria que a médium estivera naquela cidade e vira a escrita do prefeito. Só que ela nunca havia estado lá.
    E o dito espírito, rejeitando o exorcismo, insistiu que ele era sim o Burnier e confirmava isso a quem quisesse saber. De novo a escrita conferiu.
    Sem saída, Flournoy fez lá umas conjecturas sem pé, nem cabeça e disse que não ia opinar sobre o caso, deixando ao leitor que concluísse pelo que bem entendesse. Quanto a ele, não entendia nem como, nem porquê um espírito vagabundo voltaria 50 anos depois para escrever com a mesma letra que tinha quando vivo.
    .
    Não é engraçada essa forma cética de pensar? A manifestação da Maria Antonieta foi rejeitada porque a escrita não conferiu. A do Burnier foi rejeitada porque… conferiu.
    .
    Você pode achar que Flournoy foi grande coisa e acha que faltou ele para arrasar com a Piper, mas para mim ele apenas desperdiçou uma boa médium na tentativa de sustentar suas crenças e não em fazer um trabalho sério.
    E ele é só um dos muitos outros céticos que tenho visto por aqui e alhures.

  261. Marcos Arduin Diz:

    Nevefê e Balofo
    Se você ler direito o caso, verá algo estranho: a Sra Fox e as filhas SAÍRAM de casa e foram dormir na casa da Leah Fox, 16 km dali. Porém, mesmo com elas fora de lá, os ruídos CONTINUARAM. Como me explicam isso?
    .
    E quanto à propensão para crer e aceitar eventos que endossam a nossa crença, embora isso tenha sido um grave pecado no caso do Doyle e seu Sherlock Holmes, tal pecado não era só dele…
    O Flournoy, por exemplo, ficou satisfeito com a escrita não conferida da Maria Antonieta, mas no caso do Burnier, o máximo que se pode dizer é que foi honesto em relatar o caso. Mas nota-se que, por contradizer suas queridas teorias, ele NÃO FOI TIRAR NADA A LIMPO. Não foi até a tal cidade, levando uma foto da médium e dando uma de joão-sem-braço dizendo estar procurando-a e querendo saber se alguém ali a viu, nem contatou parentes do falecido, tentando obter casos íntimos da família e assim esfregá-los na cara do fantasma, NADA. Assim trabalha um verdadeiro cético isento e imparcial…

  262. Gorducho Diz:

    a Sra Fox e as filhas SAÍRAM de casa e foram dormir na casa da Leah Fox, 16 km dali. Porém, mesmo com elas fora de lá, os ruídos CONTINUARAM.
     
    My husband remained in the house with Mr. Redfield
    all night. On the next Saturday the house was filled to
    overflowing. There were no sounds heard during day,
    but they commenced again in the evening. It was said
    that there were over three hundred persons present at the time. On Sunday morning the noises were heard throughout the day by all who came to the house.

     
    Com 300 crédulos amontoados naquele casebre de madeira, não é difícil entender que a estrutura do pobre estalasse e rangesse de tudo quanto é maneira.
    1° abril em NY: certamente um frio desgraçado, vento… o bourbon devia circular solto, lubrificando os neuronios responsáveis pela imaginação mística 🙂

  263. Gorducho Diz:

    Quando o Sr. experimentou o poltergeist knocking, a parede era de madeira ou alvenaria?
    Só curiosidade, sem sacanagem…

  264. Marciano Diz:

    Endossando a pergunta de Grassouillet, Vossa Mercê tinha promovido algum experimento botânico nas últimas 12 horas antecedentes ao fenômeno rat tat tat?

  265. Marciano Diz:

    Eu já tive uma experiência com rat tat tat. Foi assim:
    Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
    Over many a quaint and curious volume of forgotten lore—
    While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
    As of some one gently rapping—rapping at my chamber door.
    “‘Tis some visitor,” I muttered, “tapping at my chamber door—
    Only this and nothing more.
    .
    Depois vi que era apenas um corvo.
    .
    Só pra pilhar M. Le Professeur:
    Une fois, par un minuit lugubre, tandis que je m’appesantissais, faible et fatigué, sur maint curieux et bizarre volume de savoir oublié—tandis que je dodelinais la tête, somnolant presque: soudain se fit un heurt, comme de quelqu’un frappant doucement, frappant à la porte de ma chambre—cela seul et rien de plus.

  266. NVF Diz:

    Eu peguei o bonde desse blog andando no ano passado e até hoje não consigo identificar a “crença” de cada membro aqui.
    .
    Quem aqui é ateu, cético, espírita, etc? Alguém me ajuda, pra eu me contextualizar?

  267. Contra o Chiquismo. Diz:

    NFV, se vc provar que ‘espiritos’ existem e se comunicam conosco, passo a ser ESPIRITA. Acho mais coerente ser da Igreja do Macedo ou do Waldemiro Santiago do que ser ‘espirita’. Até mesmo o Padre Marcelo Rossi é menos pior que CX , pois CX era um católico que adaptou o catolicismo ao kardecismo e criou o chiquismo com são emmanuel, santo andre luiz, santa meimei e beata irmã sheila entre outros ‘santos’.

    Como o ‘espiritismo’ é ‘ciência’, tem que ser uma prova científica.

    Só pra vc lembrar que o ‘espiritismo’ é ‘ciência’ aqui no site da FEB tá escrito assim:
    “* “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” ”
    Confira:
    http://www.febnet.org.br/blog/geral/o-espiritismo/o-que-e/

  268. Marcos Arduin Diz:

    Ué, Balofo: as meninas é que foram apontadas como as autoras dos estranhos barulhos. Sei lá se naquele casebre caberiam 300 pessoas ao mesmo tempo, mas o lance é que rangidos não são iguais ao som de pancadas…
    Além disso, pessoas que moraram lá antes TAMBÉM relataram sons cuja origem não conseguiam identificar. Estranho, não?
    .
    A parede era de alvenaria.
    .
    Bem, de Morte, eu estava na ocasião fazendo pesquisa em galhas.

  269. Marciano Diz:

    Nesse caso, eram os vegetais que estavam doentes.
    Afastada a hipótese de alucinação auditiva dos presentes e de um poltergeist encarnado do lado de fora com uma atiradeira (Arduin garante que não), bem como um bambu, ou coisa assim, ainda resta a hipótese de alucinação mnésica.
    Nem me diga que outros partilham a mesma lembrança. Quem não conhece “folie a deux”? Que pode ser de trois ou quatre. Mesmo quem não fala francês conhece esse transtorno. Se não conhece, é só olhar em qualquer mecanismo de busca.
    .
    NVF, eu sou adepto de todas as religiões do mundo, mesmo aquelas que ainda não conheço. É o único jeito de eu garantir um lugar no paraíso. O problema é conseguir conciliar todas elas, por isso eu pareço descrente prima facie.

  270. Marciano Diz:

    Contra, falta pouco para a terceira revelação, a ciência espírita, ser matéria de vestibular.

  271. Marciano Diz:

    Esqueci de dizer só uma coisa. Religiões e crenças nascem a todo momento, vivem se ramificando, tal qual os vegetais estudados por Arduin. Por esta razão, estou com a mente aberta para todas as novas religiões que ainda vão surgir.
    No campo do espiritismo, por exemplo, eu sou kardecista, espiritualista anglo-saxão, racionalista cristão, rustenista (ou roustanguista), purista, chiquista e qualquer ista que ainda vá surgir.
    Estou preparado para ser salvo, para ir para o paraíso, para evoluir espiritualmente, qualquer coisa. Até para voltar ao status quo de antes de eu nascer, ou seja, nada (não sei por que, aposto minhas fichas nesta última possibilidade – talvez falte-me a inteligência e o saber).

  272. Marciano Diz:

    Também sou testemunha de jeová, o que me garante no mínimo a vida eterna em carne e osso aqui na Terra, junto de leões e tigres vegetarianos, no mínimo. Daí para ser um dos 144.000 que vão ficar eternamente sentados ao lado do mestre jesus (as minúsculas são sempre propositais).

  273. Gorducho Diz:

    Ué, Balofo: as meninas é que foram apontadas como as autoras dos estranhos barulhos.
    Foi o Sr. que mencionou a lenda que os ruídos teriam continuado após a saída das meninas. Aliás, o que é mencionado sim, mas muito en passant no História…; como o Sr., estudioso que é, deve saber.
    Eu apenas, utilizando senso crítico, apresentei a explicação óbvia.

  274. Marcos Arduin Diz:

    ” ainda resta a hipótese de alucinação mnésica”
    – Isso é de comer ou de beber?

  275. Marcos Arduin Diz:

    “mas muito en passant no História”
    – Não estou com o livro na mão no momento, mas me lembro vagamente de que houve uma citação de imprensa NA ÉPOCA…

  276. Gorducho Diz:

    Aliás: o Sr. tem o depoimento do Duesler? De donde o Sr. está se baseando?
    By the way: em sendo verdade fica detonada outra das teses do Kardec. As “médiuns” foram embora e o Splitwood continuou se manifestando.
    A Ree operando o t

  277. Gorducho Diz:

    O Splitfoot está agora nesse momento assombrando meu teclado 🙁
    A Reencarnação Romãntica já foi detonada pelas pesquisas do Stevenson. Não está então sobrando quase nada do Espiritismo 🙂

  278. Marciano Diz:

    Arduin, procure por alucinação mnêmica, fabulação.
    .

    Alucinações Mnêmicas são criações imaginativas com aparência de reminiscências e lembranças, porém, não correspondem a nenhuma imagem de épocas passadas. Nos psicóticos surgem, freqüentemente, lembranças reais de vivências irreais que podem atribuir uma história de vida completamente diferente. São lembranças que não correspondem a nenhum acontecimento vivido.
    .
    “A Fabulação consiste no relato de temas fantásticos que, na realidade, nunca aconteceram. Em grande parte, resultam de uma alteração da fixação e de uma incapacidade para reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. O conteúdo das fabulações, como bem salientou Lange, procede do curso habitual da vida anterior, acontecendo muitas vezes que, achando-se perturbada a capacidade de localizá-las no tempo, lembranças isoladas autênticas completam erroneamente as lacunas da memória. Nos casos em que existem alterações dos conceitos e desorganização da vida instintiva, pode-se observar a produção rica de conteúdos fabulatórios absurdos e inverosímeis, que, habitualmente, adquirem um aspecto oniróide. Em outros casos, certas imagens oníricas são rememoradas e atualizadas como lembranças autênticas.
    Enquanto as Fabulações preenchem um vazio da memória e se mostram como que criadas para este fim, podendo variar de tema e conteúdo, as Alucinações Mnêmicas não mudam, tal como uma idéia delirante. No sentido mais particular, a Fabulação é, nos estados em que não há delírio, um sintoma de comprometimento orgânico.
    Veja Fabulações em Alterações da Memória”
    .
    Quanto à folie à deux:
    Psicótico Compartilhado, Transtorno
    DSM.IV
    (na CID.10 é F24) – 297.3 – TRANSTORNO PSICÓTICO COMPARTILHADO – DSM.IV

    Veja outros Transtornos Psicóticos no DSM.IV
    Transtorno Esquizofrênico
    Transtorno Esquizofreniforme
    Transtorno Esquizoafetivo
    Transtorno Delirante
    Transtorno Psicótico Breve
    Transtorno Psicótico Compartilhado
    Transtorno Psicótico Devido a uma Condição Médica Geral
    Transtorno Psicótico Induzido por Substância

    A característica essencial do Transtorno Psicótico Compartilhado (Folie à Deux) é um delírio que se desenvolve em um indivíduo envolvido em um estreito relacionamento com outra pessoa (às vezes chamada de “indutor” ou “caso primário”) que já tem um Transtorno Psicótico com delírios proeminentes (Critério A). O indivíduo compartilha as crenças delirantes do caso primário, total ou parcialmente (Critério B).

    O delírio não é melhor explicado por um outro Transtorno Psicótico (por ex., Esquizofrenia) ou por um Transtorno do Humor com Aspectos Psicóticos nem é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., anfetamina) ou de uma condição médica geral (por ex., tumor cerebral) (Critério C).

    Esquizofrenia é provavelmente o diagnóstico mais comum do caso primário, embora outros diagnósticos possam incluir Transtorno Delirante ou Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos. O conteúdo das crenças delirantes compartilhadas pode depender do diagnóstico do caso primário e incluir delírios relativamente bizarros (por ex., de que alguma força estranha e hostil está transmitindo radiação para dentro do apartamento, causando indigestão e diarréia), delírios congruentes com o humor (por ex., de que o caso primário em breve receberá um contrato de filmagem de 2 milhões de dólares, permitindo à familia comprar uma casa muito maior, com piscina), ou delírios não-bizarros característicos do Transtorno Delirante (por ex., o FBI está “grampeando” o telefone da família e seguindo seus membros quando estes saem à rua).

    O caso primário no Transtorno Psicótico Compartilhado em geral é o membro dominante no relacionamento, que aos poucos impõe o sistema delirante à segunda pessoa, mais passiva e inicialmente saudável. Os indivíduos que chegam a compartilhar as crenças delirantes freqüentemente estão relacionados por laços sangüíneos ou casamento e convivem há muito tempo, às vezes em relativo isolamento social.

    Se o relacionamento com o caso primário é interrompido, as crenças delirantes do outro indivíduo gradualmente diminuem ou desaparecem. Embora seja visto com maior freqüência em relacionamentos de apenas duas pessoas, o Transtorno Psicótico Compartilhado pode ocorrer entre um número maior de indivíduos, especialmente em situações familiares em que um dos pais é o caso primário e os filhos, às vezes em graus variados, adotam suas crenças delirantes. Os indivíduos com o transtorno raramente buscam tratamento, sendo em geral trazidos à atenção clínica quando o caso primário recebe tratamento.

    Características e Transtornos Associados
    Exceto pelas crenças delirantes, o comportamento não é de outro modo esquisito ou incomum no Transtorno Psicótico Compartilhado. O prejuízo freqüentemente é menos severo no indivíduo com Transtorno Psicótico Compartilhado do que no caso primário.

    Prevalência
    Há poucas informações sistemáticas disponíveis sobre a prevalência do Transtorno Psicótico Compartilhado. Este transtorno é raro nos contextos clínicos, embora se argumente que alguns casos passam despercebidos.

    Evidências limitadas sugerem que o Transtorno Psicótico Compartilhado é um pouco mais comum em mulheres do que em homens.

    Curso
    Pouco se sabe sobre a idade de início do Transtorno Psicótico Compartilhado, mas esta parece ser bastante variável. Sem intervenção, o curso geralmente é crônico, uma vez que o transtorno ocorre com maior freqüência em relacionamentos de longa duração e resistentes a mudanças.

    Com a separação do caso primário, as crenças delirantes do indivíduo desaparecem, às vezes rapidamente e, outras vezes, bem devagar.

    Diagnóstico Diferencial
    O diagnóstico de Transtorno Psicótico Compartilhado é feito apenas quando o delírio não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma condição médica geral.

    O diagnóstico diferencial raramente é um problema, uma vez que a história de estreita associação com o caso primário e a semelhança entre os delírios dos dois indivíduos são peculiares ao Transtorno Psicótico Compartilhado. Nos casos de Esquizofrenia, Transtorno Delirante, Transtorno Esquizoafetivo e Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos não existe um relacionamento íntimo com uma pessoa dominante que tenha um Transtorno Psicótico e compartilhe crenças delirantes similares ou, caso exista esta pessoa, os sintomas psicóticos geralmente precedem o início de quaisquer delírios compartilhados.

    Em casos raros, um indivíduo pode apresentar-se com o que parece ser um Transtorno Psicótico Compartilhado, mas os delírios não desaparecem quando o indivíduo é separado do caso primário. Nesta situação, provavelmente cabe considerar um diagnóstico de um outro Transtorno Psicótico.
    Critérios Diagnósticos para F24 – 297.3 Transtorno Psicótico Compartilhado
    A. Um delírio desenvolve-se em um indivíduo no contexto de um estreito relacionamento com outra(s) pessoa(s), com um delírio já estabelecido.
    B. O delírio é de conteúdo similar ao da pessoa com o delírio já estabelecido.
    C. A perturbação não é melhor explicada por outro Transtorno Psicótico (por ex., Esquizofrenia) ou por um Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos nem se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento) ou de uma condição médica geral.

    A Wikipédia também fala sobre isso:
    Folie à deux (English pronunciation: /f??li ? ?du?/, from the French for “a madness shared by two”) (or shared psychosis) is a psychiatric syndrome in which symptoms of a delusional belief are transmitted from one individual to another.[1] The same syndrome shared by more than two people may be called folie à trois, folie à quatre, folie en famille or even folie à plusieurs (“madness of many”). Recent psychiatric classifications refer to the syndrome as shared psychotic disorder (DSM-IV) (297.3) and induced delusional disorder (F.24) in the ICD-10, although the research literature largely uses the original name. The disorder was first conceptualized in 19th century French psychiatry.[2]
    Contents
    [hide]
    • 1 Presentation
    o 1.1 Related phenomena
    • 2 See also
    • 3 References
    • 4 Further reading

    [edit] Presentation
    This case study is taken from Enoch and Ball’s ‘Uncommon Psychiatric Syndromes’ (2001, p181): Margaret and her husband Michael, both aged 34 years, were discovered to be suffering from folie à deux when they were both found to be sharing similar persecutory delusions. They believed that certain persons were entering their house, spreading dust and fluff and “wearing down their shoes”. Both had, in addition, other symptoms supporting a diagnosis of emotional contagion, which could be made independently in either case.
    This syndrome is most commonly diagnosed when the two or more individuals concerned live in proximity and may be socially or physically isolated and have little interaction with other people.
    Various sub-classifications of folie à deux have been proposed to describe how the delusional belief comes to be held by more than one person.
    • Folie imposée is where a dominant person (known as the ‘primary’, ‘inducer’ or ‘principal’) initially forms a delusional belief during a psychotic episode and imposes it on another person or persons (known as the ‘secondary’, ‘acceptor’ or ‘associate’) with the assumption that the secondary person might not have become deluded if left to his or her own devices. If the parties are admitted to hospital separately, then the delusions in the person with the induced beliefs usually resolve without the need of medication.
    • Folie simultanée describes either the situation where two people considered to suffer independently from psychosis influence the content of each other’s delusions so they become identical or strikingly similar, or one in which two people “morbidly predisposed” to delusional psychosis mutually trigger symptoms in each other.[3]
    Folie à deux and its more populous cousins are in many ways a psychiatric curiosity. The current Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders states that a person cannot be diagnosed as being delusional if the belief in question is one “ordinarily accepted by other members of the person’s culture or subculture” (see entry for delusion). It is not clear at what point a belief considered to be delusional escapes from the folie à… diagnostic category and becomes legitimate because of the number of people holding it. When a large number of people may come to believe obviously false and potentially distressing things based purely on hearsay, these beliefs are not considered to be clinical delusions by the psychiatric profession and are labelled instead as mass hysteria.
    In a well-publicised case in the United Kingdom, the condition was one of two possible diagnoses of a Swedish woman, Sabina Eriksson, who stabbed a man to death after he took her into his home, offering food and shelter.[4] Eriksson had just been released from police custody following an incident on a motorway which grabbed news headlines. Caught on camera by a police documentary filmmaker, her twin sister ran into the path of an oncoming articulated lorry, sustaining severe injuries. Eriksson then immediately duplicated her twin’s actions by stepping into the path of an oncoming car; she survived the impact. The defence counsel in the ultimate murder trial claimed that Eriksson was a ‘secondary’ sufferer of folie à deux, influenced by the presence or perceived presence of her twin sister – the ‘primary’.
    [edit] Related phenomena
    Reports have stated that a similar phenomenon to folie à deux had been induced by the military incapacitating agent BZ in the late 60s,[5][6] and most recently again by anthropologists in the South American rainforest consuming the hallucinogen ayahuasca (Metzner, 1999).[7]

    .
    Sem a atiradeira e o bambu, ainda restam estas possibilidades a serem descartadas.

  279. Marciano Diz:

    O banido e saudoso (aqui – tá vivinho e saltitante) Scur também já viu, em companhia de outros, um disco voador. Jura que é verdade. Até filmou com um celular de 3 megapixels.
    Se Arduin já ouviu rat tat tat, Scur já viu disco voador.
    Ambos falam a sério e acreditam piamente nos fatos por eles relatados.
    Ou existem fantasmas e ets, que nos visitam e brincam com a gente de vez em quando, ou eles estão com algum problema na cuca, não sendo, obviamente, loucos de pedra.
    .
    A crença em coisas fantásticas faz com que a gente imagine coisas, justifique coisas, interprete coisas comuns como coisas extraordinárias.
    Não se trata de doença ou transtorno mental, necessariamente. Tenho parentes e amigos que vêem ou ouvem coisas que não existem, que só uns poucos privilegiados (ou coitados?) são capazes de perceber. São os médiuns, os escolhidos pelos ets.

  280. Marciano Diz:

    Veja o caso da Sabina Eriksson, referido acima.
    Fico com a impressão de que todos os presentes quando do rapping eram crentes do sobrenatural.
    Arduin, haveria, na ocasião, algum cético presente?
    Em caso positivo, ouviu ele também as batidas?
    Teria dito ouvir apenas depois que os demais confirmaram ter ouvido, podendo ter sido sugestionado ou concordado apenas por educação, ou para não ficar em situação embaraçosa?
    Passados alguns anos, todos lembram-se distintamente da mesma coisa, ou surgem discrepâncias nos relatos?
    Se nem todos lembram-se dos fatos exatamente como os demais, há gritante possibilidade de que nenhum dos participantes se lembre corretamente do que houve na realidade.
    O mesmo vale para o Scur.
    .
    O problema com esses “causos” é que todos se passaram há muitos anos, a memória é traiçoeira e a fantasia de quem acredita firmemente em algo desempenha papel importante.
    Sempre tem alguma coisa que impede que sejam feitas gravações de áudio e vídeo nítidos, de alta resolução.
    O que fantasmas e discos voadores têm em comum é que eventuais imagens são sempre difusas, confusas, pura pareidolia.
    .
    Experimentem ouvir os discos tocados de trás pra frente.
    A gente não entende nada. Depois que explicam que a xuxa ou qualquer outro merda está invocando Satanás falando de trás pra frente, fica fácil “ouvir” o mumble jumble.
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    Existe uma famosa imagem de jesus que é apenas o ânus de um cachorro, qualquer um pode achar isso no google images.
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    Se fantasmas podem ser fotografados, e cx já participou de sessões de fotografias mostradas aqui mesmo;
    se discos voadores podem ser filmados, fotografados, por que as imagens são sempre uma bosta?
    Durante muito tempo houve até cientistas que acreditaram naquela famosa foto do monstro de Loch Ness, depois a farsa foi desmascarada.
    TEm os santos que choram lágrimas de sangue, imagens sagradas em torradas, por aí vai.
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    Sempre tem fraude ou má interpretação de coisas verdadeiras.
    Na ciência também há fraudes (homem de Piltdown, fusão a frio, neutrinos velozes – mais do que a luz). A diferença é que em ciência passa-se algum tempo e a máscara cai. No sobrenatural as coisas nunca são nem confirmadas nem infirmadas. Ficam eternamente nebulosas. Ou então confirmadas para um pequeno grupo de crentes.

  281. contra o chiquismo Diz:

    Ah Marciano, eu tou ouvindo o LP do CX de trás pra frente pra ver se consigo encontrar alguma mensagem subliminar. Mas o cara é tão ruim , mas tão ruim que até ao contrário é dose de ouvir! Só ouvi 3 faixas em uns 4 meses que consegui o LP de tão ruim que é. Encontrando alguma mensagem de CX eu posto no Youtube pra nós.

  282. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Não posso te provar que espíritos existem, pois eu também estou à procura dessa prova (não para mim, mas para os céticos). Apesar disso, creio na existência dos espíritos, mesmo sem prova irrefutável, apenas com base em vivências pessoais e observações minhas que são intransferíveis.
    .
    Sou totalmente a favor dessa prova irrefutável que você pede. Mas também acho que já há indícios suficientes para se crer na existência da sobrevivência da alma, como os casos de reencarnação. Os pseudo-céticos é que excedem à simples dúvida, recomendável a todos, aliás.
    .
    Mais uma vez, você confunde Espiritismo com CX e FEB. Você deixa seus sentimentos com relação à obra de Chico Xavier atrapalhar sua análise isenta sobre o fenômeno.
    .
    Pra mim Espiritismo não é ciência, mas pode vir a se tornar ciência, mas uma ciência com particularidades próprias. Ainda não existe ciência espírita, afirmar isso é um equívoco da FEB.
    .
    Concordo com você. A FEB está errada. Espiritismo não é ciência (ainda), pois carece de um método científico próprio.
    .
    Espiritismo é tão somente a crença na sobrevivência da alma e na possibilidade de comunicação com os mortos. Se alguém crê nisso, é espírita, e não importa Chico Xavier, Kardec, FEB, etc.
    .
    Não misture as coisas. Não restrinja espiritismo ao Brasil, a CX ou a Kardec.

  283. Marcos Arduin Diz:

    “Alucinações Mnêmicas são criações imaginativas com aparência de reminiscências e lembranças”
    – Se for o que eu estou pensando, isso é algo que está deixando criminalistas de cabelo em pé, pois pessoas acabam sendo forçadas a confessar crimes que não cometeram pois “se lembram” de os haver cometido. Lá nos States é um caso sério, pois apenas por testemunhos verbais, sem qualquer prova material, pode-se condenar uma pessoa à morte…
    Satanistas confessam crimes de estupro e sacrifícios humanos que cometeram… mas não conseguem apontar uma só sepultura de suas vítimas, nem dar qualquer indicação da existência delas.
    Mas não parece ser o meu caso, pois tanto quanto eu saiba, nunca me aconteceu de eu dizer qualquer fantasia nesse sentido e fui desmentido por pessoas que estiveram junto comigo “no momento da fantasia”.
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    No evento, uma das pessoas presentes falou das pancadas na parede e ninguém a desmentiu. Se havia algum cético presente? Lógico que não. Você já viu algum cético fiel crente do ceticismo místico em reuniões espíritas?
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    “A crença em coisas fantásticas faz com que a gente imagine coisas, justifique coisas, interprete coisas comuns como coisas extraordinárias.”
    – Pois é. Os sábios céticos imaginam que TODOS os pesquisadores que endossaram médiuns eram burros, tapados, iludidos, fragilizados, incompetentes, incapazes, interessados em favores sexuais… Mas não vi até hoje nenhum cético desmentir e provar a falência dos métodos de investigação feitos. E pior ainda, flagrei-os MENTINDO para defender a fé cética.
    Então ao que parece os pesquisadores não foram vítimas de num dos problemas psicológicos que você listou no corte e cole…

  284. Marcos Arduin Diz:

    num = nenhum. Falha de teclado.

  285. moizés montalvão Diz:

    Como fiquei um dia sem acessar o blog, atrasei-me no acompanhamento, apresento, pois, ponderações emblocando vários comentaristas, começando adivinhem por quem?.
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    MARCOS ARDUIN Disse: E exceto pela falta de suspense e emoção, qual o problema com os escritos espiritualistas do Doyle? Devemos supor que em consequência da morte de familiares, ele teria perdido seu senso crítico?

    Seu senso crítico não era melhor, nem pior do que os céticos antigos e atuais. Doyle até foi enganado por duas meninas que apresentaram a prova de que “existem fadas”. Claro, ele QUERIA acreditar nisso.
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    COMENTÁRIO: Arduin, gosto de você muitos motivos, um deles é que provê o leitor com respostas a questões que poderiam ser intrincadas de responder sem algum subsídio. Então, você indaga:
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    “E exceto pela falta de suspense e emoção, qual o problema com os escritos espiritualistas do Doyle? DEVEMOS SUPOR QUE EM CONSEQUÊNCIA DA MORTE DE FAMILIARES, ELE TERIA PERDIDO SEU SENSO CRÍTICO?”
    .
    E você mesmo esclarece:
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    “Seu senso crítico não era melhor, nem pior do que os céticos antigos e atuais. DOYLE ATÉ FOI ENGANADO POR DUAS MENINAS QUE APRESENTARAM A PROVA DE QUE “EXISTEM FADAS”. CLARO, ELE QUERIA ACREDITAR NISSO.”
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    COMENTÁRIO: principalmente considerando as circunstâncias em que ocorreram, as mortes dos queridos provavelmente abalaram profundamente Conan Doyle e devem tê-lo incitado a buscar a muleta mística a qual se apegou. É compreensível que tal ocorresse. Agora que seu senso crítica fora solapado pelos acontecimentos somados à sua já provável inclinação pelo mistério, isso parece muito claro. O caso com as fadas exemplifica bem essa perda. Aliás, a resposta do Gorducho disse tudo.
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    ARDUIN Disse:- Como nosso papo já está um tanto repetitivo, Moisés, vou aproveitar essas frases e aproveitando-a para responder a outros no mesmo tom.
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    Parece gozada essa proposição: Doyle, assim como Crookes, perderam parentes pouco antes de se dedicarem a estudos mediúnicos e daí vem a assertiva cética de que eles estariam incapacitados para raciocinar friamente, pois estariam fragilizados por essas perdas. Daí então deram uma de crentes nesses fenômenos. No caso de não ter havido a perda recente de parentes, então apela-se para o “desejo de crença”. Com isso temos a postura de que os estudiosos de fenômenos mediúnicos eram pessoas burras, fragilizadas e incompetentes para fazer tais estudos…
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    COMENTÁRIO: não misture as coisas, ninguém que eu recorde defende que o caso de Doyle seja modelo de todos os demais, nem mesmo se perfila com o de Crookes. São variadas as razões para que alguns aceitem, com certa facilidade, elucidações nebulosas como se fossem explicações bem firmadas. No caso de Conan Doyle, a perda de parentes é expressiva e sugestiva do abalo psíquico que sofrera. Mas não se pode afirmar com certeza que esse abalo ocorreu, vai ver seu equilíbrio emocional admiravelmente se conservou incólume. Mas se não houve trauma, então o problema fica pior do que se imaginava: Doyle claramente teria perdido nalgum ponto de sua caminhada o melhor de seu senso crítico. Isso fica muito claro, não só pelo caso das fadas, mas por diversas declarações terrivelmente ingênuas que o convertido prolatava. Várias deles se referiam em defender médiuns flagrados de calças arriadas, alegando não acreditar que pessoas “tão honestas” pudessem fazem “aquelas coisas”
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    ARDUIN Disse: Mas será que o Janet, Grasset, Flournoy e outros tantos que “estudaram” médiuns não deram o seu veredito baseado não nos fatos mas sim em suas crenças queridas?
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    COMENTÁRIO: até poderia ser, mas precisamos ver as bases sobre as quais se assentam as postulações de lado a lado. As propostas místicas estão alicerçadas na convicção de que espíritos existem e comunicam. Nenhuma das duas foi demonstrada (e, mesmo que a existência fosse demonstrada faltaria comprovar a comunicação). As hipóteses do lado não-místico sugerem que a mente seja capaz de travessuras inimaginadas, e isso vem sendo confirmado ao longo do tempo.
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    ARDUIN Disse: No caso do Flournoy, acho que já comentei com você, ele invalidou a manifestação espiritual da Maria Antonieta, pois ao conferir a grafia da Maria espiritual, esta não batia com a escrita da Maria Antonieta autêntica. Mas aconteceu depois de um tal de Burnier, que fora prefeito de uma cidadezinha suíça, Chessaz, falecido havia 50 anos, também se manifestou e revelou-se como tal. Solicitando informações ao então atual prefeito daquela cidade, obteve a confirmação de que houve mesmo um prefeito de nome Burnier, falecido havia 50 anos. E o simpático prefeito fez até mais: remeteu a Flournoy um documento redigido e assinado pelo tal prefeito falecido. PARA DESESPERO DE FLOURNOY, agora as escritas conferiam na grafia e na forma de se expressar. Ele precisava encontrar uma saída para exorcizar esse perigoso espírito. Sua querida teoria diria que a médium estivera naquela cidade e vira a escrita do prefeito. Só que ela nunca havia estado lá.
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    E o dito espírito, rejeitando o exorcismo, insistiu que ele era sim o Burnier e confirmava isso a quem quisesse saber. De novo a escrita conferiu.
    SEM SAÍDA, Flournoy fez lá umas conjecturas sem pé, nem cabeça e disse que não ia opinar sobre o caso, deixando ao leitor que concluísse pelo que bem entendesse. Quanto a ele, não entendia nem como, nem porquê um espírito vagabundo voltaria 50 anos depois para escrever com a mesma letra que tinha quando vivo.
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    Não é engraçada essa forma cética de pensar? A manifestação da Maria Antonieta foi rejeitada porque a escrita não conferiu. A do Burnier foi rejeitada porque… conferiu.
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    COMENTÁRIO: a diatribe contra Flournoy vale ser repetida letra por letra, pois mostra o equívoco básico de sua argumentação. Digamos que seja conforme assevera, ou seja, que Flournouy descobriu algumas coisas mas se embananou noutras. Isso se aplicaria, se fosse verdadeiro, àqueles dias em que não se poderia demonstrar firmemente a falsidadade dos arroubos imaginativos da médium, qual seria o caso da civilização marciana, por ela descrita detalhadamente. O erro de Hèléne foi se expor demais, pois, ao passar a falar em marcianês, deu ao pesquisador o material de que precisa para desmontar a farsa marciana por inteiro. No caso da mediunidade “sem endereço certo”, aquela em que Smith “contatava” espíritos sem lhes apontar o domicílio (não esqueça que vários desencarnados canalizados pela médium estariam residindo em Marte), Flournoy comprovou o enredo romanceado sobre o qual eram erigidos. Mas, aí “veio” esse nebuloso prefeito do qual o pesquisador não pode reconstruir os passos da mulher na fabulação. Acho que qualquer um, que não se chame nem Arduin nem Hermínio, acharia muito estranho que um obscuro espírito surgisse para mostrar que “tudo” o que Hèléne fazia era mesmo funicado pela espiritualidade, coisa que príncipes, princesas, autores literários e habitantes de Marte por ela canalizados não conseguiram fazer.
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    Quer dizer, sua digníssima pessoa se volta ao mesmo sistema argumento-exigitivo sob o qual se resguarda, que assim pode ser descrito: “se não explicarem tintim por tintim onde o médium fraudou (fosse conscientemente ou não) qualquer assaque contra sua mediunidade será por mim (mim Arduin) reputada inválida”.
    .
    Ora, meu caríssimo, Flournouy demonstrou exuberantemente a capacidade dissociativa-criativa de Smith. Se no caso do prefeito ele ficou nas conjeturas e o deixou não plenamente esclarecido, isso não faz da mulher legítima contatadora de espíritos, apenas mostra que os trilhos pelos quais a letra do prefeito chegou até Hèléne não foram desvendados. Mesmo porque, com certeza, nenhuma perícia gráfica se fez no traço para conferir se fosse legítimo ou simulado.
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    ARDUIN Disse: Você pode achar que Flournoy foi grande coisa e acha que faltou ele para arrasar com a Piper, mas para mim ele apenas desperdiçou uma boa médium na tentativa de sustentar suas crenças e não em fazer um trabalho sério.
    E ele é só um dos muitos outros céticos que tenho visto por aqui e alhures.
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    COMENTÁRIO: você pode não gostar de Flournouy, mas dizer que ele fez trabalho porco é injusto. Você também pode achar que a dissociação seja balela, o quente mesmo seria a mediunidade. Sua fé precisa dessa certeza para não esboroar. Tudo isso é compreensível. Acontece que se Smith fosse apenas arranhada pela investigação do psicólogo hoje ela seria lembrada junto com os “grandes” médiuns do passado, que tiveram melhor sorte: Dunglas Home, Piper, D’Esperance, Osborne Leonard, até mesmo a chamuscadíssima Eusápia Palladino ainda encontra quem lhe dê guarida. Mas Hèléne Smith sifu total, apenas Hermínio e Arduin, qual Sancho Pança e D. Quixote, encetaram cruzada reconhecedora dos poderes mediúnicos da desinfeliz. O que entendo desse imbróglio é que não tenciona perder sem luta nenhum dos componentes de seu time mediúnico de peso, mesmo que seja luta morrida desde o nascedouro.
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    ARDUIN Disse: Nevefê e Balofo:
    Se você ler direito o caso, verá algo estranho: a Sra Fox e as filhas SAÍRAM de casa e foram dormir na casa da Leah Fox, 16 km dali. Porém, mesmo com elas fora de lá, os ruídos CONTINUARAM. Como me explicam isso?
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    COMENTÁRIO: acho que você é quem precisaria explicar como o espírito se manifestou na ausência dos médiuns…
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    ARDUIN Disse: O Flournoy, por exemplo, ficou satisfeito com a escrita não conferida da Maria Antonieta, mas no caso do Burnier, o máximo que se pode dizer é que foi honesto em relatar o caso. Mas nota-se que, por contradizer suas queridas teorias, ele NÃO FOI TIRAR NADA A LIMPO. Não foi até a tal cidade, levando uma foto da médium e dando uma de joão-sem-braço dizendo estar procurando-a e querendo saber se alguém ali a viu, nem contatou parentes do falecido, tentando obter casos íntimos da família e assim esfregá-los na cara do fantasma, NADA. Assim trabalha um verdadeiro cético isento e imparcial…
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    COMENTÁRIO: rê, rê,rê,rê,rê, Arduin é sinônimo de muitos risos. Meu filho, de que adiantaria Flournoy fazer o que sugere, se não se sabe se foi desse modo que Smith conseguiu a grafia do falecido? No máximo poder-se-ia concluir que o processo foi outro, desconhecido. Além disso, se a mulher tivesse ido uma única vez na cidade, deixando mínimo sinal de sua visita, dificilmente alguém lembraria dela. Existem dezenas de possibilidade sutis por meios das quais a mulher poderia ter conhecido o sujeito e sua letra. A solução não passa por onde achou que devia ser. Ter-se-ia que testar exaustivamente a capacidade de Hèléne reproduzir a grafia do administrador municipal e os escritos analisados por habilitados (não havia ainda grafotecnia mas os grafólogos dariam conta do recado). Poder-se-ia, ainda, reunir fatos da vida e atos do sujeito, inclusive na prefeitura, e cotejá-los com as “lembranças do espírito”.
    .
    Quer exemplo de como seria mole “contatar” um espírito e simular a grafia sem que ninguém atinasse explicação banal? (O exemplo é atual, mas poderia ser adaptado para aquela época). Costumo comprar livros em sebos, às vezes acho uns antigos (com setenta anos ou mais de publicados) em vários deles se leem dedicatórias, assinadas, datadas e localizadas. Eu se fosse “médium” poderia treinar a grafia desses desconhecidos e dizer que recebi comunicado do espírito. Quem fosse investigar descobriria a existência do sujeito e verificaria que as letras se assemelham. E quem é que iria dizer que não foi espírito comunicando?
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    ARDUIN Disse: Ué, Balofo: as meninas é que foram apontadas como as autoras dos estranhos barulhos. Sei lá se naquele casebre caberiam 300 pessoas ao mesmo tempo, mas o lance é que rangidos não são iguais ao som de pancadas…

    Além disso, pessoas que moraram lá antes TAMBÉM relataram sons cuja origem não conseguiam identificar. Estranho, não?
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    A parede era de alvenaria.
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    COMENTÁRIO: a “profetiza” Ellen G.White, matriarca do Adventismo do Sétimo Dia, escrevia na época das irmãs Fox: “As misteriosas pancadas com que o espiritismo moderno teve início não foi resultado de truques ou embuste humano, mas ação direta dos anjos malignos, que assim introduziram um dos mais bem sucedidos enganos destruidores de almas.”
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    Temos, pois, três hipóteses: 1) espírito de um mascate, que sequer sabia onde seu corpo fora enterrado; 2) espíritos malignos atuando; 3) embuste.
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    Escolha a de sua preferência…
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    Arduin diz que “a parede era de alvenaria”, mas veja o que diz o livro “Falando com os Mortos”, de Barbara Weisberg:
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    “Dez ou vinte anos depois da chegada do médico, casas de estrutura de madeira tinham substituído cabanas feitas de toras; logo, vários residentes mais ricos construíram boas casas de alvenaria. Em 1847, a Hydes Tavern tinha desaparecido e o proprietário, morrido. Seu filho, entretanto, continuava sendo um próspero dono de terras, e foi de Artemus Hyde que John Fox alugou a PEQUENA CASA DE ESTRUTURA DE MADEIRA PARA A SUA FAMÍLIA DE QUATRO PESSOAS.
    […]
    Mesmo não sendo grande, a casa era jeitosa, com várias janelas e dois fogões. A porta principal abria diretamente para uma entrada ampla, que dava para o sul. A cozinha ficava retraída, a noroeste, ostentando uma porta que conduzia ao quintal. No lado leste, uma despensa — às vezes usada como segundo quarto — ligada à cozinha e o quarto principal, que culminava na entrada. Uma escada embutida entre a despensa e o quarto principal levava até um sótão amplo, enquanto outra escada descia para um porão com chão de terra batida. Nos fundos da casa passava o rio Ganargua, conhecido como Riacho de Lama, local popular pela pesca noturna.
    .
    Ainda: todas as fotos disponíveis mostram a casa de madeira. Se mais tarde ela alvenarizou-se foi mais tarde. Provavelmente, a parede que continha a lareira fosse parcialmente feitas de tijolos, mas o restante era madeira de verdade.

    .

    Marciano Disse: Estou preparado para ser salvo, para ir para o paraíso, para evoluir espiritualmente, qualquer coisa. Até para voltar ao status quo de antes de eu nascer, ou seja, nada (não sei por que, aposto minhas fichas nesta última possibilidade – talvez falte-me a inteligência e o saber).
    .
    COMENTÁRIO: Marciano, toda quarta de noite falo com Deus, levei a Ele seu caso. A resposta foi que sua pessoa é um tanto renitente, mas Ele gosta de você assim mesmo e já lhe tem um lugar reservado no céu. Inicialmente irá morar na estrebaria e cuidar dos cavalos, depois poderá ficar na casa grande. Lá seu afazer será ajudar o Arduin no dever de casa: escrever tantas vezes quantas forem os números naturais, ou por toda eternidade (que findar primeiro): “espíritos não comunicam”. Depois que terminaram poderão ir brincar…
    .
    saudações celestes.

  286. contra o chiquismo Diz:

    NFV, então vc admite que a esxitência de ‘espiritos’ é somente crença e/ou questão de fé?

    ( ) SIM

    ( ) NÃO
    Por favor responda só sim ou não.

    tipo assim:

    Sim.

    Não.

    Grato.

  287. NVF Diz:

    Engraçado que nem mesmo Kardec restringiu Espiritismo à sua obra, como os espíritas atuais se habituaram a dizer.
    .
    “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÔES COM O MUNDO VÍSIVEL.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar ESTA ÚLTIMA CRENÇA, as palavras espírita e espiritismo”

  288. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Sim, admito. Por ora, é só questão de crença. Porém uma crença baseada em muitos indícios.
    .
    Responda-me se você é católico. És católico?

  289. Martinez Diz:

    “Tem gente que acredita na Vida após a Morte. Tem gente que acredita só na Morte após a Vida. Tem gente que Não acredita na Vida. O Crédulo pode acreditar em tudo, igual ao Idiota. O Incrédulo pode não acreditar em nada, igual ao Imbecil”.
    Alvaro Granha Loregian.

  290. contra o chiquismo Diz:

    NFV, não sou católico, mas o ‘espiritismo’ a brasileira diga-se o chiquismo que é a maioria esmagadora dos ‘espiritas’ no Brasil segue o catolicismo disfarçado. Apenas trocou-se por exemplo, (figuradamente) São Jorge guerreiro por emmanuel senador (publiomarchalenta) romano, S Pedro por andre luiz, Maria de Nazare dirige uma colônia de suicidas no ‘além’, São Vicente de Paula seria Euripedes Barsanulfo reencarnado, os principais centros ‘espiritas’ tem nome de mitos do catolicismo como Lar Frei Luiz, Lar Fabiano de Cristo(frei), C.E MAria de Nazare, água benta por água ‘fluidificada’, oração de S Francisco por prece de Cáritas, Papa por CX (beija-se o anel do Papa em Uberaba as caravanas iam e todos beijavam as mãos de CX) … e por aí vai. Dizer que o ‘espiritismo’ é melhor q o catolicismo não faz sentido, já que este bebe na fonte do catolicismo.

  291. contra o chiquismo Diz:

    NFV, pelo menos vc foi honesto. Admitiu que é questão de Crença/FÉ. Parabéns.

    Nisso não posso debater com vc.

    Muitos aqui não tem essa coragem de admitir que são CRENTES. Quer que engulamos que existem os DOGMAS de sua fé porque existem e acabou. Daí as mirabolantes teses sobre reencarnação, mediunidade, fenômenos, comunicações, etc.

    Vc pode se perguntar se realmente o que vc crê é real. Já analisou sem fanatismo, sem paixão?

    Já viu quanta coisa foi e vem sendo dismistificada ao longo dos ultimos tempos?

    Pense. Duvide. É isso.

  292. contra o chiquismo Diz:

    Esse Martinez é outro que também não prova nada, só fica no bla bla bla religioso.

    Ae Martinez, pra vc:

    “Tenha certeza que nem sempre você estará sempre certo.”
    Alvaro Granha Loregian

  293. Maritnez Diz:

    contra o chiquismo,
    Vc se sentiu ofendido com a parte do imbecil?, talvez a carapuça serviu não foi?,kkkkkkkkkkkk.

  294. contra o chiquismo Diz:

    Não Martinez, só falei que vc nunca prova nada. O que tem de imbecil nisso?

  295. Martinez Diz:

    contra o chiquismo,
    Vc disse “esse Martinez é outro que também não prova nada, só fica no bla bla bla religioso”, não foi isso? então mostra que vc se irritou com a frase do meu comentário anterior e quis me provocar, mas não tem problema pois não estou aqui para provar nada, muito menos para vc!, o que eu tiver de cereza guardarei para mim, não vou ficar argumentando com caras como vc falou? beleza? tranquilo?.

  296. Toffo Diz:

    Para quem perguntou, eu respondo: sou zetético.

    Segundo o Houaiss:

    1.1 (fil) que, por desconfiar de dogmas, verdades definitivas ou afirmações peremptórias, mantém-se em constante estado de incerteza e investigação intelectual (diz-se de conduta, escola, filósofo ou ensino céticos).

    Etimologia

    gr. z?t?tikós,?,ón ‘que gosta ou é capaz de procurar, de examinar’;

  297. Gorducho Diz:

    Analista Montalvão:
     
    i) Quanto á parede de alvenaria, o Professor respondia à minha pergunta sobre o poltergeist por ele experimentado!
     
    ii) Imagine o Sr. 300 crédulos amontoados durante o sábado e domingo (sem outro programa melhor…) naquela cabana de madeira. Devia estar frio e ventoso, o bourbon (brandy?) circulando… Raps é que não devia faltar 🙂
     
    iii) Quanto às assinaturas, acho que, pouquíssimo surpreendentemente, o Sr. acertou de novo. Chessenaz, Haute-Savoie, fica umas 6 léguas de Genebra e que eu saiba a Hélène tinha amigos num vilarejo vizinho (?), e admitidamente visitara-os (ao menos uma vez subentende-se).
    Que eu saiba Burnier fora o Cura (curé) – Síndico Jean Chaumontet -; e que eu saiba em França os registros de nascimento, óbitos e (óbvio) casamento eram atribuição da ICAR. Então não seria nada espantoso se tivesse passado pelas vistas dela algum documento desse tipo assinado pelo padre…

  298. Gorducho Diz:

    Testando:
    Eu também me filio ao partido dos ζητητικος

  299. Gorducho Diz:

    Obras Psicografadas também é Cultura. “Zetéticos” confesso que aprendi agora 🙂

  300. Marciano Diz:

    Arduin, nem todos os casos de falsas lembranças são esclarecidos. Alguns poucos é que são desmentidos. Esses são os que aparecem nos noticiários. A maioria fica por isso mesmo.
    Sendo assim, seu caso não é diferente. Não há necessidade de refutação para que seja considerado distorção da lembrança.
    .
    Eu sou paranormal, sabia que não havia céticos presentes. Assim fica fácil todo mundo apressar-se a chegar a conclusões espiritoides.
    .
    Eu não estou chamando você nem o Scur de burros, tapados, iludidos, fragilizados, incompetentes, incapazes, interessados em favores sexuais… (recortei e colei). Só estou dizendo que você e seus colegas apressaram-se em encontrar uma explicação espiritóide para o rat tat tat e talvez tenham acrescentado detalhes às lembranças, inconscientemente, depois de algum tempo. Vale para o Scur.
    .
    Montalvão, gostei de sua ideia de utilizar dedicatórias antigas, em livros adquiridos em sebos, e usar esse conhecimento para enganar os parentes do defunto. Você tem umas ideias legais. Já te convidei para abrirmos um centro, uma igreja, qualquer coisa assim. Vamos ganhar uma grana preta e ficar famosos.
    .
    “Temos, pois, três hipóteses: 1) espírito de um mascate, que sequer sabia onde seu corpo fora enterrado; 2) espíritos malignos atuando; 3) embuste.” (recortei e colei).
    Escolho a resposta “3”.
    .
    “Fuck y”all, you losers” (referring to believers).
    Alvaro Granha Loregian, segundo a wikipedia. (recortei e colei).
    .
    Montalvão, agora é que eu não quero morrer mesmo. Se deus mudar de ideia, avise-me, aí eu posso relaxar na hora em que a Morte vier me buscar.
    Saudações divinas.

  301. Marciano Diz:

    Apesar de seguir os ensinamentos de todas as religiões existentes e futuras, eu também me alinho entre os ?????????.

  302. Marciano Diz:

    Como sou mais burro do que o Grassouillet, não consigo escrever em grego aqui.
    Vou tentar uma transliteração: z?t?tikós.

  303. Marciano Diz:

    Nem assim. Desisto, sou cético mesmo, pronto.

  304. Marciano Diz:

    Grassouillet, não seja egoísta, conte-nos como você consegue escrever em grego aqui. E como bota aqueles smileys.
    O Vitor me ensinou a negritar e sublinhar, mas já esqueci.

  305. Marciano Diz:

    Uma coisa todos devemos reconhecer que devemos a cx: sem ele o blog esfria, todo mundo some.
    E o Biasetto sabe como ninguém mostrar o raio x de cx. Sua verdadeira cara.

  306. Gorducho Diz:

    Tem que usar os códigos HTML: & # 4 dígitos ;

  307. Contra o Chiquismo. Diz:

    Martinez, olha o “ad hominem”. Só falei que as suas convicções não provam nada. Quando não se tem mais argumentos, parte-se para atacar a pessoa como vc me fez. Só te respondi com a mesma idéia do ‘filósofo’ q vc citou. E nada de “falou , beleza tranquilo”, suas idéias são só bla bla bla religioso-espiritóide.

  308. moizés montalvão Diz:

    .
    Marcos Arduin Disse: (citando Montalvão): “Então o filho de Hyslop diria: “papi, pedi a um amigo nosso que viesse até o prédio mas ficasse na entrada. Ele veio depois de mim, portanto não sei que roupa veste. Pedi-lhe que pusesse uma certa quantia num dos bolsos da calça. Também não faço ideia de quanto é. Por favor, papi, vá até lá e diga: 1) quem é a pessoa; 2) qual a roupa que está usando e a cor; 3) quanto ele traz no bolso? Mais ou menos por aí…”
    .
    ARDUIN – Sabe o que é engraçado? É que experimentos já foram feitos mais ou menos assim, com resultados positivos, mas sempre foram “refutados” com hipóteses a la Quemedo…
    É engraçado que a Piper foi vigiada por detetives, encarregados justamente de verificar esse detalhe: a possibilidade de ela obter informações por meios normais. Mas o resultado foi NEGATIVO: os detetives nada puderam descobrir a respeito e fico imaginando no que se baseia a sua insistência de que ainda assim algo poderia ocorrer no caso em questão.
    .
    COMENTÁRIO: Vários experimentos “mais ou menos assim”? Quanto mais ou menos? O uso dos detetives foi tentativa de descobrir de onde Leonora extraia as informações que espantavam seus experimentadores. Os detetives não puderam ajudar… Em verdade, desconheço testagem com Piper na modalidade que sugeri, que seria modo de verificar a presença de espírito de truta com a mulher. As verificações realizadas pelos pesquisadores contabilizavam acertos e erros da médium, apenas isso.
    .
    Uma prova que me parece seria elucidativa: cinco pessoas cegas quanto à finalidade do experimento. Estas seriam instruídas a procurar cinco médiuns conhecidos, no mesmo horário. As instruções dos procederes seriam passadas em envelopes lacrados, no qual estaria o nome do falecido com descrições de fatos simulados de sua vida vivo (filiação, onde morou, escolaridade, atividade, onde trabalhou, etc.), e uma historinha noticiando a motivo da consulta. O homem de campo, baseado no conteúdo do envelope, poderia dar retorno ao médium. As “revelações” seriam gravadas e comparadas. Queria só ver o resultado…

  309. Gorducho Diz:

    Os smileys só sei sorriso: dois pontos-fecha parêntesis;
    brabo: dois pontos-abre parêntesis.
    Os outros não sei fazer.
    Negritar: abre angle brackets – b (boldface) – fecha angle
    texto em negrito
    abre angle – /b – fecha angle
    Idem para itálico: i

  310. Marciano Diz:

    Valeu a dica, Gorducho.
    Vou ver se consigo. ?????????
    Testando: ?
    ?
    Vamos ver como é que fica

  311. Marciano Diz:

    RSRSRS
    Vou tentar de novo, outra hora.

  312. Marciano Diz:

    Sou um cara preguiçoso e burro.

    ?

  313. Marciano Diz:

    Engraçado é que eu já botei um smiley aqui, mais pra cima, só que foi sem querer.
    Deve ser coisa do diabo:)

  314. Marciano Diz:

    1. “Marciano Diz:
    junho 28th, 2013 às 11:36
    Vários tópicos já foram discutidos neste blog. Todos seguidos de poucos ou muitos comentários. Em comum, uma coisa se percebe claramente.”
    Nesse comentário, aqui mesmo, neste tópico, eu botei um smiley sem querer.
    Só fiz colocar um link do NYT.

  315. Marciano Diz:

    Ficou até New York aparecendo com fundo amarelo, deve ser cx me sacaneando.

  316. Marciano Diz:

    CX E V RC T PP

    Montalvão, uma coisa eu sei, mediuns de umbanda incorporados não conseguem ler pensamentos, essa experiência eu fiz quando era criança e já narrei aqui.
    Eles sabem tudo da vida da gente, passado e futuro, no entanto, não conseguem ler o que a gente ta pensando.
    Eu ofendi alguns deles, em pensamento, só pra ver. NADA.

  317. Marciano Diz:

    Pelo menos negritar em consegui.
    Não sou tão retardado.

  318. Gorducho Diz:

    Exemplo: zeta minúsculo escreve-se:
    ampersand hash 950 semicolon
    tudo junto claro:
    ζ
    Desculpe, são 3 dígitos!
    🙂

  319. Gorducho Diz:

    O n° de dígitos depende do símbolo/caracter. Russo são 4 dígitos:
    A Номенкпатура do Partido 🙁

  320. Biasetto Diz:

    Putz! Vocês escreveram tanta coisa aqui, que é difícil acompanhar.
    Vou dedicar este comentário ao Martinez.
    Eu até entendo que os “crentes” cintam-se incomodados com os céticos, considerados radicais por eles. Mas os céticos, em linhas gerais, se tornaram céticos, depois de verem tantas bobagens e absurdos nas crenças religiosas. Quando eu embarquei no espiritismo, depois de ter lido Nosso Lar, cheguei a frequentar centros espíritas por uns dez anos. Não de forma assídua, mas com certa frequência.
    NUNCA eu presenciei UMA ÚNICA EVIDÊNCIA de algo extraordinário. Sempre o mesmo papo: Chico Xavier um ser de luz, um médium fantástico, incomparável, inédito. Alguns que se diziam médiuns nestes centros, as vezes psicografavam mensagens. Nada fora do comum. O mesmo papo do “papai e mamãe”, do “cristianismo redivivo”, as mesmas ladainhas de sempre.
    Quando me pus a pesquisar, descobri um Chico Xavier bem diferente, um Divaldo Franco bem diferente e assim vai.
    Eu fico sempre na esperança de que algo de fantástico surja neste meio, mas só me deparo com vulgaridades e bobageiras. Palestras proféticas que nunca se concretizam, informações que se contradizem, evidências que nunca se confirmam.
    Fica difícil levar a sério.
    O Marden aposta no RC, mas pelo que pude ver, trata-se apenas de uma “norma de conduta” (pra quem gosta) – eu não gosto, pois lembra a “marcha da família com deus”, credo, me dá até alergia.
    Esse papo de que Jesus Cristo é o caminho e salvação é algo lamentável. Não falo do possível Jesus histórico, o mesmo que o Vitor defende (defende sua existência), mas este Jesus, o filho de deus que veio ao mundo pra nos salvar, nascido da virgem Maria, uma invenção católica abominável. Daí deriva toda esta mediocridade e atraso, da ideia de que o sofrimento é o caminho para a salvação. É esta ideia tola que fez surgir as madres teresas e os chico xavieres, com aquelas ideias masoquistas de que devemos carregar cruzes bem pesadas, cheias de pregos e espinhos.

  321. Contra o Chiquismo. Diz:

    Biaseto, vc é bom demais nos comentários! Pura verdade o q vc falou. “É esta ideia tola que fez surgir as madres teresas e os chico xavieres, com aquelas ideias masoquistas de que devemos carregar cruzes bem pesadas, cheias de pregos e espinhos.”

    Veja só, CX trata a dor como uma benção! E há quem ache isso normal! Sofrer é bom, purifica! É bom pra UNIMED, AMIL…

    Olha CX e o que o seu alter ego dizem:

    “PERANTE A DOR
    Por Emmanuel e Chico Xavier
    A dor é uma benção que Deus nos envia – diz-nos o verbo iluminado da Codificação Kardequiana, e ousaríamos acrescentar que é também o remédio que solicitamos no limiar da existência terrestre….Aceitamo-las no caminho, não apenas com a noção de justiça que, por vezes,…”
    Agora imagina, solicitar dor? Ainda como remédio? OU seja, vou curar azia com suco de limão e pimenta!!

    Aceitar é uma benção…

    Prefiro morrer saudável e ir pro ‘umbral’!

    Ora, veja se vou querer dor, doença e sofrimento! Os kardecistas-chiquistas acham isso a coisa mais normal do mundo! Sofrer , carregar moral culposa e masoquismo!

    Eu vou é querer estar num iate cheio de mulheres e cheio de saúde e bençãos materiais! Assim:
    http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/37BC/FBC8/0137/BDF6/6068/0E3E/coleen1g.jpg

    Ah,qq coisa, lá no ‘umbral’ me resgatam pra ‘evoluir’…

    Pra os chiquistas-kadercistas o bom é isso:

    http://www.google.com.br/imgres?q=hospital+woodpecker&sa=X&hl=pt-BR&biw=1360&bih=606&tbm=isch&tbnid=fYfB_KFr8KjsuM:&imgrefurl=http://www.youvideostube.com/dXciQmSCYFw/Woody-Woodpecker-Real-Voices.html&docid=7kvqRUXRSPIILM&imgurl=http://i.ytimg.com/vi/8lW5rjFaw88/0.jpg&w=480&h=360&ei=9RnWUeGPN4yY9gTaz4GoDQ&zoom=1&ved=1t:3588,r:0,s:0,i:77&iact=rc&page=1&tbnh=185&tbnw=231&start=0&ndsp=20&tx=94&ty=56

  322. Martinez Diz:

    Biasetto,
    Eu diferente de vc nunca frequentei uma denominação por dez anos fiz isso no máximo cinco anos em cada uma, ainda sim o fiz mais por empolgação do que propriamente crença em algo.
    Fui ao um centro espirita uma única vez, frequentei a igreja Católica por uns cinco anos fiquei em uma protestante por 4 anos, então como eu disse nunca fiquei em um lugar tanto tempo como vc, mas pude perceber o quanto isso significa para algumas pessoas e que quando se decepicionam descarregam toda sua raiva para cima daquilo no qual foi a sua esperança por algum tempo, vc pode achar que estou tentando bancar o psicólogo mas não é verdade, eu falo isso porque eu vivi vários anos pulando de um lugar para o outro e vi várias pessoas se frustrarem com isso e começam a agir igualzinho a vc e alguns aqui no blog mas isso não é uma critica e sim uma observação, hoje eu apenas observo do lado de fora e vejo que alguns precisam inventar ou adaptar uma filosofia se vida tentam criar um ser acima do ser humano, para poder se sentir bem, se vc não presenciou algum evento espiritual podemos dizer que estamos no mesmo barco pois eu também não!(pelo menos nada de significativo) mas pode ser que essas pessoas que viram ou ouviram algo em sessões espiritas talvez seja real mas o mais provável é que nunca saberemos, pois não somos os donos da verdade para afirmar categoricamente não existe!, ninguém é!, todos nós julgamos pessoas como sendo loucas ou mentirosas por acreditarem em algo fora do normal, mas eu te pergunto quais coisas são normais e quais não o são? somos nós que catalogamos e dizemos o que é e o que não é normal e aceitável, acreditar em um Deus que irá salvar a todos realmente é um desespero irracional do ser humano pois nesse caso nunca ouvimos ninguém relatar para alguém ou um estudioso do assunto encontrar alguém que viu Deus ou conversou com ele a não ser que estivesse mentalmente zoado, o que não é o caso de espiritos pois pessoas completamente saudáveis mentalmente afirmam terem visto espiritos, se é verdade a existencia de tais, acho que talvez só morrendo para saber ou não! de qualquer forma eu não me preocupo muito com isso, pois quando morrer não estarei mais ciente de mim mesmo!.

  323. Contra o Chiquismo. Diz:

    Ae Biasa, Marciano, de revolta com CX , agora rimos . Tem outro jeito a não ser rir com o que vou transcrever agora?

    (Texto extraído do livro Lições de Sabedoria – Chico Xavier)

    “Perguntamos a Chico Xavier, em Uberaba, qual seria a explicação para o problema do nanismo .

    Ele afirmou que a pessoa encarna sob essa condição, basicamente por duas razões: a primeira delas, a mais freqüente, porque praticou o suicídio em outra existência e a segunda por ter abusado da beleza física, causando a infelicidade de outras pessoas.
    O nanismo está particularmente ligado ao suicídio por precipitação de grandes alturas. O anão revoltado, segundo explicou-nos Chico, em geral é o suicida de outra existência …”
    http://chico-xavier.com/o-chico-responde/

    Quer dizer se a Sheila Carvalho for mal e esculachar os homens destruindo corações ela vai vir como ANÃ na próxima vida.

  324. Marciano Diz:

    &959;
    Um dia eu aprendo, Gorducho.
    Biasetto também está assombrado por cx.
    Nem vou dizer o porquê.
    Quanto a jesus, não sei se o ítalo-descendente Biasetto fala italiano. Se fala, recomendo a leitura de Emilio Bossi
    (Milesbo)
    Gesù Cristo non è mai esistito.
    .
    Se não fala, nosso amigo (meu e do Biasetto) Alfredo Bernacchi tem um, Sinto muito, mas… Jesus Cristo não existiu!
    Tem também Jesus Cristo nunca Existiu
    La Sagesse (só pode ser pseudônimo – La Sagesse é A Sabedoria, em francês).

  325. Marciano Diz:

    Contra, eu nunca fui crente em porra nenhuma, nunca frequentei qualquer igreja ou centro, nunca acreditei em lobisomens e santos, como posso estar revoltado?
    Eu também não acredito em disco voador, já fiquei zoando o Scur aqui no blog, por causa da estória dele, que viu disco voador. Será que sou revoltado com os ets?

  326. NVF Diz:

    Pros católicos: http://www.youtube.com/watch?v=I2kv4Xrtsyc

  327. Biasetto Diz:

    Contra,
    Sofrimento é bom só pra pobre, rico nenhum quer isto.
    um dia destes, o tontão do Scur (está falando comigo agora no face) me passou uma mensagem do picareta do Divaldo e fantasia da Joana de Angelis (invenção dele), e veio com toda esta ladainha nojenta de que o sofrimento é uma dádiva de deus.
    PQP, dorme numa cama de cactos então, ou senta num ouriço pra ver o quanto é bom.
    Agora estou indo dormir.
    Amanhã tenho aulas cedo, depois uns dias de férias.
    Voltarei a falar com vocês e com o Martinez em especial.
    Muito sofrimento a todos, desculpa aí, mas quero vê-los em Nosso Lar.

  328. Contra o Chiquismo. Diz:

    Foi mal Marciano, é q vc fala com tanto conhecimento q pensei q vc tivesse frequentado algo.

  329. NVF Diz:

    Galera, criticar CX é fácil e já caiu no tédio. CX já está claramente refutado para pessoas um pouco mais racionais, até mesmo entre os espíritas.
    .
    Por incrível que possa parece, existem muitos espíritas que não se prendem a nenhum desses (CX, Kardec, etc).
    .
    Eu, por exemplo, creio que o espírito existe, mas que ninguém até hoje foi bem sucedido ao explicar os mecanismos do fenômeno.
    .
    Criticar CX é chutar cachorro morto. Covardia.

  330. Contra o Chiquismo. Diz:

    Pow NFV, tu tá acordando! Questão de tempo pra vc entender que o maior benefício que o ‘espiritismo’ pode fazer a humanidade é DEIXAR DE EXISTIR.

  331. Phelippe Diz:

    O blog voltou a ter vida!!! Maravilha!!! Li todas as postagens, são ótimas. Pelo que vejo ninguém mudou de opinião. É pena. Sigo acompanhando as opiniões dos prezados colegas.

  332. Marciano Diz:

    Phelippe, o Biasetto mudou de opinião, só que faz um tempão, uns 4 anos.
    .
    Contra, eu tenho amigos e parentes que frequentam um monte de lugares estranhos, tipo centros kardecistas, umbanda, igreja católica, protestante. . .
    Desde criança convivo com essas pessoas.
    Devo a eles (pela diversidade de crenças antagônicas) meu ceticismo.
    .
    O Scur tá reclamando comigo que não falou em disco voador.
    É verdade, ele não usou essa expressão, mas dá no mesmo, disse que viu luzes inteligentes, que as luzes o acompanharam, tem certeza de que eram extra-terrestres, não vejo diferença se o tipo de veículo interplanetário é diferente de um disco.
    Tá satisfeito com o comentário, Scur?
    .

    NVF, o cachorro morto é o único que movimenta este blog. Os demais assuntos não rendem.
    Qual o mal em malhar o judas?

  333. Gorducho Diz:

    &959;
    Um dia eu aprendo, Gorducho.

     
    Faltou o hash (#)!
    ο

  334. Arnaldo Paiva Diz:

    Prezado senhor Eduardo José Biasetto,
    Muita paz

    Estive analisando o seu comentário sobre CARTAS DE UMA MORTA X A VIDA ALÉM DO VÉU: A MÃE DO CHICO É A MÃE DO OWEN? E gostaria de apresentar os meus argumentos sobre o caso, porque fiquei imaginando se esse raciocínio analítico não poderia ser feito de uma maneira diferente, ou seja, partindo do princípio de que são duas pessoas diferentes, descrevendo os acontecimentos que observaram dentro de um mesmo ambiente, onde assistiam a mesma reunião, claro está que cada uma ao descrever com suas próprias palavras, os mesmos fatos, as mesmas observações, não poderia haver muitas diferenças nas descrições dos eventos, pois os dois observaram as mesmas coisas, os mesmos acontecimentos, a não ser nas palavras usadas, mas – se assim posso me expressar -, o pano de fundo é o mesmo, não tem como haver mudanças nas descrições. Estou me referindo a uma reunião aqui entre nós, portanto, usando de empatia, nos coloquemos no lugar dessas duas pessoas nessa reunião imaginada por nós, e vejamos o que aconteceria se depois duas delas fossem fazer a descrição dos acontecimentos ocorridos nesta reunião.

    Agora transfiramos o mesmo pensamento para uma reunião num ambiente do mundo espiritual, e de pronto verificamos, que o raciocínio analítico não pode mais ser feito com a mesma simplicidade do descrita acima, porque já envolve faculdades mediúnicas, exigindo de quem faz uma análise dessa natureza, conheça profundamente como as coisas se processam no mundo espiritual, e mais ainda, conhecer profundamente o mecanismo da mediunidade empregada, no caso a psicografia, e não basta só isso, tem que ter muitos anos de prática no Espiritismo, ou seja, ter muitos anos de contato com o mundo espiritual, para poder entender as descrições dos acontecimentos que lá acontecem. Fora isso, é uma crítica sem fundamento. Estou dizendo isso porque pela sua análise deduzo que o senhor não tem esses conhecimentos.

    Eu pergunto então:
    Como falar do que não se conhece? Como fundamentar o que se afirma? No mínimo é uma precipitação.

    Vamos às questões práticas:
    Se tinha um orador, os dois observadores vão descrever que estava presente um orador, ou para não ser plágio um observador descreveria que tinha um orador na reunião e o outro teria que dizer alguma coisa diferente de orador?

    Se tinha uma multidão participando da reunião, para não haver plágio um tinha que dizer, sim, tinha uma multidão e outro teria que dizer o quê?

    Há uma descrição de que a oratória emocionou os presentes, que chegaram mesmo a chorar de emoção ante a palavra do orador. Isso é muito comum nas reuniões mediúnicas quando um espírito de certa elevação espiritual, se manifesta através da psicofonia e trás uma mensagem, a sua vibração mental, a sua palavra , o seu magnetismo é de tal maneira – não encontramos palavra para expressar – que chegamos da mesma forma a nos emocionar, e tem até aqueles que choram mesmo.

    Há duas descrições do que ocorreu na hora que foi proferida uma oração. Uma diz que:
    O céu pareceu ter intensificado sua cor – principalmente Há duas descrições do que ocorreu na hora que foi proferida uma oração. Uma diz que:
    O céu pareceu ter intensificado sua cor – principalmente azul e dourado – e de fora dele desceu uma nuvem semelhante a um véu, mas que parecia ser feito de uma fina renda, e as figuras dominantes eram pássaros e flores – não brancos, mas todos dourados e irradiantes.
    A outro diz:

    A outro diz:
    A outro diz:
    Um luar indescritível, projetando-se na tribuna que lhe guardava ainda a luminosa figura, banhou as nossas frontes, e pude observar que a atmosfera se impregnava de capitoso perfume. Percebi ainda que, sobre as naves encantadas do templo, profundamente caíram flores iguais às rosas terrenas, mas que se desfaziam ao tocar em nossas cabeças como taças fluidas de luminosidade e de aroma.

    Observando-se as duas descrições, cada espírito usou dos seus recursos de entendimento, e se você entendeu como plágio devido a semelhança das palavras, como você queria que fosse descrito se os espíritos estavam observando o mesmo fenômeno de mudança no céu, queda de flores, aconteceu o que foi dito por mim acima, ou seja, as palavras se assemelham, mas não podia ser diferente pois o pano de fundo é o mesmo, o objeto de descrição é o mesmo.

    Quanto a descrição das flores, é um fenômeno muito comum até mesmo nas casas espíritas, pois os espíritos na hora que se faz uma prece sincera, saída – se assim posso me expressar – do coração, são vistos pelos videntes, quedas de muitas pétalas de rosas que ao tocar em nós desaparecem. Portanto, é um fenômeno muito comum no mundo espiritual, é como se fosse uma resposta energética em forma de flores, das nossas preces.

    Temos que observar ainda, que os médiuns de psicografia (não é uma regra geral), mas principalmente no caso de Chico Xavier, Ivone do Amaral Pereira e Divaldo Franco, quando estão psicografando, ao mesmo tempo que psicografam, eles estão vendo o ambiente em que as coisas aconteceram, inclusive com movimento e cores. Esse recurso é usado pelo mundo espiritual até mesmo para facilitar ao médium, a descrição dos acontecimentos, daquilo que eles desejam passar. Exemplo: Os romances mediúnicos.

    Você chama a atenção do leitor para os seguintes pontos:

    1º) Uma mãe desencarnada (espírito) se comunicando com o filho na Terra.
    Meu amigo, esta é a cena mais comum que observamos nos trabalhos práticos do Espiritismo. Parente sendo visto pelos videntes acompanhando seus entes queridos que aqui se encontram com suas dores.

    2º) A narrativa feita pela mãe do local onde se encontra e um evento, marcado pela reunião de espíritos, que ouvem uma palestra.
    Se ambos estavam na mesma reunião, num mesmo local, como descrever um ambiente diferente?

    3º) O ponto máximo da palestra, marcado por orações e flores que caem sobre os presentes.
    Idém

    4º) A citação de que no momento de clímax do evento, ocorrem mudanças na “atmosfera”
    Principalmente um evento dessa natureza, obrigatoriamente todos os presentes observaram essa mudança, a não ser os que estavam com os olhos fechados, o que não é o caso.

    A Doutrina Espírita já nos provou que somos espírito eternos e que antes de ocuparmos um corpo de carne, já existíamos, viemos do mundo espiritual.

    Conclusão: A mãe que se manifesta ali é mesmo é a que foi mãe de Chico Xavier.

    Abraço fraterno a todos
    Arnaldo Paiva

  335. Marcos Arduin Diz:

    “principalmente considerando as circunstâncias em que ocorreram, as mortes dos queridos provavelmente abalaram profundamente Conan Doyle e devem tê-lo incitado a buscar a muleta mística a qual se apegou.”
    – Luto não dura para sempre, Moisés. Num momento de fraqueza, Doyle pode ter precisado da muleta, mas assim que a tristeza passou, ele DEVE ter voltado a pensar racionalmente… Ou ele achou algo lógico ou foi vítima de tristeza eterna…
    .
    “São variadas as razões para que alguns aceitem, com certa facilidade, elucidações nebulosas como se fossem explicações bem firmadas.”
    – Discordo. Só há UM motivo para que elucidações nebulosas sejam aceitas como explicações bem firmadas: o poder da fé. Você tem fé de que Flournoy fez um bom trabalho. Eu já não tenho essa fé. Ele tinha FÉ de que os médiuns, todos eles, produziam o que produziam, senão por fraude, por “dissociação da personalidade” e quando acertavam coisas, foi porque teriam obtido a informação em tempos idos e passados e isso ficou retido na subconsciência e o médium dramatiza como se fosse um espírito. Parece que no geral ele acreditava nisso e assim interpretou o caso das Índias, de Marte, de Maria Antonieta.
    Quando se deparou com o caso do Burnier, que APONTAVA CLARAMENTE para a intervenção de um espírito, ele limitou-se a citar o dito caso de favor e não lhe dar mais nenhuma consideração. Se pra você pesquisador sério trabalha assim…
    .
    “As propostas místicas estão alicerçadas na convicção de que espíritos existem e comunicam. Nenhuma das duas foi demonstrada (e, mesmo que a existência fosse demonstrada faltaria comprovar a comunicação).”
    – Ou seja: o fato de que um espírito ao se comunicar dê as provas de sua identidade NADA PROVA em favor da comunicação espiritual. Por que? Não sabemos e os céticos não nos dizem. Como você colocou, mesmo que se demonstrasse a existência, faltaria comprovar a comunicação. Pena que não me dizem os céticos como fazer essas duas coisas do jeito que lhes agrade…
    .
    “As hipóteses do lado não-místico sugerem que a mente seja capaz de travessuras inimaginadas, e isso vem sendo confirmado ao longo do tempo.”
    – Essas travessuras já tinham sido pensadas até pelo Kardec e mais ainda pelos que ESTUDARAM os médiuns a sério. Sim, mas elas só vem sendo “confirmadas” com arte de apresentar aos berros os casos que as “confirmam” e varrer para baixo do tapete os casos nos quais elas falham explicar. Simples assim.
    .
    “Flournoy comprovou o enredo romanceado sobre o qual eram erigidos”
    – Ôh! Você fala como se a mistificação, animismo, etc e tal, tivessem sido descobertos pelo Flournoy e nem Kardec e nem os espíritas em geral jamais souberam dessas coisas…
    .
    “Acho que qualquer um, que não se chame nem Arduin nem Hermínio, acharia muito estranho que um obscuro espírito surgisse para mostrar que “tudo” o que Hèléne fazia era mesmo funicado pela espiritualidade”
    – Antes de mais nada, nem eu, nem Hermínio, nem Kardec nunca dissemos que TUDO o que um médium produza é resultado de ação espiritual. O estudo de Flournoy pode muito bem demonstrar, CONFORME ELE QUERIA, que médiuns podem fantasiar bobagens, facilmente descobertas ou fantasiosamente explicadas pelo pesquisador. Contudo, quando se depara com um caso onde nenhuma fabulação se encaixa, então podemos estar sim diante de um caso de manifestação espiritual sim… E não entendi porquê seria ESTRANHO um obscuro prefeito ser a substância dessa prova.
    .
    “Se no caso do prefeito ele ficou nas conjeturas e o deixou não plenamente esclarecido, isso não faz da mulher legítima contatadora de espíritos, apenas mostra que os trilhos pelos quais a letra do prefeito chegou até Hèléne não foram desvendados.”
    – Claro, quando chega num caso que EXUBERANTEMENTE demonstra a consistência de a médium ser uma contatadora de espíritos, somando-se ainda ao fato de também poder ser dissociativa-imaginativa, a PARCIALIDADE do pesquisador em favor dessa última colocação o faz dar pouca importância à primeira. Chamo a isso de PODER DA FÉ.
    .
    “mas dizer que ele fez trabalho porco é injusto”
    – O conceito de trabalho porco depende da fé do leitor do trabalho, meu caro. Flournoy teve um trabalhão para descobrir o tal soberano indu, com a qual a médium foi casada em encarnação anterior, que teria construído uma fortaleza em certo lugar, etc e tal. Nos livros indianistas mais populares, nada achou a respeito. Só foi descobri-lo num velho livro esquecido e não folheado havia décadas e só dois exemplares estavam disponíveis.
    No caso do Burnier, que desmontava a sua CERTEZA de que tudo na médium era só dissociação-imaginação, ele preferiu fazer de conta que não era nada importante…
    Para mim isso é uma posição de clara parcialidade, o que emporcalha o trabalho.
    .
    “Eu se fosse “médium” poderia treinar a grafia desses desconhecidos e dizer que recebi comunicado do espírito.”
    – Beleza! Então vou lhe passar algumas linhas escritas pelo meu falecido pai e vejamos que você me manda uma mensagem dele… Mas veja bem, depois vou encaminha-lhe uma série de perguntas para me certificar de que é o meu pai mesmo quem se comunicou. Suponho que ao simular ser um médium, você será capaz de acertar todas, pois dispõe de um serviço de informações muito eficaz. Afinal não é isso que os céticos argumentam?
    .
    “No máximo poder-se-ia concluir que o processo foi outro, desconhecido.”
    – E como o pesquisador nem se interessou em investigar o caso, já que ia contra suas queridas teorias, o jeito foi deixar que permanecesse desconhecido… Mas que engraçado, né? A letra da Maria Antonieta, que Flournoy viu e que a médium poderia ter visto também sem muitas dificuldades, ela não soube imitar. Agora de um prefeitinho desconhecido, ela conseguiu muito bem… Encaixe aqui os dissociativos-imaginativos, por favor.
    .
    Como você não viu, Moisés, a parede de alvenaria à qual me referi é a da sala onde testemunhei um evento de batidas e não tinha nada a ver com o chalé dos Fox.
    .
    “Em verdade, desconheço testagem com Piper na modalidade que sugeri”
    – É porque você ainda não leu aquele tópico daqui mesmo onde mostra como o brilhante Gardner fez os céticos de bobos. Lá mostra que neste sentido, Piper era UM FRACASSO TOTAL. Porém eu também gostaria de saber como é que os céticos sábios, conhecedores dos mistérios do mundo espiritual, obtiveram a confirmação de que os espíritos ficam nos seguindo o tempo todo, veem tudo o que fazemos, veem através de objetos opacos, etc e tal e assim NUNCA errariam num teste desses. Já soube de casos em que o experimento previa isso. É diferente: os espíritos seriam partícipes da coisa. Veja lá o caso do Houdin (não Houdini) onde o médium tirava cartas do baralho, que coincidiam precisamente com as mesmas que Robert Houdin escolhia. Seu veredito foi de que, se o médium fez o que fez por truque ilusionista, isso o confundiria mil vezes mais do que se tivesse feito por mediunidade.
    .
    O seu experimento sugerido… Bem, estou aguardando que uma livraria católica me mande o livro Reencarnação, do Geraldo Delagrave, onde ele relata uma coisa assim feita por um repórter do jornal Woman Companiou, de 1949 (não lembro o mês). O repórter procurou VÁRIOS médiuns, desejando um contato com um fuzileiro naval americano, que morreu heroicamente durante a batalha de Iwo Jima. Deu o nome e alguns dados a respeito. Todos os médiuns deram retorno de contado, relatando as mais disparatadas histórias. Um deles até colocou o repórter numa “saia justa”, dizendo saber que ele estava envolvido como amante com a viúva do fuzileiro. O repórter perguntou assustado: _ Sabe até disso? _ E o médium confirmou. Moral da história: TODOS só falaram besteira. A única resposta certa seria: _ Desculpe, mas não consegui contato nenhum com tal fuzileiro falecido. _ E por quê? Porque foi INVENTADO, ele nunca existiu.

  336. contra o chiquismo Diz:

    “Arnaldo Paiva Diz:
    julho 5th, 2013 às 09:39
    Prezado senhor Eduardo José Biasetto”…

    SEI QUE NÃO ME DIRIGIU A PALAVRA. MAS COMO ESTAMOS NUM DEBATE EM QUE TODOS COMENTAM, SERIA INTERESSANTE O SR PROVAR AFIRMAÇÕES QUE FAZ COMO ESSAS ABAIXO. PQ SEM PROVAS, FICA UMA COISA VAZIA, DE CRENDICE MESMO.
    ANTES DE TUDO, O SR AFIRMA COMO CRENÇA/FÉ OU PODE NOS PROVAR CIENTIFICAMENTE QUE É VERADADE O QUE O SR AFIRMA?
    JÁ QUE O

    Temos que observar ainda, que os médiuns de psicografia

    exigindo de quem faz uma análise dessa natureza, conheça profundamente como as coisas se processam no mundo espiritual,

    e mais ainda, conhecer profundamente o mecanismo da mediunidade

    Isso é muito comum nas reuniões mediúnicas quando um espírito de certa elevação espiritual

    , ter muitos anos de contato com o mundo espiritual

    E POR FIM:

    “Quanto a descrição das flores, é um fenômeno muito comum até mesmo nas casas espíritas, pois os espíritos na hora que se faz uma prece sincera, saída – se assim posso me expressar – do coração, são vistos pelos videntes, quedas de muitas pétalas de rosas que ao tocar em nós desaparecem.”

    É SEMPRE ASSIM SÓ 1 OU 2 QUE VÊEM… E TODO MUNDO ACREDITA. E SE ESSES 1 OU 2 FOREM MÉDICOS, ADVOGADOS, PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS, AÍ NINGUÉM CONTESTA MESMO…

  337. contra o chiquismo Diz:

    SAIU ERRADO ACIMA: O CERTO É AQUI:

    contra o chiquismo Diz:
    julho 5th, 2013 às 12:03
    “Arnaldo Paiva Diz:
    julho 5th, 2013 às 09:39
    Prezado senhor Eduardo José Biasetto”…

    SEI QUE NÃO ME DIRIGIU A PALAVRA. MAS COMO ESTAMOS NUM DEBATE EM QUE TODOS COMENTAM, SERIA INTERESSANTE O SR PROVAR AFIRMAÇÕES QUE FAZ COMO ESSAS ABAIXO. PQ SEM PROVAS, FICA UMA COISA VAZIA, DE CRENDICE MESMO.
    ANTES DE TUDO, O SR AFIRMA O QUE ESCREVEU COMO CRENÇA/FÉ OU PODE NOS PROVAR CIENTIFICAMENTE QUE É VERADADE O QUE O SR AFIRMA?
    JÁ QUE O ‘espiritsmo’ é ‘ciência’, TERIA COMO NOS PROVAR PELA CIÊNCIA O QUE AFIRMAS?

    “Temos que observar ainda, que os médiuns de psicografia”

    PARA EXISTIR ‘mediuns’ TEM QUE HAVER ‘espiritos’. ATÉ HOJE NÃO SE PROVOU A EXISTÊNCIA DELES.

    exigindo de quem faz uma análise dessa natureza, conheça profundamente como as coisas se processam no mundo espiritual,

    MUNDO ESPIRITUAL? SEM ‘espiritos’ NÃO TEM COMO.

    e mais ainda, conhecer profundamente o mecanismo da mediunidade

    ‘MÉDIUNIDADE’ SEM ‘espiritos’…

    Isso é muito comum nas reuniões mediúnicas quando um espírito de certa elevação espiritual
    NEM DE ESCOL E NEM ZOMBETEIROS DERAM AS CARAS ATÉ HOJE. MÉDIUNS SEM ‘espiritos’. COMO É POSSÍVEL?

    , ter muitos anos de contato com o mundo espiritual
    DE NOVO O ‘MUNDO ESPIRITUAL’. AONDE FICA?
    E POR FIM:

    “Quanto a descrição das flores, é um fenômeno muito comum até mesmo nas casas espíritas, pois os espíritos na hora que se faz uma prece sincera, saída – se assim posso me expressar – do coração, são vistos pelos videntes, quedas de muitas pétalas de rosas que ao tocar em nós desaparecem.”

    É SEMPRE ASSIM SÓ 1 OU 2 QUE VÊEM… E TODO MUNDO ACREDITA. E SE ESSES 1 OU 2 FOREM MÉDICOS, ADVOGADOS, PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS, AÍ NINGUÉM CONTESTA MESMO…

  338. Biasetto Diz:

    Arnaldo Paiva, a resposta para tudo que você disse, foi dada lá nos primeiros comentários, por meu amigo mrh, quando ele disse: “Parabéns pela descoberta, muito convincente à luz do conjunto.”
    – Destaco: À LUZ DO CONJUNTO
    Se você acompanha este blog entende. Se não acompanha, procure ver outros artigos que mostram os plágios de Chico Xavier, especialmente no que se refere ao livro A vida além do véu, de George Vale Owen, quem sabe você vai se convencer que se trata de uma cópia, MAIS UMA CÓPIA, simples assim.

  339. moizés montalvão Diz:

    .
    Gorducho Disse: Exemplo: zeta minúsculo escreve-se:
    ampersand hash 950 semicolon
    tudo junto claro:
    .
    Então escrevi: ampersandhash950semicolontudojuntoclaro:
    .
    E não aconteceu nada… 🙂
    Serei que nem o Marciano diz que ele é?

  340. Arnaldo Paiva Diz:

    Eu só gostaria de saber quem escreveu isso em meu nome, eu nunca me referí ao Sr. Eduardo José Beasetto nestes termos. Pelo menos não tenho lembrança disso.

    Quem escreveu isso parece não ter se identificado. É possível os responsáveis por este site me informar quem assim procedeu?

    contra o chiquismo Diz:
    JULHO 5TH, 2013 ÀS 12:03
    “Arnaldo Paiva Diz:
    julho 5th, 2013 às 09:39
    Prezado senhor Eduardo José Biasetto”…
    SEI QUE NÃO ME DIRIGIU A PALAVRA. MAS COMO ESTAMOS NUM DEBATE EM QUE TODOS COMENTAM, SERIA INTERESSANTE O SR PROVAR AFIRMAÇÕES QUE FAZ COMO ESSAS ABAIXO. PQ SEM PROVAS, FICA UMA COISA VAZIA, DE CRENDICE MESMO.
    ANTES DE TUDO, O SR AFIRMA COMO CRENÇA/FÉ OU PODE NOS PROVAR CIENTIFICAMENTE QUE É VERADADE O QUE O SR AFIRMA?
    JÁ QUE O
    Temos que observar ainda, que os médiuns de psicografia
    exigindo de quem faz uma análise dessa natureza, conheça profundamente como as coisas se processam no mundo espiritual,
    e mais ainda, conhecer profundamente o mecanismo da mediunidade
    Isso é muito comum nas reuniões mediúnicas quando um espírito de certa elevação espiritual
    , ter muitos anos de contato com o mundo espiritual
    E POR FIM:
    “Quanto a descrição das flores, é um fenômeno muito comum até mesmo nas casas espíritas, pois os espíritos na hora que se faz uma prece sincera, saída – se assim posso me expressar – do coração, são vistos pelos videntes, quedas de muitas pétalas de rosas que ao tocar em nós desaparecem.”
    É SEMPRE ASSIM SÓ 1 OU 2 QUE VÊEM… E TODO MUNDO ACREDITA. E SE ESSES 1 OU 2 FOREM MÉDICOS, ADVOGADOS, PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS, AÍ NINGUÉM CONTESTA MESMO…

    contra o chiquismo Diz:
    JULHO 5TH, 2013 ÀS 12:11
    SAIU ERRADO ACIMA: O CERTO É AQUI:
    contra o chiquismo Diz:
    julho 5th, 2013 às 12:03
    “Arnaldo Paiva Diz:
    julho 5th, 2013 às 09:39
    Prezado senhor Eduardo José Biasetto”…
    SEI QUE NÃO ME DIRIGIU A PALAVRA. MAS COMO ESTAMOS NUM DEBATE EM QUE TODOS COMENTAM, SERIA INTERESSANTE O SR PROVAR AFIRMAÇÕES QUE FAZ COMO ESSAS ABAIXO. PQ SEM PROVAS, FICA UMA COISA VAZIA, DE CRENDICE MESMO.
    ANTES DE TUDO, O SR AFIRMA O QUE ESCREVEU COMO CRENÇA/FÉ OU PODE NOS PROVAR CIENTIFICAMENTE QUE É VERADADE O QUE O SR AFIRMA?
    JÁ QUE O ‘espiritsmo’ é ‘ciência’, TERIA COMO NOS PROVAR PELA CIÊNCIA O QUE AFIRMAS?
    “Temos que observar ainda, que os médiuns de psicografia”
    PARA EXISTIR ‘mediuns’ TEM QUE HAVER ‘espiritos’. ATÉ HOJE NÃO SE PROVOU A EXISTÊNCIA DELES.
    exigindo de quem faz uma análise dessa natureza, conheça profundamente como as coisas se processam no mundo espiritual,
    MUNDO ESPIRITUAL? SEM ‘espiritos’ NÃO TEM COMO.
    e mais ainda, conhecer profundamente o mecanismo da mediunidade
    ‘MÉDIUNIDADE’ SEM ‘espiritos’…
    Isso é muito comum nas reuniões mediúnicas quando um espírito de certa elevação espiritual
    NEM DE ESCOL E NEM ZOMBETEIROS DERAM AS CARAS ATÉ HOJE. MÉDIUNS SEM ‘espiritos’. COMO É POSSÍVEL?
    , ter muitos anos de contato com o mundo espiritual
    DE NOVO O ‘MUNDO ESPIRITUAL’. AONDE FICA?
    E POR FIM:
    “Quanto a descrição das flores, é um fenômeno muito comum até mesmo nas casas espíritas, pois os espíritos na hora que se faz uma prece sincera, saída – se assim posso me expressar – do coração, são vistos pelos videntes, quedas de muitas pétalas de rosas que ao tocar em nós desaparecem.”
    É SEMPRE ASSIM SÓ 1 OU 2 QUE VÊEM… E TODO MUNDO ACREDITA. E SE ESSES 1 OU 2 FOREM MÉDICOS, ADVOGADOS, PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS, AÍ NINGUÉM CONTESTA MESMO…

  341. moizés montalvão Diz:

    .
    Marcos Arduin Disse: (citando MOntalvão): “principalmente considerando as circunstâncias em que ocorreram, as mortes dos queridos provavelmente abalaram profundamente Conan Doyle e devem tê-lo incitado a buscar a muleta mística a qual se apegou.”
    .
    ARDUIN – Luto não dura para sempre, Moisés. Num momento de fraqueza, Doyle pode ter precisado da muleta, mas assim que a tristeza passou, ele DEVE ter voltado a pensar racionalmente… Ou ele achou algo lógico ou foi vítima de tristeza eterna…
    .
    COMENTÁRIO: é claro que o que se diga sobre o abraçamento de Doyle ao espiritualismo é especulativo, embora as circunstâncias possam nos dar indícios dos motivos. Então, dentro do campo especulativo, especulo que Doyle tivesse anseios místicos latentes e impacientes por aflorar. As perdas que vivenciou foram o gatilho que desencadearam o processo irreversível em que mergulhou em salto ornamental. Enganou-se ao pensar que postulei fossem a dor e tristeza os motivadores de mediunistas evocarem espíritos. Seria tolice defender essa bandeira, mesmo porque conheço muitos espiritistas bem alegres e contentes, amém.
    .
    .
    Marcos Arduin Disse: (citando MOntalvão): “São variadas as razões para que alguns aceitem, com certa facilidade, elucidações nebulosas como se fossem explicações bem firmadas.”
    .
    ARDUIN – Discordo. Só há UM motivo para que elucidações nebulosas sejam aceitas como explicações bem firmadas: o poder da fé. Você tem fé de que Flournoy fez um bom trabalho. Eu já não tenho essa fé. Ele tinha FÉ de que os médiuns, todos eles, produziam o que produziam, senão por fraude, por “dissociação da personalidade” e quando acertavam coisas, foi porque teriam obtido a informação em tempos idos e passados e isso ficou retido na subconsciência e o médium dramatiza como se fosse um espírito. Parece que no geral ele acreditava nisso e assim interpretou o caso das Índias, de Marte, de Maria Antonieta.
    Quando se deparou com o caso do Burnier, que APONTAVA CLARAMENTE para a intervenção de um espírito, ele limitou-se a citar o dito caso de favor e não lhe dar mais nenhuma consideração. Se pra você pesquisador sério trabalha assim…
    .
    COMENTÁRIO: discordo de sua discordância, está sendo não só injusto com Flournoy também com sua (sua de você, Arduin) própria capacidade de julgamento. Flournouy fez um belo trabalho: viu, ouviu, inferiu, investigou, concluiu. Ele pode até ter partido da prévia suposição de que as manifestações de Hèléne adviessem da mente dissociada, mas, mesmo assim, realizou verificações confirmativas. Não tenho detalhada informação de como o psicólogo interpretou as diversas fabulações de Smith, mas a definição de que provinham da criativa mente da dita, disso não vejo porque duvidar. Baseando-se em informação de gente em quem (Arduin) confia, veja o que diz Hermínio Miranda:
    .
    “Não faltam, pois, minúcias ao livro do ilustre professor, dado que, de um total de 418 páginas, dedica 74 ao estudo da personalidade de sua médium. Conclui o capítulo terceiro declarando que há muito ainda que dizer acerca das sessões realizadas por Helene, mas que é melhor entrar logo no exame dos exemplos relatados nos capítulos seguintes, quando são estudados os “principais ciclos da sua brilhante fantasia subliminal”.”
    .
    Vê-se, pois, que o pesquisador foi meticuloso na avaliação que realizou, quase vinte por cento do livro dedicado ao exame da personalidade da médium…
    .
    Mas, lá no fim da fila, vejo Arduin sacudindo a bandeira da discordância, no pendão vê-se a imagem do prefeito de uma cidadezinha pouco conhecida, e Arduin brada: “e este, e este! Eis aqui a prova de que o espírito comunicou, duvide-ó-dó que Flournoy consiga demonstrar como foi que Hèléne conheceu a grafia do sujeito a ponto de reproduzí-la. UUUUUHHHHHH Flournoy!” E tiveram de dar com copo d’água de rosas com açúcar do Nilo a fim de acalmar o espírito do intrépido bandeirante…
    .
    Agora, per favore, algum desiluminado esclareça: como, porque, donde e quando o caso Burnier APONTA CLARAMENTE para a intervenção de espírito? Para melhor analisar vamos vê-lo, na redação insuspeita e refutativa de Hermínio Miranda. Chamo a atenção para dois pontos: 1) os argumentos de Arduin são expressivamente parelhos com os de Hermínio; 2) a reação de mediunista-reencarnacionista (Hermínio Miranda = HM) ante o desnudamento da real origem psíquica dos “espíritos”.
    .
    HM: “A coisa começou numa sessão realizada na casa do próprio Flournoy, em 12 de fevereiro de 1899. Helene, em transe, tem a visão de uma pessoa que desce por um caminho pedregoso, numa aldeia que repousa no alto de um morro coberto de vinhedo.
    .
    HM: A médium descreve o Espírito: é um velho vestido à antiga e saudado com muita atenção e cortesia por um campônio que o encontra. Para encurtar a longa descrição, digamos logo que a paisagem acaba por desaparecer e o Espírito do velho, já em roupa brancas e brilhantes, toma-lhe a mão e assina: “Chaumontet syndc. Em seguida, retorna a imagem da aldeia e há uma natural curiosidade em saber-se que lugar é aquele. Helene então escreve mais uma palavra: “Chessenaz”, que nenhum dos presentes conhece. O Dr. Flournoy deseja saber, então, em que época o Espírito teria exercido o cargo de síndico, ou seja, prefeito. Helene ouve-o dizer que foi em 1839.
    No dia seguinte, o Dr. Flournoy encontra no mapa a aldeia de Chessenaz, na Alta-Savóia, a 26 quilômetros de Genebra. A cidadezinha existia, pois, quinze dias depois, Helene tem novamente a visão do síndico Chaumontet caminhando pelo vilarejo, mas desta vez vem acompanhado de um sacerdote, que Léopold revela, com seu pesado sotaque italiano, que se trata do seu “caro amigo Bournier”. O Dr. Flournoy pergunta se o padre não pode também escrever seu nome através de Helene. Léopold informa que na próxima sessão ele o fará. Assim, na sessão de 19 de março, o Espírito do cura toma a mão de Helene e escreve: “Burnier salut”. É, pois, Burnier e não Bournier, como pronunciara Léopold com o seu sotaque.
    .
    HM: Aí estava uma boa oportunidade de botar tudo em pratos limpos, e o Dr. Flournoy sai em campo. Escreveu à Prefeitura de Chessenaz contando a história e o Sr. Saunier, então prefeito, lhe confirma por carta que, consultando os arquivos, verificou que, realmente, durante os anos de 1831 e 1839 o síndico de Chessenaz fora um senhor Jean Chaumontet. Que lá viveu também, de novembro de 1824 até 1841, o padre André Burnier, como se podia comprovar com o livro de registros de nascimentos. Fez mais, o simpático prefeito: remeteu ao Doutor Flournoy um documento da época, em que, por sorte, apareciam as duas assinaturas, a do síndico Chaumontet e a do padre Burnier.
    .
    HM: Não há dúvida, as assinaturas conferem e o próprio Flournoy é forçado a reconhecê-lo, falando da “similitude notável que há entre as assinaturas autênticas e as que foram automaticamente traçadas pela mão de Mlle. Smith”. Poderíamos corrigir o professor, dizendo que ambas são autênticas, mas deixemos como está.
    Nesse ponto começa a procura desesperada de uma saída. Onde está a saída? Onde? A primeira idéia é a de que Helene teria visto as assinaturas e sua reprodução não seria mais do que a cópia de “clichés visuels oubliés”, ou seja, de clichês visuais esquecidos. Mas Helene nunca esteve em Chessenaz, embora tenha andado pela região.
    Nesse meio tempo, aparentemente indignado com as tolas suspeitas do ilustre professor, o padre Burnier se manifesta novamente, a 21 de maio, escrevendo uma espécie de certidão, “a quem possa interessar”, que ele é mesmo o Burnier, cura de Chessenaz e mais uma vez sua letra confere magnificamente com o exemplar remetido pelo atual prefeito da vila.
    .
    HM: Depois de algumas das suas habituais conjeturas, Flournoy prefere “deixar ao leitor o cuidado de concluir como lhe agradar” (página 411). Sente-se, porém, evidentemente frustrado, porque o caso não se enquadra nas suas teorias. Sem poder dizer mais nada contra o fenômeno, deixa escapar um resmungo de mau humor: “Como e por que os defuntos que voltam ao cabo de meio século, para assinarem pela mão de outra pessoa de carne e osso, podem ter a mesma letra que tinham quando vivos?” Um leitor irreverente, que leu o livro antes de mim, durante os setenta anos da publicação, escreveu à margem: “Ora bolas!”
    .
    HM: Coitado do professor! Ainda há pouco, neste mesmo livro, ressaltava o fato de que a letra de Maria Antonieta desencarnada não conferia com a da Maria Antonieta encarnada. Lá, a evidência não servia porque não conferia; aqui, é porque confere …
    .
    HM: A despeito de tudo isso, o ilustre professor continua imperturbável nas suas conclusões. Para ele, ficou demonstrado (palavra sua) que as chamadas “encarnações efêmeras”, ou seja, as manifestações mediúnicas de incorporação, não passam de “pastiches”, isto é, imitações arranjadas com fragmentos do subconsciente. Quanto às diversas personalidades – Léopold, Sirnandini, Maria Antonieta e outras -, “são estados psicológicos da própria Helène, modificações alotrópicas da sua individualidade”, criações teratológicas psíquicas, da mesma forma que existem mostrengos físicos. Esses pastiches, admiravelmente fabricados, diz ele, são “interessantes e instrutivos, pelas luzes que fazem incidir sobre o funcionamento íntimo de nossas faculdades … ” (pág. 416). Que luzes?
    .
    HM: Ficamos, assim, também, com direito às nossas próprias conclusões, depois de muito estudar o livro do professor Theodore Flournoy. São as seguintes: perdeu-se uma oportunidade excelente de estudar uma boa médium, porque o pesquisador não se aproximou dos fenômenos com suficiente humildade intelectual e de espírito desarmado de dogmatismos científicos e idéias preconcebidas. Não estava, pois, qualificado para examinar os dados que lhe foram fornecidos. Ao que nos parece hoje, escorado nos ensinamentos da Doutrina Espírita, há em Helène Smith fenômenos absolutamente autênticos, seguros e patentes, e há também lapsos mais ou menos sérios em fantasias do seu próprio Espírito – fenômenos de animismo – ou engendradas por Espíritos desencarnados, como parece ser o episódio marciano.”
    .
    .
    ARDUIN: O seu experimento sugerido… [refere-se à sugestão de teste com médiuns que postei] Bem, estou aguardando que uma livraria católica me mande o livro Reencarnação, do Geraldo Delagrave, onde ele relata uma coisa assim feita por um repórter do jornal Woman Companiou, de 1949 (não lembro o mês). O repórter procurou VÁRIOS médiuns, desejando um contato com um fuzileiro naval americano, que morreu heroicamente durante a batalha de Iwo Jima. Deu o nome e alguns dados a respeito. Todos os médiuns deram retorno de contado, relatando as mais disparatadas histórias. Um deles até colocou o repórter numa “saia justa”, dizendo saber que ele estava envolvido como amante com a viúva do fuzileiro. O repórter perguntou assustado: _ Sabe até disso? _ E o médium confirmou. Moral da história: TODOS só falaram besteira. A única resposta certa seria: _ Desculpe, mas não consegui contato nenhum com tal fuzileiro falecido. _ E por quê? Porque foi INVENTADO, ele nunca existiu.
    .
    COMENTÁRIO: pensei morrer e não vê-lo referir-se ao livro de Dellagrave. Não vai gostar. Não só por ser contrário ao seu xodozinho de multividas, também por ser um tanto confuso: acusatório com pouca documentação. Mesmo assim, há tópicos elucidativos, um deles é o caso a que se refere. O experimento foi mesmo bom. Eu, há alguns meses testei uma médium gaúcha, da qual dizem de maravilhas para cima, que fala coisas que não poderia conhecer, revela nomes de parentes e amigos do consulente os quais jamais conviveram com ela, etc. Pois bem, na verificação percebi que a mediunidade da dita é pura técnica de leitura fria, malandragem cristalina. Até uma irmã que nunca tive e que “morrera de câncer”, da qual pedi notícias, a médium, célere e serelepe, apresentou copiosas informações.
    .
    Testagens desse tipo, até onde sei, não foram aplicadas com Piper. É claro que, com ela, sabendo-a singular sensitiva, a verificação teria de seguir certas cautelas, por exemplo, o consulente deveria ser cego em relação a inexistência da figura consultada, de modo que não desse pistas sensoriais da arapuca.
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    Se for adquirir o livro só por causa do caso que citou, não precisa queimar seus preciosos recursos, ei-lo:
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    2. “TESTE IRREFUTÁVEL REALIZADO COM A COOPERAÇÃO DE 20 MÉDIUNS
    Nos Estados Unidos, berço do moderno espiritismo, fizeram-se várias experiências curiosas para pôr à prova o mundo dos espíritos.
    É particularmente notável o estratagema usado pelos editores da revista “Woman’s Companion”. Os dirigentes desse periódico instruíram diversos homens que deveriam fingir-se irmãos de um tal George Bartlett, falecido fu¬zileiro, que na realidade nunca existiu. Assim instruídos, apresentaram-se nas sessões espíritas de 16 grandes cidades norte-americanas, contando sempre a seguinte história.
    George Bartlett morreu na invasão de Okinawa, no dia 20 de abril. Ti¬nha 27 anos de idade. Deixou uma viúva. Bárbara Bartlett, dois filhos e cinco mil dólares. Bárbara mandava fazer estas perguntas ao mundo dos espíritos:
    1) Um dos funcionários do banco, onde George trabalhava, queria casar-se com ela. Devia ou não aceitar o pedido?
    2) Devia ir trabalhar em Nova York?
    3) Como empregar os 5 mil dólares?
    4) George se sentia feliz no mundo dos espíritos?
    As respostas a essas questões provam claramente que os médiuns ou foram de má fé, ignorantes ou uns ilusionistas. Senão verifiquemos os fatos.
    Primeiramente, nenhum médium, que sempre diz possuir poderes sobre¬naturais, percebeu a menor armadilha, engolindo o suposto George sem hesi¬tação… Alguns conseguiram até materializar o personagem inexistente! É de se notar, além disso, que nenhum espírita declarou sinceramente: “Não consi¬go comunicar-me com o espírito do seu irmão”.
    No entanto, esta e unicamente esta deveria ser a resposta verdadeira…
    Para amostras, eis algumas respostas relativas à primeira pergunta. Se a viúva Bárbara existisse, devia ficar bem atrapalhada…
    Em Atlanta declarou-se que a viúva não devia casar-se com o emprega¬do do banco, porque ele não a amava.
    Em Baltimore: devia casar-se com ele, pois o funcionário seria bom pa¬drasto para as crianças.
    Em São Francisco o médium exclamou: “Eu vejo George de pé ao lado do túmulo aberto, dizendo à Bárbara: não se case! não se case!”
    Em Nova York: Numa sessão solene se deu a revelação mais curiosa. Sim, disse o médium. George já se materializou completamente. Vejam que lindo rapaz! Ele está sorrindo… que ombros largos! Esteja à vontade Geor¬ge… Que pena que o senhor consulente não possa vê-lo e ouvi-lo como eu!…
    Perguntando sobre o casamento de Bárbara, o espírito respondeu meio desorientado: “Sabe o que ele está dizendo? Que você gosta de Bárbara!”
    O pretenso irmão de George fez um esforço para mostrar-se encabula¬do e indagou se o falecido sabia disso.
    “Claro que sabe — respondeu ela — e até o aprova… “Mas então, ele estava no terraço naquela noite?”… “Estava, e comunica-lhe agora que o senhor pode casar-se com Bárbara” (Note-se que o consulente já era casado há anos).
    Seria demasiado longo enumerar todas as contradições, erros, mentiras, nessas séries de investigações sobre a veracidade da comunicação com os espí¬ritos.
    (De um antigo de “Woman’s Companion”, fevereiro de 1946.) (Do livro “Onde os Espíritos Baixam” de E. Friderichs, p. 28.)”

    .
    .
    Arduin, vou ter que parar por aqui, porque estou com visitas e tenho de dar atenção. Depois continuo.

  342. Marcos Arduin Diz:

    Vá dar atenção aos seus visitantes, Moisés, que eu continuo aqui:
    – Obrigado por postar o texto do Hermínio, eu estou com preguiça e sem tempo para ficar digitando o que você já conhece. Mas serve para os outros julgarem…
    Muito que bem, ao se defrontar com animismo e fantasias da médium, o Flournoy obteve o que desejava para endossar suas opiniões favoritas para explicar o fenômeno mediúnico.
    No caso do Burnier aí, não se interessou em deixá-lo mais claro, pois contradizia o que ele desejava crer. Digo que é uma evidente manifestação espiritual, já que a médium nunca soube dele, já que nunca esteve na tal aldeia, e demonstrou saber seu aspecto, sua escrita e sua posição política. Fica fácil simular ter contato com Maria Antonieta, já que é famosa no mundo inteiro e sua história é conhecida. Mas simular um desconhecido e ao se analisar o que fornece, há concordância, então isso não pode ser produto de uma mente dissociada-imaginativa. A explicação teria de ser outra. Em termos terrenos, ela teria ido à tal aldeia, pedido para ver arquivos e achou as informações necessárias. Se ela não foi, alguém teria ido em seu lugar e, obviamente, o então prefeito da aldeia não desconheceria tal consulta recente… Se realmente não houve consulta alguma, qual outra hipótese seria melhor do que a manifestação espiritual?
    .
    Com o Delagrave, eu na verdade estou querendo saber outra coisa. Diz no começo do livro que ele perdera um filho e a Federação Espírita local (acho que era do Paraná), ficou toda ufana, dizendo: _ Agora do Delagrave vai se tornar espírita.
    E depois ficaram lá assediando o cara, dizendo que seu filho estava se manifestando lá na Federação, ao que ele respondia: _ Ele sabe onde moro. Que se manifeste na minha casa.
    E não se tornou espírita.
    Eu queria checar isso. Saber o que há de verdadeiro nessa história, pois acho muito estranho que houvesse interesse de alguma Federação em tornar um cara espírita…
    .
    E quanto à reportagem em questão, lembro-o de que os médiuns americanos trabalham de um jeito diferente dos brasileiros: eles são profissionais que dão consultas aos interessados.
    Obviamente um cliente pagante quer obter alguma coisa e o médium quer a grana. E o jeito é apelar para a tal leitura fria, quente ou morna ou outra jogada qualquer para tentar satisfazer ao cliente. Normalmente esses não reclamam muito, já que aí é admitir que bancaram os trouxas.
    Portanto, se tal reportagem relata um evento verdadeiro (claro, também pode ser tudo invenção de jornalista evangélico…), não estou nem um pouco surpreso.

  343. Gorducho Diz:

    Como eu especulara, o Registro Civil ali ainda era mantido pela Igreja, contendo todos a firma do Burnier.
    Interessante essas OPs aparentemente emitidas pela Paróquia e endossadas – pagas, suponho… – pela Prefeitura. O que seriam? Seria uma ocasional, ou seriam comuns, com bastante circulação nas redondezas?
    “Casualmente” tinham parentes na zona, e em particular o primo morava em Frangy, há 1 légua 🙂

  344. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo, não vejo o espiritismo como Religião. Vejo como um fenômeno, uma possível realidade. Por isso não o restrinjo à CX. Este foi só uma das muitas abordagens sobre o tema.

  345. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Você disse:
    .
    “Só para ilustrar como as pessoas têm a natural tendência de ver divindades e sobrenatural em tudo”
    .
    Suponhamos que o espírito, que talvez tenhamos, não seja algo sobrenatural, mas NATURAL, composto de uma formatação de matéria ainda desconhecida e, portanto, invisível aos nossos atuais aparelhos de captação.
    .
    OBS.: Micróbios eram invisíveis e desconhecidos até que se inventou o microscópio.

  346. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    “CX E V RC T PP
    Montalvão, uma coisa eu sei, mediuns de umbanda incorporados não conseguem ler pensamentos, essa experiência eu fiz quando era criança e já narrei aqui.
    Eles sabem tudo da vida da gente, passado e futuro, no entanto, não conseguem ler o que a gente ta pensando.
    Eu ofendi alguns deles, em pensamento, só pra ver. NADA.”
    .
    Eu também já fiz essa experiência. Aliás, tudo o que eles falam é genérico, do tipo: “quela mulher, “exa”, que xunxê sabe quem é, “exa”, é ela que fez “tal coisa” pra xunxê”. Ou seja, a pessoa por conta própria já vai relacionar seu problema a algum inimigo.
    .
    Percebi que eles criam muitas intrigas.
    .
    Mas isso prova que não são espíritos? Muitos humanos de carne e osso criam intrigas e nem por isso deixam de existir.
    .
    Em sendo, supostamente, os espíritos a alma dos homens, é muito possível que os espíritos da umbanda (grande parte, não todos), realmente não sabem muita coisa, além de terem personalidade vil.
    .
    Até hoje os céticos não provaram satisfatoriamente que o fenômeno mediúnico na umbanda não é espírito. Repito: não provaram satisfatoriamente.

  347. Antonio G. - POA Diz:

    Boa Noite, senhores! Quem é vivo, sempre aparece, ensina o dito popular.
    .
    NFV, permita-me um breve comentário: Sobre seu último post, entendo que até é possível discutir se o espiritismo (também rotulado de kardecismo) é mesmo uma religião ou se seria apenas uma das inúmeras pseudociências que pululam por aí. Porém, no tocante ao Chiquismo, o espiritismo brasileiro, me parece não restar a menor dúvida de que trata-se de uma seita religiosa, fundada pelo Chico Xavier. Uma “colcha de retalhos” que mescla a liturgia católica e a doutrina codifica por Kardec, além de inúmeras crenças esotéricas, misticismo, mitologia e pseudociências. E, infelizmente, muita mentira e fraude. Entre as religiões ditas cristãs, considero-a uma das piorzinhas…
    .
    Sds.

  348. moizés montalvão Diz:

    Dando uma passadinha rápida, enquanto as visitas estão jantando:
    .
    NVF disse: Suponhamos que o espírito, que talvez tenhamos, não seja algo sobrenatural, mas NATURAL, composto de uma formatação de matéria ainda desconhecida e, portanto, invisível aos nossos atuais aparelhos de captação.
    .
    COMENTÁRIO: tenho uma teoria: o espírito é formado de negafótons, ou antifótons, cuja realidade é inferida da constatação de que toda coisa tem seu oposto: direita-esquerda; bem-mal; bom-mau; entrada-saída; positivo-negativo; matéria-antimatéria… O problema é que o antifóton não foi ainda detectado e é ele o constituinte contatado das almas, espíritos, elementais, anjos e quejandos. Até já lucubrei a demonstração matemática:
    Af= Oe100%:-)+SB*2@s-IR, onde se lê Antifóton é igual a Ó elevado a cem por cento, sorria você está sendo filmado, mais sopa de batatas vezes duas arrobas sem imposto de renda.
    .
    Agora só falta criar aparelhagem que mostre ser esta verdade verdadeira…
    .
    Já tô indo! Que mulher reclamona…

  349. Contra o Chiquismo. Diz:

    NFV, na umbanda os ‘espiritos’ são atrasados… eles falam palavrão, não conjugam verbos direito , cospem no chão, bebem cachaça, fumam e jogam fumaça na cara do cambono.

  350. Marciano Diz:

    ζ
    Gorducho, você tem paciência comigo. Obrigado.
    Espero que saia direito agora, só dá pra ver depois que eu enviar.
    .
    Ah, e Moizés, se um cara inteligentíssimo como você também se atrapalha, até que não sou tão burro assim.
    .
    Arduin, eu sei de uma história que já saiu aqui no blog, no qual dizem a mesma coisa de cx, inventaram uma defunta que não morrera e cx recebeu mensagem dela. Muito parecida com a do fuzileiro americano. Como você não é chiquista (já é um grande salto). . .
    . . . “entre outros muitos exemplos, não haveria obtido tão facilmente êxito o repórter Hamilton Ribeiro. A seu pedido, Chico Xavier “psicografou” uma mensagem do “espírito” da mãe do Sr. João Guignone, Presidente da Federação Espírita do Paraná.
    — Acontece que foi artimanha do repórter, a senhora “comunicante” está viva em Curitiba.
    # Continua o repórter Hamilton Ribeiro: “Agora vou ler a receita psicografada do pedido que fiz hoje em nome de Pedro Alcântara Rodrigues, alameda Barão de Limeira, 1327, ap. 82, São Paulo (…) Na letra inconfundível da psicografia (de Chico Xavier), lá está: ‘Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor. Jesus nos abençoe'”.
    — “O que pensar disso? Nem a pessoa com aquele nome, nem mesmo esse endereço existem. Eu os inventei” (Revista “Realidade”, Novembro 1971).”

    Leitura fria é fogo, se a gente não se deixa enganar, o estratagema dos médiuns sai pela culatra.
    .
    Doyle sempre gostou de mistérios, tanto que sempre escreveu sobre o assunto, ainda que no campo da fantasia pura, ficção mesmo.
    Não seria de estranhar que fosse um místico que tenta ser cético, adepto do pensamento crítico (a propósito dos comentários de Montalvão e Arduin).
    .
    NVF, eu tava pensando que você fosse outra pessoa, disfarçado, mas já vi que não é. O outro jamais diria o que você disse.
    Tá faltando pouco pra você chegar lá.
    .
    A discussão tá tão empolgante que o Montalvão já tá até fazendo greve de fome. Deixa as visitas comendo e vai para o computador.
    Montalvão, eu acho que sua fórmula tem consistência, só ficou faltando um elemento na sua equação: o bóson de Higgs. Sem ele, vira uma inequação. E o antifóton já foi provado científicamente, é ele o responsável pela escuridão do universo, sendo o causador de os espíritos se manifestarem sempre no escuro.
    Saudações tenebrosas e bon apetit.

  351. Marciano Diz:

    Viu, Gorducho, consegui, finalmente. Pelo menos a primeira letra da palavra zetéticon.
    Gracias.

  352. NVF Diz:

    Contra o chiquismo,
    .
    “NFV, na umbanda os ‘espiritos’ são atrasados… eles falam palavrão, não conjugam verbos direito , cospem no chão, bebem cachaça, fumam e jogam fumaça na cara do cambono.”
    .
    Se isso é sinônimo de atraso (se atraso existe), realmente são atrasados.

  353. NVF Diz:

    Antonio G.,
    .
    Extraio o conceito de Espiritismo daqui:
    .
    “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÔES COM O MUNDO VÍSIVEL.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar ESTA ÚLTIMA CRENÇA, as palavras espírita e espiritismo”
    .
    Logo, Espiritismo é a crença na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Não tem nada de Chico Xavier ou Allan Kardec aí.
    .
    Para ser espírita basta crer em duas coisas:
    .
    1) Que os espíritos existem, e
    2) Que podem entrar em contato com os de carne e osso.
    .
    Os detratores confundem Espiritismo com Kardecismo e Chiquismo. Espiritismo é um gênero-crença. Kardecismo e Chiquismo são espécies de Espiritismo.
    .
    Em outras palavra, é possível ser Espírita sem seguir Chico Xavier ou Allan Kardec. Basta crer que espíritos existem.
    .
    Ninguém provou que não existem. Ninguém provou satisfatoriamente que existem.
    .
    Sigo acreditando, pela grande quantidade de indícios e vivências pessoais.

  354. NVF Diz:

    Antonio G.,
    .
    Disse que o Espiritismo não é Religião. Mas não disse que o Espiritismo é Ciência.
    .
    Espiritismo não é Religião nem Ciência. É apenas a crença em espíritos, que pode vir a ser comprovada.

  355. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Pensou que eu fosse quem?

  356. NVF Diz:

    Antonio G.,
    .
    Complementando:
    .
    “Espiritismo é um gênero-crença. Kardecismo e Chiquismo são espécies de Espiritismo.” Quem se considera ciência é o Kardecismo e a FEB inclui, ridiculamente, a obra de CX nisso.
    .
    Mas o Espiritismo em si se resume em uma crença nos espíritos. Se espíritos existem ou não é outra história. Veja que foi nesse sentido que falei que Espiritismo não é religião.
    .
    Pareceu que eu sou daquela ladainha que ficam repetindo “espiritismo não é religião, é ciência!”, mas não sou. Pra mim não é nem um nem outro.
    .
    Espiritismo é um crença. No entanto, o objeto dessa crença (o espírito) pode vir a ser estudado por uma ciência, o que, dizem, não ocorreu até hoje.

  357. Biasetto Diz:

    Martinez,
    Referente a seu último comentário, realmente, quando as pessoas descobrem o quanto foram enganadas pelas religiões, o sentimento é de raiva mesmo, de revolta. O Antonio G. sempre menciona o fato de que as crianças são doutrinadas desde cedo. Este é o grande erro, a grande sacanagem. As pessoas, a maioria delas, não têm escolha. Vão recebendo estas informações sobre papai do céu, Jesus, Chico Xavier …
    A mente da criança, capta tudo isto, mistura às suas inquietações, medos, curiosidades, dúvidas, questionamentos …
    É como um vírus que se aloja na CPU, um vírus muito potente, difícil de ser excluído.
    Quando a pessoa começa a perceber o quanto foi enganada, o quanto foi castrada, o quanto de mentira lhe contaram, o quanto de enganações e interesses e farsas existem nos meios religiosos, por que ela não pode se revoltar a tudo isto? Por que ela não pode ter raiva?
    Por que ela não pode sair gritando pra todos ouvirem, que estes pregadores são farsantes – E ELES SÃO FARSANTES, ESTÁ CLARO QUE SÃO, SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER.
    E isto não significa dizer que não exista o “espiritual” o “algo além da vida”, mas que não tem nada a ver com estas babaquices/esquisitices/idiotices religiosas, um atraso sem fim para a humanidade. Por que a moral religiosa é negativa? Porque ela é IMORAL, ridícula, absurda! É uma “moral”, que julga, discrimina, segrega, nega a própria natureza do ser humano, do ser vivo, nega a ciência, nega a história, nega a virtude, nega o belo, nega o progresso, nega o próprio amor, a sabedoria, o progresso.
    Quem persiste em crenças religiosas, neste cristianismo do sofrimento, do homem pregado à cruz, do sangue que escorre e que serve de alimento, é doente, precisa se tratar, não bate bem dos pinos não.

  358. Contra o Chiquismo. Diz:

    NVF Diz:
    JULHO 6TH, 2013 ÀS 01:21
    Contra o chiquismo,
    .
    “NFV, na umbanda os ‘espiritos’ são atrasados… eles falam palavrão, não conjugam verbos direito , cospem no chão, bebem cachaça, fumam e jogam fumaça na cara do cambono.”
    .
    Se isso é sinônimo de atraso (se atraso existe), realmente são atrasados.

    NFV, ATRASO COMPARADO A ‘espiritos’ QUE JOGAM ROSAS DO ‘ALÉM’, . NA UMBANDA ESSES ‘espiritos’ FORAM ÍNDIOS, MALANDRO DE RUA QUE JOGAVAM BARALHO APOSTADO, ESCRAVOS, E TEM APARÊNCIA REPRESENTADA NAS ESTÁTUAS COMO REPUGNANTE. ALGUNS COM TRIDENTE EM PÉ EM CIMA DE FOGUEIRAS, ALGUMAS COM PEITO DE FORA, ETC.

    NO MUNDO COLORIDO DE KARDEC E CX, OS ‘espiritos’ ‘ADIANTADOS’ ERAM/SÃO MÉDICOS, REIS, NOBRES, SENADORES, PROFESSORES…, TEM LINGUAGEM REBUSCADA E ESTÃO LIVRE DE PAIXÕES COMO JOGO, BEBIDA, FUMO, ETC.

    HÁ QUEM DIGA QUE O DR BEZERRA DE MENEZES ( E OUTROS DO MESMO NAIPE) SE ‘ATRASA’, SE FINGE DE PRETO VELHO E NA UMBANDA DIZ MIZIFI, SUNCÊ, FUMA, BEBE MARAFO, SENTA NO BANQUINHO E DÁ CONSULTA. É ASSIM QUE ELE CONSEGUE CHEGAR AOS NECESSITADOS.

    AGORA NFV, ISSO TUDO NÃO É MUITO SURREAL?
    SE VC QUER SEPARAR O ‘espiritismo’ DE KARDEC E CX, VC VAI TER DE FUNDAR UMA NOVA SEITA ESPIRITA.

    VOU FUNDAR A SEITA DOS FANTASMAS QUE FAZEM “BÚ” E ASSUSTAM OS OUTROS.

    VAI SE A ‘BÚCEITA’.

  359. Contra o Chiquismo. Diz:

    CORRIGINDO:

    VAI SER A ‘BÚCEITA’.

  360. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    “NO MUNDO COLORIDO DE KARDEC E CX, OS ‘espiritos’ ‘ADIANTADOS’ ERAM/SÃO MÉDICOS, REIS, NOBRES, SENADORES, PROFESSORES…, TEM LINGUAGEM REBUSCADA E ESTÃO LIVRE DE PAIXÕES COMO JOGO, BEBIDA, FUMO, ETC.”
    .
    No mundo de Kardec, ao menos, os espíritos nada mais são que a alma de todo e qualquer homem que já viveu em carne e osso.
    .
    “HÁ QUEM DIGA QUE O DR BEZERRA DE MENEZES ( E OUTROS DO MESMO NAIPE) SE ‘ATRASA’, SE FINGE DE PRETO VELHO E NA UMBANDA DIZ MIZIFI, SUNCÊ, FUMA, BEBE MARAFO, SENTA NO BANQUINHO E DÁ CONSULTA. É ASSIM QUE ELE CONSEGUE CHEGAR AOS NECESSITADOS.
    AGORA NFV, ISSO TUDO NÃO É MUITO SURREAL?”
    .
    Sempre achei essa explicação da umbanda surreal. Parece-me mais verossímil que os espíritos da umbanda são “pouco adiantados” intelectualmente. Mas eles existem.
    .
    “SE VC QUER SEPARAR O ‘espiritismo’ DE KARDEC E CX, VC VAI TER DE FUNDAR UMA NOVA SEITA ESPIRITA.”
    .
    Não quero separar, apenas não quero restringir. Espiritismo é a crença nos espíritos, ponto. CX e Kardec também são espécies de Espiritismo, cada qual com suas peculiaridades, ainda que não sejam a verdade.
    .
    Porém há muitas maneiras de se chegar à comunicação com os espíritos (que independe de CX e Kardec), uma delas é por meio da religião. O problema desta última maneira são os dogmas, que “embaçam”, confundem, a realidade das coisas.
    .
    Se o espírito existe, ele vai existir ainda que CX seja um fraudador ou que Kardec esteja equivocado.
    .
    Não se trata de se criar seita nova, mas de separar os conceitos e não misturar as coisas.
    .
    Repito:
    .
    DA INCOMPATIBILIDADE DA CONVICÇÃO ESPÍRITA COM O SABER LIVRESCO

    Vemos pessoas céticas e incrédulas quanto ao fenômeno espírita apenas por julgarem irracionais determinadas obras espíritas. Negam a existência dos espíritos somente por terem refutado racionalmente o conteúdo de tal livro. Esses se apegam a rápida conclusão, que os mantém na zona de conforto do mundo conhecido.

    Em paralelo, vemos espíritas que creem no fenômeno apenas por terem lido o assunto em algum livro. Convencem-se rápido. Nesses sobra Fé e falta senso crítico.

    Ambos se equivocam, pois o espiritismo requer, essencialmente, a análise fática do fenômeno. É preciso admitir o desconhecido e inquietar-se em busca do conhecimento empírico. É preciso ver para crer com razão. É necessário muito analisar para se convencer de que nem todos os fenômenos são fraudes.

    A convicção espírita não é compatível com o saber livresco.

    “Livresco: proveniente apenas de leitura, e não de experiência ou estudo: saber livresco”

    (Dic. Aurélio)
    .
    Tanto pra negar, quanto pra afirmar, não podemos nos basear no erro de uma obra escrita ou na crença na infalibilidade do autor.

  361. NVF Diz:

    KARDECISMO E ESPIRITISMOS
    .
    Uma das polêmicas clássicas no movimento espírita é a idoneidade ou não no uso do termo “Kardecismo”.
    .
    Os espíritas mais ordotoxos afirmam contundentemente: “não existe kardecismo!”, enquanto outras crenças e religiões, que também trabalham com espíritos, utilizam-se do termo para identificar melhor as diversas comunidades espíritas.
    .
    Por que, então, para parte dos espíritas, não existe “kardecismo”? A única justificativa utilizada é uma interpretação com base em um livro de Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”. Contudo, não podemos sequer afirmar que seja uma interpretação literal, pois não há no livro referência expressa a proibição do uso do termo. Ouso, aliás, caracterizar como uma interpretação pobre e elitista, quiçá idólatra.
    .
    A intenção aqui é demonstrar o equívoco dos que negam a idoneidade do termo “Kardecismo”. Para isso, parte-se da desconstrução do argumento utilizado pelos espíritas ortodoxos e reforça-se, posteriormente, com a coerência histórica no uso do termo.
    .
    Inicialmente, cabe mostrar os argumentos dos que negam o uso do termo.
    .
    Em resumo, defendem que o Espiritismo é único e indivisível, pois consubstanciado na obra de Allan Kardec, inclusive criador da palavra “Espiritismo”. Assim, se determinada crença não se adequar ao que está escrito na Codificação Kardeciana, não será Espiritismo, mas qualquer outra “coisa” chamada de Espiritualismo. Portanto, só poderá existir Espiritismo ou Espiritualismo, pois “kardecismo” não existe. Ou se adéqua à Kardec e se chama Espiritismo, ou será mero Espiritualismo.
    .
    Com base em que afirmam isso? Eis a introdução de “O Livro dos Espíritos”:
    .
    “Para as coisas novas necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem, para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm uma significação bem definida; dar-lhes outra, para aplica-las à Doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas da anfibologia. Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar esta última crença, as palavras espírita e espiritismo, nas quais a forma lembra a origem e o sentido radical e que por isso mesmo têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando para espiritualismo a sua significação própria. Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se o quiserem, os espiritistas.
    .
    Como especialidade O Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade liga-se ao Espiritualismo, do qual apresenta uma das fases. Essa a razão por que traz sobre o título as palavras: Filosofia Espiritualista.”
    .
    Destacam do texto:
    .
    “Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se o quiserem, os espiritistas.”
    .
    Com base nessas palavras, depositando toda uma idolatria e autoridade na pessoa de Allan Kardec, reduzem o Espiritismo à sua obra. E dizem: “Kardec não chamou ‘kardecista’, mas ‘espírita ou espiritista’, logo kardecismo não existe”.
    .
    Contudo, destaca-se em contraponto:
    .
    “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÕES COM O MUNDO VISÍVEL.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar ESTA ÚLTIMA CRENÇA, as palavras espírita e espiritismo”
    .
    Questiona-se:
    .
    Allan Kardec restringiu Espiritismo à Doutrina por ele codificada? Parece claramente que não.
    .
    Interpretando corretamente:
    .
    – Se alguma crença admite haver mais do que corpo, será inicialmente espiritualista. Contudo, se tal crença seguir adiante e crer na existência dos espíritos e na possibilidade de suas comunicações com o mundo tangível, será Espiritismo.
    .
    O Espiritismo, portanto, é um gênero subdividido em crenças que, além de serem espiritualistas, são espíritas, pois admitem a existência dos espíritos e a possibilidade de comunicação com eles. Assim, uma das crenças espíritas, ou um dos Espiritismos, é o Kardecismo, aquele calcado na obra de Allan Kardec.
    .
    Quando Kardec escreveu essa dicotomia – Espiritismo e Espiritualismo – estava preocupado em não confundir o Espiritismo com o Catolicismo e as Religiões Protestantes. É que, para estas, igualmente a existência não se limita à matéria, contudo não creem que os espíritos sejam a alma dos homens e que podem se comunicar conosco. Seriam os espíritos, para tais religiões, na realidade demônios.
    .
    O exposto até aqui seria realmente importante se correto fosse considerar como verdade absoluta as palavras de Kardec. Assim, com base em suas próprias palavras, desconstruiríamos a interpretação restritiva que nega a idoneidade do uso do termo “kardecismo”.
    .
    No entanto, a própria História sustenta o uso do termo. […]

  362. Marciano Diz:

    NVF, pensei que você fosse o merden, uma assombração que andou penando por aqui. Foi mal aê.
    Não fui só eu que pensei isso. Você lembra ele, mas diz coisas que ele não diria.
    Para que eu tenha absoluta certeza, basta que você diga que o rc não é dono da verdade.
    .
    BIASETTO!!!!!!!
    Leia os livros que eu te recomendei, porra.
    E depois fale comigo sobre o que achou.
    Pode ser por email, face, qualquer coisa.
    .
    Contra, eu já ouvi esse papo sobre o boiol, ops, quero dizer, bezerra. Ridículo.

  363. NVF Diz:

    kkkkkk
    .
    O RC é uma das crenças espíritas mais ridículas que já vi. Pegaram dados da obra de Kardec, modificaram um pouco, trocaram de nome, e dizem que não tem relação alguma. Esses, sim, autoafirmam-se com toda certeza que são ciência, apesar de terem rituais esdrúxulos e orações chamadas por outro nome.
    .
    “Oh, grande foco do universo, estamos aqui mais uma vez reunidos, para enviar nossos pensamentos para ti…” (Irracionalismo Cristão)
    .
    E o Racionalismo Cristão não é dono da verdade, assim como Kardec, CX, etc, não são donos da verdade, assim como ninguém conhece a verdade sobre os espíritos.
    .
    (Depois dessa é possível que o Marden volte pra me responder ou me xingar).

  364. NVF Diz:

    OBS.: Qndo postei neste blog pela primeira vez, o Marden estava por aqui e me xingou bastante.

  365. Marciano Diz:

    Agora fica claro como água que NVF e merden são pessoas totalmente distintas.
    Que alívio!!!
    Fico satisfeito agora pra dialogar com você, NFV.
    Quanto ao mais, acho que pra você e para o Arduin falta pouco para abandonarem de vez a crença em coisas que possamos chamar de espíritos.
    O Vitor é bastante teimoso, eu acredito que ele ainda vai deixar de acreditar em médiuns e paranormalidade. É questão de tempo.
    E o rc é realmente o kardecismo levado ao extremo ridículo, só superado pelo chiquismo, fusão heterodoxa entre kardecismo e ICAR.

  366. Marciano Diz:

    Uma leitura atenta do Evangelho Segundo o Espiritismo mostra como Rivail discordava radicalmente da ICAR.
    cx conseguiu unificar as duas coisas, e ainda tem malucos que dizem que cx é Rivail reencarnado.

  367. NVF Diz:

    E ainda tem malucos que dizem que Chico Xavier é kardecista.

  368. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    Eu conheço as ideias do Alfredo.
    Já dei uma olhada nos livros dele.
    Foi eu que descobri ele no face, lembra?
    Trouxe ele pra aquele grupo nosso, depois encerrei o grupo e ficamos amigo de face dele.
    Tem várias leituras que eu gostaria de fazer, mas me falta tempo. Ainda quero dar uma olhada com qualidade nas indicações do Vitor sobre a Piper, tem estas indicações suas.
    Também quero ler um livro do Sam Harris.
    Vamos ver, aos poucos chego lá.
    Abraços!!!

  369. Marcos Arduin Diz:

    Bem, de Morte, pelo texto que mostrou, suponho que o tenha obtido do “A verdade sobre Chico Xavier”, uma bobajada do Quemedo que já refutei faz tempo.
    .
    . . . “entre outros muitos exemplos, não haveria obtido tão facilmente êxito o repórter Hamilton Ribeiro. A seu pedido, Chico Xavier “psicografou” uma mensagem do “espírito” da mãe do Sr. João Guignone, Presidente da Federação Espírita do Paraná.
    — Acontece que foi artimanha do repórter, a senhora “comunicante” está viva em Curitiba.”
    – Diz uma lenda aí que o Quemedo não sabe ler, nem escrever em Português. Se o texto estiver em Português, alguém tem que traduzi-lo para o Espanhol e quando ele escreve, o faz em Espanhol e alguém o traduz para o Português. Que ele é um péssimo leitor já dá pra ver pelo texto postado. Eu tenho uma cópia deste artigo (O Cérebro Anormal de Chico Xavier), que o Quemedo cita e inventa em cima dele.
    O que é dito lá no texto mesmo é mais ou menos o seguinte:
    Em dado momento, Chico chega junto de João Guignone, Presidente da Federação Espírita do Paraná, e lhe diz:
    _ Sabe quem está cheia de emoção aqui e desejosa de abraçá-lo? A sua mãe.
    João fingiu alegria e depois comentou com os próximos:
    _ Chico não está regulando bem. Disse que minha mãe está aqui querendo me abraçar, mas ela está viva em Curitiba.
    Foi ao chegar ao hotel e lhe foi dada a notícia.
    A reportagem não diz qual é a notícia, mas é a do falecimento daquela senhora. Portanto não houve erro do Chico, nem artimanha do repórter. O Quemedo trocou todas as bolas…
    .
    “# Continua o repórter Hamilton Ribeiro: “Agora vou ler a receita psicografada do pedido que fiz hoje em nome de Pedro Alcântara Rodrigues, alameda Barão de Limeira, 1327, ap. 82, São Paulo (…) Na letra inconfundível da psicografia (de Chico Xavier), lá está: ‘Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor. Jesus nos abençoe’”.
    — “O que pensar disso? Nem a pessoa com aquele nome, nem mesmo esse endereço existem. Eu os inventei” (Revista “Realidade”, Novembro 1971).”
    – Essa sim foi artimanha dele… Porém, na reportagem diz que o Chico passava receitas de… remédios homeopáticos, quinta diluição e que não causariam nenhum problema em caso de troca indevida de receita. Só que no caso aí do Hamilton, você viu alguma receita? NADA. O que Chico escreveu poderia servir muito bem para o próprio Hamilton…
    .
    Leitura fria é fogo, se a gente não se deixa enganar, o estratagema dos médiuns sai pela culatra.
    – Pena que você e outros se deixam enganar pelo douto Padre Quemedo…

  370. Marciano Diz:

    Valeu, Biasetto. Pelo menos tão na fila. Não esqueça de que eu te indiquei outros livros, além do Alfredo. Emilio Bossi, La Sagesse.
    Eu também estou com um monte de livros na fila de leitura.
    O tempo não perdoa.
    .
    NVF, nisso até o Arduin está de acordo conosco, ele sabe que cx não é kardecista.
    .
    Arduin, o texto é do Quemedo mesmo. Ele é mais engraçado do que cx, não sei se é tão mentiroso quanto.
    Interessante sua hipótese de que Quemedo não consegue falar português, só que não faz muito sentido, os dois idiomas são praticamente gêmeos univitelinos, as únicas diferenças são uma cicatrizinha aqui, um botox ali.
    No se puede decir que sean tán diferentes.
    Conheço as duas histórias, não acredito que o Quemedo seja tão idiota a ponto de confundir as duas.
    .
    Em momento nenhum eu AFIRMEI que a história do QUEMEDO é real.
    Leia de novo o que eu escrevi, e não ponha palavras em meus dedos (foi tudo digitado):
    .
    “Arduin, eu sei de uma história que já saiu aqui no blog, no qual dizem a mesma coisa de cx, inventaram uma defunta que não morrera e cx recebeu mensagem dela. Muito parecida com a do fuzileiro americano.”
    .
    Como vê, eu disse que “sabia de uma história que já saiu aqui no blog”;
    “dizem” a mesma coisa de cx.
    Em momento nenhum eu corroborei a história, só a mencionei, porque achei coincidência com a história do americano inexistente.
    .
    E você, acredita também em homeopatia, CH 200, Benveniste? Benveniste foi desmascarado, você acha tudo na Google (Atenção! Estou me referindo ao Jacques, não ao Émile, este sim, um sujeito sério).
    .
    Émile Benveniste (1902, Cairo – 1976) foi um linguista estruturalista francês, conhecido por seus estudos sobre as línguas indo-européias e pela expansão do paradigma linguístico estabelecido por Ferdinand de Saussure. (recortado e colado da wikipedia).
    .
    Já o Jacques, “publicou suas pesquisas sobre a memória da água, suscitando uma viva controvérsia, que levou à sua saída do INSERM em 1995. Jacques Benveniste realizou um estudo, posteriormente reproduzido em outros três laboratórios universitários, que foi publicado na revista Nature. Ele e outros pesquisadores usaram doses extremamente diluídas de substâncias, o que criou um efeito sobre basófilos, um tipo de glóbulo branco do sangue.1
    Em recente entrevista concedida à revista Science de 24 de dezembro de 2010, o virologista Luc Montagnier, ganhador do prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2008 pela descoberta do HIV, defendeu Benveniste, que se tornou alvo de chacota (ganhou o antiprêmio IgNobel) e descrédito quando declarou que a diluição alta usada em homeopatia tem efeitos biológicos. Montagnier publicou pesquisa relatando a detecção de sinais eletromagnéticos produzidos por “nanoestruturas aquosas” de sequências de DNA bacteriano biologicamente ativas. “Benveniste foi rejeitada por todos, porque estava muito à frente. Ele perdeu tudo – seu laboratório, seu dinheiro (…) Eu acho que ele estava em grande parte certo. O problema era que seus resultados não eram 100% reprodutíveis”, declarou Montagnier. “Não posso dizer que a homeopatia está certa em tudo. O que posso dizer agora é que as altas diluições estão corretas. Altas diluições de alguma coisa não são nada. São estruturas de água que imitam as moléculas originais (…) Há uma espécie de medo em torno desse tema na Europa. Disseram-me que algumas pessoas têm reproduzido os resultados Benveniste, mas têm medo de publicá-los por causa do terror intelectual promovido por pessoas que não entendem isso,” completou o virologista.2
    Outro palhaço, esse Montagnier.
    (Control C e Control V da Wikipédia).
    .
    A Nature também publica BS, já publicou várias outras.
    E vários idiotas já ganharam prêmios Nobel.
    .
    Se tiver um tempo (47min35s) veja este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xGGe0JQTbc4
    Áudio em espanhol, sem legendas, mas isso não é problema para quem fala português.
    Ou será?

  371. Marciano Diz:

    “Óscar González-Quevedo (Madrid,15 de diciembre de 1930 ) es un cura jesuita, más conocido como Padre Quevedo. Radicado en Brasil desde los años 50, es parapsicólogo y devoto de la Virgen de Guadalupe; también fundador del Centro Latinoamericano de Parapsicología (CLAP), con sede en la Avenida Leonardo da Vinci nº 2123, en São Paulo.

    El padre Quevedo es muy conocido en Brasil por sus participaciones en programas televisivos donde debatía con espiritistas y negaba supercherías y supersticiones. Es muy popular en aquel país por la frase “isso nom ecziste” – su pronuncia en portugués para “esto no existe”, con su fuerte acento castellano -, que decía en los momentos más acalorados de sus debates con los espiritistas en televisión. También es conocido por su versión de “La navaja de Ockham” que formulaba en estos términos: “lo que puede explicarse por menos no puede ni debe explicarse por más”.

    Es autor de, entre otros libros, la obra en dos tomos Las fuerzas físicas de la mente (1973), Qué es la parapsicología y Los curanderos (1977).”
    .
    Recortei e colei. Arduin, se você disser que tentou ler o texto acima e não o entendeu, eu acredito que o Quemedo seja incapaz de entender um texto em português.
    Infelizmente, acreditarei também que ele e você são idiotas.

  372. Marciano Diz:

    A única palavra aí em cima que pode te suscitar alguma dúvida é “superchería”, a qual pode ser explicada em espanhol mesmo:

    superchería
    1.f. Engaño o fraude:
    los remedios que vende son pura superchería.
    2. Creencia falsa,superstición:
    eso no son más que supercherías de vieja.

    Inflexiones de ‘superchería’ (n): fpl: supercherías

  373. Marciano Diz:

    Ahora me voy a ver “La piel que habito”, mientras bebo um Tempranillo, em su homenagem (e de Quemedo también).

  374. Marciano Diz:

    “su homenaje”. Es lo espíritu de cx, esto guarro.

  375. Marciano Diz:

    Tal vez sea lo vino, cx es un inocente.

  376. Marcos Arduin Diz:

    Se você posta um texto e não acrescenta se acredita nele ou não, vou supor que acredita. Senão por que o postaria? Vai querer me dizer que não ficou atraído pela sugestão quevediana de que o Chico teria sido engrupido pelo Hamilton?
    Tá, essa de dizer que o Quemedo não sabe ler e escrever em Português tá mais pra gozação. Mas que ele faz de tudo para distorcer os fatos e apresentá-los como bem entender, esse aí da reportagem da Realidade de novembro de 1971 é a prova provada. Ah! Faltou comentar como é que o Chico Xavier soube da morte da mãe do João antes do próprio filho…
    .
    E finalmente: se você acha que Espanhol e Português são gêmeos univitelinos, traduza a frase:
    _ Vi un hombre tarado correndo pelado na rua com o saco na mão, tentando agarrar una buceta.

  377. Biasetto Diz:

    É ISTO AÍ
    http://www.youtube.com/watch?v=PFGf1YtUSFU

  378. NVF Diz:

    http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/pode-haver-vida-em-60-bilhoes-de-planetas-alienigenas-diz-estudo,d41107276f9af310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

  379. Marciano Diz:

    Arduin, tua frase não é espanhol nem português, é o famoso portunhol.
    Rua, em espanhol, é calle, sem falar no resto. Mano, e não mão, etc.
    Tarado pode ser pesado, como se vê nas caixas de mercadorias, tara = tantos kg.
    Parece que aí na tua terra não se fala português.
    Veja o que o Houaiss tem a dizer sobre tarado:
    adjetivo
    que se tarou
    1 marcado com o peso da 2tara
    Ex.: vagões t.
    2 equilibrado com o desconto do peso da 2tara
    Ex.: balança t.
    3 que traz defeito ou falha
    Ex.: moeda t.
    4 Regionalismo: Brasil. Uso: informal.
    muito atraído; gamado, vidrado
    Ex.: é t. por cinema

    ? adjetivo e substantivo masculino
    5 que ou quem tem tara (‘deficiência ou desequilíbrio mental’)
    6 Derivação: por extensão de sentido.
    que ou quem é moralmente devasso; depravado

    .
    Tarado em português também significa pesado.
    Também pode ser estúpido, burro, cabeçudo.
    .
    Pelado em espanhol pode ser pelado mesmo, ou duro, liso, sem dinheiro algum. Pode ser pelado, como em PORTUGUÊS, com o significado de careca. Sem um pelo na cabeça, ENTENDE? PELADO?
    .
    Saco pode ser mochila, paletó (fato no português de Portugal) .
    Buseta (não buceta, como você grafou) é um omnibus, significa todos, em latim, bus, em inglês, ônibus (veja o bus no final) em espanhol. Percebeu o bus, de omnibus, ônibus, buseta (NÃO BUCETA). Preste atenção: BUS ETA (veja a raiz do latim).
    Seria um homem gordo OU BURRO e careca, de paletó na mão, correndo atrás de um ônibus?
    Parece que sim, o que revelaria que seu português é meio fraco, daí a dificuldade com a língua gêmea.
    Assim, eu compreendo.
    De qualquer maneira, não se raciocina com exceções, mas com regras.
    Arduin, não me decepcione, eu te tenho em alta conta.
    Só te perdôo a crendice, a burrice, vindo de M. Le Professeur, ES IMPERDONABLE.
    .
    Alías, Arduin, se você não sabe, buceta (agora sim, com c, não com s) pode ser uma caixa, em português (sua língua, ou não é?). Mais corretamente, BOCETA. Com “o”, percebeu?
    Estou em dúvida se você é mesmo um professor de botânica brasileiro ou se é um espião russo, se passando por brasileiro.
    Aí eu entendo suas dificuldades com o vernáculo.
    CIA? NSA? MI6 (AKA SIS)? KGB (NOW FPS)? MOSSAD?
    Desvendei (de tirar o véu, Arduin, só que no sentido figurado) sua identidade secreta?
    .
    Arduin, na antiga KGB não te ensinaram morfologia da língua portuguesa, a origem latina do espanhol (dialeto castelão predominante na Espanha) e da última flor do Lácio? (refiro-me ao idoma pátrio, espião russo). Da minha pátria, não da tua.
    .
    Te cuida, Arduin.
    .
    .
    Em tempo: O Tempranillo estava “esquisito”. Atenção, Arduin, não estava esquisito não, estava delicioso, como no inglês, exquisite, delicieux, percebe a raiz?
    Ou tu só entende de raiz de planta?
    .
    Se tu és mesmo professor de botânica, deves saber que tempranillo é uma variedade da Vitis vinifera, cultivada no norte da Espanha. Vem de temprano, que significa cedo. Porque fica madura bem rapidamente. Já ouviu falar em filho temporão? Percebe a semelhança na raiz? Estou me referindo à raiz da palavra, não da uva.

  380. NVF Diz:

    Arduin e Marciano,
    .
    Parece estar explicado o porquê de o Padre Quevedo tentar dizer a todo custo que fenômenos espíritas não existem, mesmo com argumentos extramente fracos. É que ele recebeu essa missão da Igreja Católica, que na década de 1950 reuniu uma cúpula com o objetivo de enfraquecer a crença espírita no Brasil.
    .

    Em 1953, a Igreja Católica, por intermédio do Conselho Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), declarou o Espiritismo um desvio doutrinal perigoso e iniciou, no país, uma forte campanha de educação contra o kardecismo e a Umbanda. Os principais autores católicos do período foram Frei Boaventura Kloppenburg (1957; 1960; 1961a; 1961b; 1967; 1972) e Álvaro Negromonte (1954).
    .
    Os adversários espíritas, Carlos Imbassahy (1935; 1943; 1949; 1950; 1955; 1961; 1962; 1965; 1967; Imbassahy & Granja 1950) e Deolindo Amorim (1949; 1955; 1957; 1978; 1980) rebatiam os ataques católicos através da publicação de artigos e livros.
    .
    Na década de 1960, o então seminarista espanhol Oscar González Quevedo, mais tarde fundador do Centro Latino Americano de Parapsicologia (CLAP), foi enviado ao Brasil com a tarefa de “livrar” o país da superstição espírita.
    .
    Um de seus principais antagonistas foi o engenheiro e intelectual espírita Hernani Guimarães Andrade, fundador do Instituto Brasileiro de Psicobiofísica (IBPP). Iniciou-se, então o que Hess chamou de guerra de palavras (Hess, 1987a, p. 473) entre católicos, representados por Quevedo, e espíritas kardecistas, representados por Andrade.
    .
    Apesar de o embate ter sido arrefecido pelo passar dos anos, essa “guerra” continua até nossos dias. (Zangari & Machado, 1995b, p. 505). Quevedo continua ativo e presente na mídia e, embora Andrade tenha falecido em 2003, há outros importantes defensores do pensamento espírita, lutando ainda para defendê-lo e estabelecer um vínculo entre a doutrina e o saber científico. ”
    .
    DISSERTAÇÃO. MESTRADO NO INSTITUTO DE PSICOLOGIA – USP
    .
    Machado, Fátima Regina (2005). Parapsicologia no Brasil: Entre a cruz e a mesa branca. Boletim Virtual de Pesquisa Psi , Vol 2.
    .
    Profa. Dra. Fátima Regina Machado
    .
    Inter Psi – CENEP – COS – PUC/SP Faculdade de Comunicação e Filosofia – PUC/SP Instituto de Psicologia – USP

  381. Marciano Diz:

    ATENÇÃO, PESSOAL. DESCOBRI QUE O ARDUIN É ESPIÃO (PROVAVELMENTE RUSSO) E USA COMO COBERTURA A PROFISSÃO DE PROFESSOR DE BOTÂNICA.

  382. Marciano Diz:

    Deram um mestrado e um doutorado a ele em botânica, ensinaram tudo de morfologia (vegetal), mas nada de morfologia (gramática). Que falha!
    Por isso eu acho que é russo, a FPS (antiga KGB), como tudo na Rússia, é uma bosta.
    Apesar do Tempranillo, não estou borracho (Arduin pensa que borracho é espanhol para bêbado, está parcialmente correto, só que borracho também significa que ou quem está embriagado ou é contumaz no beber; bêbedo, ébrio – veja o Houaiss, Arduin).

  383. Marciano Diz:

    Português e espanhol são dialetos da mesma língua, só são classificados como idiomas por razões histórico-políticas.
    Há muito mais diferença entre mandarin e cantonês do que entre português e espanhol. E ninguém duvida que mandarin e cantonês são dialetos do chinês.

  384. Marciano Diz:

    Seria Arduin um espião chinês? Nunca vi a cara dele (cara, parte anterior de la cabeza, desde la frente a la barbilla).
    Cara em espanhol é a mesma coisa de cara em português, ou rosto, já em italiano é querida.
    O latim teve muitas filhas. Mas não o russo.

  385. Marciano Diz:

    Por falar nisso, lembro-me de que o cx escrevia em inglês, quando incorporava (seria este o termo?) o Emanuel, só que escrevia tudo errado, gramática portuguesa do Brasil com palavras inglesas, coisa estranha para um cara que já se chamou Publio Lentulus.
    Seria um péssimo tradutor para o Vitor. Estou me referindo ao Emanuel.
    Vou parar por aqui, porque o Tempranillo já subiu à minha cabeza.
    Sabem como é, in vino veritas.
    .
    Em tempo, tenho certeza de que o Arduin não é da DGSE.
    Por causa do françuá.
    Nem do CSIS (service canadien du renseignement de sécurité).

  386. Marciano Diz:

    BUENAS NOCHES A TODOS, en especial mi amigo Arduin.
    Domani beverò um Brunello di Montalcino. Omaggio a mi amico Biasetto.

  387. Marciano Diz:

    Insônia é uma droga.
    NVF, essa sua teoria de conspiração da igreja contra o espiritismo não faz muito sentido.
    Se fosse para valer, não escolheriam um palhaço como o Quevedo.
    E também não se importariam com o minguado espiritismo brasileiro. As neopentecostais incomodam muito mais.
    E abaixo o Aranha.

  388. Gorducho Diz:

    Arduin, tua frase não é espanhol nem português,(…)
     
    Acho que é Esperanto:
     
    o Esperanto nasceu no plano espiritual para solucionar problema linguístico lá existente. Juntamente com as mensagens A Missão do Esperanto, do Espírito Emmanuel, e O Esperanto como Revelação, do Espírito Francisco Valdomiro Lorenz, ambas recebidas psicograficamente por Francisco Cândido Xavier, respectivamente em 19.1.40 e 19.1.59, o artigo transcrito em Reformador de 15 de fevereiro de 1909 compõe a tríade inspiradora das realizações esperantistas nos círculos espíritas do Brasil.
    FEB. O Esperanto no Movimento Espírita Brasileiro.2012.
    http://www.febnet.org.br/blog/geral/estudos/o-esperanto-no-movimento-espirita-brasileiro/

  389. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    “NVF, essa sua teoria de conspiração da igreja contra o espiritismo não faz muito sentido.
    Se fosse para valer, não escolheriam um palhaço como o Quevedo.
    E também não se importariam com o minguado espiritismo brasileiro. As neopentecostais incomodam muito mais.”
    .
    Sim, mas ele recebeu essa missão na década de 1960, quando o espiritismo era pujante e preocupava. Hoje realmente não. Mas naquela época, sim.
    .
    Veja no trecho que eu trouxe:
    .
    “Apesar de o embate ter sido arrefecido pelo passar dos anos, essa “guerra” continua até nossos dias. (Zangari & Machado, 1995b, p. 505). Quevedo continua ativo e presente na mídia e, embora Andrade tenha falecido em 2003, há outros importantes defensores do pensamento espírita, lutando ainda para defendê-lo e estabelecer um vínculo entre a doutrina e o saber científico. ” (mas aqui ainda era final do século 20)
    .
    Então Quevedo recebeu a missão de perturbar o espiritismo de qualquer maneira lá em 1960. O espiritismo minguou, mas o velho acabou incorporando a mania de perseguição, mantendo-a até hoje por conta própria.
    .
    O perfil dele se formou nesse contexto, foi isso o que eu quis dizer. As pessoas se habituam a fazer as mesmas coisas e não conseguem enxergar fora do seu quadrado, fora de suas especializações. Padre Quevedo é mais um.
    .
    E sobre ele ser um “palhaço”, era o que a ICAR realmente queria, pois ele seria o frontman midiático da estratagema, que não contava só com ele, à época.

  390. NVF Diz:

    Então Quevedo recebeu a missão de perturbar o espiritismo de qualquer maneira lá em 1960. O espiritismo minguou, mas o velho acabou incorporando a mania de perseguição, mantendo-a até hoje por conta própria.
    .
    O perfil dele se formou nesse contexto, foi isso o que eu quis dizer. As pessoas se habituam a fazer as mesmas coisas e não conseguem enxergar fora do seu quadrado, fora de suas especializações. Padre Quevedo é mais um.
    .
    E sobre ele ser um “palhaço”, era o que a ICAR realmente queria, pois ele seria o frontman midiático da estratagema, que não contava só com ele, à época.

  391. Marcos Arduin Diz:

    de Morte, claro que a frase é portunhol sim. Eu não consegui achar a frase original e reproduzi os trechos que lembrava de memória. Na tradução dizia:
    _ Vi um homem careca correndo suado na rua com o paletó na mão, tentando embarcar num microônibus e mais umas outras coisas das quais não me lembro. Mas no final trazia a conclusão e correta:
    _ Quem não sabe uma língua, só pensa besteira.
    .
    Agora uma coisa engraçada. Conheci um professor argentino, que está há 22 anos no Brasil, mas não fala Português… Por que será que o Quemedo diz _ Isto non ekiziste em vez de Isto não existe?
    .
    Ah! Seu NeVeFê, acho que está trocando um pouco as bolas. O Espiritismo no Brasil NUNCA foi pujante. Tem em mãos as estatísticas de quantos espíritas eram estimados nos anos 1950-1960 e nas décadas seguintes?
    O Chico Xavier conseguiu que ficasse um pouco mais popular com seus romances, mas a grande ajuda que o tornou mais conhecido veio justamente do nosso querido Padre Quemedo. Tudo aquilo que é atacado, chama a atenção. Como já me dizia uma moça (na época) do meio artístico de que o Quemedo até então só trouxera mais gente para o Espiritismo.

  392. Marciano Diz:

    Bem lembrado, Gorducho. O esperanto, assim como a homeopatia, são duas bobagens incorporadas (usei este termo de ironia mesmo) pelo espiritismo.
    .
    NVF, sua hipótese tem seus méritos, só acho que é um pouco fantasiosa. Quevedo não me parece um padre a quem se pudesse conferir tal missão. Sempre gostou de parapsicologia, escreveu livros a respeito (já li 3 – tudo lixo), a igreja não apoia a parapsicologia.
    Sua hipótese não é, contudo, descabida. Digamos que seja fantasmagórica, não conseguiremos nunca prová-la falsa ou verdadeira.
    .
    Montalvão e Arduin (sei lá qual o verdadeiro nome dele em russo), cadê vocês?

  393. Marcos Arduin Diz:

    “Se fosse para valer, não escolheriam um palhaço como o Quevedo.”
    – Sabe qual é o problema, de Morte? Trata-se da mudança de método. Antes a Santa Madre Igreja recorria a um casal de santos para combater o Espiritismo. Se o público a ser defendido contra a nefanda heresia era ignorante e impressionável, recorria-se a São Satanás:
    _ Não se meta com o Espiritismo: é coisa do Demo!
    Mas se o público era mais culto e nada impressionável, então recorria-se a Santa Fraude:
    _ Tudo no Espiritismo não passa de fraudes, ilusionismo, empulhação, etc e tal.
    Nessa linha, quase tarde demais, foi publicado aqui o livro de Fernando Palmés, Metapsíquica e Espiritismo. Não fez muito sucesso pois era caro devido ao número de fotos e seu texto é tão prolixo e verborrágico, que quando achei um exemplar num sebo, cerca de 2/3 do livro estavam com as páginas unidas (tinha sido mal refilado).
    .
    Aí então veio o nosso querido Padre Quemedo, trazendo agora o colorido científico da charmosa Parapsicologia, devidamente catequizada pela Santa Madre Igreja, e com ela agora sim iam derrotar de vez a nefanda heresia espírita. Parece que no fim o seu expoente, o querido Quemedo, não teve muito sucesso na sua empreitada. Seria interessante analisar dados estatísticos para ver se seu trabalho minguou o Espiritismo ou não teve efeito algum.

  394. Marciano Diz:

    Arduin, acho que você está certo sobre o Quevedo trazer mais gente para o espiritismo.
    Quanto à pronúncia de Quevedo, você já reparou que um brasileiro do nordeste, um do sul, um do sudeste, usam expressões regionais com significados enganadores, igualzinho ao espanhol, e pronunciam tudo diferentemente?
    Você diria que um paraibano não sabe falar português, só porque usa palavras de enganam, como peba, em vez de preá, malassada (olha só, parece uma mala assada, coisa de maluco), em vez de fritada?
    .
    LÁ NA RÚSSIA NÃO TEM REGIONALISMOS E DIFERENÇA DE PRONÚNCIA, NÃO?

  395. Marciano Diz:

    Arduin, prazer em palrar com você, volto mais tarde.

  396. Martinez Diz:

    Biasetto,
    concordo com o que vc disse , eu costumo dizer que as Religiões são como as armas, as pessoas se apegam a elas como uma forma de proteção com a ilusão de que aquilo irá salva-la, quando na verdade é tudo uma forma de desespero exagerado e assim as Religiões que como as armas também destróem e separam famílias, já imaginou uma situação aonde seu filho adoece daí ele precisa de uma transfusão de sangue, mas por conta da religião não poderá ser feito tal procedimento pois essa crença proibe o uso de sangue e daí consequentemente a pessoa morre, mas não se “preocupe”!, eles dizem, pois um dia ele será “ressuscitado”, é brincadeira! ou quer mais?.

  397. Contra o Chiquismo. Diz:

    Ô Marciano, qual a língua que falam os peixes mesmo?

    Questão 594 do livro dos ‘espiritos’:

    “Pensais que
    os peixes não se entendem entre si?

    Seria o cocorocal? Bacalhonês? Salmonês? Trairano?
    Já pensou uma piranha batendo um papo com um pacu?

    Ainda na questão 594 do L.E. :

    “Meio, porém, de se comunicarem entre si,
    têm. Dizem uns aos outros muito mais coisas do que
    imaginais. ”

    Eles falam entre si. Caraca!!

    Acho que foi Bob Marley um dos ‘espiritos’ que ditou a ‘codificação’ pra Kardec…

    LEGALIZE IT
    DON’T CRITICIZE IT
    LEGALIZE IT YEA-AH YEA-AH
    AND I WILL ADVERTIZE IT

  398. Contra o Chiquismo. Diz:

    Continuando, Bob Marley foi quem ditou a Kardec a questão 594 do L.E. Veja que anos depois ele reecancarnou e lembrou a questão ditada a Kardec numa canção chamada Legalize it (já citada acima):

    BIRDS EAT IT
    ANTS LOVE IT
    FOWLS EAT IT
    GOATS LOVE TO PLAY WITH IT

  399. NVF Diz:

    Marciano e Arduin,
    .
    A hipótese na verdade não é minha, está num trabalho científico:
    .
    DISSERTAÇÃO. MESTRADO NO INSTITUTO DE PSICOLOGIA – USP
    .
    Machado, Fátima Regina (2005). Parapsicologia no Brasil: Entre a cruz e a mesa branca. Boletim Virtual de Pesquisa Psi , Vol 2.
    .
    Profa. Dra. Fátima Regina Machado
    .
    Inter Psi – CENEP – COS – PUC/SP Faculdade de Comunicação e Filosofia – PUC/SP Instituto de Psicologia – USP

  400. Edmilson Diz:

    Sempre acompanhei esse blog, mas nunca fiz nenhum comentário, pois todos os comentaristas usuais complementam satisfatoriamente os textos postados.
    No entanto, essa referência ao livro “Cartas de uma Morta” me chamou a atenção, não pelo fato proposto no texto, mas por um outro que percebi há alguns meses quando li essa obra.
    Durante sua viagem a Marte, a mãe de Chico descreve a paisagem marciana e num trecho diz:

    “Não vi montanhas, sendo notáveis as planícies imensas, onde os felizes habitantes desse orbe desempenham suas atividades consuetudinárias.”

    Achei isso estranho, pois as sondas que mapearam todo o planeta Marte trouxeram ao nosso conhecimento a presença do maior vulcão do Sistema Solar, o monte Olympus, que é uma elevação de 23 km, ou seja, quase três vezes mais elevado que o monte Everest.

    Isso me fez descartar essa obra completamente, tendo-a como falsa. Um outro livro, também psicografado nos EUA, falando sobre Marte, afirmava não haver no planeta vermelho nada mais elevado que 1000 m. O espírito que ditou o livro se chamava Eros Urides.
    Creio que esses são dois exemplos de obras mediúnicas que podem ser descartadas por se mostrarem contrárias aos modernos conhecimentos científicos.

  401. Antonio G. - POA Diz:

    Edmilson, esta e qualquer outra obra mediúnica deve ser descarta por quem não deseja ser iludido. Psicografia é fraude. Ponto final.

  402. Marcos Arduin Diz:

    “Creio que esses são dois exemplos de obras mediúnicas que podem ser descartadas por se mostrarem contrárias aos modernos conhecimentos científicos.”
    – E devem mesmo, Edmilson. Se a obra psicografada traz besteiras, desmentidas pelos FATOS, não há razão alguma para a termos em boa conta, não importa o “alto gabarito” do médium que a passou adiante. E essa não foi a única obra cheia de besteiras que o Chico escreveu. O Há 2000 anos é outra igual. E ainda sobre Marte, há o livro do Ramatis, Vida no Planeta Marte, outra excelente pataquada. Sobre esse último livro, o livro As melhores respostas do Imbassahy traz uma explicação ad hoc do autor. Ao terminar o manuscrito, não havia identificação de qual planeta ele falava. A proposta seria apenas mostrar como seria a vida num mundo um tanto mais evoluído que a Terra. Mas aí então, Ramatis revelou tratar-se de Marte. Hercílio diz ter hesitado, mas Ramatis insistia. Ao levar ao editor, esse ficou encantado com a ideia de ser Marte. Afinal havia a crença de que Marte seria sim um mundo habitável e habitado, afinal os telescópios indicavam que havia canais retilíneos nele, que só poderiam ser obra de seres inteligentes. E além disso, o que venderia mais? Um livro que revelasse como era Marte ou um imaginário planeta Priplanus qualquer?
    .
    Quanto ao Antonio Gê de Porto Alegre e Saltitante achar que psicografia é fraude, veja os tópicos mais acima que tratam da Leonore Piper e outros. Faça o seu próprio juízo.

  403. Antonio G. - POA Diz:

    Arduin, psicografias são textos supostamente ditados por espíritos a sedizentes médiuns. Sem qualquer evidência de que tais fenômenos sejam autênticos. Mas com toneladas de evidências de fraudes.
    Os relatos sobre as proezas da Leonore Piper só convencem a quem deseja ser convencido. E, só para variar, os alegados fenômenos, são beeeeeemmmmm antigos. Típico, não?
    Eu estou quase inteiramente convencido (digamos… 99,999999%) de que não existem espíritos. E, muito menos, médiuns. Logo…
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    Sds.

  404. Otavio Ferreira Diz:

    Será que um dia o povo brasileiro vai acordar para o fato de que Chico Xavier não era nada mais que um aproveitador? Creio que não, nem adianta insistir nisso, como o próprio Xavier dizia: “Mais vale a mentira que consola do que a verdade que fere”, ele seguiu este lema da forma mais radical possível, e não há mais possibilidade de removê-lo deste pedestal de santidade no qual foi colocado por um povo inculto e supersticioso. Chico Xavier, santo? Não, santarrão, com certeza.

  405. moizés montalvão Diz:

    Arduin, estou atrasado na leitura das postagens e nas respostas. Devo ficar sem tempo mais alguns dias, porém na medida do possível apareço. Por enquanto mando algumas ponderações.
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    ARDUIN disse: Com o Delagrave, eu na verdade estou querendo saber outra coisa. Diz no começo do livro que ele perdera um filho e a Federação Espírita local (acho que era do Paraná), ficou toda ufana, dizendo: _ Agora do Delagrave vai se tornar espírita.
    E depois ficaram lá assediando o cara, dizendo que seu filho estava se manifestando lá na Federação, ao que ele respondia: _ Ele sabe onde moro. Que se manifeste na minha casa.
    E não se tornou espírita.
    Eu queria checar isso. Saber o que há de verdadeiro nessa história, pois acho muito estranho que houvesse interesse de alguma Federação em tornar um cara espírita…
    .

    COMENTÁRIO: Pegue o trecho que busca, só que Dallegrave não cita a Federação Espírito, fala em “líderes espíritas”.
    .
    DALLEGRAVE: 4 – “OS ESPíRITOS DOS MORTOS COMUNICAM-SE COM OS VIVOS?
    Não, os espíritos dos mortos não se comunicam com os vivos.
    .
    Esses fenômenos que ocorrem em Centros Espíritas já se acham mais do que explicados pela Parapsicologia como fenômenos físicos provocados pelo dotado ou médium e não pelos espíritos do além.
    .
    O Instituto Paranaense de Parapsicologia oferece a importância de Cr$ 500.000,00 a quem provar que o espírito do morto se comunica com o vivo, fora do contexto religioso (a Bíblia).
    .
    Um rico industrial nos Estados Unidos da América do Norte tem depositado, há vinte anos, em um Banco de Nova Iorque, a importância de 40.000 dólares, destinada a quem provar cientificamente, como fato, que o espírito do morto se comunica com o vivo; nas mesmas condições acima.
    .
    Outros dois americanos muito ricos também oferecem enormes somas depositadas em Banco, com a mesma finalidade.
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    Esta quarta argumentação corresponde ao quarto capítulo de meu livro, que escrevi com especial carinho, dentro do aspecto estritamente científico, porque diz respeito a dois acontecimentos muito tristes que ocorreram em minha vida.
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    Há 15 anos, mais ou menos, um filho meu de 17 anos de idade, aluno do Instituto Santa Maria, como prêmio, foi com sua turma fazer um piquenique na lagoa de Rio Branco, onde infelizmente morreu afogado.
    Os líderes espíritas, com quem vivo constantemente, me atacaram. Chegaram a dizer, com certa segurança: “Agora o Dallegrave vai virar espírita”.
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    E começaram a guerra dizendo: “Seu filho está baixando aqui, ali e acolá “. Muitas cartas eram deixadas nas proximidades de minha antiga loja, com meu nome e endereço, para não se identificarem, nas quais afirmavam as mesmas coisas.
    .
    Certa vez, disseram-me pessoalmente: “Hoje seu filho vai baixarem tal sessão e deseja falar insistentemente com os pais”.
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    Isso foi duríssimo para nós, pois estávamos totalmente traumatizados e chocados. Um filho, nessa idade, é um pedaço da gente. E não queríamos então falar com nosso querido filho? Entretanto, nossa resposta, com a graça de Deus, foi esta: Ele sabe onde nós moramos, que vá baixar lá.
    .
    Mas, a provação não ficou aí.
    Seis anos mais tarde, um outro filho meu, 21 anos de idade, inauguran¬do uma casa de praia em Matinhos, às 14:00 horas, agarrado a uma bóia, foi tragado pelo mar. Às 20:00 horas seu corpo apareceu na praia.
    .
    Então, os líderes espíritas já não diziam mais, seu filho está baixando aqui, ali e acolá, mas seus filhos estão baixando. . . Entretanto, nossa resposta foi sempre a mesma, como verdadeiros cristãos: eles sabem onde moramos, que vão baixar lá.
    .
    Se existe uma pessoa que gostaria que o Espírito do morto se comunicasse com o vivo, sou eu, pois daria tudo na vida para falar com meus filhos, de tantas saudades que sinto deles; mas não quero viver nem de ilusões, nem de fantasias.” [FIM]
    .
    .
    ARDUIN – E quanto à reportagem em questão, lembro-o de que os médiuns americanos trabalham de um jeito diferente dos brasileiros: eles são profissionais que dão consultas aos interessados.
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    COMENTÁRIO: Não estou certo se todos os médiuns angloamericanos trabalham por dinheiro, mas deve estar certo no que tange à maioria. Só que no Brasil também há muitos médiuns mediunando em troca de bufunfa. A médium que investiguei é uma dessas: cobra cerca de 100 reais por consulta.
    .
    .
    ARDUIN: Obviamente um cliente pagante quer obter alguma coisa e o médium quer a grana. E o jeito é apelar para a tal leitura fria, quente ou morna ou outra jogada qualquer para tentar satisfazer ao cliente. Normalmente esses não reclamam muito, já que aí é admitir que bancaram os trouxas.
    .
    COMENTÁRIO: creio que o problema não é tanto ficar quieto para não passar ridículo, sim o fato de muitos e muitos pagarem e saírem satisfeitos da sessão, dizendo ouro e diamante da atuação do profissional. No meu caso, logo percebi a técnica da mulher e lhe dei corda, então apareceram meus pais falecidos, minha “irmã” (que não existe), e outros personagens que a médium jogava a isca e eu fingia pegar. Vou lhe dizer, como apareceu espírito naquela sessão!
    .
    .
    ARDUIN: Portanto, se tal reportagem relata um evento verdadeiro (claro, também pode ser tudo invenção de jornalista evangélico…), não estou nem um pouco surpreso.
    .
    COMENTÁRIO: tenho a impressão que acredita que com médiuns não-cobrantes esse problema não ocorreria. Provavelmente sim. O caso é que esses médiuns costumam atuar em ambiente eminentemente crédulo. Não é qualquer pessoa que consegue acesso a eles. Chico Xavier e uns outros são exceções, mas ser exceção nesse assunto não significa ser legítimo…
    .
    Volto breve, se Oxalá permitir.

  406. Marciano Diz:

    Contra, tu podes até não acreditar, mas eu já vi piranha conversando com pacu (no sentido figurado, claro).
    Kardec foi um pioneiro, já defendia a liberação das drogas no século XIX.
    .
    NVF, parabéns pela honestidade, se tu ficasses calado, eu pensaria que a hipótese é sua. Não é é uma ideia de todo descartável.
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    Edmilson, na verdade o Monte Olimpus não é maior do que o Everest, ele é TRÊS vezes maior do que o Everest. Erraram feio.
    .
    Antonio, eu também estou quase inteiramente convencido de que não existem espíritos. Digamos 100,00000000000000000% de certeza (os zeros após a vírgula, não sucedidos por algarismos significativos, não significam porra nenhuma – claro que esta explicação não é para o Antonio, é para algum incauto).
    .
    Montalvão, todo mundo tem uma história parecida. Eu não quero falar sobre a minha.

  407. Marciano Diz:

    Parece que uma coisa todos temos em comum, cx era um farsante.
    Mesmo o espião russo concorda com isto.

  408. Marcos Arduin Diz:

    “Será que um dia o povo brasileiro vai acordar para o fato de que Chico Xavier não era nada mais que um aproveitador?”
    – Não aposto nisso, pois ao contrário de muitas das nossas grandes figuras políticas e pastorais, o Chico não ficou trilhonário e levou uma vida austera até o fim. Seria um aproveitador muito estranho…

  409. Marcos Arduin Diz:

    “Os relatos sobre as proezas da Leonore Piper só convencem a quem deseja ser convencido.”
    – Se fosse assim, poderiam ser facilmente refutados, analisando-se as numerosas falhas e indicando a razão destas. E quanto aos acertos, também poderiam ser facilmente explicados por hipóteses alternativas e facilmente verificáveis… Porém no fim tais hipóteses acabam ficando tão ou mais fantásticas do que a manifestação do defunto…
    E velhice não diz nada.

  410. Marcos Arduin Diz:

    É, Moisés. Talvez eu tenha trocado as bolas com esse tal Instituto Paranaense de Parapsicologia. Mas obrigado pelo trecho enviado. Eu já sabia que o livro era uma piada católica e isso liquida o assunto. É a velha mala direta cristã para tratar do Espiritismo.
    Líderes espíritas… Quais? Não dá nomes? Como vou checar sua história? Como vou saber se não está apenas inventando? Já pensou aí se eu dissesse um coroinha conhecido meu me informou que o Quemedo comentou com ele que há muito já acreditava que o Espiritismo é a verdade, mas que para não decepcionar a comunidade católica, ainda o combate?
    É a mesma coisa o Delagrave aí, assim como os Hernandes, que têm todo um texto com a conversão do Irineu Gasparetto à Renascer e a operação do poder de Deus na vida dele…
    .
    E quanto ao tal Centro de Parapsicologia oferecer uma bufunfa, o CLAP oferece 10.000 dólares… Mas ao menos quanto a esse último, está quase falido, mendigando dízimo. Será que realmente tem a grana? E outra coisa: qual é o critério para se certificar que é um defunto que se manifesta. Numa palestra com um padre do CLAP, dizem ter proposto um desafio ao Chico: ele ficaria isolado numa sala e duas outras pessoas em outras salas. Elas abririam um livro dele mesmo, ao acaso e o Chico teria de psicografar a primeira linha que a pessoa A viu, depois a segunda linha da pessoa B e assim sucessivamente, ao menos 10 linhas. O desafio está feito e nunca foi aceito. Eu tive que sair antes do fim da palestra, mas minha vontade era perguntar: e o que se prova com isso?
    .
    “A médium que investiguei é uma dessas: cobra cerca de 100 reais por consulta.”
    – Eu talvez fizesse algo assim.
    _ Gostaria de ter contato com certo espírito. Contudo, só vou pagar se tiver certeza de que ele se manifestou. Aqui está um envelope com as respostas certas que eu sei que ele daria. Se as respostas coincidirem, ótimo para a senhora. Porém senão…
    .
    “Vou lhe dizer, como apareceu espírito naquela sessão!”
    – Ótimo. Meus parabéns. Fez o que eu faria. A única diferença é que não fico procurando contato com os falecidos parentes. Eles que se manifestem o dia que acharem melhor. Mas além do ECAE já dedurou essa dona? E por acaso já a questionou dizendo o que disse aqui? Por falta de tempo, não acompanhei a discussão.
    .
    “tenho a impressão que acredita que com médiuns não-cobrantes esse problema não ocorreria”
    – Lógico que pode ocorrer. A diferença é que o não cobrante erraria de boa fé, já o médium interesseiro…

  411. NVF Diz:

    Não nos esqueçamos que os espíritos, supostamente, são a alma dos homens que já viveram entre nós, portanto sabem tanto quanto nós, ou menos, e podem, igualmente, mentir ou se equivocar, sem deixar de serem espíritos.
    .
    Quanto a essa escala evolutiva dos mundos, acho interessante o fato de, na obra de Kardec, o planeta Marte na verdade ser o orbe mais inferior do nosso sistema solar, enquanto CX e Ramatis dizem que é o mais evoluído. Ainda dizem que são Kardecistas.
    .
    Só me questiono: por que enxergar as coisas por uma lente de “progresso e evolução”? Isso fazia sentido no Séc. XIX, dentro das ideias de ordem e progresso do positivismo. Por que copiar isso ainda hoje?

  412. NVF Diz:

    A VIDA EM OUTROS PLANETAS POR KARDEC – ANÁLISE CRÍTICA
    .
    Um dos assuntos que mais despertam atenção na Obra de Allan Kardec é o povoamento dos mundos, utilizado aqui como sinônimo de planetas. Tal conteúdo é fascinante ao ponto de alguns centros espíritas dedicarem grupos específicos para pesquisas na área da ufologia.
    .
    Neste pequeno texto expor-se-á, inicialmente, o conteúdo relativo ao assunto nas seguintes obras espíritas: “O Livro dos Espíritos”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e alguns artigos da “Revista Espírita”.
    .
    Após a exposição, uma breve análise crítica.
    .
    a) EM “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
    .
    Na questão 55, os espíritos respondem que todos os globos do universo são habitados.
    .
    Frise-se: todos.
    .
    55. Todos os globos que circulam no espaço são habitados?
    .
    – Sim e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais. Orgulho e vaidade! Crêem que Deus criou o Universo somente para eles.
    .
    Respondem, ainda, que cada globo possui suas peculiaridades, assim como os seres vivos de cada um desses mundos se adaptam às suas condições.
    .
    56. A constituição física dos diferentes globos é a mesma?
    .
    — Não; eles absolutamente não se assemelham.
    .
    57. A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, os seres que os habitam terão organização diferente?
    .
    — Sem dúvida, como entre vós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros, no ar.
    .
    E Kardec comenta, a fim de melhor ilustrar:
    .
    “As condições de existência dos seres nos diferentes mundos devem ser apropriadas ao meio em que têm de viver. Se nunca tivéssemos visto peixes, não compreenderíamos como alguns seres pudessem viver na água. O mesmo acontece com outros mundos, que sem dúvida contêm elementos para nós desconhecidos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que haveria de impossível para a eletricidade ser mais abundante que na Terra, desempenhando um papel geral cujos efeitos podemos compreender? Esses mundos podem conter em si mesmos as fontes de luz e calor necessárias aos seus habitantes.”
    .
    Adiante, Kardec questiona os espíritos a respeito da reencarnação nos diferentes mundos. Eles respondem que há uma escala espiritual evolutiva e que os mundos acompanham esse progresso. Assim, há mundos pouco evoluídos para espíritos pouco evoluídos. Também, sugere que quanto mais inferior um mundo, mais material ele é.
    .
    172. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
    .
    — Não; mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.
    .
    177. Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final de todos os homens, tem o Espírito que passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo?
    .
    – Não, porquanto muitos são os mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau.
    .
    Questiona-se, ainda, sobre a aparência dos seres dos diferentes mundos.
    .
    181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
    .
    — Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros anda sabem.
    .
    Kardec, então, explica que, quanto mais elevado na escala um espírito, mais sutil será seu envoltório material. Em sentido contrário, quanto menos evoluído um espírito, mais pesado e denso será seu corpo.
    .
    “À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento.
    .
    A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.
    .
    A duração da vida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar os sofrimentos.”
    .
    Por fim, corrobora-se que, quanto mais elevado o mundo e o espírito, mais etéreo será seu corpo. E o contrário também se justifica.

    186. Há mundos em que o Espírito, deixando de viver num corpo material, só tem por envoltório o períspirito?

    — Sim, e esse envoltório torna-se de tal maneira etéreo que para vós é como se não existisse; eis então o estado dos Espíritos puros.

    Nos comentários à questão 188, Kardec conclui:

    “Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos.

    O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal.

    Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco de eletricidade. Todos os sóis como que estariam em situação análoga.”

    b) EM “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”

    “O Livro dos Espíritos” estabelece todas as bases e princípios do Espiritismo Kardecista. Os livros posteriores apenas traçam digressões e dissertações de certa forma repetitivas, a fim de corroborar o conteúdo transmitido inicialmente, com foco em determinados assuntos.

    Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no Capítulo 3, Kardec disserta sobre as características dos mundos, dentro de uma visão evolutiva de progresso.

    “Do ensinamento dado pelos Espíritos, resulta que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Dentre eles, há os que são ainda inferiores à Terra, física e moralmente. Outros estão no mesmo grau, e outros lhe são mais ou menos superiores, em todos os sentidos. Nos mundos inferiores a existência é toda material, as paixões reinam soberanas, a vida moral quase não existe. À medida que esta se desenvolve, a influência da matéria diminui, de maneira que, nos mundos mais avançados, a vida é por assim dizer toda espiritual.”

    No que diz respeito especificamente às características dos habitantes de cada mundo, Kardec expõe:

    “Nos mundos mais atrasados, os homens são de certo modo rudimentares. Possuem a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos são temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou benevolência, nem pelas noções do justo e do injusto; a força bruta é sua única lei. Sem indústrias, sem invenções, dedicam sua vida à conquista de alimentos. […]

    Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução, as condições da vida moral e material são muito diferentes das que encontramos na Terra. A forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e sobretudo purificada.

    O corpo nada tem da materialidade terrena, e não está, por isso mesmo sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentidos, mais sutis, têm percepções que a grosseria dos nossos órgãos sufoca. A leveza específica dos corpos torna a locomoção rápida e fácil. Em vez de se arrastarem penosamente sobre o solo, eles deslizam, por assim dizer, pela superfície ou pelo ar, pelo esforço apenas da vontade, à maneira das representações de anjos ou dos manes dos antigos nos Campos Elíseos.

    Os homens conservam à vontade os traços de suas existências passadas, e aparecem aos amigos em suas formas conhecidas, mas iluminadas por uma luz divina transfiguradas pelas impressões interiores, que são sempre elevadas. Em vez de rostos pálidos, arruinados pelos sofrimentos e as paixões, a inteligência e a vida esplendem, com esse brilho que os pintores traduziram pela auréola dos santos.”

    Destaca-se: “a forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana”; “nos mundos mais atrasados os homens possuem a forma humana”

    c) NA “REVISTA ESPÍRITA”

    REVISTA ESPÍRITA – Outubro/1860
    REVISTA ESPÍRITA – Março/1858
    REVISTA ESPÍRITA – Maio/1859

    Em diversos artigos, expõe-se que o planeta Marte seria ainda inferior ao planeta Terra, com vida semelhante à vida humana, dentro das adaptações do planeta, porém muito semelhante à nossa “idade da pedra” (período histórico).

    Diz-se, também, que Júpiter seria o mais elevado dos planetas do sistema solar, com seres quase etéreos e invisíveis aos olhos humanos.

    Um resumo de tudo no seguinte artigo:

    http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/005/vida-em-outros-mundos.html

    d) BREVE ANÁLISE CRÍTICA

    Analisando o conjunto da Obra Kardeciana, sobretudo com base nos trechos aqui reunidos, podemos encontrar fatores estranhos e possivelmente equivocados.

    Inicialmente, afirma-se que TODOS os globos são habitados. Tal afirmação já causa estranheza à nossa razão.

    Também, depreende-se do texto que, apesar das adaptações às peculiaridades de cada mundo, os seres de todos os globos são semelhantes aos seres humanos, têm corpos humanos, apesar de a matéria constitutiva ser mais ou menos densa, conforme o grau de adiantamento evolutivo.

    Afirma-se que Marte seria um planeta inferior a Terra, com “seres humanos” de pouca inteligência semelhantes aos nossos homens da caverna, vivendo praticamente apenas para se alimentar.

    No entanto, a conquista recente da humanidade (visita ao planeta Marte) não pôde confirmar nada parecido com tais relatos, ainda que se leve em consideração as peculiaridades de adaptação a cada globo.

  413. NVF Diz:

    A VIDA EM OUTROS PLANETAS POR KARDEC – ANÁLISE CRÍTICA
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    Um dos assuntos que mais despertam atenção na Obra de Allan Kardec é o povoamento dos mundos, utilizado aqui como sinônimo de planetas. Tal conteúdo é fascinante ao ponto de alguns centros espíritas dedicarem grupos específicos para pesquisas na área da ufologia.
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    Neste pequeno texto expor-se-á, inicialmente, o conteúdo relativo ao assunto nas seguintes obras espíritas: “O Livro dos Espíritos”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e alguns artigos da “Revista Espírita”.
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    Após a exposição, uma breve análise crítica.
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    a) EM “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
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    Na questão 55, os espíritos respondem que todos os globos do universo são habitados.
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    Frise-se: todos.
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    55. Todos os globos que circulam no espaço são habitados?
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    – Sim e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais. Orgulho e vaidade! Crêem que Deus criou o Universo somente para eles.
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    Respondem, ainda, que cada globo possui suas peculiaridades, assim como os seres vivos de cada um desses mundos se adaptam às suas condições.
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    56. A constituição física dos diferentes globos é a mesma?
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    — Não; eles absolutamente não se assemelham.
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    57. A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, os seres que os habitam terão organização diferente?
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    — Sem dúvida, como entre vós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros, no ar.
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    E Kardec comenta, a fim de melhor ilustrar:
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    “As condições de existência dos seres nos diferentes mundos devem ser apropriadas ao meio em que têm de viver. Se nunca tivéssemos visto peixes, não compreenderíamos como alguns seres pudessem viver na água. O mesmo acontece com outros mundos, que sem dúvida contêm elementos para nós desconhecidos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que haveria de impossível para a eletricidade ser mais abundante que na Terra, desempenhando um papel geral cujos efeitos podemos compreender? Esses mundos podem conter em si mesmos as fontes de luz e calor necessárias aos seus habitantes.”
    .
    Adiante, Kardec questiona os espíritos a respeito da reencarnação nos diferentes mundos. Eles respondem que há uma escala espiritual evolutiva e que os mundos acompanham esse progresso. Assim, há mundos pouco evoluídos para espíritos pouco evoluídos. Também, sugere que quanto mais inferior um mundo, mais material ele é.
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    172. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
    .
    — Não; mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.
    .
    177. Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final de todos os homens, tem o Espírito que passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo?
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    – Não, porquanto muitos são os mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau.
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    Questiona-se, ainda, sobre a aparência dos seres dos diferentes mundos.
    .
    181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
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    — Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros anda sabem.
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    Kardec, então, explica que, quanto mais elevado na escala um espírito, mais sutil será seu envoltório material. Em sentido contrário, quanto menos evoluído um espírito, mais pesado e denso será seu corpo.
    .
    “À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento.
    .
    A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.
    .
    A duração da vida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar os sofrimentos.”
    .
    Por fim, corrobora-se que, quanto mais elevado o mundo e o espírito, mais etéreo será seu corpo. E o contrário também se justifica.
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    186. Há mundos em que o Espírito, deixando de viver num corpo material, só tem por envoltório o períspirito?
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    — Sim, e esse envoltório torna-se de tal maneira etéreo que para vós é como se não existisse; eis então o estado dos Espíritos puros.
    .
    Nos comentários à questão 188, Kardec conclui:
    .
    “Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos.
    .
    O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal.
    .
    Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco de eletricidade. Todos os sóis como que estariam em situação análoga.”
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    b) EM “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”
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    “O Livro dos Espíritos” estabelece todas as bases e princípios do Espiritismo Kardecista. Os livros posteriores apenas traçam digressões e dissertações de certa forma repetitivas, a fim de corroborar o conteúdo transmitido inicialmente, com foco em determinados assuntos.
    .
    Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no Capítulo 3, Kardec disserta sobre as características dos mundos, dentro de uma visão evolutiva de progresso.
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    “Do ensinamento dado pelos Espíritos, resulta que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Dentre eles, há os que são ainda inferiores à Terra, física e moralmente. Outros estão no mesmo grau, e outros lhe são mais ou menos superiores, em todos os sentidos. Nos mundos inferiores a existência é toda material, as paixões reinam soberanas, a vida moral quase não existe. À medida que esta se desenvolve, a influência da matéria diminui, de maneira que, nos mundos mais avançados, a vida é por assim dizer toda espiritual.”
    .
    No que diz respeito especificamente às características dos habitantes de cada mundo, Kardec expõe:
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    “Nos mundos mais atrasados, os homens são de certo modo rudimentares. Possuem a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos são temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou benevolência, nem pelas noções do justo e do injusto; a força bruta é sua única lei. Sem indústrias, sem invenções, dedicam sua vida à conquista de alimentos. […]
    .
    Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução, as condições da vida moral e material são muito diferentes das que encontramos na Terra. A forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e sobretudo purificada.
    .
    O corpo nada tem da materialidade terrena, e não está, por isso mesmo sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentidos, mais sutis, têm percepções que a grosseria dos nossos órgãos sufoca. A leveza específica dos corpos torna a locomoção rápida e fácil. Em vez de se arrastarem penosamente sobre o solo, eles deslizam, por assim dizer, pela superfície ou pelo ar, pelo esforço apenas da vontade, à maneira das representações de anjos ou dos manes dos antigos nos Campos Elíseos.
    .
    Os homens conservam à vontade os traços de suas existências passadas, e aparecem aos amigos em suas formas conhecidas, mas iluminadas por uma luz divina transfiguradas pelas impressões interiores, que são sempre elevadas. Em vez de rostos pálidos, arruinados pelos sofrimentos e as paixões, a inteligência e a vida esplendem, com esse brilho que os pintores traduziram pela auréola dos santos.”
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    Destaca-se: “a forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana”; “nos mundos mais atrasados os homens possuem a forma humana”
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    c) NA “REVISTA ESPÍRITA”
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    REVISTA ESPÍRITA – Outubro/1860
    REVISTA ESPÍRITA – Março/1858
    REVISTA ESPÍRITA – Maio/1859
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    Em diversos artigos, expõe-se que o planeta Marte seria ainda inferior ao planeta Terra, com vida semelhante à vida humana, dentro das adaptações do planeta, porém muito semelhante à nossa “idade da pedra” (período histórico).
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    Diz-se, também, que Júpiter seria o mais elevado dos planetas do sistema solar, com seres quase etéreos e invisíveis aos olhos humanos.
    .
    Um resumo de tudo no seguinte artigo:
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    http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/005/vida-em-outros-mundos.html
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    d) BREVE ANÁLISE CRÍTICA
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    Analisando o conjunto da Obra Kardeciana, sobretudo com base nos trechos aqui reunidos, podemos encontrar fatores estranhos e possivelmente equivocados.
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    Inicialmente, afirma-se que TODOS os globos são habitados. Tal afirmação já causa estranheza à nossa razão.
    .
    Também, depreende-se do texto que, apesar das adaptações às peculiaridades de cada mundo, os seres de todos os globos são semelhantes aos seres humanos, têm corpos humanos, apesar de a matéria constitutiva ser mais ou menos densa, conforme o grau de adiantamento evolutivo.
    .
    Afirma-se que Marte seria um planeta inferior a Terra, com “seres humanos” de pouca inteligência semelhantes aos nossos homens da caverna, vivendo praticamente apenas para se alimentar.
    .
    No entanto, a conquista recente da humanidade (visita ao planeta Marte) não pôde confirmar nada parecido com tais relatos, ainda que se leve em consideração as peculiaridades de adaptação a cada globo.

  414. NVF Diz:

    OBS.: Vitor, se puder apague a postagem acima desta última, pois ficou com a formatação ruim para leitura. Logo após apague esta aqui que escrevo também, se possível. Obrigado.

  415. Gorducho Diz:

    Isso fazia sentido até 21 de maio de ’71, quando as tropas republicanas entraram em Paris. Dia 28 a Commune acabara. Com ela, o Socialismo Utópico e, por via de consequência, o Espiritismo.
    O Leymarie percebeu que a única salvação seria fotografar as almas. Mas almas não costuman se deixar fotografar por terrícolas. Assim, ele fracassou…

  416. Gorducho Diz:

    Professor: uma pergunta sobre História da Botânica.
    Estou procurando aprender um pouco mais sobre Marte comparando as obras Cartas de uma morta e Uranie.
    Nesta deparo-me com [os marcianos falando, pg 355]:
    Sabeis que a respiração basta às árvores para sua completa alimentação e que vossos carvalhos mais robustos, vossos cedros mais gigantescos, jamais comeram nada, o que não os impediu de crescer. Nutrem-se unicamente pela respiração. (*)
     
    Daí lhe pergunto: por essa época (’91) haveria o entendimento que as plantas só se nutriam por ar (e implicitamente água claro), sem necessitar de sais minerais e outros nutrientes do solo??
     
    (*)[Vous savez que la respiration suffit aux arbres pour leur nourriture complète et que vos chênes les plus robustes, vos cèdres tes plus gigantesques, n’ont jamais rien mangé, ce qui ne les a pas empêchés de grandir. Ils se nourrissent par la respiration seule.]

  417. Biasetto Diz:

    Quando o sujeito é dependente de uma crença não tem jeito, ele acha algum jeito pra manter-se crente, ou ignora o que lê.
    Um dia desse fui a uma missa, “ossos do ofício”, aí no semanário litúrgico-catequético ano LXXXI – remessa IX – 16-6-2013 – nº 30 I Leitura: Leitura do Segundo Livro de Samuel – Naqueles dias, Natã disse a Davi … “Pequei contra o Senhor”. Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás! Entretanto, por teres ultrajado o Senhor com teu procedimento, o filho que te nasceu morrerá”. – Palavra do Senhor.
    – E o povo em coro diz: “Graças a Deus”.
    Pode isso ???
    E eu pergunto pro ArdeRuin: Pode os espíritos falarem tantas bobagens sobre Marte ???
    Palavra do senhor Toffo, o Mestre dos Magos: “só mudam as moscas, mas a m* é a mesma”.
    Por coisas assim, que não tenho a menor preocupação em me declarar ANTI-RELIGIOSO COM O MAIOR PRAZER E SATISFAÇÃO.
    RELIGIÃO É O MÁXIMO DO ATRASO, É O MÁXIMO DA ESTUPIDEZ HUMANA.

  418. Gorducho Diz:

    Que bobagens? Estudando, aprendo que Marte outrora teve proporcionalmente quase tanta água quanto a Terra. Que eu saiba, é o que os Físicos cogitam teoricamente hoje…
     
    Relata o Flammarion [p. 290]:
    Autrefois, il y avait, relativement au volume de la planète, presque autant d’eau sur Mars que sur la Terre. Insensiblement, de siècle en siècle, une partie de l’eau des pluies a traversé les couches profondes du sol et
    n’est plus revenue à la surface. Elle s’est combinée chimiquement avec les roches et s’est exclue du cours de la circulation atmosphérique.

     
    A fato é confirmado em Cartas de uma Morta – A Paisagem de Marte:
    Afirmou-me o protetor que grande parte das águas desse planeta desapareceram nas infiltrações do solo, combinando-se com elementos químicos das rochas, excluindo-se da circulação ordinária do orbe.

  419. Biasetto Diz:

    Olha aí Contra,
    Assim os espíritas se entendem:
    http://www.youtube.com/watch?v=7ddXc3w2eh4

  420. Gorducho Diz:

    Também aprendo que os marcianos sempre nutriram-se de ar; nunca tendo empanturrado seus estômagos de vitualhas de outros seres.
     
    [Uranie, pg. 256 – trad. minha]:
    Aqui não se come, jamais se comeu, não se comerá jamais. A criação tem-se desenvolvido gradualmente, pacificamente, nobremente, como ela começou.
    Os organismos se nutrem, dizendo de outra forma renovam suas moléculas, por simples respiração, como o fazem vossas árvores terrestres, onde qualquer folha é um pequeno estômago. Em vossa cara Pátria, não podeis viver um só dia sem a condição de matar. Entre vós, a lei de vida é a lei de morte. Aqui, jamais ocorreu a alguém a ideia de matar mesmo um pássaro.
    Vós sois todos, mais ou menos, açougueiros. Tendes os braços cheios de sangue. Vossos estômagos estão empanturrados de vitualhas.

     
    [Cartas]:
    Assegurou-me, ainda, o desvelado mentor espiritual, que a humanidade de Marte evoluiu mais rapidamente que a da Terra e que desde os pródromos da formação dos seus núcleos sociais, nunca precisou destruir
    para viver, longe das concepções dos homens terrenos cuja vida não prossegue sem a morte e cujos estômagos estão sempre cheiros de vísceras e de virtualhas de outros seres da criação.
    .

  421. Gorducho Diz:

    Necessário registrar que as “vitualhas”, bem como a questão da a forma nutrição das plantas descrita pelo Flammarion e que suscitou minha pergunta ao Professor Arduin, foi já mencionada por Moizés Montalvão QUARTA-FEIRA, JANEIRO 14TH, 2009 no artigo Chico Xavier e os seres interplanetários.
    Este artigo menciona vários outros aspectos, portanto recomenda-se ler para quem não o fez; e releitura para quem já o leu 🙂

  422. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Balofo, eu não lembro o nome do pesquisador, mas foi lá pela época do Kardec que ele cultivou um arbusto num vaso, tendo antes pesado a terra seca cuidadosamente. Após certo tempo, ele retirou a planta, lavou cuidadosamente as raízes, juntou toda a terra e a pôs para secar novamente. E pesou a terra seca. A diferença foi tão pequena, para menos, que atribuiu a isso a alguma perda durante o processo de lavagem e secagem. Daí então estava cientificamente provado que as plantas cresciam unicamente por conta da respiração e absorção de água. O solo, só servia de suporte.
    Só anos mais tarde, com análises químicas mais precisas é que se verificou que as plantas absorviam minerais e que estes eram essenciais para a sua manutenção. A definição, inclusive, de nutriente essencial é:
    A falta de um deles impede a planta de concluir seu ciclo de vida.
    E é o que acontece. Há os macronutrientes, que são consumidos em maior quantidade, e os micronutrientes, que são consumidos em pequena quantidade, mas são essenciais: se faltar um, a planta não completa seu ciclo de vida.
    .
    Quanto a Marte e outros planetas, com relação ao que os espíritos revelam, é ASQ: acredite se quiser. Se provado que a bombástica revelação é uma balela, mas ainda quiser seguir acreditando, como o Carlos Magno e sua firme crença em Ramatis, aí é ASB: acredite se for burro.
    .
    “E eu pergunto pro ArdeRuin: Pode os espíritos falarem tantas bobagens sobre Marte?”
    – Porque os espíritos são apenas humanos sem corpo, SEM DETER A SUPREMA SABEDORIA, NEM A SUPREMA MORALIDADE. Assim, por acreditar em certa coisa, o espírito a passa adiante. Se mais tarde ficar provado que a crença era infundada, azar do espírito e do médium que falou a bobagem.
    Isso sem falar na mistificação e animismo, quando o médium acredita em certa coisa e, ao menos entre os crentes de espírito, passa adiante aquilo no que crê.
    .
    Em todos os campos de conhecimento é assim. Aquele que crê em certa coisa, valoriza o que confirma a dita coisa e faz de conta de que não vê o que a contradiz. Portanto os espíritos e seus médiuns não saem perdendo nada para os cientistas, historiadores, filósofos, sociólogos, ideólogos e outros ólogos…

  423. Gorducho Diz:

    É, inclusive na cópia digitalizada – baixada da BnF – o trecho está assinalado ? por um leitor!
    O Flammarion era culto demais para deixar um furo desses. Após algum esforço de raciocínio deduzi que devia ser o aceito na época.

  424. Otavio Ferreira Diz:

    Marcos Arduin, há muitos tipos de aproveitadores, a maioria deles, é verdade, tem como foco o dinheiro, mas existem alguns que são de um tipo diferente, são voltados para a vaidade, a fama e a influência que tem sobre os outros, uma vez que tais atributos são mais difíceis de conquistar que dinheiro, não é toda hora que alguém consegue, através de seus supostos feitos, alcançar uma quase santidade, como é o caso de Chico Xavier. O fato de não ter ficado milionário não diz muito, mas o fato de ter influenciado milhões de pessoas com mentiras, fraudes, plágios e prestidigitações das mais variadas, diz tudo. Existe ainda alguma pessoa que tenha estudado medianamente os fenômenos de Chico Xavier que não tenha se convencido por completo da total falsidade com que foi construída sua imagem pública? Podem dizer que sou anti-espírita, anti-chiquista, que eu tenho preconceito ou ódio contra CX, mas saiba que, antes de minha pesquisa, CX era para mim um exemplo acima de qualquer suspeita, eu era capaz de discutir com uma pessoa só de saber que ela tinha um conceito desfavorável em relação ao Chico. Pois foram precisas apenas algumas horas de leitura para que minha ilusão a respeito do sujeito fosse completamente desfeita. A verdade é uma só: CX mentia, fraudava e plagiava, isso está evidente em diversas fontes fidedignas, inclusive neste blog.

  425. Toffo Diz:

    Com exceção de um estudo em espanhol, realizado por um pesquisador argentino sobre a personalidade de CX, publicado aqui no portal, não me lembro de ter lido nada razoavelmente isento sobre ele. Parece que só se preocupam com ele pessoas comprometidas com o espiritismo. A biografia de CX realizada por Marcel Souto Maior é bastante boa, porque ele é isento. Mas é biografia, não estudo psicológico. Parece-me que os estudiosos sérios não se preocupam muito com ele não.

  426. Toffo Diz:

    De uma vez por todas: Kardec não “inventou” nem “cunhou” a palavra espiritismo. Essa palavra já existia na língua inglesa, entre os americanos, para designar o movimento criado em torno da atividade com espíritos. E mais: em sua acepção original, spiritism tinha uma conotação algo pejorativa (algo como aqueles doidos que mexem com espíritos). O que Rivail fez foi, num golpe de marketing notável (ele era um excelente homem de negócios e com aguçado faro para oportunidades, o que pouca gente sabe), apropriar-se da palavra que estava dando sopa por aí, nacionalizá-la para spiritisme – se fosse em vernáculo seria Espritisme – tanto é que os dicionários da língua francesa classificam spiritisme como anglicismo – e com isso conseguiu estrondoso sucesso. Outra jogada de mestre de Rivail foi autodenominar-se Allan Kardec, um suposto nome druídico que já foi devidamente analisado aqui no portal, aproveitando a onda druídica que perpassava o pensamento dos socialistas românticos aos quais Rivail se filiava. Na sua explicação inicial ao Livro dos Espíritos, Kardec ressalta que a diferença entre espiritualismo e espiritismo reside no fato de que o espiritualismo seria mais genérico e o espiritismo se basearia na crença nas comunicações dos espíritos. Ele não disse: só é espírita aquele que aceita a doutrina espírita que eu codifiquei e está neste livro. Dessa maneira, a rigor, qualquer doutrina ou religião que aceite ou adote a comunicação dos espíritos é qualificada como espiritismo, como a umbanda, por exemplo.

  427. Contra o Chiquismo. Diz:

    Po Biaseto, ele está no estado de SP…
    Ele deve estar aí na sua cidade…

  428. Marciano Diz:

    Cx só queria notoriedade, paparicação. Nem todos querem dinheiro, alguns contentam-se com a fama.
    Otavio Ferreira disse tudo.
    .
    Caraca, Gasparetto agora é evangélico???!!!
    .
    NVF, fico imaginando como seria a adaptação dos seres vivos que vivem em Vênus, Júpiter, etc.
    As estrelas também são “globos”. Como seria a adaptação nelas?
    .
    Arduin e NVF, se os espíritos não ficam mais sapientes só porque desencarnaram, para que comunicar-se com eles? Besteira por besteira, fiquemos só com o encarnados.

  429. NVF Diz:

    Faço eco às palavras do Arduin. Assino embaixo:
    .
    ““E eu pergunto pro ArdeRuin: Pode os espíritos falarem tantas bobagens sobre Marte?”
    .
    – Porque os espíritos são apenas humanos sem corpo, SEM DETER A SUPREMA SABEDORIA, NEM A SUPREMA MORALIDADE. Assim, por acreditar em certa coisa, o espírito a passa adiante. Se mais tarde ficar provado que a crença era infundada, azar do espírito e do médium que falou a bobagem.
    Isso sem falar na mistificação e animismo, quando o médium acredita em certa coisa e, ao menos entre os crentes de espírito, passa adiante aquilo no que crê.
    .
    Em todos os campos de conhecimento é assim. Aquele que crê em certa coisa, valoriza o que confirma a dita coisa e faz de conta de que não vê o que a contradiz. Portanto os espíritos e seus médiuns não saem perdendo nada para os cientistas, historiadores, filósofos, sociólogos, ideólogos e outros ólogos…”

  430. NVF Diz:

    Marciano disse
    .
    “Arduin e NVF, se os espíritos não ficam mais sapientes só porque desencarnaram, para que comunicar-se com eles? Besteira por besteira, fiquemos só com o encarnados.”
    .
    Na verdade, a ideia de se comunicar com os espíritos inicialmente era apenas pra confirmar a sua existência e para nos conscientizar, enquanto encarnados, sobre como funciona o mundo espiritual. Essa era a busca, o esforço.
    .
    Acontece que desvirtuaram e se danaram a exigir conhecimentos científicos dos espíritos, além de acreditarem em tudo que eles diziam. Começaram a perguntar coisas como habitantes de outros planetas, etc.
    .
    O próprio Kardec, que se acha “O” iluminista, começou a errar nesse sentido. Principalmente ao hierarquizar espíritos em superiores e inferiores (quase um Hitler do século XIX), mas tudo graças ao positivismo comtiniano da época.

  431. Otavio Ferreira Diz:

    Hahahahaha, essa do Irineu Gasparetto eu não sabia. Pesquisei e li que ele foi pastor da igreja renascer por 3 anos, a bispa Sônia prometeu salário milionário e ele foi, mas o salário não veio e ele acabou abandonando…Kkkkk, este é o tipo “espírita” por excelência, pula de galho em galho, renega o passado e não se acanha de aderir a novos movimentos só para se dar bem…Mais um vexame inominável para os Gasparetto e para os espíritas em geral. Certa vez, um amigo meu disse que foi ver uma “sessão” do Irineu Gaspareto recebendo os espíritos que dizia receber ( John Lennon, Elvis Presley, Vinícius de Moraes e outros) e veio todo empolgado dizendo que era um fenômeno, que acreditava ser tudo autêntico. Munido de alguma cautela para não ofender, eu disse: Isso é tudo farsa, esse Irineu é um picareta quase tão grande quanto o irmão dele ( Luiz Antônio) e sua mãe Zíbia, que escreve os tais romances “psicografados”. Está aí a prova: ele mesmo reconheceu toda a farsa e queimou grande parte dos arquivos onde aparecia “recebendo” os tais espíritos.
    Uma nota sobre os “romances psicografados”, eu percebi que eles eram todos falsos porque em todos eles encontrei anacronismos, não apenas nos de Zíbia, mas em todos que li, e olha que eu li um bocado deles, nestes romances, dão tiros antes da invenção da pólvora, sujeito tem geladeira em pleno sertão do Nordeste dos anos 30, fulano é torturado com a Donzela de Ferro na inquisição espanhola ( a Donzela de Ferro jamais foi usada na inquisição espanhola ), outro toma pílulas para dormir antes da existência da indústria farmacêutica, e por aí vai, é uma coleção tão escabrosa de bobagens e bizarrices que causa espanto que tantos milhões de pessoas consumam tal “literatura”, é preciso ser completamente néscio em quase todas as áreas do conhecimento humano para não perceber que tudo isso é um engodo profundo e nocivo.

  432. Marcos Arduin Diz:

    Otávio, sem querer ser chato, mas acontece o seguinte: se não for por dinheiro, as outras coisas que sugere são muito complicadas para se prever e, consequentemente, alcançar as metas.
    Muito improvável que Chico houvesse tido alguma vez a vaidade e o desejo de dominar a mente de pessoas com suas escritas. Como podia prever que teriam esse efeito num país de maioria católica e hostil ao Espiritismo?
    Claro, uma vez achado o caminho das pedras, outros podem aproveitar a deixa, como o Baccelli e o Divaldo. Contudo, não desmerece a boa obra que Chico deixou.
    .
    Uma vez tido bem claro que os espíritos são entes do mesmo nível intelectual que os mortais, o que podemos obter de valioso deles é a prova da nossa continuidade após a morte do corpo. Isso é o que mais interessa. Agora quanto a obter conhecimentos sem trabalho e sem esforço, o Kardec já havia comentado sobre isso e deixado claro que nada se obteria por esse meio.
    Assim então, as revelações de espíritos sobre vida em outros planetas não têm mais valor do que as opiniões de astrônomos ou romancistas.
    .
    Segue abaixo o depoimento do Irineu Gasparetto sobre sua conversão à igreja renascer. No texto original consta o logotipo da igreja e as assinaturas dos Hernantes.
    .
    Agosto/99
    Querido irmão Gideão,
    Mais uma vez nos sentimos abençoados em dirigir a palavra a você para informar que de maneira impressionante, o Senhor tem nos abençoado em todas as coisas.
    É com muita alegria e dedicando honras ao Senhor que iremos relatar a todos um testemunho de abalar as estruturas do inferno, como você vai poder constatar.
    Quero ressaltar que o Sr. Gasparetto teve seu encontro com Cristo motivado pela programação do canal 28 (UHF São Paulo c, dentro em breve, também para todo o Brasil, via satélite). Esta vitória é dividida com você, gideão, que há muito tem nos ajudado a levar a obra do Senhor Jesus.
    .
    Testemunho
    Certo dia, sintonizando o canal 28 Gospel, pregava o Apóstolo Estavam e nos pareceu estar ele dando um recado diretamente a nós.
    Estávamos numa condição de vida bastante conturbada, Ambos de família espírita, de uniões anteriores desfeitas, separados, porém não divorciados, vivíamos todas as aflições do mundo.
    Carrego um sobrenome que é relativamente conhecido no meio espírita, também um pouco fora dele, isto é: Gasparetto.
    Minha mãe é conhecida pelos livros psicografados e meu irmão pelo trabalho em pintura mediúnica, pelos cursos e pelos livros que escreve.
    Eu, também espírita, tinha sob minha responsabilidade um centro espírita com mais de 300 trabalhadores, na cidade de Mogi das Cruzes e outro no bairro do Ipiranga, em São Paulo, além de fazer músicas ditas mediúnicas e dar aulas de auto-ajuda e workshops no Brasil e no exterior sobre desenvolvimento espiritual,
    Meu primeiro casamento durou 17 anos e foi desfeito há cinco anos por minha vida desregrada. Morei sozinho cerca de 1 ano e, nesse tempo, tive uma vida completamente desregrada e sem nenhum tipo de controle, principalmente no campo sexual. Foi nessa época que conheci a Angrey, cuja mãe também tem um centro espírita em Suzano. Pensei inicialmente que seria mais uma aventura, mas, graças a Deus, estava enganado. Já moramos juntos há quatro anos! Filha única e tendo estudado em colégio de freiras, casou-se muito cedo, tendo 2 filhos, hoje homens feitos. Há mais de 11 anos está separada do ex-marido.
    ATRAVÉS DA PROGRAMAÇÃO DO CANAL 28, JESUS TOCOU O NOSSO C0RAÇÃO E NOS CONVERTEMOS!
    BENDITO SEJA ESSE DIA!
    A partir de nossa conversão, fechei o centro de Mogi e o de São Paulo, assim como parei com minhas outras atividades ligadas ao espiritismo. Foi difícil para mim dizer que o espiritismo que eu ensinava em palestras públicas, rádios e TV, há mais de 30 anos, era tudo mentira, Desfiz-me completamente de meu arquivo pessoal. Trouxe para a Igreja todo meu material de trabalho espírita de 30 anos, ou seja, vídeos e cerca de 400 fitas de 90 minutos cada uma de sessões de música mediúnica.
    Minha família, que está totalmente desestruturada pelo espiritismo, desunida, com vários familiares que não se dão por diferentes motivos, não aceita de maneira nenhuma a nossa conversão, E os amigos sumiram!
    .
    Nada do que fizeram contra nós conseguiu abalar o nosso amor a Jesus Cristo, nem mesmo os serviços de macumba feitos pelas mulheres com quem convivi. Estamos aqui na Igreja quase que diariamente, pois o mundo lá fora, para nós, acabou.
    Hoje estamos libertos em Jesus Cristo. Nós nos matriculamos na Escola de Profetas e faremos cura interior na próxima semana. Nossos divórcios já estão correndo na justiça e, em breve, casaremos com as bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois de nossa conversão e de nosso batismo, no dia 16 de maio desse ano, tudo começou a se resolver. Minha audiência de divórcio (amigável) será nó dia 9 de setembro. A de Angrey (igualmente amigável) não passará disso também, em nome de Jesus. Claro que nossa história é muito longa, mas é importante salientar que nossos divórcios dos casamentos anteriores estavam presos, o meu há cinco anos e o da Angrey há onze.
    Decidimos vender nossos 2 carros para dar de entrada em uma casa para minha esposa e minhas filhas. Detalhe! No dia em que vendi um deles, e recebi um cheque de RS 23.000,00, fomos à Igreja. Na volta, ao chegarmos em casa, fomos assaltados. Os ladrões levaram o carro em que estávamos, o cheque e a bolsa da Angrey com todos os documentos do carro e os dela. Mas, Glórias a Deus! No dia seguinte, pela manhã recuperamos não apenas o carro sem nenhum arranhão como também o cheque e minha carteira com R$ 60,00. Dias mais tarde, recuperamos todos os documentos da Angrey. Não é tremendo esse Deus?
    Em meio às nossas lutas e às pressões em volta que continuam até hoje, o nome da Angrey foi para o protesto, por um mal-entendido desconhecido por nós, pois tínhamos mudado de endereço. Mas Deus é tão grande que, além de seu nome ser retirado do protesto, ainda apareceu um estranho saldo bancário a seu favor! Deus é Fiel!
    Por ocasião do assalto, sustamos o talão de cheques, Entre eles se encontrava um dos cheques ofertados ao Senhor, Hoje restituímos em dobro, porque as bênçãos que recebemos foram muito além disso. E, para terminar, queremos dizer a todos que, no final do Jejum da Medida Transbordante, trouxemos para serem ungidas, as chaves do nosso carro importado que Jesus nos deu (não nos perguntem como, só pode ser por fé). Nós e nossa família serviremos ao Senhor, Nossa gratidão se estende aos pastores e pastoras. que, em meio à nossa tribulação, estiveram presentes como verdadeiros servos de Deus.
    Angrey e Irineu Gasparetto
    Querido Gideão, somente na eternidade é que teremos conhecimento das milhares de pessoas salvas e alcançadas pela nossa programação. E este galardão é seu, gideão.
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    Eu e a Bispa Sônia estivemos, durante nossa viagem a Israel, orando por você nos lugares mais especiais dessa Terra Santa e, no Rio Jordão, demos sete mergulhos específicos em nome de todos os nossos gideões.
    Temos a certeza de que o Senhor continuará abençoando a sua vida e a vida da sua família pelo seu amor e envolvimento na obra de Deus. Continue firme, conquistando pelo menos mais um gideão para a obra do Senhor, Glória a Deus pela sua vida e que este testemunho possa trazer toda sorte de bênçãos espirituais sobre você.
    Em nome de Jesus!!!

  433. Biasetto Diz:

    Acabei de ver o Vitor Moura no Discovery. Parabéns!
    Pena que te deram pouco espaço.
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    Otavio Ferreira, sobre o que você disse do Chico, faço das suas, as minha palavras.

  434. Biasetto Diz:

    Mandou bem Vítor, show!

  435. Vitor Diz:

    Valeu, Biasetto! O nome do programa é “Detetives da Fé: o Milagre de Chico Xavier”

  436. Biasetto Diz:

    Vítor,
    O Scur viu o programa e disse que você não usou de bons argumentos para desqualificar a mediunidade do Chico, porque não tem. Você falou das mensagens, das entrevistas.
    Eu disse a ele, que, certamente, te deram pouco tempo. Porque geralmente é assim: dão um tempão pras bajulações e um minutinho pra críticas.
    Você pode falar a respeito?

  437. Vitor Diz:

    Repete hoje às 2h10min da manhã!

  438. Vitor Diz:

    Oi, Biasetto
    eu tenho que ver o programa antes para saber o que mostraram. Mas certamente eu tinha muito mais para falar. Foram horas de entrevista…

  439. Biasetto Diz:

    Beleza!

  440. moizés montalvão Diz:

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    Arduin,
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    Não sei se conseguirei atualizar a conversa: muitos temas interessantes estão sendo abordados mais à frente e eu dois dias atrás. Vou tentar ver o que posso tentar fazer.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “As propostas místicas estão alicerçadas na convicção de que espíritos existem e comunicam. Nenhuma das duas foi demonstrada (e, mesmo que a existência fosse demonstrada faltaria comprovar a comunicação).”
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    ARDUIN: – Ou seja: o fato de que um espírito ao se comunicar dê as provas de sua identidade NADA PROVA em favor da comunicação espiritual. Por que? Não sabemos e os céticos não nos dizem. Como você colocou, mesmo que se demonstrasse a existência, faltaria comprovar a comunicação. Pena que não me dizem os céticos como fazer essas duas coisas do jeito que lhes agrade…
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    COMENTÁRIO: já que os céticos não lhe dizem, vou tirar sua dúvida. As “provas” de que um espírito supostocomunicante esteja comunicando são provas subjetivas, atendem tão somente aos que se sentem satisfeitos com elas. Não servem para demonstrar a qualquer que duvide que realmente desencarnados estão entre nós. Tem que se pensar em formas de verificação que não deixem dúvidas a ninguém, nem ao crente que anseia ser brindado com a comunicação, nem ao cético duvidador.
    .
    Quanto a existência e comunicação são departamentos distintos. Digamos que se ache a prova de que espíritos existem e vivem felizes pra lá do arrebol. Essa constatação, por si só, não daria mostras que essas entidades possuam capacidade de comunicar com os carnificados. Por outro lado, se se demonstrar cabalmente que entes espiritualizados estão ao nosso derredor, bramando como leões, digo, nos dando consolações, aí sim, a sobrevivência estaria também evidenciada.
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    Então, veja só a fragilidade de sua alegação: “um espírito dando provas de sua identidade nada conta em favor da comunicação?”. Ora, se essas “provas” realmente provassem, hoje não haveria quem questionasse a sobrevivência, nem Marciano, Biasetto, Gorducho, Contra C., e os demais, tampouco parapsicólogos e psicólogos não estariam buscando demonstrar a vida além: estaríamos em estádios mais avançados da interação com os espirituais, em vez de nos mantermos nesse nuncassaidisso, em que uns brandem cartas chicoxaverianas e assemelhados, com lágrimas nos olhos, bradando: “meu querido falecido comunicou!”, enquanto outros dizem: “tchi, tchi, tchi, tchi, como tem gente ingênua!”.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “As hipóteses do lado não-místico sugerem que a mente seja capaz de travessuras inimaginadas, e isso vem sendo confirmado ao longo do tempo.”
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    ARDUIN: – Essas travessuras já tinham sido pensadas até pelo Kardec e mais ainda pelos que ESTUDARAM os médiuns a sério. Sim, mas elas só vem sendo “confirmadas” com arte de apresentar aos berros os casos que as “confirmam” e varrer para baixo do tapete os casos nos quais elas falham explicar. Simples assim.
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    COMENTÁRIO: se com o pouco que se conhece dos meandros do cérebro e suas interações já é possível explicar terrenalmente quase tudo em termos de “manifestação espíritual”, podemos supor que com a evolução do conhecimento nessa área nada ficará por ser esclarecido. Considere, ainda, que os casos “inexplicados” normalmente também são casos irrepetíveis (seja pela dificuldade de reproduzir o evento, seja pela má-vontade do “espírito” em cooperar), portanto dificilmente podem ser conferidos se sucederam conforme se conta. A esse respeito, conta-se que um lusitano, simpatizante do espiritualismo, aceitou um sessão mediúnica em sua casa. Todos reunidos, luzes apagadas, mão dadas, o dirigente clama: “se tem algum espírito entre nós que dê uma pancada na mesa”. O anfitrião, ansioso por cooperar, acrescenta: “e se não tem que dê duas!”.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “Flournoy comprovou o enredo romanceado sobre o qual eram erigidos”
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    ARDUIN: – Ôh! Você fala como se a mistificação, animismo, etc e tal, tivessem sido descobertos pelo Flournoy e nem Kardec e nem os espíritas em geral jamais souberam dessas coisas…
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    COMENTÁRIO: não achei referência de Kardec ao animismo, a não ser bem vaga, mas você conhece a codificação melhor que eu: cite em que parte da doutrina Rivail disserta a respeito desse assunto…
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    Flournoy nem foi o descobridor do “animismo” nem laborou com essa ideia. O animismo espiritista não é o mesmo que reações psíquicas estudadas pela psicologia e pela neurologia. O animismo é uma reserva estratégia: o espiritualismo enquadra nesse item o que não tem mais como reivindicar origem espiritual. Com eventos complexos, obscuros, mal estudados sempre se pode alegar provir de fonte extracerebral. Até na psicografia, que é o “coqueluxo” do kardecismo, concede-se espaço para o animismo: comunicações vagabundas, daqueles que nem o mais crédulo arduin admite, são debitadas na conta anímica.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “Acho que qualquer um, que não se chame nem Arduin nem Hermínio, acharia muito estranho que um obscuro espírito surgisse para mostrar que “tudo” o que Hèléne fazia era mesmo funicado pela espiritualidade”.
    .
    ARDUIN – Antes de mais nada, nem eu, nem Hermínio, nem Kardec nunca dissemos que TUDO o que um médium produza é resultado de ação espiritual. O estudo de Flournoy pode muito bem demonstrar, CONFORME ELE QUERIA, que médiuns podem fantasiar bobagens, facilmente descobertas ou fantasiosamente explicadas pelo pesquisador. Contudo, quando se depara com um caso onde nenhuma fabulação se encaixa, então podemos estar sim diante de um caso de manifestação espiritual sim… E não entendi porquê seria ESTRANHO um obscuro prefeito ser a substância dessa prova.
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    COMENTÁRIO: dileto, veja só: há coisas tão evidentemente simuladas que até o mais acreditador desconfia, noutros não é tão simples verificar o simulacro, mas com algum trabalho se consegue. Se num médium, como foi o caso de Hèléne, o pesquisador o deixa quase nu, ficando apenas um fio dental escondendo o deslindamento absoluto, temos esmagadoras razões para concluir que aquele é um simulador (seja consciente ou não). Não adianta alegar que faltou tirar o fio dental e que este garante legitimidade se o demais já foi extraído.
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    Eu estou, mais ou menos, entendendo seu discurso da seguinte forma (corrija se estiver errado): “tá bom, Hèléne era 90% anímica, reconheço; mas que havia 10% de mediunidade isso Burnier não me deixa mentir…”. Quando o correto seria considerar que: se tudo o que pode ser pesquisado demonstrou a notável capacidade criativa da pesquisada, por que motivo deveríamos de inferir que a parte não plenamente elucidada seja diferente?
    .
    Continua no próximo capítulo.

  441. NVF Diz:

    Vai pôr o video no youtube, Vitor?

  442. Toffo Diz:

    Uma vez tido bem claro que os espíritos são entes do mesmo nível intelectual que os mortais, o que podemos obter de valioso deles é a prova da nossa continuidade após a morte do corpo. Isso é o que mais interessa. Agora quanto a obter conhecimentos sem trabalho e sem esforço, o Kardec já havia comentado sobre isso e deixado claro que nada se obteria por esse meio.

    Acho meio complicado isso, Arduin. Primeiramente porque comunicações alegadamente de espíritos nada provam. A chamada mediunidade é um processo bastante controverso, com alto grau de subjetivismo e difícil de apurar, já que a prática contínua e regular da escrita automática faz os “médiuns” desenvolver temas com facilidade, mesmo não recorrendo a supostas influências extrafísicas.

    Por outro lado, isso que você afirma não é bem o que Kardec pretendia. Ele construiu a doutrina espírita baseado no “ensino dos espíritos”, que, segundo ele, tinham, sim, algo a dizer. Os espíritos seriam arautos da verdade a ser propagada, dessa vez sem as obscuridades das falas por parábolas, com linguagem acessível a todos. Pelo menos é isso que ele dizia. Em outras palavras, o consolador prometido. Só que os “espíritos superiores” jamais foram além da pregação moralista. A colaboração deles em assuntos de ciência e mesmo de filosofia é bastante deficitária: basta ver a questão do vitalismo, que já começava a ser abandonada na época, da geração espontânea, da idade da terra, do eurocentrismo, da visão racista da humanidade etc. Como filósofos, eles também pouco avançaram além da concepção tomista-aristotélica de Deus, que remonta à Idade Média, parecendo ignorar o pensamento mais moderno de Descartes, Espinosa, Leibniz, Kant, Hegel etc. Com semelhantes referências, com todo o respeito, prefiro ficar com os encarnados mesmo. Para mim o tal “ensino dos espíritos” é totalmente dispensável, já que podemos dispor de mentes privilegiadas aqui no mundinho mesmo. Inclusive no século 19.

  443. Otavio Ferreira Diz:

    “Claro, uma vez achado o caminho das pedras, outros podem aproveitar a deixa, como o Baccelli e o Divaldo. Contudo, não desmerece a boa obra que Chico deixou.”

    Que boa obra, cara??? Você acha que mentir e plagiar é uma boa obra? Quando é que tu vai acordar?

    Argumentar com espírita é difícil, eles empacam, é igual isso aqui:

    http://www.youtube.com/watch?v=1uBOlroAmRY

    Não tem cavalo!!!

  444. NVF Diz:

    Toffo falou bem. Eu insisto em crer que espíritos existem, mas estou cada vez mais refutando Allan Kardec. Chico Xavier nunca levei em consideração.

  445. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira, os espíritos nada sabem sobre o presente, o futuro, nem mesmo o passado, por isto os anacronismos.
    Você só se engana numa coisa, não é preciso ser néscio, é preciso ser fantasioso, supersticioso, místico, ter necessidades psicológicas de auto-afirmação.
    Eu não sou muito ignorante, mas quando era criança, como toda criança, não sabia nada, ainda assim nunca acreditei nessas bobagens. Qual a razão? Nunca precisei de muletas psicológicas, nunca tive atração por “mistérios”, tipo Triângulo das Bermudas, et’s, etc.
    .
    Arduin, a maioria católica a que você se refere corresponde a menos de dez por cento, muita gente se diz católica e sequer sabe o que é isso, não entende nada da doutrina católica, da história da Igreja. São os chamados católicos não praticantes. Eu mesmo sou sunita não praticante. Se é que isso significa alguma coisa.
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    Vitor, posta um link do youtube, pra gente ver só a sua parte, ou então diga aos quantos minutos você aparece. Esse programa é muito chato.
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    Montalvão, eu não questiono a existência de espíritos, eu afirmo a inexistência deles, assim como afirmo a inexistência do bule de chá do Russel, com a mesma veemência e convicção.
    Também afirmo a inexistência do monstro de spaghetti, do unicórnio cor-de-rosa invisível, o dragão da garagem do Sagan, do meu vizinho lobisomem. . .
    Saudações licantrópicas.

  446. Otavio Ferreira Diz:

    Otavio Ferreira, os espíritos nada sabem sobre o presente, o futuro, nem mesmo o passado, por isto os anacronismos….

    Se não sabem nada, porque se metem a escrever romances historicamente posicionados???

  447. moizés montalvão Diz:

    Nobre Arduin,
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    Atualizando um pouco mais das conversas passadas.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “Se no caso do prefeito ele ficou nas conjeturas e o deixou não plenamente esclarecido, isso não faz da mulher legítima contatadora de espíritos, apenas mostra que os trilhos pelos quais a letra do prefeito chegou até Hèléne não foram desvendados.”
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    ARDUIN : – Claro, quando chega num caso que EXUBERANTEMENTE demonstra a consistência de a médium ser uma contatadora de espíritos, somando-se ainda ao fato de também poder ser dissociativa-imaginativa, a PARCIALIDADE do pesquisador em favor dessa última colocação o faz dar pouca importância à primeira. Chamo a isso de PODER DA FÉ.
    .
    COMENTÁRIO: não, meu jovem, poder da fé é o que sua linda pessoa exibe. Por que classifica esse evento de EXUBERANTE DEMONSTRAÇÃO DE MEDIUNIDADE? Não tem sentido o que afirma. O que temos diante de nossos olhos olhadores é um caso no qual a sequência dos acontecimentos não pode ser inteiramente descrita. E não pode devido a dificuldade em reconstruir o enredo por completo, não porque a participação de espíritos seja aqui incontestável. A questão presente é claríssima, somente olhos arduínicos, ansiosos por contemplarem fantasmas esvoaçantes, fecham-se ante a realidade. Indague-se a si mesmo: haveria meios humanos de Smith ter acesso a documentos produzidos por Burnier, mesmo que esses meios sejam desconhecidos ao investigador? Se a resposta for sim, como é, não há razão alguma para que se classifique o episódio como EXUBERANTE MOSTRA MEDIÚNICA. O máximo que um mediunista poderia alegar é que o caso “poderia” sugerir ação de espíritos, isso até que a história fosse por inteiro desvendada. Se não fosse ficaria em suspenso e poderia ser usada em favor da mediunidade se, e somente se, houvesse nas demais experiências vividas pela moça demonstrações robustas de espíritos em ação. Coisa que não há. Conclusão: não se pode falar em espíritos, nem exuberantes nem anêmicos.
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    ARDUIN (citando Montalvão): “mas dizer que ele fez trabalho porco é injusto”
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    ARDUIN: – O conceito de trabalho porco depende da fé do leitor do trabalho, meu caro. Flournoy teve um trabalhão para descobrir o tal soberano indu, com a qual a médium foi casada em encarnação anterior, que teria construído uma fortaleza em certo lugar, etc e tal. Nos livros indianistas mais populares, nada achou a respeito. Só foi descobri-lo num velho livro esquecido e não folheado havia décadas e só dois exemplares estavam disponíveis.
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    COMENTÁRIO: “só dois exemplares estavam disponíveis”? Vai ver o terceiro estava com Hèléne… O que sua pessoa relata apenas mostra o empenho do investigador em buscar esclarecimento completo sobre as manifestações da médium. O fato de haver poucos livros falando do assunto, de modo algum, Arduin, testifica em favor de espíritos. Como consegue chegar a conclusão tão insólita? Digamos que participante desse sítio passe a redigir em bessarabiano. Quantos versados na língua da Bessarábia você conhece? Conjeturemos que esse falador-escrevedor diga se pronunciar aditivado por espíritos. Pergunto-lho, essa alegação pode ser considerada evidência? Talvez diga que sim, mas faço-lho outra pergunta: se alguém aqui aparecer falando inglês e dizendo a mesma coisa? O que sua santa pessoa diria? Vou arriscar a resposta: que é pouco provável que um que fale inglês o faça por ação e graça espiritual. Fala inglês por que aprendeu: procurou livros, professores, material de leitura, etc., e um dia amanheceu falando bonitinho. Por que com o bessarabiano seria diferente? Só porque tem menos falantes e menos publicações? Por que as fabulações de Hèléne Smith do ciclo hindu teriam de ser de origem espiritual só pelo fato de haver poucos informes disponíveis?
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    ARDUIN: No caso do Burnier, que desmontava a sua CERTEZA de que tudo na médium era só dissociação-imaginação, ele preferiu fazer de conta que não era nada importante…
    Para mim isso é uma posição de clara parcialidade, o que emporcalha o trabalho.
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    COMENTÁRIO: prezadio, de que modo Burnier desmontava a certeza de que Smith era dissociativa, se a pesquisa apontou seguramente que a mulher dissociava? Você estabeleceu como condição essencial para rejeitar espíritos que se descreva minuciosamente o mecanismo da ilusão. Se alguém apresenta espetáculo que tenha todos os indícios de simulação, mas se não consiga facilmente descrever o processo do truque, para sua distintia persona não resta outro caminho senão reconhecer espíritos. Não pode ser assim. Manter tal atitude apenas faz com que seja difícil a conversa. É graças a essa tática guerreira que consegue defender Florence Cook e as experiências de Crookes, consegue ver mediunidade em Hèléne Smith, consegue ter coragem de afirmar ser Otília Diogo materializadora. Provavelmente, defende Peixotinho, Chico materializador, e outros tantos, como defende tristemente fotos de ectoplasma regurgitado por salafrários, digo, médiuns…
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    Observe o que está dizendo: visto Flournoy não ter descoberto como as informações sobre Burnier chegaram até Hèléne ele teria que admitir tratar-se de caso mediúnico, não o fazendo agiu de má-fé e realizou trabalho porco. Ora, mas quem acha que o caso Burnier seja mediúnico é Arduin e Hermínio, não Flournoy. E quais motivos levaram a dupla de super-heróis concluir pela mediunidade talvez só os espíritos possam explicar…
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    ARDUIN (citando Montalvão): “Eu se fosse “médium” poderia treinar a grafia desses desconhecidos e dizer que recebi comunicado do espírito.”
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    ARDUIN: – Beleza! Então vou lhe passar algumas linhas escritas pelo meu falecido pai e vejamos que você me manda uma mensagem dele… Mas veja bem, depois vou encaminha-lhe uma série de perguntas para me certificar de que é o meu pai mesmo quem se comunicou. Suponho que ao simular ser um médium, você será capaz de acertar todas, pois dispõe de um serviço de informações muito eficaz. Afinal não é isso que os céticos argumentam?
    .
    COMENTÁRIO: para melhor nos situarmos, reproduzo por inteiro meu declarativo: “Quer exemplo de como seria mole “contatar” um espírito e simular a grafia sem que ninguém atinasse explicação banal? (O exemplo é atual, mas poderia ser adaptado para aquela época). Costumo comprar livros em sebos, às vezes acho uns antigos (com setenta anos ou mais de publicados) em vários deles se leem dedicatórias, assinadas, datadas e localizadas. Eu se fosse “médium” poderia treinar a grafia desses desconhecidos e dizer que recebi comunicado do espírito. Quem fosse investigar descobriria a existência do sujeito e verificaria que as letras se assemelham. E quem é que iria dizer que não foi espírito comunicando?”
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    Então, estava eu iklustrando a maneira pela qual uma informação pode chegar a alguém por via inimaginada. Não possuo habilidade imitativa. Trabalhei em banco durante bons anos e conheci colegas capazes de simular o traço alheio com facilidade admirável, bastava olhar uma vez e quase reproduziam o registro fidedignamente. Não fui aquinhoado com esse dom. mas, mesmo assim, achei seu desafio interessante. Considerando que lhe lancei alguns reptos os quais ignorou, não vou lhe pagar com igual moeda: pode passar escritos de seu falecido (seja pai, primo, amigo, vizinha gostosa) e produzirei psicografias bem porretas e ainda respondo questionários. Só não me peça para ler livros ocultos de minhas vistas, revelar conteúdo de caixas fechadas, nomear objetos em aposentos diferentes daquele onde eu (médium) esteja. Por favor, não tente esses testes comigo, senão posso me vir desmoralizado em termos mediúnicos…
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    ARDUIN (citando Montalvão): “No máximo poder-se-ia concluir que o processo foi outro, desconhecido.”
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    ARDUIN: – E como o pesquisador nem se interessou em investigar o caso, já que ia contra suas queridas teorias, o jeito foi deixar que permanecesse desconhecido… Mas que engraçado, né? A letra da Maria Antonieta, que Flournoy viu e que a médium poderia ter visto também sem muitas dificuldades, ela não soube imitar. Agora de um prefeitinho desconhecido, ela conseguiu muito bem… Encaixe aqui os dissociativos-imaginativos, por favor.
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    COMENTÁRIO: Ela não soube imitar a letra de Antonieta? E o que isso tem a ver com a sua não-mediunidade? Não tenho detalhes do caso, pois, conforme falei, a obra de Flournoy está em inglês e francês, nenhum filho de deus quis traduzí-la para língua de gente. Assim, não posso tecer maiores comentários a respeito. De qualquer modo, em termos gerais, nada contra o fato de o “médium” em alguns casos pretender incrementar o espetáculo imitando a letra alheia e noutros não se dar a esse trabalho. Chico Xavier esforçou-se, em algumas ocasiões, por simular o traço de falecidos, na maioria das psicografias, embora assinasse muitas delas com o nome do comunicante, a letra nada tinha a ver com a da pessoa em vida. Kardec já havia se resguardado contra objeções, informando que médiuns capazes de escrever talqualmente o espírito eram raros, dotados de habilidades singulares aos quais denominou “médium polígrafo”.
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    O que Flournouy poderia ter feito, mas provavelmente a ideia não lhe ocorrera, seria selecionar a grafia de várias entidades comunicantes e pedir a Smith que produzisse recados delas. Partindo do princípio de que se escreveu conforme Burnier escrevia, deveria repetir o feito com todos, o resultado seria, em vez de ponto para a mediunidade em Burnier, mais uma demonstração da dissociabilidade mental da médium. Apesar dele não ter feito teste da espécie, o fato de Hèléne não escrever qual Antonieta é sintomático. A letra de Burnier na pena de Smith é forte indício de que a moça conhecera a grafia do falecido.
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    Continua em breve.

  448. NVF Diz:

    “Se não sabem nada, porque se metem a escrever romances historicamente posicionados???”
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    Talvez porque sejam tão orgulhosos quanto nós, os encarnados. Querem parecer sapientes, serem ouvidos, etc. Aliás, em tese tais espíritos já foram um de nós.

  449. Marcos Arduin Diz:

    “são provas subjetivas, atendem tão somente aos que se sentem satisfeitos com elas”
    – Moisés, se o trabalho possível no caso é feito à base de levantamento de testemunhos, eu só posso ter provas SUBJETIVAS.
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    “Tem que se pensar em formas de verificação que não deixem dúvidas a ninguém, nem ao crente que anseia ser brindado com a comunicação, nem ao cético duvidador.”
    – Cabe ao cético duvidador expressar as razões das suas dúvidas. Entretanto, como Kardec já dizia, há os céticos por ignorância e os céticos por sistema. Os primeiros apenas têm dúvidas que gostariam de ver sanadas. Os segundos, que constituem 99,99999% da comunidade cética são pessoas cheias de MUITA FÉ e que tem uma posição firmada: nada que se diga os convence. E o que vejo da sua parte.
    .
    ““um espírito dando provas de sua identidade nada conta em favor da comunicação?”. Ora, se essas “provas” realmente provassem, hoje não haveria quem questionasse a sobrevivência, nem Marciano, Biasetto, Gorducho, Contra C., e os demais,”
    – Como se vê, no caso de um cético por sistema, é exatamente este o pensamento. Voltando lá na Piper, o espírito Hyslop deu uma definitiva prova de sua identidade: enquanto tentavam saber dele sobre um evento conhecido do filho e do pesquisador (o incidente da matilha), ele falou de outra pessoa de mesmo sobrenome, que nem o filho sabia, e TUDO SE CONFIRMOU. Faltou o que para que a identidade ficasse confirmada?
    .
    Noto nas suas argumentações que “o fato de os detetives terem fracassado em descobrir como a Piper obtinha os informes para as consultas, não é prova de que ela não fraudava”. Ora, por conta disso, vamos ao infinito. Acha que realmente está invalidando a pesquisa mediúnica com tal argumento? Não cabe aos pesquisadores ou médiuns provarem que não há fraude. São os céticos que os acusam de fraude que têm de apresentarem essas provas. Sacou?
    .
    E quando argumentam que o médium fraudaria assim, assado, frito ou cozido e ao se verificar a pesquisa feita, constata-se que os métodos de controle adotados inviabilizariam a fraude assim, assada, frita e a cozida. Então não sobrou mais argumento de fraude, mas, tal como os Criacionistas, o pessoal cético reiteram os mesmos argumentos várias vezes, mesmo já tendo sido refutados.
    .
    “brandem cartas chicoxaverianas e assemelhados, com lágrimas nos olhos, bradando: “meu querido falecido comunicou!”
    – O caso lá do Hyslop não teve nenhum jeito de carta chicoxaveriana, mas você acha que não prova nada. Que posso fazer então? Que ficou faltando? E gozado como o pessoal cético acha que coisa assim nada prova, mas histórias bobas, sem verificação de nada É PROVA DE TUDO. Como sabemos que Chico Xavier fraudava com essas cartas? Porque o Waldo Vieira disse. Como sabemos que Chico fraudava com perfumes? Porque o Waldo disse e algum fotógrafo anônimo disse ter visto um empregado do Chico borrifando perfume em algum lugar… Não é gozado? Declarações SEM QUALQUER PROVA DE NADA, PROVAM TUDO pra vocês céticos… desde que endossem a vossa fé. Assim é fácil.
    .
    “Quando o correto seria considerar que: se tudo o que pode ser pesquisado demonstrou a notável capacidade criativa da pesquisada, por que motivo deveríamos de inferir que a parte não plenamente elucidada seja diferente?”
    – Porque a criatividade do médium tem limites. Tudo bem que invente sobre Marte, seguro de que ninguém pode ir até lá para desmenti-lo, ou sobre Maria Antonieta, muito conhecida de qualquer aluno de ensino médio, mas exercer criatividade em cima de um desconhecido falecido havia 50 anos, escrever com a mesma letra dele e indicar o que ele realmente foi, já fica muito complicado. A solução desse dilema seria muito simples: bastaria o Sr Flournoy ir até a tal aldeia, checar com a gente de lá se por acaso a fulana do retrato esteve ali, se consultou documentos, etc e tal. Mas em vez de fazer isso, Flournoy só fez conjecturas sem valor e deixou que o leitor concluísse o que bem entendesse. Eu concluo que foi um evento mediúnico autêntico, já que nada ficou provado contra.
    E concluo também que o Flournoy foi um pesquisador preconceituoso, que começou sua pesquisa não buscando a verdade, mas sim A SUA VERDADE: a de que mediunidade não passa de produto de mente alterada, criatividade, imaginação, etc e tal. Quando se deparou com um incidente que contradizia essa verdade, deixou pra lá. Só você pra achar que esse pesquisador foi uma maravilha…

  450. Marcos Arduin Diz:

    “Se não sabem nada, porque se metem a escrever romances historicamente posicionados???”
    – Porque encontraram um médium babaca que sabe que não irá questioná-los, nem verificar se o que disseram confere com a história e os fatos históricos.
    Mas esse pecado, embora muito grave, não é só dos médiuns que têm muita fé: também o é dos céticos que têm muita fé também.
    A médium Ana Eva Fay confessou TODOS os seus truques ao Houdini e diz que enganou o Crookes por conta de um golpe de sorte: ela estava sem chances de fraudar por causa do controle do galvanômetro. Se soltasse o contato, a fraude seria denunciada. Mas para a sorte dela, faltou força no teatro por um segundo e aí ela conseguiu substituir uma mão pela dobra do joelho e assim, com a mão livre, pôde produzir o que Crookes pediu. Massimo Polidoro acreditou nisso piamente e afirma com a maior ênfase de que não há dúvidas de que tal truque de fato ocorreu. Só que o experimento foi feito em 1875, um ano antes do primeiro protótipo da lâmpada elétrica ser feito, quando as casas eram iluminadas a chama de gás e portanto não tinha como “cair a força”… Vê só como é poderosa a fé?

  451. Marcos Arduin Diz:

    “Arduin, a maioria católica a que você se refere corresponde a menos de dez por cento, muita gente se diz católica e sequer sabe o que é isso, não entende nada da doutrina católica, da história da Igreja.”
    – Mas no mínimo ouviu falar que o Espiritismo é coisa do Demo. Os padres dizem isso, os pastores, as publicações dos TJs, dos adventistas e outros istas.
    Mesmo sendo um católico de araque, será que esse católico compraria um livro que sabe que foi coisa escrita pelo Demo?

  452. Marcos Arduin Diz:

    “Você acha que mentir e plagiar é uma boa obra?”
    – Por si só, não, mas qual é mesmo o contexto? No caso do tema do tópico em questão: Chico e os astrônomos de sua época achavam que havia vida em Marte e condições geológicas assim ou assado. Aí um espírito qualquer lhe repassa uma mensagem e assina como sendo sua mãe e ele a repassa adiante. Simplesmente não mentiu, mas foi enganado.
    Quanto ao plágio, bem, há outras coisas que têm o nome de paráfrase e paródia. No primeiro caso, é dizer a mesma coisa que um autor já disse, mas de outra forma, com outras palavras. No segundo, já se afasta do conteúdo e da forma, mas ainda assim é possível identificar a origem do texto. Chico até pode ter lido o Owen (seria interessante obter uma prova disso) e gostado do que leu e no fim escreveu obras de conteúdo semelhante. Não me consta que haja crime nisso, nem mesmo de plágio no sentido legal do termo.
    Se o dito romance traz mensagens de conteúdo edificante, e se esse fosse também o objetivo de Owen, creio que este não se queixaria do Chico.
    .
    Sobre isso o Chico era muito cheio de dedos e ficou muito puto da vida com a FEB, rompendo com ela por conta da ganância da entidade.

  453. Marcos Arduin Diz:

    “Primeiramente porque comunicações alegadamente de espíritos nada provam.”
    – Você queria que provassem o que, Ex-Toffado?
    .
    “A chamada mediunidade é um processo bastante controverso, com alto grau de subjetivismo e difícil de apurar,”
    – Os pesquisadores que se envolveram bem com o assunto, ao menos provaram que ela existe. Quanto ao grau de subjetivismo, isso depende de quanto os investigadores quiseram apurar da coisa.
    .
    “Só que os “espíritos superiores” jamais foram além da pregação moralista.”
    – O que já não é pouca coisa…
    .
    “A colaboração deles em assuntos de ciência e mesmo de filosofia é bastante deficitária: basta ver a questão do vitalismo, que já começava a ser abandonada na época, da geração espontânea, da idade da terra, do eurocentrismo, da visão racista da humanidade etc.”
    – Não havia muito o que fazer quanto a isso, pois era o que a Ciência da época dizia. E Kardec era um cara com raízes científicas. Se o que os espíritos dissessem contrariasse o parecer científico de sua época, então provavelmente Kardec os rejeitaria. Além disso era desnecessário, pois a Ciência é um trabalho do homem. O tempo se encarregaria de colocar as coisas nos devidos lugares. O horizonte moral passado já inviabilizava o racismo e o eurocentrismo (não há barreiras sexuais, raciais ou geográficas na concepção de reencarnação espírita), tanto que o Espiritismo pouco avançou na Europa e nos Estados Unidos por conta disso.

  454. moizés montalvão Diz:

    Arduin,
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    Ainda lutando para alcançar os demais, envio “coments”.
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    Marcos Arduin Disse: Bem, de Morte, pelo texto que mostrou, suponho que o tenha obtido do “A verdade sobre Chico Xavier”, uma bobajada do Quemedo que JÁ REFUTEI FAZ TEMPO.
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    COMENTÁRIO: fiz objeções às refutações de Arduin sem pender para o lado do Quevedo de quem discordo em muito do que postula. A título de ilustração, posto parte do material: 1) declarações de Quevedo, 2) manifestação do Arduin e 3)minhas ponderações:
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    QUEVEDO: O jornalista João de Scantimburgo, objetava a Chico Xavier: “Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico `A maneira de…` em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigido pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais” (“Diário de São Paulo”, 8-Agosto-1971, 3º caderno, pág. 7).
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    ARDUIN: Não sei se estou vendo demais ou de menos. Essas declarações acima parecem estar sendo colocadas como um desmentido à manifestação dos tais literatos e à mediunidade de Chico. Mas não seriam também um atestado da falta de cultura do médium, da falta de conhecimentos literários e a prova definitiva de que não é um falsário perfeitíssimo, que jamais seria convidado para fazer da Academia Brasileira de Letras? Afinal, quem está certo? Os que dizem que Chico tinha grande queda literária, que lhe permitia inclusive escrever versos melhores que os do Bilac psicografado ou os que dizem que só escreveu pastiches medíocres e imbecis? Tem mais um detalhe: pelo menos o Osório Borba declarou ter pesquisado por anos, mas pelas declarações dos outros críticos literários, infere-se que eles também haviam investigado o caso. Mas vejam só que interessante: suas colocações aparecem apenas em jornais ou revistas e quando abordados a respeito desse assunto.
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    Nenhum deles parece ter escrito qualquer livro ou feito publicação mais detalhada em revista própria de discussão literária, ou algum outro tratado, onde poderiam explorar exaustivamente o assunto e assim pondo abaixo essa mediunidade literária “fajuta” do Chico. Pelo menos, se existe algum trabalho assim, nem o Quevedo sabe, nem nenhum dos mais de 50 apologistas cristãos que li se lembrou de mencionar. Isso para mim é muito estranho, pois é frequente ouvir e ler em textos sobre Chico que essa parte literária dele teve certa repercussão. Será que nenhum desses literatos levou muito a sério essa gloriosa tarefa de desmoralizar o Chico, mesmo aqueles tão católicos?
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    COMENTÁRIO – Montalvão – provavelmente os críticos não estavam tão ligados na polêmica a ponto de se sentirem motivados a produzir qualquer matéria mais elaborada, como uma crítica mais extensa ou mesmo um livro. Se instados a comentar, manifestavam-se por meio de discursos que consideravam suficientes para expor seus pensamentos, fossem favoráveis, ou não. Mesmo no meio espírita não foram produzidos estudos de maior monta. Que seja de meu conhecimento, dois merecem destaque: “Humberto de Campos e Chico Xavier, a mecânica do estilo”, de Elias Barbosa; e a tese de Alexandre Caroli, “O caso Humberto de Campos”.
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    A declaração de João de Scantimburgo fora proferida no Programa televisivo “Pinga-Fogo”, quando o jornalista sabatinava a Chico Xavier. Scantimburgo externava sua opinião de que a mediunidade de Chico provinha de suas próprias faculdades, em vez de oriunda de espíritos. Neste pronunciamento, não pôs em questão a cultura do entrevistado. Inclusive, no mesmo programa, expôs sua opinião de que o modo de Chico conversar mostrava tratar-se de pessoa de boa cultura, em vez de matuto semi-alfabetizado.
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    QUEVEDO: Ora, quando se trata de conteúdo… Insiste o jornalista citado [Scantimburgo]: “Além de jornalismo, eu também tenho a carreira de Filosofia. E não foram psicografados conteúdos profundos e complexos como a obra (à maneira de) Platão, a de Aristóteles, a de Santo Agostinho, a de Santo Tomás de Aquino, a de Descartes, a de Kant, e a de outros filósofos e pensadores. Não será porque o senhor, Chico Xavier, não tem esses conhecimentos?”
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    Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o mesmo por mais diferentes que tenham sido os “espíritos” aos que se atribuem: Uma `religiosidade` moralista, piegas, melíflua, repetitiva, absolutamente infantil… Quase três adjetivos por linha. Os mais usados: cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados.
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    Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: “O Nosso Lar”. Tudo está plagiado de absurdos e contradições.
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    ARDUIN: Uma análise detalhada de muitos textos bem conhecidos do Chico, ilustrando tudo o que está sendo dito acima seria de bom argumento, mas só declarações sem detalhes, sem exemplos precisos, sem comparações preto no branco fica como uma tese jogada no ar… SCC: Se colar, colou. Fica uma insinuação de que o médium não escreve nada que já não esteja em seus conhecimentos. Há um lance em que uma família de judeus perdera um de seus filhos num acidente e Chico, sem que pedissem, entregou-lhes uma mensagem dele. Além de dados íntimos, do conhecimento apenas da família, apareceu algo estranho: uma estrela de Davi, com nomes hebraicos nas pontas. Ninguém entendeu o porque daquela estrela estar ali. Meses mais tarde, quando folheava os cadernos do irmão falecido, foi encontrada outra estrela numa das páginas, idêntica à que Chico fez. Ele então foi á escola onde o irmão estudara e perguntou à professora daquela disciplina o que significava a estrela. Ela explicou que tais desenhos eram comuns nos cadernos dos alunos. A estrela representava a carteira onde ele se sentava e os nomes em hebraico em os dos colegas que se sentavam à sua volta. Ninguém na família sabia disso, como o Chico poderia saber?
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    COMENTÁRIO – Montalvão – o texto acima, o de Quevedo, talvez seja a melhor parte, a mais bem articulada, do artigo escrito pelo padre. O primeiro parágrafo relata ainda a palavra de Scantimburgo no programa Pinga-Fogo. É caso a pensar o porquê de Chico não ter elaborado psicografias filosóficas. Certamente, reflexões dentro dessa seara não estavam no domínio cultural do médium, portanto nada podia apresentar nesse terreno. Seria excelente se, por exemplo, Aristóteles usasse Chico para reescrever a parte de sua obra que se perdeu. Se Platão esclarecesse a polêmica das idéias eternas; se o debate sobre os universais fosse resolvido; se as dúvidas metafísicas fossem respondidas. Infelizmente, nem Chico e, que eu saiba, nenhum outro médium se atreveu a ingressar nesse sítio pantanoso… Taí uma questão que valeria ser esmiuçada.
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    A estrela de David com caracteres hebraicos nas pontas, sem dúvida, está muito distante da profundidade das digressões filosóficas…
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    Outro informe inatacável: o estilo adocicado de Chico que permeia os escritos psicográficos. É nesse quesito que o médium não consegue se ocultar, mesmo redigindo à maniere de literatos ilustres. Expressiva parcela das obras assinadas por Chico ostenta o linguajar carregado de adjetivações e expressões bonançosas. Até mesmo as cartas mediúnicas, alegadamente provindas de falecidos, todas contém inexplicavel parecença estilística: são temperadas pela dulcíssima inclinação redativa de Francisco Xavier.
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    Costuma-se destacar, com muita euforia, as informações “espetaculares” aparecidas nas cartas, que seriam desconhecidas do médium e dos consultantes (embora, a maioria delas, senão todas, fossem do conhecimento de algum dos protagonistas do episódio). Muitas coisas podem acontecer – e aconteciam – nos encontros onde as cartas eram escritas, e que facultariam ao médium tomar conhecimento de informes variados. Não estamos afirmando peremptoriamente que era assim que acontecia, mas não havia controle que permitisse eliminar tal suspeita. Entretanto, o ponto mais escandaloso ? que seria o fato de os falecidos escreverem do mesmo modo ?, com muitos qualificativos, afabilidades, meiguices, dando a clara pista de que havia uma mão comum em todas as missivas, este aspecto crucial passava despercebido de todos e não era motivo de ponderação. […]
    .
    continuo em breve.

  455. NVF Diz:

    Marcos Arduin, to contigo! É um ótimo defensor do Espiritismo e com argumentos que se esforçam pela isenção.
    .
    Só acho que Kardec se contradiz ao depositar enorme confiança no CUEE e depois dizer que a ciência daria a última palavra. Se as sandices foram publicadas no LE, foi porque passou pelo controle universal, grande responsável pela “autoridade da doutrina”, segundo ele.

  456. Otavio Ferreira Diz:

    O Espiritismo não avançou na Europa e Estados Unidos porque é uma doutrina neo-gnóstica completamente ultrapassada no âmbito científico, pois baseia-se na ciência de fins do séc XIX, e filosófico, pois tem como base o positivismo, o iluminismo e uma série de outros postulados filosóficos praticamente mortos. O Espiritismo é a doutrina que diz falar com os mortos? Não admira, já que é, ela mesma, uma doutrina natimorta, mais morto que o espiritismo só o latim, a polaina de sapato, o rapé e o rum creosotado…Tem gente que ainda usa isso? Pior que tem….

  457. Biasetto Diz:

    A discussão central do blog, na minha opinião, envolve dois temas:
    1º) Existe continuidade da vida, no pós-morte terrena?
    2º) As alegadas manifestações mediúnicas, em especial, as psicografias, merecem credibilidade para comprovar a continuidade da vida?
    Quanto ao 1º tema, é válido que se estabeleçam estudos sérios, como os diversos casos de EQMs, histórias de vidas passadas, ainda que sempre esbarrem críticas e controvérsias, há casos bastante interessantes, é fato.
    Quanto ao 2º tema, salvo raras exceções – algumas obras, pouquíssimas, é verdade, que merecem uma atenção especial, o que normalmente encontramos, são amontoados de bobagens, evidências de plágios, erros absurdos, contradições, mensagens tolas, frágeis, até mesmo ridículas.
    Seguir a linha de pensamento do Arduin: “a psicografia ocorreu, mas o espírito e o médium eram dois bocós”, me parece forçar demais a barra em favor do evento mediúnico. Por que não usar da lógica mais simples e clara: não ocorreu fenômeno mediúnico algum, o tal “médium” se meteu a escrever sobre coisas que leu, influenciado por ideias e conceitos pessoais, vontade em querer aparecer, talvez até com um propósito positivo, se é que isso possa ser considerado, mas acabou atirando no próprio pé.
    Eu converso com alguns amigos, poucos, mas alguns que seguem o espiritismo, ainda que apresentem suas variáveis de crenças, e eles acabam deixando claro uma impressão muito negativa daquilo que é exposto aqui no blog. Lembro-me de uma entrevista do Dawkins em que ele disse: “nós [se referindo aos céticos] não estamos jogando aviões em prédios, nem explodindo restaurantes, apenas questionando crenças, dogmas, histórias não evidenciadas, que mal há nisso?”
    E é justamente esta a questão: por que não se pode questionar a história conhecida sobre Jesus Cristo, os milagres difundidos pela ICAR, a mediunidade de Chico Xavier, Divaldo Franco, se existem MUITOS motivos para tais questionamentos?
    Chico Xavier foi enganado por “espíritos brincalhões”?
    Mas nós sabemos que ele tinha cadernos onde fazia anotações sobre leituras, colava recortes de jornais, revistas; ele tinha livros em casa, frequentava livrarias, ele esteve envolvido em fraudes de materializações, amigos dele também.
    Se tecnicamente, juridicamente os plágios são discutíveis, isto não importa, o que importa, é que as histórias não são originais, são histórias copiadas, adaptadas, roubadas. Repito: se não foi o Chico, por que os espíritos fariam isto? Será que não teriam outras histórias para contar, experiências pessoais?
    E cada um diz o que quer neste meio, o Chico dizia x, o Waldo diz y, o Bacelli diz t, o dos Anjos diz h, a Zíbia diz p, o Mattos diz v; ou seja, é uma bagunça total, inclusive diferenciando-se também de muitas coisas que o próprio Kardec disse.
    Eu me dou o direito de dizer que tudo isto é uma grande palhaçada!
    Não dá pra levar a sério isto, é impossível.
    E dizer que existe algo edificante nisso tudo? Pode servir de consolo pra quem está sofrendo com a perda de um ente querido, existem algumas mensagens até bonitas, mas num sentido geral é um cristianismo adaptado, centrado na ideia de recompensas e punições, explicações vagas e insatisfatórias para muitos questionamentos, não acrescenta-se nada de interessante no campo do saber, não tem NADA de científico, filosofia de botequim.
    Pra mim, algo totalmente descartável.

  458. Gorducho Diz:

    Uma provinha dissertativa para o Sr., Professor Arduin.
     
    Quando o “espírito” do Burnier aparece acompanhando o seu amigo Síndico no fim de fevereiro, a alma não consegue assinar seu nome. Fica prometida essa assinatura para a próxima sessão – a qual ocorreu em março 19; portanto 20 dias depois.
    Considere ainda:
    Ela tinha parentes morando a 1 légua de Chessenaz.
    O Burnier assinava as atas de nascimento, casamento e óbitos.
    Existe ao menos um documento (OP) assinado pelos dois em conjunto.
     
    Pergunta-se
    Utilizando como balizamento lógico a “Navalha de Ockam”, qual sua conclusão a respeito desse episódio?

  459. moizés montalvão Diz:

    ARDUIM (citando Gorducho): “E eu pergunto pro ArdeRuin: Pode os espíritos falarem tantas bobagens sobre Marte?”
    .
    ARDUIM – Porque os espíritos são apenas humanos sem corpo, SEM DETER A SUPREMA SABEDORIA, NEM A SUPREMA MORALIDADE. Assim, por acreditar em certa coisa, o espírito a passa adiante. Se mais tarde ficar provado que a crença era infundada, azar do espírito e do médium que falou a bobagem.
    .
    COMENTÁRIO: “humanos sem corpos” seriam humanos? Se do ser humano o que conhecemos de fato é o corpo (embora Descartes dissesse que a alma fosse mais fácil de ser conhecida que o corpo), como se pode postular um da humanidade descorporificado? Se existem espíritos vagantes descarnificados estes são coisa qualquer que não humanos. Pode-se-ia até supor que fossem “faíscas” de humanos, humanos não…
    .
    A falácia espírito-arduínica se mostra bundadeforamente no declarativo que expressou: fala dos espíritos como se soubesse o que são espíritos. Como soube ou sabe? Quem lhe contou? Dê-nos o endereço desse conhecedor para que possamos inquirí-lo.
    .
    Tem mais uma coisa: o espírito, supondo-o que seja conforme se postula, não seria observador privilegiado dos cosmo? Desalgemado do invólucro carnal teria a faculdade de viajar por algures e alhures, sem necessidade de transporte, e contemplaria ao vivo e em cores a realidade na sua mais objetiva perspectiva. Quem falasse de Marte seria porque registrara feito louco, digo, in loco o que lá se apresentasse. Então, quando tanto, poderia não passar informes completos, mas bobajadas e besteiróis jamais. Mas é que mais fazem, passam bobajadas e besteróis…
    .
    .
    ARDUIM: Isso sem falar na mistificação e animismo, quando o médium acredita em certa coisa e, ao menos entre os crentes de espírito, passa adiante aquilo no que crê.
    .
    COMENTÁRIO: Arduin, nada, mas nada mesmo, os espíritos passam que não seja de conhecimento terrenal. Tem algumas historietas que falam de médiuns passando informações que só tempos depois a ciência confirmaria, mas quando vai se conferir verifica-se que a coisa não é bem como contam. Em verdade, nenhum conhecimento novo, nenhuma evolução no saber é creditável aos imaginados espíritos comunicantes. Mesmo assim, vejo que falou uma grande verdade, desde que vista sob o correto ângulo: “quando o médium acredita em certa coisa…”. Muito inspirada a frase que quer dizer: quando o médium acredita que fala pelos “espíritos” os espíritos “falam” por meio do médium…
    .
    ,
    ARDUIM: Em todos os campos de conhecimento é assim. Aquele que crê em certa coisa, valoriza o que confirma a dita coisa e faz de conta de que não vê o que a contradiz. Portanto os espíritos e seus médiuns não saem perdendo nada para os cientistas, historiadores, filósofos, sociólogos, ideólogos e outros ólogos…
    .
    COMENTÁRIO: correto, isso é realidade, mas na ciência quem valoriza a coisa errada vai acabar tendo de admitir o erro.
    .
    Até breve,

  460. moizés montalvão Diz:

    NVF Disse: (citando Marciano): “Arduin e NVF, se os espíritos não ficam mais sapientes só porque desencarnaram, para que comunicar-se com eles? Besteira por besteira, fiquemos só com o encarnados.”
    .
    NVF: Na verdade, a ideia de se comunicar com os espíritos inicialmente era apenas pra confirmar a sua existência e para nos conscientizar, enquanto encarnados, sobre como funciona o mundo espiritual. Essa era a busca, o esforço.
    .
    COMENTÁRIO: depois de século e meio de comunicações ostensivas período em que os espíritos ensinaram como funciona o mundo espiritual, indaga-se: alguém sabe dizer como funciona o mundo espiritual?
    .
    .
    NVF: Acontece que desvirtuaram e se danaram a exigir conhecimentos científicos dos espíritos, além de acreditarem em tudo que eles diziam. Começaram a perguntar coisas como habitantes de outros planetas, etc.
    .
    COMENTÁRIO: essa “curiosidade” é aceitável e compreensiva: se os espíritos estavam dando mostras de sua ação entre os vivos, deveriam saber as coisas que aos vivos interessam e dar-lhes uma mãozinha para melhor compreensão delas, ou então, informar que não vieram para falar de “trivialidades”. Se se meterem a responder é porque sabiam o que falavam… se não falaram nada que se aproveitasse temos forte evidência de que a informação proveio de fonte carnal não espiritual.
    .
    saudações meditabundas.

  461. moizés montalvão Diz:

    Marcos Arduin Disse: Otávio, sem querer ser chato, mas acontece o seguinte: se não for por dinheiro, as outras coisas que sugere são muito complicadas para se prever e, consequentemente, alcançar as metas.
    Muito improvável que Chico houvesse tido alguma vez a vaidade e o desejo de dominar a mente de pessoas com suas escritas. Como podia prever que teriam esse efeito num país de maioria católica e hostil ao Espiritismo?
    .
    COMENTÁRIO: sobre Chico, calcado no que li dele e sobre ele: Xavier precisava de um porto seguro. Sua mente brilhante porém altamente instável carecia de segurança para não se afogar no oceano de visões alucinadas que amiúde o perseguiam. No espiritismo encontrou o que queria, e não era dinheiro, talvez nem mesmo a fama. Esta veio como brinde. Chico se achou no espiritismo e ele para o espiritismo foi um grande achado…
    .

    ,
    ARDUIN: Uma vez tido bem claro que os espíritos são entes do mesmo nível intelectual que os mortais, o que podemos obter de valioso deles é a prova da nossa continuidade após a morte do corpo. Isso é o que mais interessa. Agora quanto a obter conhecimentos sem trabalho e sem esforço, o Kardec já havia comentado sobre isso e deixado claro que nada se obteria por esse meio.
    .
    COMENTÁRIO: ora, ora, se nas ciências que são coisas objetivas os espíritos não podem dar uma ajudinha, por que na moral, que é subjetiva, complexa, complicada e variada, ou seja, muito mais difícil de dar pitaco eles iriam querer se intrometer? Afinal o básico da ética e da moral os humanos sabem muito bem, sem precisar da ajuda de estranhos: não faça com seu próximo aquilo que não gostaria que fizessem com você…
    .
    .
    ARDUIN: Assim então, as revelações de espíritos sobre vida em outros planetas não têm mais valor do que as opiniões de astrônomos ou romancistas.
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    COMENTÁRIO: errado, a realidade mostra que opinião dos espíritos têm muito menos valor a dos astrônomos… Engraçado… agora “eles” deixam de ser expectadores favorecidos da natureza para se tornaram meros (maus) opinadores…
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    saudações opinadeiras.

  462. Marcos Arduin Diz:

    “É caso a pensar o porquê de Chico não ter elaborado psicografias filosóficas. Certamente, reflexões dentro dessa seara não estavam no domínio cultural do médium, portanto nada podia apresentar nesse terreno. Seria excelente se, por exemplo, Aristóteles usasse Chico para reescrever a parte de sua obra que se perdeu. Se Platão esclarecesse a polêmica das idéias eternas; se o debate sobre os universais fosse resolvido; se as dúvidas metafísicas fossem respondidas.”
    – Moisés, os críticos contra o Chico o apresentam como uma “traça de livros”, que lia um livro por semana e por isso teria uma ENORME BAGAGEM CULTURAL, etc e tal. Sinceramente, se ele fizesse mesmo isso, não seria o caso de ler Platão, Aristóteles e comentaristas desses filósofos e assim produzir os tais “tapa buracos” de suas obras? Se tais trechos estão perdidos mesmo, qualquer pastiche que se faça em cima deles daria no mesmo…
    .
    Porém, acho que Chico nunca foi o tão ávido leitor de que é acusado, pois nem sequer imitou direito os literatos falecidos, já que vinha com aquela linguagem melífua e melosa…
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    “A estrela de David com caracteres hebraicos nas pontas, sem dúvida, está muito distante da profundidade das digressões filosóficas…”
    – Ô Moisés! Caia na real. O lance da estrela de davi foi para se discutir Filosofia e sim para mostrar que Chico pôde saber de uma coisa desconhecida dos próprios familiares. Afinal se argumenta por aqui que ele tinha uma equipe de auxiliares, que ficavam nas filas fazendo perguntas pseudoinocentes às pessoas. Assim que essas chegavam junto ao Chico, ele já lera o relatório das perguntas e podia montar toda uma mensagem contendo coisas que “só a família sabia”. Certo?
    .
    “Outro informe inatacável: o estilo adocicado de Chico que permeia os escritos psicográficos.”
    – Como já dizia Roque Jacintho: _ A única garantia de que, numa psicografia, não houvesse qualquer interferência do médium, é se o espírito psicografasse pela mão de um defunto…

  463. Toffo Diz:

    Realmente, devo tirar o chapéu ao prof. Arduin, ele é fustigado por todos os lados mas não quebra. Só verga. Fidelidade assim à “causa” é digna de admiração. Só que, infelizmente e com todo o respeito, é perda de tempo. Só não vê quem não quer. Por isso digo com certeza que essa história de “fé raciocinada” é uma rematada bobagem. Não existe fé raciocinada. Existe sim uma gradação de fés mais bobas com fés menos bobas. Ou mais perigosas com menos perigosas, digamos assim. Mas em princípio todas as fés são cegas. O professor é um ilustre exemplo do que a fé pode fazer a alguém.

  464. Marcos Arduin Diz:

    “Só acho que Kardec se contradiz ao depositar enorme confiança no CUEE e depois dizer que a ciência daria a última palavra. Se as sandices foram publicadas no LE, foi porque passou pelo controle universal, grande responsável pela “autoridade da doutrina”, segundo ele.”
    – NêVêFê, é o seguinte:
    1 – Kardec era um pioneiro e os pioneiros pagam o preço do pioneirismo. Ele pensou ter certa coisa em mãos, mas a realidade dos fatos lhe deu a real dimensão.
    2 – Já comentei em outro tópico do Obras que filosofia não se vende que nem café. Este é apresentado assim: Lote 1 – 10 defeitos; Lote 2 – 20 defeitos; Lote 3 – 40 defeitos… Que coisa! Vende-se mercadoria com defeitos! Mas Filosofia não é assim. Tem de ser vendida como coisa da boa e melhor do que outras. Foi o que Kardec fez, emprestando-lhe inclusive o aval de “Espíritos Superiores”, imaginando ele que se tratavam daqueles espíritos prestes a mergulhar a condição de pureza. Muita presunção, mas fazer o que enquanto você não vê um desmentido evidente à sua obra?
    .
    Um espírita humilde e de pé no chão hoje em dia, sabe que os “Espíritos Superiores” do Kardec eram “espíritos superiores”, ou seja, espíritos eventualmente mais sabidos e interessados em dar um norte moral à Humanidade, mas não tão mais assim do que a craveira comum dos humanos. Assim, se deparamos com coisas nas obras do Kardec que hoje não têm mais valor científico, então que sejam entendidas como coisas de valor histórico apenas e fim de papo. Para que defender o indefensável?
    .
    Não podemos pegar os livros do Kardec e ALTERAR o que está escrito para enquadrá-los na “modernidade” de hoje (e que pode ser desmentida mais pra frente). Isso seria ADULTERAÇÃO. Podemos no máximo acrescentar notas de rodapé explicativas e que fique por aí.

  465. Marcos Arduin Diz:

    “O professor é um ilustre exemplo do que a fé pode fazer a alguém.”
    _ Brigadão, Ex-Toffado, mas ainda acho que o Massimo Polidoro e a comunidade cética em geral têm feito melhor do que eu: negam a fé, porém, são totalmente dominados por ela e sem perceber…

  466. Marcos Arduin Diz:

    “Utilizando como balizamento lógico a “Navalha de Ockam”, qual sua conclusão a respeito desse episódio?”
    – Pergunte ao Flournoy. Ele deveria ter pensado nisso e investigado melhor a coisa. Era evidente que as sessões, pelas datas indicadas, não eram feitas a cada semana. Mas não foi dito que NÃO PODERIA assinar e sim que o faria na próxima sessão, quando veio com o acompanhante. De qualquer forma era COISA VELHA envolvendo desconhecidos. Se a médium era tão boa imitadora, por que não imitou também a letra da Maria Antonieta?
    E onde é dito que a médium tinha parentes no local?

  467. Marcos Arduin Diz:

    “Mas nós sabemos que ele tinha cadernos onde fazia anotações sobre leituras, colava recortes de jornais, revistas;”
    – Ô beleza! Já fizeram o cruzamento das anotações e recortes com o que ele produziu em suas obras?
    .
    “ele tinha livros em casa”
    – Tinha sim, mas sabemos qual foi a influência dessa literatura particular nas suas obras? Manda ver, meu! O crítico é você.
    .
    “frequentava livrarias”
    – E daí? Se comprou livros, devem estar na estante dele.
    .
    “ele esteve envolvido em fraudes de materializações, amigos dele também.”
    – Aqui já é mais discutível. Sabe-se que a médium, a Otília Diogo, era dada a fraudes, mas acho muito estranho que as fraudes BANAIS que ela produzia passassem despercebidas do Waldo e dos colegas médicos que atuaram junto com ele. Não dá pra acusar só o Chico.
    Também há um lance, COM DUAS VERSÕES DIFERENTES, envolvendo uma suposta materialização do Emanuel, dando uma dura de que aquilo não era o que ele desejava e sim que o Chico cuidasse só de literatura.
    .
    “Pra mim, algo totalmente descartável.”
    – Então por que perde o seu tempo com ele?

  468. Marcos Arduin Diz:

    ““humanos sem corpos” seriam humanos?”
    – A rigor, não, Moisés. O que quis dizer é que os espíritos retêm a intelectualidade e a moralidade que tinham enquanto seus corpos materiais eram vivos. Você entendeu.
    .
    “fala dos espíritos como se soubesse o que são espíritos”
    – Não estou com paciência de procurar, mas acho que o contexto dessa minha fala foi que alguém supôs que espíritos, por não serem normalmente visíveis à maioria dos humanos, seriam seres absolutamente livres de impedimentos, podendo ver através de tudo, ler mentes e decifrar suas intenções, etc e tal. Daí então não teriam dificuldades nenhumas para ler coisas dentro de bolsos, acham pessoas e animais de estimação sumidos, e por aí vai.
    Pelo que vi da literatura espírita, já que me perguntou como fiquei sabendo dos espíritos, isso VARIA de acordo com as condições de elevação moral/intelectual do dito espírito. Assim, Piper não conseguia saber o que havia em textos ocultos, porque talvez os espíritos os quais contatava não tinham essa habilidade. Como um deles comparou a situação entre seu estado e o momento em que fala pelo médium: _ É como se saísse de uma ampla sala iluminada e de repente se visse dentro de um tronco escuro, com apenas um buraquinho para olhar.
    .
    “supondo-o que seja conforme se postula, não seria observador privilegiado dos cosmo? Desalgemado do invólucro carnal teria a faculdade de viajar por algures e alhures, sem necessidade de transporte, e contemplaria ao vivo e em cores a realidade na sua mais objetiva perspectiva”
    – Já foi dito ao Kardec que NÃO. Isso depende da elevação de cada um. Os espíritos estão em OUTRA DIMENSÃO, meu caro…
    .
    “Arduin, nada, mas nada mesmo, os espíritos passam que não seja de conhecimento terrenal.”
    – Por isso mesmo que é dito lá no LE que os espíritos não podem nos fornecer conhecimentos já prontos e acabados. O máximo que podem nos dar são provas de sua identidade. E só.
    .
    “mas na ciência quem valoriza a coisa errada vai acabar tendo de admitir o erro.”
    – Ou morrer com ele e ser sucedido por alguém mais lúcido…
    .
    “não se afogar no oceano de visões alucinadas que amiúde o perseguiam. No espiritismo encontrou o que queria, e não era dinheiro, talvez nem mesmo a fama. ”
    – Que pena que os médicos de tantã não considerem o Espiritismo como um jeito de fazer os pinéis conviverem com sua loucura, sem precisar ficar entuchados de medicamentos… E já pensou que bacana? Em vez de ficarem trancados nos corredores, esses pinéis poderiam estar produzindo arte literária, pinturas, esculturas… Um bom jeito de aproveitar o potencial dessa gente.
    .
    “ora, ora, se nas ciências que são coisas objetivas os espíritos não podem dar uma ajudinha”
    – Mas eles dão, meu caro. Conforme está lá no Livro dos Espíritos: chegada a época de certa ideia ou invenção ser efetivada, os espíritos procuram pessoas com o melhor potencial para levar a coisa adiante. Inspiram-no com as ideias necessárias, MAS DEIXAM QUE TRABALHAM E SE EMPENHEM, PARA QUE O MÉRITO LHES PERTENÇA. Simples assim.
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    “Afinal o básico da ética e da moral os humanos sabem muito bem, sem precisar da ajuda de estranhos: não faça com seu próximo aquilo que não gostaria que fizessem com você…”
    – Certo, Moisés. Alguns, que já tomaram muito na cabeça em outras encadernações, podem ler e entender isso. Mas como justificar essa posição moral quando alguém que faz o mal pode se livrar das consequências simplesmente confessando ao padre e rezando 10 padrenossos e 20 avemarias? Ou como diz na fé protestante: bastando que se arrependa e se aceite a Cristo, vai pro céu feito anjinho? O Espiritismo é chato e pouco atrativo neste aspecto, pois é taxativo em dizer que ninguém se salva por crença. Aquele que pisou na bola e prejudicou seu semelhante, vai ter de pagar as penalidades duela a quem duela.
    .
    “Engraçado… agora “eles” deixam de ser expectadores favorecidos da natureza para se tornaram meros (maus) opinadores…”
    – Não sei se são mesmo expectadores FAVORECIDOS. Qual a condição que os torna assim?

  469. NVF Diz:

    Arduin,
    .
    Kardec, em Obras Póstumas, sugere que os espíritos, por estarem livres da carne, conseguem ver muito mais que os encarnados. Eis a analogia utilizada por Rivail:
    .
    “Suponhamos um carro conduzido numa estrada terminando num abismo, que o condutor não pode perceber; é bem evidente que, se nada vem fazê-lo desviar, irá nele se precipitar; suponhamos, por outro lado, um homem colocado de maneira a dominar a estrada em toda a sua extensão; que esse homem, vendo o perigo que corre o viajante, possa adverti-lo para desviar-se a tempo, o perigo será conjurado.
    .
    De sua posição, dominando o espaço, vê o que o viajor, cuja visão está circunscrita pelos acidentes do terreno, não pode distinguir; pode ele ver se uma causa fortuita vai pôr obstáculo à sua queda; conhece, pois, antecipadamente, o resultado do acontecimento e pode predizê-lo.
    .
    Imaginemos que esse mesmo homem, colocado sobre uma montanha, perceba ao longe, no caminho, uma tropa inimiga se dirigindo para uma aldeia que quer incendiar; ser-lhe-á fácil, calculando o espaço e a velocidade, prever o momento da chegada da tropa.
    .
    Se, descendo à aldeia, diz simplesmente: A tal hora a aldeia será incendiada, o acontecimento vindo se cumprir, ele passará, aos olhos da multidão ignorante, por um adivinho, um feiticeiro, ao passo que, muito simplesmente, viu o que os outros não podiam ver, e disso deduziu as conseqüências.”

  470. Otavio Ferreira Diz:

    ARDUIN: “É caso a pensar o porquê de Chico não ter elaborado psicografias filosóficas. Certamente, reflexões dentro dessa seara não estavam no domínio cultural do médium, portanto nada podia apresentar nesse terreno. Seria excelente se, por exemplo, Aristóteles usasse Chico para reescrever a parte de sua obra que se perdeu…”

    Pois é Arduin, se você é capaz de perceber isso, por que não consegue perceber que NENHUM MÉDIUM jamais psicografou Aristoteles ou Platão, nem nenhum outro filósofo importante. Todo mundo já conhece a velha ladainha de que os espíritos não são mais sábios que os encarnados, por isso não haver “novidades” de informações vindas do mundo espiritual e por isso todas as bobagens vergonhosas sobre a vida em Marte e outras pilhérias. Mas , espere aí, o mundo dos encarnados tem muita gente sábia e conhecedora, você citou Aristóteles e Platão, mas e os outros? Porque nenhum médium, nenhumzinho mesmo, psicografou Aristóteles, Platão, Kant, Leibniz, Locke, Hume, Hobbes, Heggel, Descartes, Francis Bacon, Freud, Jung, Sócrates, Demócrito, Epicuro…Eu poderia ficar colocando filósofos e pensadores importantes já falecidos aqui por tempo indeterminado, então, a pergunta que faço é: A vida intelectual de alto nível acaba quando a pessoa desencarna? Se um encarnado é capaz de estruturar um sistema filosófico quando encarnada, porque não pode fazer isso como desencarnado. Não adianta dizer que os espíritos só se ocupam com as questões morais, porque não há nada mais filosófico que a moral, o moizes montalvão já muito inteligentemente observou. Nietszche também nunca deu o ar da graça a nenhum médium, e aí? Existe uma explicação para isso além da mais óbvia, a de que tudo não passa da invenção da cabeça dos tais médiuns? Se não for assim, como explicar a total, completa e absoluta ausência de uma etiologia filosófica em todas as afirmações dos tais espíritos? Eles afirmam muitas coisas no nível moral, ao mesmo tempo que não possuem NADA de filosoficamente estruturado que justifique tais afirmações. Costumam criticar o catolicismo, porque o mesmo também faz afirmações diversas, só que no catolicismo está tudo muito bem estruturado em mais de 2000 anos de literatura filosófica, só Tomás de Aquino escreveu o dobro que Aristóteles, e, a despeito de que seja possível não concordar com ele, ou com as outras fontes ontológicas do Catolicismo, não se pode jamais dizer que o catolicismo diz coisas ao léu, que não tenha uma base filosófica e teológica de respeito. Já no Espiritismo ocorre o contrário, os tais espíritos dizem muita coisa, mas não existe, para explicar, por exemplo, as questões respondidas pelos espíritos no LE, algo além das próprias questões. O espiritismo é de tal forma pretensioso e presunçoso que, para os espíritas, as respostas do LE se bastam, como se uma resposta filosófica, espiritual ou teológica não tivesse que ter por trás dela um arcabouço filosófico que lhe dê base. Quando o catolicismo afirma alguma coisa, como por exemplo, a Virgindade Perpétua de Maria, há todo um sustentáculo para este dogma que começa mesmo antes de Tomás de Aquino e Duns Scott, há uma literatura tão imensa sobre isso que existe até um vernáculo sobre ela: A Mariologia. Não estou aqui defendendo o catolicismo enquanto verdadeiro, mas sim enquanto uma doutrina religiosa suficientemente estruturada, como deve ser, de forma que as pessoas tenham recursos para estudar e concordar ( ou não) com seus postulados. O Espiritismo vomita conceitos e dita regras de duas formas: ou repete o que já foi dito “ad nauseam” pelas outras religiões, especialmente o catolicismo, ou simplesmente inventa idéias dele derivadas, sem nenhum acanhamento em pensar: Caramba, isso já foi dito, será que não sou capaz de dizer algo novo? Tudo o que o espiritismo diz é um repeteco mal acabado do que já foi dito pela gnose, em especial os cátaros e bogomilitas, pincelado com cientificismo do século XIX e manejado com uma espécie de extensão do projeto iluminista para o plano espiritual. Não se sabe se é verdade ou não, mas dizem que Kardec era maçom, tudo indica que era mesmo, uma vez que maçonaria e espiritismo tem mais coisas em comum do que se pode imaginar, com a diferença de que a maçonaria é uma gnose bem estruturada historicamente e o espiritismo, uma brincadeira do copo transferida para livros, sem nenhuma seriedade com a estruturação filosófica, e , principalmente, com o prosseguimento e desenvolvimento do bojo intelectual espírita, a ponto de que os “ortodoxos” espíritas se apeguem aos 5 ou 6 livros originais da codificação, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo! Já que o que veio depois é chico xavier e sua renca de pasticheiros. Sinto dizer, mas 5 ou 6 livros não perfazem uma doutrina espiritual, o islamismo tem pelo menos 40 mil Haddits( ditos e feitos do profeta Mohamed), no catolicismo, só a obra de Tomás de Aquino tem pelo menos uns 100 volumes bem grossos. Para finalizar, digo que o espiritismo é uma tosca brincadeira, sem base intelectual, filosófica e muitos menos a que mais se vangloria: a científica.

  471. Gorducho Diz:

    E onde é dito que a médium tinha parentes no local?
    Na página 410, Professor 🙁 [3 ed., 1900]

  472. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano disse: Montalvão, eu não questiono a existência de espíritos, eu afirmo a inexistência deles, assim como afirmo a inexistência do bule de chá do Russel, com a mesma veemência e convicção.
    Também afirmo a inexistência do monstro de spaghetti, do unicórnio cor-de-rosa invisível, o dragão da garagem do Sagan, do meu vizinho lobisomem. . .
    .
    COMENTÁRIO: até falei errado: disse que você e Cia questionavam a “sobrevivência” quando quis me referir a espíritos, conquanto a vida além também esteja dentre seus questionamentos, e agora vejo que vai mais além: afirma a inexistência. Só que com essa postulação irá cair no mesmo buraco que os mediunistas, visto que o ônus da prova cabe a quem declara a coisa. E como irá provar uma inexistência? Creio, melhor seria afirmar não haver evidências satisfatórias dos itens relatados.
    .
    Isto posto, diga o que diz, existencialmente, a respeito do Conde Drácula, Madame Min, Maga Patológica, Anãozinho Gigante, incrível homem verde comedor de pedras, Barrabás e Marcos Arduin?
    .
    MARCIANO: Saudações licantrópicas.
    MOI: saudações vampirosômicas

  473. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF Diz: “Se não sabem nada, porque se metem a escrever romances historicamente posicionados???”
    .
    Talvez porque sejam tão orgulhosos quanto nós, os encarnados. Querem parecer sapientes, serem ouvidos, etc. Aliás, em tese tais espíritos já foram um de nós.
    .
    COMENTÁRIO: ué, não era para provar que a vida continua após o ploft final que os espíritos comunicavam (e por isso escrevem sem muito capricho)? Agora o orgulho também entra? E se querem parecer sapientes porque não se pronunciam sapientamente?
    .
    saudações auditivas.

  474. NVF Diz:

    Moisés
    .
    “COMENTÁRIO: ué, não era para provar que a vida continua após o ploft final que os espíritos comunicavam (e por isso escrevem sem muito capricho)?”
    .
    Os espíritos não se comunicam para provar nada. Na verdade são os espíritas que tentam se comunicar com eles para provar que a vida continua. Os espíritos, quando se comunicam voluntariamente, pode ser por diversos motivos, sendo o mais comum nas sessões espíritas o sofrimento moral e a confusão e incerteza sobre a sua atual condição.
    .
    “Agora o orgulho também entra? E se querem parecer sapientes porque não se pronunciam sapientamente?”
    .
    Os pseudos-sábios também morrem e viram espíritos. Se esses espíritos quiserem, puderem e encontrarem um canal de comunicação, vão querer ditar suas pseudo sabedorias (como teorias medicinais contestáveis e conhecimentos planetários risíveis).

  475. NVF Diz:

    Otavio Ferreira,
    .
    Na bibliografia de Kardec trazida em Obras Póstumas, temos o seguinte:
    .
    “Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudo mais de harmonia com as necessidades da época?”
    .
    Será que isso sugere também maçonaria?
    .
    Acho que sim.
    .
    Agora, dizer que o Catolicismo tem base filosófica sólida é sacanagem. Só com muita fé católica.
    .
    Será que São Tomás de Aquino explica racionalmente o que quer dizer “Pai, Filho e Espírito Santo”, todos unha e carne, como um só? Até hoje não entendi, dentre outras coisas, como o padre não poder comer ninguém (apesar de comer), os fieis não poderem usar camisinha, a Igreja em Roma ser cheia de ouro (quando Jesus pregou o desprendimento material), os milagres, etc.
    .
    Voltaire sacanearia bastante essa defesa do catolicismo.

  476. Antonio G. - POA Diz:

    Provar a inexistência de espíritos é missão complexa. Eu suponho que seja mesmo impossível. Até hoje não provaram a inexistência do Papai Noel, do Coelhinho da Páscoa e do Saci Pererê. Mas é muitíssimo provável, que estes entes sejam apenas obra da fantasia e do imaginário popular. Idem em relação aos espíritos.
    .
    Boa Noite, Senhores.

  477. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, o Arduin ainda vai capitular. A “ficha” dele ainda vai cair. Perceberá que as maravilhas sensoriais atribuídas a Crookes, Piper e afins são tão fantasiosas quanto as peripécias fraudulentas do Chico Xavier. E creio que não será preciso viver muito para testemunhar este “despertar”. E o Arduin verá como é bom “acordar” para a realidade. Só quem já acordou entende isso.
    .
    Arduin, estamos te esperando.
    .
    Sds.

  478. Antonio G. - POA Diz:

    Idem com relação ao prezado Vitor.
    .
    Sds.

  479. Otavio Ferreira Diz:

    NVF, você confunde o catolicismo ter base filosófica com a base filosófica do catolicismo ser certa, uma coisa pode não ter nada a ver com a outra. Veja por exemplo, a filosofia ideológica mais bem estruturada do mundo, o Marxismo, é FALSO até a medula dos ossos. Em nenhum momento falei que o catolicismo é certo, falei que ele tem uma estrutura filosófica bem formada, se é verdadeira ou não, isso é uma outra questão bem diferente. Você pensa metonimicamente, aliás, como quase todo mundo, não é de admirar, especialmente em alguém que parece ter simpatia por espiritismo e allan kardec.

  480. NVF Diz:

    Otavio,
    .
    Sou espírita, pois creio na existência dos espíritos, não por seguir Allan Kardec ou Chico Xavier. Aliás, se ler tudo o que postei até aqui verá que critiquei muitas vezes a obra do sr. Rivail. E sigo criticando, cada vez mais. Quanto a Chico Xavier, este nem merece atenção.

  481. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Otavio Ferreira Diz:

    Sinto dizer, mas 5 ou 6 livros não perfazem uma doutrina espiritual, o islamismo tem pelo menos 40 mil Haddits( ditos e feitos do profeta Mohamed), no catolicismo, só a obra de Tomás de Aquino tem pelo menos uns 100 volumes bem grossos.”

    AMIGO, NENHUMA DESSAS AÍ SUPERA O ‘UNIVERSO EM DESENCANTO’.
    FALAM NOS MAIS DE 400 LIVROS Q CX ESCREVEU.
    E O MANOEL J. COELHO?
    ERA “MÉDIUM” DA “ENTIDADE” CHAMADA “RACIONAL SUPERIOR”.
    VEJA SÓ:

    A Cultura Racional foi fundada por Manoel Jacintho Coelho (1903-1991), considerado pela Cultura Racional como o Racional Superior da Terra, na cidade do Rio de Janeiro. Em 4 de outubro de 1935 iniciou a elaboração da enciclopédia de Cultura Racional composta de 1.000 livros, intitulada Universo em Desencanto, e a concluiu em 5 de dezembro de 1990. Os livros foram divididos em cinco partes, 1°- Obra, composta de 21 volumes, 2°- Réplica, composta de 21 volumes, 3°- Tréplica, composta de 21 volumes, 4°- Histórico, composta de 934 volumes e 5º – Amarelões, composta de 3 volumes editados entre 1935 e 1938.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Universo_em_Desencanto

    MAIS DE 1000 LIVROS QUE ESTE CABOCLO ESCREVEU! MAIS QUE O DOBRO DE CX!!!

    TALVEZ SEM PLÁGIOS…

  482. Marciano Diz:

    Otávio Ferreira, não sei como traduzir o texto que se segue para o aramaico, infelizmente. Seria uma ótima comparação com a doutrina espírita:
    “Veja ilustre passageiro, O belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado. E no entanto, acredite, quase morreu de bronquite, Salvou-o o Rum Creosotado!”
    .
    Arduin, baseando-me no questionamento de Montalvão (“humanos sem corpos” seriam humanos? – o espírito, supondo-o que seja conforme se postula, não seria observador privilegiado dos cosmo? Desalgemado do invólucro carnal teria a faculdade de viajar por algures e alhures, sem necessidade de transporte, e contemplaria ao vivo e em cores a realidade na sua mais objetiva perspectiva. Quem falasse de Marte seria porque registrara feito louco, digo, in loco o que lá se apresentasse”) e considerando o grande conhecimento que você demonstra de espíritos e espiritismo,
    eu pergunto:
    .
    Espíritos têm massa?
    .
    Estão sujeitos à atração gravitacional?
    .
    Ocupam espaço?
    .
    Têm limite de velocidade em seus deslocamentos espaciais?
    .
    Precisam de propulsores, ou “volitam” da mesma forma que o superman? (Para quem não sabe – no total são 0,000000000000% dos frequentadores do blog,
    .
    “VOLITAÇÃO – Capacidade que o espírito tem, em certo nível de adiantamento, de “voar”, não apenas no sentido literal, mas também de maneira mais transcendental. O espírito se transporta para onde quiser ou lhe for determinado, sob a ação e o impulso de sua própria inteligência. Ele viaja na velocidade de seu próprio pensamento, seguindo leis cósmicas da fisiologia do espírito e de suas interações com o meio espiritual e com o éter-cósmico”.- apud http://www.nossolar.net/glossario_espirita.html).
    .
    Gastam energia em seus deslocamentos? Caso positivo, esse dispêndio energético é mensurável? Dá para estimar um mínimo e um máximo de gasto energético?
    .
    Qual a velocidade do pensamento? (“Ele viaja na velocidade de seu próprio pensamento, seguindo leis cósmicas da fisiologia do espírito e de suas interações com o meio espiritual e com o éter-cósmico”.- apud http://www.nossolar.net/glossario_espirita.html)”.
    .
    A velocidade do pensamento supera a da propagação das ondas eletro-magnéticas?
    .
    Em caso positivo, o que o espírito de Einstein acha disso?
    .
    Se me der a honra de responder aos questionamentos, parta do princípio de que o espírito de que estamos falando é o mais elevado que possamos conhecer ou conceber. Quero saber se, como a querida mãezinha de cx, posso ter esperanças de ver meu planeta natal, depois do meu passamento, ainda que tenha de progredir muito, espiritualmente falando, deixando de ser cético, descrente, zombeteiro e passando a ser hipócrita, piegas, usar peruca preta ou boné, ser enterrado de óculos, ser mentiroso, plagiador.

  483. Marciano Diz:

    Montalvão disse: . . . “o básico da ética e da moral os humanos sabem muito bem, sem precisar da ajuda de estranhos: não faça com seu próximo aquilo que não gostaria que fizessem com você…”
    .
    Isto mesmo. Muito antes do espiritismo kardequiano, já diziam:
    “Honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere. [Digesta 1.1.10.1; Institutiones 1.1.3]”.
    Para quem não sabe latir, quero dizer, latim:
    “Viver honestamente, não prejudicar os outros, dar a cada um o que é seu”.

  484. Marciano Diz:

    VFV disse:
    “Os pseudos-sábios também morrem e viram espíritos. Se esses espíritos quiserem, puderem e encontrarem um canal de comunicação, vão querer ditar suas pseudo sabedorias (como teorias medicinais contestáveis e conhecimentos planetários risíveis)”.
    Parece que os sábios de verdade morrem e não viram nada (Platão, Aristóteles, Kant, Nietsche, Newton, Arquimedes, Einstein, Leibinitz, Cantor, Poincaré, Fibonacci, Euler, Galileu, James Clerk Maxwell, Planck).
    Só pseudo-sábios se comunicam após a morte.
    .

    Montalvão também disse:
    “Só que com essa postulação irá cair no mesmo buraco que os mediunistas, visto que o ônus da prova cabe a quem declara a coisa. E como irá provar uma inexistência? Creio, melhor seria afirmar não haver evidências satisfatórias dos itens relatados”.
    .
    Isto mesmo, Montalvão, não há evidências satisfatórias do bule de chá, do meu vizinho lobisomem, do Conde Drácula (do Príncipe Vlad há), da Madame Min, da Maga Patológica, do Anãozinho Gigante, do incrível homem verde comedor de pedras, de Barrabás (a não ser referência bíbliclas e deMarcos Arduin (que eu acho que é espião, provavelmente russo).
    Eu suponho, como faz Antonio, também inexistem Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Saci Pererê, mula-sem-cabeça, só não consigo demonstrar. O que me leva a crer que talvez existam espíritos.

  485. Marciano Diz:

    Por falar em Antonio, ele disse:
    “ . . . Toffo, o Arduin ainda vai capitular. A “ficha” dele ainda vai cair. Perceberá que as maravilhas sensoriais atribuídas a Crookes, Piper e afins são tão fantasiosas quanto as peripécias fraudulentas do Chico Xavier. E creio que não será preciso viver muito para testemunhar este “despertar”. E o Arduin verá como é bom “acordar” para a realidade.”
    .
    Mais adiante:
    “Idem com relação ao prezado Vitor”.
    .
    Eu vi o Vitor, no tal programa, ontem (Detetives da Fé).
    Se não o conhecesse, aqui do blog, diria que não acredita em espíritos. As aparências enganam.
    .
    Otavio Ferreira disse:
    . . .“o catolicismo ter base filosófica com a base filosófica do catolicismo ser certa, uma coisa pode não ter nada a ver com a outra. Veja por exemplo, a filosofia ideológica mais bem estruturada do mundo, o Marxismo, é FALSO até a medula dos ossos”.
    Otávio, virei teu fã.
    .
    Contra, esqueci-me de entrar para o Universo em Desencanto. Amanhã mesmo eu me filio. Só tava faltando esta.

  486. Marciano Diz:

    Pensando bem, eu não consigo provar que o marxismo é FALSO até a medula dos ossos. Acho mais cauteloso dizer que, assim como os espíritos, o saci-pererê e meu vizinho lobisomem, ele é PROVAVELMENTE falso até a medula dos ossos.

  487. Otavio Ferreira Diz:

    Provar que o marxismo é falso é a coisa mais fácil do mundo, o problema é que marxistas não tem interesse na veracidade/falsidade de sua doutrina, o marxismo é a doutrina que, em caso de necessidade, nega a si mesma para obter o poder. O marxismo está mais para uma doença mental do que para uma doutrina política, qualquer relação com uma religião fundamentalista não é mera coincidência.

  488. Marciano Diz:

    Eu sei Otavio, eu tava de picardia.

  489. Marcos Arduin Diz:

    “Perceberá que as maravilhas sensoriais atribuídas a Crookes, Piper e afins são tão fantasiosas quanto as peripécias fraudulentas do Chico Xavier.”
    – ô de Morte! Estou no aguardo das demonstrações e verificações impecáveis que provem provadamente que Piper e outros tantos médiuns que foram validados por pesquisadores competentes, como o Crookes (que nunca foi um maravilhoso sensorial, para seu governo) realmente fraudaram assim, assado, frito e cozido.
    Enquanto isso não acontecer, não me deixarei convencer pelo choro cético.

  490. Marciano Diz:

    Pô, Arduin, to vendo que, se depender de você, vou continuar sem saber quais as propriedades físico-químicas dos espíritos.
    eu pergunto:
    .
    Espíritos têm massa?
    .
    Estão sujeitos à atração gravitacional?
    .
    Ocupam espaço?
    .
    Têm limite de velocidade em seus deslocamentos espaciais?
    .
    Precisam de propulsores, ou “volitam” da mesma forma que o superman? (Para quem não sabe – no total são 0,000000000000% dos frequentadores do blog,
    .
    “VOLITAÇÃO – Capacidade que o espírito tem, em certo nível de adiantamento, de “voar”, não apenas no sentido literal, mas também de maneira mais transcendental. O espírito se transporta para onde quiser ou lhe for determinado, sob a ação e o impulso de sua própria inteligência. Ele viaja na velocidade de seu próprio pensamento, seguindo leis cósmicas da fisiologia do espírito e de suas interações com o meio espiritual e com o éter-cósmico”.- apud http://www.nossolar.net/glossario_espirita.html).
    .
    Gastam energia em seus deslocamentos? Caso positivo, esse dispêndio energético é mensurável? Dá para estimar um mínimo e um máximo de gasto energético?
    .
    Qual a velocidade do pensamento? (“Ele viaja na velocidade de seu próprio pensamento, seguindo leis cósmicas da fisiologia do espírito e de suas interações com o meio espiritual e com o éter-cósmico”.- apud http://www.nossolar.net/glossario_espirita.html)”.
    .
    A velocidade do pensamento supera a da propagação das ondas eletro-magnéticas?
    .
    Em caso positivo, o que o espírito de Einstein acha disso?

  491. Marcos Arduin Diz:

    “Na bibliografia de Kardec trazida em Obras Póstumas, temos o seguinte:”
    – Quem assina essa biografia? É o Henri Sausse? Se for pode desconsiderar. Esse biógrafo de meia tigela baseou-se mais no que Leymarie lhe disse e não foi verificar nada do que foi dito. Leymarie, todo enrolado que ficou por causa do fotógrafo charlatão a quem permitiu veicular fotos de espíritos na Revista Espírita, emprestou a Kardec qualificações que ele não tinha. Disse que Kardec foi médico, tendo defendido uma tese com muito brilho (nem a tese, nem faculdade de medicina, ABSOLUTAMENTE NADA foi achado a esse respeito) e pior ainda, disse que também foi… advogado.
    Quanto a essas “sociedades”, são sempre indeterminadas. Ninguém dá qualquer prova a respeito. Dizem os livros apologéticos cristãos de que Kardec teria sido maçon grau 33 (o mais elevado, mas segundo ouvi falar, é só um grau HONORÁRIO). Mas nenhum documento de prova é apresentado a respeito. E veja que não achamos desdouro algum ele ter sido maçon. Apenas desejamos que as provas nos sejam apresentadas.

  492. Marciano Diz:

    E quem disse que você “Perceberá que as maravilhas sensoriais atribuídas a Crookes, Piper e afins são tão fantasiosas quanto as peripécias fraudulentas do Chico Xavier. E creio que não será preciso viver muito para testemunhar este “despertar”. E o Arduin verá como é bom “acordar” para a realidade.”, foi o Antônio. Eu só disse:
    .
    Marciano Diz:
    julho 10th, 2013 às 00:55
    Por falar em Antonio, ele disse:
    “ . . . Toffo, o Arduin ainda vai capitular. A “ficha” dele ainda vai cair. Perceberá que as maravilhas sensoriais atribuídas a Crookes, Piper e afins são tão fantasiosas quanto as peripécias fraudulentas do Chico Xavier. E creio que não será preciso viver muito para testemunhar este “despertar”. E o Arduin verá como é bom “acordar” para a realidade.”
    .
    Mais adiante:
    “Idem com relação ao prezado Vitor”.
    .
    Eu vi o Vitor, no tal programa, ontem (Detetives da Fé).
    Se não o conhecesse, aqui do blog, diria que não acredita em espíritos. As aparências enganam.
    .
    Eu estava citando o Antônio e me referindo ao Vitor.
    Só me referi a você “en passant”.

  493. NVF Diz:

    Eu demorei a entender por que o Vitor se considera espírita, pois no começo eu também pensava que só era espírita quem seguia Allan Kardec.
    .
    Pesquisando sobre o conceito de Espiritismo, de forma de laica, vi que toda e qualquer pessoa que creia na sobrevivência da alma, ou seja, na existência de espíritos, é espírita. Portanto, não se precisa de doutrina ou religião para ser espírita, basta admitir a hipótese dos espíritos existirem.

  494. Marciano Diz:

    Para garantir que não vou precisar passar pelo umbral, depois de desencarnar, estou fazendo um curso de falsa modéstia, hipocrisia, vaidade fútil (peruquinha preta, boné, etc.), pieguice, discurso melífluo e pseudo-intelectual, como mentir descaradamente em 10 lições, como plagiar obras vagagundas e inúteis, como contactar espíritos inexistentes e como consolar queridas mãezinhas desconsoladas.
    Espero que isto compense todas as feijoadas, carne de porco e mulheres que eu já comi.
    Não quero passar oito anos no umbral, lambendo paredes fétidas.

  495. NVF Diz:

    Arduin,
    .
    A biografia de que trouxe um trecho foi publica na Revista Espírita de maio de 1869. Não sei se foi escrita por esse sr. incompetente que você mencionou (Henri Sausse?)
    .
    Eis um link para a biografia mencionada:
    .
    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/op/op-01.html
    .
    (é só fechar a opção de cadastro que aparece)

  496. NVF Diz:

    Arduin,
    .
    A biografia, aliás, parece-me muito coerente, pois diz que Kardec teve uma formação humanista (sabedor de várias ciências diferentes) pedagogo e de família de juristas. O texto não disse que ele foi médico nem advogado. Portanto concluo que não se trate da biografia a ser desconsiderada, como sugere.

  497. moizés montalvão Diz:

    .
    OTÁVIO FERREIRA DISSE:
    .
    ARDUIN: “É caso a pensar o porquê de Chico não ter elaborado psicografias filosóficas. Certamente, reflexões dentro dessa seara não estavam no domínio cultural do médium, portanto nada podia apresentar nesse terreno. Seria excelente se, por exemplo, Aristóteles usasse Chico para reescrever a parte de sua obra que se perdeu…”

    OTÁVIO: Pois é Arduin, se você é capaz de perceber isso, por que não consegue perceber que NENHUM MÉDIUM jamais psicografou Aristoteles ou Platão, nem nenhum outro filósofo importante. […]
    .

    COMENTÁRIO: prezado Otávio, bom seria se o Arduin tivesse dito o que julgou ter ele proferido. Se verificar a postagem original notará que consta: “ARDUIN (citando MOntalvão). O nobre professor fez referência a comentário meu para poder descer o pau (ÊPA!). No dia em que ele começar a refletir sobre essa questão estará a um pé de reconhecer a inespiritualidade das manifestações de “espíritos”.
    .
    De qualquer modo, seu ponderamento foi dez, quem sabe não incrementará um pitaco de juízo no verditício botânico? Rezo sempre a santo Antão por isso.
    .
    saudações elucidativas.

  498. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF Disse: (citando Montalvão): “COMENTÁRIO: ué, não era para provar que a vida continua após o ploft final que os espíritos comunicavam (e por isso escrevem sem muito capricho)?”
    .
    NVF: Os espíritos não se comunicam para provar nada. Na verdade são os espíritas que tentam se comunicar com eles para provar que a vida continua. Os espíritos, quando se comunicam voluntariamente, pode ser por diversos motivos, sendo O MAIS COMUM NAS SESSÕES ESPÍRITAS O SOFRIMENTO MORAL E A CONFUSÃO E INCERTEZA SOBRE A SUA ATUAL CONDIÇÃO.
    ,
    COMENTÁRIO: vou ter que soltar mais um ué: ué, os espíritos precisam se comunicar para esclarecer suas incertezas sobre estarem mortos e precisam buscar apoio entre os vivos a fim de debelar suas dores? E no céu (paraíso, erraticidade, hades, geena, ou o que for) não encontram o amparo devido e necessário? Será que lá tá que nem no Brasil, onde faltam médicos, os que não faltam atendem mal (nem todos) e a administração é lamentável?
    .
    Por fim, como é que sabe da condição dos espíritos do lado de lá? Qual a fonte informativa?
    .
    .
    (citando MOntalvão)“Agora o orgulho também entra? E se querem parecer sapientes porque não se pronunciam sapientamente?”
    .
    NVF: Os pseudos-sábios também morrem e viram espíritos. Se esses espíritos quiserem, puderem e encontrarem um canal de comunicação, vão querer ditar suas pseudo sabedorias (como teorias medicinais contestáveis e conhecimentos planetários risíveis).
    .
    COMENTÁRIO: pseudossábios continuam assim “do lado de lá”? Não tem nenhuma faculdade, ou curso técnico que lhes aprimore o saber, antes de serem liberados para comunicação? Do jeito que descreve a condição e atuação dos espíritos vejo uma Terra, com todas suas contradições, refletida no além. Seria lá mera continuação da vida terrena só que em nível espiritual? Se eles estão tão perdidos que nem nós para que a comunicação?
    .
    Ó dúvidas…

  499. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    “Espíritos têm massa?
    .
    Estão sujeitos à atração gravitacional?
    .
    Ocupam espaço?
    .
    Têm limite de velocidade em seus deslocamentos espaciais?
    .
    Precisam de propulsores, ou “volitam” da mesma forma que o superman?”
    .
    Os supostos espíritos de Kardec respondem a essa questão de maneira menos pior que os outros. Afirmam que os espíritos NÃO são sobrenaturais, mas regidos por leis naturais, muitas delas ainda desconhecidas pela ciência material. Inserem, ainda, “Deus”, como um ser natural, inserido no processo, porém igualmente ainda incompreensível à nossa cognição.
    .
    Explicam que a matéria possui formatações que variam ao infinito, de modo que os espíritos e seus perispíritos são constituídos por matéria quintenssenciada (isso por falta de palavras no nosso vocabulário, pois seria ainda mais que isso, segundo os espíritos de Kardec). A matéria do mundo espiritual fugiria à nossa captação, devido às limitações dos nosso órgãos materiais aqui da terra.
    .
    OBS.: Explicam que o médium que vê espíritos o vê ou escuta os espíritos, em regra, o vê e escuta com a própria alma e não com os olhos, exceto nos fenômenos de aparição, materialização e “sonorização”.
    .
    Kardec traduz com uma expressão mais ou menos assim: “os espíritos não estão em outra dimensão, mas estão por toda parte no espaço, inclusive a nos acotovelar o tempo inteiro. Veem tudo e ouvem tudo, mas só dão atenção ao que querem dar”.
    .
    Quanto aos limites de velocidade, explicam que o espírito pode tanto se inteirar do deslocamento, “passo a passo”, ou, como ocorre em regra, se moverem instantaneamente na velocidade do pensamento, pois libertos da matéria mais pesada.
    .
    O espírito seria uma “centelha de luz”, por falta de palavras, quase uma abstração para nossa cognição, envolvido por uma formatação de matéria um pouco menos quintenssenciada, porém ainda inapreensível aos nossos órgãos.
    .
    Em outras palavras, não daria pra explicar o fenômeno com base nos dados da nossa ciência material atual, mas eles estão no mesmo plano que nós, no mesmo espaço físico, porém invisíveis aos nossos olhos e insensíveis aos nossos sentidos (exceto aos médiuns, que os veem com a própria alma, ou aos fenômenos de aparição, materialização, etc).

  500. André Ribeiro Diz:

    Sendo botânico, será que o Arduin tem uma estufa em casa? Que tipo de plantas será que ele manipula?

  501. NVF Diz:

    Moisés,
    .
    Os supostos espíritos de Kardec explicam que, ao desencarnar, o espírito necessariamente passa por um período de “perturbação” e confusão, onde, muitas vezes, pensa ainda estar vivo e não compreende as coisas. Esse estado pode ser curto ou longo, devido ao livre arbítrio, que deixa tudo ao mérito do indivíduo.
    .
    Quando se desencarna, segundo a obra de Kardec, não há umbral, mas o espaço infinito (limitado apenas pela condição mais ou menos material do espírito, que não pode adentrar onde seu perispírito naturalmente não permite). O espírito inicialmente percorre esse espaço como se tivesse acabado de acordar de um longo sono (ou tomado um pileque). Pode ser abordado por espíritos (tanto os bons quanto os maus) ou ignorá-los ou ser ignorado.
    .
    Veja, “in verbis”:
    .
    “163. Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?
    .
    — Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por algum tempo.
    .
    164. Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?
    .
    — Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito tempo mais a impressão da matéria.
    .
    165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração maior ou menor da perturbação?
    .
    — Uma grande influência, pois o Espírito compreende antecipadamente a sua situação; mas a prática do bem e a pureza de consciência são o que exerce maior influência.”
    .
    “Por fim, como é que sabe da condição dos espíritos do lado de lá? Qual a fonte informativa?”
    .
    Ora, os próprios espíritos, só que por meio da mediunidade, que não pode ser descartada apenas por causa de indícios de fraudes de médiuns.
    .
    OBS.: Camille Flammarion, o mais racional dos seguidores de Kardec, defendia o uso da tiptografia (escrita por batidas) no lugar da psicografia, para diminuir os riscos de fraude e animismo.

  502. Gorducho Diz:

    E será que o Professor tem também um narguilé?

  503. moizés montalvão Diz:

    NVF Disse: Pesquisando sobre o conceito de Espiritismo, de forma de laica, vi que TODA E QUALQUER PESSOA QUE CREIA NA SOBREVIVÊNCIA DA ALMA, OU SEJA, NA EXISTÊNCIA DE ESPÍRITOS, É ESPÍRITA. Portanto, não se precisa de doutrina ou religião para ser espírita, basta admitir a hipótese dos espíritos existirem.
    .
    COMENTÁRIO: nossa, como o espiritismo cresceu de repente! Agora, com exceção dos ateus de fato e de direito, praticamente toda a população deverá se declarar espírita, visto a maioria acreditar na sobrevivência da alma… Mas, espírita não é quem acredita na comunicação dos espíritos?
    .
    Tô cada vez mais apatralhado…
    .

  504. moizés montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DISSE: “Espero que isto compense todas as feijoadas, carne de porco e mulheres que eu já comi.”
    .
    COMENTÁRIO: almejo que não tenha realizado as três coisas no mesmo dia…

  505. Contra o chiquismo Diz:

    “Marcos Arduin Diz:

    Quanto a essas “sociedades”, são sempre indeterminadas. Ninguém dá qualquer prova a respeito. Dizem os livros apologéticos cristãos de que Kardec teria sido maçon grau 33 (o mais elevado, mas segundo ouvi falar, é só um grau HONORÁRIO). Mas nenhum documento de prova é apresentado a respeito. E veja que não achamos desdouro algum ele ter sido maçon. Apenas desejamos que as provas nos sejam apresentadas.”

    SERVE UMA PROVA DO DIVIADO FRANCO?

    http://www.youtube.com/watch?v=vMguRxTs-WQ

    AOS 1:03:36S ATÉ 1:04:10 DIVIALDO AFIRMA.

  506. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano DIZ
    .
    “Espíritos têm massa?
    .
    Estão sujeitos à atração gravitacional?
    .
    Ocupam espaço?
    .
    Têm limite de velocidade em seus deslocamentos espaciais?
    .
    Precisam de propulsores, ou “volitam” da mesma forma que o superman?”
    .

    MARCIANO, VAMOS EDITAR “O LIVRO DOS ‘ESPIRITOS’ 2ª EDIÇÃO DO NOVO MILÊNIO” ?
    ESSAS E OUTRAS PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS PELOS ‘ESPIRITOS’ SUPERIORES. PRECISAMOS DE MÉDIUNS.
    5 PERGUNTAS JÁ TEMOS. VAMOS ELABORANDO POR AQUI , MAIS ALGUMAS:

    ” Na moderna era da aviação a Jato e turboélices , quem são os espiritos que são encarregados de dar pane no transponder, dar flame out nas turbinas, ou ligar o reverso em plena altitude de cruzeiro afim de que centenas desencarnem de uma só vez para a realização de um Resgate Coletivo? São os zombeteiros supervisionados pelos espiritos superiores ou espiritos de mais alta escol enviados pela providência para essa misão?
    *
    “A psicografia terá fim e vocês dispensarão os médiuns e se manifestarão através de retro projetores em telas brancas?

    Marciano, já temos 7 perguntas. Elaboremos mais algumas.

  507. Marciano Diz:

    1. Gorducho Diz:
    julho 10th, 2013 às 12:10
    E será que o Professor tem também um narguilé?
    1. André Ribeiro Diz:
    julho 10th, 2013 às 11:56
    Sendo botânico, será que o Arduin tem uma estufa em casa? Que tipo de plantas será que ele manipula?
    .
    Respondi lá em cima:
    1. Marciano Diz:
    junho 23rd, 2013 às 01:58
    Arduin, nas aulas de botânica você deve sempre falar de Cannabis indica, Cannabis sativa, Psylocybe mexicana, Mimosa hostilis, Lophophora williamsii, Atropa belladona, Datura Stramonium, etc.
    Como sei?
    Garanto que não é mediunidade ou clarividência. São suas postagens.
    Isso é que dar estudar botânica.

    .
    Montalvão, já fiz as três coisas no mesmo dia, mas não necessariamente nessa ordem.
    .
    Salve o grande inspetor geral Rivail. Atingiu a plenitude maçônica no terceiro grau, mas martelou muito até chegar ao ápice dos graus filosóficos.

  508. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF: Os supostos espíritos de Kardec respondem a essa questão de maneira menos pior que os outros. Afirmam que os espíritos NÃO são sobrenaturais, mas regidos por leis naturais, muitas delas ainda desconhecidas pela ciência material. Inserem, ainda, “Deus”, como um ser natural, inserido no processo, porém igualmente ainda incompreensível à nossa cognição.
    .
    Explicam que a matéria possui formatações que variam ao infinito, de modo que os espíritos e seus perispíritos são constituídos por matéria quintenssenciada (isso por falta de palavras no nosso vocabulário, pois seria ainda mais que isso, segundo os espíritos de Kardec). A matéria do mundo espiritual fugiria à nossa captação, devido às limitações dos nosso órgãos materiais aqui da terra.
    .
    COMENTÁRIO: há alguns meses o saudoso José Carlos Ferreira postou texto propondo que o espiritismo kardecista seja de índole materialista, visto que postulava ser a alma composta de matéria (embora “quintessenciada”). O artigo não chegou a abalar o espiritismo como imaginava-se aconteceria. Agora, nosso respeitável NVF mostra que Kardec, indiretamente, reconhece a qualidade materialista do espíritismo.
    .

    .
    NVF: OBS.: […] Kardec traduz com uma expressão mais ou menos assim: “os espíritos não estão em outra dimensão, mas estão por toda parte no espaço, inclusive a nos acotovelar o tempo inteiro. VEEM TUDO E OUVEM TUDO, mas só dão atenção ao que querem dar”.
    .
    COMENTÁRIO: por isso, sempre que for ao banheiro, tranque bem a porta…
    .
    .
    NVF: […] Em outras palavras, não daria pra explicar o fenômeno com base nos dados da nossa ciência material atual, mas eles estão no mesmo plano que nós, no mesmo espaço físico, porém invisíveis aos nossos olhos e insensíveis aos nossos sentidos (exceto aos médiuns, que os veem com a própria alma, ou aos fenômenos de aparição, materialização, etc).
    .
    COMENTÁRIO: não daria para explicar com base na ciência do tempo de Kardec: será que hoje, depois de século e meio e mais de evolução, ainda a coisa continua inexplicável?
    .
    ó DÚVIDAS…

  509. Marciano Diz:

    Contra, na verdade havia mais perguntas lá em cima, ninguém leu com atenção:
    .
    Eu topo a segunda edição.
    Vamos invocar o Arduin para servir de médium.
    .
    Os espíritos a serem consultados podem ser cx, a querida mãezinha dele, o Owen, o próprio grande inspetor geral Rivail ( a essa altura ele já sabe as respostas, não precisa perguntar mais nada).

  510. Marciano Diz:

    Gastam energia em seus deslocamentos?
    .
    Qual a velocidade do pensamento?
    .
    A velocidade do pensamento supera a da propagação das ondas eletro-magnéticas?
    .
    Em caso positivo, o que o espírito de Einstein acha disso?

  511. Contra o chiquismo Diz:

    Pow MArciano , elabora então mais perguntas ai. Só temos 7. Convido a todos a elaborarem mais perguntas.

  512. NVF Diz:

    Moisés,
    .
    “COMENTÁRIO: nossa, como o espiritismo cresceu de repente! Agora, com exceção dos ateus de fato e de direito, praticamente toda a população deverá se declarar espírita, visto a maioria acreditar na sobrevivência da alma… Mas, espírita não é quem acredita na comunicação dos espíritos?”
    .
    Acreditar na sobrevivência da alma e somente isso, é ser espiritualista. Contudo, se você for além e crer também na existência de espíritos como a alma dos homens (e não demônios, como diz a ICAR), será espírita.
    .
    “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÔES COM O MUNDO VÍSIVEL.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar ESTA ÚLTIMA CRENÇA, as palavras espírita e espiritismo”
    .
    Observa-se que os trechos destacados fazem remissão um ao outro, ou seja, “ESTA ÚLTIMA CRENÇA” retorna à frase “CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÕES COM O MUNDO VISÍVEL”.
    .
    Isso permite concluir corretamente que Espiritismo é a crença na existência dos espíritos e em suas comunicações com o mundo visível.
    .
    “Todas as religiões são necessariamente fundadas sobre o espiritualismo. Aquele que crê que em nós existe outra coisa, além da matéria, é espiritualista, o que não implica a crença nos Espíritos e nas suas manifestações. Como o podereis distinguir daquele que tem esta crença? Ver-vos-eis obrigado a servi-vos de uma perífrase e dizer: É um espiritualista que crê ou não crê nos Espíritos”
    .
    Depois dizem que não tem nem um pouco de filosofia nisso aqui…

  513. NVF Diz:

    Moisés,
    .
    ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO – INTERPRETANDO A INTENÇÃO DE KARDEC
    .
    Percebe-se no meio espírita uma interpretação distorcida quanto a essa dicotomia apresentada por Allan Kardec em sua Obra.
    .
    Entende-se equivocadamente que, ao utilizar a palavra Espiritismo, Kardec restringiu o Espiritismo a sua escola, além de ter se autoafirmado criador do termo. Ocorre que Kardec não pretendeu a primeira nem afirmou a segunda coisa.
    .
    Por que, então, Kardec julgou necessário se utilizar da diferença entre os dois termos?
    .
    É que Espiritualismo já era um termo utilizado pela Igreja quanto a sua crença, essencialmente diversa do Espiritismo com relação à natureza dos espíritos.
    .
    A grande preocupação de Kardec não era em restringir o espiritismo a sua obra, mas em não aumentar as perseguições da Igreja ao seu trabalho.
    .
    É nesse sentido que, do livro “O Que é o Espiritismo”, Capítulo I, retiram-se as seguintes palavras:
    .
    “Os sermões e as pastorais que fulminam o Espiritismo e os espíritas viriam produzir enorme confusão, se fossem dirigidos ao espiritualismo e aos espiritualistas”
    .
    E por que isso ocorreria?
    .
    Porque para a Igreja os espíritos não existem. É que, segundo sua doutrina, a alma dos homens não fica livre na terra e não pode se comunicar com os vivos. Na verdade, haveria dois seres a parte na criação: anjos e demônios. Apenas estes últimos poderiam se comunicar com os vivos, no intuito somente de recrutar almas para o Inferno.
    .
    É o que se depreende claramente de uma interpretação sistemática de toda a Obra de Kardec, sobretudo a partir da leitura de “O Céu e o Inferno”, nos capítulos IX, 13, 14, 15 e 20; e capítulo X, 3, 4 e 5.
    .
    Para ilustrar, destaca-se trechos do item 4, do capítulo X, que abordam a visão da Igreja:
    .
    “Quais são os agentes secretos desses fenômenos, os verdadeiros atores dessas cenas inexplicáveis? Os anjos, esses não aceitariam tais papéis indignos, como também não se prestariam a todos os caprichos da curiosidade.
    .
    “As almas dos mortos, que Deus proíbe evocar, essas demoram no lugar que lhes designa a sua justiça, e não podem, sem sua permissão, colocar-se às ordens dos vivos. Assim, os seres misteriosos que acodem ao primeiro apelo do herege, do ímpio ou do crente – o que importa dizer da inocência ou do crime – não são nem enviados de Deus, nem apóstolos da verdade e da salvação, porém fatores do erro e agentes do inferno. Apesar do cuidado com que se ocultam sob os mais veneráveis nomes, eles traem-se pela nulidade das suas doutrinas, pela baixeza dos atos e incoerência das palavras.”
    .
    Portanto, conclui-se que para a doutrina da Igreja, a alma dos homens não podem se comunicar com os vivos. Nisso reside a preocupação de Kardec em utilizar um termo diverso de Espiritualismo para a crença nos espíritos como a alma dos homens. Logo, não pretendeu com isso eliminar outras escolas espíritas.
    .
    Quanto às definições, o que seria espiritualismo e espiritismo?
    .
    Do Capítulo I, de “O Que é o Espiritismo”, retira-se:
    .
    “Todas as religiões são necessariamente fundadas sobre o espiritualismo. Aquele que crê que em nós existe outra coisa, além da matéria, é espiritualista, o que não implica a crença nos Espíritos e nas suas manifestações. Como o podereis distinguir daquele que tem esta crença? Ver-vos-eis obrigado a servi-vos de uma perífrase e dizer: É um espiritualista que crê ou não crê nos Espíritos”
    .
    Então,
    .
    ESPIRITUALISMO: crença que em nós existe outra coisa, além da matéria
    .
    ESPIRITISMO: crença que em nós existe outra coisa, além da matéria, e crença nos Espíritos e nas suas manifestações.
    .
    Assim, o espírita é necessariamente um espiritualista, só que um espiritualista que vai além e crê nos espíritos como a alma dos homens, que pode se comunicar com os vivos.
    .
    Ainda da mesma fonte:
    .
    “Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas.”
    .
    Por que? Porque nem todos os espiritualistas acreditam que a alma dos homens pode se comunicar com os vivos. Eis a Igreja, que, mesmo Espiritualista, caracteriza os espíritos como, na verdade, demônios.
    .
    Com isso, então, Kardec não quis dizer que alguém que crê em espíritos, mas não segue sua doutrina, não será um verdadeiro espírita. Não! Jamais quis dizer isso. Na verdade, sua preocupação foi em separar Espiritismo da doutrina dos demônios professada pela Igreja.
    .
    As definições se apresentam mais claramente na introdução de “O Livro dos Espíritos”, apesar de ser o principal objeto das distorções.
    .
    Veja-se:
    .
    “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÔES COM O MUNDO VÍSIVEL.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar ESTA ÚLTIMA CRENÇA, as palavras espírita e espiritismo”
    .
    Observa-se que os trechos destacados fazem remissão um ao outro, ou seja, “ESTA ÚLTIMA CRENÇA” retorna à frase “CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÕES COM O MUNDO VISÍVEL”.
    .
    Isso permite concluir corretamente que Espiritismo é a crença na existência dos espíritos e em suas comunicações com o mundo visível.
    .
    O Catolicismo e as religiões protestantes jamais poderiam ser Espiritismo, pois não trazem os dois mencionados requisitos, já que para eles não há espíritos, mas demônios, e a alma dos homens não podem se comunicar com os vivos.
    .
    Eis, aliás, a única preocupação de Allan Kardec: não confundir o Espiritismo com o mero Espiritualismo das Igrejas.
    .
    Se o Espiritismo é a crença na existência dos espíritos e em suas comunicações com o mundo visível, é plenamente possível afirmar que existem outras escolas espíritas, sendo a de Kardec apenas mais uma, apesar de se julgar a verdade do mundo espiritual.
    .
    Afinal, nem mesmo Kardec pretendeu a reducionismo que vemos hoje no meio espírita.
    .
    É o que se percebe também do capítulo I, de “O Que é o Espiritismo”:
    .
    “As palavras espiritualismo e espiritualista são inglesas, e têm sido empregadas nos Estados Unidos desde que começaram a surgir as manifestações dos Espíritos; no começo e por algum tempo, também delas se serviram na França; logo, porém, que apareceram os termos espírita, espiritismo, compreendeu-se a sua utilidade, e forma imediatamente aceitos pelo público”
    .
    Observa-se que Kardec sugere, no último período do trecho destacado, que os termos “espírita e espiritismo” já existiam antes de começar sua obra.
    .
    Ainda na mesma fonte, Kardec deixa claro a existência de outras escolas espíritas, na seguinte conclusão:
    .
    “As palavras espiritualismo e espiritualista, aplicadas às manifestações dos Espíritos, não são hoje mais empregadas senão pelos adeptos da escola americana”
    .
    Repita-se, Kardec admitiu a existência de outras escolas espíritas, como a escola americana que, apesar de não se valer do termo Espiritismo, não deixa de se configurar como tal.
    .
    Então, por todo exposto, o movimento espírita faz uma interpretação distorcida quanto a utilidade dos termos Espiritismo e Espiritualismo.
    .
    Atribuem a Kardec a intenção desagregadora que ele nunca teve, com relação ao grande gênero Espiritismo.
    .
    A única preocupação de Kardec estava em deixar claro que os Espíritos nada mais são que a alma dos homens; que esta, sim, pode se comunicar com os vivos e que qualquer crença nisso será uma espécie de Espiritismo.
    .
    Kardec queria apenas afastar a doutrina dos demônios.
    .
    Sendo assim, pode-se dizer que a escola kardecista é apenas uma das muitas formas de expressão do Espiritismo, este uma grande crença composta por sub-crenças na imortalidade da alma do homem e na possibilidade de sua comunicação com os vivos.
    .
    Qualquer doutrina ou religião que atender aos requisitos será uma escola espírita.
    .
    Requisitos:
    .
    1) Crer na existência dos Espíritos;
    .
    OBS.: Por Espíritos compreende-se algo diverso dos demônios, ou seja, nada mais que a alma dos homens.
    .
    2) Crer nas comunicações dos Espíritos com o mundo visível.

  514. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:Arduin, nas aulas de botânica você deve sempre falar de Cannabis indica, Cannabis sativa, Psylocybe mexicana, Mimosa hostilis, Lophophora williamsii, Atropa belladona”

    AGORA ENTENDO A LETRA DE “DEU PRA TI” DO KLEITON E KLEDIR… AGORA ENTENDI O QUE E´A BELA DONA DA MÚSICA…

    Deu Pra Ti

    Kleiton e Kledir

    Alô tchurma do Bonfim
    As gurias tão tri afim
    Garopaba ou Bar João
    Bela dona e chimarrão

    O CARA GOSTA MESMO DE ERVA, BELLADONA E ERVA MATE… DEVE DAR A MAIOR ONDA LÁ NO SUL.

  515. Marciano Diz:

    Dado que velocidade é a variação da posição do corpo no espaço em determinada quantidade de tempo, o que seria um deslocamento instantâneo, como se diz que os espíritos fazem? Em outras palavras, o que significa velocidade instantânea?
    .
    Estas perguntas são para esclarecer melhor a elucidação de NVF:
    “Quanto aos limites de velocidade, explicam que o espírito pode tanto se inteirar do deslocamento, “passo a passo”, ou, como ocorre em regra, se moverem instantaneamente na velocidade do pensamento, pois libertos da matéria mais pesada.”
    .
    .
    Não estou me referindo à velocidade instantânea relatada por Newton, velocidade de um corpo em um dado instante, e sim à razão entre deslocamento entre dois pontos no espaço e unidade de tempo em que ocorre esse deslocamento.
    .
    Distância dividida por unidade de tempo = 0.
    Tenho dificuldade em entender esta equação.

  516. Marciano Diz:

    Contra, mais perguntas para a próxima edição do LE:
    .
    É sabido que espíritos conseguem atravessar paredes e portas fechadas. Podem eles atravessar grandes massas de matéria, como o planeta Terra, por exemplo, à maneira dos neutrinos?
    .
    Em caso positivo, podem ser detectados por tanques de água pesada?
    .
    Que diabos significa a expressão “matéria quintessenciada”?
    .
    É algum novo tipo de subpartícula, ainda não imaginado pelos trouxas do CERN?
    .
    Dado que a quinta essência seria, segundo Aristóteles, o quinto elemento (não aquela ex-gostosa do filme – Milla Jovovitch), e provado que sesse negócio de água, fogo, terra e ar é BS (BULLSHIT), ainda se pode falar em matéria quintessenciada?
    .
    Ou seria essa matéria a quinta força (força eletromagnética, força nuclear fraca, força nuclear forte, força eletromagnética, e força quintessenciada).
    .
    Existiria uma matéria sextessenciada?
    .
    Em caso positivo, deus é feito dessa matéria sextessenciada?
    .
    Pode-se obter matéria heptaessenciada no colisor de Hádrons?
    .
    Existe limite (não no conceito matemático de limites) para as besteiras do espiritismo?

  517. Marciano Diz:

    Quais as propriedades da matéria quintessenciado?
    .
    Seria esta expressão apenas um diversionismo, como o plebiscito proposto pela “presidenta” Dilma?
    .
    Seria uma válvula de escape, como nos desenhos animados, a famosa saída de emergência pela esquerda, quando nos deparamos com falta de resposta para os questionamentos?
    .
    cx era mesmo viado?
    .
    rc tem mesmo perna de pau?
    .
    maria, a querida mãezinha de jesus, era mesmo virgem, mesmo depois de ter parido jesus e seus irmãos, como diz a bíblia?
    .
    jesus também é quintessenciado ou seria sextecenciado?
    .
    O correto é sextecenciado ou hexaessenciado?
    .
    O que acontece com o períspirito quando o espírito atinge os mais elevados graus de perfeição e não precisa mais dele?
    .
    Existe lixo espiritual?
    .
    .
    CONTRA, colabore, faça algumas perguntas também.

  518. Marciano Diz:

    Que luz ridícula foi aquela filmada entrando no quarto do cx?
    .
    Por que havia alguém filmando aquilo?
    .
    A luz mandou aviso para o cinegrafista avisando que ia chegar?
    .
    Podem espíritos, feitos de quintessência, serem filmados por filmadoras comuns ou só por filmadoras espirituais?
    .
    Quando um espírito bebe aquela matéria estranha do Nosso Lar (deles) ele urina, depois de algum tempo?
    .
    Tem sistema de esgoto no nosso lar?
    .
    São os médicos desencarnados que trabalham no esgoto lá?
    .
    Dá pra rolar um sexo no lar deles? E no umbral?
    .
    Uma mulher gostosa que desencarna com 20 anos permanece gostosa durante quanto tempo com a matéria quintessenciada?

  519. Contra o chiquismo Diz:

    *Se num umbral um médico está apto para limpar vômito de chão de hospital , vultos como dr Cooper, dr Piatngui, dr Robert Koch estarão aptos a trabalhar no almoxarifado do hospital colônia para ceder vassouras e panos a meros médicos do SUS?

    *Os que seguiram a Doutrina Esp. e se conformaram com a miséria, o defeito físico,aceitaram alegres doenças que lhes carcomeram o corpo físico e se alegraram na culpa e sofrimento se achando escolhidos, serão os moradores em sua totalidade do condomínio Península e viverão de renda?

    *Os ditadores sanguinários e os exploradores de pobres e corruptos da política reencarnarão na Eritréia, Etiópia, etc e lá serão perseguidos pelo flagelo da fome e serão capturados e trabalharão para tribos inimigas como escravos até desencarnarem a fim de cumprir a Lei de Causa e Efeito?

  520. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF Disse: Os supostos espíritos de Kardec explicam que, ao desencarnar, o espírito necessariamente passa por um período de “perturbação” e confusão, onde, muitas vezes, pensa ainda estar vivo e não compreende as coisas. ESSE ESTADO PODE SER CURTO OU LONGO, DEVIDO AO LIVRE ARBÍTRIO, QUE DEIXA TUDO AO MÉRITO DO INDIVÍDUO.
    .
    COMENTÁRIO: quer dizer, saber-se morto depende da boa vontade do espírito para consigo mesmo?
    .
    .
    NVF: Em outras palavras, não daria pra explicar o fenômeno com base nos dados da nossa ciência material atual, mas eles estão no mesmo plano que nós, no mesmo espaço físico, porém invisíveis aos nossos olhos e insensíveis aos nossos sentidos (exceto aos médiuns, que os veem com a própria alma, ou aos fenômenos de aparição, materialização, etc).
    .
    COMENTÁRIO: pois é, se “eles” estão a nos enrabar onde quer que estejamos, nos vendo e tudo, não teríamos igual direito? O que dá aos espíritos prerrogativas que a nós são vedadas? Se nossos sentidos são limitados porque não podemos criar engenhos técnicos que superem a limitação? A que engenheiro espiritual podemos consultar a fim de esclarecer a questão?
    .
    .
    NVF: Quando se desencarna, segundo a obra de Kardec, não há umbral, mas o espaço infinito (limitado apenas pela condição mais ou menos material do espírito, que não pode adentrar onde seu perispírito naturalmente não permite). O espírito inicialmente percorre esse espaço como se tivesse acabado de acordar de um longo sono (ou tomado um pileque). Pode ser abordado por espíritos (tanto os bons quanto os maus) ou ignorá-los ou ser ignorado.
    .
    COMENTÁRIO: então Chico enganou-se e iludiu milhões, ao postular o umbral como local de danação?
    .
    .
    NVF: Veja, “in verbis”: “163. Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?
    .
    — Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por algum tempo.
    .
    COMENTÁRIO: deveria haver a questão 163.a, que assim postularia: “achegando-se a alma ao corpo, tem imediata consciência de que está revestida de carne?” (Resposta: “Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por algum tempo, POR ISSO CHORA E PEDE PRA VOLTAR.”)
    .
    .
    NVF: 164. Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?
    .
    — Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito tempo mais a impressão da matéria.
    .
    COMENTÁRIO: Propondo a questão “164a.”: Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à união da alma e do corpo? (Resposta: Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque, SENDO ESPERTO, SABE QUE ESTÁ NOVAMENTE CARNIFICADO; enquanto o ESPÍRITO carnal, cuja consciência não é pura, CHORA E PULA MUITO MAIS, PORQUE conserva por muito tempo mais a impressão DE AINDA SER ESPIRITUAL.)
    .
    .
    NVF: 165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração maior ou menor da perturbação?
    .
    — Uma grande influência, pois o Espírito compreende antecipadamente a sua situação; mas a prática do bem e a pureza de consciência são o que exerce maior influência.”
    .
    COMENTÁRIO: tinha que dar uma puxadinha de brasa para a sardinha kardecista.
    .

    Citando Montalvão: “Por fim, como é que sabe da condição dos espíritos do lado de lá? Qual a fonte informativa?”
    .
    NVF: Ora, os próprios espíritos, só que por meio da mediunidade, que não pode ser descartada apenas por causa de indícios de fraudes de médiuns.
    .
    COMENTÁRIO: quer dizer, o esclarecimento das dúvidas sobre a mediunidades são dados pela própria mediunidade a qual foi a geradora das dúvidas… não conheço melhor definição de “círculo vicioso”…
    .
    .
    Ó céus: quanto mais duvido mais dúvidas aparecem…

  521. Contra o chiquismo Diz:

    *A luz que entrou no quarto de CX em breve poderá estar a nossa disposição iluminando nossos lares e alimentando nossos condicionadres de ar?
    *Seriam os espiritos de luz a solução para uma energia limpa na Terra, banindo as hidrelétricas e as concessionárias de energia elétrica, extinguindo assim a ANEEL?

    * Ainda no tocante a fontes de energia ecologicamente corretas e limpas, poderiam os espiritos elementais colaborarem soprando freneticamente os geradores eólicos?

    * Com a colaboração dos elementais e dos espiritos de luz, acabará o gato (furto de energia elétrica) na terra?

  522. NVF Diz:

    Marciano e Contra,
    .
    Acho que vocês não leram o “O Livro dos Espíritos”. Como Otavio falou do Catolicismo e Tomás de Aquinorego, lá no LE pode até não ser verdade, mas há respostas. Portanto leiam.
    .
    Até para criticarmos juntos com mais propriedade.
    .
    OBS.: A edição bonitinha da FEB, do tamanho de um mini código civil custa 10 reais. Mixaria. Vamos lá, vamos ver as respostas dos supostos espíritos de Kardec “in verbis”. Depois a gente volta.

  523. NVF Diz:

    Moisés,
    .
    “COMENTÁRIO: há alguns meses o saudoso José Carlos Ferreira postou texto propondo que o espiritismo kardecista seja de índole materialista, visto que postulava ser a alma composta de matéria (embora “quintessenciada”). O artigo não chegou a abalar o espiritismo como imaginava-se aconteceria. Agora, nosso respeitável NVF mostra que Kardec, indiretamente, reconhece a qualidade materialista do espíritismo.”
    .
    Eu sou um crítico de Kardec, porém conheço bem a obra. Você parece confundir os conceitos. É bom ler para criticarmos, a fim de não ficarmos só no “ad palhacitos”, só fazendo graça e ironias.
    .
    Se o José Carlos Ferreira disse isso, ele também confundiu os conceitos.
    .
    Materialista, para Kardec, não é quem acredita que os espíritos sejam constituídos de matéria. De fato, para ele, os espíritos estão presentes na natureza e regido por suas leis. Não são nada sobrenaturais. Porém isso não faz dele materialista. Por que?
    .
    Antes é preciso saber o conceito de materialismo, segundo Kardec, que assim define a crença materialista:
    .
    “A inteligência do homem é uma propriedade da matéria; nasce e morre com o organismo. O homem não é nada antes, nada depois da vida corpórea.”
    .
    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/op/op-18.html#op18a1
    .
    Portanto, ser Materialista é ser menos que Espiritualista e ainda menos que Espírita.
    .
    O Materialista não acredita que haja nada em si além de carne. Acredita que a existência de um indivíduo se apaga com a falência dos órgãos do corpo.
    .
    Não existe Espírita materialista, ainda que o Espírita acredite que o espírito seja constituído de matéria.
    .
    Fazendo uma gradação de crenças, temos:
    .
    1º Materialismo
    2º Espiritualismo
    3º Espiritismo
    .
    O Materialista não crê em nada, só na carne do corpo. O Espiritualista crê que há algo a mais em nós, mas não espíritos necessariamente. O Espírita crê haver algo a mais no corpo e que esse algo é o espírito (a alma dos homens).
    .
    O Espírito é matéria? Sim.
    .
    Veja na biografia de Kardec, publicada na Revista Espírita:
    .
    “Demonstrando que os fatos falsamente qualificados de sobrenaturais estão submetidos a leis, ele os faz entrar na ordem dos fenômenos da Natureza, e destrói assim o último refúgio do maravilhoso, e um dos elementos da superstição.”
    .
    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/op/op-01.html
    .
    Mas não é porque o espírito seja matéria que descaracteriza o Espiritismo como não-materialista.
    .
    É preciso saber o que é materialismo para Kardec, ou seja, a crença de que tudo se encerra na matéria visível.

  524. NVF Diz:

    Para não sobras dúvidas:
    .
    “Doutrina Materialista
    .
    A inteligência do homem é uma propriedade da matéria; nasce e morre com o organismo. O homem não é nada antes, nada depois da vida corpórea.
    .
    Conseqüências. O homem, não sendo senão matéria, não há de real e de invejável senão os gozos materiais; as afeições morais não têm futuro; os laços morais são quebrados sem retorno na morte; as misérias da vida são sem compensação; o suicídio torna-se o fim racional e lógico da existência, quando os sofrimentos são sem esperança de melhora; é inútil se impor um constrangimento para vencer os seus maus pendores; viver para si o melhor possível, enquanto estiver aqui; a estupidez de se incomodar e de sacrificar seu repouso, seu bem-estar, por outrem, quer dizer, por seres que serão aniquilados, a seu turno, e que jamais tornarão a ser vistos; deveres sociais sem base, o bem e o mal são coisas de convenção; o freio social é reduzido ao poder material da lei civil.
    .
    Nota. Talvez não será inútil lembrar aqui, aos nossos leitores, algumas passagens de um artigo que publicamos sobre o materialismo, no número da Revista de agosto de 1868.
    .
    “O materialismo, dizíamos nós, fazendo-se notar como não o fizera em nenhuma outra época, colocando-se como regulador supremo dos destinos morais da Humanidade, teve por efeito assustar as massas pelas conseqüências inevitáveis de suas doutrinas para a ordem social; por isso mesmo provocou, em favor das idéias espiritualistas, uma enérgica reação que deve provar-lhe que está longe de ter as simpatias tão gerais como supunha, e que se faz estranha ilusão esperando um dia impor as suas leis ao mundo.
    .
    “Seguramente, as crenças espiritualistas do tempo passado são insuficientes para este século; não estão no nível intelectual de nossa geração; estão, sobre muitos pontos, em contradição com os dados certos da ciência; deixam no espírito idéias incompatíveis com a necessidade do positivo que domina na sociedade moderna; têm, além disso, o erro imenso de se impor pela fé cega e proscrever o livre exame; daí, sem nenhuma dúvida, o desenvolvimento da incredulidade entre o maior número; é bem evidente que, se os homens não fossem nutridos, desde sua infância, senão com idéias a serem mais tarde confirmadas pela razão, não haveria incrédulos. Quantas pessoas, reconduzidas à crença pelo Espiritismo, nos disseram: “Se se tivessem sempre apresentado Deus, a alma e a vida futura de maneira racional, jamais teríamos duvidado!”
    .
    “Do fato que um princípio receba má ou falsa aplicação, segue-se que falta rejeitá-lo? Há coisas espirituais, como da legislação e de todas as instituições sociais, que é preciso apropriá-las ao tempo sob pena de sucumbirem. Mas, em lugar de apresentar uma coisa melhor do que o velho espiritualismo, o materialismo prefere tudo suprimir, o que o dispensa de procurar, e parece mais cômodo àqueles que a idéia de Deus e do futuro importuna. Que se pensaria de um médico que, achando que o regime de um convalescente não está bastante substancial para o seu temperamento, lhe prescrevesse nada comer?
    .
    “O que se admira encontrar, na maioria dos materialistas da escola moderna, é o espírito de intolerância, levado aos seus últimos limites, eles que reivindicam, sem cessar, o direito de liberdade de consciência!…
    .
    “… Há, neste momento, da parte de um certo partido, uma revolta contra as idéias espiritualistas em geral, na qual o Espiritismo se encontra naturalmente envolvido. O que procura não é um Deus melhor e mais justo, é o Deus matéria, menos incômodo porque não há contas a lhe prestar. Ninguém contesta, a esse partido, o direito de ter a sua opinião, de discutir as opiniões contrárias; mas o que não se saberia conceder-lhe é a pretensão, ao menos singular para os homens que se colocam como apóstolos da liberdade, de impedir, aos outros, crerem à sua maneira e discutir doutrinas que não partilham. Intolerância por intolerância. Uma não vale mais do que a outra…”
    .
    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/op/op-18.html#op18a1

  525. Contra o chiquismo Diz:

    “NVF Diz:
    julho 10th, 2013 às 14:22
    Marciano e Contra,
    .
    Acho que vocês não leram o “O Livro dos Espíritos”. Como Otavio falou do Catolicismo e Tomás de Aquinorego, lá no LE pode até não ser verdade, mas há respostas. Portanto leiam.”
    .
    CARA , NÃO TE ENTENDO. VC METE O PAU NO KARDEC E DIZ QUE NO LIVRO DELE É FLASO E HÁ RESPOSTAS.
    AH, TE ENTENDI SIM. HÁ RESPOSTAS ERRADAS.

  526. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    .“COMENTÁRIO: quer dizer, saber-se morto depende da boa vontade do espírito para consigo mesmo?”
    .
    Na verdade, depende da aceitação de sua condição de desencarnado, quase sempre negada pelos recém-mortos, que continuam a sentir as mesmas impressões da carne.
    .
    “O que dá aos espíritos prerrogativas que a nós são vedadas? Se nossos sentidos são limitados porque não podemos criar engenhos técnicos que superem a limitação? A que engenheiro espiritual podemos consultar a fim de esclarecer a questão?”
    .
    Você respondeu à primeira pergunta: porque nossos sentidos são limitados pelos órgãos do corpo carnal. E realmente acredito ser possível criar esses engenhos técnicos. Os espíritos já provaram não saber de quase nada. Só demonstraram indícios de sua existência.
    .
    “então Chico enganou-se e iludiu milhões, ao postular o umbral como local de danação?”
    .
    Eis a filosofia das diferentes escolas espíritas, onde só se pode afirmar com um pouco mais de certeza que os espíritos existem, nada além disso. Kardec criou uma doutrina, um corpo com verossimilhança interna, coesão e coerência. Já Chico Xavier psicografou supostos diversos espíritos, que se contradizem entre si, ou seja, uma verdadeira salada mista.
    .
    Alguns espíritos afirmaram a existência do tal umbral. No entanto, nenhum espírito de Kardec falou sobre isso, mas apenas em “mundos(planetas) transitórios”, com um outro conceito.
    .
    Esse umbral parece, como a proibição das evocações, mais uma influência católica, seja dos espíritos, seja do próprio CX.

  527. Otavio Ferreira Diz:

    Não se preocupe Marciano, se você for para o Umbral, eu também estarei lá, mas não tem problema, levo umas caixas de uísque e umas mulheres e fazemos uma suruba umbralina por 8 anos, ou mais.

  528. NVF Diz:

    Contra,
    .
    Além de não ler o LE para criticar, você não leu minha postagem.
    .
    Eu disse: “Como Otavio falou do Catolicismo e Tomás de Aquinorego, lá no LE pode até não ser verdade, mas há respostas. Portanto leiam.”
    .
    São Tomás de Aquino não é filósofo? Ele não dá respostas sobre dogmas da Igreja? São respostas verdadeiras? Mas são respostas.
    .
    Para criticarmos as respostas dos espíritos de Kardec, como eu também critico, precisamos antes lê-las.

  529. Marcos Arduin Diz:

    Será que o do contra está acreditando no que o Divaldo diz?

  530. NVF Diz:

    147. Por que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que se aprofundam nas Ciências Naturais são freqüentemente levados ao materialismo?

    — O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que tudo crêem saber, não admitindo que alguma coisa possa ultrapassar o seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos. Pensam que a Natureza nada lhes pode ocultar.

    (O Livro dos Espíritos)

  531. NVF Diz:

    22. Define-se geralmente a matéria como aquilo que tem extensão, pode impressionar os sentidos e é impenetrável. Essa definição é exata?
    .
    — Do vosso ponto de vista, sim, porque só falais daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não percebeis. Ela pode ser, por exemplo tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos: entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós.
    .
    (O Livro dos Espíritos)

  532. Contra o chiquismo Diz:

    NFV, eu não li o L.E.

    EU ESUDEI SISTEMATICAMENTE ESSA PASMAÇEIRA POR ANOS COMO MUITOS AQUI.

  533. Contra o chiquismo Diz:

    “Marcos Arduin Diz:
    julho 10th, 2013 às 15:06
    Será que o do contra está acreditando no que o Divaldo diz?”

    ME DIGA: EM QUEM ACREDITAR NO ‘ESPIRITISMO’ AQUI NO BRASIL? SE NOS MAIS BADALADOS VC NÃO ACREDITA, QUEM FALA A VERDADE NO BRASIL PRA VC SOBRE A “D.E.” ?
    CITE ALGUM AUTOR DE SUA CONFIANÇA POR GENTILEZA.

  534. Martinez Diz:

    Contra o chiquismo Diz:
    “Suas idéias são só bla bla bla religioso-espiritóide”, aí o do contra!, para vc dizer que minhas idéias são “religiosa-espiritóide” vc só pode estar de brincadeira e inclusive não deve ter lido meus comentários ou não entendeu o que leu mas aí vai um video em sua “homenagem”.

    http://www.youtube.com/watch?v=-MK1q9fZjeI

  535. moizés montalvão Diz:

    .
    MARCIANO E CONTRA, vou responder a algumas das questões, as que eu “sei”.
    .
    Contra, mais perguntas para a próxima edição do LE:
    .
    O correto é sextecenciado ou hexaessenciado?
    .
    COMENTÁRIO: o correto: seissentenciados,

    .
    O que acontece com o períspirito quando o espírito atinge os mais elevados graus de perfeição e não precisa mais dele?

    COMENTÁRIO: põe à venda
    .
    Existe lixo espiritual?
    .
    COMENTÁRIO: em Nosso Lar sim, lá os espíritos comem, se comem fazem digestão, se fazem digestão… tem lixo, embora lá, talvez, nada se perca tudo se aproveite…
    .

    Que luz ridícula foi aquela filmada entrando no quarto do cx?
    .
    COMENTÁRIO: reflexo do sol no vidro de um carro em movimento.
    .
    Por que havia alguém filmando aquilo?
    .
    COMENTÁRIO: o repórter queria pegar alguma imagem inédita, como Chico chegando à janela.
    .
    A luz mandou aviso para o cinegrafista avisando que ia chegar?
    .
    COMENTÁRIO: ele deixou a câmara rodando no automático e foi fazer outras coisas. De noite, quando foi examinar o filme viu a luzinha.
    .
    Podem espíritos, feitos de quintessência, serem filmados por filmadoras comuns ou só por filmadoras espirituais?
    .
    COMENTÁRIO: deveriam ser só por filmadores espirituais, visto que se uma câmara comum os vê nós também os veríamos. Mas, já sabe, né? Com espíritos vale qualquer casuísmo.
    .
    Quando um espírito bebe aquela matéria estranha do Nosso Lar (deles) ele urina, depois de algum tempo?
    .
    COMENTÁRIO: só se a substância esquisita for diurética…
    .
    Tem sistema de esgoto no nosso lar?
    .
    COMENTÁRIO: vide a questão acima sobre o lixo, sem bem que se o cocô de espírito for quintessenciado não precisa rede escoativa, só se for rede quintessenciada.
    .
    São os médicos desencarnados que trabalham no esgoto lá?
    .
    COMENTÁRIO: não, são os indianos que desencarnaram na casta dos sem castas (párias).
    .
    Dá pra rolar um sexo no lar deles? E no umbral?
    .
    COMENTÁRIO: sexo não, mas uns amassos sim. No umbral só sendo enrabado por um capeta (atenção NVF, o enrabado aqui é diferente daquele que falei antes).
    .
    Uma mulher gostosa que desencarna com 20 anos permanece gostosa durante quanto tempo com a matéria quintessenciada?
    .
    COMENTÁRIO: vai depender dos cuidados que tiver com a pele, do que comer e da qualidade dos cosméticos utilizados. Ah, não pode tomar sol em excesso…
    .
    Depois vou ver se “seio” mais

  536. Contra o chiquismo Diz:

    “Martinez Diz:
    vc só pode estar de brincadeira e inclusive não deve ter lido meus comentários ou não entendeu o que leu mas aí vai um video em sua “homenagem”.
    E ESSE VÍDEO ABAIXO, NÃO SÓ É EM SUA HOMENAGEM, MAS TAMBÉM SINTETIZA TODO O MEU PENSAMENO SOBRE AS IDÉIAS E IDEAIS ‘ESPIRITAS’ :

    http://www.youtube.com/watch?v=PSKQ3ZNQ_O8

  537. Gorducho Diz:

    EU ESTUDEI SISTEMATICAMENTE ESSA PASMAÇEIRA POR ANOS COMO MUITOS AQUI.
     
    Sempre aparece alguém achando que nós não estudamos o “Espiritismo” :'(

  538. Gorducho Diz:

    Sr. Administrador: como se faz o crying??

  539. Contra o chiquismo Diz:

    “Gorducho Diz:
    julho 10th, 2013 às 16:18
    EU ESTUDEI SISTEMATICAMENTE ESSA PASMAÇEIRA POR ANOS COMO MUITOS AQUI.

    Sempre aparece alguém achando que nós não estudamos o “Espiritismo” :’(”

    PIOR É QUANDO SE ACABAM OS ARGUMENTOS E O DEFENSOR DO ‘ESPIRITISMO’ NÃO TEM MAIS SAÍDA. AÍ ELE VEM SEMPRE COM ESSA:

    “VCS VÃO VER… ”
    “É SÓ ESPERAR”
    “VCS VÃO SE ARREPENDER”
    “VCS VÃO SER OS MAIORES DIVULGADORES DA D. E.”
    “NO DEVIDO TEMPO VAI SER REVELADO”
    “O TEMPO VAI MOSTRAR”
    “A NATUREZA NÃO DÁ SALTOS”

    E POR AÍ VAI…

    ME LEMBRA O DESENHO DO “HE MAN” . O ESQUELETO SEMPRE DIZIA NO FINAL:

    “DESSA VEZ VC VENCEU HE MAN! MAS NA PRÓXIMA VC ME PAGA!!!”

    SEMPRE NA PRÓXIMA O HE MAN IA PAGAR A ELE. ATÉ HOJE…

    TÁ AÍ:

    NOS SOMOS OS HE MAN,
    E OS CRENTES OS ESQUELETOS.

  540. NVF Diz:

    Se todos estudaram, então vamos revisar! rs (Meu objetivo também é criticar Allan Kardec, mas com justeza)

  541. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF Disse: (citando MONTALVÃO): “COMENTÁRIO: há alguns meses o saudoso José Carlos Ferreira postou texto propondo que o espiritismo kardecista seja de índole materialista, visto que postulava ser a alma composta de matéria (embora “quintessenciada”). O artigo não chegou a abalar o espiritismo como imaginava-se aconteceria. Agora, nosso respeitável NVF mostra que Kardec, indiretamente, reconhece a qualidade materialista do espíritismo.”
    .
    NVF Disse: Eu sou um crítico de Kardec, porém CONHEÇO BEM A OBRA. Você parece confundir os conceitos. É bom ler para criticarmos, a fim de não ficarmos só no “ad palhacitos”, só fazendo graça e ironias.
    .
    Se o José Carlos Ferreira disse isso, ele também confundiu os conceitos.
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    O Espírito é matéria? Sim.
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    Veja na biografia de Kardec, publicada na Revista Espírita:
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    “Demonstrando que os fatos falsamente qualificados de sobrenaturais estão submetidos a leis, ele os faz entrar na ordem dos fenômenos da Natureza, e destrói assim o último refúgio do maravilhoso, e um dos elementos da superstição.”
    .
    Mas não é porque o espírito seja matéria que descaracteriza o Espiritismo como não-materialista.
    .
    COMENTÁRIO: dileto professor, estou apreciando deveras as aulas (nada como falar com quem entende), pena que deparo confusões que muito contribuem para confundir minhas já confusas ideias. Vou fazer apanhado dos principais pontos. Para tanto, pegarei desde a postagem anterior, começando a esclarecê-lo a partir de agora
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    1º PONTO: já que desqualificou a reflexão do José Carlos, certamente sem lê-la, inicialmente posto o artigo a fim de que reflita e se puder o conteste. Depois, poderemos voltar a falar a respeito da não-materialidade do espiritismo. Vou lhe dar algumas horas para lê-lo, após o quê continuarei com os comentários.
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    “Sobre a presente discussão acerca da “materialização” de espíritos (ou do que quer que seja), creio me ser possível contribuir com algumas considerações, já que tal assunto envolve, ao fim e ao cabo, a problemática da interação entre a “alma” e o “corpo”, ou seja, entre algo “imaterial”, ou “incorpóreo”, e um ente “físico”, “material”, “corpóreo”.

    O Cristianismo, vitorioso no Império Romano ao longo do séc. IV dC, herdou uma dupla tradição (tanto escriturística quanto aristotélica, e esta última instilada pelos maiores vultos da escola neoplatônica, especialmente por Proclo) para a constituição tripartite do ser humano, como sendo constituído por corpo (“sôma” em grego, “corpus” em latim), alma (“psychê”, “anima”) e espírito (“pneuma”, “spiritus”), atuando o corpo (em termos da etiologia aristotélico-tomista) como causa material, a alma como causa formal e o espírito (emanado de Deus e, assim, capaz de abarcar tanto o mundo material quanto o espiritual) como instrumento (“organon” na nomenclatura aristotélica) e veículo (“ochêma” na nomenclatura neoplatônica), ou causa eficiente, para a atualização da forma no substrato material. Tal concepção de fornecer tanto uma explicação filosoficamente consistente para o problema da interação alma-corpo quanto uma justificativa filosoficamente embasada para a impossibilidade de comunicação da alma desencarnada com um corpo, ou qualquer corpo, material (na ausência do espírito vivificador originário da, e emanado pela, Divindade) foi sendo, contudo, paulatinamente enfraquecida:

    a) por uma corrente popular, em parte de cunho platônico, que tendia a considerar o ser humano não de forma tripartite, mas como um duplo formado por um corpo “material” e por uma alma “imaterial”; essa corrente popular, adicionalmente, tendia a empregar a palavra “espírito” para designar tanto os seres angelicais (anjos e demônios), que nunca haviam possuído um corpo material, quanto as almas dos defuntos (ou seja, as almas “desencarnadas” e, por qualquer razão que fosse, “errantes”, isto é, “penadas”) – isso quando a palavra “espírito” não era utilizada para significar simplesmente “alma”, encarnada ou não;

    b) por uma corrente mais erudita, diretamente influenciada quer pelo mistifório neoplatônico mais exacerbado, quer mesmo por considerações gnósticas, a qual: 1) hipostasiava a função intelectiva da alma (dando-lhe, por influência da corrente popular, o nome de “espírito”, “pneuma”), considerando-a como um componente supra-individual que, ele sim, constituir-se-ia na verdadeira essência do ser humano e no seu componente “divino” e imutável ao longo das inúmeras reencarnações; 2) relegava a “alma” (“psychê”) aos aspectos meramente individuais, tanto intelectivos quanto passionais, aspectos esses que, do mesmo modo que o corpo, não eram a verdadeira essência do ser humano, e que encontravam-se assim sujeitos à mudança, à degeneração e à morte; 3) aumentava o número de “veículos” (“ochêmata”), considerando-os concomitantemente como sucessivos “invólucros” ou “vestimentas” adquiridas pela alma, permitindo-lhe realizar a sua transição (ou melhor, a sua “queda”) do seu mundo metafísico para o corpo material e o mundo físico (sendo tais “veículos” os antepassados tanto do conceito de “corpos etéreos” quanto do de “perispírito”).

    A revalorização do pensamento platônico, principalmente a partir do Renascimento (meados do séc. XV), significou, no mundo ocidental, e mesmo nos círculos mais sofisticados, para todos os efeitos práticos, a perda definitiva da concepção tripartite do ser humano e o triunfo das tendências descritas acima (nem sempre facilmente conciliáveis entre si). A polarização resultante teve por conseqüência quer a idéia de que o aspecto “espiritual” do ser humano era preponderante, ou melhor, o único verdadeiramente real (abrindo caminho para uma série de posturas neo-gnósticas), quer para a idéia antimétrica de que o aspecto “material” era preponderante e, de fato, o único (abrindo caminho para uma série de posturas de índole materialista, quer ateístas, quer não). Mais ainda, significou a criação, para todos os que ainda agasalhavam posturas espiritualistas, de uma FALSA APORIA, a referente ao modo pelo qual se daria a efetiva interação entre a alma/espírito e o corpo: como é que algo “imaterial” (como a alma e/ou o espírito) poderia atuar em algo “material” (como o corpo)?

    A questão, colocada dessa forma (e é assim que ela é colocada) é, em si, INSOLÚVEL, a não ser que tudo se processe INTEGRALMENTE NO MUNDO MATERIAL (isto é, a não ser que se adote uma visão “materialista”, ou “corporeísta”, de toda a Realidade, como outrora fizeram os estóicos e os epicuristas). Na minha modesta opinião, a forma mais elegante de elencar as dificuldades (intransponíveis) a que essa falsa aporia conduz, e ao beco sem saída de (na forma como o problema é colocado) se tentar conciliar uma “união”, ou “interação” entre “material” (físico, corpóreo) e “espiritual” (metafísico, incorpóreo) foi aquela proposta, já há mais de cinco séculos, por ninguém menos que Leonardo da Vinci:

    “Ó matemáticos, esclarecei bem tal erro: o espírito não tem voz, porque onde há voz deve haver um corpo, e onde há um corpo o espaço tem de ser ocupado, e isso impede o olho de ver o que se encontra por trás desse corpo; portanto, o ar circundante é preenchido por esse corpo, ou seja, pela sua imagem. E não pode haver voz onde não há movimento ou percussão do ar; não pode haver percussão do ar onde não há um instrumento, e não pode haver um instrumento incorpóreo. Portanto, um espírito não pode ter nem voz, nem forma e nem força. Ainda, se o espírito assumir um corpo, ele não poderá igualmente penetrar ou entrar onde as passagens se encontrem obstruídas. E, quanto àqueles que afirmam que um espírito pode mover-se pelo ar, comprimindo-se e compactando-se à vontade, assumindo corpos de muitos formatos, e desse modo podendo comunicar-se e mover-se – para esses eu replico que onde não há nervos e ossos não pode haver uma força, de qualquer espécie que seja, que venha a ser exercida, ou movimento, de qualquer tipo que seja, que venha a ser efetivado, por esses espíritos imaginários. É necessária cautela com tal tipo de especulação, pois ela não é confirmada de modo algum pela experiência”. (cf. Richter, Jean-Paul, “The Notebooks of Leonardo da Vinci”, vol. II, itens 1.211 e 1.212, págs. 303 e 304, Dover Publications, Nova York, s/d., tradução livre minha. A palavra “espírito”, nesse trecho, está sendo utilizada na acepção comum de “ser incorpóreo”).

    (No peculiar italiano de Leonardo: “O matematici fate lume a tale errore! Lo spirito no à voce, perchè dov’è voce è corpo, e dove è corpo è occupatiõ di losco, il quale inpediscie all’ochio il uedere delle cose poste dopo tale loco; adunque tal corpo enpie di se tutta la circunstante aria, cioè colle sua spetie. Nõ può essere voce, dove non è movimêto e percussione d’aria; nõ può essere percussione d’essa aria, doue non è strumêto; nõ può essere strumêto incorporeo; essedo così, vno spirito nõ può avere nè voce nè forma nè forza, e se piglierà corpo, non potrà penetrare nè entrare doue li usci sono serrati; e se alcuno diciesse: per aria cõgregata e ristretta îsieme lo spirito piglia i corpi di uarie forme, e per quello strumêto parla e move cõ forza, a questa parte dico, che doue non sono nerui e ossa, non può essere forza operata in nessuno movimêto fatto dagl’imaginati spiriti; fuggi i precetti di quelli speculatori, chè le loro ragioni nõ son confermate dalla speriêza”.)

    A hipótese dos “veículos” ou “corpos astrais” (dos quais o “perispírito” dos kardecistas é uma mera simplificação) procura solucionar o problema: entre a alma “imaterial” e o corpo “material” haveria uma série de “envoltórios” de índole “semi-material” (o que quer que isso venha a ser), que realizariam a transição do mundo espiritual para o mundo físico. Contudo, tal “solução” apenas desloca o problema: porque falta explicar o que é algo “semi-material”, e como, nos sucessivos “veículos”, essas duas porções, a “material” e a “não material”, se combinam.

    O kardecismo, por outro lado, representa uma simplificação extrema e, nalguns pontos, decididamente grosseira, para toda a problemática anterior. Com efeito, para começo de conversa, de acordo com Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, questão nº 134, “alma” e “espírito” são termos praticamente intercambiáveis, sendo a alma um espírito encarnado e não sendo as almas “… senão os espíritos. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem”.

    Ou seja: toda a riquíssima reflexão aristotélica (e, depois, tomista), bem como escriturística, acerca dos conceitos de “corpo”, “alma” e “espírito”, e da interação dos três para formar, em conjunto, o indivíduo humano (como um sínolo do corpo material e da alma imaterial, unidos pelo Espírito emanado da Divindade) queda-se assim obliterada, e a concepção dualista (“alma/espírito” dum lado, “corpo” de outro) é oferecida como alternativa. E, para realizar a “interação” entre o “espírito” (alma não encarnada) e o corpo, criou-se o conceito de “perispírito”, que nada mais é do que uma extrema simplificação do conceito dos “veículos” (“ochêmata”):

    “… envolve-o [o espírito] uma substância, vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós; assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira. Envolvendo o gérmen de um fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância que, por comparação, se pode chamar perispírito, serve de envoltório ao Espírito propriamente dito”. (“O Livro dos Espíritos”, questão nº 93)

    Quanto a esse “perispírito”, ele é formado “… do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o espírito muda de envoltório, como mudais de roupa.” (“O Livro dos Espíritos”, questão nº 94)

    E, no que concerne à natureza desse perispírito, é digno de ser citado o seguinte comentário:

    “Numerosas observações e fatos irrecusáveis, de que mais tarde falaremos, levaram à conseqüência de que há no homem três componentes: 1º, a alma, ou Espírito, princípio inteligente, onde tem sua sede o senso moral; 2º, o corpo, invólucro grosseiro, material, de que ele se revestiu temporariamente, em cumprimento de certos desígnios providenciais; 3º, o perispírito, envoltório fluídico, semimaterial, que serve de ligação entre a alma e o corpo. A morte é a destruição, ou, antes, a desagregação do envoltório grosseiro, do invólucro que a alma abandona. O outro se desliga deste e acompanha a alma que, assim, fica sempre com um envoltório.
    .
    Este último, ainda que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós, em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora até ao presente não tenhamos podido assenhorear-nos dela e submetê-la à análise. Esse segundo invólucro da alma, ou perispírito, existe, pois, durante a vida corpórea; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo. Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, em suma, esse agente misterioso, imperceptível, conhecido pelo nome de fluido nervoso, que desempenha tão grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos. Tomando em consideração apenas o elemento material ponderável, a Medicina, na apreciação dos fatos, se priva de uma causa incessante de ação. Não cabe, aqui, porém, o exame desta questão. Somente faremos notar que no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis.
    .
    O perispírito não constitui uma dessas hipóteses de que a ciência costuma valer-se, para a explicação de um fato. Sua existência não foi apenas revelada pelos Espíritos, resulta de observações, como teremos ocasião de demonstrar. Por ora e por nos não anteciparmos, no tocante aos fatos que havemos de relatar, limitar-nos-emos a dizer que, quer durante a sua união com o corpo, quer depois de separar-se deste, a alma nunca está desligada do seu perispírito”. (“O Livro dos Médiuns”, 2ª parte, capítulo I, item 54)

    Assim, o perispírito é de natureza “semimaterial” (o que, conforme visto acima, não quer dizer muita coisa, e apenas “desloca” o problema da interação entre o material e o imaterial, não o resolvendo em absoluto). E quanto à alma?

    “Quanto à natureza íntima da alma, essa desconhecemo-la. QUANDO SE DIZ QUE A ALMA É IMATERIAL, DEVE-SE ENTENDÊ-LO EM SENTIDO RELATIVO, NÃO EM SENTIDO ABSOLUTO, POR ISSO QUE A IMATERIALIDADE ABSOLUTA SERIA O NADA. Ora, a alma, ou o Espírito, são alguma coisa. Qualificando-a de imaterial, quer-se dizer que sua essência é de tal modo superior, que nenhuma analogia tem com o que chamamos matéria e que, assim, para nós, ela é imaterial”. (O Livro dos Médiuns, 1ª parte, capítulo IV, item nº 50)

    O trecho acima é paradigmático, e trai a essência CORPOREÍSTA, ou seja, MATERIALISTA, do Espiritismo Kardecista. Pois torna-se assim evidente, considerando-se os trechos citados, mais especialmente o último, que a “resposta” kardecista à aporia da interação alma-corpo, por baixo duma série de termos ambíguos que procuram manter um verniz espiritualista, é francamente materialista. Com efeito, o ser humano é composto por um corpo, um perispírito e um espírito. O corpo, obviamente, é material; o perispírito é “semimaterial”, misto entre a condição do espírito (dita “imaterial”) e a do corpo (dita “material”).
    .
    Desse modo, o perispírito tem, ao menos em parte, uma natureza material, mas, como ele é formado “do fluido universal de cada globo”, parece ter, ao fim e ao cabo, uma constituição inteiramente material, embora não tão “material” quanto a da “matéria grosseira”. Mas mesmo o adjetivo “imaterial” atribuído ao espírito/alma não pressupõe (para o kardecismo) nenhuma “transcendência”, já que o espírito “é alguma coisa”, como bem diz o “Livro dos Médiuns” no trecho citado imediatamente acima – e, lendo-se o trecho, é evidente que se quer dizer ALGUMA COISA MATERIAL (embora o Doutrinador, ou os “espíritos” que o informaram, não tenham tido a coragem de dizer isso abertamente). Trata-se, de fato, de graus diferentes de materialidade, ou melhor, de corporeidade, graus esses que, num crescendo de sublimação, passam da matéria “bruta”, grosseira, a níveis cada vez mais etéreos nos diversos estágios de perispírito, até se chegar a uma forma totalmente “quintessenciada” na alma/espírito.

    PORTANTO, PARA O KARDECISMO, QUANDO SE O EXAMINA BEM, TUDO É MATERIAL, tudo encontra-se no nível do corpóreo, embora com graus diferentes de “sublimação”. A escala evolutiva funcionaria assim como uma espécie de “alambique metafísico”, se se quiser usar tal símile, purgando os espíritos sucessivamente de suas ligações materiais até se chegar ao “absinto” dos espíritos “puros”… E nem podia deixar de ser dessa maneira, já que, diante da falsa aporia que uma visão “corpo-alma” da composição da individualidade humana comporta, a única solução para se justificar, com um mínimo de coerência filosófica (e lógica) a interação desses dois elementos é considerá-los ambos como “materiais”, ou seja, “corpóreos”. Isso “resolve” a aporia, e também possibilita, como bônus, a explicação para a “interação” entre o “espírito” e a “matéria”, para a manifestação física (pois é sempre física) das almas dos mortos no mundo físico.

    Obviamente, não é fácil se tirar, de modo objetivo, alguma conclusão prática de tal mixórdia conceitual; mas o que se nota, e se nota de modo cristalino, é que, para o kardecismo, em termos práticos, a alma/espírito, nominalmente imaterial, é na prática algo material, ou melhor, corpóreo, capaz portanto de se deslocar no espaço físico, entre os vários mundos, ou, como diz a nomenclatura de Kardec, entre os diversos “globos” – já que o kardecismo acredita na pluralidade de mundos habitados, sendo alguns inferiores à Terra e alguns superiores, nos quais encontram-se, respectivamente, espíritos menos e mais evoluídos do que os daqui.
    .
    Quanto a isso, é absolutamente necessário que se consulte a nota à questão 188 de “O Livro dos Espíritos”; o que se depreende é que os “espíritos superiores” informaram a Kardec acerca da existência de vida – e vida física, capaz de fazer espíritos encarnarem – em, pelo menos, dois planetas do sistema solar, Marte (um mundo inferior à Terra, portanto mais grosseiro, mais “material”, mais “denso”) e Júpiter (superior à Terra, portanto menos grosseiro, menos “denso”, mais etéreo)… O “remendo” moderno (ou melhor, “elucubração teológica”), que quer ver nesses “globos” “diferentes dimensões” não resiste ao simples exame do texto original. Para o kardecismo, codificado no terceiro quartel do séc. XIX, na prática, só há um único mundo, material, com muitos “globos” habitados, em diferentes graus de “sublimação” no Grande Alambique Evolutivo Kármico; nesse mundo físico, corpóreo, material, os espíritos (na prática, “materiais”) podem se deslocar, e se encarnar, consoante o seu merecimento e o seu grau de desenvolvimento intelectual e moral.

    Assim, repetindo, para o kardecismo, a alma/espírito, nominalmente imaterial, é na prática, material e corpórea, capaz de se deslocar no espaço físico (a única realidade existente), entre os vários mundos (“globos”). A alma/espírito é corpórea, mas duma natureza absolutamente “sutilizada”, sendo o perispírito algo corpóreo que efetivamente apresenta propriedades ligadas à matéria e diretamente ligado, portanto ao físico, embora a sua matéria constituinte seja “sutil”, “vaporosa”, “fluídica”, etc.

    De fato, o perispírito kardecista constitui-se simplesmente num conceito fantasmagórico derivado dos “veículos” ou “corpos astrais” (“ochêmata”) da vertente neo-gnóstica, desenvolvido para tornar viável, ou melhor, aceitável, a suposição básica de que os espíritos dos mortos podem se comunicar fisica e sensivelmente com os vivos: pois, estando os espíritos sempre envoltos por algo “semimaterial” (o que quer que signifique isso), e nunca separados da matéria, podem usar tal invólucro como base para atuar no mundo material e se comunicar com os vivos.

    Deve-se notar, contudo, que seria lícito esperar que a capacidade dum espírito desencarnado de se comunicar com a matéria decairia à medida em que fosse evoluindo, e em que seu perispírito fosse ficando, por assim dizer, mais e mais “etéreo” (a não ser que se queira admitir que quanto mais etéreo, ou seja, menos “material”, por assim dizer, é o perispírito, maior é a sua força para se comunicar com a matéria, o que é algo, no mínimo, estranho…). E, no limite, restaria explicar como é que os espíritos puros, cujos perispíritos, já totalmente purificados, tornam-se tão etéreos como se já não existissem (cf. “O Livro dos Espíritos”, questão nº 186) , tendo-se já despojado de todas as imperfeições da matéria (cf. “O Livro dos Espíritos”, questão nº 113), poderiam, então, se comunicar com os vivos. Ou seja: aparentemente, quanto menos evoluídos os espíritos, maior seria (ao menos logicamente) o seu potencial para se comunicar com os vivos, o que levaria à conclusão de que as “mensagens” comunicadas aos pobres mortais padecentes no mundo físico o são, preponderantemente (se não esmagadoramente…) pelos espíritos menos evoluídos, mais capazes de se enganarem, ou de nos enganar…

    Assim, como creio que ficou claro, nessa importante questão da interação entre a alma “imaterial” e o corpo “material” perpassa no kardecismo, quase sempre, uma terminologia escorregadia e ambígua, que procura, talvez de forma inconsciente, encobrir o fato de que, com o abandono da constituição tripartite da natureza humana, o problema da interação alma-corpo queda-se insolúvel, a não ser sob uma óptica materialista (ou seja, considerando-se a alma, de alguma forma que seja, como algo material, corpóreo – e, portanto, perfeitamente passível de interagir com a matéria). Com efeito, todas as soluções “espiritualistas” (ou que são reputadas como tais) lançaram mão, duma forma ou de outra, do conceito dos “veículos” ou “corpos astrais”, bem como do conceito dos “fluidos” que perpassariam o Universo – conceitos eminentemente corpóreos, ou seja, materiais.

    Tais conceitos encontram-se claramente presentes na solução kardecista do problema, ainda firmemente calcada na teoria do “fluido universal” do médico austríaco Franz Anton Mesmer (1734-1815), apresentada na sua obra “Mémoire sur la Découverte du Magnetisme Animal” (1779). De acordo com a referida teoria, também conhecida como “teoria do magnetismo animal”, o Universo inteiro estaria inundado e preenchido por um “fluido”, que atingiria todos os planetas e todos os seres viventes. Tal fluido correria nos espaços, na atmosfera, nos líqüidos e também (pelo fato de os corpos dos seres vivos serem compostos da mesma matéria que o Universo) nos músculos, nervos e vasos dos viventes – e em especial dos seres humanos. Por meio da sensibilidade (“irritabilidade”) dos nervos, dos músculos e dos órgãos dos sentidos, os indivíduos estariam aptos a receber as vibrações de tal fluido e, estando tal sensibilidade alterada, por qualquer motivo, o resultado seria a desarmonia e a doença – qualquer doença, assim, originava-se num “desequilíbrio fluídico”.

    A expressão “magnetismo animal” vinha do fato de que, pretensamente, metais imantados podiam produzir o fluxo desse “fluido universal” (que era, portanto, um fluido sensível aos magnetos, ou seja, um “fluido magnético”) para dentro ou para fora do indivíduo, conforme a necessidade. Mais tarde, ao longo de suas experiências, Mesmer acabou percebendo que o próprio terapeuta podia dirigir os “fluidos magnéticos” das pessoas doentes, mesmo sem o uso dos ímãs; esses terapeutas privilegiados com o poder da sugestão eram os “magnetizadores” (ou seja, os “proto-médiuns”…), dos quais o maior era o próprio Mesmer. Esse “mesmerismo fluidista” é o ancestral direto da hipnose; mas Mesmer nunca procurou ligar tais fenômenos a explicações de ordem psicológica, insistindo sempre numa visão “fluidista”.

    Em poucos anos, o uso médico do “magnetismo animal” espalhou-se com furor em Paris, onde Mesmer realizava suas “curas”. Diante das controvérsias levantadas por esse novo tipo de tratamento frente à terapêutica tradicional, o rei Luís XVI nomeou em 1784 uma comissão composta de membros da Academia de Ciências da Faculdade de Medicina, com reforço de cinco membros da Real Sociedade de Medicina, para se pronunciar sobre as idéias de Mesmer; faziam parte de tal comissão, entre outros, o químico Lavoisier, o médico Guillotin e Benjamin Franklin. O parecer final da comissão foi o seguinte:

    “Os membros da comissão, tendo reconhecido que o fluido magnético animal não pode ser percebido por nenhum dos nossos sentidos; que não exerce nenhuma ação quer sobre eles nem sobre os doentes que lhe são submetidos; tendo chegado à certeza de que as pressões e os passes são causa de mudanças raramente favoráveis na economia animal e de choques sempre inconvenientes na imaginação; tendo por fim demonstrado, por experiências decisivas, que a imaginação sem magnetismo produz convulsões e que o magnetismo sem imaginação nada produz, concluíram unanimemente, quanto à questão da existência e utilidade do magnetismo, que nada há que prove a existência do fluido magnético animal; que esse fluido, pelo fato de não existir, não pode ser útil; que os efeitos violentos que se observam no tratamento em massa são devidos aos passes, à imaginação excitada e à imitação instintiva que maquinalmente nos leva a fazer o que vemos. Julgam-se igualmente obrigados a acrescentar, como observação importante, que os passes e a ação repetida da imaginação para produzir crises são perigosos, por causa da lei natural da imitação e que, por conseguinte, todo tratamento público, em que se põem em prática os meios do magnetismo, não pode deixar de ser, com o tempo, funesto”.

    Isso foi estabelecido nos finais do séc. XVIII. Do mesmo modo que a impossibilidade da ação “física” dos “espíritos” já havia sido magistralmente percebida por Da Vinci nos finais do séc. XV. E agora estamos nos inícios do séc. XXI, com… os mesmos “passes”, os mesmos “fluidos” e os mesmos “espíritos”…

    De qualquer forma, o parecer da comissão representou o fim da carreira de Mesmer, embora não de suas idéias (porque nelas, afinal, quase completamente sufocada por entulhos pseudo-místicos, havia uma verdade, que se ligava à sugestionabilidade dos estados subconscientes da alma). Um dos seguidores de Mesmer, Amand Marie Jacques Chastenet, marquês de Puységur (1751-1825), desenvolveu o “sonambulismo artificial” (ou seja, induzido), em oposição às convulsões histéricas de Mesmer, estando portanto muito mais próximo do atual hipnotismo. Um discípulo de Puységur foi Joseph Philippe François Deleuze (1753-1835), que enfatizou a importância da confiança e da fé do magnetizador em si mesmo para que o tratamento funcionasse e para que os fenômenos ocorressem; mas tanto Puységur quanto Deleuze ainda consideravam o “fluido magnético” como o causador dos fenômenos; os novos sucessos do “sonambulismo artificial” levaram a um novo estudo (1826-1831) da Academia de Medicina de Paris, chegando-se a um parecer provisório (1831) favorável ao magnetismo animal; a partir de tal relatório, contudo, ocorreu um verdadeiro surto de magnetização sonambúlica, ligando-se-lhe fenômenos maravilhosos, como clarividência, dupla visão e predição do futuro – fenômenos, por assim dizer, proto-espíritas, e que não haviam sido originalmente objeto dos estudos da Academia.
    .
    Tal situação levou-a a constituir nova comissão, que, em 1837, condenou definitivamente o magnetismo animal; o novo relatório gerou imensa controvérsia, e o médico Claude Burdin (1777-1858), para solucionar o impasse, instituiu um prêmio de três mil francos a quem pudesse, no prazo de três anos, apresentar um sonâmbulo que, sob influência do “fluido universal”, pudesse ler sem o auxílio dos olhos, do tato ou da luz, fato que certos magnetizadores, como Berna, haviam declarado ser não apenas possível, mas também incontestável; não tendo nenhum dos concorrentes logrado êxito, a Academia de Medicina, em 1840, decretou que doravante não mais se ocuparia dos magnetizadores e do magnetismo.

    Tal data marca, verdadeiramente, um divisor-de-águas, podendo-se a partir daí, grosso modo, destacar duas vertentes: uma que, progressivamente abandonando a teoria do “fluido universal”, iria desembocar no moderno hipnotismo, inicialmente na Inglaterra (Elliotson, Braid), e depois na própria França (Lafontaine, Liébeault, Bernheim, Charcot, Richet), e outra que, ao contrário, aferrando-se cada vez mais à teoria do “fluido magnético” e do “sonambulismo”, enfatizou mais e mais as maravilhas que se podiam obter dos que eram “magnetizados” em estado sonambúlico – essa vertente desembocaria fatalmente na ligação entre o estado hipnótico e a capacidade de comunicação com os espíritos dos mortos. Nesse segundo grupo a figura-chave é a de Jules Denis, barão du Potet de Sennevoy (1796-1881), inicialmente um mesmerista “clássico” mas que, a pouco e pouco, passou a admitir a ação do sobrenatural nas magnetizações.

    Creio ser conveniente parar por aqui; espero que essas considerações possam ser de alguma utilidade no presente debate acerca de “materializações”.

    JCFF.

  542. Biasetto Diz:

    Contra,
    Você é show!
    O Martinez é gente boa, um cara bacana e sensato, mas este vídeo do hipopótamo é de lascar hein?
    Eu já conhecia, mas valeu a recordação, putz, rs …
    O Martinez merece meu respeito, com certeza, mas a turma chiquista-divaldista, com todos aqueles “ataques flamboyant” e o monte de bobageiras que divulgam, bem que mereciam uma visita ao zoológico, especialmente para ver hipopótamos.
    Agora, será que o Arduin também cultiva cogumelos?
    E o interessante dos espíritos bocós que se manifestam pelos médiuns (de acordo com Arduin), é que eles não sabem nada, mas adoram vocábulos exóticos, eruditos, esdrúxulos … é um show vocabular, haja genuflexão.
    E é interessante também, porque o simples fato do espírito estar desencarnado, podando voar por aí, já é uma vantagem enorme sobre os encarnados, porque os encarnados não sabem nem que existem, pelos têm dúvida, enquanto que os desencarnados têm a certeza de que a vida continua, consequentemente, deveriam ser muito mais sábios, poderiam consultar outros espíritos sábios, experientes, antes de ficarem contando um monte de asneiras para os médiuns e os leitores das brilhantes obras por eles ditadas.
    Agora, vamos supor que o Chico foi médium, que foram os espíritos que passaram este monte de erros, histórias fantasiosas e copiadas pra ele. Que bando de trapalhões hein? Misturaram tudo, mentiram pro coitado do mineirinho, até se fizeram passar pela mãe dele.
    E a Joanna de Angelis, que disse pro Divaldo que o Sai Baba tinha uma aura maravilhosa, que era um avatar, um ser muito evoluído? Isto que é espírito-guia.
    Agora, por que escolheram Marte? Se tivessem escolhido um planeta mais distante, Saturno, por exemplo, ficaria o dito pelo não dito. Poderiam dizer que em seus gases há uma civilização etérea de grande luz e sabedoria, que governa uma parte da Via-Láctea e mais um monte de abobrinhas. Agora Marte, tá ali na esquina, não é DeMarte?

  543. Gorducho Diz:

    Conforme leciona o Sr. JCFF:
    Com efeito, todas as soluções “espiritualistas” (ou que são reputadas como tais) lançaram mão, duma forma ou de outra, do conceito dos “veículos” ou “corpos astrais”, bem como do conceito dos “fluidos” que perpassariam o Universo – conceitos eminentemente corpóreos, ou seja, materiais.
     No Espiritismo, a completa desmaterialização, se ocorrer, só ocorrerá quando o Espírito alcançar a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, passando então a realizar a vida eterna no seio de Deus. [LE, 113]
    Entendo que isso o Kardec tirou da incorporação ao nous do Platão/Plotinus.
    Se, pois no versículo 186 é dito, sobre esse estado:
    [Resposta]Há e mesmo esse envoltório (o periespírito) se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. É o estado dos Espíritos puros.
    Então no Espiritismo a desmaterialização (quintessenciação) é como uma tendência ao limite, ficando indeterminado se ocorre a passagem ao limite – i.e., completa desmaterialização. Nesse caso, se ocorrer, imagino que as almas se tornem constitutivamente iguais aos anjos.
    Disso tudo, importa que fique claro: o Espiritismo é uma doutrina materialista – com a eventual exceção desse caso limite, sendo que a existência deste limite fica indeterminada dentro da Doutrina.

  544. Gorducho Diz:

    Esqueci de colocar linha em branco. Bem entendido, a citação do Sr. JCFF corresponde ao primeiro trecho em itálico (até… “materiais”).

  545. Otavio Ferreira Diz:

    Hahahahaha, Sai Baba avatar?? Joana de Angelis (Divaldo ) disse isso? PQP, esse Sai Baba da Boca era o maior sariguê isso sim, homossexual e assediador sexual, há mais de uma centena de denúncias sobre os assédios sexuais deste indivíduo, tem um texto na Internet de um sueco que abandonou tudo para viver no “ashram” do Sai Baba, deixou família, emprego, patrimônio, tudo, só porque acreditou em todas as maravilhas que alegavam sobre ele, ficou só alguns meses lá e o Sai Baba já quis cair de boca no pingolim dele, foi terrível, o cara teve um choque de decepção, tem outro retardado também que vive falando maravilhas do Sai Baba, o Jan Val Ellam, mas esse aí eu vou abordar outro dia. Agora, quero fazer uma pergunta que não tem resposta no LE:
    .
    Hitler foi o sujeito responsável direto por mais de 50 milhões de assassinatos, milhões deles com requintes de crueldade, então, me respondam o que acontece com ele, segundo a tal lei de causa e efeito:

    1- Hitler tem que reencarnar 50 milhões de vezes para reparar todas as vidas que prejudicou e ceifou.
    2- Vai ser dado um desconto para o Hitler, porque não há tempo viável para que ele cumpra sua expiação de 50 milhões de reencarnações, então, de quanto será o desconto, quantas milhões de encarnações?

    Algum espírita aí esclareça.

  546. Otavio Ferreira Diz:

    Esta questão do espiritismo ser materialista já foi muito bem debatida e esclarecida em outros tópicos, com a conclusão inequívoca de que, sim, o espiritismo é estritamente materialista e naturalista, o que faz dele uma aberração bastante espantosa nos dias de hoje.

  547. Biasetto Diz:

    Você ainda não viu isto Otavio?
    http://www.youtube.com/watch?v=D1Qk7wxbMlM
    Se conseguir, veja as outras partes, é de dar nojo!

  548. Otavio Ferreira Diz:

    Não tinha visto, Biasetto, vi agora, que patético! Simplesmente podre, definitivamente, esse pessoal do movimento espírita ( Divaldo, Alamar Regis, Jose Luiz Ruiz, etc) FEDE! Não consigo acreditar que tem gente que dá crédito a esses tacanhos!

  549. Marciano Diz:

    Contra e Montalvão,
    Com nossas dúvidas, acho que já estamos aptos a começar o segundo tomo do LE.
    Vamos arranjar dois médiuns e começar a contatar os espíritos mais-que-perfeitos (fazendo uma analogia com a conjugação verbal).
    .
    NVF fez uma gradação de crenças. Eu pretendo atingir o superespitualismo, a categoria imediatamente superior ao espiritismo.
    Para atingir esse objetivo, vou parar com “ad palhacitos” e começar a fazer cursos de falsa modéstia, hipocrisia, vaidade fútil (peruquinha preta, boné, etc.), pieguice, discurso melífluo e pseudo-intelectual, como mentir descaradamente em 10 lições, como plagiar obras vagagundas e inúteis, como contactar espíritos inexistentes e como consolar queridas mãezinhas desconsoladas.

  550. Marciano Diz:

    NFV está me ofendendo.
    Ele disse:
    .
    ““Doutrina Materialista
    .
    A inteligência do homem é uma propriedade da matéria; nasce e morre com o organismo. O homem não é nada antes, nada depois da vida corpórea.
    .
    Conseqüências. O homem, não sendo senão matéria, não há de real e de invejável senão os gozos materiais; as afeições morais não têm futuro; os laços morais são quebrados sem retorno na morte; as misérias da vida são sem compensação; o suicídio torna-se o fim racional e lógico da existência, quando os sofrimentos são sem esperança de melhora; é inútil se impor um constrangimento para vencer os seus maus pendores; viver para si o melhor possível, enquanto estiver aqui; a estupidez de se incomodar e de sacrificar seu repouso, seu bem-estar, por outrem, quer dizer, por seres que serão aniquilados, a seu turno, e que jamais tornarão a ser vistos; deveres sociais sem base, o bem e o mal são coisas de convenção; o freio social é reduzido ao poder material da lei civil”.
    .
    .
    Quer dizer que só porque não sou idiota, não acredito em pilantras que se comprazem em enganar trouxas, eu só me dedico aos gozos materiais, não tenho laços morais, sou um miserável, pretendo me suicidar, tenho maus pendores, não vejo diferença entre o bem e o mal.
    .
    De onde tirou essas ideias cretinas? Seria do LE? Só tem moral ilibada quem vive de mentiras e enganação, como cx?
    Ainda quer que eu leia essas porcarias, para tornar-me intolerante com quem não partilha minhas crenças absurdas, passe a enganar otários que vão fazer filas para ouvir recados da “querida mãezinha” comigo?

  551. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira, tá combinado. Só que assim eu vou querer ficar uns 80 anos no umbral (desde que as gostosas lá não envelheçam, questão ainda não respondida).
    Você gosta de vinho? Vou plasmar um Romanée Conti.
    .
    Biasetto, não é tão pertinho não, eu preciso esperar dois anos e dois meses para visitar meu planeta, que é quando eles se aproximam em suas órbitas. É uma viagem cansativa, mesmo para o meu disco voador do ano (ano marciano, esclareça-se).
    .

    .
    Montalvão, obrigado pelas respostas. Você deve ser um espírito mais-que-perfeito, dá respostas mais lógicas do que as dos espíritos superiores.

  552. Contra o Chiquismo. Diz:

    Ô Marciano, como é que a gente faz mesmo pra ter direito na outra vida a ir morar no Península?

    Pq nessa, só com a Mega Sena.

    Pra quem não conhece o Península:

    http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1268799

    cont.

    http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1268799&page=4

    fim

    http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1268799&page=7

  553. Contra o Chiquismo. Diz:

    PENSAMENTO DE ANDRE LUIZ QUE CX ESCRIVINHOU:

    POBREZA E RIQUEZA

    *
    Não vale a pobreza sem a conformação

    (Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Caridade)

    NÃO BASTA SER POBRE, TEM QUE ADORAR A POBREZA! SE CONFORMAR, BATER PALMAS PARA A POBREZA!!

    DEIXA EU IR PRO MEU ‘UMBRAL’ MESMO…

  554. Biasetto Diz:

    Pois é Otavio, não sei quantos vídeos você chegou a ver. Por mais de uma hora, o Divaldo Franco só falta afirmar que o Sai Baba era deus. Ele fala também que não viu desvios morais na Índia, a pobreza não imoralidade pra ele, nem as castas.
    Depois que eu vi este vídeo e as dezenas vídeos que existem na net, mostrando as pilantragens ridículas do babão indiano, passei a considerar o Divaldo Franco um sujeito nojento.
    E o pior, um dia desses eu vi um vídeo recente dele, mais uma vez falando do babão como um iluminado e o povo besta, assistindo às suas palestras imbecis, achando tudo isto maravilhoso.
    Você usou a palavra certa: este pessoal FEDE.
    É triste admitir isto, mas é a verdade.
    E só pra terminar, na palestra do Divaldo, onde se derrama e declama em paixão pelo indiano pilantra, ele diz que ganhou um “pote mágico” do cara (o avatar), que solta uma fumaça que NUNCA acaba.
    Por que ele não mostra este pote ???
    Só isso que eu queria saber.

  555. Toffo Diz:

    Esse pote é o bule de Russell, gente. kkkkk

  556. André Ribeiro Diz:

    Tenho que fazer uma revelação a vocês: me converti, aceitei Jesus. Aleluia irmãos !!!
    http://www.dailymotion.com/video/x7q0mo_ex-ateu-arrependido-tenta-convencer_people#.Ud3u4Ds3vxB

  557. NVF Diz:

    Por que vocês resumem Espiritismo a Chico Xavier? “Se Chico Xavier é fraudador, então espíritos não existem”. Parece algo pessoal com o velho.

  558. NVF Diz:

    Falaram de feder aí. Pra mim a Barra da Tijuca no RJ fede. Ela e grande parte de seus moradores metidos e babacas. Aliás, só por liberdade de expressão, esse “Península” não me atrai nem um pouco.

  559. Contra o Chiquismo. Diz:

    NFV, vc não lê o blog. Quase todos os autores espiritas já foram comentados aqui. Todos pilantras.
    alguns já debatidos aqui:

    Dorothy Eady (1)
    Hipóteses Espíritas sobre a Bíblia (1)
    João de Deus (1)
    Obras de Allan Kardec (14)
    Obras de André Luiz Ruiz (1)
    Obras de Anna Prado (1)
    Obras de Carlos Baccelli (1)
    Obras de Carmine Mirabelli (42)
    Obras de Chico Xavier (113)
    Obras de Cornélio Pires (2)
    Obras de Divaldo Pereira Franco (18)
    Obras de Ellen G. White (2)
    Obras de Florêncio Anton (1)
    Obras de Geraldine Cummins (1)
    Obras de Gilson Teixeira Freire (1)
    Obras de Hercílio Maes (1)
    Obras de Hermínio C. Miranda (1)
    Obras de José Medrado (1)
    Obras de Luiz Antonio Gasparetto (2)
    Obras de Marcos Paulo Monteiro (2)
    Obras de Marilusa Moreira de Vasconcellos (3)
    Obras de Roger Bottini (1)
    Obras de Waldo Vieira (20)
    Obras de William Crookes (4)
    Obras de Zibia Gasparetto (1)

  560. Marciano Diz:

    Contra, se mudar de ideia e quiser morar bem no umbral, leia o “Nosso Lar”. Mais especificamente, o capítulo 22.
    .
    “O BÔNUS-HORA”
    “Notando que a senhora Laura entristecera subitamente ao recordar o
    marido, modifiquei o rumo da palestra, interrogando:
    – Que me diz do bônus-hora? Trata-se de algum metal amoedado?
    Minha interlocutora perdeu o aspecto cismativo, a que se recolhera, e
    replicou, atenciosa:
    – Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual,
    funcionando como valor aquisitivo.
    – Aquisitivo? – perguntei abruptamente.
    – Explico-me – respondeu a bondosa senhora -; em “Nosso Lar” a
    produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em
    comum. Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e
    departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva.
    Ante meu gesto silencioso de espanto, acentuou:
    – Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele
    vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de “Nosso Lar” recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu? Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contacto de orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral. Precisamos conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém, são numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem colaborar no trabalho comum, de boa-vontade. Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada.
    – Mas, é esse o único título de remuneração? – perguntei.
    – Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia,
    não só na administração, como também na obediência.
    Lembrando as organizações terrestres, indaguei, espantado:
    – Todavia, como conciliar semelhante padrão com a natureza do
    serviço? O administrador ganhará oito bônus-hora na atividade normal do
    dia, e o operário do transporte receberá a mesma coisa? Não é o trabalho do primeiro mais elevado que o do segundo?
    A senhora sorriu à pergunta e explicou:
    – Tudo é relativo. Se, na orientação ou na subalternidade, o trabalho é
    de sacrifício pessoal, a expressão remunerativa é justamente multiplicada.
    Examinando, porém, mais detidamente a sua pergunta, precisamos, antes de mais nada, esquecer determinados prejuízos da Terra. A natureza do serviço é problema dos mais importantes; contudo, na própria esfera da crosta é que o assunto apresenta solução mais difícil. A maioria dos homens encarnados está simplesmente ensaiando o espírito de serviço e
    aprendendo a trabalhar nos diversos setores da vida humana. Por isso
    mesmo, é imprescindível fixar as remunerações terrestres com maior
    atenção. Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório. Vemos
    trabalhadores obcecados pela questão de ganhar, transmitindo fortunas
    vultosas à inconsciência e à dissipação; outros amontoam expressões
    bancárias que lhes servem de martírio pessoal e de ruína à família. Por outro lado, é indispensável considerar que setenta por cento dos administradores terrenos não pesam os deveres morais que lhes competem, e que a mesma porcentagem pode ser adjudicada a quantos foram chamados à subordinação. Vivem, quase todos, a confessar ausência do impulso vocacional, recebendo embora os proventos comuns aos cargos que ocupam. Governos e empresas pagam a médicos que se entregam à exploração de interesses outros e a operários que matam o tempo. Onde, aí, a natureza de serviço? Há técnicos de indústria econômica, que nunca prezaram integralmente a obrigação que lhes assiste e valem-se de leis magnânimas, à maneira de moscas venenosas no pão sagrado, exigindo abonos, facilidades e aposentadorias. Creia, porém, que todos pagarão muito caro a displicência. Parece ainda dis tante o tempo em que os institutos sociais poderão determinar a qualidade de serviço dos homens, porque, para o plano espiritual superior, não se especificará teor de trabalho, sem a consideração dos valores morais despendidos.
    Essas palavras despertavam-me para concepções novas. Percebendo-me
    a sede de instrução, a interlocutora continuou:
    – O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora,
    em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a
    natureza dos nossos serviços. No Ministério da Regeneração, temos o
    Bônus-Hora-Regeneração; no Ministério do Esclarecimento, o Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim por diante. Ora, examinando o provento espiritual, é razoável que a documentação de trabalho revele a essência do serviço. As aquisições fundamentais constituem-se de experiência, educação, enriquecimento de bênçãos divinas, extensão de possibilidades. Nesse prisma, os fatores assiduidade e dedicação representam, aqui, quase tudo.
    Em geral, em nossa cidade de transição, a maioria prepara-se com vistas à necessidade de regresso aos círculos carnais. Examinando esse princípio, é natural que o homem que empregou cinco mil horas, em serviços regeneradores, tenha efetuado esforço sublime, a benefício de si mesmo; o que despendeu seis mil horas de atividade, no Ministério do Esclarecimento, estará mais sábio. Poderemos gastar os bônus-hora conquistados;
    entretanto, é mais valioso ainda o registro individual da contagem de tempo de serviço útil, que nos confere direito a preciosos títulos.
    Semelhantes instruções interessavam-me profundamente.
    – Poderemos, porém, gastar nossos bônus-hora a favor dos amigos? –
    Indaguei curioso.
    – Perfeitamente – disse ela -; poderemos repartir as bênçãos de nosso
    esforço com quem nos aprouver. Isto é direito inalienável do trabalhador fiel.
    Contam-se por milhares as pessoas favorecidas em “Nosso Lar”, pela
    movimentação da amizade e do estimulo fraternal.
    A essa altura, a genitora de Lisias sorriu e observou:
    – Quanto maior a contagem do nosso tempo de trabalho, maiores
    intercessões podemos fazer. Compreendemos, aqui, que nada existe sem
    preço e que para receber é indispensável dar alguma coisa. Pedir, portanto, é ocorrência muito significativa na existência de cada um. Somente poderão rogar providências e dispensar obséquio os portadores de títulos adequados, entendeu?
    .
    – Como se encara o problema da propriedade na colônia? Esta casa,
    por exemplo, pertence-lhe?
    Ela sorriu e esclareceu:
    – Tal como se dá na Terra, a propriedade aqui é relativa. Nossas
    aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons, obtidos por nós mesmos, a custa de esforço e dedicação. As construções em geral representam patrimônio comum, sob controle da Governadoria;
    cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora, o que se pode conseguir com algum tempo de serviço. Nossa morada foi conquistada pelo trabalho perseverante de meu esposo, que veio para a esfera espiritual muito antes de mim. Dezoito anos estivemos separados pelos laços físicos, mas sempre unidos pelos elos espirituais. Ricardo, porém, não descansou. Recolhido ao “Nosso Lar”, depois de certo período de extremas perturbações, compreendeu imediatamente a necessidade do
    esforço ativo, preparando-nos um ninho para o futuro. Quando cheguei,
    estreamos a habitação que ele organizara com esmero, acentuando-se
    nossa ventura.”

  561. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    “PORTANTO, PARA O KARDECISMO, QUANDO SE O EXAMINA BEM, TUDO É MATERIAL, tudo encontra-se no nível do corpóreo, embora com graus diferentes de “sublimação”. ”
    .
    Não precisa examinar bem. Basta ler os primeiros capítulos do LE.
    .
    Veja a questão 22:
    .
    “Define-se geralmente a matéria como aquilo que tem extensão, pode impressionar os sentidos e é impenetrável. Essa definição é exata?
    .
    — Do vosso ponto de vista, sim, porque só falais daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não percebeis. Ela pode ser, por exemplo tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos: entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós.”
    .
    Só que Materialismo para Kardec não é isso que o autor do artigo insinuou. Ele está batendo em espantalho, como os filósofos gostam de dizer. Kardec nunca negou que os fenômenos espíritas sejam materiais. São materiais, só que constituídos de matéria inapreensível pelos instrumentos da ciência tradicional de sua época.
    .
    Espiritismo não é ausência de matéria no espírito.
    .
    Materialismo que é exclusividade na matéria. Eu já expliquei, “ad nauseam”, lá em cima.
    .
    Materialismo é a crença em que a individualidade se acaba com a morte: não há nada antes do nascimento nem depois da morte.
    .
    Espiritualismo é a crença de que há algo a mais, seja lá o que for esse “algo a mais”.
    .
    O Espiritismo define esse “algo a mais” como espírito do homem (ou a inteligência) que sobrevive a morte do corpo carnal. Agora, se a natureza do espírito é material em alguma medida, isso não faz do Espiritismo materialismo, e aí volto ao ciclo de explicações que já dei lá em cima.
    .
    Não vejo nada mais que falácia do espantalho no artigo desse autor, que me pareceu claramente católico.
    .
    OBS.: Acreditar em milagres e santos é tão ridículo quanto crer em espíritos.

  562. NVF Diz:

    Contra,
    .
    Mas tudo vocês desvirtuam em direção a Chico Xavier. Talvez porque seja fácil questionar psicografias claramente absurdas.

  563. Marciano Diz:

    Relendo essa porcaria agora, que imaginação pobre a do cx (ou seria do Owen?).
    .
    Como bem disse o Contra, aqui se fala de todos os falsos psicógrafos (desculpem o pleonasmo).
    cx é a bola de vez, como diz o título do artigo do Biasetto (de quem é a mãe?).
    .
    cx com suas quatrocentas e tantas porcarias e sua imensa cara de pau é um dos que mais rendem comentários aqui.
    .
    Sugiro aos pesquisadores do blog, como Biasetto e JCFF que mostrem mais coisas do DPF. Agora é a vez de cx.
    .
    Por que será que eu chamo cx de cara de pau?
    É só ler o trecho do nosso (deles) lar, que eu transcrevi aí em cima.
    Como diria Arduin, recortei e colei.
    cx burilava um pouquinho e dizia que era de um dos espíritos que ele inventava.

  564. Marciano Diz:

    Pensando bem, sobre o que disse NVF sobre as consequências morais de ser materialista, acho melhor que muita gente aqui continue acreditando nessa cretinice.
    Já mostraram que se não acreditassem, não valeriam nada do ponto de vista moral.
    Não é qualquer um que pode ser ateu, cético, descrente, e manter-se um homem de bem.
    Há muita gente que mede o caráter alheio por sua própria régua, a qual é bem curta e torta.

  565. Marciano Diz:

    Será que nós, os céticos, estamos criando cobras para nos morderem?
    Tem gente aqui que se descobrisse que acredita em besteiras infundadas, revelaria seu caráter desonesto, não distinguiria entre o bem e o mal.
    Esse tipo de indivíduo precisa acreditar nessas bobagens para se comportar como gente.

  566. Marciano Diz:

    Eu, por exemplo, que sou ateu/materialista/descrente/cético, qualquer adjetivo que o valha, sempre tratei animais com caridade, não faço mal nem a insetos, a não ser em legítima defesa, se não houver outro meio de me defender de algum mal, como, por exemplo, matar mosquitos para não pegar dengue (de novo).
    Nunca vi qualquer livro religioso exaltando a caridade com animais.
    Há descrentes do bem e do mal. Já religiosos, parece que só se comportam porque têm medo de serem castigados ou por esperarem recompensa, não conseguindo entender como alguém pode ter bom coração sendo materialista, descrente, cético.

  567. Marciano Diz:

    Senti-me ofendido com o comentário maldoso lá em cima.

  568. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    Ao iniciar o LE, Kardec explica que é preciso utilizar palavras, por mais que tecnicamente elas não sejam perfeitas.
    .
    Por exemplo, quando se fala que o espírito é imaterial ou incorpóreo, não se quer dizer que ele não é constituído de matéria, mas é que sua formação molecular é tão etérea que se compararmos a matéria vulgarmente conhecida é como se fosse imaterial. Então utiliza-se a palavra “imaterial”, mas apenas porque é preciso se fazer entendido. Apenas questão de palavras, na ausência de palavras melhores.
    .
    Não estou defendendo o conteúdo da obra de Kardec, mas apenas sua verossimilhança interna.

  569. Contra o Chiquismo. Diz:

    NFV, não é só o cx que é absurdo. Mas ele é o ‘santo’ do espiritismo a brasileira. Tem muita coisa obscura que está sendo revelada aqui. Como Kardec foi “escolhido” pra codificar a D.E. o Vitor Moura foi escolhido pra descodificar. E nós ‘os asseclas’ só estamos dando uma forcinha pra o espiritismo fazer o maior bem que ele pode fazer a humanidade: DEIXAR DE EXISTIR.

  570. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    As reflexões sobre a doutrina materialista são dos documentos de Allan Kardec, que reuniram e publicaram em “Obras Póstumas”.
    .
    Não estou aqui para defender o conteúdo do Kardecismo, mas estou tentando demonstrar que há uma verossimilhança interna, por mais que já saibamos que quase 100% caiu por terra hoje em dia.
    .
    Quando postei o texto, foi para demonstra que Materialismo para Kardec é mais ou menos o que a gente chama hoje de Ateísmo, ou seja, tudo se acaba com a morte.
    .
    Realmente dizer que o materialista é imoral é uma generalização, tal como a cometida pelo Datena.

  571. Marciano Diz:

    Tenho plena consciência de que somos todos (Homo sapiens sapiens) apenas mais um dos animais que surgiram neste planeta, fruto da seleção natural.
    Não temos nada de especial.
    Somos mais inteligentes, porém um chimpanzé, um golfinho, um cachorro, são mais inteligentes do que formigas, a maioria dos pássaros ficando pelo meio.
    Uma formiga não demonstra nenhuma inteligência perceptível, já um gorila é outra coisa.
    Se existissem et’s supergeniais, como imaginam muitos, como nos veriam? Como comida? Como vemos um bacalhau, por exemplo? Ou nos veriam como escravos, instrumentos de trabalho, como vemos os cavalos, que só servem para trabalhar para a gente ou para nossa diversão, nos carregando nas costas?
    Ainda bem que não existem, ou, se existem, não mais burros do que nós.
    Vejam nos livros de história o que acontece sempre que uma civilização mais adiantada encontra outra, mais atrasada intelectualmente.

  572. Contra o Chiquismo. Diz:

    “NVF Diz:
    JULHO 10TH, 2013 ÀS 20:43
    Falaram de feder aí. Pra mim a Barra da Tijuca no RJ fede. Ela e grande parte de seus moradores metidos e babacas. Aliás, só por liberdade de expressão, esse “Península” não me atrai nem um pouco.”
    TU TA DOIDO CARA? VC MORA EM QUE CIDADE POR FAVOR?
    SE A BARRA FEDE, IMAGINA CUBATÃO EM QUE OS BEBÊS NASCEM DEFICIENTES COM TANTA POLUIÇÃO INDUSTRIAL. E NEM POR ISSO PRA MIM MORAM METIDOS E BABACAS LÁ.
    SUGIRO QUE PEÇA DESCULPAS PELO COMENTÁRIO PRECONCEITUOSO. SE VC É PELA MISÉRIA E SOFRIMENTO, TUDO BEM É UMA OPÇÃO SUA, MAS ISSO NÃO DÁ O DIREITO DE VC OFENDER QUEM SONHA COM BENS MATERIAIS. QUE SE CONSEGUIDOS HONESTAMENTE, SÃO LÍCITOS E NÃO É IMORAL.

  573. Marciano Diz:

    NVF, fico feliz por ver que você não endossa esse preconceito.
    Crença não tem nada a ver com caráter.
    Valeu!

  574. Marciano Diz:

    Escrevi sobre et’s aí em cima e me lembrei do Scur, que deve estar acompanhando tudo.
    Se essa história de abdução fosse verdadeira, seria bem possível que estivessem levando os abduzidos para uma espécie de zoológico.
    Pior se for para um criadouro.

  575. Marciano Diz:

    Como pode ser constatado no trecho do “Nosso Lar” que postei logo acima, até lá tem moradas melhores e piores.
    Quem o diz é cx, pelo “alter ego” André Luís.

  576. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Não quis te ofender e também discordo da generalização feita por Kardec, ao insinuar que o materialista será imoral.
    .
    Só que eu também penso, como você refletiu, que a religião e seus “medos” contribuem bastante para o controle social, tendo em vista que grande parte da humanidade, se não tivesse medo do futuro espiritual não teria freio moral e cometeria ainda mais atrocidades.
    .
    Acho até que foi por isso que Moisés, um sujeito provavelmente inteligente a seu tempo, inventou um monte de estórias de Deus e mandamentos. Ele precisava controlar seu povo.

  577. NVF Diz:

    Contra,
    .
    uhauhahuauhahua tu é engraçado.
    .
    Desculpa aí se ofendi teus sonhos materiais.

  578. Marciano Diz:

    Tá tudo em paz, NVF, tu és gente boa.
    Foi apenas um mal-entendido.

  579. Biasetto Diz:

    Bem, eu também adoro os bichos. O Scur diz que sou hipócrita, porque não sou vegetariano (muito menos vegano). Respondo a ele, que não foi eu quem criou o mundo, já que ele acredita que foi deus. Até já tentei ser vegetariano, mas trabalhando em dois períodos, minha esposa também trabalha, às vezes almoço na casa da mãe, outras, na casa da sogra; algumas vezes, até mesmo na escola da prefeitura, porque do estado professor não pode comer merenda, não dá pra ficar escolhendo comida.
    Agora, desde sempre tratei os animais com muito respeito e carinho. E quanto à questão dos animais criados para o abate, defendo a ideia de que sejam criados dignamente. Eu não compro carne que não seja de açougue de supermercado, onde há fiscalização.
    As religiões de modo geral justificam que os animais foram criados por deus para servir aos humanos, o que já mostra a extrema prepotência dos religiosos, que se acham o máximo da criação. Para muitos os animais não têm alma, só os humanos.
    Aproveitando o momento animal planet, vejam este passarinho danado:
    https://www.facebook.com/photo.php?v=256480471160425&set=vb.233591586782647&type=2&theater

  580. NVF Diz:

    “O ser humano não leva nenhuma vantagem sobre o animal, pois os dois têm de respirar para viver. (…) Como é que alguém pode ter certeza que o sopro de vida do ser humano vai para cima e que o sopro de vida do animal desce para a terra?”
    Bíblia, livro do Eclesiastes.
    .
    “A alma dos animais é caracterizada por duas qualidades: a qualidade de raciocínio, que é obra do trabalho e da razão, e a qualidade de comandar o movimento.”
    Aristóteles,Da Alma.
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    “[A alma animal] é também uma alma, se quiserdes, dependendo isso do sentido que se der a essa palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.”
    Allan Kardec, O Livro dos Espíritos.
    .
    “Os animais não têm alma. Logo, não vão para o céu. Isso tem uma razão de ser: ninguém quer ter que lidar com bichos sujos, como guaxinins, gambás, texugos, entre outros, quando estiver em um belo piquenique com Jesus.”
    Dog, do site askdog.com.
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    Fonte: http://super.abril.com.br/mundo-animal/animais-tem-alma-617864.shtml

  581. moizés montalvão Diz:

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    NVF Disse: Por que, então, Kardec julgou necessário se utilizar da diferença entre os dois termos?
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    É que Espiritualismo já era um termo utilizado pela Igreja quanto a sua crença, essencialmente diversa do Espiritismo com relação à natureza dos espíritos.
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    A grande preocupação de Kardec não era em restringir o espiritismo a sua obra, mas em não aumentar as perseguições da Igreja ao seu trabalho.
    .
    É nesse sentido que, do livro “O Que é o Espiritismo”, Capítulo I, retiram-se as seguintes palavras:
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    “Os sermões e as pastorais que fulminam o Espiritismo e os espíritas viriam produzir enorme confusão, se fossem dirigidos ao espiritualismo e aos espiritualistas”
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    E por que isso ocorreria?
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    Porque para a Igreja os espíritos não existem. É que, segundo sua doutrina, a alma dos homens não fica livre na terra e não pode se comunicar com os vivos. Na verdade, haveria dois seres a parte na criação: anjos e demônios. Apenas estes últimos poderiam se comunicar com os vivos, no intuito somente de recrutar almas para o Inferno.
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    COMENTÁRIO: aqui cabe bem a expressão gaúcha: “que baita confusão, tchê!”. Primeiro que na concepção cristão anjos também podem comunicar, desde que em missão especial.
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    Em “O que é o Espiritismo” Kardec posta considerações a respeito do termo “espiritualismo” e do uso que dele é feito. No entanto, Rivail profere algumas esquisitices bem esquisitas. No 2º diálogo, do capítulo I, quando distingue espiritualismo de espiritismo afirma:
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    KARDEC: “A palavra espiritualista, desde muito tempo, TEM UMA SIGNIFICAÇÃO BEM DEFINIDA; é a Academia que no-la dá: ESPIRITUALISTA é aquele ou aquela cuja doutrina é oposta ao materialismo”.

    .
    Não dá pra saber que raio de academia é essa ao qual Kardec se refere, mas o que ele diz não é “SIGNIFICAÇÃO BEM DEFINIDA” nem aqui nem na Bessarábia. Ao dizer que espiritualismo é o oposto do materialismo ele não está definindo nada, apenas introduzindo outro conceito que pede também definição (materialismo). As coisas se definem de vários modos: 1) por amostragem (definição precária); 2) por causa necessária e causa suficiente; 3) pela contraposição gênero/espécie. Definir algum tema satisfatóriamente é desafio, nem sempre se obtém sucesso. De qualquer modo, o que Kardec disse ser “significação bem definida” não é definida de jeito maneira: não quer dizer nada. Em termos gerais, espiritualismo seria a doutrina que postula duas instâncias no ser humano (ou em todos os viventes, depende da filosofia religiosa): MATÉRIA e MENTE (ou consciência, ou espírito, ou alma… varia…), sendo ambas autônomas em relação uma à outra.
    .
    Por outro turno, nada vi na codificação que leve a essa alegação de que o termo “espiritismo” tinha por fulcro “evitar perseguições pela Igreja”. Para ficarmos só no “O que é Espiritismo”, encontramos as seguintes declarações:
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    KARDEC: “Todas as religiões, necessariamente, estão baseadas no Espiritualismo. Quem crê haver em nós outra coisa além da matéria, é espiritualista, o que não implica na crença nos Espíritos e nas suas manifestações.”
    .
    Note que Rivail correlaciona espiritualismo com a vaga noção de “crer em algo além da matéria”. Quer dizer: é possível acreditar em algo que transcenda a matéria, sem porém acreditar em espíritos “E” EM SUAS MANIFESTAÇÕES (o grifo em “E” é intencional). Kardec entendeu que o uso do “espiritualismo” causaria confusão em alguns discursos, visto que o espiritualista tanto pode crer que espíritos se manifestem quanto não crer. Assim, na concepção de Rivail Denizard, quem falasse do assunto e quisesse ser claro, teria de acrescentar:
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    “é um ESPIRITUALISTA que crê, ou não crê, nos espíritos.” [acho que aí se pode ver implícita a palavra “comunicação”: “é um ESPIRITUALISTA que crê, ou não crê, nos espíritos [comunicantes].”
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    NVF: ESPIRITUALISMO: crença que em nós existe outra coisa, além da matéria; [definição kardecista] ESPIRITISMO: crença que em nós existe outra coisa, além da matéria, e crença nos Espíritos e nas suas manifestações.
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    COMENTÁRIO: aqui, o refinado mestre nvf diz que espiritismo é crer no espírito E nas suas manifestações. Ele está nos orientando que não basta crer em espíritos para ser espírita, tem que crer nas manifestações desses. Neste caso, os espiritualistas ingleses também são espíritas, visto crerem nos desencarnados e também “nas manifestações”. E, estes, os angloamericanos, se saem muito bem chamando a si mesmos “espiritualistas”… curioso, não?
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    NVF: As definições se apresentam mais claramente na introdução de “O Livro dos Espíritos”, apesar de ser o principal objeto das distorções.
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    KARDEC: “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÔES COM O MUNDO VÍSIVEL.
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    COMENTÁRIO: parece que Kardec fala de alguma doutrina que admita um mundo espiritual, mas sem espíritos desencarnados. Estaria falando do panteísmo?

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    NFV: “Assim, O ESPÍRITA É NECESSARIAMENTE UM ESPIRITUALISTA, SÓ QUE UM ESPIRITUALISTA QUE VAI ALÉM e crê nos espíritos como a alma dos homens, que pode se comunicar com os vivos.”
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    COMENTÁRIO: esse negócio de “ir além” parece pressupor evolução, no entanto, não há nada indo “além”. Veja o que Kardec noticiou, na voz do próprio NFV:
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    NFV: “É o que se percebe também do capítulo I, de ‘O Que é o Espiritismo’:”
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    KARDEC: “As palavras espiritualismo e espiritualista são inglesas, e têm sido empregadas nos Estados Unidos desde que começaram a surgir as manifestações dos Espíritos; no começo e por algum tempo, também delas se serviram na França; logo, porém, que apareceram os termos espírita, espiritismo, compreendeu-se a sua utilidade, e forma imediatamente aceitos pelo público”
    .
    COMENTÁRIO: Kardec está ilustrando que, no início o espiritualismo dizia tudo, tanto para ingleses quanto franceses, depois ele (Kardec) entendeu que era melhor criar termo novo para especificar a “nova doutrina”. Não há nada no texto de Rivail que dê, minimamente que seja, a ideia de proteger-se contra perseguição católica. Se Rivail pretendia se resguardar não seria por aí. Ele queria sim resguardar seu ensinamento, guardando-o sob denominação especial.
    .
    .
    KARDEC: As palavras Espiritualismo e espiritualista, aplicadas às manifestações dos Espíritos, não são mais empregadas hoje, senão pelos adeptos da escola dita americana.
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    COMENTÁRIO: Então, Kardec está sim distinguindo seu ensino do dos ingleses e americanos. E, do alto de sua autoridade, defendendo que as palavras que introduziu são melhores que a de seus confrades do outro lado do mar.
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    Em realidade, a atitude de Rivail foi apenas um preciosismo. Os mediunistas ingleses e norteamericanos seguiram nominando-se a si “espiritualistas” sem maiores sobressaltos. A distinção entre espiritualistas-mediunistas e demais religiosos (todos “espiritualistas) se faria (e se faz) pelo contexto. Se eu disser: “os espiritualistas ingleses rechaçam a reencarnação”, ninguém em são juízo imaginará que a referência seja a anglicanos, episcopais, luteranos…
    .
    O que Kardec fez foi mais ou menos o que fizeram os Testemunhas de Jeová. Dizem estes que Deus tem que ser reconhecido pelo seu nome verdadeiro, pois “deus” é um nome genérico e pode servir para Baal, Mamon, Asera, Júpiter, Odin… Assim, na visão jeovista, se alguém clamar a Deus pode aparecer Oxalá, Apolo, Cupido, ou mesmo o Cão. O caso é que, assim como a ideia de Kardec só vingou para a doutrina por ele fundada, Jeová só serve para as testemunhas dele. Coitados, nem sabem (ou se sabem ficam caladinhos) que seu patriarca (Charles Russel) entendia pouco de Bíblia e não tinha conhecimento de que “Jeová” é uma palavra artificial, criada na Idade Média, pela junção de Iavé (nome hebraico de Deus) e Adonai.
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    NVF: É o que se depreende claramente de uma interpretação sistemática de toda a Obra de Kardec, sobretudo a partir da leitura de “O Céu e o Inferno”, nos capítulos IX, 13, 14, 15 e 20; e capítulo X, 3, 4 e 5.
    .
    Para ilustrar, destaca-se trechos do item 4, do capítulo X, que abordam a visão da Igreja:
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    COMENTÁRIO: nos capítulos 9 e 10 de Céu e Inferno Kardec contesta a doutrina dos demônios. Acontece que Rivail não era bom exegeta e desconhecia certas peculiaridades da história dos hebreus, então, em certos trechos diz coisas que não têm nada a ver. Como exemplo, vejamos um pedaço do capítulo 9:
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    KARDEC: 5. – O DUPLO PRINCÍPIO DO BEM E DO MAL FOI, DURANTE MUITOS SÉCULOS, E SOB VÁRIOS NOMES, A BASE DE TODAS AS CRENÇAS RELIGIOSAS. Vemo-lo assim sintetizado em Oromase e Arimane entre os persas, EM JEOVÁ E SATÃ ENTRE OS HEBREUS. Todavia, como todo soberano deve ter ministros, as religiões geralmente admitiram potências secundárias, ou bons e maus gênios. Os pagãos fizeram deles individualidades com a denominação genérica de deuses e deram-lhes atribuições especiais para o bem e para o mal, para os vícios e para as virtudes. Os cristãos e os muçulmanos herdaram dos hebreus os anjos e os demônios.
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    COMENTÁRIO: Kardec está correto em parte: “duplo princípio” vigorou em várias religiões e parece tinha função de manter o cosmo em equilíbrio: com forças equivalentes digladiando entre si não haveria vencedor nem vencido e tudo daria certo. No entanto, no que tange aos hebreus esse duplo princípio não vigorava. O demônio entra na mentalidade judaica tardiamente, após o retorno do exílio, mas nunca se tornou um concorrente de mesmo nível com Deus. Em todo o antigo testamento o que se vê é Javé regendo a nação isoladamente, sem nenhum capeta para perturbá-lo.
    .
    Outro trecho ilustrativo, ainda no capítulo 9 de Céu e Inferno:
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    segundo a Igreja, Deus não é infalível! (1).
    (1) Esta doutrina monstruosa é corroborada por Moisés, quando diz (Gênese, cap. VI, vv. 6 e 7): “Ele se arrependeu de haver criado o homem na Terra e, penetrado da mais intima dor, disse: Exterminarei a criação da face da Terra; exterminarei tudo, desde o homem aos animais, desde os que rastejam sobre a terra até os pássaros do céu, porque me arrependo de os ter criado.” Ora, um Deus que se arrepende do que fez não é perfeito nem infalível; portanto, não é Deus. E são estas as palavras que a Igreja proclama! Tampouco se percebe o que poderia haver de comum entre os animais e a perversidade dos homens, para que merecessem tal extermínio.
    .
    COMENTÁRIO: dizer que “para a Igreja” Deus não é infalível é briga para seis meses. Certamente os católicos sabem bem se defender. O que interessa considerar agora é a “doutrina monstruosa”, qual é ela? É atribuir a Deus sentimentos humanos. Ora, isso não era doutrina, era a visão de Deus que tinha o homem primitivo. Em termos exegéticos é preciso considerar a mentalidade vigente naqueles tempos para entender o sentido dessas expressões. Kardec as toma literalmente (e era literal para os antigos) e acusa a Igreja de manter tal pensamento na atualidade.
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    .

    NVF: Portanto, CONCLUI-SE QUE PARA A DOUTRINA DA IGREJA, A ALMA DOS HOMENS NÃO PODEM SE COMUNICAR COM OS VIVOS. Nisso reside a preocupação de Kardec em utilizar um termo diverso de Espiritualismo para a crença nos espíritos como a alma dos homens. Logo, não pretendeu com isso eliminar outras escolas espíritas. […]
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    COMENTÁRIO: aqui o dignissímo mestre diz coisa coerente: realmente, para as igrejas cristãs o espírito de morto não comunica. No entanto, adiante o respeitabilíssimo orientador fala outra coisa:
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    NVF: O Catolicismo e as religiões protestantes jamais poderiam ser Espiritismo, pois não trazem os dois mencionados requisitos, já que PARA ELES NÃO HÁ ESPÍRITOS, MAS DEMÔNIOS, e a alma dos homens não podem se comunicar com os vivos.
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    COMENTÁRIO: parece misturar alma com espírito, e transforma este (o espírito) em discípulo do capiroto. Essas postulações (alma e espírito) são diferentes para o kardecismo e para o cristianismo, portanto, seria bom especificar sob que sentido se pronuncia. Diferente do que pensa NVF, para o cristianismo as almas dos homens existem (e são espíritos, embora em concepção distante da kardecista. Também existem outras categorias de espíritos), só que as almas dos homens (como bem percebeu nvf) não comunicam. A concepção teológica cristã da constituição do ser propõe: corpo, alma e espírito. Para o kardecismo o que há é: corpo, espírito (encarnado ou desencarnado) e perispírito. Só aí já há uma diferença estúpida.
    .
    Quanto aos demônios, para a maioria dos cristãos, seriam anjos decaídos, perenemente revoltados contra Deus e que volta e meia estão a infernizar a vida dos que dão mole com eles. Essa concepção facilita classificar as manifestações espiritistas de ação demoníaca. Isso nada mais é que explicar o confuso com o complicado. As mediunidades espiritistas são advindas do psiquismo do médium e isso pode ser demonstrado com testagens adequadas que, infelizmente, os maiores interessados não realizam. Sempre que se propõe algo assim ao Arduin ele lembra que deixou o feijão no fogo e desconversa.
    .
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    NVF: Com isso, então, KARDEC NÃO QUIS DIZER QUE ALGUÉM QUE CRÊ EM ESPÍRITOS, MAS NÃO SEGUE SUA DOUTRINA, NÃO SERÁ UM VERDADEIRO ESPÍRITA. Não! Jamais quis dizer isso. Na verdade, sua preocupação foi em separar Espiritismo da doutrina dos demônios professada pela Igreja.
    .
    COMENTÁRIO: se foi isso que Kardec quis dizer é assunto para melhor investigação, mesmo assim a pretensão foi destacar sua doutrina mediúnica da dos anglossaxões, em vez de fugir de “perseguições”.
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    NVF: A ÚNICA PREOCUPAÇÃO de Kardec estava em deixar claro que os Espíritos nada mais são que a alma dos homens; que esta, sim, pode se comunicar com os vivos e que qualquer crença nisso será uma espécie de Espiritismo.
    .
    COMENTÁRIO: se fora esta a “única” preocupação de Kardec, porque nvf afirmou em outra parte: “A GRANDE PREOCUPAÇÃO DE KARDEC não era em restringir o espiritismo a sua obra, mas em não aumentar as perseguições da Igreja ao seu trabalho..”?
    .

    Fico por aqui antes que a embolada embole mais…
    .
    Saudações

  582. moizés montalvão Diz:

    .
    MARCIANOMontalvão, obrigado pelas respostas. Você deve ser um espírito mais-que-perfeito, dá respostas mais lógicas do que as dos espíritos superiores.
    .
    COMENTÁRIO: e quem você acha que assessorou Kardec disfarçado de “espírito da verdade”? Vou me recolher em decúbito frontal e meditar outros retornos elucidativos… Regressarei tão logo seja evocado por qualquer médium quase inteiro…

  583. Marciano Diz:

    Já conhecia o vídeo, Biasa.
    Foi bom rever e uma chance pra quem não conhecia.
    Bichinho malandro.
    E não é vegetariano também.
    Coisas da seleção natural.
    .
    NVF, também conheço a passagem:
    Eclesiastes, capítulo 3, versículo 19 Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os animais; porque tudo é vaidade.
    20 Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.
    21 Quem sabe se o espírito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espírito dos animais desce para a terra?

  584. moizés montalvão Diz:

    Não sei se sabem: o Hermínio Miranda morreu por esses dias, o próximo vai ser o Luciano, isso se eu não for antes… com a gripe marciana que me assola sinto a indesejada me rondando eufórica…

  585. Contra o Chiquismo. Diz:

    Até agora, prova da existência de ‘espiritos’ nada.

  586. Toffo Diz:

    Não concordo nem um pouco com essa história de que Kardec “criou” o termo espiritismo para se resguardar dos ataques da igreja. Não, isso não é correto. Em primeiro lugar, porque, como falei “n” vezes aqui, Kardec empregou o termo spiritism, que circulava nos Estados Unidos e depois na Inglaterra (e que tinha lá um sentido algo pejorativo) como uma jogada de marketing para definir a doutrina que havia fundado. Simplesmente nacionalizou a palavra para spiritisme e assim chamou a Doutrina dos Espíritos, ou seja, aquilo que ele dizia ter codificado (e que para mim foi criado, inventado por ele), para evitar a anfibologia com o termo espiritualismo. Em segundo lugar, porque Kardec nunca se opôs radicalmente à igreja. Pelo contrário, durante toda a sua vida manteve uma relação cautelosa com ela, porque acreditava que mais dia menos dia a igreja iria se convencer da realidade dos fenômenos espíritas. Não sou eu que digo isso, isso está em Laboratories of Faith, de John Warne Monroe, em que ele explica em detalhes e com riqueza de dados o processo de criação do espiritismo. Após a morte de Kardec e a ascensão de Leymarie como líder espírita é que o movimento espírita mudou de rumo. Kardec era de origem católica, oriundo da burguesia profissional da época (equivalente hoje ao alto funcionalismo público e profissionais liberais), enquanto Leymarie era de origem operária e criado num ambiente muito mais anticlerical. E tem mais: antes de virar Kardec, Rivail atuou (com sucesso) como guarda-livros, hoje contador, de diversas firmas, inclusive um jornal católico, Le Siècle. É difícil sustentar essa tese de defesa dos ataques da igreja, uma vez que a doutrina espírita que ele criou tinha um forte componente católico, já que muitos “espíritos superiores” que o teriam assessorado eram santos católicos, como São Luís, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São João Evangelista, fora outros católicos ilustres como o padre Lacordaire, Fénelon, São João Batista Vianney etc. Assim como a forma de caridade pregada pelo espiritismo era derivada da caridade católica de São Vicente de Paulo e outros. Portanto, acredito que Kardec visava uma espécie de “terceira via” entre a ciência e a religião, como forma de incluir a igreja num futuro não muito distante nas fileiras espíritas.

  587. NVF Diz:

    Montalvão,
    .
    “COMENTÁRIO: aqui cabe bem a expressão gaúcha: “que baita confusão, tchê!”. Primeiro que na concepção cristão anjos também podem comunicar, desde que em missão especial.”
    .
    Mas anjos são seres a parte na criação. Não são a alma dos homens, são? Se não são a alma dos homens, não são espíritos. Também, para a ICAR, os Anjos não perderiam seu tempo com isso. Tá lá no texto que eu trouxe uma citação nesse sentido:

    ““Quais são os agentes secretos desses fenômenos, os verdadeiros atores dessas cenas inexplicáveis? Os anjos, esses não aceitariam tais papéis indignos, como também não se prestariam a todos os caprichos da curiosidade.
    .
    As almas dos mortos, que Deus proíbe evocar, essas demoram no lugar que lhes designa a sua justiça, e não podem, sem sua permissão, colocar-se às ordens dos vivos. Assim, os seres misteriosos que acodem ao primeiro apelo do herege, do ímpio ou do crente – o que importa dizer da inocência ou do crime – não são nem enviados de Deus, nem apóstolos da verdade e da salvação, porém fatores do erro e agentes do inferno. Apesar do cuidado com que se ocultam sob os mais veneráveis nomes, eles traem-se pela nulidade das suas doutrinas, pela baixeza dos atos e incoerência das palavras.””
    .
    “Ao dizer que espiritualismo é o oposto do materialismo ele não está definindo nada, apenas introduzindo outro conceito que pede também definição (materialismo).”
    .
    É porque vc pegou o trecho isolado. Kardec já havia antes explicado bastante sobre os conceitos.
    .
    Quanto ao verdadeiro significado de Espiritualismo, parece que Kardec criou novos conceitos. Assim como “médium” no magnetismo mesmerista queria dizer outra coisa, até Kardec mudar.
    .
    Mas como estamos analisando a coerência interna de Kardec,fiquemos com seus conceitos, nesse caso.
    .
    “Por outro turno, nada vi na codificação que leve a essa alegação de que o termo “espiritismo” tinha por fulcro “evitar perseguições pela Igreja”.”
    .
    Dando um lida geral na obra, sobretudo no “O Que é o Espiritismo” e em “O Céu e o Inferno”, a gente extrai isso, a partir de uma interpretação teleológica. Na verdade não é evitar perseguições da Igreja, nesse sentido tão pesado, mas evitar a confusão, para não “se sentirem ofendidos”, já que pra eles só demônios podem se comunicar ostensivamente.
    .
    ” Kardec entendeu que o uso do “espiritualismo” causaria confusão em alguns discursos, visto que o espiritualista tanto pode crer que espíritos se manifestem quanto não crer. Assim, na concepção de Rivail Denizard, quem falasse do assunto e quisesse ser claro, teria de acrescentar:
    .
    “é um ESPIRITUALISTA que crê, ou não crê, nos espíritos.” [acho que aí se pode ver implícita a palavra “comunicação”: “é um ESPIRITUALISTA que crê, ou não crê, nos espíritos [comunicantes].””
    .
    Talvez com um exemplo fique mais claro: O católico é espiritualista, pois crê que sua existência não termina com a morte do corpo, mas não acredita nos espíritos e em suas comunicações. Para a Bíblia, o que se comunica com os médiuns são demônios, disfarçados de gente ou não.
    .
    Espírito: alma dos homens. Para a Bíblia, a alma dos homens vai pro céu ou vai pro inferno, apenas essas duas opções (sem mencionar o limbo e o purgatório).
    .
    “Ele está nos orientando que não basta crer em espíritos para ser espírita, tem que crer nas manifestações desses. Neste caso, os espiritualistas ingleses também são espíritas, visto crerem nos desencarnados e também “nas manifestações”. E, estes, os angloamericanos, se saem muito bem chamando a si mesmos “espiritualistas”… curioso, não?”
    .
    Sim, tanto que Kardec falou que os americanos apesar de se chamarem Espiritualistas, são na verdade Espíritas. Quando se chamam de Espiritualistas, acabam se confundindo com os Católicos e os Protestantes também. Não está errado falar Espiritualista, mas causaria menos confusão utilizar um conceito mais preciso quanto a crença nos espíritos comunicantes.
    .
    “COMENTÁRIO: parece que Kardec fala de alguma doutrina que admita um mundo espiritual, mas sem espíritos desencarnados. Estaria falando do panteísmo?”
    .
    O conceito de espírito em Kardec é estritamente ligado a alma dos homens que pode se comunicar. Para o Espiritualismo, como o Catolicismo, a gente morre e vai pro céu ou pro inferno. A Bíblia proíbe a comunicação com os mortos, até porque os mortos não vagariam entre nós.
    .
    “COMENTÁRIO: esse negócio de “ir além” parece pressupor evolução, no entanto, não há nada indo “além”.”
    .
    Mas não quer dizer evolução. Quer apenas dizer que existe mais detalhes na crença Espiritismo.
    .
    “COMENTÁRIO: Kardec está ilustrando que, no início o espiritualismo dizia tudo, tanto para ingleses quanto franceses, depois ele (Kardec) entendeu que era melhor criar termo novo para especificar a “nova doutrina”. Não há nada no texto de Rivail que dê, minimamente que seja, a ideia de proteger-se contra perseguição católica. Se Rivail pretendia se resguardar não seria por aí. Ele queria sim resguardar seu ensinamento, guardando-o sob denominação especial.”
    .
    A ideia de preocupação com a ICAR foi uma hipótese minha, extraída da preocupação constante de Kardec em diferenciar Espiritismo da “Doutrina dos Demônios”, como ele chamou. Se dermos uma olhada no índice dos livros, vamos ver que o tema é recorrente.
    .
    “KARDEC: As palavras Espiritualismo e espiritualista, aplicadas às manifestações dos Espíritos, não são mais empregadas hoje, senão pelos adeptos da escola dita americana.
    .
    COMENTÁRIO: Então, Kardec está sim distinguindo seu ensino do dos ingleses e americanos. E, do alto de sua autoridade, defendendo que as palavras que introduziu são melhores que a de seus confrades do outro lado do mar.”
    .
    Não. Kardec está dizendo apenas que a escola espírita americana não se importou em evitar a confusão de palavras. Não está dizendo que a dele é melhor, ao menos nessa parte da obra.
    .
    “NVF: A ÚNICA PREOCUPAÇÃO de Kardec estava em deixar claro que os Espíritos nada mais são que a alma dos homens; que esta, sim, pode se comunicar com os vivos e que qualquer crença nisso será uma espécie de Espiritismo.
    .
    COMENTÁRIO: se fora esta a “única” preocupação de Kardec, porque nvf afirmou em outra parte: “A GRANDE PREOCUPAÇÃO DE KARDEC não era em restringir o espiritismo a sua obra, mas em não aumentar as perseguições da Igreja ao seu trabalho..”?”
    .
    Aí você está tentando achar defeitos meramente formais, que não comprometem a essência, para desqualificar meus argumentos. No entanto, eu sei que você compreendeu o que eu quis dizer.
    .
    No mais, nesse mini e humilde artigo que você comentou, eu tentei negar que Kardec teria restringido Espiritismo a sua obra, como defendem os espíritas ortodoxos.

  588. NVF Diz:

    Toffo,
    .
    Nesse mini artigo, tentei sustentar uma hipótese minha, já que Kardec insiste em desqualificar a doutrina dos anjos, demônios, milagres, etc.
    .
    Mas sua hipótese parece pra mim fazer tanto sentido quanto a minha.

  589. Marciano Diz:

    19. Quoniam sors filiorum hominis et iumentorum una est atque eadem: sicut
    moritur homo, sic et illa moriuntur; et idem spiritus omnibus: nihil habet homo
    iumento amplius, quia omnia vanitas.
    20. Et omnia pergunt ad unum locum: de terra facta sunt omnia, et in terram
    omnia pariter revertuntur.
    21. Quis novit, si spiritus filiorum hominis ascendat sursum, et si spiritus
    iumentorum descendat deorsum in terram?

  590. Contra o Chiquismo. Diz:

    NFV, vc é SOLIPSISTA?

  591. Marcos Arduin Diz:

    NeVeFê, o trecho da biografia de Kardec, infelizmente anônima no sítio diz:
    Era membro de várias sociedades sábias, entre outras da Academie Royale d’Arras, que, em seu concurso de 1831, o premiou por uma dissertação notável sobre esta questão: “Qual é o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”
    .
    Pelo que entendi, as ditas “sociedades sábias” seriam grupos de intelectualizados e sorbonizados comuns, sem nada de “secreto” ou “esotérico”.
    .
    Eu penso que Carlos Imbassahy (o pai, o filho… mais ou menos), Hermínio C. Miranda, Wilson Garcia, Gelio L. Silva, Hernani G. Andrade, Nazareno Tourinho, e outras tantas figuras eu “confiaria”. Veja bem, o do contra, que nenhum autor é perfeito e também comete o seus lapsos, coisa que você parece desconhecer.
    .
    Desculpe a demora na resposta, mas tenho de trabalhar.

  592. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Não sou solipsista. Apenas me esforço para não ser autômato, ou seja, não ficar repetindo argumentos de céticos ou religiosos. Tento elaborar minhas hipóteses. Se eu estiver errado, paciência. Pelo menos tentei pensar sozinho, sem idolatrar quem quer que seja.
    .
    As pessoas costumam dizer: “como ousa contestar o ilustre fulano de tal?” Isso é argumento de autoridade, quando o que importa é o conteúdo, mesmo que dito por um PHD em alguma coisa.
    .
    Não importa os títulos de quem disse. Importa o que ele disse.
    .
    Apenas exercito a reflexão. Se você discorda: liberdade de expressão sua, que está mais ligada ao direito de dizer “não”.
    .
    Obrigado por discordar. Assim me ajuda a refletir mais.

  593. NVF Diz:

    Arduin,
    .
    “Veja bem, o do contra, que nenhum autor é perfeito e também comete o seus lapsos, coisa que você parece desconhecer.”
    .
    Se referiu a mim?

  594. NVF Diz:

    Aliás, Arduin, *se dirigiu a mim?

  595. contra o chiquismo Diz:

    “Eu penso que Carlos Imbassahy (o pai, o filho… mais ou menos), Hermínio C. Miranda, Wilson Garcia, Gelio L. Silva, Hernani G. Andrade, Nazareno Tourinho, e outras tantas figuras eu “confiaria”. Veja bem, o do contra, que nenhum autor é perfeito e também comete o seus lapsos, coisa que você parece desconhecer.”

    A QUESTÃO É: ELES ESCREVEM POR ELES MESMOS OU ESCREVEM O QUE OS ‘espiritos’ DITAM?

    SE FOR POR ELES MESMOS, É FÁCIL VC DIZER QUE ELES NÃO SÃO PERFEITOS E ASSIM MINIMIZAR OS ERROS DELES.
    SE FOR PELOS ‘espiritos’ AÍ COMPLICA, POIS QUE OS “DESENCARNADOS” DE ELEVAÇÃO SUPERIOR MORAL E INTELECTUAL NÃO PODEM DITAR BESTEIRAS. QUAL DESSES AUTORES ACEITARIA ESCREVER UMA OBRA DITADA PELO PC FARIAS? SÓ ESCREVEM INSPIRADOS POR “ESPIRITOS SUPERIORES”
    ACHO QUE NÃO TEM COMO VC FUGIR DO ESPIRITISMO A BRASILEIRA. A NÃO SER QUE VC FUNDE UMA NOVA SEITA ESPÍRITA LIVRE DE KARDEC E CX.
    SR BOTÂNICO ( A PARTIR DE AGORA ‘SEU BOTA’), NÃO TE CONSTRANGE AO INICIAR UMA SESSÃO PÚBLICA LER A PÁGINA DE PREPARAÇÃO DA REUNIÃO ANTES DA ORAÇÃO?
    99% DESSAS PÁGINAS SÃO DOS LIVROS DO CX COMO O “PAI NOSSO”, ” CX PEDE LICENÇA”, “VINHA DE LUZ”, “MENSAGENS DE LUZ”, QUASE TODOS POR EMMANUEL E A. LUIZ QUE NÃO EXISTEM.
    VC NESSA HORA DA LEITURA DESSAS PÁGINAS, NÃO LEMBRA DA GENTE AQUI? ISSO NÃO TE CONSTRANGE?
    VC NÃO TERIA A CORAGEM DE ACEITAR O CARGO DE ‘DIRIGENTE, DIRETOR, OU PRESIDENTE’ DO TEU C.E. E MUDAR AS COISAS COMO VC TANTO PREGA POR AQUI ?
    O QUE VC AINDA FAZ NUMA CASA CHIQUISTA/KARDECISTA?
    VC NÃO TEM ‘FÉ’ PRA ACREDITAR QUE FOI O ESCOLHIDO PARA MUDAR AS COISAS NO BRASIL?
    VC NÃO TERIA FÉ DE SE TORNAR UM MÁRTIR DA CAUSA ‘ESPIRITA’ E PAGAR COM A PRÓPRIA VIDA A OUSADIA DE MUDAR QUE NEM FEZ O PAPA JOÃO PAULO 1º ?
    CARA, É FÁCIL FICAR NA ZONA DE CONFORTO, FAZER A CARIDADE BOTANDO SOMENTE A MÃO NO BOLSO SENDO UM COLABORADOR DA CASA ‘ESPIRITA’ TODO MÊS OU DANDO SOPA E ROUPA VELHA AOS POBRES.
    QUERIA VER UM ATO DE AÇÃO PRÁTICA SUA EM VEZ DE FICAR SÓ DEFENDENDO A PIPER. POR QUE NÃO FUNDA UM CENTRO PIPERISTA? POR QUE NÃO FUNDA O PIPERISMO?
    PENSE SEU BOTA, PENSE.
    ABRAÇO!

  596. Toffo Diz:

    Realmente, existe um paradoxo (e uma contradição) na doutrina espírita. Ela ensina que os espíritos mais próximos da matéria são mais suscetíveis de se comunicar, dada a proximidade “fluídica” (para se usar um termo da doutrina), em função dos “fluidos espirituais” e da afinidade com os médiuns de carne e osso. Assim, quanto mais evoluídos e distanciados da matéria, mais difícil se tornaria a comunicação com os terrestres, já que a depuração dos “fluidos espirituais” seria um complicador na captação das mensagens, pela falta de afinidade com a matéria grosseira. Ou seja, os “espíritos de luz” seriam tão depurados que a sua comunicação se tornaria quase impossível. Espíritos de luz de verdade, bem entendido, bem distantes da craveira ordinária do nosso mundo, e seriam esses que ditariam os “ensinos morais” para os homens. Isso no discurso. Na prática, o que se vê por aí, e mesmo nas “obras básicas”, é que o conhecimento trazido pelos “espíritos superiores” não fica muito distante daquilo que é produzido aqui mesmo, na terrinha. Ou seja, os espíritos comunicantes são muito mais próximos da matéria e, assim, tão falhos quanto os homens. Como não existem médiuns perfeitos, o ensino “superior” fica bastante prejudicado, não acham? Por isso acho que a doutrina espírita, conceitualmente falando, é de uma inutilidade atroz, porque se é para se conseguir ensino de qualidade, podemos encontrá-lo aqui na terra mesmo, sem precisar aferir se os espíritos são “superiores” ou não. Quer dizer, pela própria lógica do espiritismo, as comunicações obtidas seriam na maior parte de espíritos tão comuns quanto nós homens, porque espíritos como Jesus e outros jamais se comunicariam com os vivos.

  597. Otavio Ferreira Diz:

    “Carlos Imbassahy (o pai, o filho… mais ou menos), Hermínio C. Miranda, Wilson Garcia, Gelio L. Silva, Hernani G. Andrade, Nazareno Tourinho, e outras tantas figuras eu “confiaria”.”

    Também já confiei nesses aí, li dezenas de livros deles, com aquela sensação esfuziante de estar lendo, enfim, algo de sensato e “científico” no movimento espírita. Mais tarde, quando resolvi fazer uma análise mais profunda de tais obras, vi que elas são bem intencionadas e tem bastante informação útil, mas falham no seu propósito fundamental: validar empiricamente o espiritismo. Já disse aqui e vou dizer de novo: Onde posso encontrar um CE ou um médium que se dedique ou que permita que se faça com ele um trabalho científico? Não encontrei até hoje. Lá no Irmão Kamura, onde eu ia há cerca de uns 12 anos atrás, diziam ocorrer fenômenos de materializações extraordinários ( médium Benedito Cosme), mas, ao longo de décadas de sessões e fenômenos, sabe quanto foi registrado em áudio, fotos, vídeo, super 8, vídeo cassete? NADA, ZERO! Ou seja, o que ocorria lá nada tinha de diferente, pois é inconcebível que ao menos um dos milhares de assistentes das sessões não tenha registrado nada. O Hernani Guimarães era tão empolgado que chegava a compor equações matemáticas e gráficos para descrever o espírito, o perispírito e outras coisas “espirituais”, mas e aí? Ele não fazia mais que tratar a crença dele como se fosse ciência, um trabalho inútil e estéril, ele passou a vida inteira elaborando fórmulas e fazendo pesquisas, qual o resultado disso? Zero! Como sempre. Cheguei a ver trabalhos de “vidas passadas” com expressões de física quântica…risíveis é claro, já que nenhuma delas incorporava a constante de plank( obrigatória em qualquer equação de física quântica), é impressionante os malabarismos que certas pessoas leigas, mas com algum conhecimento das ciências, fazem para impressionar e dar algum ar científico às suas idéias. A tal “ciência espírita” é uma coisa de pândegos, não funciona, não tem resultados, não tem continuidade, não tem nada além de embromação. Quando eu estava no primeiro ano da faculdade, certos professores pediam trabalhos não muito importantes para incrementação das notas, nós fazíamos em grupo e a regra era encher o trabalho de imagens e gráficos para encher linguiça e dar um ar de que o trabalho era robusto e sério, sempre nos dávamos bem, é o que esses sujeitos aí faziam e fazem o tempo todo. Provas reais, reproduzíveis, trabalhos verdadeiramente científicos: NADA. Ah, tem o Crookes e a Sra. Piper, ok, vou lá tomar uma dose de rum creosotado e depois volto….

  598. Marcos Arduin Diz:

    Só no caso aí da biografia do Kardec, Sr NeVeFê…
    No caso dos autores, referi-me aos que citei na lista dos “confiáveis”. Bem, ninguém precisa concordar comigo.

  599. Marcos Arduin Diz:

    “Quer dizer, pela própria lógica do espiritismo, as comunicações obtidas seriam na maior parte de espíritos tão comuns quanto nós homens, porque espíritos como Jesus e outros jamais se comunicariam com os vivos.”
    – Está certo, Sr Ex-Toffado, afinal qual a necessidade de espíritos do nível de Jesus e os superiores em geral se comunicarem DIRETAMENTE? Eles podem muito bem mandar um recado através dos menos categorizados…

  600. Marcos Arduin Diz:

    Otávio, Imperador de Roma, vamos deixar claro umas coisas? A comunidade cética já avisou que fotografias, filmes, vídeos, gravadores, câmara infravermelha, arquivos digitais, ambiente controlado, médium fiscalizado, etc e tal NADA PROVAM a favor do que o Espiritismo postula. Alegam que tudo isso pode ser fraudado em maior ou menor grau. Já que o pessoal cético não nos diz o que provaria alguma coisa, por que deveríamos perder nosso tempo com essa gente?

  601. Martinez Diz:

    Chico Xavier era médium, charlatão ou louco?.
    Médium. 77.77% (1,963 votos) .
    Charlatão. 6.46% (163 votos).
    Louco. 5.31% (134 votos).
    Indecisos. 10.46% (264 votos).
    Tem que realmente se respeitar o cara, pois ele consegue ser visto como um mito e até mesmo “santo” por algumas pessoas, quando na verdade ele foi um suposto médium que não se difere muito dos outros, talvez por ele “Psicografar” e também pelo carisma o fato é que o cara é “Pop” ele é visto como sendo único pelos seus adoradores e isso causa uma certa irritação porque não vimos de fato uma prova concreta de que ele foi legitimo, mas pelo que vejo por aqui o Biasetto tem feito levantamentos interessantes sobre esse cara, embora eu discorde de algumas matérias, acho que haverá muuuuuuuuuuuuuuuuuuito!!! para se discutir em torno dessa figura e nuuuuuuuuuuunca!!! chegaremos a um veredito final, com exessão é claro dessas pessoas conforme mostra a pesquisa acreditam que ele foi um médium de fato.

  602. Contra o Chiquismo. Diz:

    Seu Bota, deixou passar o meu comentário ou te balançou e vc está respirando pra responder com mais calma?

  603. Toffo Diz:

    Pra mandar recado, Arduin, os encarnados o fazem melhor.

  604. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF: Mas anjos são seres a parte na criação. Não são a alma dos homens, são? Se não são a alma dos homens, não são espíritos. Também, para a ICAR, os Anjos não perderiam seu tempo com isso. Tá lá no texto que eu trouxe uma citação nesse sentido:
    “Quais são os agentes secretos desses fenômenos, os verdadeiros atores dessas cenas inexplicáveis? Os anjos, esses não aceitariam tais papéis indignos, como também não se prestariam a todos os caprichos da curiosidade.”
    .
    COMENTÁRIO: tá certo, eu não havia visto que era um cardeal (autoridade eclesiástica) o dono do pronunciamento, pensei fosse Kardec interpretando o ensino da Igreja. De qualquer modo, os anjos, na teologia bíblica, são mensageiros de Deus, portanto comunicam. Porém, o que Kardec está dizendo é que não comunicam segundo fazem os espíritos em ambientes mediúnicos e nisso está correto. Por outro lado, teríamos de verificar hoje em dia qual a posição católica a respeito dos demônios. Oficialmente continua o mesmo: demônios são anjos rebeldes, condenados e safados. Mas já se vê quem postule uma idealização simbólica para essas figuras.
    .
    .

    (Citando Montalvão): “Por outro turno, nada vi na codificação que leve a essa alegação de que o termo “espiritismo” tinha por fulcro “evitar perseguições pela Igreja”.”
    .
    NVF: Dando um lida geral na obra, sobretudo no “O Que é o Espiritismo” e em “O Céu e o Inferno”, a gente extrai isso, a partir de uma interpretação teleológica. Na verdade não é evitar perseguições da Igreja, nesse sentido tão pesado, mas evitar a confusão, para não “se sentirem ofendidos”, já que pra eles só demônios podem se comunicar ostensivamente.
    .
    COMENTÁRIO: se a leitura geral mostra isso então há incoerência interna na doutrina, pois fica claro, pelos trechos que citei, e outros (se quiser exemplifico) que a ideia de Rivail era circunscrever sua doutrina de modo bem definido, a fim de que não se confundisse com qualquer outra, mesmo que essas outras fossem de índole mediúnica.
    .
    .
    (Citando Montalvão): Kardec entendeu que o uso do “espiritualismo” causaria confusão em alguns discursos, visto que o espiritualista tanto pode crer que espíritos se manifestem quanto não crer. Assim, na concepção de Rivail Denizard, quem falasse do assunto e quisesse ser claro, teria de acrescentar: “é um ESPIRITUALISTA que crê, ou não crê, nos espíritos.” [acho que aí se pode ver implícita a palavra “comunicação”: “é um ESPIRITUALISTA que crê, ou não crê, nos espíritos [comunicantes].””
    .
    NVF: Talvez com um exemplo fique mais claro: O católico é espiritualista, pois crê que sua existência não termina com a morte do corpo, mas não acredita nos espíritos e em suas comunicações. Para a Bíblia, o que se comunica com os médiuns são demônios, disfarçados de gente ou não.
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    COMENTÁRIO: creio que há uma certa confusão nessa sentença. Os católicos, até onde sei, acreditam em “espíritos” (almas de mortos, anjos, demônios) porém refutam que as almas de falecidos tenham a capacidade de comunicar. No entanto, “para a Bíblia” não há comunicação com médiuns, as escrituras não laboram com essa figura. Há certas traduções em que o termo “médium” se acha em algumas passagens, notadamente naquelas em que a imagem negativa do medianeiro fica patenteada. Mas essa versão não parece adequada, melhor ficaria, creio, a expressão “necromante”, que era a denominação dos que consultavam os mortos no antigamente.
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    Espírito: alma dos homens. Para a Bíblia, a alma dos homens vai pro céu ou vai pro inferno, apenas essas duas opções (sem mencionar o limbo e o purgatório).
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    COMENTÁRIO: limbo e purgatório não são explicitamente referidos na Bíblia. A sustentação para essas concepções se baseia em inferências indiretas.
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    (Citando Montalvão): “Ele está nos orientando que não basta crer em espíritos para ser espírita, tem que crer nas manifestações desses. Neste caso, os espiritualistas ingleses também são espíritas, visto crerem nos desencarnados e também “nas manifestações”. E, estes, os angloamericanos, se saem muito bem chamando a si mesmos “espiritualistas”… curioso, não?”
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    NVF: Sim, tanto que Kardec falou que os americanos apesar de se chamarem Espiritualistas, são na verdade Espíritas. Quando se chamam de Espiritualistas, acabam se confundindo com os Católicos e os Protestantes também. Não está errado falar Espiritualista, mas causaria menos confusão utilizar um conceito mais preciso quanto a crença nos espíritos comunicantes.
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    COMENTÁRIO: o que demonstra que o uso de “espiritismo” para a doutrina que lucubrou foi preciosismo da parte de Kardec. Talvez a melhor sugestão nesse quesito fora a de Aksakof, para ele a expressão adequada para especificar os fenômenos seria “mediunismo” e derivados. Observe se o discurso de Kardec não se aproxima dos dos testemunhas de Jeová, estes dizem (mais ou menos): “falar ‘Deus’ confunde, pois não se sabe ao certo sobre que deus se pronuncia, o correto é identificar Deus de uma forma inequívoca, com um nome definido.”
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    (Citando Montalvão): “parece que Kardec fala de alguma doutrina que admita um mundo espiritual, mas sem espíritos desencarnados. Estaria falando do panteísmo?”
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    NVF: O conceito de espírito em Kardec é estritamente ligado a alma dos homens que pode se comunicar. Para o Espiritualismo, como o Catolicismo, a gente morre e vai pro céu ou pro inferno. A Bíblia proíbe a comunicação com os mortos, até porque os mortos não vagariam entre nós.
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    COMENTÁRIO: não é como diz: para o espiritualismo mediúnico inglês e americano os mortos comunicam, e como comunicam! Kardec exagerou ao alegar que o termo “espiritualismo” causaria confusão. Os fiéis das várias agremiações religiosas não nomeiam a si “espiritualistas”, utilizam as denominações definidas para os grupos a que pertencem. Então um diz: “eu sou católico”; outro: “eu sou metodista”; “eu sou presbiteriano”, e assim por diante. Insisto: espiritismo foi preciosismo de Rivail e pretensão de dar à doutrina que elaborou personalidade própria.
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    (Citando Montalvão): “COMENTÁRIO: esse negócio de “ir além” parece pressupor evolução, no entanto, não há nada indo “além”.”
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    NVF: Mas não quer dizer evolução. Quer apenas dizer que existe mais detalhes na crença Espiritismo.
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    COMENTÁRIO: mais detalhes certamente há, o espiritismo é melhor organizado que o espiritualismo inglês. Além disso, possui um corpo de doutrinas que não encontra reflexo noutras instituições mediúnicas (reencarnação evolutiva, pluralidade de mundos habitados, magnetismo, fluido universal, perispírito, etc). Da forma como estava a frase, pareceu-me que com “ir além”, pretendia dizer que o kardecismo seria mais “evoluído”.
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    (Citando Montalvão): “COMENTÁRIO: Kardec está ilustrando que, no início o espiritualismo dizia tudo, tanto para ingleses quanto franceses, depois ele (Kardec) entendeu que era melhor criar termo novo para especificar a “nova doutrina”. Não há nada no texto de Rivail que dê, minimamente que seja, a ideia de proteger-se contra perseguição católica. Se Rivail pretendia se resguardar não seria por aí. Ele queria sim resguardar seu ensinamento, guardando-o sob denominação especial.”
    .
    NVF: A ideia de preocupação com a ICAR foi uma hipótese minha, extraída da preocupação constante de Kardec em diferenciar Espiritismo da “Doutrina dos Demônios”, como ele chamou. Se dermos uma olhada no índice dos livros, vamos ver que o tema é recorrente.
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    COMENTÁRIO: Kardec logicamente defendia-se contra a acusação de que ele e seus seguidores chamassem demônios pensando fossem espíritos evoluídos e inteligentes. Mas, não seria com um termo especial para designar suas reflexões que conseguiria isso. O grupo poderia ter a denominação que fosse e continuar acionando entidades capetíferas. Se a hipótese é exclusividade de sua lavra (sua de nkf), deveria melhor desenvolvê-la, pois talvez tenha descoberto algo que os que examinam a codificação não lograram ver. Por enquanto, a tese que defende não me soa bem fundamentada. Mas posso estar enganado, claro.
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    “KARDEC: As palavras Espiritualismo e espiritualista, aplicadas às manifestações dos Espíritos, não são mais empregadas hoje, senão pelos adeptos da escola dita americana.
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    (Citando Montalvão):COMENTÁRIO: Então, Kardec está sim distinguindo seu ensino do dos ingleses e americanos. E, do alto de sua autoridade, defendendo que as palavras que introduziu são melhores que a de seus confrades do outro lado do mar.”
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    NVF: Não. Kardec está dizendo apenas que a escola espírita americana não se importou em evitar a confusão de palavras. Não está dizendo que a dele é melhor, ao menos nessa parte da obra.
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    COMENTÁRIO: já nem sei mais “que parte da obra” estamos tratando, mas Rivail sempre que fala do assunto defende que os termos que adotou não mais eficientes para a identificação da doutrina.
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    “NVF: A ÚNICA PREOCUPAÇÃO de Kardec estava em deixar claro que os Espíritos nada mais são que a alma dos homens; que esta, sim, pode se comunicar com os vivos e que qualquer crença nisso será uma espécie de Espiritismo.
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    (Citando Montalvão):COMENTÁRIO: se fora esta a “única” preocupação de Kardec, porque nvf afirmou em outra parte: “A GRANDE PREOCUPAÇÃO DE KARDEC não era em restringir o espiritismo a sua obra, mas em não aumentar as perseguições da Igreja ao seu trabalho..”?”
    .
    NVF: Aí você está tentando achar defeitos meramente formais, que não comprometem a essência, para desqualificar meus argumentos. No entanto, eu sei que você compreendeu o que eu quis dizer.
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    COMENTÁRIO: não são defeitos meramente formais, são duas declarações distintas e conflitantes pela forma com que foram apresentadas: um mesmo aspecto (o nome da agremiação) ora é dito objetivar a demonstração de que os espíritos são almas dos que viveram na Terra, ora que tencionasse evitar perseguições da Igreja. Embora os dois objetivos não sejam contraditórios as afirmações são.
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    NVF: No mais, nesse mini e humilde artigo que você comentou, eu tentei negar que Kardec teria restringido Espiritismo a sua obra, como defendem os espíritas ortodoxos.
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    COMENTÁRIO: não vou afirmar que sua pesquisadora pessoa esteja equivocada, mas sugiro que amplie a reflexão e ilustre melhor os declarativos, assim transmitirá maior confiabilidade à tese que defende.

    NVF: Contra o Chiquismo,
    .
    Não sou solipsista. Apenas me esforço para não ser autômato, ou seja, não ficar repetindo argumentos de céticos ou religiosos. Tento elaborar minhas hipóteses. Se eu estiver errado, paciência. Pelo menos tentei pensar sozinho, sem idolatrar quem quer que seja.
    .
    As pessoas costumam dizer: “como ousa contestar o ilustre fulano de tal?” Isso é argumento de autoridade, quando o que importa é o conteúdo, mesmo que dito por um PHD em alguma coisa.
    .
    Não importa os títulos de quem disse. Importa o que ele disse.
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    Obrigado por discordar. Assim me ajuda a refletir mais.
    .
    COMENTÁRIO: nvf, do dito acima, nenhum reparo a fazer: é isso mesmo, o sujeito pode ser o bambambam do bumbumbum, mas necessário se faz examinar o discurso que apresenta, em vez de aceitá-lo sem reflexão unicamente baseado na autoridade do autor. Continue, pois está em bom caminho.
    .
    Saudações herminianas.

    (Obs,: pô, nem o Arduin chorou a morte de Hermínio, só eu dediquei-lhe algumas lágrimas e almejei que tenha ido para Nosso Lar, labutar no departamento de pesquisa, vinculado ao ministério do amor).

  605. moizés montalvão Diz:

    Marcos Arduin Disse: Otávio, Imperador de Roma, vamos deixar claro umas coisas? A comunidade cética já avisou que fotografias, filmes, vídeos, gravadores, câmara infravermelha, arquivos digitais, ambiente controlado, médium fiscalizado, etc e tal NADA PROVAM a favor do que o Espiritismo postula. Alegam que tudo isso pode ser fraudado em maior ou menor grau. Já que o pessoal cético não nos diz o que provaria alguma coisa, por que deveríamos perder nosso tempo com essa gente?
    .
    COMENTÁRIO: se fizerem um bom trabalho filmagem e fotografia vale sim, como comprovação, e muito. O que não vale é filmar e gravar parte do espetáculo, ocultar itens comprometedores, deixar o médium livre, leve e solto, sem qualquer controle condizente…
    .
    Onde foi postado o aviso, pela comunidade cética, de que pesquisas bem realizadas não merecem crédito? Desconheço…

  606. Otavio Ferreira Diz:

    Não, Arduin, o que acontece é que fotografias ridículas como aquelas do Ranieri, com o corpo em 3D e o rosto em 2D ( logicamente uma fotografia do morto sobreposta sobre um punhado de pano), de fato não provam nada, já os vídeos, gravações, câmaras infra-vermelhas, arquivos, ambientes controlados, médiuns fiscalizados, sim, podem provar muito, o problema é que NÃO SE TEM nada disso, o que se tem é um monte de lixo como os livros do Ranieri, as materializações de Uberaba e da Irmã Josefa, Padre Zabeu, Psicopictoriografia de Gasparetto, Psicografia musical de Irineu Gasparetto, que queimou tudo alegando que era mentira ( nem precisou de detratores, haha), trabalhos como os de Crookes e Sra. Piper, Eusápia Palladino, Dunglas Home, Mirabelli, a maioria com mais de 100 anos e SEM NENHUMA continuidade. Então, o que nada prova é a inércia confortável do Espiritismo em não querer provar, um comodismo bastante conveniente, mas a pergunta que eu faço: O Espiritismo acha que provar as coisas é “perda de tempo com essa gente”? Está certo, eu concordo que há céticos que nunca aceitam prova alguma, mas os espíritas não tem nem um pouco de vontade de provar, para eles mesmos, e não para os céticos, as suas postulações? Ou vale aquela velha conversa: Já estamos convencidos da veracidade do espiritismo, não precisamos de provas! Ora, isso também vale para os católicos, cientologistas, universo em desencanto, etc. Ou o Espiritismo desenvolve algum apreço maior pelo escrutínio de seus ditos fenômenos, ao menos para comprovação entre seus próprios adeptos, ou aceite de vez que em nada difere de qualquer outra religião, com a diferença de que as outras religiões são mais honestas, já que não alegam nenhuma cientificidade em suas crenças.

  607. Marciano Diz:

    Contra, eu já fiz as mesmas perguntas ao Arduin, com outras palavras. Quis saber como ele se relacionava com os chiquistas do centro que frequenta. A resposta dele não foi muito clara. Vamos ver agora.
    .
    Otavio Ferreira, só de curiosidade, você é matemático, ou físico? Ou tem outra profissão de base matemática (tipo engenheiro)?
    .
    Arduin disse:
    . . . “qual a necessidade de espíritos do nível de Jesus e os superiores em geral se comunicarem DIRETAMENTE? Eles podem muito bem mandar um recado através dos menos categorizados…”
    .
    A hierarquia espiritual seria escalonada nos moldes militares daqui da Terra? O oficial general dá uma ordem, a qual é transmitida a um oficial superior, depois retransmitida a um oficial intermediário, após isto, a um oficial subalterno e finalmente à tropa, aos praças?

  608. Otavio Ferreira Diz:

    Engenheiro eletrônico, Marciano.

  609. Gorducho Diz:

    (…) com a diferença de que as outras religiões são mais honestas, já que não alegam nenhuma cientificidade em suas crenças.
     
    Lógico, essa é a diferença. As outras religiões são mais honestas pois não ficam tentando se legitimar alegando comprobabilidade científica para suas crenças.
     
    E pior: alegam comprobabilidade mas fogem de qualquer experimentação como o Diabo da cruz!

  610. Biasetto Diz:

    Martinez,
    Estas pessoas que idolatram o Chico não conhecem os artigos do blog, nem outras fontes críticas.
    Nunca pararam para pensar sobre histórias bíblicas, as incoerências do cristianismo e assim vai …
    Estas pesquisas não me surpreendem em nada.
    Em 90% dos centros espíritas, Chico Xavier é o máximo da mediunidade, da santidade e da sabedoria.
    Se as pessoas soubessem, ahh!!! se soubessem …

    Você diz que tem muito a pesquisar e nunca saberemos.
    Pois te digo, que Chico Xavier foi uma mistura de farsante com doente. Doente no sentido emocional. Ele nunca aceitou a morte da mãe. Ele nunca aceitou o mundo e a vida como são. Então, dotado de habilidades intelectuais criou um mundo próprio e fantasioso, onde podia/pode refugiar-se por toda a vida, levando consigo milhões de seguidores.
    Ele não era, nunca foi uma pessoa de má índole. Ele acreditava no espiritismo, ele acreditava que podia consolar pessoas. Dedicou a vida a isto. Ele queria ser escritor e conseguiu. Ele lia, relia, memorizava, criava e colocava tudo no papel. Descobriu as fragilidades das pessoas, fez uso disso com técnicas muito conhecidas: “leitura fria”, “leitura quente”, “escapadelas”, quando necessárias: “Emmanuel disse”, “André Luiz nos aconselha …”
    Ele era esperto, distribuía as diversas leituras que fazia em diversas obras, o que dificultava a identificação das correlações, dos plágios. Várias pessoas desconfiaram disso, acusaram-no de pastiche, mas não conseguiram apontar as fontes.
    Com o advento da internet, a iniciativa do Vitor e os diversos colaboradores do blog, a situação mudou.
    “A vida além do véu” foi de grande importância pra ele. O livro já se encontrava traduzido e publicado no Brasil em 1921. Ele leu, releu, pensou, pensou e pensou e foi usando as informações que lhe interessavam, à medida que ia criando as obras. Aparecem plágios desta obra do Owen em “A caminho da luz”, “Brasil, coração do mundo, Pátria do evangelho” (os exércitos de Cristo) e diversas obras da “Série Nosso Lar/André Luiz”. Foi lendo sobre a Universidade das Cinco Torres, presente no livro do Owen, que ele criou a colônia Nossa Lar – o quadrado da Universidade com a torre central, se transformou no pentágono de Nosso Lar, com a torre central. Os departamentos da Universidade se transformaram nos ministérios de Nosso Lar.
    Clarêncio, o velho de cabelos brancos que resgata André Luiz do umbral, ele tirou de “A divina comédia”, de Dante, obra que ele citou em várias entrevistas.
    A fascinação pela figura da mãe que ele nunca esqueceu, foi resgatada várias vezes. Começando por “Cartas de uma morta”, quando ele achou um jeito de imitar a comunicação da mãe do Owen com ele (Owen), de “A vida além do véu”, criando no início da obra, toda a história que foi apresentada neste artigo.
    Ele foi misturando obras, criando, recriando personagens, situações, mas sempre deixando rastros. “A caminho da luz” foi inspirado no livro do Edouard Shouré – “Os Grandes Iniciados”. León Denis e Gabriel Delanne foram outros dois grandes inspiradores. Destes autores ele buscou inspiração para a criação do médico André Luiz, especialmente do Delanne, que usava muitos termos relacionados à biologia.
    Enfim, o Chico foi um sujeito extraordinário mesmo, conseguiu enganar milhões, fez escola, é adorado, idolatrado, deu um golpe quase que perfeito. Quase !!!

  611. Biasetto Diz:

    correção: “pentágono” = “hexágono” (Nosso Lar)

  612. Contra o Chiquismo. Diz:

    Bisetto, fantástico!

  613. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira, eu ia fazer engenharia eletrônica, estudei cálculo, alguma coisa de eletrônica (o básico), depois acabei indo para o direito. Coisas da vida.
    .
    Biasetto, como cx podia acreditar no espiritismo, se falsificava psicografias, participava de falsas materializações, era ultra-vaidoso (orgulhava-se da humildade, a qual apregoava a todo instante – uma contradição em termos – por isso que eu comecei aqui falando do campeonato de humildade – quem é humilde de verdade não vive proclamando sua humildade).
    Acho que isso equivale a dizer que Macedo, Hernandes, V. Santiago, acreditam em jesus.
    O próprio vocabulário extravagante por ele usado em psicografias e entrevistas mostrava como era vaidoso, sem falar na peruquinha, enterro de boné e óculos, etc.
    Quem acredita em divindades, espíritos, etc., não faz esse tipo de coisa. Ele não tinha medo de ir parar em algo semelhante ao umbral que ele inventou/copiou?
    .
    Arduin, você participa das leituras de cx no centro, na abertura dos trabalhos?
    Não vai responder às perguntas do Contra?
    Ele perguntou:
    “NÃO TE CONSTRANGE AO INICIAR UMA SESSÃO PÚBLICA LER A PÁGINA DE PREPARAÇÃO DA REUNIÃO ANTES DA ORAÇÃO?
    99% DESSAS PÁGINAS SÃO DOS LIVROS DO CX COMO O “PAI NOSSO”, ” CX PEDE LICENÇA”, “VINHA DE LUZ”, “MENSAGENS DE LUZ”, QUASE TODOS POR EMMANUEL E A. LUIZ QUE NÃO EXISTEM.
    VC NESSA HORA DA LEITURA DESSAS PÁGINAS, NÃO LEMBRA DA GENTE AQUI? ISSO NÃO TE CONSTRANGE?
    VC NÃO TERIA A CORAGEM DE ACEITAR O CARGO DE ‘DIRIGENTE, DIRETOR, OU PRESIDENTE’ DO TEU C.E. E MUDAR AS COISAS COMO VC TANTO PREGA POR AQUI ?
    O QUE VC AINDA FAZ NUMA CASA CHIQUISTA/KARDECISTA?”

  614. Marciano Diz:

    Biasetto, vem bem a calhar o que o Toffo (sempre manda bem) disse em outro post.
    Veja se o que ele diz (assino embaixo) se coaduna com a falsa bondade de cx:
    .
    “Agora eu lhe pergunto: você acha mesmo que aquela “sessão” mostrada no Discovery é doutrina espírita? O repórter pode não entender muito de espiritismo, mas eu entendo, pois fui espírita por cerca de 45 dos meus quase sessenta anos. Se você acha que aquilo é doutrina espírita, com todo o respeito, quem não entende de d.e. é você. Aquilo é um triste espetáculo, um circo lamentável em que “médiuns” “psicografam” supostas mensagens de mortos a pessoas reais, de carne e osso, que sofrem tremendamente com a dor do luto, da perda, da dor imensa de perder um filho; uma exploração indigna da dor alheia, um falso consolo através de uma empulhação. Eu estudei doutrina espírita e sei que o objetivo das sessões é sério, é conseguir através da evocação dos espíritos ensino e recolhimento. Nunca um espetáculo de feira, como esse que se vê em Uberaba. Embora eu não acredite mais em espíritos e comunicações, muito menos em ensino, que acredito que seres humanos superiores, de carne e osso, têm muito melhores condições de dar, não posso deixar de manifestar o meu respeito por essas sessões em que impera o respeito e o recolhimento. Mas jamais essas sessões públicas de falso consolo, de manipulação da dor alheia, de verdadeira tapeação. Os espíritas tranquilos como você costumam mesmo chamar os outros de “meu irmão” e despedir-se na paz do Senhor, mas não conseguem disfarçar o sorriso de superioridade que o conhecimento das supostas “verdades espíritas” lhes dá, um sorriso que trai toda a arrogância que vem por trás. É isso.”

  615. Contra o Chiquismo. Diz:

    Marciano, dá um pulo no teu email agora por favor.

    Biaseto e Marciano, leram o meu e mail ?

    Mesma mensagem pros dois.

    Pensem…

  616. Biasetto Diz:

    Contra,
    Já respondi ao seu e-mail, interessante!

  617. Biasetto Diz:

    Marciano,
    Eu acredito que o Chico acreditava no espiritismo, mas não tinha plena certeza. Ele quis imitar os médiuns. Assim como outros fazem.
    Pessoas que acreditam fervorosamente em Jesus, santos, querem imitá-los.
    O Chico queria imitar os médiuns e os santos católicos também.
    Fez toda esta baboseira aí, esta meleca, este monte de nós.
    Mas desatar isto, HAJA PACIÊNCIA e perseverança.
    O Scur me disse que não entendi nada, que sou um besta ao quadrado, pois eu disse a ele, que ele é um besta ao cubo, o que você acha?

  618. Biasetto Diz:

    Marciano,
    O comentário do Toffo é perfeito. Sempre é.
    Fico até com vergonha!

  619. Marciano Diz:

    Biasetto,
    O Scur é safo, assim como o espião Arduin, o problema é que ou eles são loucos ou estão de gozação com a gente.
    Acredito mais na primeira hipótese, delírio religioso.
    Pessoas sensatas costumam parecer loucas, por causa da crença inabalável em besteiróis.
    .
    Veja só, o Toffo já foi espírita. Não ficou mais inteligente nem mais sábio depois que descobriu que estava numa canoa furada.
    Simplesmente não conseguia raciocinar claramente antes.
    Se Scur e Arduin se livrassem do delírio, tu ia ver que eles também são sujeitos bem inteligentes.
    .
    Em tempo: Arduin não é o único espião aqui.

  620. contra o chiquismo Diz:

    Seu Bota, eu e o Marciano estamos no aguardo da sua resposta a minha questão. Só pra te refrescar a memória, vc disse que confia em autores brasileiros e os citou.

    ENTÃO EU LHE FIZ 3 QUESTIONAMENTOS, SOBRE QUE INSPIRAÇÃO ELES ESCREVEM, SE VC NÃO SE SENTE CONSTRANGIDO EM MEIO AOS CHIQUISTAS (SEUS IRMÃOS DE CAMINHADA TERRENA), E SOBRE A SUA MISSÃO NO ESPIRITISMO NO BRASIL, JÁ Q VC JULGA O KARDECISMO E O CHIQUISMO ERRADOS.

    RELEIA ABAIXO POR GENTILEZA:

    “Eu penso que Carlos Imbassahy (o pai, o filho… mais ou menos), Hermínio C. Miranda, Wilson Garcia, Gelio L. Silva, Hernani G. Andrade, Nazareno Tourinho, e outras tantas figuras eu “confiaria”. Veja bem, o do contra, que nenhum autor é perfeito e também comete o seus lapsos, coisa que você parece desconhecer.”
    A QUESTÃO É: ELES ESCREVEM POR ELES MESMOS OU ESCREVEM O QUE OS ‘espiritos’ DITAM?
    SE FOR POR ELES MESMOS, É FÁCIL VC DIZER QUE ELES NÃO SÃO PERFEITOS E ASSIM MINIMIZAR OS ERROS DELES.
    SE FOR PELOS ‘espiritos’ AÍ COMPLICA, POIS QUE OS “DESENCARNADOS” DE ELEVAÇÃO SUPERIOR MORAL E INTELECTUAL NÃO PODEM DITAR BESTEIRAS. QUAL DESSES AUTORES ACEITARIA ESCREVER UMA OBRA DITADA PELO PC FARIAS? SÓ ESCREVEM INSPIRADOS POR “ESPIRITOS SUPERIORES”
    ACHO QUE NÃO TEM COMO VC FUGIR DO ESPIRITISMO A BRASILEIRA. A NÃO SER QUE VC FUNDE UMA NOVA SEITA ESPÍRITA LIVRE DE KARDEC E CX.
    SR BOTÂNICO ( A PARTIR DE AGORA ‘SEU BOTA’), NÃO TE CONSTRANGE AO INICIAR UMA SESSÃO PÚBLICA LER A PÁGINA DE PREPARAÇÃO DA REUNIÃO ANTES DA ORAÇÃO?
    99% DESSAS PÁGINAS SÃO DOS LIVROS DO CX COMO O “PAI NOSSO”, ” CX PEDE LICENÇA”, “VINHA DE LUZ”, “MENSAGENS DE LUZ”, QUASE TODOS POR EMMANUEL E A. LUIZ QUE NÃO EXISTEM.
    VC NESSA HORA DA LEITURA DESSAS PÁGINAS, NÃO LEMBRA DA GENTE AQUI? ISSO NÃO TE CONSTRANGE?
    VC NÃO TERIA A CORAGEM DE ACEITAR O CARGO DE ‘DIRIGENTE, DIRETOR, OU PRESIDENTE’ DO TEU C.E. E MUDAR AS COISAS COMO VC TANTO PREGA POR AQUI ?
    O QUE VC AINDA FAZ NUMA CASA CHIQUISTA/KARDECISTA?
    VC NÃO TEM ‘FÉ’ PRA ACREDITAR QUE FOI O ESCOLHIDO PARA MUDAR AS COISAS NO BRASIL?
    VC NÃO TERIA FÉ DE SE TORNAR UM MÁRTIR DA CAUSA ‘ESPIRITA’ E PAGAR COM A PRÓPRIA VIDA A OUSADIA DE MUDAR QUE NEM FEZ O PAPA JOÃO PAULO 1º ?
    CARA, É FÁCIL FICAR NA ZONA DE CONFORTO, FAZER A CARIDADE BOTANDO SOMENTE A MÃO NO BOLSO SENDO UM COLABORADOR DA CASA ‘ESPIRITA’ TODO MÊS OU DANDO SOPA E ROUPA VELHA AOS POBRES.
    QUERIA VER UM ATO DE AÇÃO PRÁTICA SUA EM VEZ DE FICAR SÓ DEFENDENDO A PIPER. POR QUE NÃO FUNDA UM CENTRO PIPERISTA? POR QUE NÃO FUNDA O PIPERISMO?
    PENSE SEU BOTA, PENSE.
    ABRAÇO!

    AH, E PRA FINALIZAR:

    1) QUANDO APAGA A LUZ DO CENTRO, E ACENDE A LUZ VIOLETA, VC FECHA OS OLHINHOS E SE CONCENTRA NA ‘ESPIRITUALIDADE SUPERIOR’ QUE DITOU A D.E. A KARDEC, OU VC PENSA NOS LUMINARES DE CX (A LUIZ , EMMANUEL, MEI MEI) LHE DERRAMANDO DO MAIS ALTO BENÇÃOS DE LUZ?

    2) O QUE VC SENTE AO ACENDER DAS LUZES QUANDO SE LEVANTA E VAI A FILA PRA BEBER “ÁGUA FLUIDIFICADA” ? ANTES DE PEGAR O COPINHO DE CAFEZINHO COM A’ ÁGUA FLUIDIFICADA’ VC MENTALIZA PARA QUE AQUELA ÁGUA SÓ LHE FAÇA O BEM?

    3) VC DESEJA “MUITA PAZ AOS SEUS COMPANHEIROS(QUEM INVENTOU ESSA SAUDAÇÃO ESPIRITA?) AO SE DESPEDIR E ENCERRAR A REUNIÃO? AO MENOS DÁ CARONA PRA QUEM MORA LONGE OU É DEFICIENTE?

    4) VC VAI À CASA ESPIRITA AINDA PARA SER ATENDIDO OU VC VAI PARA DAR PASSES E SER O PALESTRANTE, JÁ Q VC TEM TANTO CONHECIMENTO?

    PODE RESPONDER SEM MEDO, NÃO VAMOS LHE FAZER CHACOTA. SÓ QUERIA SINCERIDADE NAS RESPOSTAS. POR QUE EU TENHO POUCO ESTUDO COMPARADO A VC E REJEITEI TUDO ISSO, E GOSTARIA DE SABER COMO ALGUÉM COM DOUTORADO, COM MUITOS TÍTULOS NA MINHA FRENTE PODE TER FÉ ASSIM NO ESPIRITISMO E RENEGA KARDEC E CX.
    “MUITA PAZ”.

  621. Biasetto Diz:

    NFV, o que você acha sobre Luiz de Mattos e o Racionalismo Cristão?
    É algo tão banal quanto o “chiquismo”, é pior, é melhor?

  622. Toffo Diz:

    Aquele post que o Marciano transcreveu eu tinha escrito para uma espírita que tinha se declarado “indignada” com a falta de respeito à doutrina espírita pelo repórter do programa, que havia dito não ter encontrado Deus na sessão a que ele assistiu. Essa sra. se despede chamando os leitores de “meu irmão” evocando a paz do Senhor. Essa tática de “fraternizar” os interlocutores não tem outro objetivo senão engrandecer-se perante eles, como se dissesse: vejam, estou descendo do meu pedestal para lhes mostrar que sou como vocês. Isso eu vi à farta nos meus tempos espíritas, principalmente de “doutrinadores” que julgavam saber muito mais que os outros e usavam esse expediente para demonstrar (falsa) modéstia. Divaldo é mestre nessa tática, que me embrulha o estômago.

    CX é uma personagem complexa. Um sujeito dotado de qualidades intelectuais excepcionais, nascido em condições absolutamente adversas. Mulato, pobre, feio, sexualidade desajustada, com forte herança genética a doenças mentais, nascido num meio hostil e provinciano, perdeu a mãe que adorava muito cedo e teve uma infância sofrida, relatava ouvir vozes, ver vultos, ter alucinações etc etc. Católico fervoroso, jamais deixou de ser católico mesmo abraçando o espiritismo. Basta ver como enxergava a figura feminina, que não o atraía sexualmente. Na obra dele sempre há grandes mulheres, heroínas, santificadas, dispostas a qualquer sacrifício para o bem alheio (a figura da mãe que ele perdeu). Há reiterado horror pela prostituição, na visão dele o máximo de degradação a que uma mulher pode chegar. Em várias obras ele faz menção à prostituição. Não há menção explícita a prostitutas, mas abundam casos de mulheres “levianas”, “fáceis”, “indiligentes” etc. As mulheres “comuns” de seus livros são invariavelmente expostas a uma visão machista: dedicação ao lar, submissão ao marido, amor incondicional aos filhos etc. Em tudo ele expõe a “sua” visão da questão, que não coincide com o ideal espírita – a igualdade de gêneros, bastante estudada pelos historiadores americanos do espiritismo que eu ando lendo, homens e mulheres. Em suma, eu tenho em relação a CX duas certezas: a) toda a obra dele é fruto única e exclusivamente da sua mente; b) sua obra NÃO é espírita (no sentido kardecista do termo), pois se desvia bastante da doutrina criada por Kardec. Falei.

  623. Otavio Ferreira Diz:

    Toffo, o Chico era homossexual praticante, não gostava mesmo de mulher, isso pode ser muito bem percebido, tanto nas declarações explícitas do Waldo Vieira, que conviveu com ele por muitos anos, e em entrevistas dele mesmo, onde ele deixa claro, porém de uma forma mais sutil, que era homossexual, e praticante.
    Quanto ao pedestal em que os espíritas se sentem entronados, isso é algo muito comum, é a norma entre os espíritas, pois consciente ou inconscientemente, eles se acham superiores, eu já falei isso aqui, mas toda vez que um espírita vê uma pessoa estropiada, doente, aleijada ou seja lá portadora de qualquer desgraça, ele não tem outra alternativa a não ser achar que a pessoa está assim porque cometeu muitos erros em vidas passadas, e isso já é uma forma inconsciente, porém não menos enojante, de soberba, pois, ao constatar que a pessoa está estropiada porque é “inferior” espiritualmente, ele já se coloca automaticamente numa posição superior. Para mim, o que mais desqualifica o Espiritismo nem são os médiuns fajutos ou fraudes chiquistas, é este sistema de “castas” espirituais que o kardec inventou e que é uma aberração moral, uma fétida perfídia transformada pelos adeptos em verdade espiritual. Ora, qual o motivo do sofrimento de um ser humano?? EU NÃO SEI!!! Esta é a resposta honesta de qualquer ser humano minimamente dotado de algum senso moral, sair por aí dizendo que os sofredores mais desgraçados assim o são em virtude dos pecados ou erros que cometeram , seja em “vidas passadas”, seja nesta mesmo, é ocupação de soberbos, cuja mendacidade se oculta por trás de uma aura de falsa virtude. Partindo de um princípio genuinamente espiritual, se eu fosse de fato uma pessoa religiosa e entendesse que as pessoas estão mais ou menos perto de Deus, eu teria motivos para acreditar que o mais depauperado mendigo pode estar mais próximo de Deus do que eu ou qualquer outra pessoa, só os espíritas não percebem isso, e tal atitude faz deles pessoas portadoras de uma perversidade sutil e ignominiosa. Não se iluda, o espírita sempre te julgará um “irmãozinho” sem evolução se você não concordar com os toscos postulados deles, esta é a insofismável verdade.

  624. Martinez Diz:

    O que? o Chico era homossexual praticante? mas que coisa hein!um cara com aquela idade meio bizarrão!ser homossexual e ainda por cima praticante é meio esquisito, mas fazer o que? foi a escolha dele, dessa eu não sabia, até cheguei a desconfiar mas nunca tive certeza.

  625. Martinez Diz:

    Biasetto,
    quando eu disse que ainda falta muito para descobrir sobre o Chico e nunca saberemos a verdade, eu quis me referir as diversas fonte que existem sobre esse assunto por mais que se pesquise sobre o assunto sempre encontro outras fontes interessantes, mas que dizem o contrário e que também são de pessoas inteligentes e não-espiritas por isso eu acho que sempre haverá essa duvida para alguns nesse assunto (no caso eu mesmo as tenho) e a certeza para outros de que ele foi um charlatão, pois como eu disse há diversas fontes sobre esse cara e cada um expõe uma opinião, em qual acreditar? aí é que tá o negócio!.

  626. contra o chiquismo Diz:

    Exato, Otavio, já tinha comentado isso aqui. Eu mesmo me sentia assim. E pensei assim no caso do menino João Hélio que foi arrastado lembra? Pensei que foi um resgate que ele tava cumprindo ali, pq em outra vida ele deve ter sido um cara que arrasto todo mundo a cavalo. Minha mulher ficou ensandecida comigo e eu fiquei com pena dela pq ela não entendia aquelas coisas. Hoje sinto a mesma revolta da minha esposa com esses espíritas.

    por isso afirmo:

    ” O MAIOR BEM QUE O ‘ESPIRITISMO’ PODE FAZER A HUMANIDADE , É DEIXAR DE EXISTIR”.

  627. contra o chiquismo Diz:

    *arrastou*

  628. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira,
    A causa do sofrimento de qualquer ser humano é a mesma causa do sofrimento de qualquer outro animal, inclusive extintos dinossauros, pterodáctilos e até trilobitas. É o mero acaso. Não existe nada ou ninguém tomando conta das coisas, elas simplesmente acontecem.
    .
    Se fosse por causa de erros de vidas passadas, ficaria difícil explicar o sofrimento de pássaros, peixes, etc.
    .
    Toffo, você está cada vez melhor.
    Sobre seu comentário, partindo do princípio de que espíritos não têm sexo (nem poderiam ter, qual seria a consequência, espíritos sendo gerados no ventre de outro espírito?), não pode haver diferença entre machos e fêmeas, sejam homens e mulheres ou gatos e gatas, bois e vacas.

  629. Marciano Diz:

    Biasetto, eu acho que o rc é uma cópia piorada do kardecismo e do chiquismo.

  630. Biasetto Diz:

    Eu fico feliz por ter “baixado minha guarda” e ter feito este artigo. Felizmente deixei das picuinhas com o Vitor – as vezes exagero mesmo, enviando-lhe o artigo, porque O QUANTO É FANTÁSTICO ver comentários tão sábios, tão racionais, lógicos e interessantes, que surgiram em razão desta postagem.
    Estes últimos comentários FORAM DEZ, concordo 100% com tudo que o Toffo, o Otavio, o Marciano e o Contra disseram. Só não sei se o Chico praticava sexo, o JCFF acha que não. Mas isto não me importa em nada.
    Vocês ACERTARAM NA MOSCA: o espiritismo e este chiquismo ridículo, prega exatamente isto – a discriminação, a soberba, a metidice. Justifica, por exemplo toda aquela miséria que vemos, especialmente em países africanos, com milhões de pessoas morrendo de fome, doenças, um sofrimento sem fim. Não só os espíritas, já vi vários religiosos falando que tudo tem uma razão de ser dentro dos planos de deus. Mas o espiritismo e o chiquismo, principalmente, é o máximo desta pregação nojenta e inaceitável. E o Toffo ratifico e ampliou tudo que eu tinha dito sobre Chico Xavier, pro Martinez. Ele vivia sonhando com a mãe, nunca conseguiu se desligar da figura materna, misturou a experiência de dor pessoal, com as histórias católicas, desde virgem Maria até a santa não sei das quantas.
    E esta soberba, este papo de superioridade, já ouvi de vários espíritas. O Scur vive me dizendo isto: “que aqui no blog, os detratores se manifestam cegados pelo materialismo perverso, que não a edificação moral ensinada por Chico Xavier, Divaldo Franco e outros missionários da luz”.
    PQP, quantas vezes já pedi pra ele pegar estas pregações e …
    Não dá pra aguentar esta ladainha crentelha, chata, insuportável, este de superior, que já descobriu a mensagem cristã. HAJA PACIÊNCIA !!!
    Martinez, se você procurar na própria internet, você vai encontrar centenas, milhares de postagens falando maravilhas de Chico Xavier: METADE DELAS SÃO INVENCIONICES, A OUTRA METADE SÃO HISTÓRIAS MODIFICADAS, ADULTERADAS, que contribuíram para a criação do mito.
    É isto, muito simples: TUDO CONVERSA FIADA.

  631. Otavio Ferreira Diz:

    Martinez, dê uma olhada neste vídeo:
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=eZFXE7Ob-ns
    .
    O Waldo Vieira, que também é um picareta dos grandes, falando de Chico Xavier, aos 3:29 ele fala do lado homossexual do Chico, há muitos outros vídeos do Waldo falando da homossexualidade dele, não creio que o Waldo tenha motivos para mentir sobre isso, já que o relato encontra confirmações em outras fontes. Como há muitos vídeos a este respeito no youtube, eu não guardei aqueles em que praticamente se confirma que Chico praticava suas inclinações homossexuais, mas vou procurar e em breve colocarei aqui. Tem uma entrevista com o Chico em que o repórter faz uma pergunta sobre sua sexualidade e ele afirma que não iria revelar dados sobre sua vida sexual. O que se pode concluir daí? Ora, se ele era sabidamente homossexual e disse que não iria revelar dados sobre sua vida sexual, conclui-se, por lógica, que era praticante, afinal, a vida sexual de uma pessoa que não pratica não tem dados, sendo desnecessário a pessoa dizer que não vai revelar, porque não há o que revelar, se Chico não fosse praticante ele simplesmente diria: sou sexualmente abstêmio, não pratico, etc. Vou procurar esta entrevista também e depois coloco aqui.
    PS* Nada tenho contra os homossexuais ou a homossexualidade, no entanto, certas pessoas , como o Chico, criaram uma imagem pública de celibatários santinhos, coisa que nunca foram, nem de longe, e isso precisa ser divulgado.

  632. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira, concordo com você, nada demais uma pessoa ser homossexual, o problema é envergonhar-se disso e assumir uma postura de assexuado.
    cx e divaldo mostram trejeitos totalmente desnecessários, visto que nem todos os homossexuais são afetados como eles.
    Também não tenho nada contra homossexuais.
    Eu discordo apenas numa coisa. Assexualidade é diferente de homossexualidade. Se cx fosse assexuado, como supostamente são todos os padres católicos, não seria, obviamente, homossexual. Homossexual é que pratica sexo com pessoas do mesmo sexo. Quem não pratica sexo não é assexuado, seja por opção, por imposição religiosa (teoricamente o caso dos padres), seja por impotência coeundi.

  633. Marciano Diz:

    Saiu “e que pratica”, eu quis dizer “é quem pratica”.

  634. Marciano Diz:

    “Quem não pratica sexo não é assexuado, seja por opção, por imposição religiosa (teoricamente o caso dos padres), seja por impotência coeundi.”
    Leia-se “é assexuado”, em vez de “é assexuado”.
    Acho que vou deixar de ser preguiçoso e passar a revisar o que escrevo, antes de enviar.
    A culpa da preguiça não é minha, é de Belphegor.

  635. Contra o Chiquismo. Diz:

    Otavio Ferreira Diz:
    “pessoas , como o Chico, criaram uma imagem pública de celibatários ”

    O Diviado frango tb!

  636. Marciano Diz:

    Saiu tudo truncado, o que não impediu que todos entendessem o que eu disse.
    Aqui no blog só tem gente inteligente, uns mais, outros mais ainda.
    .
    Arduin, estamos esperando que você, caridosamente, esclareça nossas dúvidas. Responda, por favor.

  637. Marcos Arduin Diz:

    ” não creio que o Waldo tenha motivos para mentir sobre isso,”
    – Eu creio que um excelente motivo é inveja, já que o Waldo imaginou que fundaria um Espiritismo científico, centrado em sua pessoa, mas enquanto Chico continuou na alta, o Waldo foi esquecido e jogado no limbo. Já que não pôde vencer por seu próprio esforço, então resolveu denegrir o Chico para posar de melhor do que ele…
    .
    ” já que o relato encontra confirmações em outras fontes.”
    _ Quais fontes? O padre Quemedo serve?

  638. Toffo Diz:

    Corre à boca pequena que CX era apaixonado pelo WV. Este, cuja praia era outra, caiu fora. Suposições.

  639. Marcos Arduin Diz:

    “se fizerem um bom trabalho filmagem e fotografia vale sim”
    – Não vale, Moisés, pois se as formas materializadas parecerem pirulitos, ou marionetes, ou pessoas normais, vão dizer que são fotos de papelão pintado, de marionetes e de gente que se disfarçou de fantasma. Simples assim.

  640. Marcos Arduin Diz:

    “Então, o que nada prova é a inércia confortável do Espiritismo em não querer provar, ”
    – Exatamente, Imperador de Roma. Pra que vamos sair da nossa zona de conforto se sabemos qual será o resultado? Se tudo o que se fez no passado não convenceu à gente do passado e a gente de hoje precisa mentir e inventar para refutar o que foi feito no passado, o melhor é ficarmos na nossa zona de conforto mesmo.
    Os que desejam saber e aprender são vários. Nada ganharíamos por tentar convencer a um cético. Se conseguíssemos, seus colegas céticos dirão que ele ficou caduco…

  641. Marcos Arduin Diz:

    “Arduin, você participa das leituras de cx no centro, na abertura dos trabalhos?”
    – Sim
    .
    “Não vai responder às perguntas do Contra?”
    – Não vou.

  642. Martinez Diz:

    Nesse video que o Otavio Ferreira passou, o “nosso amigo” Waldo Vieira se sentiu bem a vontade para falar do CX não é? achei meio estranho ele saber tanto a respeito da vida sexual do cara, mas em enfim eu não sou contra os homossexuais quero deixar isso claro, mas que essa do Waldo ficou meio estranho há ficou! e só para completar até aonde eu sei todas as “reencarnações” do Chico foram no sexo feminino, porque será hein? não precisa dizer mais nada né!, mas isso não importa muito apesar de ser uma informação pertinente de que ele tinha vergonha da própria opção sexual.

  643. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Marcos Arduin Diz:
    “Não vai responder às perguntas do Contra?”
    – Não vou.”

    É, ABALEI-TE.
    TOQUEI FUNDO NA SUA FERIDA.
    SEU BOTA, VC NÃO PASSA DE UM CHIQUISTA. SIMPLES ASSIM:

    “Arduin, você participa das leituras de cx no centro, na abertura dos trabalhos?”
    – Sim”

  644. Contra o Chiquismo. Diz:

    QUEM CALA CONSENTE.

  645. Biasetto Diz:

    Recebo e-mails, que são trocados entre duas, três ou mais pessoas.
    – Comentário do espírita x para o espírita y:
    Esta equipe toda incluindo o Biasetto e demais debatedores do blog são fantoches ou protagonistas das trevas reencarnados com este propósito…
    – Resposta do y para x:
    Há um equívoco nesta frase. Nenhum espírito reencarna com o propósito de fazer o mal. O que acontece é que os espíritos se deixam levar pela materialidade do nosso planeta e também pelos espíritos desencarnados que ficam na atmosfera terrestre, no astral inferior ou umbral.
    .
    .
    Está aí, um exemplo claro e inequívoco da soberba dos “espíritas-chiquistas-racionalistas”: nós, os críticos que se apresentam aqui, somos das trevas, somos obsediados por espíritos perdidos, atrasados. Só porque nós não comungamos dos brilhantes ensinamentos de Chico Xavier, não admitimos a civilização avançada em Marte, não conseguimos ver que as fotos pirulitos, na verdade são autênticos exemplos de materialização de espíritos …
    Que pena, somos tão mau.
    Olha Marciano, na minha opinião, estes espiritódies são retardados mesmo, não tem jeito!

  646. Marciano Diz:

    Arduin é cara-de-pau. Admite expressamente aqui que cx, Divaldo e cia. são fraudes e finge que acredita em tudo isso quando tá no centro.
    Típico de espíritas.

  647. Marciano Diz:

    Pode ser que você tenha razão quanto ao retardamento mental, Biasetto.
    Explicaria melhor tanta baboseira.
    Vou sair, volto mais tarde, para comentar a cara-de-pau do Arduin, além de espião, falso espírita.
    Atenção! Nenhuma ofensa nas afirmações, apenas uma constatação.

  648. Contra o Chiquismo. Diz:

    Poxa, quanto FARISEU por aí…

  649. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    Para a gente não entrar numa “quadréplica” (sei lá se isso existe) e ficar muito chato, vou me ater a só um contrargumento.
    .
    Você disse:
    .
    “Os católicos, até onde sei, acreditam em “espíritos” (almas de mortos, anjos, demônios) ”
    .
    Aí que está o ponto, que eu acho que não me fiz claro. O processo de comunicação é realmente muito difícil e interessante. A gente precisa se colocar o tempo inteiro no lugar de quem vai ler.
    .
    Pela exegése Bíblica de Kardec, Anjos e Demônios são seres a parte na criação. Não são a alma dos homens. Não são espíritos.
    .
    Anjos e Demônios são seres “imateriais”, como a alma dos homens, mas não são espíritos.
    .
    Espíritos, segundo Kardec, são a alma dos homens. A Bíblia pode até dizer que Anjos e Demônios se comunicam conosco, porém a alma dos homens ficam circunscritas no seu lugar adequado (céu ou inferno). Anjos e Demônios são coisas diversas de espíritos (na concepção de alma dos homens).
    .
    Eu concordo com essa interpretação. Parece claro isso na Bíblia, ao menos pra mim.
    .
    Portanto, são três criaturas diferentes: Anjos. Demônios. Almas.

  650. NVF Diz:

    Só as almas seriam espíritos.

  651. Otavio Ferreira Diz:

    _ Quais fontes? O padre Quemedo serve?

    O próprio Chico, Arduin. Como eu disse, tem entrevista em que ele diz que “não vai revelar detalhes sobre sua vida sexual”….Eu já falei sobre isso, não desvirtue. Há também os Gasparetto, A Zíbia, o Luiz…Ok, Ok, é tudo um bando de invejoso…E os trejeitos do Chico? E a peruquinha? E a voz de biba? Bem…é muita coisa Arduin, eu não sei como você consegue querer proteger o Chico de tudo, se alguém falar que o Chico peidava muito você vai dizer que é inveja também, assim não dá, é muita cegueira.

  652. Contra o Chiquismo. Diz:

    NFV, vc acredita numa coisa infundada. “Espiritos”. Diz que existem, tá bom. Provas da ciência vc diz que não tem. Mas se vc diz que existe, como provar a existência de um espírito?

  653. Contra o Chiquismo. Diz:

    Farisaísmo comendo solto por aí..

  654. NVF Diz:

    Biasetto,
    .
    “NFV, o que você acha sobre Luiz de Mattos e o Racionalismo Cristão? É algo tão banal quanto o “chiquismo”, é pior, é melhor?”
    .
    Sobre o Racionalismo Cristão, eu vejo como uma filtragem de elementos que melhor convieram ao Luiz de Mattos, a partir de “O Livro dos Espíritos”, de Kardec. Após selecionar esses elementos, Luiz de Mattos mudou os nomes e inventou outras coisas novas, como rituais semelhantes a orações.
    .
    Vejo Racionalismo Cristão como uma Doutrina (Espírita, aliás), pois forma um corpo com verossimilhança interna e coerência. Porém, acho de uma arrogância muito mais perigosa que o Kardecismo.
    .
    Com relação a Chico Xavier, acho que ele psicografou muitos espíritos e cada qual escreveu o que quis. De modo que não podemos chamar de doutrina, pois as informações são aleatórias e incoerentes.
    .
    Cientificamente, Chico Xavier não dá pra ser levado em consideração nem pra criticar. Apesar de eu ainda duvidar sobre ele ter sido realmente fraudador, ter má fé, ser do mau disfarçado, etc.
    .
    Acho que o Chiquismo é mais inofensivo que o Racionalismo Cristão. Este tem muita arrogância, por mais que seja ridículo (eu pelo menos acho).

  655. NVF Diz:

    Contra,
    .
    “NFV, vc acredita numa coisa infundada. “Espiritos”. Diz que existem, tá bom. Provas da ciência vc diz que não tem. Mas se vc diz que existe, como provar a existência de um espírito?”
    .
    Não sei, só sei que foi assim, rs.
    .
    Você já frequentou centros espíritas (umbanda, kardecismo, etc)?

  656. Otavio Ferreira Diz:

    “Os que desejam saber e aprender são vários. Nada ganharíamos por tentar convencer a um cético. Se conseguíssemos, seus colegas céticos dirão que ele ficou caduco…”

    Saber e aprender o que, Arduíno? Aquela coisa toda do LE, LM, ESE??? Você ainda não percebeu que aquilo tudo é golpe do fabuloso Sr. Kardec? Ahh, não sei porque ainda insisto.

  657. Otavio Ferreira Diz:

    A propósito, até hoje eu não vi nenhuma foto pirulito, não sei do que se trata, acho que não ia mesmo me convencer, mas talvez uma foto sorvete ou chocolate poderia fazer diferença. Eu gostaria que o Arduin dissertasse um pouco sobre as fotos de materialização, em especial as do Ranieri, em que o corpo é em 3D e a cabeça em 2D, geralmente desproporcional ao tamanho do corpo. Vc acha mesmo, Arduin, que aquilo é materialização de espírito? Se a resposta for positiva, então qualquer esforço de te trazer para a realidade é em vão, és um completo iludido.

  658. Biasetto Diz:

    NFV,
    Você tentou disfarçar, mas não deu: você é o Marden.
    Por mim tudo bem, MAS VOCÊ É O MARDEN.

  659. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=fTv1_x70688
    e
    http://www.youtube.com/watch?v=Val2gShoadA
    (o 2º vídoe é ótimo)

  660. Marciano Diz:

    Sobre o espião (talvez russo) de codinome Arduin:
    .
    Não pretendo ofender o “undercover agent” codinominado Arduin. Muito ao contrário, ele demonstra muita perspicácia.
    .
    Vamos lá. Qualquer um que frequente o blog há algum tempo, sabe que Arduin vive dizendo que os espíritos que ditaram a doutrina para Rivail erraram porque não eram conhecedores de nada além do que sabia a ciência da época.
    Ele também admite constantemente que cx, divaldo, etc. produziram farsas.
    Eu já perguntei a ele, faz muito tempo, como ele se portava diante dos demais espíritas com quem convive. Ele me disse até qual o centro que frequentava, não me lembro, não é relevante, e saiu pela tangente.
    Agora Contra fez várias perguntas, às quais ele disse categoricamente que não responderia.
    .
    Pois eu as responderei por ele, baseado simplesmente na Lógica.
    .
    “ELES ESCREVEM POR ELES MESMOS OU ESCREVEM O QUE OS ‘espiritos’ DITAM?”
    Arduin já respondeu várias vezes aqui no blog. Muitas vezes escrevem eles mesmos (animismo), outras vezes escrevem o que os espíritos dizem, só que os espíritos não sabem mais do que nós, só sabem aquilo que a ciência da época sabe, porque são exatamente como nós, não são superiores.
    .
    “NÃO TE CONSTRANGE AO INICIAR UMA SESSÃO PÚBLICA LER A PÁGINA DE PREPARAÇÃO DA REUNIÃO ANTES DA ORAÇÃO?”
    .
    Se Arduin tivesse coragem de ser honesto, diria: “Constrange, e muito, eu sei que é tudo besteira, não acredito nisso, sou um espírita purista e sei que “a FEB é rustenista”, chiquismo é um erro, mas não tenho coragem de falar abertamente com meus amigos do centro, fico acovardado, prefiro silenciar”.
    .
    “99% DESSAS PÁGINAS SÃO DOS LIVROS DO CX COMO O “PAI NOSSO”, ” CX PEDE LICENÇA”, “VINHA DE LUZ”, “MENSAGENS DE LUZ”, QUASE TODOS POR EMMANUEL E A. LUIZ QUE NÃO EXISTEM.
    VC NESSA HORA DA LEITURA DESSAS PÁGINAS, NÃO LEMBRA DA GENTE AQUI? ISSO NÃO TE CONSTRANGE?”
    Claro que me lembro, claro que fico constrangido, entretanto, como disse acima, falta-me coragem de me opor às patacoadas (ele prefere pataquadas, ou talvez seja mais um erro do espião russo) que meus amigos dizem, seria uma situação difícil para mim mostrar minha discordância. Sinto-me até envergonhado, intimamente, quando me lembro de vocês, do que digo aqui. Tomara que nenhum deles veja o que escrevo (se bem que meu codinome no centro é outro, mostro outra personalidade lá, eles não me reconheceriam aqui).
    .
    “VC NÃO TERIA A CORAGEM DE ACEITAR O CARGO DE ‘DIRIGENTE, DIRETOR, OU PRESIDENTE’ DO TEU C.E. E MUDAR AS COISAS COMO VC TANTO PREGA POR AQUI ?”
    Já disse e repeti que não tenho coragem, prefiro ficar na zona de conforto.
    .
    “O QUE VC AINDA FAZ NUMA CASA CHIQUISTA/KARDECISTA?”
    .
    Lá eu me sinto confortável, sinto que pertenço a um grupo, e é bom para o meu disfarce como espião (russo?).
    .
    “VC NÃO TEM ‘FÉ’ PRA ACREDITAR QUE FOI O ESCOLHIDO PARA MUDAR AS COISAS NO BRASIL?”
    .
    Minha missão no Brasil é classificada, não posso falar sobre ela, só me reporto aos meus superiores. Estou infiltrado como professor universitário, ninguém desconfia da minha missão, a qual só interessa à minha nação.
    .
    “VC NÃO TERIA FÉ DE SE TORNAR UM MÁRTIR DA CAUSA ‘ESPIRITA’ E PAGAR COM A PRÓPRIA VIDA A OUSADIA DE MUDAR QUE NEM FEZ O PAPA JOÃO PAULO 1º ?”
    .
    Tá maluco, Contra? Eu só dou a vida por minha pátria, e não tenho autorização para dizer qual é.

  661. Marciano Diz:

    merden sucks, he is full of shit and is just a failed project of a man.

  662. Marciano Diz:

    Arduin is the codename of a Russian (maybe) undercover agent.
    I put his mission in jeopardy, now I’m afraid of retaliation, I fear for my life. That’s the reason I’m exposing he.
    If anything bad happens to me, you know he’s guilty.

  663. Marciano Diz:

    exposing him.

  664. Marciano Diz:

    Suddenly, my English became similar to that of emmanuel, partly English, partly Portuguese.
    I swapped the pronouns.
    What helped me to uncover Arduin were this kind or errors, he barely dintinguishes Portuguese from Spanish, misspell some words, like patacoada, for instance.
    Those subtle mistakes betrayed him.
    He impersonates a Botanic Professor and a spiritist, but he’s in deep trouble now.

  665. Otavio Ferreira Diz:

    Arduin não é espião não, é apenas uma pessoa em uma situação em que eu já estive: a negação interna.
    Quando se é espírita, passa-se por algumas fases curiosas, a primeira é a sensação de que finalmente encontrou a verdade espiritual e está no caminho certo, quem não acordou para as verdades da reencarnação e da lei da causa e efeito, propagadas pelo espiritismo, está em trevas intelectuais e morais. A segunda fase já é menos glamourosa, pois a pessoa começa a ter contato com um adepto mentiroso aqui, uma fraude ali, uma mistificação acolá, então a pessoa se pergunta: Tem algo podre por aqui, mas não vou me importar com isso, afinal, a presença de algumas laranjas podres no cesto não contaminam o todo. Há ainda uma terceira fase, quando o espírita, após uma série de pesquisas e experiências pessoais, descobre que o espiritismo é uma colcha de retalhos, uma rede que não permanece colada de jeito nenhum, haja vista o próprio desmantelamento do movimento espírita no Brasil, onde “ortodoxos” kardequianos brigam com chiquistas, que por sua vez brigam com os ramaticianos, que brigam com os roustainguistas e assim por diante, é uma salada que nem mesmo eles conciliam. Nesta fase, o adepto fará tudo para NEGAR o estado deplorável em que se encontra a doutrina que ele tanto ama, defenderá com unhas e dentes a integridade de médiuns farsantes e de fraudadores compulsivos como se fossem verdadeiros baluartes da dignidade, pois se aceitar que são o que são: uma mentira ambulante, terão que abrir mão de anos de estudos e atividades perdidas em uma doutrina falsa, e isso DÓI, e muito, só quem já sentiu esta dor sabe, e para suportá-la é necessário coragem e compromisso com a verdade. Eu não sei qual vai ser o futuro do Arduin, as possibilidades são variadas, uma delas é que ele se identifique finalmente com o chiquismo e se torne um espírita ao modo tradicional e nem mais frequente este blog, uma outra é que ele permaneça no estado de negação em que está por tempo indeterminado, o que é meio difícil, já que informação aqui não falta, e uma outra possibilidade, que eu desejo para ele, é que ele pare com a negação e finalmente reconheça que o espiritismo é uma canoa furada, uma doutrina falsa, soberba, intelectualóide, pernóstica, tão pomposa quanto vazia, e descubra um novo caminho, espiritual ou não, que seja mais condizente com a integridade e com a honra, porque com o espiritismo, o pessoal aqui já sabe, o compromisso é com a fraude.

  666. Toffo Diz:

    Não gosto de ser repetitivo, mas vale a pena pelo comentário acima: o que me consola é que os espíritas sempre foram minoria, desde os tempos históricos. E sempre serão, porque, como Otávio disse acima, o espiritismo tem um glamour passageiro, e um apelo restrito. Quando o sujeito cai na real, vê que aquilo tudo não passa de areia. A “pátria do evangelho”, de quase 200 milhões de habitantes, tem 2% de espíritas, cerca de 3,8 milhões (IBGE, 2010). Já o número de céticos, sem religião e ateus bate na casa dos 8% (15,3 milhões. Ou seja, o quádruplo. Contra fatos não há argumentos!

  667. Gorducho Diz:

    O Professor é um Espírita de escol, uma das figuras mais proeminentes do meio. Para ele é difícil assumir de publico suas verdadeiras crenças: o que ele pensa do Chiquismo e dos ditados dos “espíritos”. E é impossível que ele ainda não tenha compreendido que a totalidade da “Doutrina” é apenas wishful thinking de mentes inocentes (bem aventuradas as criancinhas porque delas é o Reino dos Céus?).
    Há as amizades de longos anos… Será muito constrangedor. E claro, ele se sente integrado, membro duma comunidade, como foi dito. Há algumas teses antropológicas que sustentam ser este o principal “benefício” oferecido pelas Religiões aos fiéis.
     
    Mas esse passo tem que ser dado, Professor. Continue amigo dos seus atuais companheiros, não debata com eles o assunto. Foi o que minha mãe fez… Até hoje os remanescentes, filhos ou netos dos companheiros de Espiritismo de minha mãe continuam meus amigos. É claro que eu não debato o assunto com eles.

  668. NVF Diz:

    Biasetto,
    .
    O Vitor me conhece do facebook. Não sou o Marden, huahuahua.
    .
    A maior prova disso é que eu defendo a umbanda. Minha mãe e a família quase toda dela é médium de umbanda e o Marden, aliás, ofendeu eles ao dizer pra mim, aqui neste blog, que eles são ignorantes e andam com a “escória espiritual”.

  669. NVF Diz:

    Biasetto,
    .
    Esse mlq dos videos só fala besteira. Além de ser mto estranho, maior cara de tarado, huahua. Já conhecia o canal dele.
    .
    O canal do pirula é melhor um pouco.

  670. NVF Diz:

    Identifico-me muito com o pensamento do Camille Flammarion.
    .
    Por exemplo, ele disse no discurso frente ao túmulo de Kardec:
    .
    “Na ordem dos estudos que se grupam sob a denominação de ‘Espiritismo’, os fatos existem; mas ninguém lhes conhece o modo de produção.”

  671. Biasetto Diz:

    OK NVF, me enganei. Mas aconteceu um lance estranho. Te enviei uma solicitação de amizade no face, se você aceitar, eu explico.
    Este cara do vídeo é um sarro, mas ele é bom também.
    Conheço o Pirula, bacana.
    O Marden e o Scur me detonaram por e-mails, sou um sujeito do maaaaalllll, vixi!!!

  672. Marciano Diz:

    Otávio Ferreira disse de forma séria o que eu disse com uma pitadinha de humor.
    O mesmo vale para o Scur, que está lendo tudo o que se comenta aqui.
    Toffo e Gorducho complementaram.
    Arduin não está enganando ninguém aqui. Só está enganando a si próprio.
    Faria bem se seguisse o conselho de Gorducho, é uma maneira de conciliar as coisas. Só precisaria de um pouco menos de contundência quando debatesse aqui no blog.

  673. Contra o Chiquismo. Diz:

    Faltou uma pergunta pro Seu Bota:

    O Seu Bota afirma:
    ““Marcos Arduin Diz:
    Dizem os livros apologéticos cristãos de que Kardec teria sido maçon grau 33 (o mais elevado, mas segundo ouvi falar, é só um grau HONORÁRIO). Mas nenhum documento de prova é apresentado a respeito. ”

    EU RESPONDO:

    “SERVE UMA PROVA DO DIVIADO FRANCO?
    http://www.youtube.com/watch?v=vMguRxTs-WQ
    AOS 1:03:36S ATÉ 1:04:10 DIVIALDO AFIRMA.”

    SEU BOTA ME RESPONDE:

    “Marcos Arduin Diz:
    JULHO 10TH, 2013 ÀS 15:06
    Será que o do contra está acreditando no que o Divaldo diz?”

    EU PERGUNTO:
    “Marcos Arduin Diz:
    JULHO 12TH, 2013 ÀS 20:14
    “Arduin, você participa das leituras de cx no centro, na abertura dos trabalhos?”
    – Sim”

    AGORA PERGUNTO BASEADO NO QUE FOI EXPOSTO ACIMA:

    SEU BOTA, VC ADMITE QUE É CHIQUISTA E QUE LÊ AS SUAS OBRAS NO C.E. E ISSO NÃO TE CONSTRANGE NEM UM POUCO.

    AGORA, JÁ QUE VC LÊ CX, VC TB LÊ MENSAGENS DO DIVALDO NO TEU C.E SEM SE CONSTRANGER MESMO SABENDO QUE O DIVALDO É MENTIROSO? (VC DISSE QUE ELE É MENTIROSO) VC DIRIA AO DIRIGENTE DA SUA CASA ESPIRITA: NÃO! DIVALDO EU NÃO LEIO, PEÇA A OUTRO.

    E AÍ?

  674. Contra o Chiquismo. Diz:

    Seu Bota, para sua reflexão, uma mensagem do Divaldo, soprada pela Joana de Angelis:

    REFLEXÕES SOBRE A CALÚNIA

    http://www.mensagemespirita.com.br/divaldo-franco/joanna-de-angelis/reflexoes-sobre-a-calunia

  675. moizés montalvão Diz:

    Alguém reclamou da inexistência de bons estudos sobre Chico: mas existem, poucos é verdade. O psicólogo Everton Maraldi publicou recentemente um ensaio muito interessante, abordando o fenômeno Chico no âmbito da psicologia. O texto está em espanhol, mas como a maioria aqui domina várias línguas não haverá dificuldade na compreensão:
    http://academia.edu/2403251/El_caso_del_medium_Chico_Xavier_una_interpretacion_psicologica_The_case_of_Chico_Xavier_a_psychological_interpretation

  676. moizés montalvão Diz:

    .
    OTAVIO FERREIRA DISSE: Nada tenho contra os homossexuais ou a homossexualidade, no entanto, certas pessoas , como o Chico, criaram uma imagem pública de celibatários santinhos, coisa que nunca foram, nem de longe, e isso precisa ser divulgado.
    .
    COMENTÁRIO: Otavio se o Chico dava dava pra quem?

  677. moizés montalvão Diz:

    Marciano Disse: “Quem não pratica sexo não é assexuado, seja por opção, por imposição religiosa (teoricamente o caso dos padres), seja por impotência coeundi.”
    Leia-se “é assexuado”, em vez de “é assexuado”.
    .
    COMENTÁRIO: de Marte, acho esteja havendo pequena confusão: impotências existem várias, mas o assexuado não é necessariamente impotente, o problema é psicológico: o indivíduo não sente atração sexual, nem por homem, nem por mulher, nem por gato, nem cachorro. Os padres não são assexuados, tampouco sofrem de impotentia coeundi (pode haver alguns nessas categorias, porém o geral não): os sacerdotes devem sublimar o apetite sexual honrando o voto de celibato (alguns escorregam). Chico, em princípio, não era gay, era afeminado: tinha trejeitos femininos, mas, até prova em contrário, não dava (se deu parece não ter havido testemunhas)

  678. Toffo Diz:

    John Warne Monroe, Laboratories of Faith, p. 105:

    Kardec igualmente pôs-se à parte de outros autores do gênero ao inventar uma nova palavra para seu assunto. Desde a voga das tables tournantes no início dos anos 1850, as crenças e práticas das pessoas que conversavam com as almas dos mortos nas sessões eram chamadas de spiritualisme, um termo que os adeptos franceses haviam tomado emprestado diretamente de seus colegas anglo-americanos. Kardec argumentou que esse simples empréstimo dava, de fato, uma ideia errada. O termo spiritualisme já possuía um significado bem definido em francês; adotando-o, os crentes francófonos criaram uma fonte de confusão. “Novas coisas requerem novas palavras”, Kardec proclamou. ”Espiritualismo” era simplesmente “o oposto do materialismo”, e dessa forma aplicado a qualquer pessoa “que acredita ter em si algo mais do que a matéria”. “Espiritismo”, por outro lado, era muito mais preciso. Designava explicitamente uma “doutrina” baseada “nas relações entre o mundo material e Espíritos, ou seres do mundo invisível”.

    A escolha terminológica de Kardec foi inteligente. Ao inventar um nome específico para descrever tanto a sua doutrina como as práticas que lhe seguiam, ele associou ambas de maneira inseparável. Qualquer pessoa que frequentasse sessões era espírita – ou spirite, em francês – e todos os espíritas aceitariam o sistema metafísico que Kardec desenhou em seus escritos. Cunhando a palavra spiritisme, portanto, Kardec viu-se autorizado a enfatizar a distinção e especificidade de suas ideias, ao mesmo tempo criando a impressão de que todos os que contatavam espíritos as adotavam. Os benefícios dessa estratégia tornaram-se claros no início da década de 1860, quando a palavra spiritisme entrou no uso geral em francês como o termo genérico para a crença no contato com espíritos, posição ainda ocupada nos dias de hoje. Toda vez que um jornalista ou padre usasse a palavra – mesmo em artigos críticos – indiretamente apoiava o status de Kardec como a autoridade líder entre esses pensadores heterodoxos, ao aceitar a terminologia dele. Como o termo spiritisme ia se tornando cada vez mais comum, os competidores de Kardec – muitos dos quais persistiam em se chamar spiritualistes – foram sendo deixados à margem. Por estarem engajados nas mesmas práticas que as dos seguidores de Kardec, os spiritualistes tornaram-se spirites aos olhos do grande público, mesmo se atacassem com violência as ideias de Kardec.

  679. Marciano Diz:

    moizés montalvão Diz:
    julho 13th, 2013 às 18:25
    “COMENTÁRIO: Otavio se o Chico dava dava pra quem?”
    .
    Um palpite: seria o Eurípedes Higino?
    .
    Vejam o que ele disse em entrevista:
    .
    http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/religiao/filho-adotivo-chico-xavier-fala-polemicas-551047.shtml
    .
    “Você não se separou do Chico nem mesmo quando se casou?
    Nunca saí dessa casa e nunca me casei. Sou solteiro! Deus me livre de casamento! Morei com uma moça por três anos aqui em casa e me separei.”
    .
    Mais adiante:
    .
    “Você chorava muito com essas histórias?
    Uma vez, esses aborrecimentos me deixaram tão triste que fui ao túmulo do meu pai biológico pedir forças para me suicidar. Quando cheguei em casa, Chico disse: “O seu pai me contou tudo. Não faça isso! Se você morrer, quem vai tomar conta de mim?”. “
    .
    Em outra época, seria o Waldo Vieira?

    .
    moizés montalvão também Diz:
    julho 13th, 2013 às 19:07
    .
    “Chico, em princípio, não era gay, era afeminado: tinha trejeitos femininos, mas, até prova em contrário, não dava (se deu parece não ter havido testemunhas)”.
    .
    Normalmente, quando se faz sexo, seja homossexual, heterossexual, zoofílico, necrofílico, pedofílico, ou o que for, não se o faz diante de testemunhas, a não ser que seja um threesome, foursome, plentysome, ménage a trois, quattre, cinq, infinite.
    .
    “ . . . o indivíduo não sente atração sexual, nem por homem, nem por mulher, nem por gato, nem cachorro.”
    .
    “Chico, em princípio, não era gay, era afeminado: tinha trejeitos femininos . . .”.
    .
    Se o sujeito não sente atração por homem, por que ser afeminado, se não sente atração por cachorro, por que ser cadelizado, se não sente atração por gatos, por que ser gatalizado?
    Acho que só procura parecer fêmea quem procura por um macho (se é que pode se dizer que é macho quem sente atração sexual por macho que finge ser fêmea).
    Mas acho melhor parar por aqui, o negócio está descambando para uma cachorrada (bacanal com cães?).
    Tem gente que gosta de cabritos. E não são assados na brasa.

  680. Marciano Diz:

    Estive pensando. Se alguém quiser fazer prova de que eu faço sexo com minha namorada, como produzí-la?
    Testemunhas? Não faz meu gênero, não sou exibicionista.
    .
    Também estive pensando: se alguém é assexuado, ou seja, não sente atração sexual por nada, para que ser afeminado?

  681. Marciano Diz:

    Pode ser que Montalvão tenha se enganado quando disse que cx era afeminado.
    Vamos assistir a uma entrevista com ele, com a pequena duração de 1h07min32s, depois a gente opina.
    .
    O que o Paulo Silvino diria, Doutor?
    Só 6 segundos:
    http://www.youtube.com/watch?v=-8689NJir7o

  682. Marciano Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=YleM2kfbz-A

  683. moizés montalvão Diz:

    .

    (Citando Montalvão): “se fizerem um bom trabalho filmagem e fotografia vale sim”
    .
    ARDUIN – Não vale, Moisés, pois se as formas materializadas parecerem pirulitos, ou marionetes, ou pessoas normais, vão dizer que são fotos de papelão pintado, de marionetes e de gente que se disfarçou de fantasma. Simples assim.
    .
    COMENTÁRIO: será que está dizendo que as formas materializadas apenas “parecem” pirulitos e marionetes, mas são autênticas materializações? Quer dizer: quando mesmo numa análise superficial já ficam claras as evidências de fraudes, isso seria apenas aparência, pois por detrás do que parecem ser pirulitos e marionetes estão legítimos espíritos materializados? É isso o que você reclama serem boas evidências? É contra tal postura “rancorosa” da parte dos céticos, de rejeitar essas “robustas” provas” que você se revolta? Já atinou o que nos está sugerindo? Vou traduzir, veja se acertei: “vocês têm que aceitar papelão e pirulito como demonstrações de legítimas materializações, pois as fotos não mentem, mesmo que sejam mal ajambradas e suspeitíssimas…”
    .
    Com tal atitude, Arduin, você não está brincando com nossa inteligência, está brincando com a sua…
    .
    .
    ARDUIN: (citando Otávio) “Então, o que nada prova é a inércia confortável do Espiritismo em não querer provar, ”
    .
    – Exatamente, Imperador de Roma. Pra que vamos sair da nossa zona de conforto se sabemos qual será o resultado? Se tudo o que se fez no passado não convenceu à gente do passado e a gente de hoje precisa mentir e inventar para refutar o que foi feito no passado, o melhor é ficarmos na nossa zona de conforto mesmo…
    .
    COMENTÁRIO: Arduin, o conhecimento saudável não se realiza uma vez (ou poucas vezes) para nunca mais acontecer e quem quiser acreditar que acredite. Quando é que vai entender isso? Teria de haver continuidade nas manifestações de espíritos, de modo que não sobejassem quaisquer dúvidas em tempo algum. Do jeito que estamos os mediunistas de efeitos físicos estão dizendo o seguinte: as provas foram dadas (lá em mil e oitocentos) quem quiser aceitá-las que aceite, quem não quiser que se lasque. O que está fazendo é pregando sua fé, não demonstrando alguma coisa. Daqui a cem anos, até mesmo os espíritas (se ainda houver algum) dirão de seus ancestrais que esses eram tremendamente ingênuos, pois acatavam qualquer simulação como demonstração… Se não acredita na profecia, volte a falar comigo daqui a uma centúria…
    .
    Até mesmo no âmbito de sua fé, se perceber bem, compreenderá a insustentabilidade da crença fundamentalista a qual se apegou com todo seu perispírito. Se a mediunidade de efeitos físicos dos primórdios fosse real, significaria uma abertura sem precedentes na história da humanidade, a permitir o intercâmbio entre as dimensões material e espiritual. Daí para frente a evolução nos contatos só evoluiria e hoje estaríamos em patamares muitos mais expressivos de comunicação. Acredito que nem você discordaria de que não houve evolução alguma, que o conhecimento sobre a atuação dos espíritos se não feneceu, manteve-se podridamente estacionado. Ora, que raio de derramamento de espíritos foi esse que derramou tudo, escorreu pelo ralo e acabou?
    .
    Por outro lado, mesmo em meio a essa tempestade de nulidades comprovativas, se você conhece experiência recente com espíritos, que sejam fortes para demonstrar que são os céticos que não querem aceitar a realidade, traga-a aqui para que a conheçamos. Ou cite literatura dos últimos cinquenta anos mostrando a evolução nos contatos espirituais. Talvez sejamos nós que estejamos pouco informados. Vai, nos ajuda aí…
    .

  684. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano Disse: Pode ser que Montalvão tenha se enganado quando disse que cx era afeminado. Vamos assistir a uma entrevista com ele, com a pequena duração de 1h07min32s, depois a gente opina.
    .
    COMENTÁRIO: morbidus sacaneum… Mas acabei achando ali perto uns vídeos de lutas do Mike Tyson, nos áureos tempos, então valeu…uma hora e sete minutos…
    .
    Talvez haja uma pista que lhes favoreça a tese:
    http://www.youtube.com/watch?v=VqO_6bKitYE

  685. Otavio Ferreira Diz:

    Otavio se o Chico dava dava pra quem?


    Eu não sei moizes, mas tudo indica que dava ( ou comia outros homens, pois o homossexual pode ser ativo ou passivo, ou ambos), pode ser que tenha tido um parceiro só, pode ser que tenha tido vários, vai saber, e deviam ser pessoas bem desesperadas por sexo, porque pra tansar com o CX a coisa devia ser bem indigesta, só tomando epatovis mesmo, podem dizer que estamos detonando o CX com essas elcubrações a respeito de sua vida sexual, mas eu não entendo assim, são os fatos, e não há porque não verificá-los.

  686. Carlos Diz:

    Lendo alguns últimos comentários aqui me parece que está sendo criada uma imagem caricata dos espíritas e de CX.
    .
    Afirmar que alguns espíritas se colocam em posição “humildemente superior” aos “irmãozinhos” que não aceitam suas idéias é um fato; pessoalmente já passei por isso. Porém, daí expandir esse comportamento para os espíritas em geral é um exagero e uma injustiça. A soberba intelectual existe em todo agrupamento humano, no meio acadêmico, nas religiões e mesmo aqui. Contudo, apesar de conhecer o espírita “humildemente superior”, posso dar testemunho de espíritas de comportamento digno e respeitoso na relação com pessoas com posições opostas aos do espiritismo. Diria mesmo que esses últimos são a grande maioria.
    .
    Quanto a CX, acho uma precipitação deduzir que ele teve uma vida (homo)sexual ativa apenas por ele ter dito que “não gostaria de falar sobre sua sexualidade”. Do comentário do CX apenas deduzo que ele está pedindo para não expor sua intimidade ou, em outras palavras, um pedido de respeito à privacidade.
    .
    Há uma evidência forte, na minha opinião, de que CX foi um homem casto até o fim da vida. No Brasil dos anos 30, 40 e 50, ou seja na plenitude de sua mediunidade, seria impensável que ele levasse uma vida dupla; os espíritas, e penso particularmente na FEB e suas filiadas, não admitiriam. Acrescento ainda que se CX levasse uma vida dupla, morando em uma cidade pequena no interior de MG, tal fato seria conhecido, e não só do meio espírita. Finalmente é preciso lembrar que CX tornou-se o grande divulgador do espiritismo do Brasil. Não passaria desapercebido, e principalmente explorado pelos que combatiam o espiritismo na época, se ele levasse uma vida homossexual paralela à mediunidade. E se não foi explorado na época é porque muito provavelmente não aconteceu.

  687. Toffo Diz:

    Carlos, respeito a sua opinião mas peço que concentre um pouco mais sua atenção para as opiniões (sérias) que estão sendo feitas aqui. CX não foi “o grande divulgador do espiritismo no Brasil”. Pelo contrário, CX foi “o grande desagregador do espiritismo no Brasil”. Ele com sua obra abastardou o espiritismo, tornando-o uma variação choramingas do catolicismo, com seu discurso moralista que mudou o foco inicial da doutrina espírita, que era focada na solidariedade e na melhoria da sociedade e se tornou uma seita baseada na salvação individual pelo resgate cármico das culpas passadas, transformando a noção de caridade baseada na solidariedade dos mais fortes para os mais fracos em mero assistencialismo e adicionando elementos estranhos e até mesmo contrários aos ensinamentos originais de Kardec. Fora que sua obra é essencialmente polêmica, e há indícios fortes de que não seja mais do que o fruto da sua própria imaginação e dos seus valores. Eu já disse aqui outras vezes e repito, CX não é espiritismo. Fui espírita por mais de 40 anos, conheço profundamente os livros dele e posso dizer com segurança que a sua obra tem apenas o verniz espírita. Uma riscadinha no verniz e você verá que não tem nada por baixo.

  688. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira, se ainda tem alguma dúvida sobre cx, veja o vídeo. Não precisa ver tudo, só um minutinho basta. Haja passividade (NÃO SAIU O LINK NA MINHA POSTAGEM ANTERIOR, LINKEI ABAIXO).
    .
    Carlos, minha experiência pessoal é diferente da sua, conheço uns poucos espíritas que parecem realmente humildes, mas a grande maioria é pura soberba mesmo, disfarçada de humildade, o que só piora as coisas.
    Também, o que se pode fazer, se o próprio MESTRE JESUS aconselhava a falsa humildade?
    .
    LUCAS, CAPÍTULO 14, VERSÍCULOS 7 a 11:
    .
    “7 Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola:
    8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te reclines no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu;
    9 e vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai e reclina-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante de todos os que estiverem contigo à mesa.
    11 Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.”
    .
    “Quanto a CX, acho uma precipitação deduzir que ele teve uma vida (homo)sexual ativa . . .”.
    Ativa, não, passiva (trocadilho proposital).
    Veja com seus próprios olhos:
    http://www.youtube.com/watch?v=d3N5KjFfAAI
    O LINK NÃO SAIU NA MINHA POSTAGEM ANTERIOR.
    Vejam agora e tirem suas dúvidas.
    .
    MONTALVÃO, desculpe pelo descuido anterior, ando fazendo tudo às pressas. Não saiu o link. Veja a entrevista agora (só um pedacinho dá pra ver a postura de cx, o modo de sentar-se, os gestos, a voz, tudo nele transpirava passividade).

  689. Biasetto Diz:

    Olá Carlos, prazer em revê-lo. Gostei do seu comentário. Mais uma vez também gostei do comentário do Toffo.
    A verdade é que as religiões de modo geral, sempre trataram a sexualidade como um tabu. Aliás, a sociedade de modo geral, especialmente num país atrasado culturalmente, como é o caso do Brasil, assim o faz.
    Tanto que surgem estas discussões tolas a respeito de “cura gay”, o que pode e o que não pode perante as “leis de deus”, no que se refere a intimidade das pessoas.
    É fato, isto não é uma ofensa, que há muitos espíritas homossexuais – não sei se praticam sexo, o que também, pra mim, não os diminui em nada. A questão, é que existe uma clara evidenciação nos meios religiosos, de que a castidade é sinal de avanço espiritual, o que considero uma bobagem enorme.
    Chico Xavier, Divaldo Franco e outros que se destacam no meio espírita/espiritualista, apresentam trejeitos e maneirismos claros de pessoas afeminadas, ao mesmo tempo em que procuram fazer uso de um discurso de santidade e veneração da mulher, no sentido de mãe, provedora do lar, constituindo assim – e através de declarações explícitas também, a ideia de que a mulher deve ser passiva em relação ao sexo, resguardando-se ao máximo. É uma visão anti-feminista, obviamente, que não leva em consideração à libertação feminina, ao mesmo tempo em que se constrói uma ideia de que a família é algo intocável, dentro do contexto de pai, mãe e filhos, felizes sob a doutrinação cristã.
    É redundante, mas volto a afirmar: ética, moral e dignidade não têm nada a ver com pregações religiosas, que sempre caminham na direção da castração dos desejos, da punição, da “purificação” pela abstinência, pelo sacrifício.
    O catolicismo que muito influenciou o espiritismo-brasileiro-chiquista, sempre contrário à masturbação, culto ao corpo, vasectomia, laqueadura, camisinha … ao mesmo tempo em que defende o “crescei e multiplicai-vos”.
    O que eu percebo nas ideias pregadas pelo Chico, o Divaldo (principalmente), é uma visão bem católica da sexualidade, “algo feio”, “pecaminoso”, “a mulher objeto” … E trazendo isto para o que está se debatendo aqui, eu também acho (apenas acho) que havia no Chico e há no Divaldo este “lado gay” bem aflorado, mas que eles preferiram abster-se sexualmente, até num sentido assim de “angelitude”, ou até uma auto-punição, usando toda esta religiosidade/espiritualidade como fuga de si mesmos.

  690. Marciano Diz:

    Biasetto, se é assim, para que então serem tão afetados? Bastava que se comportassem com naturalidade.
    Conheço homossexuais que não dão pinta nenhuma, são discretos, e assumidos. Atenção, conheço, não quer dizer que eu conheça intimamente, socialmente.
    Eu, particularmente, conquanto não tenha nada contra ou a favor da homossexualidade, muito ao contrário, só gosto de mulher (ainda assim nova e bonita).
    Dragões de komodo do sexo feminino e mulheres que já foram bonitas, com mais de 35 anos, eu dispenso.
    Se só existissem homens gays e mulheres hétero velhas ou feias, eu seria assexuado.
    Não há nisso qualquer preconceito, apenas a lei da seleção natural.
    Não sou obrigado a ter complexo de édipo, ser tarado ou gay.
    Só isso.

  691. Marciano Diz:

    Imaginem (quem viu o vídeo) que no mundo só existissem eu, a Hebe Camargo e a Nair Belo (podem incluir cx). Meu bingolim só serviria para esvaziar a bexiga, a próstata ficaria entupida até ressecar tudo.
    Alguém pode me culpar por isso?
    Agora imaginem se de repente surge na minha frente a Isis Valverde.

  692. Marciano Diz:

    http://boaforma.abril.com.br/famosas/dietas-das-estrelas/isis-valverde-menu-100-saudavel-623916.shtml
    .
    Deus seja louvado.
    Com um anjo desses na minha frente, eu passo a acreditar em deus na mesma hora.
    Engraçado é que, pelo que me lembro da bíblia, não existiam anjos do sexo feminino.
    .
    Por que essa “anja” não dá uma de Gabriel e vem me anunciar qualquer porcaria, no meio da noite?

  693. Marciano Diz:

    Por falar nisso, a Eva Fay, quando nova (e viva) era uma gata também.
    Dependendo do tratamento que ela me dispensasse, eu atestaria a veracidade de qualquer fraude que ela perpetrasse.

  694. Biasetto Diz:

    DeMarte, você é um figuraça!

    Carlos, esta questão da soberba, ela realmente existe. Há uns três anos, quando comecei a acessar o blog, estava pesquisando sobre espiritismo, Chico Xavier, já havia me desligado dos centros, já estava caminhando por romper com esta crença, sai a noite e perto de casa tem dois centros (cada um fica a 500 metros de onde moro). Estava passando em frente a um centro que já tinha frequentado, o Bezerra de Menezes, estava quase fechando e uma amigo me chamou, fui até lá. Aí começamos a conversar e a presidente do centro entrou na conversa e eu acabei falando sobre críticas que havia lido sobre Chico Xavier, possíveis plágios em suas obras … Bem, o comentário dela foi: “Olha estas críticas existem por parte daqueles que ainda não estão evoluídos para perceberem as mensagens, entenderem a santidade do Chico, a grande missão que ele veio fazer aqui. Um dia ou daqui várias reencarnações, estas pessoas conseguiram atingir o estágio de nós espíritas esclarecidos.”
    Eu escutei isto aí, me despedi deles e fui embora, pensando no que ela havia dito.
    E é assim que muitos religiosos se manifestam. Eles veem nos críticos/céticos, pessoas não evoluídas espiritualmente e/ou (no caso espírita) obsidiadas.
    Isto é uma enorme prepotência, soberba, sem dúvida alguma.

  695. Biasetto Diz:

    * conseguiram = CONSEGUIRÃO

  696. Biasetto Diz:

    DeMarte, esta menina é gata mesmo, show!

  697. Marciano Diz:

    Houdini não era bobo.
    Vejam a médium:
    http://www.all-about-magicians.com/eva.html

  698. Marciano Diz:

    Biasetto, acordado a uma hora dessas…
    Prazer em te “ver”, amigão.
    Eu sei que tu gostas de um filé fresquinho.
    Tu vive postando fotos de gostosas no face.
    Pelo menos, vivia.
    A “polícia” deve estar de olho.
    Eu só conhecia a Eva Fay velha, quando o Arduin começou a falar dela aqui no blog eu brinquei, chamando-a de Eva Fay(a). Ele disse que ela não era feia. Procurei fotos dela mais nova e vi, dentre outras, essa que postei acima.
    Obs.: Naquele tempo não havia photoshop.

  699. Marciano Diz:

    O que eu acho mais ininteligível do que alguém acreditar em fantasmas, santos, etc,. é um cara ser homossexual com mulheres iguais a essas aí em cima.
    Seria a cura gay que andaram falando?
    Eu não gosto dessas popozudas bombadonas, mas essa Isis, por exemplo. Já peguei uma ou outra mais ou menos assim, atualmente ando meio azarado. Ou ficando velho.

  700. Biasetto Diz:

    DeMarte, as vezes quando estou indo/voltando pro/do trabalho, no período da manhã – trabalho numa escola da prefeitura de uma cidadezinha a 25 km de Bragança – eu escuto a rádio Mundial (até onde aguento né?), é incrível como tem esoterismo no Brasil. O que tem de gente ganhando dinheiro com papo de salto quântico, cura quântica, limpeza espiritual, assessoria espiritual, medicina holística … Um dia comecei a ouvir a Simone Arrojo, achei até algumas coisas interessantes, tem um outro cara, o Joel Calhau, que é um dos melhores lá. Bem, a Simone Arrojo começou a falar de “constelação familiar”, uma técnica lá de um psicólogo alemão. Falando de mulher (rs …) eu gostei da voz dela e fui conferir no youtube e até achei ela gatinha. Você como é muito exigente DeMarte, talvez não goste da moça, hahaha!
    Vou deixar um dos vídeos dela aqui, pra você ver as explicações que as pessoas encontram pras doenças, pras frustrações …
    Só pra registrar: no campo da espiritualidade, espiritismo, esoterismo pode tudo, cada um inventa o que quer, do jeito que quer, sem evidências.
    Enfim, vou indo dormir, fique com a Simone Arrojo
    http://www.youtube.com/watch?v=6GSqcn0wvyc

  701. Marciano Diz:

    “de que andaram falando”. Não quero passar por um sujeito que não conhece verbos transitivos.
    Aqui ninguém perdoa nada.

  702. Toffo Diz:

    Peraí, gente. Isso é papo de barbearia. Papo de velho na idade do condor, que eu acho que a maioria é aqui, hehe. Acho que o assunto é sério. Sim, CX era afetado, fazia questão de sê-lo, mas isso fazia parte da persona dele, da persona que ele montou para si mesmo. Talvez na cabeça protocatólica dele os santos todos eram assim, meio maricas, porque viviam em odor de santidade e não precisavam mostrar macheza para atrair as fêmeas da espécie. Antropologicamente isso é explicável, os pajés e curandeiros das tribos geralmente são efeminados, alguns se vestem como mulheres, grande parte dos papas e bispos também é assim, com essa fala demasiado mansa e jeito delicado, enfim, acredito que isso faça parte de um arsenal de artifícios para convencer as pessoas de que estão acima dos apetites da carne, que são seres sublimados, próprios para as atividades superiores da evangelização, da catequese e assim por diante. CX nunca fala, mas a sua figura berra: eu sou santo, vocês não estão vendo? Porque no fundo, na intimidade, esses caras não são assim e CX não escapava a isso. O próprio Waldo diz, em um dos videos postados aqui, que CX era bom mas era problemático, tinha fissuras em sua personalidade, dissimulava, nunca falava a verdade. Essa peroração que o Biasetto trouxe, da espírita do centro lá de Bragança que disse as pessoas não serem evoluídas o bastante para entender e amar CX, é típica de cegos ou de oportunistas. Essa gente me dá náusea.

  703. Marciano Diz:

    Do jeito que estão as coisas, eu fico com a Simone de boa, desde que ela cale a matraca. O papo dela é chato demais. Só aguentei uns dez minutos.
    .
    Aqui, como o assunto são obras psicografadas, a gente fala primordialmente em espiritismo, nas suas mais variadas vertentes e, vez por outra, de religiões em geral.
    Acontece que os religiosos, espíritas ou não, não são os únicos enganadores que existem.
    Tá pululando de pseudo-ciências por aí, tem muito astrofísico charlatão.
    Eu costumo assistir, de vez em quando, pra relaxar, o History Channel e o Discovery. No meio de muita coisa boa, mostram também muita baboseira, falsa ciência, espetáculos de desinformação.
    Eu tenho admiração pelo Carl Sagan, já li vários livros dele, assisti àquela série em dvd’s (Cosmos). Agora uma coisa temos de admitir, ele era meio babaca com esse negócio de procurar vida inteligente em outros planetas.
    Aquele cd com sons e imagens da Terra, na Voyager, é simplesmente ridículo. E parece que ele acreditava na possibilidade de algum et encontrar a Voyager, o cd, descobrir como ler aquela merda, entender os sons e imagens. Que coisa!
    Amy Maintzer, Desgraça Tyson, Filippenko, no meio de muita informação útil apresentam também muita palhaçada, um desprestígio para a ciência, tudo em nome da promoção pessoal.

  704. Marciano Diz:

    Para encerrar, tenho outras coisas pra fazer e preciso dormir também, ninguém é de ferro.
    O que é mais ridículo? Fantasminhas pirulito ou viagem no tempo? Psicografia ou o gato de Schroedinger? Parada dura.
    No meio científico também tem muito picareta.

  705. Marciano Diz:

    Vou dar um salto quântico agora, amanhã eu volto (espero).

  706. Marciano Diz:

    Fui dar um salto quântico, levei o maior tombo, fiquei enrolado, estou preso num loop temporal (quarta dimensão).
    Agora não consigo sair do blog.
    Acho que a culpa é de uns cogumelos que andam crescendo em solo marciano.
    Vou perguntar sobre isso ao Arduin, o professor sabe de tudo sobre fungos.

  707. Marciano Diz:

    Arduin, desculpe-se se te causei algum problema no seu trabalho de mole (A spy who operates from within an organization, especially a double agent operating against his or her own government from within its intelligence establishment.)
    .
    Para evitar problemas, comunico a você que o SIS, mais conhecido como MI6, está contratanto.
    Não é brincadeira, veja aqui:
    .
    https://www.sis.gov.uk/careers/apply.html
    .
    You could restart as Intelligence Officer.
    See you qualify:
    .
    As an Intelligence Officer your main focus will be on gathering, delivering and utilising intelligence. Whether you’re reporting to Government departments, or developing strong ties with agents overseas, you’ll be be at the forefront of protecting the security and prosperity of the UK.

    There are a variety of roles – but you won’t be assigned to any one of them until you’ve been through the intial induction where we will have the opportunity to assess where your skills and experience best lie. As an Intelligence Officer you will have opportunities to apply to work abroad for varying lengths of time.

    Fast Track Programme

    Our Fast Track Programme is designed to attract and develop ambitious candidates with high levels of both emotional intelligence and academic achievement.

    About the Programme

    The programme will provide an excellent grounding in the Service, enabling you to hit the ground running, swiftly develop the foundation skills you will need and to gain the right experience in the UK and overseas to become a fully qualified intelligence officer within five years. The programme will focus initially on finding candidates for operational roles.

    Training and support

    For those that demonstrate high levels of ability and potential, we will provide a structured, stretching and performance driven training programme to develop you into a highly skilled intelligence officer.

    You will receive intensive skills development through work on the job and by our dedicated trainers and leading experts. Your training will develop the specific skills you need in the Service. You will receive a mentor to support you, and the roles you are placed in will be carefully chosen to ensure that you are sufficiently challenged. For some, there will be training to learn or increase fluency in a foreign language.

    Real learning in real jobs

    In this fast-moving organisation, no two careers are exactly the same. However, you will typically first carry out a role or two in the UK, working as part of a team. You may then carry out an overseas assignment in one of the many challenging locations in which we operate. On returning, for those who achieve the standards we require, you will be placed in a UK role as a fully qualified intelligence officer with pay that matches those who have progressed through the Whitehall Fast Stream.

    You will be expected to demonstrate exceptional skills throughout the recruitment process, and will be assessed on an on-going basis once you join. In return, you can expect to earn c. £50k in five to six years and receive unparalleled training and support.

    Who should apply?

    We are looking for a mix of candidates from different backgrounds. You may be completing your first degree, have undertaken further study or have already proven your abilities in a different field. We have successful intelligence officers in the Service who have joined from professions as wide as the military, banking, teaching and law as well as graduates directly from university. The only restriction is that you must be a UK national.

    How do I apply?

    We will select Fast Track candidates from our already challenging Intelligence Officer scheme – hit the Apply button on this page. We will continually evaluate candidates during the scheme’s assessment process and only successful candidates with the highest performance will be eligible for a place on our Fast Track Programme.
    .
    Some flollow up criteria is here:
    .
    The following is a rough guide to the recruitment process. Some applications may proceed more quickly, others more slowly – especially when application levels are high. We strongly recommend that candidates make their applications via the website from within the UK. Those living overseas are advised to wait until they visit the UK before launching an application.

    1- 2 weeks

    Check the Nationality and Security Criteria Unfortunately, no matter how good your application, we won’t be able to accept it unless you meet these criteria – so do check.

    Begin online application by answering our suitability questions They will ensure that you fulfil some of the basic criteria for the role – such as being a British citizen and being at least 21 years of age.

    Receive online test If you fulfil our basic criteria, you’ll be sent an e-mail with an invitation to take an online verbal reasoning test. The test does not require specific preparation, but if you have not done any similar tests before, it may be worth practising elsewhere, either online or in one of the study guide books available in most bookshops. If you pass the on-line test, you will be sent an application form to complete.

    Submit full online application Pay particular attention to the competency section. It’s your chance to show us exactly how you’ve displayed the strengths and behaviours needed for this role, so fill it in thoroughly. Try to use varied examples, and pay attention to the suggested word counts. Spend some time thinking carefully about the examples you choose and make sure you provide evidence of the skills we are looking for. Thoroughly reading our website should help you complete the application form correctly.

    2 – 6 weeks

    One month application processing period

    First Interview If you pass the online cognitive test and our application form sift, you will be invited to participate in a face-to-face interview. These will take place in London and are designed to test whether you have the skills and competencies we are looking for. You should also expect to be asked about global political developments.

    6 – 10 weeks

    One month processing period

    Second Interview If you pass the first interview you will be invited to a second face-to-face interview with an experienced Intelligence Officer at our offices in London. This is a competency-based interview and will give you the chance to ask questions and find out about us, as well as vice versa.

    10 – 16 weeks

    One month processing period

    Assessment Centre At the two day, non-residential Intelligence Officer assessment centre you will be put in a variety of hypothetical scenarios containing geo-political issues similar to those in which SIS operates. These are designed to test if you have what we are looking for. We will also provide you with some insights into the role of and demands made on an Intelligence Officer. We will also carry out a drugs test.

    Two week processing period

    12 – 38 weeks

    Security Clearance If you are successful at the assessment centre, you will move to the final stage of recruitment, which is security and medical clearance. We will also contact your referees.

    Clearance and satisfactory references received.

    Formal offer of employment.

    Begin induction and training. (The timing of induction courses is subject to the Service’s needs.)
    .
    You should consider na aplication,now that a exposed as a russian agente.
    I’ll do anything a I can to help.
    Including finding you a new coverup story.
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    See this:
    https://www.sis.gov.uk/careers/roles/trades-services.html
    .
    Our work is important. All of it.

    At MI6 (or SIS, as we’re more formally known) we do vital work. We collect intelligence from around the world to help protect the UK against a range of threats from terrorism to regional instability. Behind this work you will find our support teams. All of them are essential to the smooth running of the organisation. Thanks to their high standards and professionalism, we are able to concentrate on the work we do that ensures the security and prosperity of the UK. The following roles are only open to British citizens and are based in central London. Some paid overtime may occasionally be required for some positions.

    Administrators – £24,313 including local pay additions

    Our admin teams have to be responsive to changing needs. Much of their work involves data inputting and retrieval, but it could also include other tasks, such as booking flights, arranging meetings and dealing with information on budgets.

    To join them you will need at least 5 GCSEs at grades A-E or equivalent (for example relevant vocational qualifications), computer literacy and preferably some administration experience. People join us in these roles from all sorts of backgrounds, and at every level of experience. What’s important to us is that you have the right skill set. You’ll need to be flexible, with very good administrative skills, a keen attention to detail and a high level of professionalism. We’re also looking for people who work very well as part of a team and stay focused under pressure.

    Transport Supervisor – £25,907 including local pay additions

    Our Transport Supervisors play a vital role coordinating the busy schedule of vehicle movements and garage bookings for our London operations. That will mean allocating all transport tasks, from picking up important visitors from the airport to transporting goods in a 7.5t lorry. You’ll also order fuel, make sure daily vehicle maintenance checks are being carried out, and on occasion take on driving assignments yourself.

    To join us, you’ll need a comprehensive knowledge of London’s streets to be able to allocate transport tasks efficiently. You’ll also need a clean driving licence with C1 and D1 entitlement, and working knowledge of digital tachographs and regulations regarding drivers’ hours. A basic knowledge of Excel and Word is essential, as are efficiency and a helpful, can do attitude.

    Facilities Assistants – £22,221 including local pay additions

    Our Facilities Assistants need to be able to turn their hand to anything from mail room duties to cleaning, painting, gardening and building maintenance. Whether you’re preparing meeting rooms or laying carpet, portering or facilitating office moves, your can-do attitude will make you invaluable. Ideally you are already working as a Facilities or Estates Assistant.

    This is a physical job, so you’ll have to be able to undertake vigorous tasks like moving furniture. You must have a full, clean driving licence – basic IT skills are also important. Ideally, you’ll also have a forklift licence and a PASMA scaffolding certificate. If not, you’ll need to be willing to go on a course to achieve them. Highly motivated and team spirited, you’re always ready to lend a hand no matter how busy it gets.

    Before you apply

    MI6 offers an excellent working environment, with great benefits including 25 days’ holiday and a good pension. However, applying to join us is a complex process that may take up to six months. We need to carry out in-depth background and security checks before we recruit anyone – an extremely important task which can take some time. Before applying, please make sure that you have checked that you have the skills and experience required. It’s also essential that you feel strongly about helping to protect your country and are committed to being discreet about your work. Remember, you must be a British national aged 21 or over and you will be required to undergo advanced security checks, including medical and drugs tests.

    To apply, visit http://www.sis.gov.uk and search our current vacancies. We recommend spending a little time gathering more information about us there.

    Please do not tell anyone about your application.
    .
    There will be no problem in get you there,I have some connections, it’s easey to arrange a British nationality for you, and prove your previus residence in EnglanTeritory for the time requared.

    From now on \\i thing wi don’t have to discuss this matters here anymore.
    I’LL make contactc with, in due time.

  708. Marciano Diz:

    England Territory, for the time required.
    we don’t have ti duscuss this matters here anymore.
    Don’t talk to anybody about this.
    Good Luck.
    I”ll provide another cover up for you.

  709. Marciano Diz:

    easy England required I think we with youto discuss
    Those errors are related do the program used here and to the fact that I’m under the influence of the mushroons.

  710. Biasetto Diz:

    Eu acho que o Marciano estava alegrinho na madrugada passada. Muito bom, rs…
    O Toffo confirmou o que eu havia tido. Claro que com mais objetividade e síntese. (Um dia eu aprendo).

  711. Biasetto Diz:

    putz! estou errando demais: HAVIA DITO
    “Dito” também não é legal, parece apelido de Benedito, mas vocês entenderam.

  712. Marcos Arduin Diz:

    “Vou traduzir, veja se acertei: “vocês têm que aceitar papelão e pirulito como demonstrações de legítimas materializações, pois as fotos não mentem, mesmo que sejam mal ajambradas e suspeitíssimas…”
    .
    Com tal atitude, Arduin, você não está brincando com nossa inteligência, está brincando com a sua…”
    – Sabe, Moisés, o pessoal cético também quer brincar com a minha inteligência e a dos espíritas em geral quando vendem a hipótese de que os pesquisadores que estudaram os ditos médiuns seriam TÃO BURROS que nunca perceberiam que o fantasma seria uma marionete, o médium ou um cúmplice disfarçado ou papelão, algodão, pano e tinta, etc e tal.
    .
    É estranho que tais pesquisadores quisessem endossar uma fraude que NADA lhes trazia de prestígio… Até pelo contrário: os deixava mal com os crentes céticos.
    Eu posso dar um boi para os crentes espíritas. Sim… TALVEZ eles fizessem fraudes “piedosas” e com isso tentassem vender a ideia de que eram materializações… Mas peloamordê! QUEM iria acreditar que aqueles pirulitos seriam mesmo materializações?
    Porém, como eu disse, NADA do que se apresenta convence: se o fantasma parece uma pessoa viva, então DEVE ser mesmo uma pessoa viva fantasiada de fantasma. No que é mais lógico crer? Mas o meu problema de crença é que envolve um conjunto: se os pesquisadores fiscalizaram ambiente, impedindo a ação de um cúmplice, cuidaram de o médium não praticar uma fraude tão banal, e mesmo assim o fantasma materializado apareceu, por que eu devo duvidar da capacidade deles? E fica ainda pior quando os céticos de plantão NÃO CONSEGUEM explicar como a fraude se deu. E azeda de uma vez quando precisam MENTIR para justificar seu ponto de vista.
    Isso tudo é o que me deixa duvidando mais da turma do contra do que da turma a favor dos fantasmas.
    .
    “Arduin, o conhecimento saudável não se realiza uma vez (ou poucas vezes) para nunca mais acontecer e quem quiser acreditar que acredite.”
    – Moisés, já disse VÁRIAS vezes por aqui e alhures que a pesquisa mediúnica foi feita ao longo de 80 ANOS, por mais de 200 PESQUISADORES, que avaliaram CENTENAS de médiuns ou supostos médiuns, tendo feito MILHARES de experimentos e com isso DESMASCARARAM os farsantes e VALIDARAM os autênticos. Portanto juntaram um MUITO AMPLO cabedal de conhecimento saudável… que é refutado pela comunidade do contra com posições naturalistas (são coisas contra as leis da natureza _ como se conhecessem todas), são contra a lógica, são contra a fé na inexistência, tudo foi fraude (embora não sabiam dizer como se deu o mecanismo de fraude) e por aí vai.
    Depois desses 80 anos de pesquisa e tudo acabando em pizza para o pessoal do contra, mesmo quando nada provavam do que diziam. Chegou uma hora que a coisa se esgotou. Fazer novos experimentos NADA traziam de novo, já que não conseguiam nem passar do ponto de “olha, o fenômeno existe: nós vimos, filmamos e fotografamos”… Nada do que se fazia neste sentido convencia aos incrédulos. Então a coisa acabou. Poderá ressurgir algum dia? Talvez, mas eu aposto que os resultados terão a mesma crítica do pessoal cético. Já viu aquele artigo de como o Gardner enganou os céticos?
    .
    “Se a mediunidade de efeitos físicos dos primórdios fosse real, significaria uma abertura sem precedentes na história da humanidade, a permitir o intercâmbio entre as dimensões material e espiritual.”
    – Aqui, Moisés, entramos noutro terreno espinhoso, pois sacomé: as religiões monoteístas dizem que os espíritos estão separados do vivos, sendo que só os demos podem se fingir de defuntos para nos levar para o Inferno e os santos anjos só podem aparecer muito eventualmente para confirmar a fé tradicional de qualquer uma dessas religiões. Ou seja, não podemos esperar nenhum apoio delas para esse intercâmbio. Podemos no máximo questionar por o Deus (ou os três Deuses) delas conferiram ao Demo o monopólio de nos trazer as provas de nossa continuidade consciente após a morte do corpo, enquanto que as ditas religiões, que deveriam elas nos trazes essas provas, são da mais lamentável indigência neste ponto.
    As provas, Moisés, como eu disse, são PESSOAIS. Já que o fato de uma família mostrar que “a letra da carta do médium é idêntica à do meu filho falecido e ele só falou de coisas que apenas a família sabia e ninguém nos fez interrogatório algum” é motivo de deboche para o pessoal cético, então nada do que façamos poderá convencer a essa gente.
    .
    Alguns por aqui quiseram saber como me viro com os chiquistas e com obras do Chico Xavier, que são lidas em abertura de trabalhos.
    Pois bem. O pessoal cético daqui e alhures certamente debochariam das coisas que Waldo Vieira falasse quanto a projeção astral, egrégora, consciência etc e tal. Porém essa gente cética CRÊ PIAMENTE E NÃO DUVIDA DE UMA VÍRGULA quando esse mesmo Waldo Vieira fala que Chico era bicha, que forjava mensagens, que fazia fraudes com perfumes e materializações… Enfim, de UM MESMO CARA TAPADO, aproveitam aquilo que lhes agrada.
    Comigo e Chico, é a mesma coisa. Eu faço pouco de romances como Há 2000 anos, ou obras como a que é objeto deste tópico, exilados de Capella, etc e tal. Mas posso considerar que textos de ENSINO MORAL GERAL, sem se deter a particularidades estranhas, são aproveitáveis.
    Vocês fazem o proveito dos escritos que lhes agradam e eu faço o proveito dos que me agradam.
    .
    É isso.

  713. NVF Diz:

    Aposto que o próximo artigo publicado no blog do Vitor será: “Chico Xavier queimava a rosca?”. Aí depois de um tempo ele vai mudar o título para “Chico Xavier era homossexual?”

  714. NVF Diz:

    Sinceramente não compreendo porque gastar tanta energia com Chico Xavier, visto que ele não convence pessoas um pouco mais criteriosas, de formação crítica.
    .
    O mundo espírita de Chico Xavier não causa comportamentos repugnantes nos adeptos, como arrogância intelectual (até hoje não vi, pelo menos). No entanto, os seguidores de Kardec, ortodoxamente, são extremamente pedantes.
    .
    Creio que é preciso uma obra de descortinamento filosófico e científico bem elaborada quanto a Allan Kardec.
    .
    Chico Xavier cairá por terra naturalmente, um dia, quando o Brasil melhorar um pouquinho em educação crítica.
    .
    Mas não estou dizendo com isso que ele não seja um médium genuíno. Na verdade quero dizer que o conteúdo de suas psicografias é intragável para pessoas minimamente criteriosas.

  715. Contra o Chiquismo. Diz:

    Seu Bota chiquista/divaldista/piperista sumiu. Deve ter sido aconselhado no C.E. que frequenta a não interagir com as “trevas” (alguns de nós) e então não aparecer mais por aqui. Uma pena.Faz mais sentido ficar no meio dos chiquistas. Só quero ver se vai ler as mais de 400 obras.

  716. Contra o Chiquismo. Diz:

    ALGUÉM CONHECIA ESSA HISTORIA DO CX?
    CX USANDO DROGAS DO ‘ALÉM’ ?

    Em outubro de 1958, Chico tomou uma decisão surpreendente: iria experimentar o ácido lisérgico. Perguntou a Emmanuel se ele poderia fazer a experiência com amigos de Belo Horizonte. O guia se ofereceu para promover a “viagem”. À noite, Chico se sentiu fora do corpo, Emmanuel se aproximou dele, colocou uma bebida branca num copo e explicou: era um alcalóide capaz de produzir o mesmo efeito do LSD.

    Chico engoliu a bebida, um tanto amarga, e começou a se sentir mal, como se estivesse entrando num pesadelo. Animais monstruosos se aproximavam e cenas assustadoras desfilavam diante de seus olhos. Ele acordou com mal-estar. O sol parecia uma fogueira e o irritava, as pessoas o cercavam, desfiguradas. À noite, Emmanuel reapareceu com a lição psicodélica: o alcalóide refletia seu estado mental.

    Chico quis saber como recuperar a tranqüilidade e escapar da ressaca. Receita: oração, silêncio e caridade, para colher vibrações positivas. Chico seguiu as dicas à risca. Começou a visitar doentes pobres, a atrair bons fluidos e, durante cinco dias, trabalhou para se refazer. No sexto dia ele se sentiu melhor. À noite, Emmanuel voltou e propôs repetir a experiência com o mesmo alcalóide. Mesmo desconfiado, o discípulo concordou. O efeito foi surpreendente: alegria

    Chuva de pétalas profunda. Teve sonhos maravilhosos, visitou uma Cidade de cristal, olhou para o céu como se ele fosse de vidro. Até a Fazenda Modelo ficou deslumbrante. Os livros pareciam encadernados por safiras e ametistas, luzes saíam do corpo dos companheiros, das plantas e dos animais. Chico sentiu vontade de abraçar todo mundo. Ficou assim, em êxtase, quatro dias seguidos, em estado de alegria descontrolada, insuportável. Emmanuel apareceu com as explicações:
    – Você está vendo seu próprio mundo íntimo fora de você. Moral da história:

    Nós estamos aqui para cumprir obrigações, não para gozar um céu imaginário nem para fantasiar um inferno que devemos evitar. Na manhã de 3 de novembro de 1958, Chico saiu do ar.

    Fonte: As Vidas de Chico Xavier

  717. Contra o Chiquismo. Diz:

    QUEM É VIVO SEMPRE APARECE…

    morto tb… (frase dos chiquistas)

  718. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Marcos Arduin Diz:
    Moisés, já disse VÁRIAS vezes por aqui e alhures que a pesquisa mediúnica foi feita ao longo de 80 ANOS, por mais de 200 PESQUISADORES, que avaliaram CENTENAS de médiuns ou supostos médiuns, tendo feito MILHARES de experimentos e com isso DESMASCARARAM os farsantes e VALIDARAM os autênticos.”

    NISSO O SR VÊ CX COM AUTÊNTICO E DIVALDO MENTIROSO.

  719. Biasetto Diz:

    Ninguém precisa ser especialista no assunto pra sacar que o ser é doidinho por uma fantasia. Quando somos crianças, criamos todas aquelas histórias de super heróis, viajamos com brincadeiras de bandidos e mocinhos, naves espaciais, terras de gigantes, fadas, gnomos, dragões …
    É uma delícia “viajar na maionese”. Quando crescemos, trocamos as fantasias infantis pelas religiosas, simples assim. Tem um lado bom nisso, porque elas servem como “fuga” à realidade, às vezes, muito dolorosa. Mas também cegam as pessoas, limitam – é aquela velha discussão.
    Entre ganhos e perdas, eu e o Antonio, por exemplo, concordamos que os prejuízos são maiores.
    Quanto aos comentários do Arduin, é simples senhor Bota, as pessoas ficam intimidadas nestas ocasiões.
    Quando estou numa missa, por exemplo, tenho vontade de dizer pra todos ouvirem: “para com esta merda aí padre, este papo furado e mentiroso, que palhaçada hein?”
    Mas não faço por respeito aos que creem naquilo e também porque correria o risco de ser linchado.
    Obs.: Só vou em missas quando sou “obrigado”.
    Falando em fantasias, esta vai pro Scur, que não perde uma postagem aqui:
    http://esporte.uol.com.br/basquete/ultimas-noticias/2013/07/13/jogador-da-nba-disse-que-foi-abduzido-por-aliens.htm

  720. Biasetto Diz:

    * ser humano (nossa, preciso revisar meus textos)

  721. Contra o Chiquismo. Diz:

    ” Marcos Arduin Diz: Eu faço pouco de romances como Há 2000 anos, ou obras como a que é objeto deste tópico, exilados de Capella, etc e tal. Mas posso considerar que textos de ENSINO MORAL GERAL, sem se deter a particularidades estranhas, são aproveitáveis.”

    OU SEJA, FECHA OS OLHOS MESMO.
    O DIRIGENTE DA REUNIÃO É A AUTORIDADE MÁXIMA. VAI LER MENSAGEM AÇUCARADA E ATRAPALHADA SEM SE CONSTRANGER MESMO.
    VIVA CX!

  722. Carlos Diz:

    Toffo, podemos concordar/dicordar sobre a contribuição de CX ao Kardecismo (usando a terminologia do Júlio), porém me parece inegável que CX foi o maior divulgador do espiritismo no Brasil (para o melhor ou pior, dependendo do interlocutor). Nesse aspecto, repito, se CX fosse de fato homossexual os adversários do espiritismo não deixariam barato. E se não o fizeram no passado me parece razoável admitir que ele de fato levou uma vida casta.
    .
    Biasetto e Marciano, conheço bem o ar de superioridade embrulhado na falsa modéstia de alguns dirigentes espíritas. O que quero pontuar é a soberba que pode ser encontrada em qualquer grupo e não apenas entre os espíritas. Concordo com o Biasetto quanto ao comentário sobre religião e sexualidade. Destaco a frase que para os religiosos “a castidade é sinal de avanço espiritual”. Notem que a castidade no cristianismo deve bastante a Paulo, e quer me parecer que CX a adotou e influenciou, nesse aspecto, muitos espíritas brasileiros (alguns de renome no movimento).

  723. Biasetto Diz:

    Exatamente Carlos, e isto responde ao NFV, o porquê de se dar tanta atenção a Chico Xavier. Ele representa muito para o movimento espírita no Brasil. Eu diria que sem a figura de Chico Xavier, se hoje o espiritismo tem 2,5% da população do Brasil, não teria 1%. E mais: no mínimo de 10% a 15% dos brasileiros já leram algum livro espírita do Chico. Tem muito este papo da pessoa se declarar católica ou espiritualista e ler livros espíritas, eu conheço várias pessoas assim. E o Chico é muito conhecido, tanto que mesmo aqueles que não dão bola para o espiritismo o reverenciam, considerando-o um exemplo de bondade, caridade, amor ao próximo. Salvo alguns evangélicos e católicos fervorosos (mais os evangélicos), que o consideram “obra do demônio”.
    E é interessante também, perceber que a maioria dos que se dizem médiuns, fazem uso de um modelo criado por Chico Xavier, tanto nas palestras, encontros, como em supostas psicografias, mensagens.
    Ou seja, um fato não se pode negar, para o espiritismo brasileiro, Chico Xavier é a fonte de inspiração, o cara a ser seguido.
    O que nos leva a concluir, como diz o Toffo, que estes que seguem o modelo-xavier não espíritas, são chiquistas.

  724. Carlos Diz:

    E veja Biasetto que vários espíritas brasileiros que vão morar no exterior levam o modelo brasileiro de espiritismo xaveriano para o implantar lá fora. Na França, hoje, vários centros espíritas seguem o modelo xaveriano de espiritismo: exaltação a Jesus, humildade, resignação, prece inicial e final, passe e água fluidificada. Conheci apenas um centro na França com diretiva tipicamente francesa: o de Nancy (www.spiritisme.com). Curiosamente eles mantém uma ideologia política declaradamente socialista e não sem razão guardam uma prudente distância do spiritism à la Brésil.

  725. NVF Diz:

    O Carlos me fez lembrar uma discussão, que o Toffo certamente vai saber esclarecer. O espiritismo de Kardec era socialista? e comunista?

  726. Gorducho Diz:

    O Kardecismo é uma mistura do Mesmerismo (de onde tira a história dos “fluídos” e “passes”) + Socialismo Utópico. Foi um “pré-Marxismo” – aliás se bem me lembro o termo “Utópico” foi usado pelo Marx e a turma dele para ridicularizar essa proposta de socialismo; considerando que a deles (da Internacional) seria o socialismo “Científico”.
    Os socialistas “utópicos” tinham – genericamente falando, claro – inclusive essa característica encontrada no Kardec de exprimirem-se religiosamente.
     
    Não, não é Comunista. O Kardecismo não rejeita a propriedade privada nem pessoal nem dos meios de produção.

  727. Biasetto Diz:

    Eu gosto de trocar ideias com pessoas que têm os pés no chão, a mente repleta de razão, que fundamentam suas ideias. Aí dá pra se entender, mesmo que ocorram divergências de opiniões.
    Falar de Chico Xavier é sempre algo um tanto complexo, não dá pra negar que existem milhões de pessoas que o idolatram, ele tinha carisma, é fato! Também existem milhares de pessoas que garantem que receberam mensagens autênticas dele, algum tipo de paranormalidade, experiência diferenciada, sabe-se lá o nome que se queira dar a isto. Podemos e temos motivos pra achar explicações terrenas a todos estes acontecimentos, mas com certeza não vamos convencer a todos aqueles que passaram por estas situações, de que estamos certos. Agora, difícil de engolir, é um Scur ou um Marden da vida, que apareciam aqui, com aquele papo de que o blog nunca apresentou evidência alguma para descaracterizar farsas espíritas, mediúnicas, fraudes em psicografias, materializações, aí é dose: NINGUÉM MERECE !!!
    Sinto-me a vontade para citá-los, porque eles têm meu e-mail e podem (e costumam fazer) me escrever a hora que quiserem.
    Eu mencionei o vídeo da Simone Arrojo, falando da tal “constelação familiar” e há diversas outras correntes “espiritualistas-esotéricas”, auto-ajuda e cia., porque no final das contas, é isto aí, cada um acha algo que te faça bem. Eu, hoje, prefiro viver curtindo música (de preferência rock, dos antigos melhor ainda), lendo um bom livro, tomando uma cerveja com amigos, me divertindo com a esposa e os filhos, passeando com o cachorro; quando é possível, pegando uma praia e curtindo a natureza.
    Não tenho religião, não sou doutrinado por nenhum guru, por nenhum modelo ideológico-político-econômico e não tô nem aí, se deus existe ou não existe, porque penso que se ele existe, nem ele está preocupado com isso, porque se tivesse, agiria de forma diferente. De uma coisa não abro mão: a certeza de que as religiões pregam, pelo menos, 90% de bobagens.
    Também não tenho fantasmas me torturando por causa de minhas escolhas íntimas, não cometo crime algum perante a legislação de meu país, de forma que me sinto livre, leve e solto neste quesito.
    Procuro, dentro de minhas limitações e qualidades, não prejudicar ninguém, cumprir com minhas obrigações profissionais, ajudar quando posso, pago minhas contas, não me omito e faço o melhor por minha família.
    Assim vou tocando a vida.

  728. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Gorducho Diz:
    JULHO 14TH, 2013 ÀS 17:28

    Não, não é Comunista. O Kardecismo não rejeita a propriedade privada nem pessoal nem dos meios de produção.”

    MAS É ASSISTENCIALISTA.
    COMUNISTA REALMENTE NÃO É. OU VC ESQUECEU DA CASA FANTÁSTICA DE MOZART NO ‘ALÉM’ (Jupiter)?

  729. Gorducho Diz:

    MAS É ASSISTENCIALISTA.
    Justamente é uma característica de certa forma implícita do Socialismo Romântico (“Utópico”); sendo um dos motivos das críticas por parte dos “científicos”.
    Não se podendo no entanto deixar de mencionar que tinha mais um sentido de solidariedade.
     
    Casa do Mozart
    E o Karde estava planejando construir um Palácio de Latrão Estabelecimento Central para ele morar! [OP, Estabelecimento Central]. Planejava com certeza o início do Valicano Espírita 🙂

  730. Toffo Diz:

    Rivail fazia parte dos intelectuais dos anos 30 e 40 do século 19 que tinham vagas preferências esquerdistas, e simpatias pelo socialismo romântico (ou utópico) pregado por pensadores como Charles Fourier e Saint-Simon, que pregavam a reforma gradual da sociedade através da resolução pacífica de conflitos. Depois, através das ideias de Jean Reynaud e Pierre Leroux, começaram a sentir simpatia também pelas doutrinas reencarnacionistas, como forma de melhoria gradual da sociedade através das múltiplas vidas. O grande mote do socialismo romântico era muito semelhante ao do espiritismo (histórico, original, bem entendido): eles acreditavam que a implantação do sistema socialista ocorreria de forma lenta e gradual, estruturada no pacifismo, inclusive na boa vontade da própria burguesia, ou dos ricos, em relação aos pobres. Por isso é que eu tenho 100% de certeza de que o espiritismo (histórico, original) era um sistema doutrinário pensado para a sociedade francesa da época. Não tinha alcance universal. Por isso ele soa tão desalentadoramente deslocado no tempo e no espaço quando tentamos pensá-lo numa sociedade complexa, multiforme e globalizada como a atual. Mesmo nos meus tempos espíritas, eu percebia que as coisas não encaixavam bem quando se pensava em sociedade. Mas soa maravilhosa (e enganadoramente) adaptado quando pensado em termos individuais, de salvação pela fé, pelas boas obras e pelo resgate cármico do passado, num entendimento embebido em culpa, que é o que o espiritismo-cristão/espiritismo evangélico/chiquismo prega hoje. É esse tipo de mensagem que atrai não só professores e biólogos como o Arduin, mas outras pessoas igualmente letradas como o meu cardiologista, um espírita entusiasmado, e alguns membros da minha própria família, que também têm curso superior.

  731. Toffo Diz:

    desculpem, o itálico vai até “burguesia”. Se o Vitor puder corrigir, agradeço.

  732. Marciano Diz:

    Acertou na mosca, Biasetto, cheguei meio chapado. Mas não foram os cogumelos do Arduin. Foi álcool mesmo. Do bom, 18 anos.
    .
    E você, Biasa, não bebeu nada e errou direto também. Viu? Deve ser influência do cx, querendo se vingar da gente.
    .
    Arduin, quando Waldo fala coisas coerentes, a gente acredita. Se fala maluquices, aí não dá. Simples assim.
    Se até o Paulo Silvino sabe que cx era uma bichona, por que duvidar do Waldo quando ele diz isso? Agora projeção astral sem ajuda de cogumelos é doideira.
    Já o que diz cx, nada se aproveita.
    .
    Contra, eu conhecia, foi sob a supervisão e autorização do emanuelito.
    Existe um anacronismo nessa história. Isso deve ter acontecido nos primórdios da “mediunidade” de cx. Assim, dá para entender tudo o que ele escrevia, com os tais alcalóides fica fácil.
    Será que Arduin faz experiências com os tais alcalóides?
    .
    Biasetto, não fique com medo de xingar na igreja, os cristãos não te linchariam em hipótese alguma. Eles só diriam:
    PAI, PERDOAI-O, ELE NÃO SABE O QUE DIZ.
    .
    Carlos, estamos de acordo, soberba é coisa feia em qualquer um, mais feia ainda em quem prega humildade.
    .
    Biasetto disse:
    .
    “Ou seja, um fato não se pode negar, para o espiritismo brasileiro, Chico Xavier é a fonte de inspiração, o cara a ser seguido.”
    .
    Será impressão minha ou Divaldo, Raul Teixeira e outros, imitam descaradamente cx?

  733. Marciano Diz:

    Toffo, com perdão pela minha intromissão, se eu fosse você trocava de cardiologista.
    Já pensou se você têm uma arritmia, um bloqueio de ramo, um ateroma, e ele resolve fazer uma cirurgia espiritual, colocar um marca-passo etéreo?
    Tu vais parar no Lar Deles de uma hora pra outra.

  734. Toffo Diz:

    Carlos disse: porém me parece inegável que CX foi o maior divulgador do espiritismo no Brasil (para o melhor ou pior, dependendo do interlocutor). Carlos, acredito que divulgatio in pejus, ou seja, divulgar para pior, não me parece uma boa ideia. Quem divulga geralmente o faz com bom propósito, o que me parece que CX fazia, mas é o resultado desastroso disso que estamos a discutir. É preciso entender a personalidade dele mais acuradamente para poder apreciar as consequências da sua obra. E estamos vendo que ele parecia ser bastante diferente da persona pública com a qual é conhecido. Waldo pode ser oportunista, mau-caráter como alguns o classificam, mas não é insano. Ele conviveu com CX por dez anos e conheceu como ninguém a figura. O homem de Pedro Leopoldo era estranho, vivia num mundo que não era o real, era dado à dissimulação e à mentira, tinha uma formação fortemente machista – que contaminou a sua obra – e não se dava a conhecer. Eu mesmo cheguei a vê-lo quando criança, já que meus pais eram chiquistas de carteirinha. Pra você ter uma ideia, Souto Maior afirma em seu livro que, em janeiro de 1959, meia dúzia de gatos pingados estava na primeira reunião pública dele em Uberaba. Dentro dessa meia dúzia, estavam meu pai e minha mãe, já que passávamos o ano novo lá. A minha lembrança de criança de CX era a de um homem feio, esquisito, malvestido, mal-ajambrado, sapato sem meia e sem cadarço, assim meio ensebadinho (ainda não havia aderido às perucas e aos bonés), com uma fala fina e efeminada e um olhar vago, estranho. Eu meio que tinha um certo temor dele, a despeito de minha mãe afirmar que ele era “o homem mais evoluído da terra”, mas eu no fundo, na minha ingenuidade dos sete, oito anos, meio que duvidava que aquela criatura estranha fosse mesmo aquilo tudo…

  735. Marciano Diz:

    cx era mesmo esquisitão.
    Não há dúvida de que era mentiroso (isto já foi sobejamente provado aqui) e tinha uma vaidade mista, ao mesmo tempo em que gostava de ser bajulado, de ser visto como asceta, gostava de esconder a calvície e os poucos cabelos encaracolados e brancos com uma peruquinha castanho-escura, cabelos lisinhos e cheios.
    Como se calvície, poucos cabelos brancos e encaracolados fossem motivo de vergonha. Vergonha é usar aquela peruquinha ridícula.

  736. Marciano Diz:

    Vergonha é mentir descaradamente, participar de espetáculos circences (no sentido figurado) e gostar de bajulação de gente com pouco discernimento (mesmo pessoas inteligentes).
    Vergonha é plagiar obras alheias sem valor, inventar personagens fictícios, como o tal emmanuel, o tal andré luís.
    Gente assim só alcança seus objetivos em razão da necessidade da maioria das pessoas de acreditar em coisas fantásticas, talvez por medo de enfrentar a vida real.
    A mesma necessidade que dá audiência aos programas ordinários sobre “ciência”, aos quais me referi acima.

  737. NVF Diz:

    Dora Incontri, uma das mentes “intelectuais” defensoras da ortodoxia kardeciana, tem um trabalho forte de sustentação do Espiritismo Kardecista enquanto Socialista (só não sei se utópico ou científico). Mas ela se diz anarquista (no sentido real da ideia, não na distorção feita pelos adolescentes desmiolados).

  738. NVF Diz:

    Toffo,
    .
    Quero comprar seu livro sobre análise crítica da obra de Kardec.

  739. Marcos Arduin Diz:

    “Quanto aos comentários do Arduin, é simples senhor Bota, as pessoas ficam intimidadas nestas ocasiões.”
    – Tem que explicar melhor, pois não sei a quais pessoas se refere e em que situação elas ficam intimidadas.
    Pelo seu exemplo citado, trata-se de uma questão de bom senso. Se está dentro de uma igreja durante uma missa, esse não é o melhor momento para se debochar dela a menos que não se importe em levar uma tunda de algum fiel mais exaltado. Mas você já disse que se importa. Respeito ao que os outros acreditam, desde que a dita crença seja inofensiva, seria só uma questão de urbanidade, que vem de berço. Se em particular quiser por seus questionamentos ao padre, aí é outra história.
    .
    “Arduin, quando Waldo fala coisas coerentes, a gente acredita. Se fala maluquices, aí não dá.”
    – Suponho que você se apresente como uma pessoa bem capacitada para definir o que é coerente e o que é maluquice, excluindo qualquer gosto pessoal seu. Certo, de Morte?
    .
    “Simples assim.
    Se até o Paulo Silvino sabe que cx era uma bichona,”
    – Quem é esse cara e como ele sabe disso?
    .
    “por que duvidar do Waldo quando ele diz isso?”
    – Porque é um invejoso, covarde (só passou a falar disso e de outras coisas depois que o Chico morreu) e não tem prova alguma do que afirma. E aqui o relembro do critério cético de avaliação de um testemunho: quando o testemunho é a favor de evento mediúnico, NADA VALE, NADA PROVA. Agora se for contra o fenômeno ou desairoso ao médium, TUDO VALE E TUDO PROVA, mesmo que não apresente prova alguma. Neste caso, a comunidade cética acha-as dispensáveis.
    .
    “Agora projeção astral sem ajuda de cogumelos é doideira.
    Já o que diz cx, nada se aproveita.”
    – Como eu disse, cada um tem o seu critério e gosto pessoal para dizer o que lhe aproveita ou não. É o critério que uso para me servir do Chico num centro espírita ou para outras coisas.

  740. contra o chiquismo Diz:

    Marcos Arduin Diz:
    JULHO 15TH, 2013 ÀS 10:15
    “É o critério que uso para me servir do Chico num centro espírita ou para outras coisas.”

    Assumiu de vez que é CHIQUISTA.
    Essa eu não esperava. E no fundo no fundo é DIVALDISTA tb.

  741. Carlos Diz:

    Olá Toffo,
    .
    Conheço quem conviveu um tempo com CX e cuja descrição do médium não é muito diferente da que você fez. Esse senhor que conviveu com CX, foi um expositor espírita inflamado (hoje muito doente) que falava maravilhas do médium. Ele não casou (aparentemente nem mesmo uma namorada ele teve na vida) e levou uma vida casta extremamente regrada, sem dúvida espelhada no modo de viver de CX.
    .
    A minha participação aqui, após quase 700 comentários (um recorde no blog, imagino), foi apenas para fornecer um contraponto aos que acham que CX teria uma vida homossexual enquanto médium. Como já comentei, isso seria inaceitável no ME (entenda-se FEB). Outro aspecto, como você comenta, refere-se a contribuição de CX ao Kardecismo. Entendo quando você diz que CX distorce o que AK pretendia com o espiritismo. Por outro lado, não sei o que seria do espiritismo no Brasil sem a produção mediúnica de CX. Presumo que algumas seitas mais elaboradas, tipo a new-age, estivessem hoje ocupando esse espaço. Sob o ponto de vista dos espíritas brasileiros, portanto, CX me parece uma referência incontornável.

  742. Gorducho Diz:

    Por outro lado, não sei o que seria do espiritismo no Brasil sem a produção mediúnica de CX. Presumo que algumas seitas mais elaboradas, tipo a new-age, estivessem hoje ocupando esse espaço. Sob o ponto de vista dos espíritas brasileiros, portanto, CX me parece uma referência incontornável.
     
    Claro. Com o Socialismo Romântico, e por via de consequência o Kardecismo, desmoralizado – e daí a desesperada tentativa do injustiçado Leymarie de fotografar as almas… -, só haveria espaço mesmo para uma reelaboração do Catolicismo, baseada em misticismo pop e Fé.
    Logicamente que isso nunca seria viável em França, o país mais secular que eu tenho notícia – excetuando-se agora a população de religião Muçulmana que lá habita.

  743. Marcos Arduin Diz:

    “Logicamente que isso nunca seria viável em França, o país mais secular que eu tenho notícia”
    – Balofo, ao longo do século XX, o Espiritismo foi se descaracterizando na França, eliminando-se dele os aspectos filosóficos e morais, pretendendo manter apenas os “científicos”. André Dumas jogou a pá de cal ao extinguir a Revista Espírita e introduzir no lugar dela uma outra de caráter parapsicológico. A FEB até tentou obter dele a autorização para manter a dita Revista Espírita em quaisquer outros idiomas que não o francês. Dumas recusou. Ele entendia que o Kardec moral e filosófico era “um outro Kardec” (havia mais de um?).
    Assim, desde que Amadou e Rhine fizeram a charmosa Parapsicologia ter uma suposta aceitação científica, os espíritas franceses quiseram fazer do Espiritismo um genérico de Parapsicologia. É como o programa político do PSDB, que não passa de um genérico do programa do PT.
    Todo esse empenho “científico” deu no que deu: o Espiritismo definhou e o número dos que se declaravam espíritas não passava de 1000 em toda França. Foi Roger Perez que virou a mesa, conseguiu tomar o direito de Dumas à Revista Espírita e a relançou, dando ao Espiritismo o rumo do qual ele nunca devia ter se desviado desde o início.

  744. contra o chiquismo Diz:

    Seu Bota, o sr não devia falar mais de revista espirita, França, kardec, L.E. , Piper, crookes, mesmer, flammarion, leon denis, viagem espirita em 1862, amelie boudet

    O sr como CHIQUISTA ASSUMIDO, deve de agora em diante fazer defesa da fé chiquista/divaldista, falar de o reformador, feb , vosso lar, passes, agua fluidificada, vale dos suicidas, luz violeta na hora dos passes, SE ANDRE LUIZ é Carlos Chagas ou Osvaldo Cruz, se a luz que entrou no quarto de cx era a mãe dele ou não, se as fotos da irmã josefa são autenticas o não, entre outras do espiritismo a brasileira.

    Pode aproveitar esse tópico, e defender o contrário do que propõe o Biasetto. Pra vc a mãe de cx é mãe do Owen?

  745. Gorducho Diz:

    Balofo, ao longo do século XX, o Espiritismo foi se descaracterizando na França, eliminando-se dele os aspectos filosóficos e morais, &c.
     
    <b<Não. Os aspectos filosóficos perderam o sentido quando o Socialismo Utópico perdeu o sentido: 28/5/71, quando os Versaillais concluiram a ocupação de Paris. Fenomenicamente, as mesas já não mais se moviam (haviam parado há tempos, durante a Guerra da Criméia…)… “espíritos” não apareciam… Lobrigou-se a nudez do Rei.
    O Leymarie fez o que tinha que fazer: uma tentativa desesperada. As almas teriam que aparecer de qualquer maneira, ou seria o fim… como foi.
    Moralismo: segundo o Sr. mesmo afirma seria o Cristão. Irrelevante portanto a existência ou não de uma seita a mais ou a menos.
    Registro no entanto não ter muita esperança que um (agora finalmente assumido) Chiquista como o Sr. consiga entender…
     
    É como o programa político do PSDB, que não passa de um genérico do programa do PT.
    O Sr. bem sabe quão custoso é para mim ser obrigado a concordar consigo 🙁

  746. contra o chiquismo Diz:

    ” Gorducho Diz:
    Registro no entanto não ter muita esperança que um (agora finalmente assumido) Chiquista como o Sr. consiga entender…”

    Demorou pra ASSUMIR hein Seu Bota? Acho que todos agora aqui concordam que o sr é UM CHIQUISTA ASSUMIDO.
    e divaldista tb.

    Não lhe resta mais nada a fazer aqui num tópico de detratores de CX. A não ser ser alvo de pilhérias das trevas e dos zombeteiros que inspiram alguns debatedores aqui.

    Sugiro sites para o seu deleite como o abaixo:
    http://www.espirito.org.br/index.html

  747. NVF Diz:

    ” É como o programa político do PSDB, que não passa de um genérico do programa do PT.”
    .
    Não seria o contrário???

  748. Toffo Diz:

    Arduin: diferentemente do que você diz, o espiritismo não foi se descaracterizando na França. O espiritismo acabou na França à altura dos anos 1930. Eu fiz umas traduçõezinhas do texto de J. W. Monroe, Laboratories of Faith, no post lá do video do Vitor. Ele demonstra que o espiritismo não conseguiu dialogar com os novos tempos, devido à sua rigidez positivista e à sua postura dogmática, o que ainda é alvo das críticas consistentes que são feitas a ele, inclusive aqui no blog. Os espíritas remanescentes na França não conseguem lotar uma quadra de futsal. O espiritismo só sobrevive no Brasil, e ainda assim de forma minoritária, por alguns motivos, tais como: a) a crônica deficiência do ensino e da pesquisa, gerando a baixa escolaridade do povo, formando cidadãos sem senso crítico e sem bagagem cultural; b) a pouca tradição de pensamento do nosso país; c) a característica credulidade do povo, proveniente da multiplicidade de crenças e sincretismos; d) a tendência ao misticismo, decorrente do caldeirão multicultural que caracteriza o Brasil; e por aí vai.

  749. moizés montalvão Diz:

    .
    Prezados, respondendo bloquicamente, a Arduin e, no final, a Fenemê.
    .
    Marcos Arduin Disse: (citando MONTALVÃO): “Vou traduzir, veja se acertei: “vocês têm que aceitar papelão e pirulito como demonstrações de legítimas materializações, pois as fotos não mentem, mesmo que sejam mal ajambradas e suspeitíssimas…”. Com tal atitude, Arduin, você não está brincando com nossa inteligência, está brincando com a sua…”
    .
    ARDUIN – Sabe, Moisés, o pessoal cético também quer brincar com a minha inteligência e a dos espíritas em geral quando vendem a hipótese de que os pesquisadores que estudaram os ditos médiuns seriam TÃO BURROS que nunca perceberiam que o fantasma seria uma marionete, o médium ou um cúmplice disfarçado ou papelão, algodão, pano e tinta, etc e tal.
    .
    COMENTÁRIO: meu nobre, já desdescansei de tanto lhe dizer que as coisas vistas na superfície sempre são diferentes de quando nelas se mergulha. Esse seu discurso é antigo, como antigos são os 200 cientistas dos quais falará adiante. E, pior: eles servem como defesa miúda, paupérrima, do tipo que justifica o faltamento a um encontro explicando que não foi porque não compareceu. Você pensa estar a cavaleiro quando diz que seria muito burrice pensar que homens sábios do passado fossem tão burros que se deixassem convencer que pirulitos e marionetes fossem entidades materializadas. Realmente, olhando por cima das águas somos levados a concordar, mas, ao primeiro mergulho surgem fatos que demonstram desobscuramente quão fácil pode ser ludibriar quem esteja propenso ao ludibriamento. Examine a história da mediunidade de efeitos físicos e veja se não constata que eram os médiuns quem dirigiam os espetáculos, ou seja: ditavam as exigências. Os poucos que adotaram supostos controles eficientes nunca ficavam inteiramente com as rédeas em mãos.
    .
    O médium sempre tinha sua área de paz, na qual era proibido qualquer acesso não autorizado: só podia, quando podia, entrar se o medianeiro permitisse. Só podia fotografar se o “espírito” desse vênia. Luz só na medida que o “espírito” estabelecesse. Conhece algum xou em que o médium foi vigiado na cabine o tempo inteiro? Que luzes podiam ser acesas ao controle dos pesquisadores em vez de sob estrita ordenança dos “materializados”? Conhece espetáculo em que a materialização e médium foram estreitamente vigiados e mostrados serem diferentes e o materializado não poder ser explicado como malandro disfarçado de espírito? Conhece testes em que se pintou espírito e médium com tintas de cores diferentes e indeléveis (dessas que levam uma semana para sumir) e depois se conferiu o resultado? Vou poupar-lhe trabalho: não, não conhece nenhuma testagem nas conformidades descritas. Se não tem nenhum experimento em que a segurança sobre espírito materializado e médium foi firme o suficiente para superar escrachadas suspeita de fraude, então como pode reclamar dos que reclamam?
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    O desafio está lançado, desde Otília Diogo: queremos testes seguros, sadios, que saneiem quaisquer brechas safadativas, e que possam ser repetidos quantas vezes necessárias, até forjar conclusão irretocável e replicável. Mas, quando diante do desafio, ouço já certa pessoa balbuciar: “nem adianta, não vão aceitar mesmo… se não aceitaram Fay superando o galvanômetro, não aceitarão nada!”. Então o reclamante objeta: “mas, Fay estava oculta sob cortinas, por que não tira a cortina e o galvanômetro e não se faz observação direta com registro em mídia?”. Qual seria a resposta? Não sei, mas imagino que pudesse ser: “Imagina, onde é que já se viu materialização sem um escondidinho e um escurinho?”
    .
    Depois não quer admitir que alguém humilha a própria pessoal, particular e instranferível inteligência…
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    ARDUIN – É estranho que tais pesquisadores quisessem endossar uma fraude que NADA lhes trazia de prestígio… Até pelo contrário: os deixava mal com os crentes céticos.
    .
    COMENTÁRIO: estranho mesmo, mas o mundo está repleto de estranhezas. Talvez tenham substimado o senso crítico dos críticos e achado que se pirulitos e bonequitos convenceram os que os viram devem certamente também convencer os que não estavam lá…
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    ARDUIN – Eu posso dar um boi para os crentes espíritas. Sim… TALVEZ eles fizessem fraudes “piedosas” e com isso tentassem vender a ideia de que eram materializações… Mas peloamordê! QUEM iria acreditar que aqueles pirulitos seriam mesmo materializações?
    .
    COMENTÁRIO: realmente, quem iria acreditar? Mas eu acho que você deve estar certo, certamente que os divulgadores de pirulitos disseram aos que deles riam: venham ver com seus próprios instrumentos olhadores, estejam aqui amanhã depois da novela, tragam suas câmaras, infravermelhos, luminárias, gravadores; elejam representantes para ficarem na cabine, com óculos de escuro, apreciando o médium efetuar a mágica. Tirem impressões digitais dos médiuns e das materializações que forem além da pirulitagem. Fiquem à vontade, mas saibam, seus céticos de uma figa, que também gravaremos tudo em conjunto e queremos que, ao cabo de quantidade suficiente de testagens, vocês reconheçam que duvidaram por serem burros demais…
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    Com certeza foi assim que os fatos correram, não?
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    ARDUIN – Porém, como eu disse, NADA do que se apresenta convence: se o fantasma parece uma pessoa viva, então DEVE ser mesmo uma pessoa viva fantasiada de fantasma. No que é mais lógico crer?
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    COMENTÁRIO: quer saber no é mais “lógico” crer? Em nada… O mais lógico é conferir e bem conferidinho. Isso foi feito, é feito, ou será feito no experimento que nos oferecerá?
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    ARDUIN – Mas o meu problema de crença é que envolve um conjunto: se os pesquisadores fiscalizaram ambiente, impedindo a ação de um cúmplice, cuidaram de o médium não praticar uma fraude tão banal, e mesmo assim o fantasma materializado apareceu, por que eu devo duvidar da capacidade deles? E fica ainda pior quando os céticos de plantão NÃO CONSEGUEM explicar como a fraude se deu. E azeda de uma vez quando precisam MENTIR para justificar seu ponto de vista.
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    COMENTÁRIO: tá bom, dou-lhe o crédito: quando os céticos não conseguem esclarecer se houve truque, a dúvida fica pairando no ar… Quem está com a verdade, os que duvidam do biscoito ou os que os engolem? Então, na dúvida se faz o quê? O quê? Essa vou deixar você responder…
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    ARDUIN – Isso tudo é o que me deixa duvidando mais da turma do contra do que da turma a favor dos fantasmas.
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    COMENTÁRIO: em vez de ficar duvidando de uma turma e favorecendo outra, junte-se a nós: vamos reivindicar testes rigorosos, elaborados com modernas técnicas de verificação. Vamos preencher as lacunas que ficaram abertas nas experiências passadas. Vamos aprender com os erros dos pioneiros e vamos esclarecer a questão de uma vez por todas, mostrando que espíritos não comunicam, tampouco se materializam, ou o fazem… Que tal a ideia? Se topar, podemos escrever para os centros onde se praticam materializações (os quais irá nos indicar) e começarmos pedindo a inestimável cooperação deles, na respostagem a questionário que enviaremos preliminarmente às experiências de campo. Vamos?
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    (citando MONTALVÃO): “Arduin, o conhecimento saudável não se realiza uma vez (ou poucas vezes) para nunca mais acontecer e quem quiser acreditar que acredite.”
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    ARDUIN – Moisés, já disse VÁRIAS vezes por aqui e alhures que a pesquisa mediúnica foi feita ao longo de 80 ANOS, por mais de 200 PESQUISADORES, que avaliaram CENTENAS de médiuns ou supostos médiuns, tendo feito MILHARES de experimentos e com isso DESMASCARARAM os farsantes e VALIDARAM os autênticos. Portanto juntaram um MUITO AMPLO cabedal de conhecimento saudável… que é refutado pela comunidade do contra com posições naturalistas (são coisas contra as leis da natureza _ como se conhecessem todas), são contra a lógica, são contra a fé na inexistência, tudo foi fraude (embora não sabiam dizer como se deu o mecanismo de fraude) e por aí vai.
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    COMENTÁRIO: não falei que falaria nos 200 pesquisadores? Isso tá parecendo a “nação dos 380 pastores da Universal”. O problema, dileto duzentatício, é que quando lhe pedimos a resenha do trabalho dessas duas vintenas vezes dez, em que a evolução dos estudos permita que hoje se possa entender plenamente o processo materializativo, conhecer a formulação química do ectoplasma e com ele realizar experimentos mais prometitivos que com as cédulas-tronco, e que esse conhecimento produzido pelos duzentos hoje faculta a qualquer investigador não só replicar as verificações passadas como incrementar novas realizações investigativas , quando se lhe pede esse relatório, qual é a resposta? Essa também vou deixar ao seu encargo o retorno…
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    ARDUIN – Depois desses 80 anos de pesquisa e tudo acabando em pizza para o pessoal do contra, mesmo quando nada provavam do que diziam. Chegou uma hora que a coisa se esgotou. Fazer novos experimentos NADA traziam de novo, já que não conseguiam nem passar do ponto de “olha, o fenômeno existe: nós vimos, filmamos e fotografamos”… Nada do que se fazia neste sentido convencia aos incrédulos. Então a coisa acabou. Poderá ressurgir algum dia? Talvez, mas eu aposto que os resultados terão a mesma crítica do pessoal cético. Já viu aquele artigo de como o Gardner enganou os céticos?
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    COMENTÁRIO: (ainda não terminei de ler o Gardner, afinal o que quer demonstrar com aquele texto?). Pois é, 200 cientistas, 80 anos… faça, por favor, para nós energúmenos, um resumo do que resultou dessa trabalheira toda… Onde posso comprar um manual prático de materializações? Ou um “faça fácil” que ensine a materializar qualquer parente falecido nos último 200 anos em dez fáceis lições? Vai, nos ajuda aí…
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    “A coisa esgotou”? Quer dizer, a mediunidade de efeitos físicos acabou? Como comprova? Faça um favor então aos seus correligionários: entre em contato com o Lar Frei Luiz, no Rio de Janeiro, uma enorme organização, onde dizem que corporificações de almas ocorrem há dezenas de anos. Faça-lhes a gentileza de avisar que estão iludidos, e também contate demais centros por todo o Brasil em que tais fenômenos são ditos acontecerem… Vai, ajuda eles, vai…
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    (citando MONTALVÃO): “Se a mediunidade de efeitos físicos dos primórdios fosse real, significaria uma abertura sem precedentes na história da humanidade, a permitir o intercâmbio entre as dimensões material e espiritual.”
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    ARDUIN – Aqui, Moisés, entramos noutro terreno espinhoso, pois sacomé: as religiões monoteístas dizem que os espíritos estão separados do vivos, sendo que só os demos podem se fingir de defuntos para nos levar para o Inferno e os santos anjos só podem aparecer muito eventualmente para confirmar a fé tradicional de qualquer uma dessas religiões. Ou seja, não podemos esperar nenhum apoio delas para esse intercâmbio. Podemos no máximo questionar por o Deus (ou os três Deuses) delas conferiram ao Demo o monopólio de nos trazer as provas de nossa continuidade consciente após a morte do corpo, enquanto que as ditas religiões, que deveriam elas nos trazes essas provas, são da mais lamentável indigência neste ponto.
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    COMENTÁRIO: mas meu rei, são materialização, são espíritos que se cobrem de pelancas, ossatura, órgãos e banha. Respiram, cospem, dão plocks, talvez até cheguem hipertensos e diabéticos. Então, mesmo que as religiões, antes de as coisas evidentes acontecerem, acreditassem fossem demônios que comunicavam, quando diante de espíritos carnificados as dúvidas se desmaterializariam qual a fortuna de Eike Batista. Se mesmo assim as dúvidas persistissem, eles seriam deferencialmente convidados a acompanhar as demonstrações e a discutir com os materializados a origem e finalidade de saírem de seus cumulus nimbus celestiais e virem até nós levar um lero. Certamente não haveria um evangélico ou católico, nem testemunha de Jeová que ficasse impassível ante a verdade…
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    ARDUIN – As provas, Moisés, como eu disse, são PESSOAIS. Já que o fato de uma família mostrar que “a letra da carta do médium é idêntica à do meu filho falecido e ele só falou de coisas que apenas a família sabia e ninguém nos fez interrogatório algum” é motivo de deboche para o pessoal cético, então nada do que façamos poderá convencer a essa gente.
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    COMENTÁRIO: algumas “provas” são subjetivas, notadamente as oriundas da mediunidade “inteligente”, mas tem a de efeitos físicos, estas devem ser objetivíssimas, só precisamos implementar experimentos condizentes elaborados para demonstrar em definitivo a bedelhação de espíritos em nosso meio, ou não…
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    NVF: Mas não estou dizendo com isso que ele não seja um médium genuíno. Na verdade quero dizer que o conteúdo de suas psicografias é intragável para pessoas minimamente criteriosas.
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    COMENTÁRIO: tenho a impressão que problema maior que a possível intragabilidade das psicografias seja demonstrar a genuidade da mediunidade, não só de Chico mas em geral… Dessa mediunidade não conheço experimentos que lhe deem evidenciamento universal.
    .
    Saudações de boa tragabilidade.

  750. Gorducho Diz:

    Sobre o fim final do espiritismo em França mencionado pelo Analista Toffo, há o capítulo final Ascensão e queda da Metapsíquica do livro Investigando o Sobrenatural da Professora Sofie Lachapelle; onde ela explica o colapso do IMI no ano ’31. Mas infelizmente até agora só consegui ler partes muito fracionadas do capítulo no GOOGLE Books.

  751. Contra o chiquismo Diz:

    “ARDUIN – Isso tudo é o que me deixa duvidando mais da turma do contra do que da turma a favor dos fantasmas.
    .
    COMENTÁRIO: em vez de ficar duvidando de uma turma e favorecendo outra, junte-se a nós: vamos reivindicar testes rigorosos, elaborados com modernas técnicas de verificação. ”

    Moises, tu não tá querendo demais pra um CHIQUISTA??

  752. Marciano Diz:

    Arduin, a referência ao Paulo Silvino foi uma brincadeira que você não entendeu.
    Deixa pra lá.
    .
    “por que duvidar do Waldo quando ele diz isso?”
    – Porque é um invejoso, covarde (só passou a falar disso e de outras coisas depois que o Chico morreu)”
    .
    Será que o cx paz e amor faria alguma maldade com o Waldo? Teria ele motivos para se acovardar? Ou será que apenas quis poupar o ex-amigo, enquanto este vivia?
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    Não se trata de gosto pessoal, todo mundo já viu e nós compreendemos que você não revela o que pensa no centro porque isto te traria problemas, incompreensão, abalaria amizades.
    Eu não te culpo por isto e pelo que outros escreveram acima, entendo que eles também não.
    Aqui, conosco, você não precisa fingir que acredita nas baboseiras de cx, não precisa ficar se contradizendo.
    E eu, particularmente, admiro sua inteligência, sei que você é profundo conhecedor do espiritismo (acho que perde para o Toffo e talvez para o Gorducho) e sinto empatia por você, o que não significa que tenho de concordar com suas incoerências.
    .
    Você disse:
    “André Dumas jogou a pá de cal ao extinguir a Revista Espírita e introduzir no lugar dela uma outra de caráter parapsicológico.”
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    Será que o Vitor é reencarnação de André Dumas?
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    Carlos, você está enganado, o recorde aqui foi uma matéria sobre a Edelarzil, a qual foi removida, em razão de ameaças. Depois veio outra, sobre a mesma mulher, só que não chegou nem perto.
    .
    Gorducho, a França é mais secular do que a Noruega? Estou perguntando porque realmente não sei.
    Contra, gostei de seus questionamentos à postura do Professor Arduin, chiquista assumido.
    .
    Fico pensando numa coisa… Todos aqui sabem do envolvimento de cx com a palhaçada de Otília Diogo, Peixotinho e aquelas fotos ridículas. Será que cx realmente acreditava em espíritos? Se acreditava, como explicar a razão de ter participado daquelas pantomimas, daquelas fotos de ectoplasma de algodão e pirulitos fantasmas?
    Seria cx mais cético do que eu? Fingiria acreditar e estimulava outros a acreditarem, valendo-se da ajuda de fraudadores amadores, só para satisfazer à sua volúpia de bajulação e para brincar de santo católico?

  753. Otavio Ferreira Diz:

    Estas fotos de materializações nos livros chiquistas são coisa de pândego, para quem quiser responder, deixo a seguinte questão, se o Arduin quiser comentar:

    – Tanto no livro do R. A. Ranieri, Materializações Luminosas, quanto em outros do mesmo naipe, encontra-se o curioso fato de que os “espíritos” fotografados tem corpo em 3D e rosto em 2D, porque isso? Será que os espíritos só sabem plasmar corpos em 3D , e ainda assim parecidos com algodão doce, e faces em 2D, curiosamente cheias de detalhes, porque tanta discrepância entre corpo e cabeça? Porque a cabeça é geralmente desproporcional ao corpo, aquele corpão e uma cabecinha em cima, os espíritos não tem aula de desenho técnico? Até uma criança de 5 anos faz um desenho de corpo e cabeça mais ou menos proporcional, porque os espíritos não? Não seria porque trata-se de uma horrenda e ignominiosa FRAUDE? Como explicar, do ponto de vista técnico tal coisa a não ser pela fraude? Alguém se habilita?

  754. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JULHO 15TH, 2013 ÀS 20:46

    1) Não se trata de gosto pessoal, todo mundo já viu e nós compreendemos que você não revela o que pensa no centro porque isto te traria problemas, incompreensão, abalaria amizades.

    2) Aqui, conosco, você não precisa fingir que acredita nas baboseiras de cx, não precisa ficar se contradizendo.

    1) DEVE SER MUITO RUIM VIVER ENTRE A CRUZ E A ESPADA. MAS SEGUNDO OS ‘ESPIRITAS’ UMAS DAS MAIORES CHAGAS DA HUMANIDADE – O ORGULHO- CEGA. FELIZ DE NÓS QUE VENCEMOS O ORGULHO E DEMOS A MÃO A PALMATÓRIA A ACORDAMOS DISSO, FOMOS HUMILDES EM ADMITIRMOS O ERRO E DE DEIXAR SACANEAREM A GENTE.

    2) NÃO HÁ CONTRADIÇÃO. É CHIQUISTA ASSUMIDO E SEM CONTRANGIMENTO.

  755. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JULHO 15TH, 2013 ÀS 20:46

    1) Não se trata de gosto pessoal, todo mundo já viu e nós compreendemos que você não revela o que pensa no centro porque isto te traria problemas, incompreensão, abalaria amizades.

    2) Aqui, conosco, você não precisa fingir que acredita nas baboseiras de cx, não precisa ficar se contradizendo.

    1) DEVE SER MUITO RUIM VIVER ENTRE A CRUZ E A ESPADA. MAS SEGUNDO OS ‘ESPIRITAS’ UMAS DAS MAIORES CHAGAS DA HUMANIDADE – O ORGULHO- CEGA. FELIZ DE NÓS QUE VENCEMOS O ORGULHO E DEMOS A MÃO A PALMATÓRIA A ACORDAMOS DISSO, FOMOS HUMILDES EM ADMITIRMOS O ERRO E DE DEIXAR SACANEAREM A GENTE.

    2) NÃO HÁ CONTRADIÇÃO. É CHIQUISTA ASSUMIDO E SEM CONTRANGIMENTO.

    e divaldista tb.

  756. Contra o chiquismo Diz:

    Deculpe, enviei sem querer a primeira. Considerem a segunda postagem.

  757. Contra o chiquismo Diz:

    Seu Bota, que mal há em ser CHIQUISTA ASSUMIDO? e divaldista tb ?

    Não é questão de fé?
    Vc é crente e que se dane os outros.
    Crença/fé não se discute, é gosto pessoal e pronto.

  758. Contra o chiquismo Diz:

    O NFV/R.C. assumiu que é crente e pronto. Bonito isso.

  759. Marciano Diz:

    Eu estava dando uma olhadinha numa matéria antigo do blog:
    http://obraspsicografadas.org/2012/fraude-comprovada-no-livro-materializaes-luminosas-do-delegado-de-polcia-paulista-rafael-amrico-ranieri-e-presidente-do-centro-grupo-esprita-andr/
    Então percebi, vendo a foto em que cx, Otília e peixotinho aparecem, uma coisa interessante:
    até na espiritualidade existe refugo, escória, serragem, desperdício de material, como aqui na Terra.
    É certo que o médium de efeitos físicos cede ectoplasma para que o espírito se materialize. Sendo assim, se o espírito não desperdiçasse ectoplasma, nós nunca veríamos a gaze, ops, o ectoplasma escorrendo pela boca do peixotinho.
    .
    Outra dúvida que me assaltou: será que Arduin debate tão “arduamente” aqui para nos convencer, ou para convencer a si próprio, para demonstrar a si mesmo que todos os argumentos usados contra a fantasia, ops, mediunidade são falsos?
    .
    Oh dúvidas cruéis…

  760. NVF Diz:

    Na verdade sou convicto de que espíritos existem. Porém, como reconheço que não há provas ainda fortes o suficientes para penetrar o orgulho dos céticos, digo que é uma crença.
    .
    Indícios há, muitos, basta boa vontade e boa-fé de querer observar sem preconceitos. Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os céticos mais “do-contra” sem argumentos. No entanto, ainda não vejo essa prova (para eles, não para mim).

  761. Gorducho Diz:

    Gorducho, a França é mais secular do que a Noruega? Estou perguntando porque realmente não sei.
     
    Na verdade não sei – aliás nunca estive lá. Na Suécia e Dinamarca vi existirem alguns Cristãos (basicamente idosos), e por analogia suponho que seja estatisticamente semelhante.
    O nível de credulidade dos povos França vs Escandinávia deve regular. Só a impressão que tenho de leituras e conversas é que a França secularizou-se antes destes lugares do globo.
    Na Suécia tenho um casal de amigos Odinistas – casaram nessa Religião. Mas pelo que entendo é tipo um new age no caso elaborado na Alemanha.
     
    Bem entendido, minha impressão refere-se às populações “nativas”, digamos de terceira ou quarta geração. Evidentemente em todos esses lugares há hoje grandes populações naturais ou filhos de naturais de outros pontos do globo, que terão um perfil de credulidade estatisticamente distinto. Em particular o grande número de Muçulmanos.
    Eu não sei se em França hoje, em termos de crença real, os Islamitas já não terão passado os Cristãos (por esse desfecho os “Espíritos” do Kardec não esperavam :)).
    Reconheço ainda que minha metodologia para elaborar essas especulações tem o mesmo nível de rigor que o CUEE utilizado pela Ciência Espírita 🙁

  762. Gorducho Diz:

    (…) antes destes desses (Escandinávia) lugares do globo.

  763. Gorducho Diz:

    Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os céticos mais “do-contra” sem argumentos.
     
    A prova realmente forte ocorreu há ~2600 anos, quando o Croesus mandou consultar o Apollo e a Pitonisa manifestou mais ou menos assim:
     
    Sei quantos grãos tem a areia e o tamanho do mar,
    e entendo a língua do mudo e ouço o que não fala.
    Cheiro uma tartaruga cascuda
    cozinhando num caldeirão de bronze com carne de cordeiro,
    bronze a envolve, bronze a recobre.

     
    Então, como a coisa empacou, utilizando a navalha, a hipótese mais parcimoniosa é a minha: trata-se do bom e provado Sobrenatural. Não adianta investigar.
    Ainda assim, tem sido feitas aqui propostas bem objetivas para experimentações. E aí senhores Espíritas, vamos operacionalizá-las?

  764. Marciano Diz:

    Gorducho, obrigado pela resposta.
    .
    Apesar de me faltar tempo e de morarmos todos muito distantes uns dos outros, eu considero a possibilidade de participar de experimentos, de sair do campo teórico, de parar com as especulações.
    Estou aberto a ideias assim. Não obstante, acredito que será muito difícil, senão impossível, chegarmos a um consenso sobre a metologia a ser empregada.
    Essas histórias centenárias que são comentadas aqui, de experimentações ocorridas em época em que nenhum de nós era nascido, para mim são tão reais (por enquanto) como as assombrações, quero dizer, espíritos.
    Quero dizer com isso que só conhecemos os fatos de segunda mão, através de leituras de livros ou artigos discrepantes.
    Não tenho motivos para acreditar em Eva Fay, Houdini, ou quem quer que seja, defendam eles a existência ou inexistência de espíritos.

  765. Marciano Diz:

    “Na verdade sou convicto de que espíritos NÃO existem. Porém, como reconheço que não há provas ainda fortes o suficientes para penetrar o orgulho dos CRENTES, digo que é uma convicção pessoal.
    .
    Indícios NÃO HÁ, NENHUM, basta BOM SENSO de querer observar sem CREDULIDADE OU INGENUIDADE. Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os CRENTES mais “do-contra” sem argumentos. No entanto, ainda não vejo essa prova (para eles, não para mim).”
    .
    .

    NVF Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 01:58
    “Na verdade sou convicto de que espíritos existem. Porém, como reconheço que não há provas ainda fortes o suficientes para penetrar o orgulho dos céticos, digo que é uma crença.
    .
    Indícios há, muitos, basta boa vontade e boa-fé de querer observar sem preconceitos. Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os céticos mais “do-contra” sem argumentos. No entanto, ainda não vejo essa prova (para eles, não para mim).”
    .
    .
    Cara ou coroa?

  766. Toffo Diz:

    A Noruega é um país muito diferente da França. A começar da população, que na Noruega não chega a 5 milhões, a população do Uruguai mais ou menos, e não chega a 10% da população francesa, que é de 65,5 milhões. A população norueguesa é bem mais homogênea que a da França, que hoje tem um contingente de imigrantes muito maior. A religião predominante na Noruega é protestante, e na França é católica, embora hoje em dia o catolicismo lá, diferentemente dos tempos históricos do espiritismo, está à míngua. Por isso é difícil comparar a secularidade de ambos os países, mas acredito que deva ser alta nos dois, porque quanto mais conforto material as pessoas têm, geralmente menos crenças apresentam. De qualquer maneira, existe um crescimento expressivo do islamismo, principalmente na França, mas também nos países escandinavos. Com todos os problemas de imigração e financeiros, o panorama da Europa está virando do avesso.

  767. Toffo Diz:

    Na verdade é um pouco maior que a do Uruguai, mas Uruguai e Noruega juntos dão mais ou menos a população da cidade de São Paulo.

  768. Gorducho Diz:

    Não obstante, acredito que será muito difícil, senão impossível, chegarmos a um consenso sobre a metodologia a ser empregada.
     
    Evidentemente uma implementação prática requererá refinamentos. Inobstante, não vejo o que os Espíritas possam objetar – exceto detalhes a serem acertados nas reuniões preparatórias – ao proposto. Segundo a teoria Espírita (aqui generalizadamente, segundo ensinou NVF), o “Espírito”, se estiver presente, necessariamente deverá ser capaz de ler o trecho.
    E a questão se resume nisso, como perfeitamente definiu o Analista Montalvão: testar a presença do vaporoso ente. Lições de moral e segredos íntimos do Falecido e seus familiares não interessam a ninguém. Exceto, neste último caso (segredos) aos próprios parentes que, por definição, já os conheciam.
    Claro que os céticos poderão elaborar outras explicações, que não incluam espíritos. Mas isto é inerente a qualquer experimentação científica: dado o construto experimental e seu registro de resultados, todos são livres para elaborar o modelo explanatório que quiserem. Em ciência impera um darwinismo relativamente aos modelos explanatórios.

  769. Marciano Diz:

    Toffo, Biasetto, Antonio, Gorducho, Contra e outros, vamos nos mudar para algum país escandinavo?
    Para a França, não. Tá cheio de muçulmanos lá, e a tendência é aumentar esse número cada vez mais.
    .
    Acho melhor reivindicarmos um país só para nós e outros iguais a nós, onde REALMENTE exista separação entre Estado e religião. Preferencialmente onde não haja religião, como sonhava John Lennon (“and no religion too . . .” – “you may say I’m a dreamer, but I’m not the only one…”).

  770. contra o chiquismo Diz:

    “NVF Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 01:58
    Na verdade sou 1)**convicto de que espíritos existem. Porém, como reconheço que não há provas ainda fortes o suficientes para penetrar o orgulho dos céticos, digo que é uma crença.
    .
    1)**Indícios há, muitos, basta boa vontade e boa-fé de querer observar sem preconceitos. Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os céticos mais “do-contra” sem argumentos. No entanto, ainda não vejo essa prova (para eles, não para mim).’

    1)** Que convicção é essa? Tem nome?

    2)** Que indicio é esse? Tem nome?

    ME DÊ UMA PROVA mesmo não científica de se provar a existência de ‘espiritos’. Tem nome essa prova?

  771. contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 11:48
    Toffo, Biasetto, Antonio, Gorducho, Contra e outros, vamos nos mudar para algum país escandinavo?”

    VAMOS PRO PAÍS QUE EDITOU AS MELHORES REVISTAS DO MUNDO. A SUÉCIA.

  772. NVF Diz:

    Contra,
    .
    Antes responda a minha pergunta, que você ignorou:
    .
    Você já foi observar algum ambiente espírita? Pode ser qualquer deles (umbanda, candomblé, kardecismo, chiquismo, etc).

  773. Yacov Kadowski Diz:

    Em primeiro lugar quero agradecer ao Sr. Vitor Moura por proporcionar a todas as pessoas interessadas no fenômeno religioso, este espaço de pesquisa e debate.
    Quero salientar também que não sou Espírita, e não faço parte do movimento espírita.
    Entretanto me interesso e pesquiso algum tempo os fenômenos parapsíquicos incluindo aí a psicografia.
    Conheci a obra do Chico Xavier através do livro “Por trás do Véu de Ísis” do Marcel Souto Maior.
    A partir daí comecei a pesquisar mais a fundo “o fenômeno Chico Xavier” e me deparei com muitos casos de fraude, como as materializações da Otilia (inclusive admitidas pelo próprio Waldo Vieira) e o caso da “Irmã Scheila” (também relatado pelo Waldo Vieira).

    Em relação as “obras mediúnicas” (André Luiz/Emmanuel) li tanto os “estudos” do Sr. Vitor Moura, como do Sr Biasseto, e cheguei a seguinte conclusão: Não existe plágio. Ao meu ver o que houve foi um “erro” metodológico ao realizar essa “pesquisa” tanto na coleta dos dados como na análise. Pois coligir palavras em dois textos diferentes porém que tratam do mesmo assunto e realizar uma interpretação da similitude desses dados fora dos seus respectivos contextos e alegar plágio está completamente fora de questão.
    Essas “pesquisas” jamais seriam validadas juridicamente, pericialmente ou academicamente.
    São facilmente refutáveis.
    Não duvido da idoneidade dos debatedores aqui presentes tenho certeza que agiram com as melhores intenções.
    Agora acreditar nesse tipo de “pesquisa” é o mesmo que acreditar na cientificidade das pesquisas do Pe. Quevedo.
    Houve falha metodológica, portanto a pesquisa não passa de diletantismo e especulação.

  774. contra o chiquismo Diz:

    NFV, vc não leu lá em cima. Mais de uma década frequentei esse lixo kardecista e fiz ESTUDO SISTEMÁTICO DA D.E..
    Tá bom assim? 16 anos pra te ser mais exato.

  775. contra o chiquismo Diz:

    Agora NFV, me responda sem enrolação que eu sei que vc é capaz de responder:

    “NVF Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 01:58
    Na verdade sou 1)**convicto de que espíritos existem. Porém, como reconheço que não há provas ainda fortes o suficientes para penetrar o orgulho dos céticos, digo que é uma crença.
    .
    1)**Indícios há, muitos, basta boa vontade e boa-fé de querer observar sem preconceitos. Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os céticos mais “do-contra” sem argumentos. No entanto, ainda não vejo essa prova (para eles, não para mim).’
    1)** Que convicção é essa? Tem nome?
    2)** Que indicio é esse? Tem nome?
    ME DÊ UMA PROVA mesmo não científica de se provar a existência de ‘espiritos’. Tem nome essa prova?

  776. Marciano Diz:

    Comentários do outro post, porém encaixam bem aqui:
    Marciano Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 10:48
    Vitor diz, no vídeo, que já foi seguidor de cx, mas agora põe em dúvida seus poderes.
    “Você sempre pensou assim ou mudou por alguma razão?”
    .
    Vitor responde que acreditava até 2003 ou 2004.
    .
    Se estivéssemos em 2003 ou 2004, Vitor usaria toda sua inteligência para defender cx.
    Como usa agora para defender Ian Stevenson.
    Citaria muitas pesquisas, muita literatura, muitos fatos.
    .
    Vamos esperar até 2023 ou 2024, para ver o que ele estará pensando sobre espíritos, reencarnação, marcas de nascença reencarnatória e as pesquisas de Ian Stevenson?
    Pode ser que ele mude de ideia de novo.
    Marciano Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 10:52
    Eu percebo que todos aqui, até mesmo Antonio, eram crentes até uma certa época.
    Eu nunca acreditei em nada, nunca segui nenhuma crença.
    A única diferença comigo é que o que era uma convicção pessoal foi sendo trabalhada, ilustrada com conhecimentos, sedimentada, ficando cada vez mais evidente, se é que se pode dizer assim.
    Fico com a impressão de quem é cético realmente, acaba se convencendo de que espiritualidade é empulhação, é uma questão de tempo. E o Vitor é cético.
    Arduin e Scur não têm jeito.

  777. Martinez Diz:

    O cético é uma pessoa que não admite a realidade do fenômeno psi e, por isso, não quer e nem pode entender o que, para ele, é inadmissível. Há um bloqueio cognitivo em seus processos de raciocínio assentados na premissa denegatória da experiência paranormal. É quase impossível fazer alguém compreender aquilo que obstinadamente nega. Ceticismo e fanatismo são cegueira psíquica, embora de origens diferentes. Por isso, é pura perda de tempo e até mesmo sandice discutir com cegos a respeito da realidade da luz. E isto, infelizmente, o que ainda está acontecendo com grande número de pessoas que, ao invés de se dedicarem à pesquisa intensiva da fenomenologia paranormal, buscam convencer os céticos da realidade da psi, como se a anuência destes fosse imprescindível para validar a investigação de tais fenomenos. E isto me parece a evidência de uma lastimável insegurança e uma reprovável subserviência intelectual.

  778. Gorducho Diz:

    O cético é uma pessoa que não admite a realidade do fenômeno psi e, por isso, não quer e nem pode entender o que, para ele, é inadmissível.
     
    Não entendo que essa seja uma definição aceitável da postura de nós céticos. Ceticismo é – Aulete, negritado por mim o relevante ao assunto em tela:
    1 Fil. Atitude de dúvida sistemática, ou tendência a duvidar; não aceitação de pretensas certezas ou verdades absolutas
    2 P.ext. Incredulidade, descrença, falta de confiança ou de convicção: Mostrou ceticismo em relação a tudo.
    3 Fil. Doutrina filosófica segundo a qual é impossível a consciência adquirir certeza sobre a verdade em geral ou sobre algum conhecimento específico
    4 Método ou procedimento filosófico dos adeptos do ceticismo (3), esp. a suspensão do julgamento (como no ceticismo da antiguidade grega) e a crítica ao conhecimento metafísico, dogmático ou religioso (como no ceticismo moderno)
     
    O Sr. entende haver qualquer outro tipo de postura intelectualmente aceitável, excetuada Fé Religiosa (the will to believe)?

  779. Contra o chiquismo Diz:

    Cadê o NFV?

  780. Contra o chiquismo Diz:

    “Martinez Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 17:40
    O cético é uma pessoa que não admite a realidade do fenômeno psi e, por isso, não quer e nem pode entender o que, para ele, é inadmissível.”

    REALMENTE SEM PROVAS É INADMISSÍVEL.
    NO AGUARDO DAS PROVAS CIENTÍFICAS DA EXISTÊNCIA DE “ESPIRITOS”.

    “Por isso, é pura perda de tempo e até mesmo sandice discutir com cegos a respeito da realidade da luz. ”

    AQUELA LUZ QUE ENTROU NO QUARTO DO CX?

  781. NVF Diz:

    Yacov Kadowski ,
    .
    Tô na plateia! Boa, cara! Eu mesmo nunca me detive em analisar essas acusações de plágio, mas desconfio que seja realmente desse jeito que você expôs.
    .
    Continua aí no blog, comentando, por favor.

  782. Biasetto Diz:

    Yacov Kadowski,
    Quais artigos meus vocês analisou para concluir que não ocorreu plágios nas obras de Chico Xavier/André Luiz, especialmente em relação ao livro A vida além do véu, do reverendo George Vale Owen?
    O que você sabe sobre os livros Nosso Lar e Libertação?
    O que você sabe sobre o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho?
    O que você sabe sobre o livro Mecanismo da mediunidade e o livro O átomo?
    O que você sabe sobre o livro Nos domínios da mediunidade e No invisível?
    O que você sabe sobre o livro de Ernest Renan, “Vida de Jesus”?
    O que você sobre os estudos de JCFF?
    O que você sabe sobre o caderno de Chico Xavier, que obra de tese para mestrado?
    Responda-me a todas estas perguntas, levarei a sério suas pesquisas, ok?

  783. Biasetto Diz:

    Yacov Kadowski, de passagem aqui, a pressa me fez cometer erros grotescos.
    – Quais artigos meus vocês analisou para concluir que não ocorreu plágios nas obras de Chico Xavier/André Luiz …
    = Quais artigos meus VOCÊ analisou para concluir que não OCORRERAM plágios nas obras de Chico Xavier/ André Luiz …

    * Responda-me, por favor!

  784. NVF Diz:

    Contra,
    .
    Relaxa aí, cara. Você leva muito a sério. Vamos conversar com menos ódio no coração, rs.
    .
    Então…
    .

    “NVF Diz:
    JULHO 16TH, 2013 ÀS 01:58
    Na verdade sou 1)**convicto de que espíritos existem. Porém, como reconheço que não há provas ainda fortes o suficientes para penetrar o orgulho dos céticos, digo que é uma crença.
    .
    1)**Indícios há, muitos, basta boa vontade e boa-fé de querer observar sem preconceitos. Mas uma prova realmente forte seria capaz de deixar até os céticos mais “do-contra” sem argumentos. No entanto, ainda não vejo essa prova (para eles, não para mim).’
    1)** Que convicção é essa? Tem nome?
    2)** Que indicio é esse? Tem nome?
    ME DÊ UMA PROVA mesmo não científica de se provar a existência de ‘espiritos’. Tem nome essa prova?”
    .
    Primeiro vamos ao significado e definições das palavras abordadas.
    .
    Convicção: certeza adquirida, ou persuasão íntima; certeza.
    .
    Indício: sinal, vestígio, indicação.
    .
    Prova: aquilo que atesta a autenticidade ou veracidade de algo.
    .
    Veja que convicção é algo subjetivo, enquanto prova é algo objetivo (universalisável).
    .
    Indício é uma “fumaça”, que chama a atenção para a possível veracidade de algo. Sublinho: “possível veracidade”.
    .
    Posto isso. Releia o que eu escrevi.

  785. NVF Diz:

    Contra,
    .
    “1)** Que convicção é essa? Tem nome?
    2)** Que indicio é esse? Tem nome?
    ME DÊ UMA PROVA mesmo não científica de se provar a existência de ‘espiritos’. Tem nome essa prova?”
    .
    Chamo essa convicção de Espiritismo, já que se trata de acreditar que espíritos existem e podem se comunicar conosco, e que são nada mais que alma dos homens que já viveram em carne e osso entre nós.
    .
    Os indícios são vários, que inclusive eu considero como provas [“mesmo não científicas”].
    .
    Por exemplo, observei dezenas de pessoas próximas de mim, às quais conheço muito bem, que no exercício da mediunidade alteram 100% sua personalidade, vindo a se comportar de forma completamente diferente do usual, quando supostamente “incorporadas” por um espírito. Muitas vezes esta “incorporação” ocorre/ocorreu espontaneamente, longe de um centro espírita. Além disso, após a ida do espírito, a pessoa não se recorda de nada.
    .
    Uma tia minha, médium, tinha crises de choro espontâneas quando algo grave ocorria, como a morte de alguém da família ou um acidente. Isso sem sequer suspeitar do ocorrido. Após o fenômeno, corria para se certificar dos fatos, confirmando alguma notícia ruim.
    .
    Enfim, não gosto expor esso tipo de depoimento, pois os céticos dogmáticos sempre me desrespeitam.
    .
    O principal indício ou “prova não científica” que te apresento é a alteração total de personalidade dos médiuns, seja de umbanda ou kardecismo.
    .
    Se você frequentou apenas um centro e se convenceu de fraude, sugiro que observe outros, de diferentes espécies: umbanda, candomblé, etc.

  786. Yacov Kadowski Diz:

    Sr.Biasetto,
    Onde o Sr defendeu sua tese de doutorado?
    O Sr é perito forense?
    Sua “pesquisa” está sendo financiada por qual Universidade, Fundação?
    Qual a metodologia de análise empregada em suas “pesquisas”?
    Qual a experiência profissional do Sr na detecção de plágios?
    Em quais processos de direitos autorais o Sr atuou?
    Responda-me o Sr a essas perguntas aí levarei a sério suas pesquisas, ok?

  787. NVF Diz:

    Ceticismo é a postura de duvida, desejável em todas as pessoas.
    .
    Pseudo-ceticismo que é o definido pelo Martinez ali em cima.
    .
    O ceticismo é uma postura plenamente compatível, inclusive, com uma pessoa Espírita.

  788. NVF Diz:

    “Ceticismo: o ceticismo a rigor é a dúvida. É o “não saber se algo está certo ou não”. Existe uma grande diferença entre, de um lado, “não saber se algo está certo ou não”, e, de outro lado, “desconfiar que algo não está certo”. Na prática, quando se diz que alguém é cético com relação a algo, quase sempre está se querendo dizer que esta pessoa desconfia que algo não está certo.
    .
    O ceticismo enquanto dúvida (“não saber se”, em oposição a “desconfiar que não”) é um componente essencial e indissociável do processo científico normal. Basicamente, o cientista, e a Ciência, se resumem a: Ceticismo + Investigação. Já o ceticismo enquanto “desconfiança” (desconfiar que algo não é verdadeiro) não é necessariamente parte do processo científico.
    .
    Pseudo-ceticismo: uma pessoa pode ser um cético em qualquer dos dois sentidos definidos acima e ainda assim ser um verdadeiro cético. Contudo, existem pessoas que se dizem céticas no sentido de desconfiarem que algo não é correto, mas que fazem isso enormemente motivadas por fortes crenças que elas possuem com relação a uma alternativa oposta.
    .
    Isso é muito típico em algumas pessoas que são adeptas da crença no ateísmo-materialista e que se rotulam como “céticas”, querendo dizer que desconfiam que estão erradas coisas como “vida após a morte”, “paranormalidade”, “espíritos”, etc. O fato de tais pessoas não estarem cônscias de sua própria faceta crédula me leva a classificá-las como “pseudo-céticas”.
    .
    O pseudo-cético típico é o cara (ou a moça) que se considera mais “racional” do que os crentes de outras convicções, apesar dele próprio nutrir crenças tão ou mais irracionais e incompatíveis com a Ciência estabelecida do que os seus desafetos (que é justamente o que ocorre com o materialismo).
    .
    A rigor, ninguém é um pseudocético. O ceticismo e o pseudoceticismo, a crença e a descrença, convivem todas juntas em cada um de nós. Para combatermos o pseudo-ceticismo (se de fato consideramos isso necessário), o primeiro e principal lugar onde devemos procurá-lo é dentro de nós mesmos.”
    .
    De Julio Siqueira, em http://www.criticandokardec.com.br

  789. NVF Diz:

    Inclusive o cético, ou pseudo-cético, deve ser cético quanto a sua própria postura, ou seja, questionar a si mesmo, para ver se não estar incorrendo em preconceitos que “embaçam” seu processo de cognição.

  790. NVF Diz:

    Contra,
    .
    Corrigindo ali em cima, pra ficar mais claro:
    .
    “O principal indício ou “prova não científica” que te indico é a alteração total e espontânea de personalidade dos médiuns, seja de umbanda ou kardecismo, mesmo longe dos ambientes religiosos”.

  791. Marciano Diz:

    Gorducho, eu me considero cético exatamente como no conceito de Caldas Aulete, ou seja, “não aceitação de pretensas certezas ou verdades absolutas”, “crítica ao conhecimento metafísico, dogmático ou religioso”.
    Se não fosse assim, chamaríamos de cético qualquer pessoa que não acredita na crença particular de cada um (são tantas as crenças).
    .
    Para o católico, o kardecista é cego; para o muçulmano, o hinduísta é cego.
    .
    Eu prefiro ser cego a ter alucinações visuais.
    .
    O Jacob não sabe o que é argumento “ad autoritatem”. Se você não é doutor em alguma maluquice, tipo espiritismo, suas ideias não valem nada. O calcanhar só serve mesmo para pisar no chão.
    .
    Eu sou cético com relação ao coelhinho da páscoa. Quando alguém apresentar provas científicas de que ele existe, passarei a acreditar.

  792. Marciano Diz:

    Filippenko diz em documentário apresentado no canal Discovery (Universo) que existem universos paralelos, viagem no tempo. Eu sou cético em relação a isto também. Se bem que Filippenko tem doutorado em Física e eu não, portanto, ele está certo e eu errado.

  793. Marciano Diz:

    Filippenko é uma autoridade em Física, pode falar qualquer besteira, qualquer maluquice, estará sempre certo, pelo menos para quem não tem doutorado em Física.
    Eu tenho doutorado em reconhecer idiotas e malucos. Pela Universidade de Princeton. Defendi com sucesso tese de doutorado em Psiquiatria, sei quando algo foi escrito por um louco arrogante.

  794. Marciano Diz:

    Alguém aqui defendeu tese de doutorado?
    É perito forense?
    Está sendo financiado por alguma universidade ou fundação?
    Tem experiência profissional em detecção de fotos pirulito, de fotos de ectoplasma de algodão?
    Se não puder responder afirmativamente a todas as perguntas acima, é obrigado a acreditar naquelas fotos toscas e ridículas de cx.

  795. Marciano Diz:

    Monteiro Lobato (o racista) disse que quem nasce burro, togado ou não, burro é.
    Parafraseando o festejado escritor racista, eu diria que quem nasce burro, com doutorado ou não, financiado por quem quer que seja ou não, não passa de cavalo.

  796. Biasetto Diz:

    O Yacov Kadowski Ximidalowiski Palhazoviski, não vou nem perder meu tempo contigo ok?
    Se quiser pesquisar com seriedade, os artigos estão aqui no blog.
    Estou peidando bolinhas na água pra doutorado e mestrado, que aliás NENHUM médium possui, nem NUNCA se sujeitou, se sujeita (desta turma chiquista-pilantrista) a testes controlados, então não me venha com papo acadêmico aqui, que não cola.
    Se você quiser chamar de plágio, você chama, escolha o nome que quiser. O que importa pra mim, é que diversos livros de Chico Xavier são cópias escandalosas, isto é fato e ponto final.
    Estou achando que você mora em Caxias do Sul, mas é só um palpite.
    Passar bem!

  797. Biasetto Diz:

    Aliás, vou revelar: minha pesquisa está sendo financiada pela
    UNIVERSIDADE CAÇA-PLÁGIOS-DETECÇÃO DE PICARETAS-ENGANA-TROUXAS.
    Tá respondido, senhor Yacov Kadowski Ximidalowiski Palhazoviski?

  798. Biasetto Diz:

    HAJA PACIÊEEEENCIA !!!

  799. contra o chiquismo Diz:

    Quanto fantasma aqui!

  800. NVF Diz:

    Biasetto vê Marden por toda parte! huahuahua

  801. NVF Diz:

    O Yacov Kadowski tava indo bem até exigir títulos dos pesquisadores INDEPENDENTES.
    .
    Discordo fortemente desse viés dele. O que importa é o conteúdo da obra, e fod*-se quem escreveu.

  802. Marciano Diz:

    Depois de muitos anos plagiando, com uma larga experiência, cx tornou-se um perito em plágios.
    .
    Seus plágios eram financiados pela FEB.
    .
    Sua metodologia era o pastiche.
    .
    Acho que era doutorado em plágios pela universidade de Uberaba.

  803. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,
    Fiquei um tanto “decepcionado” com as réplicas apresentadas.
    Para indivíduos que se propõe a “desmascarar” e acusar de “plágio” um autor vocês são muito fraquinhos…
    Não estou defendendo o Chico Xavier.
    Como eu mesmo disse inicialmente o caso das materializações são fraudes.
    Isso é evidente
    Agora “provar” de maneira cabal, irrefutável, que houve plágio não é tão simples assim…
    Não adianta recortar “textos” fora de contextos grifando palavras parecidas e achar que isso é ciência…
    Qualquer aluno de graduação que assistiu uma aula de “Metodologia Científica” sabe que não é assim.
    Aqui no site percebi que algumas pessoas são fans do Dr. Ian Stevenson.
    Eu também leio Dr.Ian Stevenson, Dr. Jim B,Tucker, Dr Raymond Moody, Dr Melvin Morse, Dr Sam Parnia, Dr Jeffrey Long, Dra Elisabeth-Kubler Ross…e por aí vai.
    Veja que estes pesquisadores atuam em temas como NDE, OBE, Reencarnação e etc.
    Vejam a maneira com eles fazem, pesquisa.
    O rigor metodológico utilizado.
    No Brasil nesse momento em conjunto com a Universidade da Virginia está ocorrendo uma pesquisa feita pelo Dr Alexander de Almeida e o Dr Leonardo Miana juntamente como Dr Sam Parnia e o Dr Peter Fenwick.
    E ainda sim com esse “rigor” todo que esses pesquisadores utilizam, a ciência tradicional não aceita as hipóteses super-naturais como verdadeiras.
    Haja vista o exemplo do Dr Miguel Nicolelis ferrenho crítico das NDE.
    Imagina da maneira que o Srs estão fazendo.
    Agora se for para ficar no campo da “crença” uns vão acreditar no Chico Xavier, outros em Maomé, outros em Jesus, outros em Teoria da Conspiração e outros em palavras grifadas idênticas colocadas fora de contexto.
    Me parece que a verdadeira motivação dos Srs não é a pesquisa séria acadêmica, isenta e imparcial.
    E sim fazer um discurso ideológico e panfletário de critica ao Movimento Espirita Brasileiro.
    Vocês devem ser levados tão a sério quanto o Pe.Quevedo.
    Como disse certa vez o cético e ateu notório Dr. Carlos Bacelar a respeito da disputa entre o Pe.Quevedo e o Hernani Guimarães Andrade: “Isso é guerra de quadrilha, não é ciência”.
    Para dar início a uma pesquisa séria e sólida que possa refutar o “mito” Chico Xavier vocês só tem dois caminhos: Ou encontram alguém na Universidade que se proponha a abraçar esse Projeto de pesquisa e fazer disso uma Tese Acadêmica.
    Ou então escolham determinada obra juntem os “recursos” de vocês e contratem um perito especializado em plágio para emitir um laudo.
    Caso contrário, continuaremos no campo da crença, da especulação e do diletantismo.

  804. Biasetto Diz:

    Comentário do Scur via face:
    Ah ah ah! O barichnikowsky te quebrou no meio, putz, muito engraçado, tu chamou o cara de Palhazoviski e ainda achou que era eu! É muito pandorga este Bunda-mol!
    Não tem como não rir com isso.

    Então vou gastar um pouquinho do meu tempo com o Kadowski, espera aí.

  805. moizés montalvão Diz:

    .
    Otavio Ferreira Disse: Estas fotos de materializações nos livros chiquistas são coisa de pândego, para quem quiser responder, deixo a seguinte questão, se o Arduin quiser comentar:
    – Tanto no livro do R. A. Ranieri, Materializações Luminosas, quanto em outros do mesmo naipe, encontra-se o curioso fato de que os “espíritos” fotografados tem corpo em 3D e rosto em 2D, porque isso? Será que os espíritos só sabem plasmar corpos em 3D , e ainda assim parecidos com algodão doce, e faces em 2D, curiosamente cheias de detalhes, porque tanta discrepância entre corpo e cabeça? Porque a cabeça é geralmente desproporcional ao corpo, aquele corpão e uma cabecinha em cima, os espíritos não tem aula de desenho técnico? Até uma criança de 5 anos faz um desenho de corpo e cabeça mais ou menos proporcional, porque os espíritos não? Não seria porque trata-se de uma horrenda e ignominiosa FRAUDE? Como explicar, do ponto de vista técnico tal coisa a não ser pela fraude? Alguém se habilita?
    .
    COMENTÁRIO: Otávio, não entendi bem essa jogada de corpo 3D e rosto 2D, embora concorde com o que diz sobre as montagens de péssima qualidade que médiuns têm a coragem de ofertar, e Arduin de nelas acreditar. No “Materializações Luminosas” os retratos mostram imagens que ora não dizem nada (portanto podem dizer o que bem entenderem os apologistas), ora mostram claras montagens. Outro livrinho danado de ruim em termos de ilustrações é o “Materializações de Espíritos”, de Paul Gibier e Ernesto Bozzano. Porém em outras obras, quais “O Fotógrafo dos Espíritos”, de Nedyr Mendes da Rocha; “Os Médicos do Espaço”, de Ronie Lima, e “As Materializações de Uberaba”, de Jorge Rizzini, são mostradas fotos de corporificações consistentes: gente que tanto parece com gente que parece ser gente de verdade, em vez de espíritos em carnificações.
    .
    Diz o Arduin (e demais defensores da mediunidade de efeitos físicos) que o feito materializativo se consegue pelo uso inteligente do ectoplasma, substância que afiançam jorrar abundantemente dos orifícios de médiuns fornecedores. Para comprovar essa alegação temos fotos exibindo as produções ectoplasmáticas. No entanto as ilustrações mostram a substância saindo da boca, ouvido e nariz, de outras cavidades não há registro fotográfico. Não se vê a massa a sair dos olhos (de nenhum deles), da vagina (dos que a têm), nem dos poros. De qualquer modo, convém registrar que Arduin acredita piamente que esses fotogramas retratem o material sendo produzido e esta seria prova satisfatória.
    .
    Como na ciência arduínica experimentos confirmativos são coisa inexistente, temos de acreditar que essas fotografias são reais exposições do fenômeno em ação, sem exigir qualquer verificação adicional, nem mesmo cobrarmos a apresentação de mostras da matéria ectoplasmática, caso pretendêssemos levá-la a laboratório para exame. Isso deve ser porque a ciência mediúnica deve ser tão avançada que coisas como verificações complementares, testagens corroborativas, replicações… tudo bobagem. Afinal temos Otília Diogo, filha de uma freira, a materializar a própria mãe que demonstra a desnecessidade de pesquisas complementares…
    .
    E tem gente achando que Arduin seja ingênuo ou deslumbrado (ou ambos)… quanta injustiça…

  806. NVF Diz:

    “Método Científico é uma série de passos e requisitos que asseguram alcançar a verdade verdadeira, absoluta, precisa, realista, fascista, perfeita, excelentíssima, sistemática, irrefutável, exata, total, homogenia, infinita, sexualmente segura e inquestionável, de maneira que qualquer um que se atreva a criticar seus resultados correrá sério risco de ser reconhecido como “burro”, e passar o resto de sua miserável vida patética amargando uma existência idiota[1].
    .
    Lembrando que através do método científico podemos afirmar que o método científico é absolutamente correto, e ninguém tem direito de criticá-lo nunca!
    Existe um grande inimigo épico do método científico, é a Igreja Católica, que persegue os cientistas que passam anos estudando, pesquisando e debatendo sobre uma razão lógica, realista, racional e elegante para o Big Bang, enquanto os católicos, que geralmente não estudaram e sobrou para eles apenas um resquício desesperado de fé, falam de uma teoria que vai contra toda a lógica do método científico, o Gênesis. E assim os cientistas criaram a NASA e forjaram que o homem esteve na Lua para provar sua superioridade sobre a igreja.”
    .
    http://desciclopedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Cient%C3%ADfico

  807. NVF Diz:

    “Me parece que a verdadeira motivação dos Srs não é a pesquisa séria acadêmica, isenta e imparcial.
    E sim fazer um discurso ideológico e panfletário de critica ao Movimento Espirita Brasileiro.”
    .
    Exato. A psicologia talvez explique, Shaiskoviski.
    .
    Aqui se dizem céticos, ateus, etc, mas insistem em debater espiritismo. Isso indica que no inconsciente deles, eles acreditam em espíritos, mas querem se convencer, A QUALQUER CUSTO, que espíritos não existem. Por quê?
    .
    Talvez por uma série de motivos, como, por exemplo, acharem que pra existir espíritos deva ser verdade a doutrina do “plantar e colher”. Quer dizer, eles querem viver os prazeres da carne com a mente tranquila, sem ter medo de futuras consequências. Só que a existência dos espíritos independe dessas doutrinas.
    .
    O espírito pode existir sem que seja verdade essa história cristã de salvação pelo sofrimento, caridade, etc.
    .
    Eles se abraçam a qualquer tese, por mais fraca que seja, apenas para se confortarem, tendo uma falsa certeza de que espíritos não existem.

  808. Biasetto Diz:

    Kadowski,
    Há uns quatro anos, pesquisando sobre a suposta mediunidade de Chico Xavier, descobri este blog. O 1º artigo que vi, foi sobre Há dois mil anos, mostrando correlações entre este obra e o livro de Ernest Renan, A vida de Jesus. Achei bastante significativas as possibilidades de plágios, mas mesmo assim, continuei apostando na autenticidade das psicografias de Xavier. fui vendo outras postagens, comentários e artigos, até me convencer que havia “algo de poder no reino da Dinamarca”. Isto se confirmou quando fiz minhas próprias pesquisas, que foram apresentadas aqui, em diversos artigos. NÃO TENHO DÚVIDA ALGUMA, que os livros – vários deles, da série André Luiz, foram plagiados/copiados/adaptados da obra de George Vale Owen, A vida além do véu. Eu conheço muito bem os livros de André Luis, de tal forma que quando li o livro do Owen, identifiquei facilmente os plágios, a influência desta obra. Há inúmeras evidências: sequências de acontecimentos, personagens, locais, repetições de frases, palavras-chave. O livro Libertação é uma cópia completa. Tudo que acontece nele foi tirado do livro do Owen.
    Eu fui fazendo descobertas posteriores. No livro do Owen, é mencionada a Universidade das Cinco Torres, trata-se de uma Universidade com uma torre central e quatro outras, formando um quadrado, elas convergem para esta central. Todas elas são departamentos. A colônia Nosso Lar, é um hexágono. Há uma torre central e outras nas pontas, que convergem para a central, ao invés de departamentos, são ministérios, na minha visão, uma adaptação da tal universidade.
    O livro do Owen se inicia com a mãe do Owen falando a ele sobre uma reunião no além, com momento clímax de orações, rosas caindo do céu, atmosfera que se modifica em rica beleza. Cartas de uma morta se inicia com a mãe do Chico falando a ele nas mesmas circunstâncias. Assim vai se montando um quebra-cabeças, que também inclui uma Conferência da FEB em 1934, sobre a Pátria do Cruzeiro, onde o palestrante dizia que o Brasil seria a pátria do evangelho, quatro anos depois, aparece o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, com a mesma temática, sendo que também é citado neste livro, “os exércitos de Cristo”, que também são citados no livro do Owen. Em A caminho da luz, também aparecem citações (plágios) de partes do livro do Owen, além de conteúdos e temáticas presentes no livro Os grandes iniciados do Edouard Schuré. O livro Nos domínios da mediunidade é plágio/adaptação de No invisível (León Denis), assim como Mecanismos da mediunidade é plágio/adaptação de O átomo de Fritz Khan e assim vai.
    Também conhecemos as pesquisas de José Carlos Ferreira Fernandes, indicando a inexistência do senador Publius Lentulus na época de Jesus Cristo, além de falhas históricas nas obras Há dois mil anos, 50 anos depois …
    Sabemos do caderno de anotações e colagens de Chico Xavier com recortes de poesias, biografias … de autores literários, resenhas de livros, poemas …
    Eu não li os 400 livros de Chico Xavier, não estou desenvolvendo estudos e pesquisas em universidades, nem tenho recursos para pesquisas. Também nem me importo com isto e nem estou preocupado em te convencer dos plágios e picaretagens dos “médiuns-chiquistas”. Basta-me saber que foram (alguns ainda continuam) sendo farsantes.
    Fiz apenas algumas citações das inúmeras citações de evidências das farsas criadas por Xavier e cia. na insana vontade em se apresentarem como médiuns. Há inúmeras, muitas delas neste blog. Quem quiser é só pesquisar que as encontrará. Além dos diversos comentários e experiências contadas por vários participantes aqui.
    Os que se apresentam como espíritas aqui, só vêm com blá-blá-blá e choramingos. Não têm nada a apresentar de concreto. Você decide.

  809. Biasetto Diz:

    * algo de podre

  810. NVF Diz:

    “A difícil tarefa de se tornar ateu”
    .
    http://literatortura.com/2013/07/a-dificil-tarefa-de-se-tornar-ateu/

  811. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano Disse:
    .
    Apesar de me faltar tempo e de morarmos todos muito distantes uns dos outros, eu considero a possibilidade de participar de experimentos, de sair do campo teórico, de parar com as especulações.
    Estou aberto a ideias assim. Não obstante, acredito que será muito difícil, senão impossível, chegarmos a um consenso sobre a metologia a ser empregada.
    .
    .
    COMENTÁRIO: Marciano, na hipótese de experimentação de campo, envolvendo alguéns do grupo, considero que a metodologia não seria necessariamente o problema, sim o quanto necessário em experimentação, até chegar-se a conclusão segura. Vou explicar melhor: digamos que alguns de nós, neófitos em pesquisas concretas, se arrojassem ao desafio. Por mais que caprichassem nos preparativos metodológicos provavelmente deixariam passar pontos importantes, mas, a rigor, tal não seria problema, pois as falhas seriam corrigidas nas incursões seguintes. Mas aí é que começam as dificuldades: nas incursões seguintes. Os advogados da mediunidade, misteriosamente, têm o hábito de permitir somente uma verificação, quando permitem. Depois disso, o pesquisador que se vire para resolver as pendências. É certo que houve casos de investigações repetidas, como com Crookes, Richet. Eusápia Palladino foi verificada por vários investigadores (e as conclusões as mais desencontradas). Piper foi unanimidade para uns e dúvidas para outros. Osborne Leonard viu-se severamente estudada por Drayton Thomas que, infelizmente, acreditava que espíritos comunicam e Osborne os contatava, portanto, o meticuloso trabalho de Thomas foi somente registrar os sucessos e fracassos de quem tinha por legítima canalizadora de mortos.
    .
    Imaginando como seria um trabalho nosso, mesmo que a maioria aqui rechasse a crença de que espíritos comuniquem, precisaríamos agir neutramente. O primeiro e, talvez o segundo, encontro seria de observação (embora nesses já se pudessem registrar dados que amparassem concluimentos). Após bem observado o fenômeno, discutir-se-ia a melhor forma de encetar a investigação. Resolvida essa parte, partir-se-ia para a prática. Após a primeira verificação com a aplicação do método definido, verificar-se-ia a condição de fechar o estudo, com conclusões seguras. Se sim, glória!, bastava redigir o trabalho e publicá-lo. Caso negativo, seriam feitas novas experiências, quantas necessárias, para permitir desfecho condizentemente fundamentado.
    .
    O maior desafio seria encontrar médium (e espírito) disposto a se submeter a número indefinido de verificações e não deixá-lo desconfiar que o grupo estivesse percebendo a malandragem (caso existisse) e disposto a divulgá-la. Lembre de Otília, na briga entre os médicos espíritas e os repórteres. Estes cansaram de exigir pelo menos mais uma sessão, na qual a médium fosse adequadamente controlada, qual foi a resposta? Fuga! Sob a alegação de que não havia mais clima para qualquer conversa (argumento que Arduin também defende) encerraram o assunto e, por precaução, também deram por findas as pesquisas que diziam efetuar com Diogo. Só que, assim como quem cala consente, quem foge confessa! Evitando novos experimentos indiretamente admitiam que Otília Diogo fosse fraude.
    .
    Saudações investigativas

  812. Biasetto Diz:

    NFV,
    Você tem razão, já devíamos ter trocado o tênis há muito tempo.
    Chico Xavier, Divaldo Franco … já viraram carne de pescoço, credo!
    Aliás, depois de Cartas de uma morta e aquela palestra do Divaldo em homenagem ao babão indiano, somente um bocó ao estilo Scur, pra levar a sério este tipo de espiritóides.
    Numa coisa tenho que concordar com o Vitor Moura, pois quando ele posta pesquisas interessantes no blog, ninguém se interessa, só a psicologia pra explicar isto mesmo.
    Talvez seja o fato de que estes farsantes sejam tão bajulados, que os críticos sintam-se bem à vontades em espaços como o blog, para poderem soltar o verbo e descarregarem toda a sua fúria frente a tantas mentiras. Você sabe que no face, tentar criticar estes pilantras, a coisa fica feia né?
    Aqui em Bragança, a tevê local da GloBosta é a Vanguarda, só fala do papa agora, putalixo!!!

  813. Gorducho Diz:

    O maior desafio seria encontrar médium (e espírito) disposto a se submeter a número indefinido de verificações e não deixá-lo desconfiar que o grupo estivesse percebendo a malandragem (caso existisse) e disposto a divulgá-la.
     
    Mas aí é que está: no método proposto pelo Sr. mesmo, não há a possibilidade de haver malandragem. Daí a simplicidade e perfeição do seu método. Ou o “médium” psicografa ou recita oralmente o trecho, ou nada feito. Claro, descontando-se alguma imprecisão de vocábulos. Ou seja, se o artigo aberto aleatoriamente (com nenhum dos experimentadores tendo visto o conteúdo, como é a proposição), for sobre a construção do Aterro do Flamento, e o médium falar nisso, mesmo que com alguma imprecisão quanto ao texto, já será fortíssima evidencia. Se alguns dos experimentadores quiserem negar isso, aí concordaremos (os outros) que é má vontade… Ainda, as experiencias tem repetibilidade infinita, se forem efetivamente “médiuns” e se houver “espíritos” capazes de se comunicarem.
    Até prova em contrário (qual?), o método me parece perfeito para testar a Hipótese Espírita, seja por psicografia ou psicofonia.

  814. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,
    Conforme já afirmei desde a minha primeira exposição, não tenho dúvidas quanto a sua idoneidade e suas boas intenções, ainda que eu o ache um tanto irreverente seus modos de “tratar” os recém-chegados que por aqui se avizinham.
    Porém não vamos causar celeuma por conta disso.
    Baseado nos artigos que publicou e na apaixonada critica que faz ao Chico Xavier eu não tenho dúvidas que você acredita ser o Chico uma fraude.
    Você e muitos do blog.
    A questão é que eu sou cético.
    Pois apesar desse termos ser muito mal empregado ultimamente na mídia e nas redes sociais dando a impressão de que o cético é aqueles que nega qualquer fenômeno por princípio, não é o caso.
    O cético é aquele cujo mote norteador é a Dúvida.
    A dúvida sistemática, científica e sadia.
    Não acredito nas obras psicografadas do Chico Xavier.
    Mas não tenho elementos suficientes para dizer que são fraudes.
    Ficaria muito feliz (e tenho certeza que muitos Kardecistas Ortodoxos, Católicos Radicais, Racionalistas Cristãos, Ateus, etc…) em ter a “Certeza”.
    Seja ela fraude ou um fenômeno genuíno.
    Meu compromisso não é com o MEB, nem com o Chico Xavier e sim com a Verdade.
    O problema é que por mais bem intencionado que seus artigos e o de outros que foram publicados aqui, eles não conseguem convencer o verdadeiro cético.
    Eles não apresentam elementos suficientes para alegar “fraude deliberada””criptomnésia” ou muito menos plágio.
    Eles apresentam indícios? Sim, sem dúvida
    Principalmente as duplas “Mecanismos da Mediunidade / O Átomo”, “Nos domínios da Mediunidade / O Invisível”, para mim são as que apresentam maior semelhança.
    Só que da maneira como está posto é apenas isso: “semelhança”.
    E tais indícios estão muito longe de quaisquer provas irrefutáveis, cientificamente comprovadas.
    Qualquer espírita vai alegar que tais “indícios” se devem ao fato das obras tratarem do mesmo tema.
    Até mesmo o Luciano dos Anjos admite isso.
    Agora se as obras fosse analisadas, profundamente, com rigor metodológico, e em cima disso fosse produzida uma tese de muitas e muitas páginas, não tenho dúvidas de que ainda que aparecesse alguém para defender o Chico (sempre haverá) seriam eles os ridicularizados.
    Pois aí estariam defendendo um Dogma de Fé, apenas isso.
    Ou nos propomos a realizar um trabalho com rigor metodológico, isento de ideologias e científico ou cada qual a seu lado continuará defendendo a sua “Verdade”.
    Através da especulação, do amadorismo e do diletantismo.
    Entre “acreditar” no Chico, nos reptilianos intra-terrenos ou nas suas teorias, eu fico com a minha Duvida Sistemática, pois é somente através da dúvida que se começa a fazer a Ciência, a Justiça e a Verdade.

  815. Gorducho Diz:

    Numa coisa tenho que concordar com o Vitor Moura, pois quando ele posta pesquisas interessantes no blog, ninguém se interessa, só a psicologia pra explicar isto mesmo.
     
    Então, de certa forma concordando com o Sr: e aquela mesa girante que foi aqui divulgada. Ela tinha de fato todas as características das sessões relatadas na época.
    E daí? Qual a sequencia que tiveram aqueles experimentos?
     
    Também os estudos do Ian Stevenson eu concordo que eram sérios… Agora, comentar aqui o que? Só que eles deveriam continuar e serem aperfeiçoados, como ocorre em Ciência.
    Ou comentar, como eu já fiz, que as evidencias obtidas por ele detonam com a Reencarnação Romântica do Kardecismo + Chiquismo, uma vez que há as marcas de nascença.

  816. NVF Diz:

    Pois é, Biasetto,
    .
    Já falei que é covardia criticar as psicografias do movimento espírita. Aliás, não tem valor científico algum. A fé das pessoas não vai mudar. Talvez mude quando tivermos um país com melhor educação crítica.
    .
    No entanto, pessoas sérias estão se dedicando ao fenômeno espírita, valendo-se, como o Yacov disse, do método científico. Por que não criticar eles? É bem mais difícil, né?

  817. NVF Diz:

    “Qualquer espírita vai alegar que tais “indícios” se devem ao fato das obras tratarem do mesmo tema.”
    .
    Interessante que eu já havia dito isso ao Vitor, no grupo que administro no facebook.

  818. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    “Também os estudos do Ian Stevenson eu concordo que eram sérios… Agora, comentar aqui o que? Só que eles deveriam continuar e serem aperfeiçoados, como ocorre em Ciência.”
    .
    Ou comentar, como eu já fiz, que as evidencias obtidas por ele detonam com a Reencarnação Romântica do Kardecismo + Chiquismo, uma vez que há as marcas de nascença.”
    .
    O primeiro passo a se comprovar é: a inteligência humana sobrevive à morte do corpo? ou, espíritos existem? Ponto. Nada mais.
    .
    O problema é que você misturam tudo com doutrinas. As doutrinas podem ser mentira, sem que isso contamine a verdade sobre a possível existência do espírito.
    .
    Por analogia grosseira, você parecem um jiu-jiteiro numa luta de MMA: sempre querem jogar o adversário pro chão, que é onde ele domina as técnicas. Vocês tem um lote de argumentos prontos contra Allan Kardec e Chico Xavier, por isso sempre arrastam o Espiritismo pra eles.
    .
    Espiritismo não se resume a doutrinas. Espiritismo é a existência dos espíritos, independentemente das obras escritas ou das práticas religiosas.
    .
    E aí, Espíritos existem? Tem gente usando o método científico e chegando a conclusões boas. E repito: se não há provas, há muitos indícios.

  819. moizés montalvão Diz:

    .
    Pode ser que o Yacov não seja o Scur, mas se não for, temos caso explícito de pastiche de estilo. Estilisticamente, o Scur não se esconde, ou faz escola. É ele que tem esse insofismável hábito de tecer críticas genéricas, sem fazê-las acompanhar de avaliações específicas. Essa tática tem uma vantagem: dificulta a réplica. Como responder a alguém que parece estar criticando tudo quando não critica nada?
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    Pode ser até que ele esteja certo em suas apreciações, mas para sabê-lo seria necessário que expusesse qual artigo aborda e onde viu partes fracas neste.
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    Já disse várias vezes aqui: creio que plágios propriamente ditos em Chico são poucos, mas que ele se inspirou em obras de outros e essas inspirações aparecem inescondivelmente em várias de suas obras não há dúvidas. Os textos estão disponíveis, o Sr. Siberiano deve selecionar um ou mais e mostrar as fragilidades do material.
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    Isto dito, pinço algumas considerações do dito para comentá-las.
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    YACOV KADOWSKI Disse: Fiquei um tanto “decepcionado” com as réplicas apresentadas.
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    COMENTÁRIO: e alguns aqui ficaram decepcionados com a vagueza das objeções.
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    YACOV: Como eu mesmo disse inicialmente o caso das materializações são fraudes.
    Isso é evidente.
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    COMENTÁRIO: acredito que sejam mesmo fraudes, mas quais são suas evidências, ou argumentos, que corroborem o que afirma?
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    YACOV : Agora “provar” de maneira cabal, irrefutável, que houve plágio não é tão simples assim…
    Não adianta recortar “textos” fora de contextos grifando palavras parecidas e achar que isso é ciência…
    Qualquer aluno de graduação que assistiu uma aula de “Metodologia Científica” sabe que não é assim.
    .
    COMENTÁRIO: embora tenda a concordar que alguns apontamentos de plágio não sejam dos mais satisfatórios, no geral, fica claro que chico “inspirou-se” em escritos terrenos e deixou a marca dessa inspiração nas produções que realizou. Se isso não puder ser chamado seguramente de plágio, ao menos é indício forte de que a legítima mediunidade (no sentido de articular-se com desencarnados) passa distante do trabalho de Xavier.
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    YACOV: Aqui no site percebi que algumas pessoas são fans do Dr. Ian Stevenson.
    Eu também leio Dr.Ian Stevenson, Dr. Jim B,Tucker, Dr Raymond Moody, Dr Melvin Morse, Dr Sam Parnia, Dr Jeffrey Long, Dra Elisabeth-Kubler Ross…e por aí vai.
    Veja que estes pesquisadores atuam em temas como NDE, OBE, Reencarnação e etc.
    Vejam a maneira com eles fazem, pesquisa.
    O rigor metodológico utilizado.
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    COMENTÁRIO: rigor metodológico seria visto em Stenvenson, um pouco em Tucker (discípulo de Ian), também em Parnia… Jeffrey Long e Melvin Morse conheço pouco de seus trabalhos. As pesquisas de Kluber Ross com EQM, bem com as de Moody, me parecem limitadas, embora Moody seja um tanto moderado em suas conclusões, o que não se dá em Ross. No caso de Stenvenson, a metodologia é boa para atingir a meta do investigador, qual seja, coletar informes de lembranças e conferir o grau de acertos. Stenvenson, nem qualquer outro pesquisador da reencarnação, conseguiu apontar reais ligações entre os testemunhos e a realidade de vidas continuadas. Além disso, Ian Stenvenson e seguidores defendem a lastimável teoria de marcas de vidas precedentes, inclusive as “marcas experienciais”, quando “testadores” ferem cadáveres ou moribundos e depois vão conferir se alguém nasceu com tal marca. Isso não me parece investigação científica nem aqui nem em Verkonhanski. Se se quiser testar marcas de nascença que tatuassem os mortos, tipo “mamãe eis-me de volta”. Caso aparecesse bebê com tal marca seria caso a investigar…
    .
    Parnia, sabiamente, entendeu que a coleta de testemunhos místicos de idas ao céu, encontro com falecidos, abraços em Jesus, tinha pouco valor em atestar a realidade das EQM. Resolveu pôr os que voltam da morte sob a única forma objetiva de verificação: a condição de, fora do corpo, identificar imagens que só poderiam ser vistas por quem estivesse flutuando no teto. Foram publicados recentemente o que se diz serem os “primeiros” resultados. Embora haja quem esteja fazendo maior alarde, vê-se que nada de consistente se conseguiu.
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    YACOV: No Brasil nesse momento em conjunto com a Universidade da Virginia está ocorrendo uma pesquisa feita pelo Dr Alexander de Almeida e o Dr Leonardo Miana juntamente como Dr Sam Parnia e o Dr Peter Fenwick.
    E ainda sim com esse “rigor” todo que esses pesquisadores utilizam, a ciência tradicional não aceita as hipóteses super-naturais como verdadeiras.
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    COMENTÁRIO: e nem pode aceitar, as respostas obtidas são miúdas para permitir conclusão em favor da hipótese mística para EQM.
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    YACOV: Haja vista o exemplo do Dr Miguel Nicolelis ferrenho crítico das NDE.
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    COMENTÁRIO: não é só Nicolelis. A maioria dos neurocientistas (e talvez dos psicólogos) não abraça essas empolgadas aceitações de que as experiências em quase-morte retratem experiências espirituais.
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    YACOV: Imagina da maneira que o Srs estão fazendo.
    Agora se for para ficar no campo da “crença” uns vão acreditar no Chico Xavier, outros em Maomé, outros em Jesus, outros em Teoria da Conspiração e outros em palavras grifadas idênticas colocadas fora de contexto.
    .
    COMENTÁRIO: aí está o problema do crítico YACOV: crítica genérica. Aqui ninguém escreve “eu creio que Chico não seja real contatador de espíritos” e encerra a investigação. Há artigos falando das razões. Se eles são fracos, errados, limitados, tudo bem, basta apontar as partes fracas que os autores corrigirão ou admitirão (não sem luta) que sejam insuficientes para demonstrar o que propõem.
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    saudações plagiáticas.

  820. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF Disse: (citando Shaiskoviski): “Me parece que a verdadeira motivação dos Srs não é a pesquisa séria acadêmica, isenta e imparcial. E sim fazer um discurso ideológico e panfletário de critica ao Movimento Espirita Brasileiro.”
    .
    NVF : Exato. A psicologia talvez explique, Shaiskoviski.
    .
    Aqui se dizem céticos, ateus, etc, mas insistem em debater espiritismo. Isso indica que no inconsciente deles, eles acreditam em espíritos, mas querem se convencer, A QUALQUER CUSTO, que espíritos não existem. Por quê?
    .
    .
    COMENTÁRIO: pelas últimas postagens do nvf acreditava-se que estivesse prestes a aderir ao ceticismo prudente, bastou aparecer um novo apologista místico e ei-lo recaindo na crença.
    .
    Ninguém pode seguramente afiançar que espíritos não existam, mas que não comunicam sim.

  821. NVF Diz:

    Putz, ficou totalmente sem revisão esse meu último comentário. Mas acho que dá pra entender.

  822. moizés montalvão Diz:

    .
    Shaiskoviski, no post precedente qualifiquei-o “novo apologista místico”, no entanto, lendo suas postagens posteriores, vejo que se posiciona como cético, no sentido saudável do termo. Isso é muito bom, portanto onde se lê: “novo apologista místico”, leia-se “que nvf parece achar seja novo apologista místico”.
    .
    saudações corrigitivas.

  823. Martinez Diz:

    Contra o chiquismo,
    fraudes houve, não há o que negar. Pesquisadores foram ludibriados pelos paranormais mais famosos. Porém, nem todos os paranormais fraudaram, como afirmou leviana-mente certo estudioso e mesmo os que foram pegos em fraude não fraudaram sempre. Aliás, a bem da verdade, há mais alegações do que provas concretas de fraude.
    Geralmente os que afirmam a existência de fraude se baseiam em meras suposições. E quem alega um fato cabe o ônus de prová-lo. No entanto, em relação à investigação, tem-se invertido o ônus da prova, exigindo-se do pesquisador apresentar provas para refutar as suposições levantadas contra a sua pesquisa. E o mais impressionante é que as suposições, por mais estapafúrdias que sejam, têm a força de por em dúvida as melhores pesquisas realizadas por pesquisadores qualificados. Infelizmente, porém, alguns destes contestadores são pesquisadores, que invalidam experimentos de seus colegas, louvando-se também em suposições. Eles assim procedem, sob a alegação de não terem conseguido obter os mesmos resultados satisfatórios com o mesmo agente psi. Ou seja: eles não admitem o seu insucesso e, por isso, afirmam que a seriedade de seus experimentos demonstrou o equívoco das experiências que eles não conseguiram reproduzir.
    A paranormalidade não é algo mais para ser provado, mas para ser investigado de maneira mais ampla e audaciosa.

  824. contra o chiquismo Diz:

    “moizés montalvão Diz:
    JULHO 17TH, 2013 ÀS 15:36
    .
    Pode ser que o Yacov não seja o Scur, mas se não for, temos caso explícito de pastiche de estilo. ”

    VAMOS VER ATÉ ONDE ELE VAI SEM NOS PRAGUEJAR.
    SE PRAGUEJAR , É O PELOTENSE!

  825. Martinez Diz:

    NVF,
    os céticos modernos tentaram mostrar que as experiências realmente não eram interessantes e que os estudos aparentemente exitosos se baseavam em experimentos falhos. Uma vez, porém, superadas essas objeções, eles se viram obrigados a admitir que simplesmente esgotaram as explicações plausíveis
    Apesar disto, os céticos argumentam que ainda não existe evidência convincente dos fenômenos paranormais em mais de um século de pesquisa e isto é Pseudo-ceticismo, como vc definiu em um dos comentários anteriores.

  826. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Apenas a título de esclarecimento: Não sou o “Scur”, não sei quem é o Scur.

    Eu resido em Campinas-SP.

    Fraternalmente

    Yacov

  827. Yacov Diz:

    ERRATA:

    “Principalmente as duplas “Mecanismos da Mediunidade / O Átomo”, “Nos domínios da Mediunidade / O Invisível”, para mim são as que apresentam maior semelhança.”

    Na verdade, as duplas que achei mais semelhantes são:
    “Mecanismos da Mediunidade (Waldo/Chico) e o Átomo (Fritz Kahn) e Evolução em Dois Mundos (Waldo/Chico) e Evolução Anímica (Gabriel Delanne).

    Fraternalmente
    Yacov

  828. Yacov Kadowski Diz:

    ERRATA:

    “Principalmente as duplas “Mecanismos da Mediunidade / O Átomo”, “Nos domínios da Mediunidade / O Invisível”, para mim são as que apresentam maior semelhança.”

    Na verdade, as duplas que achei mais semelhantes são:
    “Mecanismos da Mediunidade (Waldo/Chico) e o Átomo (Fritz Kahn) e Evolução em Dois Mundos (Waldo/Chico) e Evolução Anímica (Gabriel Delanne).

    Fraternalmente
    Yacov

  829. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    “pelas últimas postagens do nvf acreditava-se que estivesse prestes a aderir ao ceticismo prudente, bastou aparecer um novo apologista místico e ei-lo recaindo na crença.”
    .
    E vejo que você continua na sua crença anti-espíritos e preconceito que mistura a possível existência do espírito às doutrinas espíritas e religiões espíritas existentes.

  830. NVF Diz:

    O site criticandokardec.com.br voltou. Recomendo a leitura de uma análise crítica ao movimento cético, lá presente.
    .
    Destaco:
    .
    O Que Há de Errado com o Movimento Cético? O movimento cético é, como tudo que fazemos, obra humana. É algo falível, e que possui obviamente virtudes e defeitos. Cada organização cética específica, e cada cético enquanto indivíduo, possui diferenças e peculiaridades nessa balança entre virtudes vs defeitos. No Brasil, o movimento cético ainda é fraco (apesar de já ter conseguido amealhar uma quantidade nada desprezível de erros…). No primeiro mundo (especialmente Estados Unidos e Inglaterra), o movimento cético conseguiu atingir uma boa força e influência, principalmente junto a importantes e estratégicas instituições científicas (especialmente revistas científicas de grande prestígio, como a inglesa “Nature” e a estados-unidense “Science”) e tem exercido alguns efeitos positivos mas também outros efeitos negativos sobre o processo científico e sobre a sociedade.
    .
    O principal efeito negativo do que podemos chamar de “Dobradinha CSICOP-James Randi” tem sido uma exacerbada e indevida ridicularização e execração da pesquisa parapsicológica, também chamada de Pesquisa Psi. A pesquisa psi atingiu, nos últimos 20 anos, um nível de qualidade inimaginavelmente sofisticado e respeitável. Além disso, as evidências experimentais para alguns fenômenos psi, como telepatia principalmente e premonição em menor grau, se acumularam de modo consistente e robusto. Contudo, a população em geral, e mesmo a comunidade científica em especial, está grandemente afastada do conhecimento disso.
    .
    E mais: há uma enxurrada de informações incorretas, deturpadas, quando não mentirosas mesmo, a respeito do atual estado da pesquisa psi. E isso é promovido ativamente por alguns membros do movimento cético organizado, incluindo as principais e mais influentes figuras do CSICOP.
    .
    Qual a Base Social Disso? Os excessos dos céticos e do movimento cético não se dão sem motivo. Se por um lado o status quo nas instituições científicas dos Estados Unidos é, aparentemente, predominantemente materialista, por outro lado a sociedade como um todo é predominantemente espiritualista. Diversas situações de “excesso nocivo de credulidade” tem de fato acometido este país, conforme relatado em minúcias por Carl Sagan (também membro fundador do CSICOP, falecido já há alguns anos) no livro “O Mundo Assombrado Pelos Demônios”, de 1995.
    .
    E há uma forte associação (principalmente no ideário popular, mas também no pensamento e na prática de alguns pesquisadores psi) entre a parapsicologia e as crenças ou alegações místico-religiosas, associação essa raras vezes lucidamente embasada por sólidas evidências e bons raciocínios lógico-científicos. Muitos pesquisadores psi lutam para desvencilhar a parapsicologia de tal associação. Outros tentam trabalhar justamente sobre a base legítima (mas socialmente perigosa) de tal associação.
    .
    Essa situação é ainda exacerbada pelo fato de muitos céticos serem “céticos profissionais”, cujas carreiras e ganhos monetários repousam sobre a refutação da paranormalidade (e, sinceramente, eles por vezes parecem valorizar mais as próprias carreiras e os próprios bolsos do que a verdade e os interesses científicos e sociais…). O saldo final é uma situação complexa e difícil de ser alterada,.
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    Uma verdadeira “guerra psi”, em uma bizarra versão moderna das Cruzadas Medievais. Não foi por outro motivo que, em 2003, a respeitável revista científica “Journal of Consciousness Studies”, ao lançar uma edição especial apresentando as evidências dos pesquisadores psi e as contestações dos céticos, escolheu para título de tal obra o nome “Psi Wars”, ou Guerras Psi (em trocadilho também com Star Wars, “Guerra nas Estrelas”). Um dos editores desse livro alegou que nem em várias décadas de sua militância na área teológica ele havia visto uma animosidade e desconfiança tão feroz como a com que ele se deparou entre os cientistas céticos e cientistas pesquisadores psi. Sem dúvida isso dá o que pensar…
    .
    Quem Perde Com Isso? Todos nós interessados no conhecimento da verdade perdemos com essa situação. Evidências pró psi, como por exemplo evidências a favor da telepatia (obtidas nos experimentos Ganzfeld, já com um acúmulo de dados sólido e respeitável há pelo menos 19 anos – escrevo esse texto em fins de 2004), são rejeitadas não por critérios técnico-científicos, mas muito por medos explícitos ou tácitos de que ao se conceder o status de “minimamente comprovado” para a telepatia isso acabe levando a um aumento de credulidades exóticas e da exploração criminosa e danosa de tal credulidade, bem como levando também a uma diminuição das credulidades “não exóticas” (ou seja, diminuição das crenças espiritualistas dominantes: cristianismo protestante e católico).
    .
    Penso então que o grande desafio dos verdadeiros céticos e dos verdadeiros proponentes de psi é desarticular essa Guerra Santa. Para isso, os excessos de ambos os lados precisam ser desincentivados e diminuídos, e as credulidades espiritualistas e materialistas devidamente reconhecidas, admitidas, e colocadas em seu devido lugar, que pode até ser o lugar de motivadores de pesquisas e de refutações, mas que jamais pode ser o lugar de norteadores de tais ações.
    .
    Mas Afinal, que Diabos é Psi? Já que os céticos se batem contra a paranormalidade, e há também os pesquisadores que a defendem, há que se perguntar então o que é paranormalidade? O que é psi? “Paranormal”, assim como “sobrenatural”, é um termo incorreto, internamente incoerente, e indutor de erro. Se algo existe, não pode ser “sobre” “natural”; é, ao invés, pura e simplesmente, algo “natural”. Da mesma maneira, não há coisas “para” “normais”.
    .
    Existem, no Universo, coisas que são raras, coisas que são ubíqüas, mas é, penso, mais acertado pensarmos em todas elas como coisas “normais” (em sentido similar a “naturais”). O termo “psi” como sinônimo de “paranormal” surgiu talvez como uma tentativa de transpor tais percalços conceituais. Na prática, o que muitos (eu incluído) querem dizer ao usarem termos como “psi” ou “paranormal” seria um fenômeno que não esteja baseado nas forças físicas conhecidas (gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca), e que não seja mediado por nenhum de nossos cinco sentidos (visão, olfato, gustação, audição, e somestesia).
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    Contudo, nós precisamos ter em mente que algo que pareça não estar baseado nas quatro forças e nos cinco sentidos pode na verdade estar baseado em tais forças ou sentidos, e ser apenas uma ilusão esse aspecto de violação do conhecimento científico atual. Isso se aplica mesmo para coisas bem extremas, como Deus ou deuses (se existirem), espíritos (se existirem), telepatia, psicocinese, e mesmo premonição.”

  831. Gorducho Diz:

    Infelizmente, porém, alguns destes contestadores são pesquisadores, que invalidam experimentos de seus colegas, louvando-se também em suposições. Eles assim procedem, sob a alegação de não terem conseguido obter os mesmos resultados satisfatórios com o mesmo agente psi. Ou seja: eles não admitem o seu insucesso e, por isso, afirmam que a seriedade de seus experimentos demonstrou o equívoco das experiências que eles não conseguiram reproduzir.
     
    Bom, pois é isso mesmo. Se nem mesmo os pesquisadores Ψ se entendem entre eles quanto às metodologias e validades dos próprios experimentos, por que nós “céticos” (no real sentido do termo) devemos “acreditar”?

  832. Toffo Diz:

    Tchaikovski:

    Eu sou advogado e a minha vida é pautada em prazos. Quando eles apertam, eu sumo. Por isso não sou tão constante aqui como gostaria.

    De qualquer forma, eu também sou cético como você e como muitos aqui. E também como muitos aqui, fui espírita por um longo tempo. No meu caso, desde que nasci, e ainda filho de pais chiquistas, o que me garantiu uma adesão involuntária ao espiritismo-cristão, ou espiritismo evangélico, ou simplesmente chiquismo. O que é um caso sério. Talvez a minha aversão pelo espiritismo a psicologia explique, tipo ter matado meu pai 30 anos atrás e condenado minha mãe ao alzheimer, sei lá. Pois bem. Acho que você parte de um sofisma quando vê “erros metodológicos” nos estudos (entre aspas intencionais) do
    Vitor ou do Biasetto. Porque em verdade sua intenção é dizer que não concorda que sejam plágios ou imitações, mas não foi honesto o suficiente para dizer: “não gostei” e “não concordo” e justifica porque, e se vale de aspas e de exigências descabidas a pretensos pré-requisitos para se fazer um “estudo”, como ser mestre ou doutor, ou pertencer à Academia. Porque aqui não se “estuda”, mas se discute. E também porque o saber acadêmico pouco prova nessa área, porque se sabe que são os mais doutos que têm as crenças mais esquisitas, haja vista a quantidade de físicos, psicólogos, médicos, biólogos, enfim, gente estudada que crê e defende o espiritismo e os livros de CX. Partindo do próprio axioma proposto por Kardec, é pelas comunicações que se conhecem os espíritos – que nada mais é do que a velha e sábia proposição “é pelos frutos que se conhece a árvore”, analisando as obras de CX se vê claramente que o estilo edulcorado, flamboyant, do homem de Pedro Leopoldo domina toda a obra, perpassada de moralismo raso e machista, sem grandes elucubrações filosóficas, sem grande profundidade de conteúdo, com a única e exclusiva finalidade de “evangelizar” o leitor. Catequese pura, autoajuda. Daí o leitor arguto conclui, com tanta banalidade, para que espíritos de luz? Plagiou? Não sei. Mas certamente não foi original, porque antes dele centenas de textos moralistas e de autoajuda apareceram no mundo, e talvez a única vantagem de CX sobre muitos deles seja a de que ele é um competente story-teller, com boa noção de timing e de ação. Mas para isso não precisa ser doutorado, como ele não é. Fez o quarto ano primário mas leu avassaladoramente, amealhando uma cultura invejável que ele procurava ocultar sob a persona de caipirinha rústico. Mas toda peraltagem deixa o rabinho à mostra, e muitos de nós, leitores argutos, o descobrimos aqui. É isso.

  833. moizés montalvão Diz:

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    YACOV KADOWSKI Disse: Eu também leio Dr.Ian Stevenson, Dr. Jim B,Tucker, Dr Raymond Moody, Dr Melvin Morse, Dr Sam Parnia, Dr Jeffrey Long, Dra Elisabeth-Kubler Ross…e por aí vai.
    Veja que estes pesquisadores atuam em temas como NDE, OBE, Reencarnação e etc.
    VEJAM A MANEIRA COM ELES FAZEM, PESQUISA.
    O RIGOR METODOLÓGICO UTILIZADO.
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    COMENTÁRIO: confiram a seguir trecho de artigo de Jim Tucker. Observem o “rigor metodológico” do pesquisador. É material desse tipo (e qualidade) que o nobre comentarista quer ver publicado no blog, pois, segundo afirma, são o primor do rigorismo investigativo:
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    Marcadas por Toda a Vida

    Patrick Christenson é um menino que nasceu de parto por cesariana em Michigan, no ano de 1991. QUANDO AS ENFERMEIRAS O LEVARAM PARA A MÃE, ELA IMEDIATAMENTE PERCEBEU ESTAR NA PRESENÇA DO PRIMEIRO FILHO, FALECIDO DE CÂNCER AOS DOIS ANOS DE IDADE EM 1979, DOZE ANOS ANTES. A mãe notou imediatamente que a criança exibia três defeitos parecidos com os do outro filho quando morreu.
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    O primeiro filho, Kevin, começou a mancar com a idade de um ano e meio. Certa feita, caiu e quebrou a perna esquerda. Isso levou a um exame médico que incluiu a biópsia de um nódulo no couro cabeludo, acima da orelha direita. Os médicos diagnosticaram câncer já com metástase. Uma radiografia dos ossos revelou diversos pontos anormais. O olho esquerdo do menino estava protuberante e inflamado devido a um tumor. Ele recebeu quimioterapia para uma vasta área central, do lado direito do pescoço. Embora a área do pescoço por onde os agentes quimioterápicos entravam no seu corpo ficasse inchada e levemente congestionada várias vezes, ele não teve problemas maiores com o tratamento e acabou recebendo alta. Passou a ser tratado em casa, mas retornou ao hospital cinco meses depois. Àquela altura, parecia cego do olho esquerdo. Estava com febre, tomou antibióticos e foi dispensado. Morreu dois dias mais tarde, três semanas antes de completar dois anos.
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    Os pais de Kevin se separaram após sua morte e a mãe voltou a se casar. Deu à luz uma menina e um menino antes do nascimento de Patrick. Ao nascer, ele exibia uma marca oblíqua, com a aparência de um pequeno corte, no lado direito do seu pescoço — a mesma localização da incisão de Kevin —, um nódulo no couro cabeludo acima da orelha direita, tal qual o tumor biopsado de Kevin, e uma opacidade no olho esquerdo diagnosticada como leucoma da córnea, o que lhe diminuía, como a Kevin, a visão daquele olho. [Kevin não teve a “visão diminuída”, teve um tumor no olho, que o deixou cego.] Quando começou a andar, viu-se que mancava da perna esquerda.
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    Com cerca de quatro anos e meio, começou a contar à mãe coisas que, no entender dela, estavam relacionadas à vida de Kevin. Por algum tempo, falou em querer voltar para sua antiga residência e disse que havia deixado a mãe lá. Explicou que a casa era alaranjada e marrom, o que era correto. Perguntou à mãe se se lembrava da cirurgia pela qual ele havia passado; e quando ela lhe disse que não tinha havido nenhuma cirurgia, apontou para a área acima da orelha direita, onde Kevin teve o seu nódulo biopsiado. Patrick disse também que não se lembrava, ele próprio, da cirurgia porque estava dormindo na ocasião. De outra feita, viu uma fotografia de Kevin (normalmente, as fotos de Kevin não eram mostradas na casa) e disse que se tratava dele. [dele quem, Patrick ou Kevin?]
    Depois que Patrick começou a fazer essas declarações, a mãe entrou em contato com Carol Bowman, autora de dois livros sobre crianças que falam de vidas anterioes — Children Past Lives e Return from Heaven. Conversaram por telefone diversas vezes, com Carol oferecendo orientação a respeito de como lidar com os problemas de vidas passadas que pareciam estar surgindo. Mais tarde, comunicou-nos o fato, para que o investigássemos. O Dr. Stevenson e eu visitamos então a família, quando Patrick tinha cinco anos.
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    UMA VEZ LÁ, EXAMINAMOS E FOTOGRAFAMOS A MARCA DE NASCENÇA NO PESCOÇO DE PATRICK, uma linha curva, escura, de 4 mm na parte inferior do lado direito do seu pescoço, que parecia um corte cicatrizado. O nódulo na cabeça era difícil de ver, mas fácil de apalpar, de sorte que documentamos a pequena massa ali existente. Notamos a opacidade no olho esquerdo de Patrick e obtivemos cópias dos exames oftalmológicos a que ele havia se submetido. Nós o vimos andar e logo reparamos que de fato mancava um pouco da perna esquerda, embora nenhuma condição médica explicasse o problema. Conseguimos o prontuário médico de Kevin, que documentava a história já descrita, inclusive as lesões que pareciam corresponder às marcas de nascença subseqüentes de Patrick. Levamos o menino à casa onde Kevin tinha vivido com a mãe. Patrick, infelizmente, não pronuncia bem as palavras e às vezes é difícil entendê-lo, mas não disse nada que indicasse em definitivo que reconhecia a casa.
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    EM SUMA, PATRICK APRESENTAVA TRÊS MARCAS POUCO USUAIS DE NASCENÇA, QUE PARECIAM CORRESPONDER ÀS LESÕES DO SEU MEIO-IRMÃO KEVIN. ALÉM DISSO, MANCAVA DESDE QUE COMEÇARA A ANDAR E TAMBÉM HAVIA MENCIONADO EVENTOS NA VIDA DE KEVIN AO CONVERSAR COM A MÃE.
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    O CASO DE PATRICK É UM DOS EXEMPLOS DE MARCAS E DEFEITOS DE NASCENÇA SOBRE OS QUAIS O DR. STEVENSON ESCREVEU EM REINCARNATION AND BIOLOGY: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects, livro no qual apresenta diversos casos de crianças que não apenas relataram lembranças de vidas passadas como exibiam sinais que evocavam feridas no corpo de personalidades anteriores. São crianças de várias partes do mundo, com diferentes tipos de marcas e defeitos. Embora eu não vá tentar resumir todos os 225 episódios ali narrados, alguns merecem ser revistos mais de perto.
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    Viu Biasetto, como se faz pesquisa de qualidade? 🙁
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    Saudações qualitativas.

  834. Martinez Diz:

    Gorducho,
    vc não percebeu? é óbvio que que há inveja, ora! em qualquer lugar hoje somos cercados por invejosos, está muito claro que pessoas mal intencionadas querem invalidar esses estudos por razões óbvias, todos querem o mérito da descoberta de tais fenomenos para si, como acontece em qualquer campo da ciencia, a ciencia ortodoxa tem ao longo da história diversas paginas sujas, a Psiquiatria por exemplo não tem nenhum rigor cientifico, que põe “fé” na psiquatria por hora deveria repensar um milhão de vezes nessa questão.
    A verdade é o seguinte os céticos já esgotaram todo o seu arsenal de críticas, de certo modo valioso, porque permitiu aprofundar, cada vez mais, o estudo da metodologia científica e da epistemologia aplicados a estudos dessa natureza. Tudo o que eles dizem agora não passa de monótona repetição de argumentação já cediça e definitivamente superada. Cabe retomar, com mais entusiasmo e vigor, o estudo e a investigação dos fenômenos paranormais assim ditos, permutando experiências e discutindo hipóteses e experimentos na consolidação cada vez maior desses estudos de, sem a necessidade de angariar apoio e aprovação de cientistas de outra áreas a não a ser a título de colaboração no interesse de todos.
    E uma outra coisa de interessante a resaltar é que trabalhar com um ser humano não é o mesmo que trabalhar com um rato ou com a matéria bruta. O ser humano é um fenômeno extremamente complexo e não pode ser simplificado a um número limitado e às vezes arbitrário de variáveis. Charles Honorton argumentou que os céticos criticam a imperfeição dos experimentos de estudos dessa natureza, quando nada é perfeito nas ciências empíricas como eu havia dito antes e posso citar várias!, os céticos modernos tentaram mostrar que as experiências realmente não eram interessantes e que os estudos aparentemente exitosos se baseavam em experimentos falhos. Uma vez, porém, superadas essas objeções, eles se viram obrigados a admitir que simplesmente esgotaram as explicações plausíveis.
    Outro exemplo é a Psicologia que jamais conseguiu um modelo explicativo para a consciência e até mesmo chegou a negar a sua existência, como o fez o Behaviorismo. Por isso, tem razão Dean Radin (sério pesquisador de tais fenomenos) ao afirmar: “se adotarmos os arrazoados dos céticos, muitos dos quais são psicólogos, então a Psicologia convencional é também um triste fracasso.”

  835. Biasetto Diz:

    Yacov, já troquei ideias com o Scur, ele disse que você arrebentou comigo, pode? O Scur é um gaúcho teimoso de Caxias do Sul, que nunca viu UM ÚNICO indício de plágio, UMA ÚNICA FALHA na mediunidade de Chico Xavier, até as materializações ele considera autênticas. Você apresentou algumas semelhanças com o “estilo” dele, por isso achei que você fosse ele (outros também acharam). É que ele foi banido do blog – eu achava isto injusto, mas não acho mais, porque ele é chato pra danar. Fique tranquilo, porque ele é meu amigo, posso criticar a vontade o gaúcho aqui. Ele me enche muiiiito.
    Bem Yacov, a questão central, é que os próprios cidadãos que se apresentam na condição de médiuns, não se mostram nenhum pouco interessados em participar de estudos acadêmico-científicos para comprovação de suas paranormalidades, de modo que fica absolutamente difícil qualquer análise crítica nesta linha. Ou seja, as psicografias e outros feitos são aceitos sem qualquer comprovação científica, mas cobra-se mestrado e doutorado para que possam ser refutadas! Aí fica complicado hein? As pessoas que participam deste blog, não estão levando vantagem alguma com isso, não ganham dinheiro com isso, não ganham projeção profissional, muito pelo contrário, ganham desafetos e críticas. Todas aqui, pelo menos eu, têm trabalho, família, compromisso inúmeros, portanto, se dedicam a isto por honestidade, vontade em desmascarar farsantes e passar o tempo com algo que acreditam válido.
    Nunca recebi qualquer apoio para minhas pesquisas.
    Você estaria disposto a me ajudar. Eu gostaria de comprar uns livros para pesquisas, se você quiser bancá-los sua ajuda seria muito bem-vinda.

  836. moizés montalvão Diz:

    .
    .
    Martinez Disse: fraudes houve, não há o que negar. Pesquisadores foram ludibriados pelos paranormais mais famosos. Porém, nem todos os paranormais fraudaram, como afirmou leviana-mente certo estudioso e mesmo os que foram pegos em fraude não fraudaram sempre. Aliás, a bem da verdade, há mais alegações do que provas concretas de fraude.
    […]
    A paranormalidade não é algo mais para ser provado, mas para ser investigado de maneira mais ampla e audaciosa.
    .
    COMENTÁRIO: Martinez, parece-me que mistura paranormal com médium. Embora certos pesquisadores façam essa confusão, creio que seja de boa medida distinguir. Médium é quem acreditadamente articula com espíritos, deles recebendo recados, talentos e “forças”. Paranormal é quem seja dotado de “poderes” especiais, como PES, PK. A paranormalidade, se existir, será habilidade humana, específica de quem a ostente. A mediunidade, se existir, será “força” incrementada por externos, espíritos.
    .
    .

    Martinez Disse: os céticos modernos tentaram mostrar que as experiências realmente não eram interessantes e que os estudos aparentemente exitosos se baseavam em experimentos falhos. Uma vez, porém, superadas essas objeções, eles se viram obrigados a admitir que simplesmente esgotaram as explicações plausíveis. Apesar disto, os céticos argumentam que ainda não existe evidência convincente dos fenômenos paranormais em mais de um século de pesquisa e isto é Pseudo-ceticismo, como vc definiu em um dos comentários anteriores.
    .
    COMENTÁRIO: é fácil demonstrar que os céticos estão errados ao questionarem a validade dos experimentos mediúnicos (ou se refere à paranormalidade?): basta apresentar experiências recentes, efetivamente bem-sucedidas (não valem pseudossucessos), que proporcionem respostas satisfatórias em vez de gerar mais dúvidas, e que sejam replicáveis.
    .
    saudações paranomediúnicas.

  837. Yacov Kadowski Diz:

    Toffo,

    Tenho de reconhecer meu erro.
    Pensei que o blog tinha a pretensão de “desmacarar” o Chico Xavier
    através de um estudo e pesquisa sérias com rigor metodológico e científico.
    Talvez se estivesse mais atento perceberia que é um grupo de apoio e discussão
    para ex-espiritólicos.
    Agora quanto a desqualificar o saber acadêmico baseado nas crenças pessoais
    dos pesquisadores isso sim é sofismático.
    Ciência não se faz em casa, no escritório, no templo, se faz sim na Academia
    através do Método Científico.
    Se um Biómedico pesquisa uma vacina, pouco importa se ele é Católico, Espírita ou Comunista,
    o importante é o resultado dessa pesquisa.

    Moizes Montalvão,
    Se você tem o conhecimento que acredito que tenha sabe muito bem a diferença entre
    um “paper” científico e um livro de divulgação cientifíca.
    Os livros publicados pelos pesquisadores supracitados por mim e validados por você
    são livros de divulgação científica e não “papers”.
    Agora se você não sabe a diferença dá uma olhada nos artigos publicados no British Journal of Medicine,
    ou no Scielo e compare com os livros da pensamento, sextante rs.

    Biasetto,
    Como eu disse anteriormente eu não referendo e nem valido as ações do Chico Xavier,
    porém da maneira como apresentou suas “pesquisas” fica difícil alegar plágio.
    Isso não desabona ou desmerece o seu trabalha ou o de todos aqui.
    Porém não dá para alegar que “FICOU COMPROVADO QUE CHICO XAVIER PLAGIOU”.
    Se para você e para muitos aqui tais “pesquisas” foram suficientes para invalidar as vossas
    crenças, para mim, em um processo num tribunal, ou até mesmo na academia essa “pesquisa”
    seria facilmente refutavel.
    A questão dos estudos “in loco” duplo-cego, triplo-cego com os respectivos médiuns eu sou contra
    pois sendo os fenômenos parapsíquicos espontâneos seria muito difícil reproduzir em laborátório.
    A meudiunidade, o Espiritismo, é aceito sem comprovação científica assim como a Bíblia, o Alcorão
    e a Torah são aceitos.
    Como artigos de fé.
    E por excelência a Fé e a Religião não requerem comprovação científica.
    Agora aqueles que se propõe a trilhar esse pedrogoso caminho de desconstruir a fé através da ciência
    deve faze-lo, mas com qualidade com rigor, como se faz ciência de verdade.
    Caso contrário aqueles que criticam correm o risco de incorrer nos mesmo erro dos criticados.
    Infelizmente a exemplo dos Médicis não tenho os recursos necessários para financiar essas pesquisas.
    Entretanto para que não pareça que vim até aqui apenas para tecer criticas vazias, proponho criarmos um GT
    para que possamos nos dedicar a investigar o caso Chico Xavier e produzirmos um eventual livro.
    O que acham?

    Abraços a Todos

  838. moizés montalvão Diz:

    .
    .
    Martinez Disse: fraudes houve, não há o que negar. Pesquisadores foram ludibriados pelos paranormais mais famosos. Porém, nem todos os paranormais fraudaram, como afirmou leviana-mente certo estudioso e mesmo os que foram pegos em fraude não fraudaram sempre. Aliás, a bem da verdade, há mais alegações do que provas concretas de fraude.
    […]
    A paranormalidade não é algo mais para ser provado, mas para ser investigado de maneira mais ampla e audaciosa.
    .
    COMENTÁRIO: Martinez, parece-me que mistura paranormal com médium. Embora certos pesquisadores façam essa confusão, creio que seja de boa medida distinguir. Médium é quem acreditadamente articula com espíritos, deles recebendo recados, talentos e poderes. Paranormal é quem seja dotado de “poderes” especiais, como PES, PK. A paranormalidade, se existir, será habilidade humana, de quem a ostente. A mediunidade, se existir, será “força” incrementada por externos, espíritos.
    .
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    Martinez Disse: os céticos modernos tentaram mostrar que as experiências realmente não eram interessantes e que os estudos aparentemente exitosos se baseavam em experimentos falhos. Uma vez, porém, superadas essas objeções, eles se viram obrigados a admitir que simplesmente esgotaram as explicações plausíveis. Apesar disto, os céticos argumentam que ainda não existe evidência convincente dos fenômenos paranormais em mais de um século de pesquisa e isto é Pseudo-ceticismo, como vc definiu em um dos comentários anteriores.
    .
    COMENTÁRIO: é fácil demonstrar que os céticos estão errados ao questionarem a validade dos experimentos mediúnicos (ou se refere à paranormalidade?): basta apresentar experiências recentes, efetivamente bem-sucedidas (não vale pseudossucessos), que proporcionem respostas satisfatórias em vez de gerar mais dúvidas, e que sejam replicáveis.

  839. Gorducho Diz:

    Martinez, parece-me que mistura paranormal com médium.
     
    Pois é… Como disse o Platão que o Sócrates dizia, devemos definir sobre que estamos falando, e sobre o que se está propondo experimentos.
    Paranormalidade é um conceito muito vago, amplo e indefinido. Praticamente pode ser qualquer coisa… E, claro, dependeria, i.e., seriam “poderes” (?) individuais de cada “psíquico”. A priori sem interferência de agentes externos (“espíritos”).
    Agora, mediunidade, dentro da “DE” (para usar da necessária precisão que nos ensinou NVF), é uma coisa bem definida. Testável, dentro dos termos que tem sido aqui proposto – aperfeiçoáveis, claro.
    E mesmo dentro da generalidade do Espiritismo, como será possível saber se espíritos se comunicam, se a hipótese não for testável. Será sempre então simples crença.

  840. moizés montalvão Diz:

    NVF Disse: (citando MOntalvão) “pelas últimas postagens do nvf acreditava-se que estivesse prestes a aderir ao ceticismo prudente, bastou aparecer um novo apologista místico e ei-lo recaindo na crença.”
    .
    NVF : E vejo que você continua na sua crença anti-espíritos e preconceito que mistura a possível existência do espírito às doutrinas espíritas e religiões espíritas existentes.
    .
    COMENTÁRIO: onde foi que me viu arremeter contra espíritos? Há poucas linhas disse-lhe diretamente que a existência em espíritos não pode ser demonstrada, nem para sim nem para não. Não leu? Esqueceu? Não acreditou? O que reclamo são verificações objetivas (que podem muito bem ser implementadas mas não são) por meio das quais se verifique a real presença de espíritos comunicantes nos ambientes onde dizem que estão.
    .
    Vamos então atualizar minha tese, para que melhor se situe quando quiser se manifestar: “entidade espirituais” podem ou não existir (sejam lá o que forem ou, como forem), essa existência é difícil de ser demonstrada. A realidade dos espíritos será conferida se a espiritualidade algum dia se abrir ao mundo material, de modo que possa ser verificada. Então, dizem os mediunistas, que as manifestações espiritistas (psicografias e outra ias) são demonstrações probantes da existência e atuação de entes desencarnados, mas essas provas são subjetivas e insatisfatórias. Então se fazem necessárias verificações em que se demonstre insofismavelmente que espíritos interferem dentre os vivos e com eles interagem. Se isso for demonstrado, obviamente, a realidade dos desencarnados também o será.
    .
    Então, vamos às provas…

  841. Biasetto Diz:

    Yacov,
    Fiz uma provocação só pra te “encher’. A questão é que não há recursos e nem interesses. Vi uma informação que no ano passado, as igrejas evangélicas arrecadaram uns 25 bilhões de reais no Brasil, com dízimos. Veja que a vinda do papa no país, vai custar uns 120 milhões de reais, boa parte, dinheiro público. Agora, grana, recursos pra pesquisas sérias neste campo tratado aqui no blog, esqueça!
    Mas tá legal a sua presença aqui. Tirando a sua chegada, que me pareceu que era o Scurzório cabeça de melão, seja bem-vindo.
    Eu entendo o que você está dizendo, mas é o que dá pra fazer. Além do que, nem tenho tempo pra ficar pesquisando, muito grana pra gastar com isto.
    O NFV gosta de pesquisar, tem um grupo no face. Você tem face?

  842. Biasetto Diz:

    * fui escrever “muito menos grana pra gastar com isto.”
    veja que até passo apressadamente aqui.
    o DeMarte, só aparece pela madrugada, isto porque tem insônia.

  843. Yacov Kadowski Diz:

    Tenho Face, mas lá vou aparecer de cara limpa, mas tá valendo…
    Qual o nome do grupo?

  844. moizés montalvão Diz:

    Nobre baryshnikov
    .
    Miúdos comentários.
    .
    Yacov: Pensei que o blog tinha a pretensão de “desmacarar” o Chico Xavier através de um estudo e pesquisa sérias com rigor metodológico e científico.
    .
    COMENTÁRIO: o objetivo oficial do site é a análise de obras psicografadas, sejam de Chico ou de qualquer outro. Embora a meta não possa ser considerada rigorosamente mantida, visto que assuntos diversos acabam adentrando o espaço, de qualquer modo, em linhas gerais essa é a pretensão:
    .
    “O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”, ou seja, escritos ou ditados por um suposto espírito através de um “médium”, apontando erros e acertos à luz da Ciência atual. Também busca analisar possíveis fontes de informação em que o médium teria se baseado para escrever a obra, possibilidades de plágio (fraude), de “plágio inconsciente” (também conhecido como criptomnésia), e mesmo a possível ocorrência de um genuíno fenômeno paranormal. Serão analisadas obras de médiuns famosos e menos conhecidos.”

    .
    Por outro turno, a ideia não é a publicação de “papers” ou teses, ou assemelhados (estou falando por mim, não sou dono do espaço), sim divulgar artigos, devidamente embasados por ilustrações e argumentos, que fundamentem a opinião do autor sem, no entanto, ater-se às regras acadêmicas. Ninguém, ao que eu saiba, pretende publicar o que aqui se veicula, o espaço publicativo é esse onde estamos. Caso, futuramente, se abram portas para a produção de textos impressos, então o material aqui presente terá de ser revisto e adequado às exigências editoriais.
    .
    .
    YACOV: Talvez se estivesse mais atento perceberia que é um grupo de apoio e discussão para ex-espiritólicos.
    .
    COMENTÁRIO: pois continua desatento. Se examinar com atenção notará que aqui tem de tudo, desde a figura que descreveu, até dedicados kardecistas.
    .
    .
    YACOV: Moizes Montalvão, Se você tem o conhecimento que acredito que tenha sabe muito bem a diferença entre um “paper” científico e um livro de divulgação cientifíca. Os livros publicados pelos pesquisadores supracitados por mim e validados por você são livros de divulgação científica e não “papers”. Agora se você não sabe a diferença dá uma olhada nos artigos publicados no British Journal of Medicine, ou no Scielo e compare com os livros da pensamento, sextante rs.
    .
    COMENTÁRIO: não sei que livros citou que foram por mim “validados”. Papers são publicações curtas, normalmente abrangendo um tema definido, e elaborados dentro das exigências normativas. Por serem “curtas” geralmente são menores em conteúdo que os livros, embora possam aprofundar melhor o tema que abordam. Os livros de divulgação científica, constituem área um tanto movediça, principalmente se tratam de temas marginais, como a parapsicologia e a mediunidade. As obras de Hernani Guimarães, que foi engenheiro e físico, são de divulgação científica? E as de Ian Stenvenson? De Deepak Chopra? De Dean Radin? Creio que as opiniões vão variar.
    .
    .
    YACOV: A meudiunidade, o Espiritismo, é aceito sem comprovação científica assim como a Bíblia, o Alcorão e a Torah são aceitos.
    .
    COMENTÁRIO: de fato, mas não deveria. Primeiro, tem a “ciência espírita” que, se é ciência, deverá ser verificável. Depois, têm os fenômenos, que, se são manifestos podem ser mensuráveis e investigada a fonte. A não ser que se admita que as manifestações de espíritos são manifestações apenas para quem nelas acredita, ou seja, religião como qualquer outra…
    .
    .
    YACOV: Entretanto para que não pareça que vim até aqui apenas para tecer criticas vazias, proponho criarmos um GT para que possamos nos dedicar a investigar o caso Chico Xavier e produzirmos um eventual livro.
    .
    COMENTÁRIO: a ideia, a mim, parece interessante (tem que saber o que pensam os demais). Há material no site de sobejo para que analise e opine sobre a qualidade, limitações, etc. Depois de findada essa parte entraria com sua pessoal contribuição até se obter o texto final, devidamente aprovado pelos contribuidores.
    .
    Saudações livrescas.

  845. NVF Diz:

    Yakov,
    .
    Pesquisas independentes, sem beneplácito de uma universidade e sem doutorados, muitas vezes tem um conteúdo bem melhor do que a mera formalidade científica que embala e traveste uma pesquisa podre.
    .
    Estou cansado de ver doutores falando besteira e pessoas acreditando apenas por causa dos títulos acadêmicos. Isso é uma visão socialmente hierarquizante e preconceituosa, que, sobretudo nós, brasileiros, carregamos. Roberto da Matta escreve magistralmente sobre isso (e eu nem sei se ele tem títulos).
    .
    As pesquisas independentes do Vitor, do Biasetto, do Toffo, etc, tem grande valor e precisam ser contraditas honestamente, ponto a ponto; não com argumentos de autoridade preconceituosos, do tipo “você não apresentou tese em universidade”. Quer dizer que basta apresentar uma tese ruim para transformá-la em boa?
    .
    No mais, espero continuar vendo sua participação, pois a dialética é importante para construção de sínteses. É do choque entre opostos que nascem as boas ideias.

  846. NVF Diz:

    Nome do grupo: Grupo de Estudos e Diálogos Espíritas

  847. Toffo Diz:

    Roberto DaMatta tem um currículo invejável. Antropólogo com publicações clássicas. No entanto, tem uma simplicidade franciscana na sua coluna de quarta-feira no Estadão. Não é um homem que a vida adoçou com mimos. Pelo contrário, tem uma boa dose de sofrimento, por ter perdido um filho prematuramente e (aparentemente) nunca ter se recuperado do trauma. É ateu? Sim, mas o que importa? Ele é um homem que acumula espiritualidade, entendida como patrimônio imaterial, espiritualidade essa que transpira naquilo que escreve no jornal.

  848. Yacov Kadowski Diz:

    NFV,

    Em nenhum momento eu disse que pesquisas independentes não tem valor.
    Muito pelo contrário elas tem seu valor sim,elas apenas não são científicas.
    Pois pesquisa científica só se faz na Universidade.

    Abraços

    Yacov

  849. Vitor Diz:

    Yacov,
    .
    “pesquisa científica só se faz na Universidade”
    .
    De onde vc tirou isso? Segundo o pesquisador Jáder dos Reis Sampaio, a psicanálise, por exemplo, ficou anos a fio à margem das universidades, sem qualquer reconhecimento oficial. Ela só sobreviveu porque Freud criou um movimento psicanalítico para-universitário e este preservou os conhecimentos, produziu novos conhecimentos e aos poucos foi sendo parcialmente aceito por academias importantes.

  850. NVF Diz:

    “Pois pesquisa científica só se faz na Universidade.”
    .
    Questionável.
    .
    Pesquisa científica se faz em qualquer lugar, desde que obedeça aos requisitos mínimos do método científico, além de não se encerrar num dogma incontestável.

  851. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    “O que reclamo são verificações objetivas (que podem muito bem ser implementadas mas não são) por meio das quais se verifique a real presença de espíritos comunicantes nos ambientes onde dizem que estão.”
    .
    Se é assim, sim.
    .
    Aqui dentre os participantes temos muitas mentes brilhantes para se construir, em conjunto, uma metodologia de análise objetiva.

  852. Biasetto Diz:

    Yacov,
    Se você quiser me adicionar no face, primeiramente me passa um e-mail:
    ejbiasetto@hotmail.com

  853. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    E desde quando a Psicanálise é ciência?
    Veja as críticas de Karl Popper a psicanálise.
    Tanto a Psicanálise quanto o Marxismo não passam pelo princípio da “falsificabilidade”.
    Até mesmo Lacan admtiu isso e criou uma nova abordagem psicanalitica perpassada pelo Estruturalismo e o Inconsciente Estruturado como linguagem…

    NFV,
    Me diga algum jornal, revista, científica que não esteja ligada a uma Universidade ou Fundação?
    Nature, British Journal of Medicine, Science.

  854. Vitor Diz:

    Yakov,
    .
    01- “E desde quando a Psicanálise é ciência?”
    .
    Desde há muito. A American Psychoanalytic Association, por exemplo, faz parte da AAAS, a maior associação científica do mundo.
    .
    02- “Veja as críticas de Karl Popper a psicanálise.”
    .
    E por que eu deveria dar atenção se ele também criticou a Teoria da Evolução?
    .
    03 – “Tanto a Psicanálise quanto o Marxismo não passam pelo princípio da “falsificabilidade”.”
    .
    E por que vc acha que esse princípio é exclusivo para determinar se algo é ciência ou não? As ciências sociais praticamente não se valem, nem mesmo podem se valer dele. Popper defendeu que a Economia era uma das ciências sociais em que a falsificabilidade poderia ser aplicada sem problemas, mas ele não via meios pelos quais isso poderia ser aplicado na Sociologia, na Antropologia e outras. Critérios convencionalistas de simplicidade, elegância analítica, generalidade e economia de instrumentos teóricos têm dominado, principalmente, a Economia. Critérios confirmacionistas têm sido a tônica em outras ciências sociais.

  855. NVF Diz:

    Mas essas revistas, se não estivessem ligadas a uma universidade ou fundação deixariam de ser científicas, mesmo tendo o método científico presente nos artigos?

  856. NVF Diz:

    Parece um manifesto equívoco colocar o requisito “universidade” para algo ser ciência.
    .
    A universidade detém o monopólio do conhecimento?

  857. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    A Psicanálise não é ciência, isso é admtido pelo próprio Lacan que é considerado o herdeiro de Freud “par excellence”.
    Agora, é claro a menos que você não leve a opinião do Lacan a sério rs.
    Agora se você não leva o Popper a sério tem outros “caras” bem bacanas que discutiram muito essa questão dos paradigmas científicos: Feyerabend, Lakatos, Kuhn…

    NVF,
    Me diga onde está sendo feito Ciência fora das Universidades ou Centros de Pesquisa?

  858. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “a menos que você não leve a opinião do Lacan a sério rs..”
    .
    E por que eu deveria levar a sério a opinião de um sujeito que disse em um um seminário de 1959 (extraído de “A Impostura Científica em Dez Lições”):
    .
    “Se me permitem utilizar uma das fórmulas que me ocorrem quando escrevo minhas notas, a vida humana poderia ser definida como um cálculo no qual o zero seria irracional. Essa fórmula é apenas uma imagem, uma metáfora matemática. Quando digo “irracional”, não me refiro a algum estado emocional insondável,mas precisamente ao que se chama um número imaginário. A raiz quadrada de menos um não corresponde a nada que seja objeto de nossa intuição, nada de real – no sentido matemático da palavra –, no entanto, ele deve ser conservado, com toda a sua função. ”
    .
    Aqui, o célebre psicanalista confunde os números irracionais e os números imaginários, pretendendo ser preciso. A raiz quadrada de 2 é um número irracional, a de -1, um número imaginário. Zero não é nem uma coisa nem outra, e se alguém for capaz de explicar o que Lacan quer dizer, a casa lhe oferece o champanhe.
    .
    Outra passagem ridícula de Lacan é essa:
    .
    “É assim que o órgão erétil chega a simbolizar o lugar do gozo, não enquanto ele mesmo, nem mesmo enquanto imagem, mas enquanto parte faltante da imagem desejada: é por isso que ele é igualável ao raiz de -1 da significação mais alta produzida, do gozo que ele restitui pelo coeficiente de seu enunciado à função de falta de significante: (-1).
    .
    Comentário de Sokal e Bricmont: “Neste caso, reconhecemos que é preocupante ver nosso órgão erétil identificado a raiz de -1. Isso nos faz pensar em Woody Allen que, em O dorminhoco, se opõe à reprogramação de seu cérebro: ‘Você não pode tocar no meu cérebro, é o meu segundo órgão preferido! “‘.
    .
    Para além do aspecto cômico, Lacan leva a um grau caricatural os defeitos do mandarinato à maneira francesa. Suas fórmulas abracadabrantes são puros jogos de linguagem. Elas não significam nada, a não ser isto: “Eu sou o mestre e vocês são os discípulos, e como mestre eu digo o que me passar pela cabeça”. A veneração quase religiosa dos discípulos de Lacan pelo pensamento do mestre teve pesadas conseqüências para a psicanálise, mas essa é outra história.
    .
    02 – “Agora se você não leva o Popper a sério tem outros “caras” bem bacanas que discutiram muito essa questão dos paradigmas científicos: Feyerabend, Lakatos, Kuhn…”
    .
    Eu os chamo de “os 3 patetas”, quer que explique o motivo?

  859. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Até entendo você criticar o Chico Xavier e Cia Ltda.
    Afinal apenas 3 milhões de pessoas os levam a sério.
    Agora criticar Lacan, Popper, Feyerabend, Lakatos e Kuhn…kkkk
    Isso já é Sindrome de Waldo Vieira, só falta você dizer que é um “Serenão” rs

    Quem são os próximos Einstein e Stephen Hawking? (rindo alto)
    Desculpe a brincadeira, sei que o espaço é seu, mas não deu para levar esse último comentário a sério…

  860. Vitor Diz:

    Oi, Yacov
    Você deve ter percebido que esses patetas são citados como epistemólogos em todos os livros de Metodologia Científica no Brasil. Não é para menos! Infelizmente trabalha-se muito com modinhas ultrapassadas por aqui. Há muitas críticas a Kuhn, a Lakatos, e MUITAS para o outro pateta: Feyerabend. O livro que vou recomendar, e que já disponibilizei nesse blog, é:
    .
    – O método nas ciências naturais e sociais – pesquisa quantitativa e qualitativa. de:
    ALDA JUDITH ALVES-MAZZOTTI (Ph.D) E FERNANDO GEWANDSZNAJD.
    .
    Nesse livro você verá críticas feias para algumas idéias de Lakatos, como a idéia de que é simples na comunidade científica criar Ad hocs para salvar teorias. Também verá críticas a Kuhn para com sua tese a Incomensurabilidade.
    Você verá como esses autores acertaram em uma análise histórica da ciência, mas verá como várias idéias são infantis. Também verá que, Lakatos, Kuhn e Feyerabend foram alunos de Popper, e o interpretaram errado várias vezes!

  861. Otavio Ferreira Diz:

    Yacov Kadowski >> Mais um espírita tentando se fazer de cético para tentar desqualificar os estudos propostos neste blog , Arduin cover.

  862. Otavio Ferreira Diz:

    A respeito da ciência, mesmo o princípio de falseabilidade de Popper já foi colocado em questão também, ciência é assim mesmo, coisas vão sendo mudadas aos poucos.
    Quanto a dizer que Kuhn, Feyerabend e Lakatos são os três patetas, não está certo, eles erraram, como todos, mas muito do que eles desenvolveram ainda é muito útil, não pode desqualificar dessa maneira.

  863. Otavio Ferreira Diz:

    O que Chico Xavier fazia não era ciência ou tentativa de ciência, logo, não é necessário método científico para provar que ele plagiou, basta um mínimo de atenção ao que ele escreveu e pode-se perceber que está provado, e cabalmente, sim senhor, que ele MENTIA, FRAUDAVA e PLAGIAVA, quem não sabe disso é ignorante no tema, ou , pior: é chiquista.

  864. Marciano Diz:

    Montalvão,
    como você e todos os demais sabem, Otília acabou presa, confessou as artimanhas, mas nem isso convence Arduin e cia. bela.
    Saudações incrédulas.
    .
    Biasetto,
    é isso mesmo, é tão gritante a malandragem de cx, Divaldo e outros e fazem tanto sucesso entre os ingênuos, que a gente fica indignado com tanta inocência, como quando éramos crianças e encontrávamos algum colega que acreditava em papai Noel e coelhinho da páscoa. Eu não sossegava enquanto não convencia os tontos da estultícia noelística. Nem sempre tinha sucesso. Aqui é muito mais difícil ainda, como são todos crescidinhos . . .
    .
    “o DeMarte, só aparece pela madrugada, isto porque tem insônia.”
    Isto se deve ao fato de que, durante o dia e parte da noite, eu cumpro os mesmo prazos do Toffo, tenho a mesma profissão.
    Como tenho insônia, venho assombrar o blog nas madrugadas.

  865. Marciano Diz:

    “os mesmos prazos”

  866. Marciano Diz:

    Que eu saiba, nunca foi feito um estudo sério, conduzido e financiado por uma universidade, com peritos, doutores, etc., sobre reptilianos intra-terrenos. Como sou cético, fico em dúvida se existem ou não.

  867. Marciano Diz:

    NVF,
    tu és carateca, como o merden? Tens alguma dúvida sobre a eficiência do jiu-jitsu? Tá aí uma coisa que é fácil de provar.
    E não existe jiu-jiteiro, e sim, LUTADOR DE JIU-JITSU.
    .
    “As pesquisas independentes do Vitor, do Biasetto, do Toffo, etc, tem grande valor e precisam ser contraditas honestamente, ponto a ponto; não com argumentos de autoridade preconceituosos, do tipo “você não apresentou tese em universidade”.
    .
    Eis aí uma coisa em que estamos totalmente de acordo, NVF.
    .
    “Pesquisa científica se faz em qualquer lugar, desde que obedeça aos requisitos mínimos do método científico, além de não se encerrar num dogma incontestável.”
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    Assino junto com Vitor e NVF.
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    “Parece um manifesto equívoco colocar o requisito “universidade” para algo ser ciência.”
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    “A universidade detém o monopólio do conhecimento?”
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    Tem horas em que tenho medo de ser esquizofrênico. Ao ler o trecho acima, por exemplo, achei que NVF estivesse roubando meus pensamentos (sintoma típico de esquizofrenia).
    Tirou as palavras de minha boca (quero dizer, de meus dedos).
    .
    “Aqui, o célebre psicanalista confunde os números irracionais e os números imaginários, pretendendo ser preciso. A raiz quadrada de 2 é um número irracional, a de -1, um número imaginário. Zero não é nem uma coisa nem outra, e se alguém for capaz de explicar o que Lacan quer dizer, a casa lhe oferece o champanhe.”
    .
    Vitor também é ladrão de pensamentos.

  868. moizés montalvão Diz:

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    01- “E desde quando a Psicanálise é ciência?”
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    Desde há muito. A American Psychoanalytic Association, por exemplo, faz parte da AAAS, a maior associação científica do mundo.
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    COMENTÁRIO: talvez fazer parte da AAAS não seja o melhor critério de classificar a coisa como ciência. A parapsicologia também é parte dela, mas ainda se discute se é ciência. O mesmo se dá com a psicanálise: há acerbos debates se a escola freudiana tem real validade como psicoterapia…

  869. moizés montalvão Diz:

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    Lacan é o autor mais não-resta-a-menor-dúvida que conheço. Tentei lê-lo algumas vezes, em todas desisti na primeiras linhas, o sujeito é hermético a dar com pau. Para ler Lacan tem que gostar de Lacan, mas para gostar de Lacan é preciso ler Lacan…
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    Dentre as perolosas assertivas de Lacan está a de que a filosofia é toda ela uma merdalhada só, ele pretendia elaborar a única reflexão filosófica que valeria a pena ser examinada.
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    Não fique para ver o resultado…
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    saudações lacanianas.

  870. NVF Diz:

    Eu só acho equivocado as conclusões dos artigos aqui do blog, pois quase sempre apresentam coisas do tipo: “pronto, está completamente provado”.
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    Caso se adotasse uma postura mais, verdadeiramente científica, por assim dizer, se diria: “parece estar provado, até comprovação de hipóteses em sentido contrário”.
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    No mais, se partirmos dos passos básicos do método científico de Renè Descartes já estaremos produzindo ciência, ainda que independente. Faço observação apenas quanto à conclusão, que não pode ser tendenciosa e prepotente, do tipo: “está provado. ponto.”.

  871. moizés montalvão Diz:

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    Tenho a impressão de que Lacan e Waldo Vieira sejam almas afins. Os insólitos termos lacanianos, quais “estádio espelho”, “nó borromeano”, “nome-do-pai”, “complexo de castração”, “embreador”, “triádica”; devem ter algo de comum com a esdrúxula gramática waldeniana, na qual se acham, dentre outros: “Consréu transmigrada”, “Tenepessista”, “Epicon lúcido”, “Consciex”, “Ressoma”, “Autodesassedialidade”, “Dessomática”…
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    Aqui, humildemente, entro com o meu “arre égua”…

  872. NVF Diz:

    Agora, se a pesquisa científica independente será aceita pelos “colecionadores de títulos” ou pela universidade, é outra história. Aí vamos esbarrar na arrogância sem sentido dos “intelectuais” brasileiros e estrangeiros, que valorizam mais a forma que o conteúdo.
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    Na mentalidade desses “cientistas”, o conteúdo ótimo de uma pesquisa independente vale menos que uma pesquisa apresentada numa universidade, escrita dentro das normas da ABNT, etc, mas com um conteúdo fraquíssimo.
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    Pior que o Vitor já pendeu pra esse lado preconceituoso e autoritário, como quando desqualificou o “perito em letras” (grafotécnico?) que validou uma psicografia de chico em juízo, dizendo que o cara não tinha títulos.

  873. moizés montalvão Diz:

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    Marciano Disse: Montalvão, como você e todos os demais sabem, Otília acabou presa, confessou as artimanhas, mas nem isso convence Arduin e cia. bela.
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    COMENTÁRIO: falando no santo: o Arduin sumiu, será que reencarnou?
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    Se alguém o achar, mesmo que o perceba obsediado, favor reencaminhá-lo ao blog, tamos com saudades…
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    DE Marte, ainda bem que não pôs vírgula após os “demais” em “como você e todos os demais”, senão iria me deixar terrivelmente preocupado…

  874. NVF Diz:

    Em outras palavras, ciência se faz fora da universidade, sim.
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    Ocorre que há duas coisas diferentes:
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    1) Requisitos da ciência, que não inclui ser produzida dentro de uma universidade; e
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    2) Se uma ciência independente (que é ciência) será aceita pela arrogância e orgulho dos acadêmicos, que muitas vezes não têm nada além de títulos (só ficaram cheirando peido de professores durante a vida acadêmica e acumulando pós graduações no puxa-saquismo).

  875. moizés montalvão Diz:

    NESTOR VILAR FILHO disse: Pior que o Vitor já pendeu pra esse lado preconceituoso e autoritário, como quando desqualificou o “perito em letras” (grafotécnico?) que validou uma psicografia de chico em juízo, dizendo que o cara não tinha títulos.
    .
    COMENTÁRIO: Nestor: perito em letras seria o quê, um professor de línguas? crítico literário? Grafotécnico certamente não é…
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    De qualquer modo, fiquei curioso: que episódio foi esse? Que psicografia foi essa? Poderia dar mais detalhes?
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    Saudações expectativas.

  876. moizés montalvão Diz:

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    Outro “lindo” exemplo das pesquisas reencarnativas de Stenvenson, e de seu discípulo Jim Tucker, que mostra a estapafúrdia valorização da supersticiosa crença em marcas de nascença como apontamento de outras existências.
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    O Caso de Chanai Choomalaiwong
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    Chanai Choomalaiwong nasceu na região central da Tailândia, em 1967, com duas marcas de nascença, uma na parte posterior da cabeça e outra acima do olho esquerdo. A família, num primeiro momento, não achou que aqueles sinais tivessem algum significado; mas, quando o menino completou três anos, começou a falar a respeito de uma vida anterior. Afirmou ter sido um professor primário chamado Bua Kai, que havia sido alvejado e morto a caminho da escola. Forneceu o nome de seus pais, esposa e dois dos filhos que teve naquela vida, pedindo sempre à avó, com quem vivia, para que o levasse à antiga casa, numa localidade chamada Khao Phra.
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    Por fim, estando ele ainda com três anos, a avó fez-lhe a vontade. Os dois apanharam um ônibus a um povoado próximo de Khao Phra, situada a vinte quilômetros de sua aldeia. Quando saltaram do veículo, Chanai conduziu a avó em direção a uma casa onde, segundo afirmava, moravam os seus pais. A casa pertencia a um casal idoso cujo filho, Bua Kai Lawnak, fora professor e morrera assassinado cinco anos antes do nascimento de Chanai. A avó do menino, ao que se soube, tinha vivido a quatro quilômetros dali. Como possuía uma barraca onde vendia diversos produtos às pessoas das redondezas, tinha conhecido vagamente Bua Kai e sua esposa. Nunca havia estado na casa deles e não fazia idéia de para onde Chanai a estava conduzindo. Uma vez lá, o menino identificou os pais de Bua Kai, que se achavam em companhia de vários outros membros da família, como os seus pais. Eles ficaram tão impressionados com as suas declarações e marcas de nascença que o convidaram a voltar em breve. Chanai voltou e, na ocasião, o casal o testou pedindo-lhe que apontasse os pertences de Bua Kai entre muitos outros, e ele conseguiu. Reconheceu uma das filhas de Bua Kai e perguntou pela, citando-lhe o nome. A família de Bua Kai aceitou que Chanai fosse o filho renascido e ele a visitou muitas vezes. Insistia que as filhas do falecido o chamassem de pai e, quando elas não obedeciam, recusava-se a falar com elas.
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    Quanto aos ferimentos de Bua Kai, não havia relatórios de autópsia disponíveis, mas o Dr. Stevenson conversou com diversos membros da família e ouviu que ele apresentava dois buracos na cabeça. A esposa lembrava-se de que o médico responsável pelo exame do corpo havia explicado que o orifício de entrada da bala era o da nuca porque tinha dimensões menores que o da testa. Aquilo combinava com as marcas de Chanai: uma pequena, circular, na nuca e outra maior, mais irregular, na testa. Ambas eram sem pêlos e de aspecto rugoso. Ninguém as fotografou até Chanai completar onze anos e meio, de sorte que determinar exatamente o seu ponto de localização na cabeça quando ele nasceu tornava-se difícil. Nas fotos, a maior aparece à esquerda, na parte superior da testa, mas testemunhas afirmam que se localizava mais embaixo quando Chanai era menor.
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    Neste caso, várias testemunhas concordam que um menino com marcas de nascença semelhantes aos ferimentos de entrada e saída de um projétil num homem morto tinha, a respeito da vida deste, informações que jamais lhe chegariam por meios normais e pode sair-se bem em testes que a família do homem lhe preparou.

  877. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Eis-me aqui durante o dia, só para contrariar o Biasetto.
    .
    “Dentre as perolosas assertivas de Lacan está a de que a filosofia é toda ela uma merdalhada só, ele pretendia elaborar a única reflexão filosófica que valeria a pena ser examinada.”
    Transtorno na Personalidade Narcicística (CID 10 F60.8 – DSM -IV 301.81).
    Parece que Lacan precisava desesperadamente de uma psicanálise. Infelizmente, agora só no Lar Deles. Onde nada presta mesmo, disso não há a menor dúvida.
    .
    O calcanhar (já percebi que é fake), irmão do Esaú, também ostenta o mesmo transtorno.
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    Em tempo: já que (não é trocadilho com o Jacques) falei acima de sintomas de esquizofrenia, os neologismos são outro sintoma.
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    Se você quiser, eu ponho a vírgula: “Montalvão, como você, e todos os demais sabem, Otília foi presa”. Se todos já sabem, não há como esconder.
    Saudações diagnósticas e carcerárias.

  878. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,
    Inicialmente quando me deparei com o site dada a descrição do mesmo: “analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”,pensei ter encontrado algo inovador com uma proposta diferenciada e ainda por cima científica!
    Entretanto ao ler as ditas “pesquisas” e a critica apaixonada que faziam ao Chico Xavier comecei a pensar que talvez houvesse algo errado. Afinal como dizia meu professor Dr. Nubor Facure “Ciência não se faz com paixão, e sim com muita serenidade”
    Porém ao dialogar com os debatedores e perceber o tipo de linguajar utilizado, o teor das respostas as minhas indagações, ficou bastante claro que longe de ser um “grupo de pesquisa” (ainda que amador) na verdade tratava-se de um grupo de apoio para Ex-Espíritas que certamente tem dificuldade em lidar com a decisão de abandonar a religião.
    Certamente meus colegas da Associação não tem com o que se preocupar, afinal leigos reunidos que tem a pretensão de desqualificar Popper, Lakatos, Kuhn e Feyeraband, não devem ser levados a sério.

  879. NVF Diz:

    Moizes,
    .
    “perito em letras seria o quê, um professor de línguas? crítico literário? Grafotécnico certamente não é…”
    .
    A desonestidade enquanto debatedor contamina um fórum de discussão e desestimula a participação de pessoas sérias, que eu sei que visitam esse blog de vez em quando, porém logo vão embora pra nunca mais voltar (após se depararem com esse tipo de postura).
    .
    Quem tem boa vontade, vai entender que eu não sabia ao certo o nome do “perito em comparação de assinaturas e letras”.
    .
    Eu disse: ““perito em letras” (grafotécnico?)”
    .
    Vê o ponto de interrogação? Sugere dúvida da minha parte. E eu sei que você compreendeu, mas quer fazer graça pra ridicularizar o outro debatedor.
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    Essa técnica de “guerrilha argumentativa”, ou seja, procurar pequenas falhas no argumento do outro, é digna de repulsa.
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    O nome correto é perito grafotécnico (exemplo: http://www.peritogouveia.com.br/).
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    Eu não lembro onde exatamente está o artigo, mas sei que o Vitor recentemente, em algum lugar, talvez num grupo do facebook, linkou-o.
    .
    Nesse artigo ele desqualifica a pericia feita na assinatura em juízo, ao dizer que o cara não tinha títulos, portanto autoridade para afirmar aquilo.
    .
    Só que vai ser difícil encontrar aqui nesse blog, pois são 113 artigos criticando Chico Xavier, contra uma média de 20 artigos sobre outros autores.
    .
    Essa desproporção no nº de artigos já denota uma certa paixão e imparcialidade com relação a Chico Xavier, como bem percebeu o Yacov.
    .
    Talvez o Vitor, querendo, aponte pra você o artigo que menciono.
    .
    Quanto a mim, não estou sentindo necessidade de te provar nada a ponto de ter a enorme paciência de catar agulha nesse palheiro vitor-xavierista.
    .
    O que eu disse sobre o artigo foi “en passant”.

  880. contra o chiquismo Diz:

    E o CHIQUISTA ASSUMIDO e divaldista tb SUMIU.

  881. Toffo Diz:

    Vai ser difícil o céu receber você com os anjos que você espera, Tchaikowski. Aliás você é daqueles que nem os anjos satisfazem. Sugiro procurar um portal que esteja à sua altura.

    Sds.

  882. Otavio Ferreira Diz:

    Yacov Kadowski, já foi dito aqui que este site não contém um “grupo” fazendo “críticas apaixonadas” a Chico Xavier, tem até defensores do mesmo aqui, como o Arduin, aqui existem pessoas de várias vertentes de pensamento, tem ateus radicais, espiritualistas não espíritas, como o próprio Vitor, e até pessoas de outras religiões. Você disse que tem como professor o Nubor Facure, gosto dele, é um sujeito sério, ele diz ter testemunhado, como neurocirurgião, vários casos que comprovam a existência do espírito, seria interessante se você colocasse algum estudo científico do Dr. Facure que comprove o que ele afirma, afinal, foi ele que te informou que ciência se faz com serenidade. Pelo que eu saiba, o Nubor Facure não apresentou nenhum estudo científico ( sereno ou apaixonado ), para confirmar suas teses de sobrevivência. Você tem algo dele aí para divulgar? Pode ser texto ou mesmo vídeo no youtube. Contrariamente a alguns debatedores aqui, eu acredito no espírito e na sobrevivência, o que eu não acredito é em espiritismo.

  883. Martinez Diz:

    moizés montalvão,
    ora!, os estudos e suas conclusões estão aí, basta analisar, as evidencias se espalham quando se olha de uma maneira cuidadosa, mas é claro que o mais importante não é convencer o céticos isso pouco importa, não são eles “sentados em uma mesa que baterão o martelo e dirão:-vóis provas-te todos eventos paranormais e sobrenaturais”.
    Por outro lado, ao investigar fenômenos então tidos como estranhos à investigação científica, os pesquisadores comprovaram, experimentalmente, a sua realidade e a sua natureza não transcendental, atingindo em cheio o paradigma científico vigente. Compreensível, portanto, que a comunidade científica reagisse imediatamente a esta agressão que revelava a existência de lacunas gnosiológicas, exigindo, assim, uma nova interpretação da realidade. Não se tratava de um homem, propondo um novo modelo revolucionário num determinado campo científico, mas do surgimento de uma nova ciência cujo objeto constituía uma revolução na cosmovisão científica da realidade.
    Se antes, estes fenômenos eram ignorados por pertencerem ao mundo da religião, da magia, do ocultismo, da superstição, agora que foram trazidos à investigação científica, deveriam ser negados a todo custo, levantando-se suspeitas quanto a integridade moral e/ou psíquica dos pesquisadores, assim como dos procedimentos metodológicos, tidos por inadequados ou insuficientes. À medida que a investigação de tais fenomenos ia se aprimorando, constatando a realidade dos fenômenos paranormais, a exigência dos adversários aos estudos supranaturais também aumentava, principalmente de um grupo de cientistas denominados céticos, sempre dispostos a refutar qualquer experimento, numa obstinação inquisitorial. De tanto se verem atacados em suas pesquisas, os pesquisadores, de formação científica, vêm se tornando excelentes epistemólogos, preocupados com a excelência da metodologia científica e cada vez mais críticos no controle das condições experimentais. Pois é lógico todos sabem que há muita sugeira e politicagem no meio de alguns campos e falo das pessoas que financiam a ciencia tradicional tida como “incorruptivel” por todos, Scientific American (revista famosa de assuntos da ciencia convencional e duvidosa quanto a sua parcialidade) me decepcionou porque que em uma de suas edições especiais me coloca um artigo exatamente sobre a psiquiatria (no qual me referia no comentário anterior) ora!, se não é ciencia o que faz lá tal campo? eu tenho inumeras razões para não acreditar na psiquiatria, e é aí montovão que eu digo o mesmo que vc só que em relação a psiquiatria, o dia que ela tiver estudos empiricos e com rigor cientifico ( que voces céticos tanto exigem para a Parapsicologia) aí sim eu darei crédito a essa area não só eu mas como muitas pessoas hoje que também arredam pé dessa area pseudo-cientifica.

  884. Otavio Ferreira Diz:

    E Teoria da Evolução, Martinez, consideras pseudo-ciência também? Eu considero, e muito mais que psiquiatria, não explico os motivos aqui porque não é escopo do blog.

  885. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    .
    01 – “Afinal como dizia meu professor Dr. Nubor Facure “Ciência não se faz com paixão, e sim com muita serenidade””
    .
    Quais são os “estudos” do sr. Nubor publicados em revistas indexadas?
    .
    02- “Certamente meus colegas da Associação não tem com o que se preocupar, afinal leigos reunidos que tem a pretensão de desqualificar Popper, Lakatos, Kuhn e Feyeraband, não devem ser levados a sério.”
    .
    Quanto ao Popper: Popper tem uma visão de método que só é aplicado com sucesso nas ciências naturais, como a Biologia. Só se tem sucesso nesse tipo de método porque podemos controlar e manipular as variáveis de várias maneiras possíveis, o que não acontece nas ciências humanas.
    .
    Isso também pode ser explicado pelas influências que Popper teve. Um exemplo de ciência, digamos, “perfeita” para Popper, era a Física. E um exemplo de teoria perfeita, era a Relatividade. Isso pode ser lido na obra de Popper: “Conjecturas e Refutações”.
    .
    Ou seja, Popper criou uma visão de método que só se adapta com sucesso nas ciências naturais. Ele criou um método e quis subornar todas as ciências a ele. Esquece-se Popper que cada ciência, seja a Sociologia, Antropologia, etc, tem seu próprio objeto de estudo, e este, tem suas próprias particularidades.
    .
    É por isso que Popper foi muito criticado. Não podemos usar um método desse em várias pesquisas de Sociologia, pois, o objeto de estudo da Sociologia Moderna exige outros métodos, e não os mesmos das ciências naturais!
    .
    Popper para mim era um doente mental paranóico pois se limitou demais a esse tipo de questão:
    .
    “É ciência?”. “Não! Não é ciência!” “Opa peraíiii, é ciência sim!”
    .
    Devemos buscar o conhecimento científico com métodos adequados para cada ciência com seus respectivos objetos de estudo.
    .
    Se temos ciências de cunho empírico, usemos os métodos que são adaptados para a experiência empírica.
    .
    Querer limitar a ciência (o conhecimento de todas as ciências) em um só tipo método é um ABSURDO, IRRACIONALIDADE. Normalmente uma pessoa dessas deve ter algum distúrbio mental. Quer um exemplo disso? Temos inúmeros conflitos com a Sociologia por causa desse tipo de pensamento “popperiano”.
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    A minha conclusão depois de todos esses anos é: os métodos são subordinados aos objetos de estudo dos quais serão estudados, analisados, sistematizados. Popper quis fazer o contrário:
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    Popper quis subordinar os objetos aos métodos, o que gerou absurdos dos quais ele mesmo se arrependeu, como por exemplo dizer que a teoria da evolução não é científica. Ainda bem que ele reconheceu seu erro.
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    E o que vemos hoje em dia são pessoas frustradas querendo definir o que é ciência ou não apenas usando de um simples método que em suma nada mais é do que a ‘verificabilidade’ elevada a -1. Popper não foi nenhum gênio, ele apenas elevou a -1 a teoria positivista.
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    O erro de Popper, além de querer subordinar TODAS as ciências a um ÚNICO método foi não perceber que o critério (até mesmo um método) da refutabilidade só se aplica às ciências naturais.
    .
    Popper para mim foi um doente.
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    Quanto a Kuhn, Lakatos e Feyerabend:
    .
    Esses 3 patetas foram alunos de Popper, e, no livro que lhe recomendei, você verá que eles criticaram Popper em suas obras. Mas as criticas esmagam-se a si próprio pois eles mesmos não compreenderem a idéia inicial que Popper quis passar!
    .
    São patetas! Fora do Brasil, poucos os levam a sério. O que você tem que fazer como estudante de ciências, é claro, ter além de tudo, pensamento crítico para com eles. Kuhn teve sua fase de sucesso na Epistemologia, mas depois de críticas ferrenhas, viram como várias das idéias de Kuhn eram ingênuas.
    .
    É bem possível que você não encontre falácias no livro de Kuhn e concorde com ele em vários pontos. Mas no livro indicam-se várias. A tese da incomensurabilidade de Kuhn, por exemplo, é refutada, e indica-se outros autores para comparação.

  886. Gorducho Diz:

    Observação e relato de ocorrências, sem previsibilidade nem modelo explanatório não constitui Ciência. Nesse ponto pelo menos a “DE” tem o modelo constituído pelos “espíritos” e “médiuns”.
    Modelo este facilmente testável. Só não testam porque não querem (medo?).

  887. NVF Diz:

    Otavio,
    .
    “o que eu não acredito é em espiritismo.”
    .
    Qual espiritismo? Todos?

  888. Otavio Ferreira Diz:

    Otavio,
    .
    “o que eu não acredito é em espiritismo.”
    .
    Qual espiritismo? Todos?

    Todos os que tem como base o conhecimento proveniente de ensinamentos de espíritos oriundos de sessões mediúnicas, como o espiritismo de Kardec, Umbanda, Candomblé, enfim…Acho que todos mesmo.

  889. Marcos Arduin Diz:

    Respondendo com atraso, pois não sei porque, ficou dando 503 (serviço indisponível) de aviso quando tentava acessar este tópico. Vai ver que está grande demais…
    .
    Moisés diz: “Você pensa estar a cavaleiro quando diz que seria muito burrice pensar que homens sábios do passado fossem tão burros que se deixassem convencer que pirulitos e marionetes fossem entidades materializadas. Realmente, olhando por cima das águas somos levados a concordar, mas, ao primeiro mergulho surgem fatos que demonstram desobscuramente quão fácil pode ser ludibriar quem esteja propenso ao ludibriamento. Examine a história da mediunidade de efeitos físicos e veja se não constata que eram os médiuns quem dirigiam os espetáculos, ou seja: ditavam as exigências. Os poucos que adotaram supostos controles eficientes nunca ficavam inteiramente com as rédeas em mãos.”
    – Já discorri sobre isso. Lembro-o de que os pesquisadores ESPERTOS E EXPERTOS, primeiro deixavam que o médium fizesse as coisas como queriam e DEPOIS de terem conquistado a confiança do dito médium, iam CERCANDO-o cada vez mais, ELIMINANDO as possibilidades de fraude. Esse processo parece ter sido bem sucedido, já que os sábios céticos só conseguem “refutar” esses experimentos omitido passos, ocultando informações, ou pegando só os preliminares e esquecendo-se dos mais refinados, etc e tal. Já vi muito disso e você também.
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    “O médium sempre tinha sua área de paz, na qual era proibido qualquer acesso não autorizado: só podia, quando podia, entrar se o medianeiro permitisse.”
    – Certo e como NENHUM pesquisador sério ficaria satisfeito com essa área de paz se não pudesse fiscalizá-la de alguma forma… Veja por exemplo a Ana Eva Fay lá na biblioteca do Crookes. Ela tinha sua área de paz, mas era fiscalizada por um galvanômetro e um colega do Crookes ENTROU lá e viu a médium e um fantasma materializado. E não tinha jeito de um cúmplice entrar lá. Esses detalhes, como não podem ser explicados pelos sábios céticos, então são apenas omitidos, na esperança de que os inexpertos no assunto nunca tomem conhecimento deles…
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    “Só podia fotografar se o “espírito” desse vênia.”
    – Isso parece ser o caso só lá da Otilia. Não me lembro de tal restrição para outros…
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    “Luz só na medida que o “espírito” estabelecesse.”
    – Tinha que ser, pois a materialização não se sustenta em luz forte. A Kate King mostrou isso derretendo-se à vista de todos quando três bicos de gás foram acessos ao máximo num cubículo…
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    “Conhece algum xou em que o médium foi vigiado na cabine o tempo inteiro?”
    – Tem uma foto lá do Feitosa FORA do gabinete, materializando a fantasma à vista de todos… Mas sacomé: não era ectoplasma, eram só dois lençóis que ele engoliu e agora os regurgitava…
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    “Que luzes podiam ser acesas ao controle dos pesquisadores em vez de sob estrita ordenança dos “materializados”? Conhece espetáculo em que a materialização e médium foram estreitamente vigiados e mostrados serem diferentes e o materializado não poder ser explicado como malandro disfarçado de espírito?”
    – Dizem que tanto a freira quanto o médico eram a Otília disfarçada dos dois, mas como você deve saber, em uma ocasião mostrei a clara diferença entre o nariz de um de outra. Tá lá no Materialização de Uberaba Redux.
    Eu notei uma coisa nesses seus argumentos no geral: eles são ESTANQUES, ou seja, só valem ISOLADAMENTE, desconsiderando-se todo o conjunto. Então se Crookes e outros disseram que a sala de sessões foi REVISTADA, NENHUMA PASSAGEM SECRETA FOI ENCONTRADA, FOI TRANCADA E LACRADA, os presentes foram contados, não tinha jeito de nenhum cúmplice entrar no gabinete sem ser visto, e ainda assim você apela para o cúmplice… Cabe mim o direito de exigir que me explique como é que esse cúmplice atuou nessas condições.
    .
    “Conhece testes em que se pintou espírito e médium com tintas de cores diferentes e indeléveis (dessas que levam uma semana para sumir) e depois se conferiu o resultado? Vou poupar-lhe trabalho: não, não conhece nenhuma testagem nas conformidades descritas. Se não tem nenhum experimento em que a segurança sobre espírito materializado e médium foi firme o suficiente para superar escrachadas suspeita de fraude, então como pode reclamar dos que reclamam?”
    – Já disse: porque os que reclamam fazem argumentações ESTANQUES como as que você faz e quando confrontados com os métodos de controle e os resultados obtidos, não sabem explicar como é que o médium poderia tê-los burlado. Apelam para explicações absurdas e se acham o máximo.
    .
    “O desafio está lançado, desde Otília Diogo: queremos testes seguros, sadios, que saneiem quaisquer brechas safadativas,”
    – E eu faço outro: pegue o que já foi feito e diga quais foram as brechas safadativas que teriam contornado as medidas de fiscalização. Vejamos se você consegue fazer melhor do que o Massimo Polidoro e a turma cética.
    .
    “e que possam ser repetidos quantas vezes necessárias, até forjar conclusão irretocável e replicável.”
    – Está pedindo muito. É como pedir ao Leonardo da Vinci que pintasse vários quadros da Mona Lisa de forma a ficar confirmado que ele era mesmo capaz de fazer tal pintura. Mediunidade é algo incontrolável e qual é o limite dessas repetições? Quantas terão de ser feitas até que se convença de que não se trata de alguma fraude? Se o cético tem fé de que tal evento não pode ocorrer, ele vai ficar impondo picuinha atrás de picuinha até o infinito. O médium e os espíritos não tem o direito de ficarem de saco cheio?
    .
    “Mas, quando diante do desafio, ouço já certa pessoa balbuciar: “nem adianta, não vão aceitar mesmo… se não aceitaram Fay superando o galvanômetro, não aceitarão nada!”. Então o reclamante objeta: “mas, Fay estava oculta sob cortinas, por que não tira a cortina e o galvanômetro e não se faz observação direta com registro em mídia?”. Qual seria a resposta? Não sei, mas imagino que pudesse ser: “Imagina, onde é que já se viu materialização sem um escondidinho e um escurinho?”
    – Como eu disse, o Sergent Cox ENTROU lá e viu a médium e um fantasma materializado. Se você está TÃO INSEGURO dos métodos de fiscalização, achando que se o médium não estiver à vista, isso abre a possibilidade para INÚMERAS fraudes, então eu sinto muito. O que eu exijo é que me apresentem as demonstrações de que o controle pelo galvanômetro não era confiável por tais e quais razões, já AMPLAMENTE demonstradas (tem gente que se contenta com UM trabalhinho mixo, como o do Colin Brookesmith, achando que ele EXPLICA TUDO… Aqui pouca porcaria vale, né?
    .
    “Depois não quer admitir que alguém humilha a própria pessoal, particular e instranferível inteligência…”
    – Não entendi.
    .
    “COMENTÁRIO: estranho mesmo, mas o mundo está repleto de estranhezas. Talvez tenham substimado o senso crítico dos críticos e achado que se pirulitos e bonequitos convenceram os que os viram devem certamente também convencer os que não estavam lá…”
    – Meu, as pesquisas todas feitas ao longo dos 80 anos que mencionei VÃO MUITO ALÉM dos bonequitos e pirulitos. Vejo que você parece desconhecer o assunto.
    .
    “COMENTÁRIO: realmente, quem iria acreditar? Mas eu acho que você deve estar certo, certamente que os divulgadores de pirulitos disseram aos que deles riam: venham ver com seus próprios instrumentos olhadores, estejam aqui amanhã depois da novela, tragam suas câmaras, infravermelhos, luminárias, gravadores; elejam representantes para ficarem na cabine, com óculos de escuro, apreciando o médium efetuar a mágica. Tirem impressões digitais dos médiuns e das materializações que forem além da pirulitagem. Fiquem à vontade, mas saibam, seus céticos de uma figa, que também gravaremos tudo em conjunto e queremos que, ao cabo de quantidade suficiente de testagens, vocês reconheçam que duvidaram por serem burros demais…”
    – Pois é, né? Os sete repórteres do Cruzeiro, já com uma matéria publicada sobre materializações, com fotos e tudo da Otília, já tendo informações a respeito, chegaram lá com as mãos abanando, sem infravermelho, sem nem mesmo uma mulher de sua confiança para revistar a médium… E vem você dizendo que cabe aos pesquisadores passar a receita de fiscalização para os sábios céticos… Só você mesmo, Moisés.
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    “Com certeza foi assim que os fatos correram, não?”
    – Diga-me você.
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    “COMENTÁRIO: quer saber no é mais “lógico” crer? Em nada… O mais lógico é conferir e bem conferidinho. Isso foi feito, é feito, ou será feito no experimento que nos oferecerá?”
    – Meu, eu não sou onipresente, nem eterno. Não sei em quem estive encarnado no passado, de forma que não sei o que fazia na época em que Crookes fazia suas pesquisas com fantasmas. Eu só posso pegar o que ele deixou registrado e conferir para ver se havia furos e se AS CONCLUSÕES FINAIS batiam com as pesquisas e experimentos MAIS REFINADOS (não os preliminares). E devem ter sido coisa bem feita, já que os sábios céticos só podem refutá-la MENTINDO E/OU OMITINDO.
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    “COMENTÁRIO: tá bom, dou-lhe o crédito: quando os céticos não conseguem esclarecer se houve truque, a dúvida fica pairando no ar… Quem está com a verdade, os que duvidam do biscoito ou os que os engolem? Então, na dúvida se faz o quê? O quê? Essa vou deixar você responder…”
    – Moisés, quando as revistas científicas mandam-me trabalhos para eu dar parecer, eu não estava no laboratório do outro pesquisador, não sei se ele fez tudo direitinho como manda o figurino, enfim, NÃO FIZ O TRABALHO DELE. Tudo o que posso fazer é pegar o que ele REGISTROU e conferir se o trabalho está bem escrito e bem feito. Eu posso me queixar de excesso de citações (tem uma publicação que até aceitou a minha sugestão de incluir uma marca neste sentido), de figuras com indicações quase invisíveis, de metodologia mal indicada, se o pesquisador está sendo ousado demais e falando de coisas das quais ainda não apresentou demonstração, etc e tal. Esse é o meu trabalho. O trabalho do pessoal cético é FAZER UMA REFUTAÇÃO BEM FEITA E BEM FUNDAMENTADA. É pedir muito? Se não conseguem fazê-la, que posso fazer eu? Eu então decido que os pesquisadores fizeram boa pesquisa, pois não me oponho a crer nos eventos mediúnicos. Já você, que tem a fé inversa, sem elementos para refutar as pesquisas, acha que NÃO DEVEMOS aceitá-las até milagrosamente você possa ver por si mesmo. Bem, não lhe dou tanto crédito assim…
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    “COMENTÁRIO: em vez de ficar duvidando de uma turma e favorecendo outra, junte-se a nós: vamos reivindicar testes rigorosos, elaborados com modernas técnicas de verificação. Vamos preencher as lacunas que ficaram abertas nas experiências passadas. Vamos aprender com os erros dos pioneiros e vamos esclarecer a questão de uma vez por todas, mostrando que espíritos não comunicam, tampouco se materializam, ou o fazem… Que tal a ideia? Se topar, podemos escrever para os centros onde se praticam materializações (os quais irá nos indicar) e começarmos pedindo a inestimável cooperação deles, na respostagem a questionário que enviaremos preliminarmente às experiências de campo. Vamos?”
    – É complicado, pois não temos médiuns, nem espíritos à nossa disposição. E antes precisa-se ver QUAIS FORAM OS ERROS DOS ANTERIORES E SE FORAM MESMO ERROS. Porque se não erraram, então não tenho razão alguma para desconsiderá-los a menos que seja vítima do poder da fé.
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    “COMENTÁRIO: não falei que falaria nos 200 pesquisadores? Isso tá parecendo a “nação dos 380 pastores da Universal”. O problema, dileto duzentatício, é que quando lhe pedimos a resenha do trabalho dessas duas vintenas vezes dez, em que a evolução dos estudos permita que hoje se possa entender plenamente o processo materializativo, conhecer a formulação química do ectoplasma e com ele realizar experimentos mais prometitivos que com as cédulas-tronco, e que esse conhecimento produzido pelos duzentos hoje faculta a qualquer investigador não só replicar as verificações passadas como incrementar novas realizações investigativas , quando se lhe pede esse relatório, qual é a resposta? Essa também vou deixar ao seu encargo o retorno…”
    – Blá blá blá… Você diz que quer quantidade, Moi?es. E aí está a quantidade que AO MENOS indica que os fenômenos EXISTIAM. Mas se nem isso o pessoal cético quer admitir e no seu caso já quer a fórmula do ectoplasma…
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    “COMENTÁRIO: (ainda não terminei de ler o Gardner, afinal o que quer demonstrar com aquele texto?). Pois é, 200 cientistas, 80 anos… faça, por favor, para nós energúmenos, um resumo do que resultou dessa trabalheira toda… Onde posso comprar um manual prático de materializações? Ou um “faça fácil” que ensine a materializar qualquer parente falecido nos último 200 anos em dez fáceis lições? Vai, nos ajuda aí…”
    – O que quero que veja com o Gardner, especificamente, é que ele fez um trabalho porco servindo-se de outro trabalho porco e, em vista de sua projeção, é fonte de referência para o pessoal cético criticar as pesquisas com a Piper. Nisso é que ele fez os seus colegas céticos de idiotas. Existe por acaso algum curso que nos ensine a ser ARTISTAS PINTORES? Não. O que existe são cursos que nos ensinam AS TÉCNICAS de pintura, as escolas de arte de pintura, etc e tal. Bem com isso, o estudioso pode saber como e de que jeito se faz uma pintura… não pode ensiná-lo a ser um artista, a fazer passar pelo seu trabalho de pintura uma mensagem que impressione, que seja captada e entendida. Isso não tem como ser ensinado.
    Da mesma forma não tem jeito de se ensinar uma pessoa a ser médium. Ou ela é ou não é. O máximo que se pode fazer, caso seja, é EDUCAR essa mediunidade. Entendeu?
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    ““A coisa esgotou”? Quer dizer, a mediunidade de efeitos físicos acabou? Como comprova? Faça um favor então aos seus correligionários: entre em contato com o Lar Frei Luiz, no Rio de Janeiro, uma enorme organização, onde dizem que corporificações de almas ocorrem há dezenas de anos. Faça-lhes a gentileza de avisar que estão iludidos, e também contate demais centros por todo o Brasil em que tais fenômenos são ditos acontecerem… Vai, ajuda eles, vai…”
    – Não diria que acabou, mas na linha que se o Espiritismo no Brasil, ela tem pouca importância. E já que VOCÊ acha que o Lar Frei Luiz está mais perdido que cachorro que caiu da mudança, VÁ VOCÊ lá explicar-lhes isso e porquê pensa assim. Eu não tenho NADA a dizer a eles.
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    “COMENTÁRIO: mas meu rei, são materialização, são espíritos que se cobrem de pelancas, ossatura, órgãos e banha. Respiram, cospem, dão plocks, talvez até cheguem hipertensos e diabéticos. Então, mesmo que as religiões, antes de as coisas evidentes acontecerem, acreditassem fossem demônios que comunicavam, quando diante de espíritos carnificados as dúvidas se desmaterializariam qual a fortuna de Eike Batista. Se mesmo assim as dúvidas persistissem, eles seriam deferencialmente convidados a acompanhar as demonstrações e a discutir com os materializados a origem e finalidade de saírem de seus cumulus nimbus celestiais e virem até nós levar um lero. Certamente não haveria um evangélico ou católico, nem testemunha de Jeová que ficasse impassível ante a verdade…”
    – Pilatos a Jesus: _ Mas o que é a verdade?
    Se testemunha de jeová e evangélicos em geral ficam impassíveis diante das verdades cientificamente já demonstradas sobre a velhice da Terra e do Universo, evolução biológica, etc e tal, por que não ficariam impassíveis diante do mais evidente fenômeno mediúnico?
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    COMENTÁRIO: algumas “provas” são subjetivas, notadamente as oriundas da mediunidade “inteligente”, mas tem a de efeitos físicos, estas devem ser objetivíssimas, só precisamos implementar experimentos condizentes elaborados para demonstrar em definitivo a bedelhação de espíritos em nosso meio, ou não…
    – Mas não é você mesmo que diz que diante dessas provas objetivíssimas, os pesquisadores teriam sido tão burros que deixaram passar as mais clamorosas fraudes e não fiscalizaram direito coisa alguma?
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    “Sobre o fim final do espiritismo em França mencionado pelo Analista Toffo, há o capítulo final Ascensão e queda da Metapsíquica do livro Investigando o Sobrenatural da Professora Sofie Lachapelle; onde ela explica o colapso do IMI no ano ’31. Mas infelizmente até agora só consegui ler partes muito fracionadas do capítulo no GOOGLE Books.”
    – Que pena. Talvez essa aí diga algo mais do que estou acostumado a ouvir…
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    “Arduin, a referência ao Paulo Silvino foi uma brincadeira que você não entendeu.
    Deixa pra lá.”
    – Talvez Paulo Silvino no lugar em que você more seja o equivalente a Zé Mané ou Zé da Silva… É isso?
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    “Será que o cx paz e amor faria alguma maldade com o Waldo? Teria ele motivos para se acovardar? Ou será que apenas quis poupar o ex-amigo, enquanto este vivia?”
    – Waldo Vieira É UM COVARDE, pois quando estourou o escândalo da Otília, por culpa dele inclusive, em vez de defender sua pesquisa, ele simplesmente FUGIU. Se largou o Chico pra lá em 1966, não havia motivo algum para “só falar depois de morto” a não ser a segurança de que não seria desmentido por ele.
    .
    “Não se trata de gosto pessoal, todo mundo já viu e nós compreendemos que você não revela o que pensa no centro porque isto te traria problemas, incompreensão, abalaria amizades.”
    – Não revelo o que penso no centro pois não fui abordado a respeito e o que pode trazer incompreensão e abalar amizades é mais o jeito de como você fala do que a substância do que fala.
    .
    “Eu não te culpo por isto e pelo que outros escreveram acima, entendo que eles também não.
    Aqui, conosco, você não precisa fingir que acredita nas baboseiras de cx, não precisa ficar se contradizendo.
    E eu, particularmente, admiro sua inteligência, sei que você é profundo conhecedor do espiritismo (acho que perde para o Toffo e talvez para o Gorducho) e sinto empatia por você, o que não significa que tenho de concordar com suas incoerências.”
    – Tá um bocado confuso o que escreveu acima, mas deixe ver se consigo alguma coisa. Não acho que eu seja incoerente. O que faço é analisar uma coisa e ver se há algo sério nela ou não. Eu falo da COISA E NÃO DA PESSOA. Se como eu disse, o livro Fonte Viva traz ensinamentos bons, ainda que tediosa e melosamente apresentados, então eu posso ler um trecho dele e ouvir outros lendo-os, sem nenhum problema. Agora se o Chico diz um monte de besteiras no livro Cartas de uma Morta, eu simplesmente DESCARTO essas besteira e até o livro inteiro, se nada houver de útil nele. Por que eu estaria sendo incoerente?
    .
    “Você disse:
    “André Dumas jogou a pá de cal ao extinguir a Revista Espírita e introduzir no lugar dela uma outra de caráter parapsicológico.”
    .
    Será que o Vitor é reencarnação de André Dumas?”
    Confira as datas de nascimento do Vitor a do falecimento de Dumas. Mas só isso não basta: tem que chamar o Brian Weiss para fazer uma regressão…
    .
    “Carlos, você está enganado, o recorde aqui foi uma matéria sobre a Edelarzil, a qual foi removida, em razão de ameaças. Depois veio outra, sobre a mesma mulher, só que não chegou nem perto.”
    – Não estou sabendo disso. Que matéria foi essa e quando foi removida? Quem ficou fazendo ameaças?
    .
    “Fico pensando numa coisa… Todos aqui sabem do envolvimento de cx com a palhaçada de Otília Diogo, Peixotinho e aquelas fotos ridículas. Será que cx realmente acreditava em espíritos? Se acreditava, como explicar a razão de ter participado daquelas pantomimas, daquelas fotos de ectoplasma de algodão e pirulitos fantasmas?”
    – Conforme eu disse, houve situações em que a simples fraude de um médium se disfarçar de fantasma NÃO FUNCIONARIA (como quando a fantasma atravessou as barras da jaula). O Chico só se penitenciou no caso dela afirmado que NÃO HAVIA freira e sim era uma PROJEÇÃO do perispírito da médium, que queria acreditar que sua mãe fora a dita freira… Bem, se era isso, então não era fraude o que ele testemunhou… E que eu saiba o Chico endossa APENAS os eventos que ele testemunhou com o Peixotinho e não as outras fotos ridículas, admito eu, que foram colocadas na última edição do livro.
    .
    “Estas fotos de materializações nos livros chiquistas são coisa de pândego, para quem quiser responder, deixo a seguinte questão, se o Arduin quiser comentar:

    – Tanto no livro do R. A. Ranieri, Materializações Luminosas, quanto em outros do mesmo naipe, encontra-se o curioso fato de que os “espíritos” fotografados tem corpo em 3D e rosto em 2D, porque isso? Será que os espíritos só sabem plasmar corpos em 3D , e ainda assim parecidos com algodão doce, e faces em 2D, curiosamente cheias de detalhes, porque tanta discrepância entre corpo e cabeça? Porque a cabeça é geralmente desproporcional ao corpo, aquele corpão e uma cabecinha em cima, os espíritos não tem aula de desenho técnico? Até uma criança de 5 anos faz um desenho de corpo e cabeça mais ou menos proporcional, porque os espíritos não? Não seria porque trata-se de uma horrenda e ignominiosa FRAUDE? Como explicar, do ponto de vista técnico tal coisa a não ser pela fraude? Alguém se habilita?”
    – Fazer o que, Imperador de Roma? Se o espírito materializado se mostra em 3D, totalmente proporcional e correto, o pessoal cético vem dizer que era apenas um cúmplice ou o próprio médium disfarçado de fantasma. Se é todo desproporcional, como você diz, exatamente para mostrar que NÃO É um cúmplice ou o médium disfarçado, aí vem você e os outros céticos chamando a atenção para este ridículo…
    Como se vê NÃO TEMOS como contentar o pessoal cético. Paramos há 50 anos, portanto…

  890. Contra o chiquismo Diz:

    “Marcos Arduin Diz:
    JULHO 18TH, 2013 ÀS 21:17
    – É complicado, pois não temos médiuns, nem espíritos à nossa disposição.'”

    É SEMPRE ASSIM, NUNCA APARECEM QUANDO TEM UM CÉTICO OLHANDO.

  891. Contra o chiquismo Diz:

    Seu Bota, vc faz a prece pelos “inimigos do espiritismo” por nós antes de dormir? Se não faz, vou te relembrar ela:
    O Evangelho Segundo o Espiritismo
    Capítulo 28 – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS

    3 – Preces Pelos Outros

    V – Pelos Inimigos do Espiritismo

    52 – Prece – Senhor, vós nos mandastes dizer por Jesus, o vosso Messias: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça; perdoai os vossos inimigos; orai pelos que vos perseguem”, e ele mesmo nos mostrou o caminho, orando pelos seus algozes. Por seu exemplo, Senhor, apelamos à vossa misericórdia, em favor dos que desprezam os vossos divinos preceitos, os únicos que realmente podem assegurar a paz, neste e no outro mundo. Como o Cristo, também nós vos pedimos: “Perdoai-lhes, Pai, porque eles não sabem o que fazem!” Dai-nos a força de suportar com paciência e resignação, como provas para a nossa fé e a nossa humildade, as zombarias, as injúrias, as calúnias e as perseguições que nos movem! Afastai-nos de qualquer idéia de represálias, pois a hora da vossa justiça soará para todos, e nós esperamos, submetendo-nos à vossa santa vontade.

  892. Contra o chiquismo Diz:

    Ah, Seu Bota, coloque tb nossos nomes no PROTOCOLO DE PRECES DO C. E. que o sr frequenta.

  893. Contra o chiquismo Diz:

    Olha a pretensão da D.E na prece de kardec:

    “Senhor, apelamos à vossa misericórdia, em favor dos que desprezam os vossos divinos preceitos, os únicos que realmente podem assegurar a paz, neste e no outro mundo.”

    SÓ O ‘ESPIRITSMO’ PODE DAR PAZ!

  894. Marciano Diz:

    Ciência convencional, como fala o Martinez, não existe. Ciência não precisa deste adjetivo. O que está fora do conjunto a que ele dá o nome de ciência convencional é a pseudociência, os tais saltos quânticos.
    .
    Otavio Ferreira,
    fiquei curioso. Aqui há liberdade de se falar em coisas que indiretamente tenham a ver com o tema em foco. Fale por que você considera a chamada teoria da evolução uma pseudociência (na realidade, já foi uma teoria, hoje eu acho que deveria ser considerada uma lei natural, a lei da seleção natural das espécies).
    .
    Arduin,
    Como professor de botânica você concorda com o Otavio Ferreira?
    Também estou curioso com relação ao seu entendimento.
    .
    Aliás, Arduin,
    Paulo Silvino é um humorista sem-graça que gosta de falar “Isso é uma bichona, doutor. . .”
    Na minha cidade maravilhosa Zé Mané, Zé Ruela, é a mesma coisa que na sua. O Paulo Silvino é um Zé Ruela, só o citei porque pensei que você conhecesse o bordão.
    .
    A incoerência a que me referi é exatamente a que você disse: ou cx era medium autêntico ou um picareta. Você acha que ele era as duas coisas.
    .
    Quando eu falei na reencarnação do Vitor, estava brincando de novo, porque ele ataca o espiritismo e defende a paranormalidade (até quando? – 2024, como apostou Montalvão?).

  895. Marciano Diz:

    Contra, como eu comentei no outro post, o dos detetives da fé, COM ABSOLUTA CERTEZA O FRATERNO ARNALDO NÃO ORA POR NÓS.
    Quanto ao Arduin, eu ficaria decepcionado se ele não acatasse o que diz Rivail.

  896. Toffo Diz:

    Kardec tinha um senso de oportunidade que só o Lula tem atualmente. Eu tinha esquecido esse capítulo das “preces espíritas”. Essa de orar “pelos inimigos do espiritismo” merece a Palma de Ouro! o homem era o rei do marketing!

  897. Gorducho Diz:

    – É complicado, pois não temos médiuns, nem espíritos à nossa disposição.
     
    Tentar produzir uma materialização eu acho que é um tanto megalomaníaco 🙂
    Mas não tem nem médium nem espírito para produzir uma psicografiazinha, Professor? Não tem nenhum espírito que consiga ler uma linhazinha da enciclopédia BARSA.

  898. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Você realmente acredita que as “ciências” humanas tem o mesmos estatuto científico e epistemológico que a Medicina ou a Física?

    Na área em que atuo é muito comum vermos estudos duplo-cego, triplo-cego principalmente em testes de novas drogas x placebo.

    Isso é fazer Ciência.

    Agora como você faz estudos científicos baseado em premissas não verificáveis.

    Quem são os cientistas (que podem arrogar para si tal título com honestidade intelectual) das ciências humanas?

    Levi-Strauss, Weber, LeGoff, Foucault?

    Não dá para comparar

  899. Gorducho Diz:

    Digo: (…) da enciclopédia BARSA ?

  900. Gorducho Diz:

    Pode-se e deve-se questionar como será a “verificabilidade” adequada a cada área de conhecimento/investigação científica. Mas não vejo como possa se falar em Ciência/estudos científicos sem modelos e verificabilidade de premissas.

  901. Vitor Diz:

    Yacov,
    é claro que as ciências humanas não têm o mesmo estatuto científico e epistemológico que a Medicina ou a Física, nem poderiam ter. Seus objetos de estudo são completamente diferentes. Popper apresenta um tipo de método que é perfeitamente válido nas ciências naturais. Ele queria que as outras ciências, como as sociais, utilizassem. É óbvio que, se fosse assim, teríamos grande liberdade de manipulação das variáveis em nossas pesquisas. Mas Popper se esquece:
    .
    1) Não podemos prender milhões de pessoas em um ambiente controlado e esperar séculos para analisar as mudanças. (Sociologia)
    2) Não podemos manipular as massas.
    3) Não podemos manipular os fatos sociais para analisarmos as mudanças.
    .
    Há critérios nas sociedades de ética, moral e costumes. O método de Popper continua válido, mas subordinar os objetos de estudo com o intuito de se esquecer de nossa cultura, é insanidade. Ao contrário de micróbios e elétrons, não se pode manipular indivíduos para fazer experimentos: existe ética, leis que impedem.
    .
    Agora, sobre a Sociologia, Weber rompeu com os métodos usados nas ciências naturais, criando um método que era específico para as necessidades metodológicas do campo social. Weber, assim como Durkheim, foram os primeiros a perceber algumas diferenças de aplicação, por vários e vários motivos.
    .
    O prof. Ricardo Feijó, formado na USP e em Illinois (EUA) escreveu um livro sobre esse tema, falando sobre as especificidades do objeto da Sociologia, da demarcação de tais ciências sociais com relação às naturais. Há capítulos sobre as idéias de Popper, Lakatos, Feyerabend, depois uma discussão sobre as ciências naturais. Imagino que o senhor gostaria do livro, chama-se Metodologia e Filosofia da Ciência. Já o disponibilizei aqui no blog também.

  902. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano disse: Se você quiser, eu ponho a vírgula: “Montalvão, como você, e todos os demais sabem, Otília foi presa”. Se todos já sabem, não há como esconder.
    .
    COMENTÁRIO: não tinha lugar melhor para pôr essa vírgula? Pô…

  903. moizés montalvão Diz:

    .
    Yacov Kadowski Disse: Prezados, Inicialmente […] pensei ter encontrado algo inovador com uma proposta diferenciada e ainda por cima científica!
    .
    Entretanto ao ler as ditas “pesquisas” e a critica apaixonada que faziam ao Chico Xavier comecei a pensar que TALVEZ houvesse algo errado. Afinal como dizia meu professor Dr. Nubor Facure “Ciência não se faz com paixão, e sim com muita serenidade”.
    .
    COMENTÁRIO: a primeira impressão foi a mais sadia, pena que a abandonou. Diga uma coisa: quantos artigos do site examinou nessas poucas horas, e a partir de quais firmou a avaliação?

  904. moizés montalvão Diz:

    .
    NESTOR disse: Moizes,
    .
    (citando Montalvão): “perito em letras seria o quê, um professor de línguas? crítico literário? Grafotécnico certamente não é…”
    .
    NESTOR: A desonestidade enquanto debatedor contamina um fórum de discussão e desestimula a participação de pessoas sérias, que eu sei que visitam esse blog de vez em quando, porém logo vão embora pra nunca mais voltar (após se depararem com esse tipo de postura). Quem tem boa vontade, vai entender que eu não sabia ao certo o nome do “perito em comparação de assinaturas e letras”. Eu disse: ““perito em letras” (grafotécnico?)”
    .
    COMENTÁRIO: meu jovem, você está um tanto nervoso, não sei porque.Uma brincadanagenzinha e já levou o caso para o clube da luta. Se não gostou, bastava dizer, “Ó não brinca mais assim comigo que eu não gosto, seu feio!”.
    .
    Agora, esclareça: onde foi que viu desonestidade? Se pensa que estou fazendo pouco de sua sapiência está oceanicamente desenganado. Vai ver possui mais saber que eu com meus poucos neurônios sobreviventes, boa parte semiconsumida pelo álcool e pelas preocupações existenciais, além disso já estou tranquilo em saber que não sabo mesmo de nada. Portanto, não se deprecie ante essas tiradas jocosas (ao menos saem daqui com esse intento). Se quiser pode pagar na mesma moeda, que não ligo.
    .
    Entendeu, gente boa?

  905. Marciano Diz:

    Montalvão,
    A vírgula ficaria melhor colocada se fosse no rabicó do calcanhar.
    .
    Se sua hipótese de que o álcool consume neurônios estiver certa (eu acredito que não) eu estou ferrado. E o Biasetto também.
    Pelo menos o álcool nós compramos licitamente, em estabelecimentos comerciais legalizados. Onde será que o Emmanuel comprou os alcalóides que deu em pelo menos duas ocasiões para cx?
    Saudações alcoolizadas.

  906. Marcos Arduin Diz:

    “A incoerência a que me referi é exatamente a que você disse: ou cx era medium autêntico ou um picareta. Você acha que ele era as duas coisas.”
    – A aparente incoerência é devido apenas ao seu desconhecimento sobre como a mediunidade funciona. Chico Xavier foi uma pessoa DE FÉ, cercado por gente do oba-oba da fé. Alcançou um nível de fama no Brasil todo que nenhum outro médium obteve. Essa fama, por si só, serve de aval para o que ele diz, seja certo ou errado.
    Um médium intuitivo sente-se INSPIRADO a escrever ou dizer algo sobre qualquer tema. E diz o que lhe der na telha, filtrado pelo seu estilo próprio, como já disseram por aqui.
    Assim no que toca ao moralismo piegas, é muito provável que fosse o Emmanuel ou outro semelhante que lhe ditava os livros de ensinamento geral. E se há algo que se aproveite dessas obras, muito que bem. Vou nessa. Mas daí a dizer que o tal Emmanuel era um ESPÍRITO SUPERIOR (que piada…) vai uma distância muito grande. Se o dito espírito resolveu ditar ao Chico um romance dos tempos de Cristo e se colocou como o personagem Públio Lêntulo, tornando o romance fantasioso numa autobiografia, isso NÃO DESMENTE a mediunidade do Chico, mas tira muito crédito do oba-oba feito em cima do Emmanuel.
    Já da obra tema deste tópico, fica MUITO EVIDENTE a INCOMPETÊNCIA dos editores em fazer valer o que Kardec orientou quanto aos ditados dos espíritos. Nem sempre podemos levá-los ao pé da letra sem discutir. A própria FEB não quis editar o livro. Isso ficou por conta de outra editora, a LAKE. Não sei o que pensaram do assunto, mas o editor também simplesmente publicar um livro, deixando ao autor TODA a responsabilidade pelo escrito. No mínimo deveria chamar o Chico e questioná-lo a respeito. Sobre isso, um jornalista perguntou ao Chico por volta de 1975:
    “Diz a imprensa que o motivo de negativa editorial foram as 3 viagens que ela ditou para você narrando as peripécias de suas passagens pelos planetas Saturno, Marte e Mercúrio.”
    Ao que Chico respondeu:
    “Talvez a Federação Espírita tenha razão, na época em que psicografei este livro, tinha passado por um abalo físico na saúde e isto pode ter excitado minha imaginação, de forma que quem escreveu o livro fui eu.”
    .
    Seria esse um jeito “elegante” de o Chico no fim assumir a autoria do livro. Mas teria sido mais elegante se ele, uma vez que o livro teve mais de uma edição, fizesse constar na obra essa observação.
    .
    Como já disse mais de uma vez por aqui, a única garantia de algo dito por um espírito não sofra interferência alguma da parte do médium é se ele psicografasse pela mão de um defunto…
    .
    E relembrando mais uma vez, ROMANCES e obras de conteúdo geral NADA PROVAM a favor da mediunidade. O que prova a mediunidade é quando o que é dito ou escrito por um médium corresponda ao que um espírito demonstre conhecer e tal conhecimento é restrito aos familiares e amigos que conheceram o fulano vivo.
    .
    É isso.
    .
    E quanto a orações, não foi de Kardec a proposta de se orar aos inimigos. Quem saiu com essa foi um tal de Jesus Cristo… Não sei se alguém aqui ouviu falar dele.

  907. Marcos Arduin Diz:

    “Arduin,
    Como professor de botânica você concorda com o Otavio Ferreira?
    Também estou curioso com relação ao seu entendimento.”
    – Ele não apresentou os seus argumentos para dizer porque acha a Evolução uma pseudociência, de forma que vou ter de chutar.
    Como o Dawkings mesmo diz lá no seu livro O maior espetáculo da Terra, Teoria pode ser definida como “uma hipótese muito bem demonstrada e verificada, com pouca probabilidade de vir a ser rejeitada por evidência posterior”. Neste caso, a Evolução não seria uma teoria, pois não passou por tal definição.
    .
    Mas Teoria também pode ser definida por “um CONJUNTO de evidências que aponte para uma proposição definida e coerente”. Agora sim a Evolução pode ser considerada uma Teoria científica.
    .
    Concordo com Dawkings quando diz que NADA faz sentido na Biologia se não for visto pelo critério evolucionista. Que o Imperador de Roma aí diga qual seria sua dúvida.

  908. Gorducho Diz:

    O negrito é meu:
    (…)uma hipótese muito bem demonstrada e verificada, com pouca probabilidade de vir a ser rejeitada por evidência posterior”. Neste caso, a Evolução não seria uma teoria, pois não passou por tal definição.
     
    Não entendi essa parte. O Sr. quer dizer que a hipótese ainda não teria “passado” relativamente a este requisito? Ou seja, que não é ainda uma hipótese muito bem demonstrada e verificada com pouca probabilidade de vir a ser rejeitada?? É isso que o Sr. quis dizer???

  909. Gorducho Diz:

    Já da obra tema deste tópico, a informação aportada pelo Professor praticamente encerra a discussão. Eu ia falar sobre os aparelhos fotoelétricos existentes em Marte, mas, em vista disso, nem o farei.

  910. Marcos Arduin Diz:

    Exato, Balofo, pois ela se enquadra na SEGUNDA definição de Teoria. Ninguém nunca viu uma espécie evoluir em outra, mas através de VÁRIOS recursos, é possível traçar uma ancestralidade e correlacionar as espécies.

  911. Toffo Diz:

    Arduin (com votos de admiração, pq vc é mesmo um sujeito íntegro): pelas suas últimas postagens, tenho a impressão de que você está com um pé lá, outro cá… desmontar Emmanuel já é um grande passo, pode crer!

    Seguinte: você não disse tudo. E quanto a orações, não foi de Kardec a proposta de se orar aos inimigos. Quem saiu com essa foi um tal de Jesus Cristo… Não sei se alguém aqui ouviu falar dele. Kardec não propôs “orar aos inimigos”. Ele propôs orar aos inimigos “d-o es-p-i-ri-t-i-s-mo”, o que é um pouquinho diferente, né?

  912. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Ex-Toffado, a Santa Madre Igreja também em dado momento dizia: _ Oremos pelos pérfidos judeus… Muito diferente, né?
    E qual é o problema em Kardec recomendar que se orasse pelos inimigos do Espiritismo?

  913. Biasetto Diz:

    Pessoal, eu perdi a sequência dos comentários e ando preguiçoso.
    O lance é o seguinte, religião é uma praga sem fim. Agora com a tal visita do papa ao Brasil, a GloBosta só fala disso em seus noticiários que, normalmente, já deixam muito a desejar. No Globo Repórter desta noite, que também costuma não ser grande coisa, vai ter papo de milagres, virgindade, voto de pobreza e assim vai.
    O governo está gastando uma grana preta pra receber o Francisquinho. É incrível como se faz festa com o dinheiro público no Brasil, para POUCOS se divertirem, é claro!
    Voltando ao assunto espiritismo, o troço se perdeu completamente em território nacional, exatamente porque se equipou com esta meleca católica apostólica romana. O chiquismo nada mais é do que um catolicismo reencarnacionista.
    Existem vários tipos de “espiristas”.
    O segmento kardecista tradicional, uma espécie de ortodoxia, tipo o grupo do Aleixo, segue Kardec à risca e nunca deu a mínima a Chico Xavier e Divaldo Franco.
    Tem o segmento espiritóide, ao estilo Scur, maioria no Brasil, que se diz Kardecista, mas é “chiquista-divaldista”, encara qualquer meleca que fale de mediunidade, misturando Kardec, Jesus Cristo, Virgem Maria, Nosso Lar, André Luiz, vida em Marte, Emmanuel, Joanna de Ângelis, Raul Teixeira …
    Tem o segmento espírita-reformista, a turma do Marden. Romperam com Kardec e o chiquismo-divaldista, escolheram um novo guru: Luiz de Mattos, criador do Racionalismo Cristão, que de racionalismo não tem nada.
    Tem o segmento espírita independente, do qual faz parte o Vítor. Não se vincula a nenhuma religiosidade. O termo espírita se aplica apenas pelo fato de defender a existência do espírito. Procura provar esta crença a partir de estudos científicos, evidências concretas. Usa de critérios mais interessantes, mas também não menos questionáveis.
    Tem o segmento “esconde-se-no-armário”. É a turma do Arduin. Não se decide. “Diz que não é mas é”. Fica entre a ideia de que não acredita em bobagens espíritas, mas acaba defendendo bobagens ainda maiores. Ou seja, concorda que obras ditas psicografadas são ridículas, mas ao invés de admitir que são farsas, justifica o absurdo das mesmas, não porque os médiuns são farsantes, mas porque os espíritos são estúpidos! Difícil de engolir hein?
    Tem os espíritas-esotéricos, que misturam espiritismo kardecista, chiquista, com cabala, umbanda, jogo de cartas, charutos, cabritos, Ederlazil e materializações de pênis de borracha, velas de 7º dia, galinhas, sapos e prendedores …
    Enfim, tem pra todos os gostos, é só escolher.
    Os estudos do Vitor são interessantes. O resto, tô fora!
    Viva o papa, ohh glória !!!

  914. Contra o chiquismo Diz:

    “Marcos Arduin Diz:
    julho 19th, 2013 às 13:19

    E qual é o problema em Kardec recomendar que se orasse pelos inimigos do Espiritismo?”

    É QUE EU DUVIDO QUE VC O FAÇA POR NÓS. POR VC, REENCARNAMOS ALBINOS NA TANZÂNIA REFÉM DE UMA TRIBO DE FEITICEIROS QUE FAZEM SACRIFÍCIOS HUMANOS NÉ?
    OLHA A SITUAÇÃO DOS ALBINOS NA TANZÂNIA (POR CERTO FORAM DETRATORES DO ‘ESPIRITISMO’ NA ÚLTIMA ENCARNAÇÃO):

    https://sites.google.com/site/balneariosougulags/tiranos-e-milionarios-lideres-instalam-ditaduras-e-saqueiam-paises/massacre-de-albinos-na-tanzania-alimenta-comercio-macabro-1

  915. Contra o chiquismo Diz:

    Seu Bota, falando sério agora. Me ajuda ae: tem umas ervas daninhas nascendo entre os paralelepidos daqui do trabalho, dá pena ver o zelador capinar. O que mata elas ? Borrifar oléo diesel?

  916. Marciano Diz:

    “Ao que Chico respondeu:
    “Talvez a Federação Espírita tenha razão, na época em que psicografei este livro, tinha passado por um abalo físico na saúde e isto pode ter excitado minha imaginação, de forma que quem escreveu o livro fui eu.”
    .
    Dessa eu não sabia e por essa eu não esperava.
    Quer dizer que cx confessou que não houve psicografia neste caso específico.
    Só faltou confessar o plágio.
    .
    Eu concordo contigo,
    Arduin,
    quando diz que ele teria sido mais elegante (eu preferiria usar o adjetivo “honesto” se fizesse constar tal observação de futuras edições.
    .
    Já que você demonstra grande conhecimento da história do espiritismo e do xiquismo, eu te pergunto: já ouvi dizer que cx teria hesitado em publicar a primeira historinha do André Luiz, o tal Nosso Lar.
    Você sabe alguma coisa sobre isso.
    Se souber, compartilhe conosco, por favor.
    .
    Estou no aguardo das considerações do Otavio também.
    Fiquei chocado com a afirmação dele, o cara é inteligente, eu acho que sou um pouquinho também. E eu boto a maior fé (atenção, é brincadeira o uso da palavra “fé”) na impropriamente chamada teoria da evolução (porque não há propriamente uma evolução e sim uma seleção natural, adaptação ao ambiente, como provaram as monarcas).
    .
    “E qual é o problema em Kardec recomendar que se orasse pelos inimigos do Espiritismo?”
    .
    Ninguém disse que há problema. Foi o
    Contra
    que perguntou se você ora por nós, que somos “inimigos” do espiritismo.
    .
    Biasetto esqueceu-se dos “inimigos” do espiritismo: pelo menos eu e o Contra o chiquismo (o nome dele já diz tudo).

  917. moizés montalvão Diz:

    .
    Prezado Arduin,
    Bem-vindo de volta de sua nova desencarnação. Como vão os espíritos no umbral? E em Nosso Lar, reformaram aquele ministério no qual foram descobertas malversação de fundos públicos?
    .
    Preliminarmente, chamo sua atenção sobre o fato de que seu novo aliado russo (Yacov), que surgiu a defender a mediunidade e denunciar fragilidades das avaliações cá publicadas (embora não as mostre), condena as materializações por fraude. Veja que nem mesmo dentre seus confrades acha apoio da teimosa defesa dessa insólita maneira de espíritos supostamente provarem suas realidades. Se não me engano, o Nestor também não as apoia… Você está sozinho, Arduin, sozinho, já pensou nisso? Assim dito, passo aos comentários, que destaco em blocos precedidos por letras.
    .
    .
    A) ARDUIN: Moisés diz: “Você pensa estar a cavaleiro quando diz que seria muito burrice pensar que homens sábios do passado fossem tão burros que se deixassem convencer que pirulitos e marionetes fossem entidades materializadas. Realmente, olhando por cima das águas somos levados a concordar, mas, ao primeiro mergulho surgem fatos que demonstram desobscuramente quão fácil pode ser ludibriar quem esteja propenso ao ludibriamento. Examine a história da mediunidade de efeitos físicos e veja se não constata que eram os médiuns quem dirigiam os espetáculos, ou seja: ditavam as exigências. Os poucos que adotaram supostos controles eficientes nunca ficavam inteiramente com as rédeas em mãos.”
    .
    ARDUIN – Já discorri sobre isso. LEMBRO-O DE QUE OS PESQUISADORES ESPERTOS E EXPERTOS, PRIMEIRO DEIXAVAM QUE O MÉDIUM FIZESSE AS COISAS COMO QUERIAM E DEPOIS DE TEREM CONQUISTADO A CONFIANÇA DO DITO MÉDIUM, iam CERCANDO-o cada vez mais, ELIMINANDO as possibilidades de fraude. Esse processo parece ter sido bem sucedido, já que os sábios céticos só conseguem “refutar” esses experimentos omitido passos, ocultando informações, ou pegando só os preliminares e esquecendo-se dos mais refinados, etc e tal. Já vi muito disso e você também.
    .
    COMENTÁRIO: sua nobre reencarnada pessoa repete esse refrão como se fora a mais completa e lúcida realidade. De onde tirou isso? Pergunto e eu mesmo respondo: de um declarativo de Crookes, no qual o sábio dizia agir desse modo. Quero ver demonstrar que os outros 199 pesquisadores, do total de 200 que traz na algibeira, tenham declarado algo assim. E quero ver se, do total de 200 que traz nessa mesma algibeira, possa demonstrar que esse cercamento e o consequente controle contra fraudes fosse efetuado no rigor que prega. Por fim, não esqueça o já falado aqui e alhures um pintalhão de vezes: o conhecimento oriundo da investigação de espíritos, seja em manifestações ditas “inteligentes”, seja em efeitos físicos, jamais evoluiu um dedinho sequer. Você nunquinha explicou esse mistério: agarrar-se a refrão apologético dá-lhe a falsa impressão de pisar terreno firme.
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    B) (citando Montalvão): “O médium sempre tinha sua área de paz, na qual era proibido qualquer acesso não autorizado: só podia, quando podia, entrar se o medianeiro permitisse.”
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    ARDUIN – Certo e como NENHUM pesquisador sério ficaria satisfeito com essa área de paz se não pudesse fiscalizá-la de alguma forma… Veja por exemplo a Ana Eva Fay lá na biblioteca do Crookes. Ela tinha sua área de paz, mas era fiscalizada por um galvanômetro e um colega do Crookes ENTROU lá e viu a médium e um fantasma materializado.
    .
    COMENTÁRIO: está citando caso específico com se fora comum a todos. Eva Fay foi controlada pelo galvanômetro, certo, mas ficou fora das vistas dos pesquisadores: o problema continua… Um colega de Crookes entrou e viu… desconheço o episódio em detalhes, porque outros pesquisadores não entraram e viram em todas as sessões, não só com Fay, também com Florence e nos demais casos em que os 200 atuaram? Está fazendo da exceção a regra e isso não é bonito. O procedimento padrão-suspeito é deixar o médium livre como se fora cagar no mato e enquanto ele faz não perturbá-lo. Pelo menos confirme-me: TODOS OS MÉDIUNS DE MATERIALIZAÇÃO FORAM CONTROLADOS PELO GALVANÔMETRO? Se não, por quê? Se sim, o que resultou desse controle? Por fim, por que com a evolução das pesquisas e consequente melhor interação entre espíritos e gentes não se eliminou cabines e cortinas, possibilitando-se verificações seguras? POR QUÊ TAL NÃO SE DEU? Ó meus sais…
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    C) ARDUIN – E não tinha jeito de um cúmplice entrar lá. Esses detalhes, como não podem ser explicados pelos sábios céticos, então são apenas omitidos, na esperança de que os inexpertos no assunto nunca tomem conhecimento deles…
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    COMENTÁRIO: como saber com certeza que não tinha como um cúmplice entrar lá? Acumpliciamentos podem ocorrer de tantas formas e maneiras… Essas alegações pouco ajudam a elucidar as dúvidas…
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    D) (citando Montalvão): “Só podia fotografar se o “espírito” desse vênia.”
    ARDUIN – Isso parece ser o caso só lá da Otilia. Não me lembro de tal restrição para outros…
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    COMENTÁRIO: provavelmente nos experimentos antigos a restrição não fosse ostensiva, porque a tirada de fotos era processo complexo, (e os resultados pouco satisfatórios: veja as fotos que Crookes bateu). Mesmo assim, as tomadas dependiam da “autorização” da entidade. Isso se deduz das imagens disponíveis: nenhuma retrata, em sequência, o processo inicial de eructação ectoplasmática e as ocorrências que seguiram, tampouco mostra médium e materialização juntos e as cenas adiante em que o corporificado se afasta do médium para se mostrar aos presentes. Em realidade, desconhecem-se evolução de fotogramas em que o fenômeno se mostre em todos os passos de ocorrência. A “reserva” de intimidade do médium sempre foi preservada nesses experimentos, e ninguém sabe o que o materializador fazia enquanto fora das vistas dos investigadores.
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    E) (citando Montalvão): “Luz só na medida que o “espírito” estabelecesse.”
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    ARDUIN – TINHA QUE SER, pois a materialização não se sustenta em luz forte. A Kate King mostrou isso derretendo-se à vista de todos quando três bicos de gás foram acessos ao máximo num cubículo…
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    COMENTÁRIO: “tinha que ser”… não sei porque. Essa alegação de que luz derrete a materialização jamais foi efetivamente confirmada. Sequer foi definida que intensidade luminosa a materialização deixaria de se manter consistente. Kate King Cook deu um show de derretimento em ocasião que nem o Crookes esteve presente. Além disso, essa “verdade” se petrificou contra qualquer experimentação confirmativa: se se deu com Florence King todos já sabem que se dará com todos: não precisar experimentar para confirmar…
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    F) (citando Montalvão): “Conhece algum xou em que o médium foi vigiado na cabine o tempo inteiro?”
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    ARDUIN – TEM UMA FOTO LÁ DO FEITOSA FORA DO GABINETE, materializando a fantasma à vista de todos… Mas sacomé: não era ectoplasma, eram só dois lençóis que ele engoliu e agora os regurgitava…
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    COMENTÁRIO: brincas com nossa catilogência: uma foto do Feitosa… é suficiente? Se não filmavam, então que batessem fotos continuadas, o que, embora não pudesse ser acatada como “prova” ao menos daria mais miolo às alegações. Qual nada, uma imagem fixa, provável montagem (ou batida no escuro, com flash, ou tendo a luz acendida após o “espírito” autorizar), é dada como demonstração da realidade ectoplasmática. Arduin, creio firmemente que um dia perceberá que tem muito pouco, provavelmente nada, para demonstrar que espíritos se materializam. Esse dia chegará mesmo que Deus não esteja aqui para apreciar…
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    Não sei de qual foto fala, mas o Feitosa costumava usar gaze simulando ectoplasma, não lençóis. Veja no livro “O Fotógrafo dos Espíritos”, pag. 71 e 73, imagens dessa figura expelindo ectoplasma, na qual a fraude não engana nem Arduin. Se engana, para desenganá-lo chamo atenção para o modo como o “ectoplasma” escorre: tipicamente como um tecido arrumado sobre o corpo do sacripanta, digo, médium, em vez de como aconteceria com substância vaporosa, semilíquida, conforme dizem ser o ectoplasma.
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    G) (citando Montalvão): “Que luzes podiam ser acesas ao controle dos pesquisadores em vez de sob estrita ordenança dos “materializados”? Conhece espetáculo em que a materialização e médium foram estreitamente vigiados e mostrados serem diferentes e o materializado não poder ser explicado como malandro disfarçado de espírito?”
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    ARDUIN – Dizem que tanto a freira quanto o médico eram a Otília disfarçada dos dois, mas como você deve saber, em uma ocasião mostrei a clara diferença entre o nariz de um de outra. Tá lá no Materialização de Uberaba Redux.
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    COMENTÁRIO: você não “mostrou”, sim “defendeu”, e parece ter esquecido que sua defesa foi muito bem contestada, se não me engano, pelo Vital, por este que vos fala e, talvez, outros. Como não cita textos ilustrativos, sou obrigado a caçar o material ao qual se refere. Veja, então, excertos da discussão levada a termo há alguns anos (sessão clareamento de memória). Provavelmente as imagens não serão reproduzidas (vou tentar colá-las aqui), mas o texto já esclarece (são quatro exemplos, assim nomeados, Exemplo 1), 2), 3), 4)):
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    EXEMPLO 1) ARDUIN: Mais umas coisas: Vocês acham que a Otília e sua mãe “verdadeira” são mesmo muito parecidas? (falava da mãe biológica e mostrava as fotos de ambas)

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    MONTALVÃO: As fotos estão em ângulo inadequado para uma boa comparação… Independentemente de ângulos, não são com traços de similaridade que se verificam parentesco. Sabemos disso muito bem.
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    Filhos podem parecer com a mãe ou com o pai, em alguns casos com nenhum deles. Minhas filhas, uma se parece terrivelmente comigo (dizem que é muito linda…); a outra puxou à mãe… Há pouco tempo eu estava tomando um grau com alguns conhecidos e de mim aproximou-se um desconhecido. Indagou se eu era parente de fulano de tal. Respondi que não, sequer conhecia o citado. Ele não se deu por satisfeito, insistiu, pois dizia que parecíamos gêmeos… Meu irmão, um ano mais novo que eu, é moreno; eu sou branco qual barriga de perereca (filhos da mesma mãe e pai)…

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    Quem inventou a tese da “notável semelhança” foi Rizzini, a fim de justificar a insustentável alegação de que Otília fosse filha de irmã Josefa.
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    EXEMPLO 2): MONTALVÃO: De Otília, creio, temos elementos suficientes para concluir que enganava. Junto a ela temos a equipe de médicos, com destaque para Waldo Vieira e os Drs. Calvo, Eurípedes Tahan, Adroaldo Modesto e Elias Barbosa, e, ainda, Francisco Xavier, no papel de assistente vip. Rizzini participou de uma ou duas sessões de Otília, Luciano defendeu de longe. Pois bem, se há fraude há fraudadores. Uma sessão de materialização não pode ser realizada sem a cumplicidade, ainda que parcial, de alguém. Chamo de cumplicidade parcial a facilitação, consciente ou não, para que a mistificadora possa levar adiante a encenação.
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    Ora, nas sessões de Otília era o que ocorria: cumplicidade ingênua!
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    A mulher dizia:
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    – preciso estar numa cabine fechada;
    – vocês podem me amarrar para comprovar que não sairei de lá;
    – só podem fotografar quando eu, digo, o espírito, autorizar;
    – escuridão total, e o botão de luz fica com a entidade;
    – esgurgitarei ectoplasma de montão.
    .
    Os médicos aceitaram as exigências e se tornaram apreciadores passivos e empolgados das aparições fomentadas por Otília. Não consta que eles tenham investigado se a história de Otília, de ser filha da santa, era verdadeira; se tentaram eliminar a cabine e a substitui-la por outro engenho que permitisse melhor acompanhamento da transformação; que tenham usado infravermelho (nem isso!); que tenham colhido ectoplasma para exame. Em verdade, eles não eram investigadores, eram meramente platéia. Daí ser válida a suposição de cumplicidade ingênua…
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    EXEMPLO 3) ARDUIN – o rosto de Otília na aparição; é a foto que indiquei acima. Mas há outras fotos em que o rosto da Otília NÃO É o mesmo da aparição e aí como ficamos? Esse detalhe NINGUÉM me explicou ainda.
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    MONTALVÃO: o grande moi vai explicá-lo: dependendo do ângulo da foto ela poderia parecer mais ou menos com o modelo de referência. Eu mesmo tenho vários fotos em que não pareço comigo…
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    ARDUIN – […] Só que o nariz da Otília é saliente e as narinas não são vistas de frente. Já o nariz do Veloso [a materialização] é chato e as narinas estão bem à mostra. Como pode um mesmo nariz ser tão diferente visto de frente e na mesma linha de horizonte?
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    COMENTÁRIO: realmente, o “doutor” parece ter “nariz de porco, ou de macaco”, o que não é o caso de Otília; porém se observar com atenção, perceberá que provavelmente se trata de um sobrenariz, um apetrecho acoplado à barba postiça, destinado a mantê-la alinhada no rosto.

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    EXEMPLO 4) VITAL diz: Tenho uma avaliação das fotos diferente da sua [do Arduin]. Em relação ao nariz de Otília e do fantasma me pareceram diferentes e coerentes com a angulação da cabeça. Recortei os dois narizes e colei um da lado do outro para ficar mais perceptível isso. Veja:
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    Como você bem observou a inclinação do nariz é diferente. O fantasma está olhando um pouco mais para baixo de acordo com uma inclinação maior da base do nariz. O perfil dos narizes também está de acordo com a sua observação de que a cabeça da Otília está um pouco mais virada. Perceba que o contorno da base do nariz do fantasma é mais curto como era de se esperar… no contorno que sobrepôs ao nariz do fantasma ele começa antes e termina depois do que é nariz de fato.
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    De qualquer forma não havia necessidade alguma dos repórteres manipularem a foto já que o próprio Rizzini (e outros) admite que os rostos são semelhantes porque são mãe e filha ou porque faz parte do processo materializativo. Nesse caso a justificativa fica ao gosto do freguês. Além do mais naquela foto que te enviei (e que ainda não posso divulgar) mostrando o nariz e a boca do fantasma de forma bem nítida se percebe que é muito parecido com o rosto de Otília especialmente pelo contorno da boca. Talvez esta foto esteja no novo livro do Nedyr.
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    Em relação ao nariz de Otilia e de Veloso é preciso considerar que as narinas podem aparecer ou não dependendo da altura que é tirada a foto. Por exemplo, se o fotógrafo agachar provavelmente e tirar a foto de uma pessoa em pé então provavelmente as narinas vão aparecer.

    […]
    É preciso considerar também que a qualidade desta foto do Veloso é péssima. Não sei como você chegou a conclusão de que o nariz dele é achatado já que há uma faixa branca tampando justamente o meio do nariz.
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    MONTALVÃO: Arduin, Seu estudo (de narizes) é deveras interessante, só que, a meu ver, mostram coisas que você não destacou, vejamo-las:
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    […] os dois narizes não estão exatamente na mesma linha, o da aparição está ligeiramente deslocado para o lado esquerdo, em harmonia com a posição da cabeça. Quer tirar a prova? Pegue uma reguinha, dessas escolares de 20 ou 30 cm e no monitor posicione-a na ponta dos narizes, verá que a angulação é diferente. Vejas as linhas ilustrativas que postei nas fotos. Mas tem uma coisa interessante nas duas imagens: as linhas de expressão e a forma dos olhos: nota-se serem equivalentes, o que reforça a convicção de que se trata da mesma pessoa.
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    H) ARDUIN – Eu notei uma coisa nesses seus argumentos no geral: eles são ESTANQUES, ou seja, só valem ISOLADAMENTE, desconsiderando-se todo o conjunto. Então se Crookes e outros disseram que a sala de sessões foi REVISTADA, NENHUMA PASSAGEM SECRETA FOI ENCONTRADA, FOI TRANCADA E LACRADA, os presentes foram contados, não tinha jeito de nenhum cúmplice entrar no gabinete sem ser visto, e ainda assim você apela para o cúmplice… Cabe mim o direito de exigir que me explique como é que esse cúmplice atuou nessas condições.
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    COMENTÁRIO: ínclito Arduin, você falando de argumentos estanques? Você que é o mais estanquista-argumentador que conheço? Quando o conclamo a considerar a evolução do conhecimento mediúnico que, se fosse real e verdadeiro, certamente na atualidade nos ofereceria muito mais que a mesmice de sempre, qual sua resposta? Ouvidos moucos. Faz de conta que não ouviu e se ouviu não entendeu. Ora, meu caro, o mais firme argumento contra a mediunidade é exatamente sua involução. Todos os saberes que tiveram origem mais ou menos na época do “derramento dos espíritos” ampliaram-se e proporcionaram incremento no conhecimento, aplicações práticas e inovações tecnológicas: o eletromagnetismo, o rádio e (mais tarde a) televisão, a comunicação a distância, a física quântica… A mediunidade não, estacionou com pneus furados e daí nunca mais se apartou. O que sabemos sobre os espíritos, além daquilo que os pioneiros especularam? Nada…
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    Os experimentos de Crookes, enquanto evidenciativos de materializações, é que são estanques: não geraram progresso, não fomentaram investigações corroborativas, nem deram luz a um pequeno manual prático de lides materializativas… Ora, pois, pois…
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    I) (citando Montalvão): “Conhece testes em que se pintou espírito e médium com tintas de cores diferentes e indeléveis (dessas que levam uma semana para sumir) e depois se conferiu o resultado? Vou poupar-lhe trabalho: não, não conhece nenhuma testagem nas conformidades descritas. Se não tem nenhum experimento em que a segurança sobre espírito materializado e médium foi firme o suficiente para superar escrachadas suspeita de fraude, então como pode reclamar dos que reclamam?”
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    ARDUIN – Já disse: porque os que reclamam fazem argumentações ESTANQUES como as que você faz e quando confrontados com os métodos de controle e os resultados obtidos, não sabem explicar como é que o médium poderia tê-los burlado. Apelam para explicações absurdas e se acham o máximo.
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    COMENTÁRIO: você se escuda na piegas defesa de que “não sabem explicar”, claro que não sabem, para sabê-lo por inteiro seria necessário estar lá, acompanhando e registrando os acontecimentos, ou aqui, no hoje, conferindo outros eventos da espécie. Essa sua reclamação, meu caro, não faz sentido, pois quem se escondia eram os médiuns e seus defensores, e continuam cada vez mais esconditivos. Por que espíritos não aproveitam o novo Maracanã e não marcam materializações diante de milhares de olhos, milhares de câmaras e dezenas de pesquisadores? Se fizessem algo assim, aí os céticos teriam de saber como explicar. Se não explicassem os ridículos seriam eles, que passariam de duvidadores cautelosos a negadores renitentes. Por enquanto, tudo o que temos são afirmadores imprudentes e exibidores impudentes, se é que me entende…
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    J) (citando Montalvão): “O desafio está lançado, desde Otília Diogo: queremos testes seguros, sadios, que saneiem quaisquer brechas safadativas,”
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    ARDUIN – E eu faço outro: pegue o que já foi feito e diga quais foram as brechas safadativas que teriam contornado as medidas de fiscalização. Vejamos se você consegue fazer melhor do que o Massimo Polidoro e a turma cética.
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    COMENTÁRIO: então faço outro desafio: apresente a resenha das pesquisas ectoplasmáticas, desde a origem aos dias de hoje, enfatizando os pontos fortes, e demonstrando que são investigações robustas e que geraram evolução no conhecimento. Examinaremos esse material e dele faremos as devidas apreciações. Você pode elaborar essa síntese, visto possuir oitenta anos de perquirições nos seus registros bibliotecais e dispor da assessoria de duzentos inquiridores do sobrenatural. Está muito melhor municiado que qualquer um de nós, pobres mortais não-reencarnantes.
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    K) (citando Montalvão): “e que possam ser repetidos quantas vezes necessárias, até forjar conclusão irretocável e replicável.”
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    ARDUIN – Está pedindo muito. É como pedir ao Leonardo da Vinci que pintasse vários quadros da Mona Lisa de forma a ficar confirmado que ele era mesmo capaz de fazer tal pintura. Mediunidade é algo incontrolável e qual é o limite dessas repetições? Quantas terão de ser feitas até que se convença de que não se trata de alguma fraude? Se o cético tem fé de que tal evento não pode ocorrer, ele vai ficar impondo picuinha atrás de picuinha até o infinito. O médium e os espíritos não tem o direito de ficarem de saco cheio?
    .
    COMENTÁRIO: menos meu príncipe, menos: pedir a Da Vinci que repita a Mona Lisa só porque alguns não o consideram habilitado a fazê-lo é diferente de pleitear testagens que possam ser repetidas conferitivamente, da maneira que se espera da boa ciência. Mesmo que os espíritos tenham suas idiossincrasias o óbice não seria incontornável: são seres inteligentes articulando-se entre si (vivos e mortos), tenho certeza que com uma boa conversa, refrescada por umas geladinhas, a mediunidade poderia ser verificada sem maiores dificuldades. O cético (em termos gerais) não rechaça evidências, o fato é que, com base no conhecimento disponível, não vê como a mediunidade, enquanto canalização de espíritos, seja real. Mas está pronto a verificar se sim ou não. Eis aí a diferença. Você transforma os céticos, os que pedem demonstrações mais firmes, em crentes às avessas: assim como os crédulos aceitam tudo o que reforce suas crenças, acham que os céticos negam tudo o que possam abalar suas descrenças. De onde tira essas ideias? Que espíritos põem em sua mente tais pensamentos? Cuidado, devem ser obsessores, dessem que vêm amofinando os jovens e pacíficos que ora se divertem quebrando tudo o que veem pela frente.
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    L) (citando Montalvão): “Mas, quando diante do desafio, ouço já certa pessoa balbuciar: “nem adianta, não vão aceitar mesmo… se não aceitaram Fay superando o galvanômetro, não aceitarão nada!”. Então o reclamante objeta: “mas, Fay estava oculta sob cortinas, por que não tira a cortina e o galvanômetro e não se faz observação direta com registro em mídia?”. Qual seria a resposta? Não sei, mas imagino que pudesse ser: “Imagina, onde é que já se viu materialização sem um escondidinho e um escurinho?”
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    ARDUIN – Como eu disse, o Sergent Cox ENTROU lá e viu a médium e um fantasma materializado. Se você está TÃO INSEGURO dos métodos de fiscalização, achando que se o médium não estiver à vista, isso abre a possibilidade para INÚMERAS fraudes, então eu sinto muito. O que eu EXIJO É QUE ME APRESENTEM AS DEMONSTRAÇÕES DE QUE O CONTROLE PELO GALVANÔMETRO NÃO ERA CONFIÁVEL POR TAIS E QUAIS RAZÕES, já AMPLAMENTE demonstradas (tem gente que se contenta com UM trabalhinho mixo, como o do Colin Brookesmith, achando que ele EXPLICA TUDO… Aqui pouca porcaria vale, né?
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    COMENTÁRIO: o que tinha a dizer sobre o galvanômetro, eu que não sou especializado nessa engenhoca, falei em postagens anteriores. Não lembro de ter recebido contestação. Agora me responda uma coisa: você estava em são juízo quando defendeu que a entrada de Sergent na cabine seja prova de alguma coisa? Beber eu sei que não bebe, mas passou o repelente de obsessores na casa, antes de pôr-se a redigir? Arduin você é cientista. Sabe melhor que eu que a “prova” de Sergen Cox é prova de nada. Nadinha nadinha. Se serviu de prova o foi tão somente para Cox, para mais ninguém, nem para Crookes, muito menos para Arduin. Como saber se Cox não estivesse tão fascinado pela ideia de ver espíritos que acabou vendo? Ou se ele, antes de chegar ao local da experiência, não passou no bar do bigode e tomou um passa-régua de absinto? Ou mesmo se não considerou o incremento de vendas no publicativo que dirigia? Um cientista confere se testemunhos correspondem à realidade, ciência não se faz meramente com depoimentos.
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    Uma coisa, no entanto, passou despercebida àqueles homens, e quase passa também por nós. Sergent adentrou a cabine e nada aconteceu com a médium. Ele poderia/deveria ter levado o seguinte lero com Crookes:
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    CROOKES (ansioso): e aí, viu lá alguma coisa?
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    SERGENT: acho que vi… mas descobri algo mais importante: é possível estar na cabine sem fazer mal à medium!
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    CROOKES: e daí?
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    SERGENT: e daí que podemos pôr fiscais a acompanhar o fenômeno desde o berço!
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    CROOKES: mas mesmo assim ninguém vai acreditar…
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    SERGENT: eu sei, afinal ninguém saberá se não estamos ambos alucinando, o que eventualmente acontece. Minha ideia é a seguinte: vamos primeiro nós dois nos revesarmos nas verificações, pois pode ser que eu tenha tido visões lá dentro. Quando estivermos convictos de que realmente há uma entidade espiritual-materializada, passaremos a provocar a academia.
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    CROOKES: e você acha que vão dar atenção? Mandei convite para o secretário e ele sequer se dignou responder.
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    SERGENT: em vez de endereçar para alguém especificamente, convidemos a todos. Se alguns derem resposta, logo os demais se interessarão. Em breve teremos as maiores cabeças pensantes da Inglaterra confirmando o que para nós já é evidente… Essa é a única maneira de mostrar ao mundo que não estamos só comendo a médium, mas também fazendo trabalho sério!
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    CROOKES: hummmm… será que vai dar certo? Preciso pensar melhor no assunto…
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    (Comentário final: pelo visto Crookes se pôs a pensar na sugestão de seu amigo e morreu nela pensando…)
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    Você, insígne professor, que é tão rigoroso com investigadores céticos, deles exigindo que façam pesquisa primorosa a partir do acompanhamento de uma única sessão, se mostra dramaticamente simpáticos a essas frouxas alegações.
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    M) (citando Montalvão): “Depois não quer admitir que alguém humilha a própria pessoal, particular e instranferível inteligência…”
    ARDUIN – Não entendi.
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    COMENTÁRIO: creio que com as ponderações precedentes agora entendeu…
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    N) (citando Montalvão): estranho mesmo, mas o mundo está repleto de estranhezas. Talvez tenham substimado o senso crítico dos críticos e achado que se pirulitos e bonequitos convenceram os que os viram devem certamente também convencer os que não estavam lá…”
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    ARDUIN – Meu, as pesquisas todas feitas ao longo dos 80 anos que mencionei VÃO MUITO ALÉM dos bonequitos e pirulitos. Vejo que você parece desconhecer o assunto.
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    COMENTÁRIO: talvez eu desconheça o assunto na profundidade que sua conhecedora pessoa com ele seja íntimo. Por isso lhe venho pedindo que resenhe ou sintetize esse material, mostranto a evolução no conhecimento da mediunidade e tudo o mais que contribua para que concordemos com sua alegação (ou não).
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    O) (citando Montalvão): realmente, quem iria acreditar? Mas eu acho que você deve estar certo, certamente que os divulgadores de pirulitos disseram aos que deles riam: venham ver com seus próprios instrumentos olhadores, estejam aqui amanhã depois da novela, tragam suas câmaras, infravermelhos, luminárias, gravadores; elejam representantes para ficarem na cabine, com óculos de escuro, apreciando o médium efetuar a mágica. Tirem impressões digitais dos médiuns e das materializações que forem além da pirulitagem. Fiquem à vontade, mas saibam, seus céticos de uma figa, que também gravaremos tudo em conjunto e queremos que, ao cabo de quantidade suficiente de testagens, vocês reconheçam que duvidaram por serem burros demais…”
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    ARDUIN – Pois é, né? Os sete repórteres do Cruzeiro, já com uma matéria publicada sobre materializações, com fotos e tudo da Otília, já tendo informações a respeito, chegaram lá com as mãos abanando, sem infravermelho, sem nem mesmo uma mulher de sua confiança para revistar a médium… E vem você dizendo que cabe aos pesquisadores passar a receita de fiscalização para os sábios céticos… Só você mesmo, Moisés.
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    COMENTÁRIO: amigo, já discutimos isso tantas vezes que admira-me volte a repetir os mesmos pobres argumentos. Os repórteres tiveram uma só sessão, num lugar que nunca tinham estado antes, com as condições de trabalho definidas horas antes do evento, sem qualquer possibilidade de montar esquema investigativo sólido. Mesmo assim, considerando essas limitações, fizeram trabalho apreciável.
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    P) (citando Montalvão): quer saber no que é mais “lógico” crer? Em nada… O mais lógico é conferir e bem conferidinho. Isso foi feito, é feito, ou será feito no experimento que nos oferecerá?”
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    ARDUIN – Meu, eu não sou onipresente, nem eterno. Não sei em quem estive encarnado no passado, de forma que não sei o que fazia na época em que Crookes fazia suas pesquisas com fantasmas. Eu só posso pegar o que ele deixou registrado e conferir para ver se havia furos e se AS CONCLUSÕES FINAIS batiam com as pesquisas e experimentos MAIS REFINADOS (não os preliminares). E devem ter sido coisa bem feita, já que os sábios céticos só podem refutá-la MENTINDO E/OU OMITINDO.
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    COMENTÁRIO: quando falei “no experimento que nos oferecerá?” referia-me à suposição de que sugerisse médium de sua indicação para que fosse investigado. A questão seguinte (“isso foi feito”?) pretende explorar seu saber concernente à história da ciência mediúnica. Quem conhece 80 anos de experimentos e 200 cientistas experimentadores deve bem saber esclarecer esse ponto. Os sábios hodiernos não podem voltar no tempo para replicar os estudos, mas podem realizar novas verificações com médiuns materializadores atuais. Adadonde estão eles, sábio Arduin?
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    Q) (citando Montalvão): tá bom, dou-lhe o crédito: quando os céticos não conseguem esclarecer se houve truque, a dúvida fica pairando no ar… Quem está com a verdade, os que duvidam do biscoito ou os que os engolem? Então, na dúvida se faz o quê? O quê? Essa vou deixar você responder…”
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    – Moisés, quando as revistas científicas mandam-me trabalhos para eu dar parecer, eu não estava no laboratório do outro pesquisador, não sei se ele fez tudo direitinho como manda o figurino, enfim, NÃO FIZ O TRABALHO DELE. Tudo o que posso fazer é pegar o que ele REGISTROU e conferir se o trabalho está bem escrito e bem feito. Eu posso me queixar de excesso de citações (tem uma publicação que até aceitou a minha sugestão de incluir uma marca neste sentido), de figuras com indicações quase invisíveis, de metodologia mal indicada, se o pesquisador está sendo ousado demais e falando de coisas das quais ainda não apresentou demonstração, etc e tal. Esse é o meu trabalho. O trabalho do pessoal cético é FAZER UMA REFUTAÇÃO BEM FEITA E BEM FUNDAMENTADA. É pedir muito? Se não conseguem fazê-la, que posso fazer eu? Eu então decido que os pesquisadores fizeram boa pesquisa, pois não me oponho a crer nos eventos mediúnicos. Já você, que tem a fé inversa, sem elementos para refutar as pesquisas, acha que NÃO DEVEMOS aceitá-las até milagrosamente você possa ver por si mesmo. Bem, não lhe dou tanto crédito assim…
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    COMENTÁRIO: quase-onipontente: o pessoal cético fez e faz refutação muito bem feita, embora resumida, que pode ser expressa numa única sentença: “as pesquisas antigas são insatisfatórias e insuficientes para demonstrar a mediunidade, precisamos elaborar testagens atuais, objetivas, que evidenciem a participação de espíritos dentre os vivos.”. Sentiu?
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    R) (citando Montalvão): em vez de ficar duvidando de uma turma e favorecendo outra, junte-se a nós: vamos reivindicar testes rigorosos, elaborados com modernas técnicas de verificação. Vamos preencher as lacunas que ficaram abertas nas experiências passadas. Vamos aprender com os erros dos pioneiros e vamos esclarecer a questão de uma vez por todas, mostrando que espíritos não comunicam, tampouco se materializam, ou o fazem… Que tal a ideia? Se topar, podemos escrever para os centros onde se praticam materializações (os quais irá nos indicar) e começarmos pedindo a inestimável cooperação deles, na respostagem a questionário que enviaremos preliminarmente às experiências de campo. Vamos?”
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    ARDUIN – É complicado, pois NÃO TEMOS MÉDIUNS, NEM ESPÍRITOS À NOSSA DISPOSIÇÃO. E antes precisa-se ver QUAIS FORAM OS ERROS DOS ANTERIORES E SE FORAM MESMO ERROS. Porque se não erraram, então não tenho razão alguma para desconsiderá-los a menos que seja vítima do poder da fé.
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    COMENTÁRIO: “à nossa disposição” realmente não deve haver, mas espíritos e médiuns dispostos a contribuir pelo bem da verdade devem haver muitos. Doutra feita, seremos obrigados a concluir que os médiuns e, pior, os espíritos são de uma incompetência ímpar: querem se fazer universalmente conhecidos e só conseguem atrair meia duzia de dois ou três… se são têm cabedal nem para se fazer conhecidos como esperar que sejam capazes de nos dar conselhos e orientações? Sendo assim, se espíritos comunicam, comunicam para quê?
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    S) (citando Montalvão): não falei que falaria nos 200 pesquisadores? Isso tá parecendo a “nação dos 380 pastores da Universal”. O problema, dileto duzentatício, é que quando lhe pedimos a resenha do trabalho dessas duas vintenas vezes dez, em que a evolução dos estudos permita que hoje se possa entender plenamente o processo materializativo, conhecer a formulação química do ectoplasma e com ele realizar experimentos mais prometitivos que com as cédulas-tronco, e que esse conhecimento produzido pelos duzentos hoje faculta a qualquer investigador não só replicar as verificações passadas como incrementar novas realizações investigativas , quando se lhe pede esse relatório, qual é a resposta? Essa também vou deixar ao seu encargo o retorno…”
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    ARDUIN – Blá blá blá… Você diz que quer quantidade, Moi?es. E aí está a quantidade que AO MENOS indica que os fenômenos EXISTIAM. Mas se nem isso o pessoal cético quer admitir e no seu caso já quer a fórmula do ectoplasma…
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    COMENTÁRIO: mas o que oferece nem quantidade nem qualidade são. É apenas uma afirmativa vaga e indefinida que apresenta como bem nutrida declaração, nem com resuminho desse trabalho nos brinda. Vou ter que considerá-lo fruto de sua imaginação. Sorry.
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    continua em breve.

  918. Contra o chiquismo Diz:

    Biasetto, e como o Marciano falou , tem os que kardec mandou orar por eles. “Os inimigos do ‘espiritsmo’ ” Eu me incluo nessa. Olha a orção que karcec manda eles fazerem pra mim:

    O Evangelho Segundo o Espiritismo
    Capítulo 28 – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS

    3 – Preces Pelos Outros

    V – Pelos Inimigos do Espiritismo

    52 – Prece – Senhor, vós nos mandastes dizer por Jesus, o vosso Messias: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça; perdoai os vossos inimigos; orai pelos que vos perseguem”, e ele mesmo nos mostrou o caminho, orando pelos seus algozes. Por seu exemplo, Senhor, apelamos à vossa misericórdia, em favor dos que desprezam os vossos divinos preceitos, os únicos que realmente podem assegurar a paz, neste e no outro mundo. Como o Cristo, também nós vos pedimos: “Perdoai-lhes, Pai, porque eles não sabem o que fazem!” Dai-nos a força de suportar com paciência e resignação, como provas para a nossa fé e a nossa humildade, as zombarias, as injúrias, as calúnias e as perseguições que nos movem! Afastai-nos de qualquer idéia de represálias, pois a hora da vossa justiça soará para todos, e nós esperamos, submetendo-nos à vossa santa vontade.

    ALGUÉM MAIS AÍ SE INCLUI NESSE GRUPO QUE KARDEC MANDA OS SEUS SEGUIDORES ORAR?

  919. Biasetto Diz:

    Sim, DeMarte e Contra, não citei vocês, também estou nessa. Mas aí já é a turma dos descrentes, que também inclui o Antonio, o Toffo …
    O Balofo, o Montalva, o NFV (que não é o Marden), não sei em que grupo incluir.
    O JCFF está na fila pra beijar a mão do Chiquinho do Vaticano. Aliás, nem deve estar na fila, ele faz parte da comitiva das autoridades, tem camarote da Brahma, ou melhor, vinho do Porto.
    E o maluco do Gilberto hein? Ele se converteu, agora faz parte da Universal, é bispo da IURD, tá morando numa cobertura num lugar nobre da cidade maravilhosa, rindo da nossa cara.

  920. Biasetto Diz:

    Vejam como é a vida: o espiritismo made in Brazil fez surgir o Chiquinho espírita católico, agora está surgindo o caridoso Chiquinho católico espírita, papa Francisco, o papa caridoso, o bondoso, o homem do povo, o homem simples, ui !!!

  921. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Esse Gilberto é esperto mesmo.
    Eu já propus ao Montalvão fundarmos uma igreja para tirar dinheiro dos tolos, mas ele fica com evasivas.
    Com o poder argumentativo dele e minha imaginação, nós íamos ficar riquíssimos.
    .
    Quanto a esse negócio de humildade e simplicidade dos papas e do chiquinho, eu já disse desde o meu primeiro comentário no blog, há algumas encarnações atrás. Eu fui tricampeão marciano de humildade. Não existe ninguém mais humilde do que eu. Aqui na Terra não fazem campeonato de humildade, se fizessem, seria até covardia, sou a pessoa mais humilde que se possa conceber.
    Aos retardados de plantão, esclareço que estou zombando da falsa humildade da turma que o Biasetto citou. Quem é humilde mesmo fica na sua, não fica propagandeando sua falsa humildade nem incentivando outros a fazer o mesmo, ou seja, elogiar sua falsa humildade.

  922. Biasetto Diz:

    Claro que é isto mesmo Marciano.
    É uma pena que o blog do Vitor não permita a postagem de imagens.
    Eu ia deixar uma aqui pra esta turma de humildes, incluindo chiquistas, divaldistas, teresistas e papistas, mas …
    Sabe DeMarte, este papo de humildade vindo destes religiosos, que vivem no luxo, só comendo do bom e do melhor, viajando pelo mundo, recebendo bajulações, é igualzinho ao papo de filhinho de papai que discute comunismo em shopping, tomando sundae do mcdonalds, enquanto navega na internet do brinquedinho eletrônico de última geração, último modelo.
    Bando de merdas, isto que são.

  923. moizés montalvão Diz:

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    MARCIANO DISSE: Eu já propus ao Montalvão fundarmos uma igreja para tirar dinheiro dos tolos, mas ele fica com evasivas. Com o poder argumentativo dele e minha imaginação, nós íamos ficar riquíssimos.
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    comentário: MARTIANO, não estou evasivo nem invasivo, apenas não sei onde pus minha cara-de-pau, sem ela não consigo. Rico sei que dá para ficar. Conheci um sujeito aqui pertinho de onde resido, indivíduo sem eira nem beira, vivia de golpes e biscates e era católico. De repente aderiu a uma dessas pentecostais da vida e logo tornou-se pastor. Hoje desfila de carrão, mora numa casa linda na orla marítima e há boatos de que come as fiéis… Cadê aquela cara-de-pau, cadê?

  924. moizés montalvão Diz:

    Arduínico,
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    Completando os comentários:
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    ARDUIN – Não diria que acabou, mas na linha que se o Espiritismo no Brasil, ELA TEM POUCA IMPORTÂNCIA. E já que VOCÊ acha que o Lar Frei Luiz está mais perdido que cachorro que caiu da mudança, VÁ VOCÊ lá explicar-lhes isso e porquê pensa assim. Eu não tenho NADA a dizer a eles.
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    COMENTÁRIO: “ela tem pouca importância”… acha que assim encerra o assunto? Com uma frase de efeito? Por que uma faculdade tão rica e prometedora perde a importância no maior país espírita do planeta? Quanto ao Frei Luiz eu não digo nada, os espíritas esclarecidos, qual sua brilhante pessoa, é que deveriam realizar visitas ao local e propor incrementos esclarecedores àqueles que se fecham em copas ao administrarem o mais supimpa poder que a espiritualidade jamais pode exibir aos humanos.
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    (citando Montalvão): mas meu rei, são materialização, são espíritos que se cobrem de pelancas, ossatura, órgãos e banha. Respiram, cospem, dão plocks, talvez até cheguem hipertensos e diabéticos. Então, mesmo que as religiões, antes de as coisas evidentes acontecerem, acreditassem fossem demônios que comunicavam, quando diante de espíritos carnificados as dúvidas se desmaterializariam qual a fortuna de Eike Batista. Se mesmo assim as dúvidas persistissem, eles seriam deferencialmente convidados a acompanhar as demonstrações e a discutir com os materializados a origem e finalidade de saírem de seus cumulus nimbus celestiais e virem até nós levar um lero. Certamente não haveria um evangélico ou católico, nem testemunha de Jeová que ficasse impassível ante a verdade…”
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    ARDUIN – Pilatos a Jesus: _ Mas o que é a verdade?
    Se testemunha de jeová e evangélicos em geral ficam impassíveis diante das verdades cientificamente já demonstradas sobre a velhice da Terra e do Universo, evolução biológica, etc e tal, por que não ficariam impassíveis diante do mais evidente fenômeno mediúnico?
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    COMENTÁRIO: Pilatos jogou a pergunta no ar e se foi, não ficou para conferir se o réu lhe daria resposta. Meu velho, diante de demonstrações inequívocas, os crentes de outros credos não mediúnicos teriam que se mexer, como se mexem quando deparam os pobres fenômenos atualmente expostos, aos quais classificam demoníacos, apesar de haver alguns mais olhos abertos que sugerem a hipótese psicológica.
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    (citando Montalvão): algumas “provas” são subjetivas, notadamente as oriundas da mediunidade “inteligente”, mas tem a de efeitos físicos, estas devem ser objetivíssimas, só precisamos implementar experimentos condizentes elaborados para demonstrar em definitivo a bedelhação de espíritos em nosso meio, ou não…
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    ARDUIN – Mas não é você mesmo que diz que diante dessas provas objetivíssimas, os pesquisadores teriam sido tão burros que deixaram passar as mais clamorosas fraudes e não fiscalizaram direito coisa alguma?
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    COMENTÁRIO: well honey, se alguém chamou pesquisadores da espiritualidade de burros este não fui eu. Que não fiscalizaram direito é fato. Pensavam, talvez, que achando algo que corroborasse suas expectativas, ou os supreendesse convertitivamente, o assunto estaria esclarecido e o mundo inteiro teria que dançar a dança da vitória com eles. Eram homens de outras épocas, quando fazer ciência ainda não havia atingido a maturidade (mesmo assim, no campo científico, vários deles conseguiram grandes feitos). Depois, conforme lhe expliquei (e acho que aceitou) o conhecimento que os pioneiros cavavam não foi mais cavado: os continuadores passaram a brincar de pôr terra no buraco e dele tirar a mesma quantidade reposta, assim indefinidamente até hoje. Veja o caso de Otília: dezenove médicos, todos agindo bobalhãomente, apenas aplaudindo as encenações da malandrinha e declarando possuir material suficiente para a publicação de livro que faria a cabeça da humanidade (ou quase). Crianças grandes brincando de investigação científica…
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    ARDUIN – Conforme eu disse, houve situações em que a simples fraude de um médium se disfarçar de fantasma NÃO FUNCIONARIA (como quando a fantasma atravessou as barras da jaula). O Chico só se penitenciou no caso dela afirmado que NÃO HAVIA freira e sim era uma PROJEÇÃO do perispírito da médium, que queria acreditar que sua mãe fora a dita freira… Bem, se era isso, então não era fraude o que ele testemunhou… E que eu saiba o Chico endossa APENAS os eventos que ele testemunhou com o Peixotinho e não as outras fotos ridículas, admito eu, que foram colocadas na última edição do livro.
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    COMENTÁRIO: Arduin, não faça troça de seu senso crítico: desde quando Otília atravessou as grades? No próprio livro apologético do Rizzini se vê que não houve nenhum atravessamento. Chico não endossou só o Peixotinho, também o fez com Diogo. Veja lá no final do livro a loa que ele publicou à Otília, comparando suas materializações com a aparição Jesus aos discípulos.
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    ARDUIN: Como se vê NÃO TEMOS como contentar o pessoal cético. Paramos há 50 anos, portanto…
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    COMENTÁRIO: “paramos há cinquenta anos”… quem “paramos”? Onde está a artigo da administração cósmica que declara esse “stop”? E o que dizer dos efeitos físicos que sucederam após? Todos falsos? Os médiuns sabem disso, que a espiritualidade encerrou atividades há meio século? Por favor, amplie essa declaração e esclareça melhor o assunto…
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    ARDUIN: Um médium intuitivo sente-se INSPIRADO a escrever ou dizer algo sobre qualquer tema. E diz o que lhe der na telha, filtrado pelo seu estilo próprio, como já disseram por aqui.
    Assim no que toca ao moralismo piegas, é muito provável que fosse o Emmanuel ou outro semelhante que lhe ditava os livros de ensinamento geral. E se há algo que se aproveite dessas obras, muito que bem. Vou nessa. Mas daí a dizer que o tal Emmanuel era um ESPÍRITO SUPERIOR (que piada…) vai uma distância muito grande. Se o dito espírito resolveu ditar ao Chico um romance dos tempos de Cristo e se colocou como o personagem Públio Lêntulo, tornando o romance fantasioso numa autobiografia, isso NÃO DESMENTE a mediunidade do Chico, mas tira muito crédito do oba-oba feito em cima do Emmanuel.
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    COMENTÁRIO: Arduin, embora concorde com você em alguns pontos do que diz sobre Emmanuel e Chico (mesmo assim me surpreendendo como ainda consegue acreditar que esse tal espírito-guia de Xavier existiu, visto ser clara dissociação do médium), pelo que ouço e vejo, ninguém classifica Chico de “médium intuitivo”, nem ele mesmo dizia isso de si. Ele agora lhe é intuitivo pela conveniência de ter que reconhecer a pieguice das psicografias, que podem ser pauperrimamente explicadas pela hipótese intuitiva.
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    ARDUIN: Ao que Chico respondeu:
    “Talvez a Federação Espírita tenha razão, na época em que psicografei este livro, tinha passado por um abalo físico na saúde e isto pode ter excitado minha imaginação, de forma que quem escreveu o livro fui eu.”
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    Seria esse um jeito “elegante” de o Chico no fim assumir a autoria do livro. Mas teria sido mais elegante se ele, uma vez que o livro teve mais de uma edição, fizesse constar na obra essa observação.
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    COMENTÁRIO: a explicação ad hoc de Chico, além da limitabilidade e comprometimento, ainda acarreta outras ilações. Comprometimento porque se o próprio Chico admite que abalo na saúde lhe excitava a criatividade, não há garantia de que nos demais escritos ele também não estivesse com a imaginação fervendo. Outro ponto: o “Cartas de Uma Morta” é de 1935. Foi nesse ano que o médium começou a psicografar Humberto de Campos. Ora se Francisco tinha a criatividade aquecida com o “Cartas” porque não a teria com Humberto?
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    ARDUIN: Como já disse mais de uma vez por aqui, a única garantia de algo dito por um espírito não sofra interferência alguma da parte do médium é se ele psicografasse pela mão de um defunto…
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    COMENTÁRIO: é, tá certo, mas Kardec ensinou que no caso dos mecânicos a influência do médium na mensagem é mínima. Este seria o caso de Chico.
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    ARDUIN: E relembrando mais uma vez, ROMANCES e obras de conteúdo geral NADA PROVAM a favor da mediunidade. O que prova a mediunidade é quando o que é dito ou escrito por um médium corresponda ao que um espírito demonstre conhecer e tal conhecimento é restrito aos familiares e amigos que conheceram o fulano vivo.
    .
    COMENTÁRIO: você afirma isso, mas parece que o grosso da população espírita não concorda com sua opinião, inclusive alguns destacados intelectuais kardecistas muito valorizam a obra mediúnica romanceada de Chico. A “prova” que, no seu modo de encarar, haveria da mediunidade (cartas pessoais), como deve na sua intimidade saber, não é prova, pois não pode ser universalizada. O que é conhecimento restrito não é utilizável para comprovar algo de caráter geral (não nesses casos). Mesmo porque não é possível mensurar facilmente até onde vai a ingênua exaltação de uma mensagem recebida por quem angustiosamente anseia por ela e a real deparação de informes inéditos. Se essas revelações não forem acompanhadas de outras verificações que demonstrem a real comunicação de um ser desencarnado elas não têm mais valor que batata bichada.
    .
    Saudações irlandesas

  925. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Perfeito seu último comentário.
    Já viu o fraterno Arnaldo no outro post, dos detetives da fé?
    Outro sujeito arrogante, como esse falso judeu (só pode ser fake) que assombra aqui.
    .
    Montalvão,
    Se achar sua cara-de-pau, procure-me.
    Eu tenho uma guardada, se tivesse duas, te dava uma.
    .
    Se algum espírito psicografasse pela mão de um defunto (comprovadamente morto), eu acreditaria em espíritos e em psicografia. Só não aceito se o morto for o Michael Jackson.

  926. Contra o chiquismo Diz:

    Nossa, esse Frei Luiz é PODRE! Fica lá na Boiuna em Jacarepaguá. Fui lá quando era iludido na maior ingenuidade para admirar a ‘atmosfera espiritual’ de lá. Fui barrado na entrada, mas vi um carro levando mantimentos entrando sendo liberado pelo porteiro. Imagina ir lá como cético investigador. Se eles barram um crente iludido , imagina nós detratores.

  927. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Como o Montalvão fica alegando que não apontei as “falhas” nas “pesquisas, vou reiterar o que disse anteriormente.
    As “falhas” não estão na pesquisa X, Y ou Z.
    As “falhas” estão justamente no pressuposto das pesquisas.
    Na medida em que nenhum de nós é um perito em plágio, não podemos “laudar” atestando o crime.
    Podemos apresentar indícios, semelhanças, mas jamais afirmarmos o plágio.
    Se assim procedermos corremos o risco de sermos levianos,caluniadores e acima de tudo ingênuos.
    Pois não sendo perito na identificação de “plágios” como poderemos dispor das ferramentas e metodologias mais adequadas a análise?
    Entretanto cabe uma ressalva.
    Talvez para alguns (Biassetto, Vitor) as análises que eles fizeram foram suficientes para clarificar os conceitos que tinham a respeito do Chico Xavier.
    Entretanto não podemos tornar uma opinião pessoal um critério de validade universal.

  928. Vitor Diz:

    Yacov,
    já existem softwares detectores de plágio. Por favo, use-os nas pesquisas, e avise-me se derem um resultado diferente do que foi exposto, ok?

  929. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Sem dúvida existem diversos softwares detectores de plágio(O Plagius é um deles).
    Porém estes softwares podem emitir um laudo, aceito legalmente?
    Posso processar alguém por plágio baseado em uma análise de software?
    Será que um Juiz de Direito aceitaria um de um leigo um laudo baseado em um software? Ou iria designar um perito?
    Ou agimos com lisura e imparcialidade ou seremos vitimas de nossas próprias ações.

    “Actori incumbit onus probandi”

  930. Yacov Kadowski Diz:

    Correção: Será que um Juiz de Direito aceitaria de um leigo um laudo baseado em um software? Ou iria designar um perito?

  931. Vitor Diz:

    Yacov,
    .
    01 – “Porém estes softwares podem emitir um laudo, aceito legalmente?”
    .
    Podem servir de base para um laudo sim.
    .
    02 – Posso processar alguém por plágio baseado em uma análise de software?
    .
    Sim.
    .
    03 – “Será que um Juiz de Direito aceitaria um de um leigo um laudo baseado em um software?”
    .
    Sim. Juiz aceita qq coisa que não seja manifestamente ilegal. Se vai atribuir a essa prova grande peso ou não são outros quinhentos…
    .
    04 – Ou iria designar um perito?
    .
    Cada juiz uma sentença. Mas pode chamar o perito. Duvido que chegue a uma conclusão diferente da minha.
    .
    05 – “Ou agimos com lisura e imparcialidade ou seremos vitimas de nossas próprias ações.”
    .
    Imparcialidade não existe. Já somos parciais assim que escolhemos do que falar. Não só não existe, como sua busca é nociva: você quer ser “imparcial” numa eleição? Basta votar em branco.
    .
    Quanto à lisura os métodos estão bem expostos. Cabe aos críticos ter a lisura de demonstrar especificamente os problemas.

  932. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Suponhamos que sua hipótese de plágio seja verdadeira e que um perito venha a referendar.

    Ainda sim os defensores do Chico podem alegar que foi o Andre Luiz quem baseou sua obra em outras já existentes. Como outrora fez com “O Atomo/Mecanismos da Mediunidade” e não o Chico.

    Como provar dessa forma que houve fraude deliberada?

    Ou criptomnésia?

  933. Yacov Kadowski Diz:

    Aliás o próprio Luciano dos Anjos defende essa hipótese tanto na questão do referido livro (Kahn/Xavier)como no caso do (Owen/Xavier).

  934. Marcos Arduin Diz:

    “Ninguém disse que há problema. Foi o
    Contra
    que perguntou se você ora por nós, que somos “inimigos” do espiritismo.”
    – Não. Mas não é por serem inimigos (que piada) do Espiritismo. É porque não sou dado a fazer orações…

  935. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Moisés, o fato de eu estar sozinho numa argumentação NÃO ME APAVORA. Eu só gostaria que os do contra DEMONSTRASSEM precisamente onde está o erro. Eu fico na mesma posição de Richet que insistia: _ Não basta que me digam que fui enganado. Quero saber COMO fui enganado.
    .
    Agora, quanto ao Crookes e outros pesquisadores, faça-me um favor: o Vitor já postou VÁRIAS traduções por aqui e lá no ECAE. Dê uma lida nelas, se tiver mais tempo do que eu, e aí você vai se inteirar do que os pesquisadores fizeram. E quem sabe sua inteligente pessoa ache o pelo em ovo e a caspa na bola de bilhar que os sábios céticos não conseguem encontrar.
    .
    Moisés, se num caso específico as suas exigências foram cumpridas e o fenômeno se deu, e os sábios céticos não conseguem refutá-lo, senão mentindo, isso pode ser um voto favorável às outras experiências. Não estou dizendo que os tais 200 pesquisadores (o número é dado por Lombroso) lidaram TODOS com materializações. Mas TODOS ao longo das sucessivas sessões, cuidavam de ir fechando as possíveis brechas…
    .
    Não tinha jeito de um cúmplice entrar porque a biblioteca do Crookes teve suas janelas e porta de acesso pelo corredor TRANCADAS E LACRADAS (foi usada cera marcada com um anel de sinete individual). Caso algum cúmplice tivesse a chave, ao entrar, romperia os lacres e a fraude seria descoberta. Antes de a médium chegar à biblioteca, Crookes permitiu aos amigos e hóspedes com os quais não tinha intimidade, revistá-la livremente. Traduzindo: não tinha jeito de um cúmplice já estar escondido nela, pois nesta revista, seria descoberto. E veja que ele teria de estar escondido num lugar onde ninguém pensasse revistar, que fosse fácil de sair sem fazer barulho e voltar numa boa…
    .
    Sobre essa questão de fotografia, lembro-o mais uma vez que NADA do que se faça contenta o pessoal cético. As fotografias SÓ VALEM se puderem ser usada como um desmentido ao fenômeno, como por exemplo dizer que a fantasma Kate King era muito parecida com a médium… Aí a fotografia vale como prova. Mas se a fantasma não se parecer com a médium, aí a foto NADA PROVA. Simples assim.
    Ironicamente, no caso da Otília HÁ FOTOS do ectoplasma sendo emitido e formando a fantasma. O perito Carlos Petit mesmo fez a pergunta, questionando o parecer do colega Carlos Éboli, que dizia ser um pedaço de pano: _ Que tipo de pano é esse que vai crescendo e estofando-se como se vê na sequência de fotos?
    .
    COMENTÁRIO: “tinha que ser”… não sei porque. Essa alegação de que luz derrete a materialização jamais foi efetivamente confirmada. Sequer foi definida que intensidade luminosa a materialização deixaria de se manter consistente. Kate King Cook deu um show de derretimento em ocasião que nem o Crookes esteve presente. Além disso, essa “verdade” se petrificou contra qualquer experimentação confirmativa: se se deu com Florence King todos já sabem que se dará com todos: não precisar experimentar para confirmar…
    – Pois é… Deu-se um show de derretimento, que ninguém soube explicar como se deu e nem como a matéria sumiu. Mas o Carlos Imbassahy, lembro-me vagamente, disse que o Crookes teria feito experimentos com luzes de vários tipos sobre a fantasma.
    .
    Não disse que era UMA foto só do Feitosa. Sei dessa que aparece muito aí pela internet, inclusive aqui e está na pág 130 do livro do Nedyr: aquela onde há dois lençóis saindo da boca e com a freira atrás dele e o Chico do lado. Teria de se contatar os herdeiros do Nedyr e saber deles se a sequência existe…
    .
    Ah! O Feitosa costumava usar gaze para simular ectoplasma… Mas que gracinha! Bem, se o Chico e aquela turma que o Waldo juntou estavam TODOS mancomunados com a fraude, então talvez você tenha razão. Mas se não estavam, e não vejo motivo para estarem, já que materialização é uma das coisas que menos convence, então o Feitosa teria de esconder essa gaze em algum lugar, pois nas fotos que vi, ela parece SECA. Experimente molhar uma gaze e ver se ela fica do jeito que se vê nas fotos. Sim, pois se ele engoliu e regurgitou a gaze, esta deveria estar… molhada.
    Sabe, Moisés, não sei porque você vive cobrando de mim sobre a química e física do ectoplasma, já que sabe tanto a respeito dele e chama a minha atenção para essa de “substância vaporosa semilíquida” não se comportar como se vê nas fotos…
    Veja lá o que o Harry Price diz, já que ele coletou e analisou o dito ectoplasma e se confere com o seu achado, já que nas fotos com a Helen Duncan, ele se parecia do mesmo jeito que do Feitosa…
    .
    Moisés, a minha defesa não foi “muito bem” contestada. O Vitor sugeriu que poderia ser um nariz de massa, mas se olhar a foto do Veloso e a da Otília lá colocadas, verá que não tinha jeito de se colocar um nariz de massa em cima de um nariz aquilino, de forma a produzir um nariz CHATO. A foto reproduzida no Cruzeiro está com granulação e luz e sombra ruins. Como ela deve ter sido feita pelo Nedyr, talvez seus herdeiros tenham-na com melhor definição e aí não ficaria nenhuma dúvida.
    .
    Ou você pegou material errado ou misturou as bolas.
    Estou falando é disso aqui: http://obraspsicografadas.org/2010/falsa-a-materializao-de-uberaba-redux/ – a quinta foto.
    Com relação à mãe da Otília e suas irmãs, admito que falei besteira, um tanto embalado pelo que dizia o Rizzini. Ele mostrava que a freira era de fato parecida com a Otília… Mas aparência por aparência, as irmãs também se pareciam com ela e o Brasil Vita poderia muito bem tê-lo lembrado disso lá no programa Lavamos as mãos.
    .
    Os médicos aceitaram as exigências (…)
    – Como eu disse: esse era o recurso para conquistar a confiança do médium e ir cercando aos poucos. Chegaram a usar jaula, algemas, correias…
    Não consta que eles tenham investigado se a história de Otília, de ser filha da santa, era verdadeira;
    – Essa foi uma falha grave.
    se tentaram eliminar a cabine e a substitui-la por outro engenho.
    – Serve a jaula?
    que tenham usado infravermelho (nem isso!);
    – O confuso e atrapalhado Waldo Vieira diz lá nas suas tertúlias que USAVA SIM. Fica devendo as fotos feitas com esse infravermelho…
    que tenham colhido ectoplasma para exame.
    – Bem, tinham feito só seis sessões até aquela com os repórteres e depois Otília não precisou mais do Chico & Cia Bela para se promover…
    Em verdade, eles não eram investigadores, eram meramente platéia. Daí ser válida a suposição de cumplicidade ingênua…
    – Como eu disse, na tentativa de se conquistar confiança e EVITAR PROBLEMAS, o jeito é ir respeitando as restrições do médium e ir contornando-as com recursos por eles desconhecidos. Eu teria feito algumas coisas nesse sentido.
    .
    MONTALVÃO: o grande moi vai explicá-lo: dependendo do ângulo da foto ela poderia parecer mais ou menos com o modelo de referência. Eu mesmo tenho vários fotos em que não pareço comigo…
    – Ah, sim… Mas se tenho uma foto sua no ângulo X e bato outra no mesmo ângulo X, suponho que a aparência deve ser a mesma.
    .
    COMENTÁRIO: realmente, o “doutor” parece ter “nariz de porco, ou de macaco”, o que não é o caso de Otília; porém se observar com atenção, perceberá que provavelmente se trata de um sobrenariz, um apetrecho acoplado à barba postiça, destinado a mantê-la alinhada no rosto.
    – Não percebo nada disso, Moisés. O nariz da Otília é apontado PARA BAIXO. As narinas não aparecem. E no do Veloso elas estão bem evidentes. Seria possível colocar uma massa imitando o nariz da Otília sobre o nariz do Veloso, mas o inverso não dá.
    .
    Concordo com o que disse o Vital.
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    Em relação ao nariz de Otilia e de Veloso é preciso considerar que as narinas podem aparecer ou não dependendo da altura que é tirada a foto. Por exemplo, se o fotógrafo agachar provavelmente e tirar a foto de uma pessoa em pé então provavelmente as narinas vão aparecer.
    – Na foto que indiquei isso NÃO É POSSÍVEL, pois a linha do horizonte é a mesma.
    .
    É preciso considerar também que a qualidade desta foto do Veloso é péssima. Não sei como você chegou a conclusão de que o nariz dele é achatado já que há uma faixa branca tampando justamente o meio do nariz.
    – Falei que é achatado porque está mais largo e, mesmo com aquela faixa branca, dá pra se perceber que não é saliente. De qualquer forma, não aparecem as narinas no nariz da Otília na mesma linha de horizonte.
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    .
    […] os dois narizes não estão exatamente na mesma linha, o da aparição está ligeiramente deslocado para o lado esquerdo, em harmonia com a posição da cabeça. Quer tirar a prova? Pegue uma reguinha, dessas escolares de 20 ou 30 cm e no monitor posicione-a na ponta dos narizes, verá que a angulação é diferente.
    – Acho que não estamos falando da mesma foto. Vamos ver se aparece a que estou me referindo. Tanto a médium, como o fantasma estão olhando DE FRENTE e na mesma altura.
    http://obraspsicografadas.haaan.com/wp-content/uploads/2010/05/clip-image006.jpg
    Vejas as linhas ilustrativas que postei nas fotos.
    – Não apareceram as fotos.
    .
    – Evolução da mediunidade… Já ouviu falar em evolução da Pintura? Há mais de 500 anos usa-se pigmentos, cola, tela, verniz… No que ela evoluiu? Claro, surgiram diferentes escolas ao longo dos anos, mas falo em termos técnicos.
    E mediunidade, meu caro, é algo parecido: é produto de um atributo HUMANO. Da mesma forma que não sei explicar como funciona a criatividade de um pintor, também não sei explicar como a mediunidade funciona. Espíritos dizem que fazem assim ou assado, mas isso é o que eles dizem. Não temos como verificar isso (ainda).
    .
    Você pode deduzir o manual prático do Crookes lendo os trabalhos dele… .
    .
    – Moisés, eu já lhe falei da INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA: quando um médium está atuando, NÃO APARECEM os competentes sábios céticos. Só quando o médium morre é que esses sábios se pronunciam, dizendo que tudo era pouca vergonha. Assim é fácil.
    Veja que quem aqui acusa o Chico de plágio não estava lá quando ele psicografou a dita obra plagiada, mas fazem essa acusação agora por acharem coincidências DE IDEIAS em passagens de outras obras.
    Pois muito bem, com os trabalhos científicos é a mesma coisa. Eu posso pegar o que os pesquisadores antigos publicaram e ver quais seriam as possíveis falhas que cometeram, se há pontos mal explicados, etc e tal. É o que faço quando dou parecer em publicações científicas.
    Quanto à sua exigência do novo Maracanã, é comparável a pedir a um fotógrafo que faça uma revelação de foto com luz pra todo lado. Acho que ele não vai conseguir…
    O seu problema é que você quer que um fenômeno que só pode ocorrer dentro de condições restritas, ocorra em qualquer lugar e de qualquer jeito. Não dá.
    O lance é: dentro dessas condições restritas, que fiscalização é possível? Fiscalizado de maneira a impossibilitar fraudes, vale se o fenômeno ocorrer? Você mesmo se queixa de eu falar mais da Eva Fay por quê?
    .
    A resenha que você está pedindo é algo que eu até gostaria de fazer, mas fica para quando eu me aposentar, pois agora tenho de preparar aulas, material de aula prática e ainda zelar pela coordenação do curso. Você pode ter uma ideia lendo o material que o Vitor já postou aqui e no ECAE.
    .
    “O cético (em termos gerais) não rechaça evidências, o fato é que, com base no conhecimento disponível, não vê como a mediunidade, enquanto canalização de espíritos, seja real.”
    – Pois é, meu caro. Foi isso que os CÉTICOS que lidaram com a coisa fizeram e chegaram a RESULTADOS POSITIVOS quanto à ocorrência do fenômeno (embora nem todos tenham afirmado que eram originários de espíritos). Porém, DEPOIS QUE OS MÉDIUNS JÁ MORRERAM, aí vêm os céticos que nunca lidaram com nada disso, quererem demonstrações mais firmes… Fica complicado, né? Não se acham médiuns bons a qualquer momento.
    .
    “acham que os céticos negam tudo o que possam abalar suas descrenças. De onde tira essas ideias?”
    – Eu tiro essas ideias dos escritos dos próprios céticos. Se o sábio cético Massimo Polidoro demonstrasse que os experimentos do Crookes eram falhos por tais e quais razões bem evidentes, eu não teria nada a fazer, a não ser agradecer. Mas confirmei que ele mente para defender a fé cética. Então é um crente às avessas, como você disse. Se não for isso, o que sugere você?
    .
    Falou o que mesmo do galvanômetro? E quanto ao Cox, veja bem uma coisa: estou lidando com fenômenos HUMANOS. Não são demonstráveis como uma reação química. Aqui temos de lidar com TESTEMUNHOS. Então o Cox entrou lá, viu o que tinha lá, e PARTICIPOU aos outros do que viu. Assim vou devolver-lhe a bola: você estava lá para dizer que o Cox estaria tão fascinado pela ideia de ver espíritos? As outras testemunhas que não entraram VIRAM uma forma materializada junto à cortina rala. Estariam elas também tão fascinadas assim? Veja que você invoca coisas que não fazem o menor sentido e nem tem como serem verificadas. Mesmo que o Cox tenha bebido o tal absinto, isso interferiria no funcionamento do galvanômetro? Entende o que eu quero dizer quando falo que espíritos e médiuns também ficam de saco cheio?
    .
    “Um cientista confere se testemunhos correspondem à realidade, ciência não se faz meramente com depoimentos.”
    – As Ciências Naturais não; as Humanas, sim.
    .
    SERGENT: eu sei, afinal ninguém saberá se não estamos ambos alucinando,
    – Alucinação é PODEROSA: até filmes fotográficos podem ficar alucinados…
    .
    “Você, insígne professor, que é tão rigoroso com investigadores céticos, deles exigindo que façam pesquisa primorosa a partir do acompanhamento de uma única sessão, se mostra dramaticamente simpáticos a essas frouxas alegações.”
    – Eu estou pouco me lixando para alegações frouxas. Estou sim é vendo o que os pesquisadores fazem para contornar e fiscalizar além das alegações frouxas. E insisto que fizeram coisa boa, pois os céticos sábios precisam mentir sobre elas para venderem o seu peixe.
    .
    COMENTÁRIO: creio que com as ponderações precedentes agora entendeu…
    – Não muito.
    .
    COMENTÁRIO: talvez eu desconheça o assunto na profundidade que sua conhecedora pessoa com ele seja íntimo. Por isso lhe venho pedindo que resenhe ou sintetize esse material, mostranto a evolução no conhecimento da mediunidade e tudo o mais que contribua para que concordemos com sua alegação (ou não).
    – O dia que eu tiver tempo…
    .
    Os repórteres tiveram uma só sessão, num lugar que nunca tinham estado antes, com as condições de trabalho definidas horas antes do evento, sem qualquer possibilidade de montar esquema investigativo sólido. Mesmo assim, considerando essas limitações, fizeram trabalho apreciável.
    – Não pra mim: nas condições como descreveu acima, eles também estariam sujeitos a enganos. Na sessão, NÃO DEMONSTRARAM qualquer indício de fraude e o Mário de Moraes falou que era porque tinham medo de ser trucidados pelos fanáticos perigosíssimos que lá estavam… Minhas cachorras dariam desculpa melhor.
    .
    COMENTÁRIO: quando falei “no experimento que nos oferecerá?” referia-me à suposição de que sugerisse médium de sua indicação para que fosse investigado.
    – Médium da minha indicação? Se eu soubesse de algum dos bons, iria investigá-lo eu mesmo.
    .
    “o pessoal cético fez e faz refutação muito bem feita”
    – Ah é? Uma refutação mentirosa como o que Massimo Polidoro fez do experimento com a Ana Eva Fay é uma refutação muito bem feita para você?
    .
    “as pesquisas antigas são insatisfatórias e insuficientes para demonstrar a mediunidade, precisamos elaborar testagens atuais, objetivas, que evidenciem a participação de espíritos dentre os vivos.”. Sentiu?
    – Não. Vamos sempre ter aqui a INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA.
    .
    “à nossa disposição” realmente não deve haver, mas espíritos e médiuns dispostos a contribuir pelo bem da verdade devem haver muitos.
    – Parece que foi no livro O que é o Espiritismo, que Kardec escreveu um parágrafo sobre a boa ou má vontade dos espíritos em querer convencer. A conta é simples: muita coisa já foi feita no passado e SÓ OS QUE LIDARAM COM ELA e os chamados crédulos é que se convenceram. Mudou o que hoje em dia?

  936. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Para quem queria uma evidência de que esse tipo de “pesquisa” cujo objetivo é provar o “plágio” nas obras de Chico Xavier, além de não provar absolutamente nada induz os “desavidos” leitores ao erro, segue abaixo uma demonstração:

    Na comparação entre os livros Emmanuel de Chico Xavier (1938) x Evolução Anímica de Gabriel Delanne (1937) cometem-se ao meu ver dois erros crassos:

    1º Não informa que o prefácio da obra feito pelo próprio Chico é de Setembro de 1937 (Curioso não?)

    2º Ao meu ver mais grave, é que na “pesquisa” apresentada em determinado momento é feito uma comparação onde é citado o trecho sobre a história do “babuíno (cianocéfalo)bondoso etc..”.

    Ambas as histórias aparecem tanto no livro do Chico quanto do Delanne, o que ocorre em que parágrafos antes o próprio Emmanuel informa que iria citar e utilizar exemplos de autores “encarnados” dentre eles Darwin.

    Portanto não houve plágio do livro do Delanne e sim a mesma citação de Darwin feita por ambos.

    Esse é o problema de fazer rearranjo de palavras fora de contexto e chamar de “pesquisa” (imagino o peso que um Juiz daria a isso num tribunal rs).

    Só fico triste pois deve ter muitos leitores atentos que vão olhar para “a pesquisa” e se convencer, sem recorrer ao livros em questão e muito menos aos originais…

  937. Biasetto Diz:

    Yacov, desafio você a refutar os artigos que eu e o Marcio Rodrigues Horta realizamos indicando PLÁGIO (é PLÁGIO MESMO, ESCANDALOSO) de:
    Nosso Lar x A vida além do véu
    e
    Libertação x A vida além do véu

    Os artigos estão aqui no blog.

    Desafio você, o Scur, o Arduin, o Luciano dos Anjos e quem quer que seja. E aceito debater com vocês em qualquer lugar, cidade, ao vivo e a cores, na presença de público, rádio, televisão, jornal, juiz, quem você quiser, vocês quiserem. Só não tenho dinheiro pra despesas pra longas distâncias/estadias.
    Não fique com nhen-nhen-nhen, refute, passo a passo os dois artigos que mencionei, mostrando que não ocorreram plágios neles e mostre que nos mesmos não ocorreram pesquisa metodológicas.

  938. Biasetto Diz:

    E peço a você Vitor, só um favor: declarar aqui, que o blog está liberado pro Scur postar um artigo dele ou de quem ele quiser refutando os artigos que mencionei. Ele faz o artigo, passa pra você e você libera aqui no blog.
    Vou repetir aqui, pra que não fique nenhuma dúvida:
    AFIRMO CATEGORICAMENTE, QUE OS LIVROS NOSSO LAR E LIBERTAÇÃO, CHICO XAVIER/ANDRÉ LUIZ FORAM PLAGIADOS, P-L-A-G-I-A-D-O-S DO LIVRO A VIDA ALÉM DO VÉU, DO REVERENDO GEORGE VALE OWEN.
    Desafio qualquer pessoa, sendo ela espírita ou não a refutar os dois artigos que mostram os plágios, artigos que se encontram postados neste blog, que podem ser enriquecidos/ampliados com informações complementares, inclusive.

  939. Yacov Kadowski Diz:

    Biasseto,

    Seus artigos já foram refutados pelo Luciano dos Anjos
    aqui:
    http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2011/08/o-verdadeiro-andre-luiz-cap-9-os.html

    Como ele mesmo disse: “Você achou que tinha descoberto a pólvora” rs
    Só que essa tese vem desde a época da publicação do “Nosso Lar”

    “Você achou que tinha descoberto a pólvora, só que acabou inventando a roda”

  940. Yacov Kadowski Diz:

    Correção: “reinventando a roda” rs

  941. Biasetto Diz:

    O Luciano dos Anjos AFINOU pra mim, isto mesmo: AFINOU.
    Ele me disse que só havia plágios em Nosso Lar, Libertação e Nos domínios da mediunidade.
    Aí, eu passei, já faz mais de um ano, uma relação a ele, com mais um monte de livros plagiados, ele falou que iria me responder, estou esperando até agora. CADÊ???
    Por esta ele não esperava.
    Mais, em setembro de 2011, ele me passou um e-mail, dizendo que iria publicar ainda naquele ano, o livro do “verdadeiro André Luiz”, até agora, CADÊ???
    Eu respeito o dos Anjos, mas não faça rir, seu Yacov, faça-me um favor!

  942. Biasetto Diz:

    E outra coisa, Yacov, veja a bobagem que você acabou de dizer: você disse que o dos Anjos já me refutou. MUITO PELO CONTRÁRIO, ele CONFIRMOU os plágios que eu apontei, portanto, ele não me refutou de maneira alguma, ou você não sabe interpretar???
    O que ele quis fazer, foi defender a mediunidade de Chico Xavier e a existência de André Luiz.
    Você vem aqui defender estudos acadêmicos, mas não sabe nem interpretar o que lê. Vê se analisa melhor o que estuda, é importante. Pra mim, você não passa de um chiquista querendo achar um meio pra desqualificar os artigos do blog que mostram de forma clara as farsas de Chico Xavier.
    Continuo lançando o desafio: desqualifique PASSO A PASSO os dois artigos que citei. Se quiser me convidar pra um debate ao vivo e a cores, escolha o local. Você disse que é de Campinas. Sou de Bragança Paulista, moro a 70 km de sua cidade, conheço muito bem Campinas, é só me convidar.
    Um jantar, será bem-vindo.

  943. Biasetto Diz:

    * Pra mim e o Marcio Rodrigues Horta.
    Podemos convidar o Arder&Ruir que é de São Carlos.

  944. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “Para quem queria uma evidência de que esse tipo de “pesquisa” cujo objetivo é provar o “plágio” nas obras de Chico Xavier, além de não provar absolutamente nada induz os “desavidos” leitores ao erro, segue abaixo uma demonstração:”
    .
    Vejamos a “qualidade” dessa demonstração.
    .
    02 – “Na comparação entre os livros Emmanuel de Chico Xavier (1938) x Evolução Anímica de Gabriel Delanne (1937) cometem-se ao meu ver dois erros crassos:
    1º Não informa que o prefácio da obra feito pelo próprio Chico é de Setembro de 1937 (Curioso não?)”
    .
    Mas onde está o erro crasso? Não informar algo é diferente de dar uma informação equivocada. A informação que forneci foi que o livro foi publicado apenas em 1938, o que está correto. A informação de que o prefácio é de setembro de 1937 não altera absolutamente uma vírgula do artigo, nem é relevante.
    .
    03 – “2º Ao meu ver mais grave, é que na “pesquisa” apresentada em determinado momento é feito uma comparação onde é citado o trecho sobre a história do “babuíno (cianocéfalo)bondoso etc..”.
    Ambas as histórias aparecem tanto no livro do Chico quanto do Delanne, o que ocorre em que parágrafos antes o próprio Emmanuel informa que iria citar e utilizar exemplos de autores “encarnados” dentre eles Darwin.
    Portanto não houve plágio do livro do Delanne e sim a mesma citação de Darwin feita por ambos.”
    .
    Não, não é isso que o Emmanuel diz. O trecho fala apenas:
    .
    “Inúmeros espíritos trouxeram à luz o fruto de suas pacientes indagações, que são para vós elementos de inegável valor. Entre muitos, citaremos Darwin, Gratiolet e vários outros estudiosos dedicados a esses notáveis problemas.”
    .
    Ele não diz que vai citar Darwin, Gratiolet e outros na psicografia, o que ele diz é entre os espíritos que trouxeram à luz o fruto de suas indagações encontram-se Darwin e Gratiolet. Drawin ele ainda chega a citar em outra parte, mas Gratiolet não. O que mostra que o seu entendimento do parágrafo é que está errado.
    .
    04 – “Esse é o problema de fazer rearranjo de palavras fora de contexto e chamar de “pesquisa” (imagino o peso que um Juiz daria a isso num tribunal rs).”
    .
    Esse é o problema de fazer rearranjo de palavras fora do contexto e chamar de “demonstração” rsrs

  945. Biasetto Diz:

    Vitor,
    Supostos médiuns não citam fonte alguma, falam um monte de merdas, inventam vida em planetas, galáxias, criam histórias sobre crianças com desvios de déficits de atenção, inventam explicações sobre pessoas que nasceram com seríssimos problemas de deficiências mentais e/ou físicas, criam explicações para a miséria e as injustiças terrenas SEM NENHUMA EVIDÊNCIA, NENHUMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA, NENHUMA COMPROVAÇÃO nem de “jardim de infância” e aí aparece este BABACA do Yacov com papo de MESTRADO E DOUTORADO, UNIVERSIDADE para validar pesquisas que desqualifiquem estes farsantes e aproveitadores da ignorância do povão, berta.
    É isto mesmo senhor Yacov, perdi a paciência contigo.
    Você é um BABACA, porque veio aqui me chamar de CALUNIADOR.
    Pois eu digo pra você e pra quem quiser. CHICO XAVIER, DIVALDO e CIA FORAM F-A-R-S-A-N-S-A-N-T-E-S.
    Não gostou?
    Me processe. Vamos pro tribunal, vamos ver se o juiz aceita ou não os plágios.
    Tô cansado de mentiras e de gente que defende mentirosos.

  946. Marciano Diz:

    Arduin, você acaba de admitir que não dá muita bola para o Evangelho Segundo o Espiritismo, quando diz que não é dado a fazer orações. Recomendo a você a releitura dos capítulos XXVI e seguintes:
    .
    CAPÍTULO XXVI – DAI GRATUITAMENTE O QUE GRATUITAMENTE
    RECEBESTES
    363
    Dom de curar: 1 e 2. – Preces pagas: 3 e 4. – Mercadores expulsos do templo: 5 e 6. –
    Mediunidade gratuita: 7 a 10.
    CAPÍTULO XXVII – PEDI E OBTEREIS 369
    Qualidades da prece: 1 a 4. – Eficácia da prece: 5 a 8. – Ação da prece. Transmissão do
    pensamento: 9 a 15. – Preces inteligíveis: 16 e 17. – Da prece pelos mortos e pelos Espíritos
    sofredores: 18 a 21. – Instruções dos Espíritos: Maneira de orar: 22. – Felicidade que a prece
    proporciona: 23.
    CAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS 385
    Preâmbulo: 1.
    I – PRECES GERAIS 387
    Oração dominical: 2 e 3. – Reuniões espíritas: 4 a 7. – Para os médiuns: 8 a 10.
    II – PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA 398
    Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores: 11 a 14. – Para afastar os maus Espíritos: 15 a
    17. – Para pedir a corrigenda de um defeito: 18 e 19. – Para pedir a força de resistir a uma tentação: 20
    e 21. – Ação de graças pela vitória alcançada sobre uma tentação: 22 e 23. – Para pedir um conselho:
    24 e 25. – Nas aflições da vida: 26 e 27. – Ação de graças por um favor obtido: 28 e 29. – Ato de
    submissão e de resignação: 30 a 33. – Num perigo iminente: 34 e 35. – Ação de graças por haver
    escapado a um perigo: 36 e 37. – À hora de dormir: 38 e 39. – Prevendo próxima a morte: 40 e 41.
    III – PRECES POR OUTREM 411
    Por alguém que esteja em aflição: 42 e 43. – Ação de graças por um benefício concedido a
    outrem: 44 e 45. – Pelos nossos inimigos e pelos que nos querem mal: 46 e 47. – Ação de graças pelo
    bem concedido aos nossos inimigos: 48 e 49. – Pelos inimigos do Espiritismo: 50 a 52. – Por uma
    criança que acaba de nascer: 53 a 56. – Por um agonizante: 57 e 58.
    IV – PRECES PELOS QUE JÁ NÃO SÃO DA TERRA 419
    Por alguém que acaba de morrer: 59 a 61. – Pelas pessoas a quem tivemos afeição: 62 e 63. –
    Pelas almas sofredoras que pedem preces: 64 a 66. – Por um inimigo que morreu: 67 e 68. – Por um
    criminoso: 69 e 70. – Por um suicida: 71 e 72. – Pelos Espíritos penitentes: 73 e 74. – Pelos Espíritos
    endurecidos: 75 e 76.
    V – PRECES PELOS DOENTES E PELOS OBSIDIADOS 430
    Pelos doentes: 77 a 80. – Pelos obsidiados: 81 a 84.
    .
    .
    .
    E parece que você não viu meu outro pedido:
    .
    “.
    Já que você demonstra grande conhecimento da história do espiritismo e do xiquismo, eu te pergunto: já ouvi dizer que cx teria hesitado em publicar a primeira historinha do André Luiz, o tal Nosso Lar.
    Você sabe alguma coisa sobre isso.
    Se souber, compartilhe conosco, por favor.”
    Um abraço.

  947. Marciano Diz:

    O “xiquismo” aí foi brincadeira também, mas parece que você nem viu, perdeu a graça.
    Se me der a honra, como tem cavalheirescamente feito, de responder, pode se limitar a falar na hesitação sobre a publicação do livro.

  948. Marciano Diz:

    O pedido que eu fiz ao Arduin pode ser atendido por qualquer outro que tenha conhecimento do fato (hesitação de cx em publicar nosso lar).
    Vai aqui uma dica, para facilitar:
    .
    http://www.partidaechegada.com/2009/03/chico-xavier-temia-publicar-nosso-lar.html

  949. Marciano Diz:

    Leram sobre meu pedido, Vitor, Biasetto, Contra, Toffo, Antonio, Gorducho?

  950. Marciano Diz:

    “Francisco Cândido Xavier psicografou 436 livros em 75 anos e um deles, “Nosso Lar”, lançado em 1943 e que já vendeu quase dois milhões de exemplares, o preocupou antes de editado. Seu autor espiritual se apresentava apenas como André Luiz, médico em reencarnação no Brasil. O jornalista Marcel Souto Maior, no seu livro-reportagem As Vidas de Chico Xavier, comenta : “O texto pegou o mineiro de surpresa. Era diferente de tudo o que ele já tinha escrito. Descrevia o cotidiano numa cidade espiritual próximo à Terra, uma zona de transição fundada por portugueses em algum ponto do espaço, mais perto do Sol do que da Terra, no século 16. Era para ali, ou para comunidades parecidas com aquela, que muita gente ia após a morte. Nada de céu, de inferno, de purgatório. A população, formada por cerca de um milhão de habitantes, vivia às voltas com uma burocracia tão intrincada quanto à terráquea. Os moradores de ‘Nosso Lar’ se submetiam a regras ditadas por estâncias como a Governadoria Geral e os ministérios da Regeneração, do Esclarecimento e da Elevação”.

    Marcel considera “Nosso Lar” um marco para o Espiritismo. Convenceu muita gente da necessidade de trabalhar pelos necessitados. Quem se dedicasse à caridade evoluiria mais depressa. Quem ajudasse o outro se ajudaria. Ele conta que Chico Xavier tremeu ao traduzir aquelas lições do outro mundo. Escutava as frases e vacilava com o lápis na mão, perplexo diante do mundo novo. Numa das noites de trabalho, se sentiu fora do corpo e, durante duas horas, ao lado de André Luiz e de Emmanuel, seu instrutor espiritual, visitou uma faixa suburbana da cidade insólita que lhe era descrita. A viagem, uma das maiores surpresas de sua vida, não ocorreu por merecimento, mas por necessidade: só assim ele conseguiria passar para o papel, sem trair a realidade, o clima descrito por André Luiz.

    Quando a obra foi publicada, obviamente choveram as críticas. Emmanuel não permitiu que o médium se ofendesse ou as refutasse: “Chico, ressentimento é vaidade. Você não pode exigir que os outros acreditem naquilo em que você acredita. Ninguém está obrigado a seguir a sua cartilha”. Décimo nono livro do médium, da série André Luiz vieram depois: Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Agenda Cristã, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Ação e Reação, Evolução em Dois Mundos, Mecanismos da Mediunidade, Conduta Espírita, Sexo e Destino, Desobsessão e A Vida Continua…

    O filósofo Huberto Rohden chama a atenção para o fato do homem acreditar, mesmo quando afirma só crer naquilo que vê: “Tenho de crer em quase todas as teses e hipóteses da ciência, porque ultrapassam os horizontes da minha capacidade de compreensão.” No final da década de 80, a revista Crescer, da Editora Globo, trazia em suas páginas genial mensagem, simulando uma chapa radiográfica do interior do ventre materno, onde dois fetos, gêmeos, conversavam. Dizia o primeiro:

    – Você acredita em vida após o parto?
    O segundo respondia:
    – Não sei. Nunca ninguém voltou para contar…”

  951. Marciano Diz:

    Não vejo nada de genial nessa publicação da Globo (a qual sempre foi chiquista, como se vê), pelo fato de que os nascidos não voltam ao ventre materno para contar, mas os espíritos vivem voltando, até mesmo se materializando.
    São como discos voadores, tem espírito e disco voador para todo lado, eles aparecem a torto e a direito, mas só alguns privilegiados, digo, loucos, podem vê-los.

  952. Marciano Diz:

    Outra coisa em comum que possuem espíritos e discos voadores. Apesar de toda da tecnologia moderna, eles só aparecem em vídeos e fotos de péssima qualidade.

  953. Marciano Diz:

    “toda a tecnologia moderna”.

  954. Marciano Diz:

    Coincidência, eu estava falando da falsa humildade de cx e cia. um dia desses, aqui no blog e hoje deparei-me com o seguinte texto:
    .
    “The earnest guy is great, and there’s a great way to spot him: First, think of that guy everyone says is really earnest. Got him? Good. IT’S NOT THAT FUCKING GUY. If someone is really living a selfless, ethical life, dictated only by their personal integrity, then 9 times out of 10 you don’t notice them at all. Earnest guys don’t talk, blog, or tweet about how earnest they are. They just do their thing for the right reasons, never calling attention to their good deeds, and often go unnoticed by the other, far shittier people in the world.”
    .
    O engraçado é que o autor do texto (o restante não tem pertinência com o assunto aqui) é americano e nunca ouviu falar em cx.
    .
    “Genuinely earnest people know their actions are their own reward. If someone’s famous for being earnest, then that personality is just a persona.”

  955. Marciano Diz:

    “nunca ouviu falar de cx”.

  956. Toffo Diz:

    Mas é o que eu sempre disse. O que se conhece de CX é a persona dele. O verdadeiro homem de Pedro Leopoldo ninguém conhece.

  957. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Sua atitude agressiva e desesperada só prova o quanto você está despreparado para esse tipo de debate.
    Como eu disse anteriormente o Luciano dos Anjos refutou a sua pesquisa na medida em que ele diz no artigo:

    “O que precisava ser ensinado eram os conceitos da mediunidade e suas implicações evangélicas. Igualmente agora, nada deve escandalizar o cotejo entre Nosso Lar e A Vida Além do Véu. As descrições da colônia já eram sabidas de todos os estudiosos mais atentos do espiritismo. Inclusive, como novamente demonstrei aqui, constavam elas e constam de várias outras obras bastante conhecidas e lidas. Modus in rebus, todo mundo sabia como era a colônia Nosso Lar, todo mundo lera antes a respeito. Carlos Imbassahy traduziu A Vida Além do Véu, que já está na 4ª edição; eu mesmo já publiquei artigo no Reformador, há mais de quarenta anos, provando que nada do que André Luiz disse era inédito. Se eu sabia disso, como outros estudiosos não saberiam? Esse “plágio” é mais velho que Matusalém… ”

    “Nada de mais surpreenderia se André Luiz houvesse feito uma colagem total e aplicasse uma nota de rodapé informando: “Do livro A Vida Além do Véu, dado que fatos e rotinas são na essência os mesmos.” Por que não o fez? Bem, só perguntando para ele.” – Luciano dos Anjos

    Para mim esta explicação está a contento.
    Se a você não atende, fique a vontade meu caro, minha intenção aqui não lhe convencer, porém tão somente demonstrar as falhas metodológicas desse tipo de “pesquisas” que vocês fazem.
    Apenas isso.

    Quanto ao impropérios dirigidos a minha pessoa eu os recebo com tranquilidade pois entendo que não são contra mim e sim contra a angústia e a culpa que você sente em lidar com o fato de ter abandonado sua formação religiosa.

    Recomendo fortemente a procura de um psicólogo para lhe ajudar com estas questões afetivas.

    Fraternalmente

    Yacov

  958. Marcos Arduin Diz:

    COMENTÁRIO: “ela tem pouca importância”… acha que assim encerra o assunto? Com uma frase de efeito?
    – Não diria que encerra o assunto, mas digo que isso limita as condições investigativas. Falta apoio de grupo.
    .
    Por que uma faculdade tão rica e prometedora perde a importância no maior país espírita do planeta?
    – Porque esse maior espírita do planeta só se tornou maior assim por ser… RELIGIOSO. Apesar de criticar a FEB, o Chico, o Divaldo e outros na mesma balada pelo seu apego ao Rustenismo, sou obrigado a admitir que o Espiritismo só prosperaria no Brasil se focasse o aspecto religioso. Pode não ser o ideal, mas foi o possível. Além disso, como você já viu e você mesmo é uma boa evidência: dos fenômenos mediúnicos, materialização é o que MENOS CONVENCE.
    .
    “Quanto ao Frei Luiz eu não digo nada, os espíritas esclarecidos, qual sua brilhante pessoa, é que deveriam realizar visitas ao local e propor incrementos esclarecedores àqueles que se fecham em copas ao administrarem o mais supimpa poder que a espiritualidade jamais pode exibir aos humanos.”
    – Sem querer ser chato, meu caro, os centros espíritas normalmente têm trabalhos “abertos ao público geral” e trabalhos “da casa”, ou seja, aqueles que são restritos aos de fora. Eu chegando lá, sou um “de fora”, sou um Zé Mané, um estranho, desconhecido do público geral. Fosse eu um Chico Xavier ou Divaldo, talvez até me abrissem as portas. Portanto, nada tenho a fazer lá. E não tenho muito entusiasmo, pois se com minha mente científica eu poderia pedir a demonstração de coisas “mais evidentes” para provar as materializações, eu sei que a resposta da comunidade cética será: Photoshop e editores de vídeo fazem esses milagres. E não falemos mais disso.
    .
    COMENTÁRIO: Pilatos jogou a pergunta no ar e se foi, não ficou para conferir se o réu lhe daria resposta.
    – Bem, para mim, esse julgamento de Jesus é só uma fantasia que os discípulos dos apóstolos construíram em cima do caso. Há tanta coisa absurda ali que só mesmo os cristãos para levá-lo a sério.
    .
    “Meu velho, diante de demonstrações inequívocas, os crentes de outros credos não mediúnicos teriam que se mexer, como se mexem quando deparam os pobres fenômenos atualmente expostos, aos quais classificam demoníacos, apesar de haver alguns mais olhos abertos que sugerem a hipótese psicológica.”
    – Esse se mexer seria buscar argumentos para REFUTAR E ANULAR A COISA e JAMAIS PARA ADMITI-LA. Alguns tentam se adaptar. Os TJs, isto é, o Corpo Governante, pois um TJ do povão NADA PODE dizer ou escrever sobre os credos dos jeovistas, sustentavam que a ordem de criação citada em Gênesis foi CONFIRMADA pela Ciência. Quando não podiam mais sustentar essa afirmativa enfática diante dos desmentidos da Ciência, então mudaram a interpretação do texto bíblico: a criação não seria estanque nos dias criativos. As plantas, por exemplo, foram criadas no terceiro dia, mas CONTINUARAM SENDO CRIADAS nos dias posteriores… E olha que os TJs dizem que sua religião é a única verdadeira. Imagine se não fosse…
    .
    COMENTÁRIO: well honey, se alguém chamou pesquisadores da espiritualidade de burros este não fui eu. Que não fiscalizaram direito é fato.
    – Ah! Claro… Só que eu esperava ver do pessoal cético que mostrasse onde estavam essas falhas de fiscalização e ainda estou aguardando. Tudo o que dizem é que aqueles pesquisadores foram… TAPADOS.
    .
    “Pensavam, talvez, que achando algo que corroborasse suas expectativas, ou os supreendesse convertitivamente, o assunto estaria esclarecido e o mundo inteiro teria que dançar a dança da vitória com eles. Eram homens de outras épocas, quando fazer ciência ainda não havia atingido a maturidade (mesmo assim, no campo científico, vários deles conseguiram grandes feitos). Depois, conforme lhe expliquei (e acho que aceitou) o conhecimento que os pioneiros cavavam não foi mais cavado: os continuadores passaram a brincar de pôr terra no buraco e dele tirar a mesma quantidade reposta, assim indefinidamente até hoje.
    – É como eu disse: os caras REPETIAM o que outros haviam feito exatamente porque não acreditavam que tal coisa pudesse ser possível… E descobriam que era. E aí vinha mais outro e mais outro e mais outro querendo saber se tal coisa era possível e portanto não havia o que avançar. Até porque a confirmação de que tal coisa é produto de espírito de falecido exigiria provas de identidade, mas estas podem muito bem ser obtidas por fenômenos subjetivos…
    .
    Veja o caso de Otília: dezenove médicos, todos agindo bobalhãomente, apenas aplaudindo as encenações da malandrinha e declarando possuir material suficiente para a publicação de livro que faria a cabeça da humanidade (ou quase). Crianças grandes brincando de investigação científica…
    – Ah! Claro. Talvez tivessem suas deficiências, mas não sabemos o que pretendiam publicar, pois o Waldo estragou tudo quando deu uma de vaidoso e aceitou receber repórteres do Cruzeiro, periódico alicerçado em reportagens escandalosas. E o que fizeram foi produzir reportagens escandalosas sobre o caso. Podia ser diferente?
    .
    “COMENTÁRIO: Arduin, não faça troça de seu senso crítico: desde quando Otília atravessou as grades? No próprio livro apologético do Rizzini se vê que não houve nenhum atravessamento.”
    – No livro do Nedyr diz que houve e foi o que eu entendi pelas fotos cedidas ao Cruzeiro. Primeiro a fantasma tá dentro, depois está entre as barras e depois aparece do lado de fora. Se não atravessou as barras, esperou que alguém abrisse a porta, que há demais nisso? Não me impressionaria se eu estivesse lá e creio que aos médicos também não.
    .
    Chico não endossou só o Peixotinho, também o fez com Diogo. Veja lá no final do livro a loa que ele publicou à Otília, comparando suas materializações com a aparição Jesus aos discípulos.
    – Haveria algum motivo para ele avacalhá-la naquela ocasião? Ela ainda não havia sido pega em fraude e ele testemunhou os fenômenos e NADA VIU de fraudulento. Nem os médicos e nem os repórteres NA OCASIÃO.
    .
    COMENTÁRIO: “paramos há cinquenta anos”… quem “paramos”? Onde está a artigo da administração cósmica que declara esse “stop”?
    – Desde a Otília Diogo, quantos outros médiuns de materialização apareceram na mídia?
    .
    E o que dizer dos efeitos físicos que sucederam após?
    – Quais?
    .
    Todos falsos? Os médiuns sabem disso, que a espiritualidade encerrou atividades há meio século? Por favor, amplie essa declaração e esclareça melhor o assunto…
    – Citando aqui o Frei Luiz, ao que entendi, ele pode até lidar com materializações, mas são PARA CONSUMO PRÓPRIO, ou seja, não estão MINIMAMENTE interessados em abrir espaço para “pesquisadores”, pois já viram esse filme e sabem o seu final.
    .
    COMENTÁRIO: Arduin, embora concorde com você em alguns pontos do que diz sobre Emmanuel e Chico (mesmo assim me surpreendendo como ainda consegue acreditar que esse tal espírito-guia de Xavier existiu, visto ser clara dissociação do médium),
    – Não sei exatamente onde está essa tão boa clareza dissociativa…
    .
    pelo que ouço e vejo, ninguém classifica Chico de “médium intuitivo”, nem ele mesmo dizia isso de si. Ele agora lhe é intuitivo pela conveniência de ter que reconhecer a pieguice das psicografias, que podem ser pauperrimamente explicadas pela hipótese intuitiva.
    – Por isso mesmo que estou dizendo que ele era INTUITIVO quando se dedicava a escrever romances e obras literárias em geral. Agora quando passava uma mensagem a familiares revelando coisas que não tinha como saber, então é de se supor que foram ditadas pelos espíritos dos falecidos. A menos que tenha hipótese melhor, mas favor deixar pra lá a velha acusação da abnegada equipe que coletava os dados necessários e repassados ao Chico.
    .
    COMENTÁRIO: a explicação ad hoc de Chico, além da limitabilidade e comprometimento, ainda acarreta outras ilações. Comprometimento porque se o próprio Chico admite que abalo na saúde lhe excitava a criatividade, não há garantia de que nos demais escritos ele também não estivesse com a imaginação fervendo.
    – Como já dizia Roque Jacintho: _ A única garantia de um espírito escrever sem influência do médium é se psicografasse pela mão de um defunto.
    .
    Outro ponto: o “Cartas de Uma Morta” é de 1935. Foi nesse ano que o médium começou a psicografar Humberto de Campos. Ora se Francisco tinha a criatividade aquecida com o “Cartas” porque não a teria com Humberto?
    – E quem disse que ele não teria? O tal livro do Humberto é a patriotada MAIS IMBECIL que já vi.
    .
    COMENTÁRIO: é, tá certo, mas Kardec ensinou que no caso dos mecânicos a influência do médium na mensagem é mínima. Este seria o caso de Chico.
    – Suponho que você tenha estudado o Chico durante anos, analisado suas mensagens e confirmado que só poderiam ser produzidas por mediunidade mecânica. Onde publicou esse estudo, por favor?
    .
    COMENTÁRIO: você afirma isso, mas parece que o grosso da população espírita não concorda com sua opinião, inclusive alguns destacados intelectuais kardecistas muito valorizam a obra mediúnica romanceada de Chico.
    – E daí? Essa valorização era pelo seu valor de divulgação do Espiritismo ou porque era a prova provada da atuação de espíritos? A título de exemplo: se o André Luís não revelou sua identidade, não se poderia achar seus parentes vivos e pedir para ver o que ele deixou em vida e verificar se a forma de se expressar conferia com os seus escritos espirituais. Nesse particular, os romances do Chico em nada ajudam.
    .
    “A “prova” que, no seu modo de encarar, haveria da mediunidade (cartas pessoais), como deve na sua intimidade saber, não é prova, pois não pode ser universalizada.”
    – O que quer dizer com universalizada?
    .
    “O que é conhecimento restrito não é utilizável para comprovar algo de caráter geral (não nesses casos).”
    – O único caráter geral que interessa aqui é que o médium falou de coisas que não teria como saber. Então se o conteúdo das mensagens está além da capacidade do médium, sua fonte só pode ser externa a ele. Se está excluída qualquer possibilidade de fraude, então é decidir qual hipótese seria melhor ou ao menos demonstrável: espírito de falecido, projeção mental, telepatia, ESP, Força PSI, inconsciente quevediano…
    .
    “Mesmo porque não é possível mensurar facilmente até onde vai a ingênua exaltação de uma mensagem recebida por quem angustiosamente anseia por ela e a real deparação de informes inéditos.”
    – Vá dizer isso dos que pesquisaram em cima da Piper… Já leu sobre o Gardner?
    .
    “Se essas revelações não forem acompanhadas de outras verificações que demonstrem a real comunicação de um ser desencarnado elas não têm mais valor que batata bichada.”
    – Como é que se demonstra a real comunicação de um desencarnado? A única forma de que dispomos é essa aí de cercar o médium, como fizeram com a Piper, e ver se o que obtinha estava além da sua capacidade. Você conhece outra?

  959. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Antes de citar Darwin ele diz:

    “Entre muitos, CITAREMOS DARWIN, Gratiolet e vários outros estudiosos dedicados a esses notáveis problemas.”

    E em seguida ele cita Darwin contando a história do babuíno…

    Não vejo onde houve erro de interpretação.

    Para mim Emmanuel foi bastante claro.

  960. Marcos Arduin Diz:

    Bem, de Morte, eu não dou muita trela ao ESE, mas não é porque o desconsidere ou o ache falho. É que ele se fixa no horizonte moral. Por mim tudo bem. No atendimento espiritual do qual participo, quando algum novato leva o ESE e eventualmente o Livro dos Espíritos, eu aviso que se tratam de obras do século XIX, com eventuais falhas científicas, características da época.
    .
    Não sabia dessa hesitação do Chico, mas qual o problema? O que vejo e que poderia ter incomodado o Chico é que o André Luís contornou o Rustenismo, para desgosto da FEB. Ele rompeu o cerco febeano e de forma monolítica. O livro Evolução em dois Mundos traz colocações que contradizem as crenças de Roustaing. Os dirigentes da FEB até escreveram uma carta a Chico com suas queixas e ele apenas sugeriu que escrevessem ao Waldo Vieira sobre o que os incomodava.

  961. Vitor Diz:

    Yacov,
    esse CITAREMOS se refere apenas aos nomes dos espíritos que trouxeram à luz o fruto de suas indagações. Não se refere à passagem que vem depois, que não é tirada de Darwin, e sim de Delanne. E não, Delanne não cita Darwin, ele cita Leuret:
    .
    Leuret conta que um macaco, cuja fêmea lhe morrera,
    cuidava solicito do filhote, pobre rebento esquálido,
    enfermiço. À noite, tomava-o ao colo para adormecê-lo, e, durante o dia, não o perdia de vista um instante. De resto, entre os macacos, os órfãos são sempre recolhidos e adotados com carinho, tanto pelos machos como pelas
    fêmeas.
    Uma bugia (cinocéfalo), notável por sua bondade,
    recolhia macaquinhos doutras espécies e chegava a furtar
    cachorros e gatos pequenos, que lhe faziam companhia.
    Certa feita, um gatinho adotado arranhou-a, e ela,
    admirada, deu prova inteligência examinando-lhe as
    patas, e, logo, com os dentes, aparou as garras.

  962. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Ademais minha intenção desde o início foi demonstrar que a metodologia utilizada em suas “pesquisas” é falha.
    Essa ficou patente na medida em que na publicação “Evolução Anímica x Emmanuel” você omite a citação do Emmanuel onde ele informa ao leitor que irá citar Darwin (o que faz no parágrafo seguinte).
    Essa omissão induz o leitor ao erro na medida em que ele irá interpretar que o Emmanuel copiou o Delanne o que não ocorre.
    O que de fato ocorreu foi que tanto Emmanuel quanto Delanne citam Darwin.
    Além do fato de não citar a data do prefácio induzindo o leitor a pensar que o Chico Xavier teve tempo de reescrever o Delanne.

    Como acredito na idoneidade e na lisura da sua pessoa, a mim só resta a conclusão de que a metodologia utilizada é falha.

    Como diz o adágio: “É necessário que se encontre apenas um Cisne Negro no lago para refutar a teoria de que todos os patos do lago são brancos”.

    Fraternalmente
    Yacov

  963. Contra o chiquismo Diz:

    Caro Biseto, o que mais tem no chiquismo é fanfarronice!

  964. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Fico feliz você ter a postado a situação para demonstrar o equívoco que está sendo cometido.

    A primeira citação de fato é de Leuret:

    Leuret conta que um macaco, cuja fêmea lhe morrera,
    cuidava solicito do filhote, pobre rebento esquálido,
    enfermiço. À noite, tomava-o ao colo para adormecê-lo, e, durante o dia, não o perdia de vista um instante. De resto, entre os macacos, os órfãos são sempre recolhidos e adotados com carinho, tanto pelos machos como pelas
    fêmeas.

    Entretanto essa:
    Uma bugia (cinocéfalo), notável por sua bondade,
    recolhia macaquinhos doutras espécies e chegava a furtar
    cachorros e gatos pequenos, que lhe faziam companhia.
    Certa feita, um gatinho adotado arranhou-a, e ela,
    admirada, deu prova inteligência examinando-lhe as
    patas, e, logo, com os dentes, aparou as garras.

    É de Darwin.

    Veja os originais:

    “Une femelle de babouin (cynocéphale), remarquable par sa bonté, recueillait des singes d’autres
    espèces, et volait de jeunes chiens et de jeunes chats qu’elle emportait avec elle.” – Delanne, Gabriel, L’evolution animique, Chamuel, 1897

    “Un babouin femelle, remarquable par sa bonté, adoptait non seulement les jeunes singes d’autres espèces, mais encore volait des jeunes chiens et de jeunes chats qu’elle emportait partout avec elle.” – Darwin, Charles, La descendance de l’homme et la sélection sexuelle, Paris. C Reinwald – 1881.

    Precisa dizer mais?

    Fraternalmente
    Yacov

  965. Gorducho Diz:

    Bem, de Morte, eu não dou muita trela ao ESE, mas não é porque o desconsidere ou o ache falho. É que ele se fixa no horizonte moral. Por mim tudo bem. No atendimento espiritual do qual participo, quando algum novato leva o ESE e eventualmente o Livro dos Espíritos, eu aviso que se tratam de obras do século XIX, com eventuais falhas científicas, características da época.
     
    🙁 Mas, afinal, que literatura então o Sr. recomenda então??

  966. Gorducho Diz:

    O Sr. recomenda para os novatos estudarem o funcionamento do galvanômetro do Varley??

  967. Contra o chiquismo Diz:

    “Gorducho Diz:
    JULHO 20TH, 2013 ÀS 17:30
    quando algum novato leva o ESE e eventualmente o Livro dos Espíritos, eu aviso que se tratam de obras do século XIX, com eventuais falhas científicas, características da época.

    🙁 Mas, afinal, que literatura então o Sr. recomenda então??”

    A científica de verdade:
    Edgar Armond – Os exilados da Capela.
    Seria o Seu Bota um capelino???

  968. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “Ademais minha intenção desde o início foi demonstrar que a metodologia utilizada em suas “pesquisas” é falha.”
    .
    Vai precisar fazer muito melhor que do vem fazendo então.
    .
    02 – “Essa ficou patente na medida em que na publicação “Evolução Anímica x Emmanuel” você omite a citação do Emmanuel onde ele informa ao leitor que irá citar Darwin (o que faz no parágrafo seguinte).”
    .
    Emmanuel não sabe que está citando Darwin no parágrafo seguinte. Até porque ele copiou Delanne, e não Darwin, já que no trecho em francês de Darwin ele não usa a palavra cynocéphale. Apenas Delanne é quem faz isso.
    .
    03 – Essa omissão induz o leitor ao erro na medida em que ele irá interpretar que o Emmanuel copiou o Delanne o que não ocorre.
    .
    Ele COPIOU Delanne. Darwin não usa a palavra cynocéphale.
    .
    04 – “O que de fato ocorreu foi que tanto Emmanuel quanto Delanne citam Darwin”.
    .
    Emmanuel não sabe que está citando Darwin. Aliás Emmanuel nem existe. Mas isso é outra história…
    .
    05 – “Além do fato de não citar a data do prefácio induzindo o leitor a pensar que o Chico Xavier teve tempo de reescrever o Delanne.”
    .
    Prove que não teve tempo. Ou vc acha que alguns meses não são suficientes?
    .
    06 – “Como acredito na idoneidade e na lisura da sua pessoa, a mim só resta a conclusão de que a metodologia utilizada é falha.”
    .
    Como acredito na idoneidade e na lisura da sua pessoa, a mim só resta a conclusão de que a crítica utilizada é falha.
    .
    07 – “Como diz o adágio: “É necessário que se encontre apenas um Cisne Negro no lago para refutar a teoria de que todos os patos do lago são brancos”.”
    .
    Como diz o ditado: “Nunca atribua à má fé aquilo que vc pode atribuir à imbecilidade”.
    .
    Fraternalmente
    Vitor

  969. Vitor Diz:

    Yacov,
    pelo menos sua participação na lista serviu para achar a origem do trecho de Delanne (que é Darwin mesmo). Pena que antes de surgirem pérolas como essa eu seja obrigado a ler páginas de lixo. Mas você tem seus momentos. E graças a você vi que Delanne cita Gratiolet também. Agora já sei de onde “Emmanuel” tirou o nome…

  970. Biasetto Diz:

    YACOV = MARDEN
    Repito: dos Anjos não refutou minha pesquisa, confirmou a mesma, apenas quis achar um jeito para não desqualificar a mediunidade de Chico Xavier.
    Quem precisa procurar um psicólogo é você YACOVMARDEN, que vive no desespero em querer mostrar/provar que espíritos existem. se realmente sua crença lhe bastasse, já teria abandonado o blog há muito tempo.
    Estou preparado pra debater com pessoas que apresentam ideias contrárias à minha, críticas à minha pesquisa, desde que não façam uso de “manobras diversionistas” (copiando o JCFF), como é o seu caso.
    Você vem com este “jeitinho meigo”, “mansinho”, mas vai gotejando ofensas, já usou do vocábulo “calúnia”, já chamou, mesmo que implicitamente, os críticos que se apresentam aqui, de um monte de bobos que não apresentam pesquisas sérias, porque não têm diplomação para tanto, eu te conheço, sei muito como você age … vai inundar este blog com sujeira e provocações.
    Onde está você no face, deixei meu e-mail aqui, você não disse que tem face, que lá você aparece de “cara limpa”? Então, apresente-se.

  971. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Estou realmente preocupado contigo.
    Primeiro você achava que eu era o Scur (que não conheço), agora você acha que eu sou esse tal Marden (que também desconheço).

    Esse comportamento paranóico, deliróide apresenta fortes indícios de esquizofrenia…

    Geralmente nesse caso para os meus pacientes eu receito Risperidona 2mg ao deitar.

    Veja bem não estou lhe prescrevendo nada, porém além de procurar um psicólgo, recomendo um psiquiatra.

    Fraternalmente

    Yacov

  972. moizés montalvão Diz:

    .
    Marcos Arduin Disse: Bem, Moisés, o fato de eu estar sozinho numa argumentação NÃO ME APAVORA. Eu só gostaria que os do contra DEMONSTRASSEM precisamente onde está o erro. Eu fico na mesma posição de Richet que insistia: _ Não basta que me digam que fui enganado. Quero saber COMO fui enganado.
    .
    COMENTÁRIO: Arduin, o restante de sua postagem respondo depois, mas desta acima quando a vi meu encosto sussurrou-me aos audientes replique que envio de imediato para não esquecer (considerando que daqui a pouco vou tomar um grau). Tanto para Richet que viu, quanto para Arduin que acredita, a resposta é a mesma: Se quer saber como foi enganado basta repetir a experiência (ou similar) com acompanhamento de investigadores céticos e protocolo de pesquisa definido.
    .
    Saudações elucidativas

  973. Marcos Arduin Diz:

    Balofo, pra quem está começando, eu recomendo O que é o Espiritismo, o Livro dos Espíritos e o Livro dos Médiuns – nesta ordem. De complemento pode ser o Céu e o Inferno. Não recomendo A Gênese, pois seu valor é nulo em vista de se pautar pelos conhecimentos científicos da época, embora talvez a parte que trate dos milagres ainda algo possa se salvar.
    .
    Como o trato da parte científica é muito pobre no Brasil, recomendaria O Espiritismo à Luz dos Fatos e À Margem do Espiritismo, ambos de Carlos Imbassahy e também as outras obras desse autor, se puderem ser encontradas. Para os mais avançados, poderia indicar o León Denis, Gabriel Delanne e Ernesto Bozzano. Não indicaria a maioria das obras do Chico Xavier, nem do Divaldo.

  974. moizés montalvão Diz:

    .
    ARDUIN DISSE: Agora, quanto ao Crookes e outros pesquisadores, faça-me um favor: o Vitor já postou VÁRIAS traduções por aqui e lá no ECAE. Dê uma lida nelas, SE TIVER MAIS TEMPO QUE EU, e aí você vai se inteirar do que os pesquisadores fizeram. E quem sabe sua inteligente pessoa ache o pelo em ovo e a caspa na bola de bilhar que os sábios céticos não conseguem encontrar.
    .
    COMENTÁRIO: (antes de abrir o Grant’s de 12 anos que ganhei). Que belo desafio, hem? Sendo assim, respondo-lho com outra proposta: examine as várias contestações que desde aqueles tempos até hoje foram publicadas contradizendo a pureza daquelas investigações e constatará que elas são frágeis probativas da sobrevivência e da comunicação.
    .
    Outra coisa, você diz: “se tiver mais tempo que eu”… que raio de condição é essa? Como aferir isso? Ao que eu saiba o tempo que me foi concedido é o mesmo que deferiu-se à sua pessoa. Então temos o mesmo tempo, enquanto vivos. Talvez não tenhamos a sorte de vivermos igualmente o mesmo interstício temporal e sinto que o mais curto será o seu…

  975. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    A tradução em português do livro do Delanne utiliza a palavra Bugio como sinonimo de cianocéfalo.
    Entretanto o Bugio não tem essa classificação.
    Quem a tem são os babuínos.
    Então a menos que o Emmanuel/Chico Xavier tivesse plagiado do original francês, o plagio não se configura rs
    Mais uma falha da sua “pesquisa”…
    E isso porque eu sou um leigo, imagina o que um perito especializado em plágio faria.
    Depois dessa joguei a “pá de cal” na sua metodologia. rs
    Obviamente você não vai admitir que errou afinal você nega os fatos por princípio.
    Porém pelo menos os incautos leitores podem ter uma visão menos tendenciosa dos fatos, ou melhor factóides.

    Fraternalmente

    Yacov

  976. Marcos Arduin Diz:

    Sabe, Moisés, o Richet ao estudar a médium Eva Carriére/Marthe Beráud, revistou o lugar, tomou as devidas providências para evitar fraudes, etc e tal, fez VÁRIOS experimentos, fazendo de tudo para controlar a coisa. Enfim, ELE VIU, como você mesmo admite.
    .
    Os críticos dele o alertam do engano: _ Olhe só: o cocheiro árabe Areski, demitido por roubo, diz que ele fazia tudo, simulando o fantasma e entrando no gabinete através de um alçapão. Veja lá: ele está até fazendo um show no teatro, mostrando como tudo acontecia. E tem mais: o advogado Marsault (ou senhora Marsault, o sexo varia conforme a fonte) informou que a Marthe e seu pai lhe confessaram farsas ruinosas. Quais? Ah! Não sabemos, mas a confissão foi feita, etc e tal…
    .
    Tais coisas são de MUITO VALOR para a comunidade cética, mas para Richet…
    Com tal material negativando as experiências que fez, Richet só podia sorrir de desdém. Afinal ele examinou a sala e o teto da cocheira, sobre o qual ela ficava e não achou alçapão nenhum. Por que deveria então acatar a palavra do Areski?
    .
    Você quer que eu duvide do Richet por causa do cocheiro e do Sr/Sra Marsault? Não acha que está me pedindo demais?

  977. Marcos Arduin Diz:

    “examine as várias contestações que desde aqueles tempos até hoje foram publicadas contradizendo a pureza daquelas investigações e constatará que elas são frágeis probativas da sobrevivência e da comunicação.”
    – As várias contestações das quais tomei conhecimento são de uma triste fragilidade, pois precisam de pressupostos muito estranhos e nunca confirmados, nem verificados de forma alguma (Crookes era tarado, Crookes era extremamente míope, Crookes era um pateta, Crookes nada entendia de ilusionismo…) E por aí vai.

  978. Gorducho Diz:

    Baixei da BnF (tradução francesa para não deixar dúvidas) o livro La descendance de l’homme et la sélection sexuelle, 3ed, 1891.
     
    É nesse livro que está o objeto dessa controvérsia? Se quiserem indiquem o trecho em dúvida…

  979. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Também estou em posse dos originais.
    Não há duvida, mas sim a prova de que a citação é de Darwin e não Leuret como o Vitor equivocadamente havia alegado.

    Fraternalmente
    Yacov

  980. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “A tradução em português do livro do Delanne utiliza a palavra Bugio como sinonimo de cianocéfalo.”
    .
    Cianocéfalo é quem tem a cabeça azul. Cinocéfalo é quem tem a cabeça de um cachorro (ou semelhante a).
    .
    02-“Entretanto o Bugio não tem essa classificação.
    Quem a tem são os babuínos.”
    .
    E?
    .
    03 – “Então a menos que o Emmanuel/Chico Xavier tivesse plagiado do original francês, o plagio não se configura rs”
    .
    Em algum momento a sua lógica se perdeu… qual a relação desse trecho com o que vc escreveu antes? E outra coisa, o Chico sabia francês. Então não é nada impossível que ele tenha visto o original francês.
    .
    04 – “Depois dessa joguei a “pá de cal” na sua metodologia. rs”
    .
    Acho que alguém bateu com essa pá na sua cabeça, só pode. Vc já está delirando! 😀

  981. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Página 101

    Fraternalmente

    Yacov

  982. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “Não há duvida, mas sim a prova de que a citação é de Darwin e não Leuret como o Vitor equivocadamente havia alegado.”
    .
    Perfeito, errei aí. Mas o que isso altera o artigo? Absolutamente nada! No artigo não está escrito que a citação é de Leuret.

  983. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Emmanuel, disse que iria citar Darwin.

    Ele cita Darwin, e de maneira correta com o original em francês, ma medida em que ele diz cianocéfalo.

    Não sei onde você está vendo plágio nisso.

    Ele disse que ia citar e citou.

    Fraternalmente

    Yacov

  984. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    A questão é que você não sabia disso, na publicação do artigo. (Afinal foi eu quem lhe demonstrou isso hoje)

    Ou seja falhou na “pesquisa”

    Falhou na metodologia utilizada.

    Fraternalmente

    Yacov

  985. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “Emmanuel, disse que iria citar Darwin.”
    .
    O Delanne também disse que ia citar Darwin. Será que vc não entende que ele está copiando as palavras de Delanne? Qual a sua dificuldade?
    .
    02 – “Ele cita Darwin, e de maneira correta com o original em francês, ma medida em que ele diz cianocéfalo.”
    .
    Na versão que tenho ele diz cinocéfalo, e não cianocéfalo.
    .
    03 – “Não sei onde você está vendo plágio nisso.
    Ele disse que ia citar e citou.”
    .
    Céus, ele está meramente copiando as palavras de Delanne, que também disse que ia citar e citou! Outra coisa, o Emmanuel também disse que ia citar Gratiolet, e não citou, pelo menos não no parágrafo seguinte. E acho que em nenhum lugar, não?

  986. Biasetto Diz:

    Que merden …

  987. Marciano Diz:

    Arduin,
    Segundo Souto Maior, cx não hesitou por causa da FEB ou das ideias de Roustaing, e sim porque
    .
    “O texto pegou o mineiro de surpresa. Era diferente de tudo o que ele já tinha escrito. Descrevia o cotidiano numa cidade espiritual próximo à Terra, uma zona de transição fundada por portugueses em algum ponto do espaço, mais perto do Sol do que da Terra, no século 16. Era para ali, ou para comunidades parecidas com aquela, que muita gente ia após a morte. Nada de céu, de inferno, de purgatório. A população, formada por cerca de um milhão de habitantes, vivia às voltas com uma burocracia tão intrincada quanto à terráquea. Os moradores de ‘Nosso Lar’ se submetiam a regras ditadas por estâncias como a Governadoria Geral e os ministérios da Regeneração, do Esclarecimento e da Elevação”.

    .
    Ou seja, ele hesitou porque achou que era ousado demais, que poderia pegar mal para a fama que já tinha adquirido até então.
    E se fosse médium de verdade, saberia que é de fantasia que o povo gosta, daí o sucesso das novelas de hoje em dia, e dos filmes de cinema já naquele tempo em que publicou o livro.
    Se não me engano, a primeira versão de King Kong saiu dois anos depois.

  988. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “A questão é que você não sabia disso, na publicação do artigo. (Afinal foi eu quem lhe demonstrou isso hoje)”
    .
    E daí? Continua sem alterar uma vírgula do artigo. Emmanuel copiou as palavras de Delanne. Ponto.
    .
    02 -“Ou seja falhou na “pesquisa”. Falhou na metodologia utilizada.”
    .
    Ó, Zeus, dai-me paciência! É melhor ler isso que ser cego!

  989. Marciano Diz:

    O temor de cx mostrou-se infundado, com essa porcaria de Nosso Lar foi que ele ganhou projeção mesmo.

  990. Biasetto Diz:

    Yakov, neste exato momento estou comendo uma bela pizza, tomando um delicioso vinho e nem aí para os teus comentários.
    Tenho amigos psicólogos, nem preciso pagar consultas, um dos conselhos deles, é não dar atenção pra babacas, aprendi esta lição faz um tempinho.
    Saudações !!!

  991. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Fico contente que não ainda não perdeu a capacidade de socialização.
    Procure um psiquiatra em quanto há tempo

    Fraternalmente

    Yacov

  992. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Eu demonstrei a falha no levantamento de dados da sua “pesquisa”.
    Também demonstrei na metodologia utilizada.
    Nunca tive a pretensão de lhe convencer do meu ponto vista, senão de mostrar ao incautos leitores deste blog que suas “pesquisas” (ainda que bem intencionadas) não passam de factóides produzidos afim de sustentar seu discurso anti-espiritista.
    Deixemos o julgamento da da verdade a cargo da posteridade, e veremos que tem a razão.

    Fraternalmente

    Yacov

  993. Biasetto Diz:

    YacovMarden, agora você também é doutor: “Geralmente nesse caso para os meus pacientes eu receito Risperidona 2mg ao deitar.”

    Eu e o DeMarte preferimos Alprazolam.
    Mas não faça isto DOUTOR, receita uma cura holística pra seus pacientes, uma terapia quântica, um curso com a Doutora Marlene Nobre, vai fazer bem a eles.

  994. Vitor Diz:

    Yacov,
    01 – “Eu demonstrei a falha no levantamento de dados da sua “pesquisa”.”
    .
    E eu demonstrei a falha na sua “demonstração”. Cadê a citação ao Gratiolet? O Emmanuel disse que ia citar e NÃO citou.
    .
    02 – “Nunca tive a pretensão de lhe convencer do meu ponto vista,”
    .
    Agora a “demonstração” virou “ponto de vista”. É a mágica das palavras.
    .
    03 – “senão de mostrar ao incautos leitores deste blog que suas “pesquisas” (ainda que bem intencionadas) não passam de factóides produzidos afim de sustentar seu discurso anti-espiritista.”
    .
    E agora comete a falácia da generalização, pegando um único caso e estendendo para todos os demais. E nem mesmo esse único caso serviu para apoiar seu “ponto de vista”. No fim você não conseguiu mostrar nada.
    .
    04 – “Deixemos o julgamento da da verdade a cargo da posteridade, e veremos que tem a razão”
    .
    Já tem uns dez anos que a posteridade está me dando a razão.

  995. Otavio Ferreira Diz:

    Desmascarar Kardec e Chico Xavier agora virou discurso anti-espírita. Que bobagem.

  996. Biasetto Diz:

    NFV,
    É por coisas assim, que o assunto Chico Xavier não “sai da moda”, você entende?
    Porque sempre aparece um tontão querendo aparecer.
    Se o sujeito aparecesse aqui e dissesse algo do tipo: “vejam, vocês fizeram uma pesquisa interessante, mostraram evidências que colocam em dúvida a mediunidade de Chico Xavier, até a desqualifica, mas as pesquisas apresentam algumas falhas, assim, assim, assim …, o que vocês acham? não seria interessante analisar isto? ver por este ângulo? …”
    Mas não é isto o que ele faz. Com este ar de “intelectulóide”, metido à besta, vem aqui pra dizer algo do tipo: “vocês não sabem fazer pesquisa, não provam nada, não usam método científico, deveriam encerrar o blog, vocês são uns caluniadores …”
    Eu que sou desesperado, o cara está querendo disfarçar, o quanto fica incomodado com os artigos que mostram as INDISCUTÍVEIS SEMELHANÇAS entre as obras, DIVERSAS E DIVERSAS, que declinam completamente a mediunidade de Chico Xavier. E que COISA MAIS RIDÍCULA, o dos Anjos afirmar que o André Luiz não tinha outra escolha, já que ia falar sobre a vida no além, a única opção que tinha era copiar o livro do Owen. Ridículo e absurdo isto. Mas que tivesse sido esta a opção dele, POR QUE NÃO MENCIONOU A FONTE? E por que não mencionou tantas outras fontes, presentes em tantas outras obras?
    Por que Emmanuel não mencionou o livro do Renan?
    A S.N. que comentava aqui no blog, jogou a toalha. Não por que ela tenha admitido que Chico era um farsante. Ele é minha amiga no face. Ela me disse que continua admirando Chico Xavier e que pra ele, ele foi um iluminado e isto lhe basta. Ela me disse, que depois de tantos anos, décadas e décadas vivendo no meio espírita, nem ela aguenta mais, muitos espíritas que vivem querendo provar “a” ou “b”, que ficam se achando os “maiorias”, os “bonzões” – pra ela, o que vale é a ação da simplicidade verdadeira, do amor, o trabalho e a honestidade.
    Ela me disse também, que nunca engoliu o exibicionismo e a falsa humildade de Divaldo Franco e outros nomes do meio espírita no Brasil.
    Eu não vejo Chico Xavier como um sujeito de má índole, um mau caráter, que quis enganar as pessoas em benefício próprio. De maneira alguma. Chico Xavier tinha virtudes que admiro. Amava a natureza, os animais e se incomodava com o sofrimento das pessoas, as injustiças. Vejo-o como produto do meio em que nasceu e cresceu. Garoto pobre, sensível, feinho, minguado, todo “tortinho”, “sem jeito”, mas com um elevado grau de memorização, “xeretice cultural”. Só que errou, errou feio em se meter a “ser médium”. Com certeza não tinha noção do tamanho da encrenca que criou, e depois que já estava nela, resolveu bancá-la até o fim, mesmo porque acreditava que fazia bem às pessoas.
    Mas isto não o isenta de maneira alguma em ser criticado aqui.
    O Dr. Yacov, caso tu queiras me dar atenção, o que tu achas do Racionalismo Cristão, responde aí.

  997. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Alprazolam, assim como todos benzodiazepínicos (clonazepam, lorazepam) é muito bom para disturbios de ansiedade.
    Entretanto pacientes que apresentam comportamento deliróide, paranóico necessitam de anti-psicóticos como a Risperidona.

    A respeito do Racionalismo Cristão prefiro não opinar pois não o conheço, minha “formação espiritual” passa ao largo dessa religião.

    PS: Imagino que não vá funcionar, mas vou a reiterar, não sou o Marden/Scur.

    Fraternalmente

    Yacov

  998. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Dez anos que a posteridade está te dando razão?
    Meus parabéns, isso o deixa feliz continue assim, quem sabe um dia você inscreva seu nome na história humana como fizeram Popper, Kuhn, Lakatos, e porque não o próprio Chico?

    A propósito quando vai escrever um tomo com toda a verdade que vai libertar os brasileiros dos grilhões da religião? rs

    Viva os Iluminados!!!

    Fraternalmente

    Yacov

  999. Toffo Diz:

    Esse debate em torno de uma suposta cópia ou citação de Emmanuel é prejudicado. Emmanuel não existe e nunca existiu. Emmanuel é uma criação de CX, um alter-ego que faz a função de douto em contraposição com sua persona de caipirinha iletrado. Apropriadamente caracterizado como padre, serve como desaguadouro do catolicismo renitente de CX. CX quis também, espertamente, localizar Emmanuel em data remota, como um senador romano do século I, aproveitando a deixa da famosa carta de Públio Lentulus sobre Jesus. Deu-se mal. As pesquisas posteriores demonstram que o senador Públio Lentulus nunca existiu, assim como a tal carta é comprovadamente apócrifa. Ou seja, CX mentiu e enganou. Emmanuel também tem a função de exaltar por via reflexa as qualidades de CX (o chefe durão, que cobra muito, que é enérgico, que não dá moleza, ao qual CX é “obrigado” a obedecer, coitado). Quando sua função se esgotou, CX espertamente “reencarnou-o” no interior de São Paulo, para CX poder sair de cena bem na foto. Com essa ardilosa construção CX iludiu, e ilude, milhões de pessoas pelo Brasil afora. Não dá para avaliar o mal que essa criatura fez e faz por aí. A minha grande revolta com tudo isso é que eu me senti enganado por tantos e tantos anos.

  1000. Biasetto Diz:

    Yacov,
    Você não acha que este diagnóstico que você citou encaixa bem pra quem fantasia vida em Marte, conversa com espíritos, transforma personagens fictícios em reais, cria espíritos-guias?
    Agora, você conhece bem o RC hein? Você também aprendeu a mentir por uma causa hein YacovMarden, ou será MardenYacov?
    O Chico criou o André Luiz, o médico; agora, você é médico? Desde quando?
    Divertido isto aqui, viu?
    Eita ???

  1001. Marciano Diz:

    “Procure um psiquiatra em quanto há tempo”
    Caramba!
    O Professor Doutor calcanhar escreve “em quanto há tempo”, em vez de “enquanto há tempo”.
    Ele confunde uma conjunção com uma locução pronominal indefinida.
    Dá para acreditar que um “doutor” que não sabe falar a língua portuguesa saiba mais alguma coisa?
    Parece o merden mesmo.
    Que tal se o calcanhar tomasse um haloperidol?
    Será que deixaria de ter delírios?
    Calcanhar, VTNC!!!
    .
    Toffo, você que sabe, assim como eu, que cx era safado (“Com essa ardilosa construção CX iludiu, e ilude, milhões de pessoas pelo Brasil afora. Não dá para avaliar o mal que essa criatura fez e faz por aí.”), dê uma luz para o nosso amigo Biasetto.
    Ele acha que o cara era um maluquete do bem.

  1002. Biasetto Diz:

    Você também não bate das ideias Toffo. O Dr. Yacov vai te receitar uns medicamentos. Ele também vai te diagnosticar como um esquizofrênico, afinal de contas, que não acredita em Emmanuel só pode ter esquizofrenia, é o que está dizendo um médico, veja como a ciência médica tem evoluído no Brasil. Acho que não é tão má ideia assim, trazer médicos de Cuba, depois dessa.
    Este tal de Yacov deveria ter vergonha em aparecer num blog, se declarando formação na área médica, chamando críticos de doidos varridos, defendendo paranoias infantis, de pessoas mal resolvidas em seus traumas infantis, pessoas com dificuldades com seus desejos sexuais, culpas e frustrações.
    Yacov, tu és uma BESTA QUADRADA.

  1003. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Sem dúvida como operador do Direito você tem um conhecimento da nossa língua muito maior que o meu.
    Agradeço a correção, tem toda razão.

    Fraternalmente

    Yacov

  1004. Yacov Kadowski Diz:

    Ah propósito, não sou professor e também não sou o Marden.

    Fraternalmente

    Yacov

  1005. Biasetto Diz:

    * QUEM não acredita em Emmanuel …
    Fala aí Yacov, o palhação da vez, conta pra nós em que Universidade você se formou. Qual é a sua especialidade. Conta vai …
    Diz aí, onde é seu consultório.
    Diz aí, se tiver coragem.

  1006. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Qual a relevância da minha formação profissional?
    De qualquer forma não tenho nenhum problema em dizer.

    Sou formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

    Especialidade: Psiquiatria.

    Meu consultório fica na região de Campinas.

    Fraternalmente

    Yacov

  1007. André Ribeiro Diz:

    Eu sou de Campinas, Dr. Yacov, me diz onde você mora, onde é seu consultório que vou te visitar na segunda-feira.
    Aproveito e faço uma consulta, pois sou completamente maluco. Estou precisando de uns medicamentos, quem sabe você me cura.
    Bem, “vou na segunda-feira”, caso sua agenda esteja livre. Aposto que você deva ser um terapeuta muito procurado. Mas eu terei paciência em aguardar meses para ser atendido por ti. Moro perto da EsPCex, conhece?
    Costumo fazer caminhadas no Taquaral três vezes por semana, quando não estou de ressaca.

  1008. Marciano Diz:

    Otávio,
    explica essa história de que teoria da evolução é conversa fiada.
    Eu boto a maior fé em você.
    Essa sua afirmação me parece meio tresloucada, quem sabe se eu é que estou de bobeira.
    Você manda bem, de repente fala uma coisa dessas.
    Não estou cobrando nada, não tenho direito nenhum, estou somente pedindo uma explicação, se você sabe de alguma coisa que eu não sei, preciso avaliar, ou melhor, reavaliar o que penso do assunto.
    O Arduin, Professor de Botânica, como sempre, saiu pela tangente.
    .
    ARDUIN!!!!!!!!!!!!
    Diga aí o que você acha da teoria da evolução.
    Se você confirmar o que Otavio disse, eu vou precisar recomeçar do zero, talvez fique até um tempo sem aparecer aqui, até reorganizar minhas ideias.

  1009. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Certamente lidei com muitos pacientes que vinham até o CAPS e que na minha visão espiritualista estavam completamente “obsedados” por alguma influência negativa.

    Entretanto por força do Código de Ética Médica sempre realizo os diagnósticos baseado na prática clínica, e sigo com o tratamento conforme a necessidade do caso.

    Fraternalmente

    Yacov

  1010. André Ribeiro Diz:

    Marciano,
    Eu tento ser bonzinho com o Chico, porque também não sei se a vida foi boa com ele, “se é que você me entende”, pelo menos no “começo de carreira” dele.
    Além disso, sempre tem trouxa pra tudo, e eu também fui um trouxão por muitos anos.
    Felizmente, pra pelos menos isso: religião, deixei de ser trouxa, mas tem gente que continua sendo. Muitos o são, porque não tiveram a oportunidade de terem os olhos abertos. É verdade que também não se esforçam. De repente são felizes, estão na zona de conforto, isto também não é crime, sejamos sincero. Agora, aqueles que sabem que são enganados, mas insistem no erro, ou gostam de ser enganados, ou sofrem de algum distúrbio. Agora, pior ainda, é o sujeito ter a coragem e a petulância, de se declarar psiquiatra, formado pela Unicamp e aparecer aqui para defender doideiras mediúnicas. Aí, é de amargar. Que nem diz o caipira, pertinho de Campinas, em cidadezinhas nos arredores da cidade do Yacov, é de cair o cu da bunda.

  1011. Yacov Kadowski Diz:

    Prezado André,

    Minha exposição no blog tem única e exclusiva finalidade de tratar de temas referentes a Espiritualidade.
    Porém se realmente precisa de orientação, em Campinas posso lhe indicar uma colega para atender o seu caso.
    Me passe seu e-mail que lhe mando o nome dela.

    Fraternalmente

    Yacov

  1012. Biasetto Diz:

    Kakaká, dei um furo aí, mas não tem problema.
    Olha aí Yacov, fiz uma confissão sem querer, com este último comentário. Revelei que eu – o Biasetto, sou o André Ribeiro, mas também não tem problema, porque muitos aqui já sabiam, nem ligo pra isso.
    Agora, revela aí que você é o Marden, porque você é o Marden. Eu sei.
    Comenta sobre o bairro do Castelo aí em Campinas.
    Que shopping tem na entrada de Campinas, pra quem vem pela Dutra, fala aí.
    Vou dormir, até amanhã
    Você é foda hein Marden

  1013. Yacov Kadowski Diz:

    André,

    Só porque sou Médico sou obrigado a ser Ateu?
    Por acaso não conhece a Associação de Médicos Espiritas?

    Não conhece a Dra. Marlene Nobre?

    Ou o Dr Nubor Facure?
    Interessante isso, tenho colegas de profissão que são católicos, evangélicos (acredite tem até pastor rs), budistas, agora espíritas não podem?

    E o Dr Bezerra de Menezes?

    Isso é puro preconceito.

    Fraternalmente

    Yacov

  1014. Marciano Diz:

    Eu não disse que era, disse que parecia (o merden, um esquizofrênico que andou por aqui).
    Quanto ao Português, de nada, doutor.
    Pode retribuir me dando uma receita.
    Por acaso você é psiquiatra?
    Onde fez residência?
    Quem foi seu coordenador?
    Se não quiser revelar, tudo bem.
    Se for psiquiatra (pior ainda se tiver outra especialização), não acha que diagnóstico por correspondência é uma irresponsabilidade?

  1015. Yacov Kadowski Diz:

    Andre Ribeiro Biasetto,

    Você ainda insiste com essa história do Marden, pois bem
    o que quer saber a respeito de Campinas?

    Quantos Shoppings tem?
    Vejamos: D.Pedro, Campinas Shopping, Bandeiras, Galleria, Iguatemi, Unimart…

    Sobre o bairro Castelo?
    Tem a Espcex (que é pintada de Rosa rs) tem a Praça João Erbolato, tem a Vila Militar, tem o Mirante do Castelo (de onde podemos ver toda a cidade) tem a Padaria Nico (o melhor pão de Campinas, recomendo rs)
    tem o Delta Blues Bar (bandas covers legais).

    Para se chegar a Barão Geraldo, estando no Castelo/ Jd. Chapadão, você pega o Tapetão…

    Aliás conheço Bragança também passei algumas vezes indo até Pedra Bela-SP, e também Pinhalzinho-SP.
    Tem uma vicinal bem bacana que liga Itatiba-SP – Bragança-SP (que não está no mapa rs), tem também o distrito de Tuiuti…

    Em Bragança tem um posto de Shell com uma Loja Select muito bom que fica 24 hs aberto…

    Voltando a Campinas tem o bairro Taquaral que tem uma lagoa muito boa com grande área de lazer.

    Tem o Parque Ecológico também, tem o distrito de Sousas/Joaquim Egidio com ótimos bares em uma estrada de terra que vai até o Observatório de Campinas e ao “Pico das Cabras” na divisa com Morungaba.

    Satisfeito?

    Fraternalmente

    Yacov

  1016. Marciano Diz:

    André Ribeiro,
    Relaxe, amigão, eu te compreendo mais do que você imagina.
    Sei que tem menos de quatro anos que você se livrou da ilusão.
    Te dou um tremendo desconto.
    Furão!!!!!!!!
    Personalidade múltipla.
    Agora é que você está f… com o Dr. Calcanhar.
    .
    Yacov (se voc|ê não mordeu a isca até agora, provavelmente não é judeu nem se chama Yacov), não precisa responder, já vi que você é psiquiatra (se não for o louco – esquizofrênico do merden).
    Ainda pode responder às minhas outras perguntas.
    E responda ao questionamento do Biasa.
    Para provar que não é o merden.
    Prova fácil para quem mora realmente em Campinas.
    Eu nunca estive em Campinas, mas já peguei uma médica que trabalha atualmente aí.
    Nada de imoral nisso, apenas seleção natural.
    Vá dizer que tu não gostas de sexo?

  1017. Marciano Diz:

    Este blog é meio lento, as perguntas saem depois das respostas.
    Yacov, se quiser se dar ao trabalho, responda às minhas outras perguntas.
    S’il te plait.

  1018. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Em nenhum momento fiz um diagnóstico aqui.
    O que fiz foi uma brincadeira em tom jocoso com o Biasetto.
    Não vamos misturar as coisas.
    Minha residência fiz no HC da Unicamp, porém trabalhei mais tempo no Caps e no Celso Pierro da Pucc.
    Particularmente prefiro atender a população de baixa renda pois eles aceitam mais facilmente a medicação prescrita ainda que tenham dificuldade em lidar com os horários das tomadas.
    Infelizmente vou ficar devendo a receita rs

    Fraternalmente

    Yacov

  1019. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Com certeza eu gosto, mas sou casado e fiel rs
    Não sou judeu, adoro comida não Kosher

    Fraternalmente

    Yacov

  1020. Marciano Diz:

    Engraçado, eu não costumo criticar a gramática de ninguém, acho um ato abusivo, no entanto o merden me encheu tanto o saco que eu corrigi um monte de erros dele, só para que ele baixasse a bola.
    Curiosamente, YACOV, de cuja gramática apontei apenas um errinho banal, fez a mesma coisa que o merden, agradeceu pelo toque.
    Bizarre!!!
    Ele também se vira no francês;
    Será apenas coincidência?
    Peut être.
    O merden nunca se disse psiquiatra, mas gostava de falar sobre o assunto, como se entendesse alguma coisa disso.
    Falava no português Luiz de Mattos, psiquiatra fundador do RC. Falava de esquizofrenia (acho que era a única doença mental que ele conhecia, talvez “pour cause”).
    YACOV,
    você (perdoe a sinceridade) é tão arrogante quanto o merden, tem o mesmo MO dele (modus operandi), chega de mansinho, depois põe as unhas de fora.
    Se você for o merden, não se dirija mais a mim. Se for outra pessoa (tenho quase certeza de que YACOV você não é, mesmo não sendo o merden), tudo bem, vou procurar aprender uma ou duas coisas sobre Psiquiatria com você, enquanto divagamos sobre espiritismo e outras crendices.
    .

  1021. Marciano Diz:

    É como eu falei, o blog é lento.
    Seu verdadeiro nome é Yacov Kadowski?
    Você sabe o que significa Yacov? (a essa altura, mesmo que não soubesse, já teria induzido, inteligente você e o louco do merden – se não são realmente a mesma pessoa – são).
    Engraçado, já fizeram várias referências aqui a Arthur Conan Doyle, ele virou espírita depois que o filho morreu na Grande Guerra, eu já li tudo o que ele escreveu, inclusive as 60 histórias sobre Sherlock Holmes (livros sobre espiritismo incluídos).
    Um erro crasso que ele cometia nas estórias se SH era chamar o processo indutivo de dedução.
    Só a título de curiosidade.
    .
    Biasa, tu és um vacilão, eu já sabia da sua dupla identidade, colaborei o quanto pude, e tu te entregas sem mais nem menos.
    Qual é, paesano?
    Bebeu demais?
    Ou já tinha tomado alprazolam?
    (Brincadeirinha, não precisa ficar bravo, conheço teu gênio).

  1022. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Para que não fique sombra de duvidas rs
    Adoro o DSM-IV odeio o CID-10
    A série Dr.House é uma invenção demoníaca (Google e Wikipedia também)rs
    O melhor tratado de Fisiologia que existe é o Guytton, porém o Sobotta (que é de Anatomia é mais prático).

    O melhor amigo do Médico é o Blackbook (principalmente dos residentes rs)

    Adoro o Estetoscópio da Lilly rs

    A chave de sucesso no tratamento dos pacientes psiquiatricos é o equilibrio correto dos neurotransmissores.

    Os antidepressivos de terceira geração (triciclicos) como o Anafranil apesar de ultrapassados em relação aos ISRS (Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina) ainda são padrão-ouro para algumas patologias como o TOC por exemplo.

    Apesar da gama imensa de medicamentos que temos a disposição na terapia clínica, acabamos sempre utilizando os mesmos no dia-a-dia por exemplo:
    Com a Risperidona, Paroxetina, Topiramato, Depakote, e o Apraz você consegue tratar a maioria das patologias que chegam ao consultório.
    Enfim é isso

    Fraternalmente

    Yacov

  1023. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Até onde me consta Yacov é Jacó o personagem do Antigo Testamento não?

    Cara, isso tá virando piada kkkkk

    Não sou o Marden!!!

    Abraços

    Yacov

  1024. Marciano Diz:

    YACOV,
    Como bom psiquiatra, você deve saber que já saiu o DSM5 (agora sem romanos) e está para sair a CID-11.
    .
    Eu sou inteligente o bastante para não perder tempo com HOUSE.
    .
    Se você não é realmente psiquiatra, é muito mais inteligente do que eu supus.
    .
    E se você é mesmo tão inteligente assim, “se liga, veio”, deixe de ser bobo, esse negócio de espiritismo é pra jacu (como diria Woody, the woodpecker).

  1025. Marciano Diz:

    É, YACOV é o personagem bíblico, irmão de Esaú, foi-lhe dado este nome porque nasceu pelo calcanhar, yacov em hebraico antigo.
    Agora confesse, seu nome não é realmente YACOV, é?
    Está começando a ficar interessante dialogar contigo.

  1026. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Tem algumas dicas que eu gosto de passar para todo mundo:

    -Existe um uso indiscriminado de Paracetamol que é extremamente danoso ao organismo, principalmente as funções do Figado. Se puder evitar substitua por Ibuprofeno.

    -Radiografia não é para ser feito 3×4, confie no auscultar do Médico.

    -Não adianta chegar no consultório e pedir um monte de exames de sangue (acredite tive paciente que veio com uma lista pronta rs) eles só servem como complemento diagnóstico.

    -Se for fazer um ECG troque por uma Esteira, já vi muitos cardiopatas que tem um ECG normais…

    -Quando dizemos virose não é porque não sabemos o diagnóstico e sim porque existe uma gama de virus e bactérias que causam os mesmos sintomas porém são auto-limitados, portanto um diagnóstico mais completo é desnecessário.

    Enfim se eu lembrar de mais vou passando…rs

    Abraços

    Yacov

  1027. Marciano Diz:

    Se tu fores o merden e estiver me enganando, juro que vou por à prova teu karatê, vou até São Paulo e te encho de porrada, não será a primeira vez que reboco um faixa preta de karatê.
    Se for outra pessoa (acho que YACOV não é), desconsidere a frase acima.

  1028. Marciano Diz:

    Estou começando a acreditar que você é realmente um médico.
    Diga seu nome verdadeiro (se não for o merden).
    O meu é Luiz.
    E deixe de ser arrogante, cara.
    Seja simples, como está sendo neste momento.
    Mostre que tem bom caráter, independentemente de suas crenças.
    Agora eu vou tentar dormir, sou insone.
    Talvez eu peça ajuda a um Rohypnol. rs

  1029. Marciano Diz:

    Se for o meren, pode confessar também, não vou até SP só pra te mostrar que karatê sucks.
    Se for o merden, confesse eu eu passo a te chamar de Marden.
    E volto a dialogar contigo, let bygones be bygones.

  1030. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    O DSM V saiu sim, mas tá dando um rolo danado, por hora sigo usando o IV afinal é só para referência.

    Agora CID-11 você tá meio adiantado não?
    Essa revisão vai demorar a sair (saiu o beta só), acho que oficialmente só em 2016.
    Também não fico acompanhando isso.

    Olha não sou o Merden (ahuashuahsush) e não luto Karatê, mas tenho uma Cartucheira da Boito aqui que funciona que é uma beleza kkkk

    Rohypnol? Tu tá querendo um Boa noite cinderela né rs?

    Infelizmente isso é prática comum na psiquiatria, paciente que tem insônia tomar benzodiazepinico.
    Não é o mais indicado. Pq?
    Porque ele tem uma série de efeitos colaterais além de induzir dependência quimica (clonazepam é o pior) com mais facilidade.

    Em casos de Insonia idiopática eu costumo indicar a Zopiclona pois ela sim é um hipnótico muito mais eficaz e sem os efeitos colaterais dos benzodiazepinicos.

    Enfim fica a dica

    Abraços

    Yacov

  1031. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Legal? Bom Caráter?

    Mas eu sou tudo isso meu amigo.
    Só que quando eu cheguei aqui o pessoal já foi me chamando de Palhasovski kkkk
    Cara eu não sou Espiríta nem Chiquista ainda que com eles eu tenha algum flerte (principalmente o Andre Luiz por conta da Teosofia) rs.
    Na verdade atualmente eu estou lendo sobre NDE e OBE mais especificamente um livro do Kenneth Ring muito bom chamado “Lessons from the light.
    Aliás uma das coisas que quero descobrir é se durante essas EQMs algum paciente viu algo nos moldes de “Nosso Lar”, para ver se corrobora com o que o Andre Owen disse rs

    Hugs

    Yacov

  1032. Marcos Arduin Diz:

    De Morte, este é um problema que atinge e tem o mesmo efeito em todas as pessoas quando são tiradas de sua área de conforto.
    .
    Kardec não fala muito no assunto e Chico, de formação católica, imaginava que o mundo espiritual era como lhe dizia a Igreja, com Deus mandando em tudo e todos lhe obedecendo cordialmente, exceto os demos…
    .
    Aí chega um André Luís, apresentando o mundo espiritual como um reflexo da Terra (ou o contrário), tudo muito novo e diferente do que ele havia ouvido e pensado. É lógico que ele teria de ficar ressabiado. Se não ficou com a suposta mãe falando de vida em Marte, aqui tinha motivos para ficar.
    .
    Eu não saí pela tangente, de Morte, apenas não me foi apresentado nenhum motivo pelo qual alguém aqui não aceita a Evolução. Se for por ignorância, que estude a respeito. Se for porque crê na Bíblia como a Palavra de Deus, exata e infalível e absolutamente verdadeira em tudo sobre o que se manifesta, então nada há a fazer.

  1033. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “Dez anos que a posteridade está te dando razão?
    Meus parabéns, isso o deixa feliz continue assim, quem sabe um dia você inscreva seu nome na história humana como fizeram Popper, Kuhn, Lakatos, e porque não o próprio Chico?”
    .
    Não quero escrever meu nome na história humana como Popper et al. ou como o Chico, pelo simples fato de eu não querer ficar conhecido nem como um pateta nem como um farsante.

  1034. Gorducho Diz:

    Sobre essa questão quanto à publicação de Nosso Lar, o que sei é da (óbvia) desconfiança dos Espíritas, uma vez que o Cosmo não é o Kardecista. É “neo-Ptolemaico”, pois que acrescido de esferas sublunares – e se não me engano também as há subterrícolas, mas disto não tenho certeza.
    Como material, só tenho o artigo DE LIVROS E LEITORES: PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DA LITERATURA ESPÍRITA BRASILEIRA ENTRE OS ANOS DE 1944 E 1968, por Ana Lorym Soares
    http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/anais/article/viewFile/430/491
    Daí a FEB viu-se na obrigação de construir um discurso legitimizante, invocando o Espiritualismo. Cito do supracitado trabalho:
     
    No artigo Os Livros de André Luiz, mencionado anteriormente, o autor que, muito provavelmente, é Wantuil de Freitas, diretor da FEB, tenta justificar a dúvida que eivou significativa parte dos leitores dos primeiros livros da Série. Para fazê-lo o autor recorre à associação dessas obras a uma tradição literária ligada à Escola Espírita Anglo-Saxônica, visto que Kardec não se deteve sobre esse tema, a não ser, no genérico artigo Quadro da Vida Espírita, publicado em 1859 na Revista Espírita (Kardec, 1859).
    Wantuil, assevera que: Os que só conhecem literatura espírita francesa acham muito material e concreto o mundo espiritual apresentado por André Luiz (…) os que conhecem literatura espírita inglesa e americana já se acham familiarizados com semelhantes descrições do mundo espiritual próximo da Terra e recebem com imenso entusiasmo os livros de André Luiz, o quais confirmam, no mundo latino, aquelas mesmas situações
    encontradas na imensa literatura espírita de língua inglesa (Sem autor, 1947, p. 21-22).
    E completa: “Ao nosso ver, as obras de André Luiz têm o fim providencial de estabelecer a ligação das duas Escolas Espíritas: a francesa, fundada por Allan Kardec, e a anglo-saxônica, de Andrew Jackson Davis, um pouco mais velha do que a Kardeciana.” (Sem autor, 1947, p. 21-22). E ao buscar resolver, com mais eficiência, o impasse, o autor informa que, em breve, seria lançado pela FEB um livro organizado pelo professor Francisco Valdomiro Lorenz no intuito de esclarecer “aos que só conhecem literatura francesa.” (Sem autor, 1947, p. 21-22). Enquanto isso, os fragmentos do livro seriam publicados na revista da FEB, em uma seção denominada Viagens no Mundo dos Espíritos (Sem autor, 1947, p. 21-22), o que não foi ainda constatado nesta pesquisa.
    Em outra ocasião, o jornalista espírita Wandick Freitas procurou endossar a confiabilidade dos relatos contidos na série Nosso Lar recorrendo à autoridade da “extraordinária mediunidade de Chico”, à mediação do “respeitável Emmanuel”, e a não contrariedade às obras de Kardec (Freitas, 1955, p. 17). No decorrer do texto, ratificou a relação das obras de Xavier com a matriz anglo-saxônica, utilizando-se para tal, fragmentos do livro The Life Beyond The Veil, do reverendo americano G. Vale Owen, que semelhante ao Nosso Lar, descreve com minúcias o que seriam paisagens do além.
    O esforço empreendido para desfazer o estranhamento e certa rejeição causados pelas obras da série iniciada em 1944, e especialmente, a forma como se buscou realizar esse intento, desperta muitas indagações. Chama atenção, de início, a tentativa de aproximação à escola anglo-saxônica como forma de validar os relatos de Xavier, quando, justamente no Brasil buscou-se reafirmar uma continuidade em relação à matriz francesa, de Allan Kardec, inclusive, associando a existência da Doutrina, à codificação realizada pelo pedagogo lionês. A forma pretensamente esclarecedora com que os dois autores introduzem o modelo anglo-saxão de literatura mediúnica em suas explicações, pode ser vista, também, como evidência do quão desconhecido era para os leitores de obras espíritas brasileiros esse modelo.

     
    É o que sei sobre o assunto.

  1035. Biasetto Diz:

    Olá moçada, bom dia!
    Tive uma noite maravilhosa. Um bom vinho e uma boa noite de amor funcionam melhor que alprazolam, rivotril e qualquer outro medicamento.
    Marciano, o Yacov deve ser o Marden, mas se não é, também só vai zuar no blog.

    Veja que ele é chegado na Marlene Nobre. Pode uma coisa dessas?
    Só pra refrescar, esta mulher deveria estar internada, esta sim não bate bem dos pinos:
    http://www.youtube.com/watch?v=_YPkw7_uWKc
    Tudo o Yacov disse sobre medicamentos, você sabe muito bem DeMarde, 15 minutos de net é suficiente pra obter tais informações. O que ele disse sobre Campinas, também é fácil de se obter pela net, inclusive a cor rosinha da Escola Preparatória de Cadetes, o rosa.
    Eu conheço muito bem Campinas, visito-a desde a infância.
    O Yacov não deve ser o Marden, do Marden ele tem a arrogância, mas o Marden não dá pelota pra esta bocó da Marlene Nobre. O negócio dele é o Luiz de Mattos.

  1036. Biasetto Diz:

    Estou acordando aí, fiquei na dúvida se o Yacov é ou não o Marden, mas de uma coisa eu sei: precisa se auto-medicar, ou procurar um bom psiquiatra.
    Você não está bem não cidadão.
    O que tem de terapeuta pilantra, na rádio Mundial eles aparecem pra vender seus cursos milagreiros.
    É o fim do mundo, vendem pseudociências.
    Por favor, vejam as imbecilidades que esta Marlene Nobre diz, é médica hein. Lementável Yacov. Você, sendo médico – diz que é – não tem obrigação em ser ateu, claro que não, mas avalizar este tipo de lixo, faça-me um favor, isto é palhaçada, que outro apelido tu mereces, a não ser Palhasovski???
    Vejam aí, a amiguinha do Yacov-Palhasovski.
    http://www.youtube.com/watch?v=4g_2Oo1eEBI

  1037. Biasetto Diz:

    “Meeeeeeeeeuuuuu Deeeeeuuuuussss”
    Nããããoooooo Pooooossssooooo Creeeeerrrrrr ……..

    Yacov, se tu concordas com isto aí, errei, pois você, na verdade, é uma BESTA AO CUBO.

    http://www.youtube.com/watch?v=wA_zbZ5P9qo

  1038. Biasetto Diz:

    O YacovPalhasovski, você me responder em que Universidade a brilhante Doutora Marlene Nobre estudou tudo o que ela diz nestes vídeos. Qual mestrado/doutorado ela fez para ratificar suas pesquisas?
    Se não pode, vá plantar batata no Taquaral, que você ganha mais, psiquiatra debilóide.
    Vou curtir o domingo que ganho mais.
    Mais tarde dou uma passadinha aqui, pra ver se o Yacov, amigo da MarleneFaz-me-Rir, apareceu com mais alguma idiotice.

  1039. Toffo Diz:

    Yakov é a forma hebraica de Tiago. Jacques, em francês, James, em inglês, Giacomo em italiano e tutti quanti.

    Yakov, tudo bem você ser psiquiatra e espírita. Na fase espírita da minha vida conheci diversos médicos espíritas, inclusive psiquiatras. Só quero dizer, tudo bem desde que o espiritismo para você seja uma questão de fé, privada, individual, particular, assim como há psiquiatras católicos e protestantes, judeus, ateus etc. Desde que não saia da área privada não vejo problema algum. O problema começa quando o espiritismo começa a se misturar com a psiquiatria, querendo ser ciência e querendo dar pitacos em seara a que não pertence. Isso realmente eu não aceito. Dou-me maravilhosamente com economistas ateus de carteirinha, que não obstante têm uma sensibilidade e um sentido espiritual (imaterial, não ligado às preocupações terrenas) de dar inveja a qualquer papa Francisco. Assim como dou-me com juízes de direito católicos do meu conhecimento, cuja crença eu respeito. Mas não existe economia ateia, muito menos direito católico. Psiquiatria “espírita”, dessa forma, é uma aberração. Cada um no seu quadrado.

  1040. Otavio Ferreira Diz:

    Yakov não é medico, se fosse, e psiquiatra ainda, teria o conhecimento necessário sobre complexos, induções, estímulos mentais variados. Desde que começou a postar aqui ele não faz outra coisa a não ser se comportar como uma criança ferida em virtude de seu querido espiritismo ter sido destroçado, é uma pessoa que se magoa fácil e tenta superar isso com alusões à sua carreira acadêmica e utilizando-se de linguajar pomposo procura manter-se blindado emocionalmente, definitivamente, isso não é postura de psiquiatra, mas, caso seja, é dos mais incompetentes, já que tudo o que ele disse sobre medicina e psiquiatria é uma fraca compilação de lugares comuns sobre o tema, os quais eu posso imitar também, e muito melhor do que ele. Mas, enfim, seria melhor se este sujeito parasse com esta infantilidade e se concentrasse no tema, que é o espiritismo, porque é um pé no saco ter que ficar centrando em pessoas.

    Marciano, sobre a teoria da evolução, o assunto é longo e complexo, mas eu vou compor um texto com calma aqui e depois eu posto.

  1041. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Meu querido, acho que te dei provas suficientes para provar que sou de Campinas e não sou o Marden.
    Porém se ainda não está convencido pergunte o que achar pertinente a respeito de Campinas e que eu não teria como saber a menos que morasse aqui, estou a vontade para responder.

  1042. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto, e Toffo eu não disse que aprovo o que a Marlene escreveu.
    Apenas a citei como exemplo de uma pessoa que é Médica e Espirita.
    Ainda que eu não seja Chiquista-Kardecista, (sou Espiritualista) nada me impede dada a minha atuação profissional advogar essa crença.
    Tenho colegas de profissão que são pastores evangélicos, em especial tenho um amigo de Valinhos cujo o pai é pastor e clínico geral e o filho também médico (formado pela USF)e evangélico.
    Tenho um colega que hoje está atuando em Rondônia e é Católico devoto do Sagrado Coração de Jesus.
    Que mal há nisso?
    Nenhum, cada um é livre para acreditar em que quiser, como diz o Dawkins: Até no Monstro do Espaguete Voador kkkk.

    Abraços

    Yacov

  1043. Yacov Kadowski Diz:

    Otavio,

    Concordo contigo que as postagens não devem ser centradas em uma só pessoa.
    Entretanto ontem o Marciano, e eu estávamos conversando informalmente e a prosa tomou o rumo da Medicina. Nada além disso
    Bom, eu cansei de repetir que não sou Espirita mas parece que ou você não leu, ou leu e não entendeu.
    Sou Espiritualista.

    Abraços

    Yacov

  1044. Yacov Kadowski Diz:

    Aliás,

    Como eu disse posts atrás ao Biasetto, minha formação passa ao largo tanto do Espiritismo quanto do Racionalismo Cristão.
    Há muito estudo autores Espiritualistas que são ferrenhos críticos dessas religião como por exemplo:
    Eliphas Levi, Papus, Aleister Crowley, Dion Fortune, La Vey, Israel Regardie, Blavatsky, Leadbeater, Peter James Carroll, Franz Bardon, Gurdjieff e etc.

    Conheci há pouco o Espiritismo através do Marcel Souto Maior e seu livro “Por Trás do Véu de Isis”.
    Não sou Cristão e estou longe de ser religioso.
    Atualmente estudo “cientistas” que pesquisam as NDE e OBE como os já citados Raymond Moody, Bruce Greyson, e o Kenneth Ring.

    Também já li muito Castaneda mas isso foi há muito tempo…rs

    Abraços

    Yacov

  1045. Yacov Kadowski Diz:

    Correção: “dessas religiões”…

  1046. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “Tenho colegas de profissão que são pastores evangélicos, em especial tenho um amigo de Valinhos cujo o pai é pastor e clínico geral e o filho também médico (formado pela USF)e evangélico.
    Tenho um colega que hoje está atuando em Rondônia e é Católico devoto do Sagrado Coração de Jesus.
    Que mal há nisso?”
    .
    Imagine se esse seu colega de profissão que também é pastor for clinicar para um homossexual. Vc realmente acha que ele não vai tentar livrá-lo de sua condição gay dizendo que aquilo não é de Deus? Que sua alma vai para o inferno etc?
    .
    Vc ainda acha que está tudo bem?

  1047. Yacov Kadowski Diz:

    Otavio,

    Se você pode “imitar” tudo o que eu disse aqui, me explica quais medicamentos são utilizados na tratamento da drogadicção e por quê?
    E já engata a segunda marcha (hehehe) e me diz qual a psicoterapia associada mais eficaz?

    Abraços

    Yacov

  1048. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Em nunca vi isso ocorrer.
    Porque quando atuamos no SUS a pressão é tanta para atendermos todos os pacientes que não temos nem tempo de examinar o cidadão como deveria, já no consultório os pacientes já vem “armados” e questionam muitas vezes a medicação prescrita, imagina se falássemos de outros assuntos fora do escopo da consulta.
    Mas existem Profissionais e profissionais como em toda área.

    Abraços

    Yacov

  1049. Vitor Diz:

    Yakov,
    pergunte aos seus amigos psiquiatras que são pastores evangélicos o que eles pensam dos homossexuais. Se já trataram de homossexuais.
    .
    E como vc disse que nunca viu isso ocorrer, então acho que vc precisa ler isso:
    .
    http://www.bulevoador.com.br/2011/09/psiquiatra-da-autoajuda-flavio-gikovate-regurgita-ignorancia-homofobica-em-palestra/

  1050. Biasetto Diz:

    Quando a gente pensa que já viu/leu de tudo, aparece um outro cara ridículo por aqui.
    Cheguei de um passeio delicioso, com minha gata, por Amparo, Pedreira, muito bom.
    Agora vou sair com meu cachorro pra finalizar o domingo, perto aqui de casa, num praça muito legal também.
    Resolvi dar uma olhada no blog, e não é que o zé mané campineiro continua.
    Eu até poderia fazer um esforçozinho pra ser legal com este cidadão, mas não tô nem um pouco afim. O babaca vem aqui desmerecer as pesquisas apresentadas pelos colaboradores do blog, pesquisas que citam nome das obras, páginas, edições, autores … E tem a CORAGEM, porque tem que ter muita coragem, em se declarar médico psiquiatra, formado pela Unicamp, uma das mais renomadas instituições do Brasil, em fazer propaganda da doutora Marlene Nobre, ahh! tenha santa paciência cidadão, vai +*%$¨@#+.
    E este papo de “fraternalmente”, “abraços”, guarde pra outros aqui do blog, porque eu não quero, nem quero mais papo contigo. Gente que não me agrega nada, quero distância.
    Ficar perdendo tempo com gente ridícula, nos torna ridículo.
    Só quero deixar um recado para aqueles que acessam o blog e, caso acreditem em Deus, Jesus e tudo mais, respeito sua crença, respeito mesmo, desde que não seja idiotizada. Vejam que estes caras que criticamos aqui, eles ridicularizam com Deus, Jesus … Vejam o que esta Marlene, por exemplo, fala nos vídeos. Vejam o que Chico Xavier escreveu sobre Jesus no livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, vejam e concluam.
    Agora este tonto vem falar de critérios acadêmicos para validar as pesquisas apresentadas no blog, mas valida este monte de besteiróis e insanidades pregados por estes debilóides-espiritóides, e ainda vem pousas de médico psiquiatra formado pela Unicamp, É FODA HEIN?
    Vai pentear macaco cidadão !!!

  1051. Yacov Kadowski Diz:

    Biassetto,

    Respeito sua decisão.

    Yacov

  1052. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Pelos posts pude perceber que você é Espiritualista me tira uma dúvida.

    O que acha do James Van Praagh?

    Você já leu sobre NDE e OBE? Acredita que sejam verdadeiras experiências espirituais?

    Nos relatos de NDE (EQM) já viu algum paciente relatar algo similar a cidades astrais?
    O mais próximo que vi foram os relatos do Dannion Brinkley no Saved by Light…

    Fraternalmente

    Yacov

  1053. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Vi o artigo do Gikovate.
    Realmente essas declarações são absurdas, lamentável vindo da parte dele, não tanto por ser Psiquiatra mas por ser formador de opinião.

    Fraternalmente

    Yacov

  1054. moizés montalvão Diz:

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    RESUMO DO PENSAMENTO ARDUÍNICO A RESPEITO DE MATERIALIZAÇÕES.
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    1) As investigações com médiuns de efeitos físicos, levadas a efeito na segunda metade do século XIX e primeira do século XX, são, todas elas, cem por cento. Portanto, a realidade das materializações é inconteste;
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    2) Embora a realidade das materializações seja inconteste, a ciência e avaliadores céticos duvidam disso. Embora eles não consigam explicar tintim por tintim como os truques foram efetivados, mesmo assim ousam duvidar do belo trabalho que os pesquisadores antigos fizeram. O que denota excessiva má-vontade em admitir o que é crudelissimamente real;
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    3) Visto que os espíritos cansaram de dar provar de suas materialidades e, mesmo assim, poucos neles acreditarem, em represália decidiram encerrar atividades materializativas neste mundo. Hoje não há mais como verificar mais nada, pois as apresentações foram suspensas definitivamente há cinquenta anos.
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    Obviamente está posição é ímpar, mesmo no cenário espiritista, considerando que mediunistas de várias vertentes ainda acreditam piamente em materializações (de espíritos e de objetos), e ainda acontecem exibições da espécie em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Embora dentre os espíritas haja os que repudiam os relatos materializativos, considerando-os fraudes, mesmo assim, boa parte da kardecismo admite que o fenômeno ocorra.
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    Aqui estamos discutindo com um apologista dos efeitos físicos que defende singularmente exótica tese (conquanto devam haver outros que pensem qual ele). Este não abre mão da certeza de que espíritos se materializaram generosamente até há cinquenta anos, depois desistiram. A tese que o aristocrático Arduin defende o coloca em situação confortável: pois se a lida findou, hoje ele não se incomoda em defender espetáculos materializativos eivados de atividades suspeitas (e se os de agora são suspeitos, por que os antigos não seriam?). E, quanto aos eventos passados, tudo o que tem a fazer é selecionar alguns casos em que as explicações de fraude não sejam completas (porque não houve investigação ampla o suficiente) e, com base nessa falta de esclarecimento, concluir que “ninguém” provou ter havido fraude (ou ilusão, alucinação, etc.) portanto as ocorrências, garante, retratam legítimas atividades espirituais.
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    Dito isto, continuo a conversa com nosso amigo.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Bem, Moisés, o fato de eu estar sozinho numa argumentação NÃO ME APAVORA. Eu só gostaria que os do contra DEMONSTRASSEM precisamente onde está o erro. Eu fico na mesma posição de Richet que insistia: _ Não basta que me digam que fui enganado. Quero saber COMO fui enganado.
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    COMENTÁRIO: sei que não é dado a apavoramentos, mas devia levar em conta que, mesmo dentre os que comungam igual fé, há oposicionistas da legitimidade dos xous materializativos. Quer dizer, não tem que lutar para convencer só os céticos de que eles estão equivados, mas também seus próprios compadres.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Moisés, se num caso específico as suas exigências foram cumpridas e o fenômeno se deu, e os sábios céticos não conseguem refutá-lo, senão mentindo, isso pode ser um voto favorável às outras experiências. Não estou dizendo que os tais 200 pesquisadores (O NÚMERO É DADO POR LOMBROSO) lidaram TODOS com materializações. Mas TODOS ao longo das sucessivas sessões, cuidavam de ir fechando as possíveis brechas…
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    COMENTÁRIO: o número de pesquisadores de efeitos físicos lhe foi informado por Lombroso? Quando foi que ele passou tal informe? Agora, tem algo estranho aí: Cesare Lombroso faleceu em 1909, portanto se ele foi o responsável, a contagem deve ter acontecido antes dessa data. No entanto, você afirma que as atividades de efeitos físicos encerraram há cinquenta anos (a partir de 1963). Então, desde 1909 não surgiram novos cientistas pesquisadores dos efeitos físicos? A confusão não pára por aí: junto com os duzentos você fala em oitenta anos. Ora, se a findação da manifestação de espíritos se deu em 1963, menos 80, dá 1883. A SPR, em Londres, foi fundada em 1882, antes portanto da data inicial. E Crookes não é abrangido pela data especificada? E outros investigadores que labutaram décadas antes? Arduin, acho melhor fazer revisão desse mote que repete sem mesmo tê-lo avaliado condizentemente…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Não tinha jeito de um cúmplice entrar porque a biblioteca do Crookes teve suas janelas e porta de acesso pelo corredor TRANCADAS E LACRADAS (foi usada cera marcada com um anel de sinete individual). Caso algum cúmplice tivesse a chave, ao entrar, romperia os lacres e a fraude seria descoberta. Antes de a médium chegar à biblioteca, Crookes permitiu aos amigos e hóspedes com os quais não tinha intimidade, revistá-la livremente. Traduzindo: não tinha jeito de um cúmplice já estar escondido nela, pois nesta revista, seria descoberto. E veja que ele teria de estar escondido num lugar onde ninguém pensasse revistar, que fosse fácil de sair sem fazer barulho e voltar numa boa…
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    COMENTÁRIO: o problema, sabemos bem, é que ninguém pode voltar ao experimento para confirmar se não havia mesmo cúmplice oculto. Pela descrição dada, realmente, seria pouco provável que alguém pudesse entrar e sair de fininho, mas não seria impossível (vá que houvesse alçapão ou porta falsa escondida). Então, meu nobre, esse ponto não está elucidado, ele apenas é inelucidável. A validade do experimento se faria pela sua repetição variadas vezes e com acompanhamento de diversos pesquisadores. Ainda, pela introdução de métodos de controle diferenciados. Por fim, óbvio, pela pugnação de que o espetáculo ocorresse a vista dos observadores, sem cabines nem cortinas, e com luz na suficiência para a verificação. Se o rigor desejado não foi atingido, o experimento não pode ser tido como cemporcento, tampouco como demonstrativo.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Sobre essa questão de fotografia, lembro-o mais uma vez que NADA DO QUE SE FAÇA CONTENTA O PESSOAL CÉTICO. As fotografias SÓ VALEM se puderem ser usada como um desmentido ao fenômeno, como por exemplo dizer que a fantasma Kate King era muito parecida com a médium… Aí a fotografia vale como prova. Mas se a fantasma não se parecer com a médium, aí a foto NADA PROVA. Simples assim.
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    COMENTÁRIO: não é bem como diz. Esse “nada do que se faça” que insistentemente repete é mero refrão de sua autoria. Não tem significado. Para que pudesse valer teria que ser demonstrado que os pesquisadores apologistas realmente fizeram TUDO o que fosse necessário para satisfazer aos céticos. Porém, vemos facilmente que muitas dúvidas ficam em aberto. Vou lhe um exemplo, dentre tanto que poderiam ser apresentados: se aos céticos fossem franqueados trazer seus próprios fotógrafos e montarem esquemas verificativos sem restrições, isso minimizaria grandemente as suspeitas que pairam sobre fotos que são obtidas somente pelos crentes.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Ironicamente, no caso da Otília HÁ FOTOS do ectoplasma sendo emitido e formando a fantasma. O perito Carlos Petit mesmo fez a pergunta, questionando o parecer do colega Carlos Éboli, que dizia ser um pedaço de pano: _ Que tipo de pano é esse que vai crescendo e estofando-se como se vê na sequência de fotos?
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    COMENTÁRIO: Petit não questionou o laudo de Éboli, ele respondeu às questões que lhe foram apresentadas por Rizzini. Essa pergunta, portanto, não foi apresentada ao perito carioca, apenas lançada no ar, como efeito retórico. Aliás, você SEMPRE esquece que Carlos Éboli reclamou que Petit não apareceu para defender suas opiniões durante o debate na televisão, enquanto ele esteve presente e se disponibilizava a discutir o assunto com o técnico paulista.
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    (Citando Montalvão): “tinha que ser”… não sei porque. Essa alegação de que luz derrete a materialização jamais foi efetivamente confirmada. Sequer foi definida que intensidade luminosa a materialização deixaria de se manter consistente. Kate King Cook deu um show de derretimento em ocasião que nem o Crookes esteve presente. Além disso, essa “verdade” se petrificou contra qualquer experimentação confirmativa: se se deu com Florence King todos já sabem que se dará com todos: não precisar experimentar para confirmar…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Pois é… Deu-se um show de derretimento, que ninguém soube explicar como se deu e nem como a matéria sumiu. Mas o Carlos Imbassahy, lembro-me vagamente, disse que o Crookes teria feito experimentos com luzes de vários tipos sobre a fantasma.
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    COMENTÁRIO: mais uma vez: ninguém explicou porque ninguém explicante esteve no local para verificar, embora algumas especulações possam ser feitas, uma delas é a de que se tratava de um boneco de cera (ou outro material), habilmente manipulado. Pelo que se vê da descrição do evento, ninguém na sala arriscou qualquer explicação comum, apenas aceitaram o espetáculo conforme lhes foi oferecido. De qualquer forma, o problema com as luzes nunca foi esclarecido. Há essa “regra” geral de que as coisas precisam acontecer no escurinho do cinema, senão necas. Porém, há registros de materializações feitas à luz do dia. Dunglas Home foi um dos que produziu algumas delas. Rizzini garante que Josefa e Veloso se materializaram sob luz forte, confira:
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    “Esse trabalho em Uberaba, dias depois foi repetido na residência do autor deste livro. Mas, em condições privilegiadas: não foi necessário o uso intermitente da lâmpada vermelha, que as materializações de Alberto Veloso e Irmã Josefa, em nossa sala de visitas, se verificaram sob a luz branca, indireta e contínua. Iluminação excessiva; e, no entanto, Alberto Veloso, nessa noite, apresentou-se diante de nós sem véus. Com uma nitidez espantosa.” (Jorge Rizzini – Materializações de Uberaba)
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    Quer dizer, a necessidade de escuro soa mais como conveniência que condição sine qua non…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Não disse que era UMA foto só do Feitosa. Sei dessa que aparece muito aí pela internet, inclusive aqui e está na pág 130 do livro do Nedyr: aquela onde HÁ DOIS LENÇÓIS SAINDO DA BOCA e com a freira atrás dele e o Chico do lado. Teria de se contatar os herdeiros do Nedyr e saber deles se a sequência existe…
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    COMENTÁRIO: não é na pagina 130, sim na 150. Humm, que dizer que reconhece que lençóis saiam da boca do Feitosa? Mas não seria propriamente lençol, visto que o tecido é fininho. Aquilo parece mais com gaze. Nessa foto você pode ver que, se o ectoplasma for o que dele dizem (substância semilíquida, tipo gelatina) ele escorre de forma suspeita. Observe que ele desce da boca do Feitosa qual um pano, descrevendo curvas que uma gelatina não faria. Em várias fotos esse falha se repete…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Ah! O Feitosa costumava usar gaze para simular ectoplasma… Mas que gracinha! Bem, se o Chico e aquela turma que o Waldo juntou estavam TODOS mancomunados com a fraude, então talvez você tenha razão. Mas se não estavam, e não vejo motivo para estarem, já que materialização é uma das coisas que menos convence, então o Feitosa teria de esconder essa gaze em algum lugar, pois nas fotos que vi, ela parece SECA. Experimente molhar uma gaze e ver se ela fica do jeito que se vê nas fotos. Sim, pois se ele engoliu e regurgitou a gaze, esta deveria estar… molhada.
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    COMENTÁRIO: Arduin, você se repete exaustivamente. Já discutimos isso mais de uma vez. Primeiro, não era necessário que todos os médicos estivessem coniventes. Vimos que a maioria deles era mero expectador, não investigava coisa alguma. Bastava que Waldo e Chico fossem cúmplices. Além disso, o espetáculo se dava no escuro. O médium tinha tempo para arrumar o “ectoplasma” e grunhir a autorização para que fotografassem. As fotos aparecem claras porque o flash iluminava momentaneamente o aposento.
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    Quanto a gaze aparecer seca, por que teria de vir molhada? Quer dizer que o único lugar onde ela seria escondida seria na boca, ou no estômago (ou talvez na bexiga)? Ora, ora, faz-me rir… Onde é que esses ditos médiuns eram revistados? Uns poucos sim, a maioria não. Mesmo os poucos revistados não se sabe se a revista era rigorosa. Além disso, está sempre esquecendo que a montagem da cena era feita no escuro, claridade só quando a máquina explodisse o flash, o que dependia da autorização do espírito…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Sabe, Moisés, não sei porque você vive cobrando de mim sobre a química e física do ectoplasma, já que sabe tanto a respeito dele e chama a minha atenção para essa de “substância vaporosa semilíquida” não se comportar como se vê nas fotos…
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    COMENTÁRIO: não sei coisa alguma sobre o ectoplasma, a não ser que inexiste. O que digo retiro das declarações de “especialistas” no assunto. Veja algumas definições:
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    “O ectoplasma é substância amorfa, vaporosa, com tendência à solidificação e tomando forma por influência de um campo organizador específico a mente dos encarnados e desencarnados. Facilmente fotografado, de cor branca-acinzentada, vai desde a névoa transparente à forma tangível. O Ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispíritica (duplo etéreo), pode ser comparado à genuína massa protoplasmática, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos, que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, à vontade do médium, que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não, que sintonizam com a mente mediúnica. O ectoplasma seria substância originária no protoplasma* das usinas celulares. O Ectoplasma doado pelo médium depois da moldagem pelo processo de condensação, voltará à sua fonte por mecanismo inverso.” (do site, Autores Espíritas Clássicos)
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    O Ectoplasma é um MATERIAL GELATINOSO, expelido pelo médium, através da:
    – Boca,
    – Ouvidos,
    – Nariz,
    – Olhos,
    – Pela vagina (na mulher),
    – E por toda a pele (poros).
    http://www.lampadarioespirita.com/noticias.asp?ID_Noticia=536&ID_AreaNoticia_Noticia=2
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    No processo de materialização, o veículo físico, prostrado, sob o domínio dos técnicos do plano espiritual, expeli o ectoplasma, QUAL PASTA FLEXÍVEL, À MANEIRA DE UMA GELÉIA VISCOSA E SEMILIQUIDA, através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos, com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos. (Guia Heu)
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Veja lá o que o Harry Price diz, já que ele coletou e analisou o dito ectoplasma e se confere com o seu achado, já que NAS FOTOS COM A HELEN DUNCAN, ELE SE PARECIA DO MESMO JEITO QUE DO FEITOSA…
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    COMENTÁRIO: negativo. As fotos de Helen Duncan conseguem ser mais ridículas que as do Feitosa. O ectoplasma feitosiano era mais discreto, bem ao modo de gaze desenrolada; Duncan mostrava lençóis e tecidos diversos, escancaradamente denunciadores.
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    Sobre o colhimento de ectoplasma por Harry Price (você não põe texto ilustrativo mesmo, hem?), no que esse procedimento resultou? Incrementou novas pesquisas de modo que atualmente podemos saber exatamente do que se trata e quais aplicações possui? Trabalhei alguns anos na área administrativa de uma indústria química. Vez em quando examinava boletins técnicos dos produtos, era perceptível o cuidado que os profissionais tinham com as fórmulas e as novidades que a elas se agregavam. Imagine o interesse que não teriam os químicos em investigar a substância mais mais da humanidade? Quantos trabalhos técnicos não teriam sido produzidos, especificando suas propriedades e utilizações? Isso teria ocorrido sem dúvida se uma condiçãozinha fosse atendida: o ectoplasma de fato existisse…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Moisés, a minha defesa não foi “muito bem” contestada. O Vitor sugeriu que poderia ser um nariz de massa, mas se olhar a foto do Veloso e a da Otília lá colocadas, verá que não tinha jeito de se colocar um nariz de massa em cima de um nariz aquilino, de forma a produzir um nariz CHATO. A FOTO REPRODUZIDA NO CRUZEIRO ESTÁ COM GRANULAÇÃO E LUZ E SOMBRA RUINS. Como ela deve ter sido feita pelo Nedyr, talvez seus herdeiros tenham-na com melhor definição e aí não ficaria nenhuma dúvida.
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    COMENTÁRIO: várias hipóteses foram levantadas para explicar o narigão de Veloso. Visto sabermos que esse suposto médico era Otília com barba postiça (e isso no livro de Nedyr se vê muito bem), então qualquer especulação sobre essa diferença perde o significado (minha suposição de que aquela massa no nariz fosse um apoio para a barba não está descartada). Mesmo assim, ainda no livro de Nedyr, na pág. 62, há uma foto em que se vê o suposto Veloso sem véu, nela aparece o nariz direitinho e não há a chateza que destacou na fotografia que você mesmo reconhece estar pouco nítida.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Com relação à mãe da Otília e suas irmãs, admito que falei besteira, um tanto embalado pelo que dizia o Rizzini. Ele mostrava que a freira era de fato parecida com a Otília… Mas aparência por aparência, as irmãs também se pareciam com ela e o Brasil Vita poderia muito bem tê-lo lembrado disso lá no programa Lavamos as mãos.
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    COMENTÁRIO: sabemos que essa questão de parecer-se com é apenas um dado, não pode ser considerada evidência nem dum lado nem do outro. Evidência foi o Brasil Vita ter achado a mãe biológica de Otília e a levado ao programa, o que mostra que a freira não poderia ter parido, conforme infamemente Diogo inventou.
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    (Citando Montalvão):Os médicos aceitaram as exigências (…)
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Como eu disse: esse era o recurso para conquistar a confiança do médium e ir cercando aos poucos. Chegaram a usar jaula, algemas, correias…
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    COMENTÁRIO: se já estavam usando algemas, correias e jaula, significa que haviam conquistado a confiança da mulher e poderia implementar outras formas de fiscalização, mesmo porque essas outras formas eram menos drásticas que apresamentos e prisões.
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    Aliás, em relação ao uso de algemas e jaulas, veja o que o perito Éboli comentou durante o entrevero com Rizzini e dos Anjos (do Livro As Materializações de Uberaba):
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    “Carlos Éboli – O importante de tudo isso, é voltarmos ao assunto. Eu acho que os srs. poderiam realizar uma sessão, mas com a médium Otília, evidentemente. […]
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    Jorge Rizzini – Quer dizer que o senhor não está convencido que foi uma farsa?
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    Carlos Éboli – Estou convencido que é uma farsa! Os senhores é que…
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    Jorge Rizzini – O senhor quer uma nova sessão!
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    Carlos Éboli – Os senhores é que pediram a prova, eu vou dar a prova! Eu entro com a aparelhagem, porque o dr. Anjos disse que tinha aparelhagem, mas não sabe qual é; e essa aparelhagem é de uma simplicidade extrema! Eu garanto aos senhores que dna. Otília não será algemada, porque isto é uma manifestação circence. A dna. Otília não será de nenhuma forma amarrada em correias de couro. A dna. Otília, pura e simplesmente, ficará numa cadeira, receberá uma gargantilha com um microfone, terá sôbre o peito também um microfone de contato, terá sôbre os pulsos dois pequenos eletrodos, duas máquinas fotográficas, uma para fotografar a entidade, outra para fotografar a médium sentada, e a dez ou quinze metros de distância, através de amplificadores e através de um oscilador de raios catódicos e através de um instrumento de alta sensibilidade para medir …
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    Luciano dos Anjos – Tudo isso?! É uma usina, não é dr. Éboli?
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    Péres Júnior – Luciano! Não vamos levar para a “gozação” nem para o ridicularismo!
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    […]
    Carlos Éboli – Desde o princípio se falou aqui em experimento científico! Nós estamos na era … na éra da eletrônica! Nós estamos na éra da teoria atômica, pelo amor de Deus! Não vamos amarrar mais uma médium, nem meter umas algemas, que isso é ridículo! Profundamente ridículo! Isso, no circo, é uma maravilha, para um experimento científico, não! Vamos, também, tirar aquêles baldes… Mas, aqui, meus senhores, está uma meia dúzia de aparelhos …”
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    Agora, pergunta se os advogados de Otília toparam esse desafio?
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    (citando MOntalvão): “Não consta que eles tenham investigado se a história de Otília, de ser filha da santa, era verdadeira”;
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Essa foi uma falha grave.
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    (citando MOntalvão): “se tentaram eliminar a cabine e a substitui-la por outro engenho”.
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Serve a jaula?
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    COMENTÁRIO: a jaula serviria se não estivesse recoberta por cortinas, escondendo a médium dos observadores. Mas o melhor seria a apresentação sem qualquer aparato que impedisse a fiscalização.
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    (citando MOntalvão): que tenham usado infravermelho (nem isso!);
    MARCOS ARDUIN DISSE: – O confuso e atrapalhado Waldo Vieira diz lá nas suas tertúlias que USAVA SIM. Fica devendo as fotos feitas com esse infravermelho…
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    COMENTÁRIO: essas fotos nunca aparecerem, sequer foram citadas, nem na reportagem de O Cruzeiro, nem no livro de Rizzini. Aliás, o que foi mesmo que Waldo disse sobre isso?
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    (citando MOntalvão): “que tenham colhido ectoplasma para exame”.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Bem, tinham feito só seis sessões até aquela com os repórteres e depois Otília não precisou mais do Chico & Cia Bela para se promover…
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    COMENTÁRIO: seis sessões eram mais que suficientes para a coleta. Se a médium se deixava manietar, se Chico foi fotografado dentro da cabine no momento da regurgitação, porque não se fez o tirada de amostra para pesquisa?
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    (Citando Montalvão):Em verdade, eles não eram investigadores, eram meramente platéia. Daí ser válida a suposição de cumplicidade ingênua…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Como eu disse, na tentativa de se conquistar confiança e EVITAR PROBLEMAS, o jeito é ir respeitando as restrições do médium e ir contornando-as com recursos por eles desconhecidos. Eu teria feito algumas coisas nesse sentido.
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    COMENTÁRIO: nada a ver, podiam respeitar as restrições e mesmo assim empreender observações críticas. Se cada um dos dezenove implementasse algum tipo de vigilância e avaliação, certamente teriam muito mais material para análise e teriam meios de melhor aferir a apresentação.
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    (Citando Montalvão): o grande moi vai explicá-lo: dependendo do ângulo da foto ela poderia parecer mais ou menos com o modelo de referência. Eu mesmo tenho vários fotos em que não pareço comigo…
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Ah, sim… Mas se tenho uma foto sua no ângulo X e bato outra no mesmo ângulo X, suponho que a aparência deve ser a mesma.
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    COMENTÁRIO: gostaria de saber como pessoas diferentes, em datas diferentes bateriam fotos no mesmo ângulo… além disso, esse caso do nariz, a meu ver, está explicado e superado e sua tese não foi a vencedora…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Concordo com o que disse o Vital.
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    COMENTÁRIO: mais uma razão para considerarmos o assunto explicado e superado e sua tese não ter sido vencedora…
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    VITAL: É preciso considerar também que a qualidade desta foto do Veloso é péssima. Não sei como você chegou a conclusão de que o nariz dele é achatado já que há uma faixa branca tampando justamente o meio do nariz.

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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Falei que é achatado porque está mais largo e, mesmo com aquela faixa branca, dá pra se perceber que não é saliente. De qualquer forma, não aparecem as narinas no nariz da Otília na mesma linha de horizonte.
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    COMENTÁRIO: se a qualidade da foto é péssima, constitui péssima ideia utilizá-la para ilustrar o que imagina seja. Deveria buscar outras imagens melhores para melhor subsidiar sua reflexão.
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    (Citando Montalvão): […] os dois narizes não estão exatamente na mesma linha, o da aparição está ligeiramente deslocado para o lado esquerdo, em harmonia com a posição da cabeça. Quer tirar a prova? Pegue uma reguinha, dessas escolares de 20 ou 30 cm e no monitor posicione-a na ponta dos narizes, verá que a angulação é diferente.
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Acho que não estamos falando da mesma foto. Vamos ver se aparece a que estou me referindo. Tanto a médium, como o fantasma estão olhando DE FRENTE e na mesma altura.
    http://obraspsicografadas.haaan.com/wp-content/uploads/2010/05/clip-image006.jpg
    Vejas as linhas ilustrativas que postei nas fotos.
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    COMENTÁRIO: foi a respeito dessa sua montagem que postei o comentário em 2010, conforme a seguir reproduzido:
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    ARDUIN: Diz o Mori: Otília Diogo possuía sobrancelhas demarcadas e um nariz proeminente, que podem ser vistos claramente no espírito masculino.
    Só que o nariz da Otília é saliente e as narinas não são vistas de frente. Já o nariz do Veloso é chato e as narinas estão bem à mostra. Como pode um mesmo nariz ser tão diferente visto de frente e na mesma linha de horizonte?

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    COMENTÁRIO: realmente, o “doutor” parece ter “nariz de porco, ou de macaco”, o que não é o caso de Otília; porém se observar com atenção, perceberá que provavelmente se trata de um sobrenariz, um apetrecho acoplado à barba postiça, destinado a mantê-la alinhada no rosto.
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    ARDUIN: Também gostaria de uma foto bem resolvida desse aí. Mas sinceramente esse sobrenariz teria de ser um apetrecho muito bem bolado, pois o nariz da Otília era muito proeminente… Mas o que o Éboli disse a respeito disso?
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    COMENTÁRIO: Por fim, na época dessa discussão ainda não tínhamos a foto do Nedyr, retratando Otília barbada, se passando pelo Veloso. Fosse ela, fosse o Veloso materializado, vê-se que o nariz não corresponde que você teria vislumbrado por debaixo do véu.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Evolução da mediunidade… Já ouviu falar em evolução da Pintura? Há mais de 500 anos usa-se pigmentos, cola, tela, verniz… No que ela evoluiu? Claro, surgiram diferentes escolas ao longo dos anos, mas falo em termos técnicos.
    E mediunidade, meu caro, é algo parecido: é produto de um atributo HUMANO. Da mesma forma que não sei explicar como funciona a criatividade de um pintor, também não sei explicar como a mediunidade funciona. Espíritos dizem que fazem assim ou assado, mas isso é o que eles dizem. Não temos como verificar isso (ainda).
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    COMENTÁRIO: o sentido é o de evoluir no conhecimento e na prática. À medida que o mecanismo mediúnico (que é coisa bem diferente de talentos comuns, como pintura, escrita, canto…) os contatos com a espiritualidade conheceriam essa evolução. Coisa que não aconteceu nem acontece.
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    Pelo que vejo, no seu modo de ver, os espíritos não merecem muita confiança, e para complicar o que é por eles afirmado não pode ser conferido… não acha, então, muito complicado se meter nesse mundo de dúvidas e confusão?
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Você pode deduzir o manual prático do Crookes lendo os trabalhos dele… .
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    COMENTÁRIO: rá, rá , rá…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Moisés, eu já lhe falei da INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA: quando um médium está atuando, NÃO APARECEM os competentes sábios céticos. Só quando o médium morre é que esses sábios se pronunciam, dizendo que tudo era pouca vergonha. Assim é fácil.
    Veja que quem aqui acusa o Chico de plágio não estava lá quando ele psicografou a dita obra plagiada, mas fazem essa acusação agora por acharem coincidências DE IDEIAS em passagens de outras obras.
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    COMENTÁRIO: engano seu, quando o médium está atuando todos os cuidados são tomados para que ele NÃO seja corretamente fiscalizado. A única forma conhecida de verificar a atuação de médiuns é englupindo-os com a conversa de que quer fazer contato com alguém, mas nem sempre dá certo. Fora do Brasil há casos de investigações de médiuns, todos redundam em fracasso, ou num mar de dúvidas.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Pois muito bem, com os trabalhos científicos é a mesma coisa. Eu posso pegar o que os pesquisadores antigos publicaram e ver quais seriam as possíveis falhas que cometeram, se há pontos mal explicados, etc e tal. É o que faço quando dou parecer em publicações científicas.
    Quanto à sua exigência do novo Maracanã, é comparável a pedir a um fotógrafo que faça uma revelação de foto com luz pra todo lado. Acho que ele não vai conseguir…
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    COMENTÁRIO: se hoje as experiências antigas não redundaram em conhecimento e práticas aproveitáveis, isso mostra que houve falhas, caso contrário teria havido continuidade nos trabalhos, mas nem no meio mediúnico isso ocorreu.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: O seu problema é que você quer que um fenômeno que só pode ocorrer dentro de condições restritas, ocorra em qualquer lugar e de qualquer jeito. Não dá.
    O lance é: dentro dessas condições restritas, que fiscalização é possível? Fiscalizado de maneira a impossibilitar fraudes, vale se o fenômeno ocorrer? Você mesmo se queixa de eu falar mais da Eva Fay por quê?
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    COMENTÁRIO: eu não “quero” que ocorra ao bel prazer do freguês, mas que o processo deveria estar sob inteiro controle mais de século e meio de estudo, claro que teria. Nesse caso, com o uso de “técnicas modernas de materialização” os óbices do passado estariam devidamente superados. Qual nada, os óbices continuam e a eles se acrescentam novos. Não lembro de ter reclamado de que fale “mais” de Fay, apenas digo que seu apego ao galvanômetro é frágil.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: A resenha que você está pedindo é algo que eu até gostaria de fazer, mas fica para quando eu me aposentar, pois agora tenho de preparar aulas, material de aula prática e ainda zelar pela coordenação do curso. Você pode ter uma ideia lendo o material que o Vitor já postou aqui e no ECAE.
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    COMENTÁRIO: depois que se aposentar? Um trabalhinho que não consumiria mais de dez páginas? Com seu conhecimento isso seria tirado de letra. Não estou pedindo um tratado geral dos fenômenos de efeitos físicos, apenas uma síntese, ou mesmo um resumo. Algo que expressasse sua base técnica-teórica de onde retira as contundentes declarações que faz. Coisinha de nada…
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    (Citando Montalvão): “O cético (em termos gerais) não rechaça evidências, o fato é que, com base no conhecimento disponível, não vê como a mediunidade, enquanto canalização de espíritos, seja real.”
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Pois é, meu caro. Foi isso que os CÉTICOS que lidaram com a coisa fizeram e chegaram a RESULTADOS POSITIVOS quanto à ocorrência do fenômeno (embora nem todos tenham afirmado que eram originários de espíritos). Porém, DEPOIS QUE OS MÉDIUNS JÁ MORRERAM, aí vêm os céticos que nunca lidaram com nada disso, quererem demonstrações mais firmes… Fica complicado, né? Não se acham médiuns bons a qualquer momento.
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    COMENTÁRIO: não está dizendo coisa com coisa. Os fenômenos existem, tanto existem (ou existiram) que foram estudados. Mas isso não explica a origem deles, como bem reconheceu. Desse modo, até mesmo a fraude é inserível nesse contexto. Releia o que falei: “o cético não vê a mediunidade, no sentido de articulação com espíritos, como coisa real”.
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    (Citando Montalvão): “acham que os céticos negam tudo o que possam abalar suas descrenças. De onde tira essas ideias?”
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Eu tiro essas ideias dos escritos dos próprios céticos. Se o sábio cético Massimo Polidoro demonstrasse que os experimentos do Crookes eram falhos por tais e quais razões bem evidentes, eu não teria nada a fazer, a não ser agradecer. Mas confirmei que ele mente para defender a fé cética. Então é um crente às avessas, como você disse. Se não for isso, o que sugere você?
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    COMENTÁRIO: sugiro que se entenda pessoalmente com Polidoro, pois parece que, para você, ele é o único que discorreu a respeito das experiências passadas. Sugiro, ainda, que coteje os bons estudos disponíveis sobre o trabalho de Crookes, antes de fechar-se em torno da aceitação teimosa, unicamente por que certos pontos não foram bem explicados. Crookes fez uma investigação fechada, embora permitisse terceiros, estes eram selecionados. Poucos céticos estiveram presentes e nenhum pode realizar experimentos por conta própria. E não pense que o galvanômetro irá salvar sua apaixonada defesa, nem mesmo Crookes recorreu a ele em todos os experimentos…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: Falou o que mesmo do galvanômetro? E quanto ao Cox, veja bem uma coisa: estou lidando com fenômenos HUMANOS. Não são demonstráveis como uma reação química. Aqui temos de lidar com TESTEMUNHOS. Então o Cox entrou lá, viu o que tinha lá, e PARTICIPOU aos outros do que viu. Assim vou devolver-lhe a bola: você estava lá para dizer que o Cox estaria tão fascinado pela ideia de ver espíritos? As outras testemunhas que não entraram VIRAM uma forma materializada junto à cortina rala. Estariam elas também tão fascinadas assim? Veja que você invoca coisas que não fazem o menor sentido e nem tem como serem verificadas. Mesmo que o Cox tenha bebido o tal absinto, isso interferiria no funcionamento do galvanômetro? Entende o que eu quero dizer quando falo que espíritos e médiuns também ficam de saco cheio?
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    COMENTÁRIO: lord Arduin, está na hora de burilar o discurso. Testemunhos precisam ser verificados e confirmados, principalmente numa questão que gera tanta controvérsia. Pode ser que tudo o que Cox falou seja verdade, pode ser que tudo seja mentira. É fato que eu não estava lá para saber se o sujeito mentia, nem você lá estava para saber se ele falava a verdade…
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    “As outras pessoas viram uma forma materializada, atrás da cortina ‘rala’ ”? Você quando quer é mesmo engraçado… só uma perguntinha, a luz estava acesa? É óbvio que falo coisas que não podem ser verificadas, estou apenas especulando, do mesmo modo que não pode ser verificado se Cox contou os fatos conforme viu, ou se ele pensou ter visto alguma coisa e as pessoas viram sua silhueta nas cortinas e acharam que fosse a materialização. Arduin, não ardeanta, só com novos testes é que as dúvidas se elucidarão. Podemos ficar dias a fio um condenando o outro defendendo sem um desfecho que não seja pelo cansaço.
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    Se novos testes forem realizados e as respostas positivas, aí sim, todas as dúvidas que pairam sobre o trabalho de Crookes, Richet e os demais, seriam elucidadas. Mas o cerceamento a novas experiências, ou a simplória alegação de que os espíritos estão de “saco cheio”, só contribui para incrementar mais suspeitas a esse suspeitoso quadro.
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    (Citando Montalvão): “Um cientista confere se testemunhos correspondem à realidade, ciência não se faz meramente com depoimentos.”
    MARCOS ARDUIN DISSE: – As Ciências Naturais não; as Humanas, sim.
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    COMENTÁRIO: correto, mas mesmo nas ciências humanas os testemunhos carecem de verificação. Além disso, as materializações são ciências o quê? Humanas, físicas, espirituais?
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    (Citando Montalvão):SERGENT: eu sei, afinal ninguém saberá se não estamos ambos alucinando,
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Alucinação é PODEROSA: até filmes fotográficos podem ficar alucinados… [ironia]
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    COMENTÁRIO: alucinados não, fraudados ou mal interpretados sim…
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    (Citando Montalvão): “Você, insígne professor, que é tão rigoroso com investigadores céticos, deles exigindo que façam pesquisa primorosa a partir do acompanhamento de uma única sessão, se mostra dramaticamente simpáticos a essas frouxas alegações.”
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Eu estou pouco me lixando para alegações frouxas. Estou sim é vendo o que os pesquisadores fazem para contornar e fiscalizar além das alegações frouxas. E insisto que fizeram coisa boa, pois os céticos sábios precisam mentir sobre elas para venderem o seu peixe.
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    COMENTÁRIO: então, se há dúvidas tanto da parte dos céticos quanto da dos crentes, mais uma razão para que novas investigações se realizem, desta feita com o propósito de, além de verificar a legitimidade das conclusões passadas, corrigir os pontos onde as suspeitas se estabeleceram. Fugir de novas investigações, ou alegar que os fenômenos acabaram, é que não dá…
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    (Citando Montalvão):: creio que com as ponderações precedentes agora entendeu…
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Não muito.
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    COMENTÁRIO: não tem perigo: com o tempo sua compreensão aflorará em toda a pujância…
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    (Citando Montalvão): talvez eu desconheça o assunto na profundidade que sua conhecedora pessoa com ele seja íntimo. Por isso lhe venho pedindo que resenhe ou sintetize esse material, mostranto a evolução no conhecimento da mediunidade e tudo o mais que contribua para que concordemos com sua alegação (ou não).
    MARCOS ARDUIN DISSE: – O dia que eu tiver tempo…
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    COMENTÁRIO: aguardamos, então…
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    (Citando Montalvão):Os repórteres tiveram uma só sessão, num lugar que nunca tinham estado antes, com as condições de trabalho definidas horas antes do evento, sem qualquer possibilidade de montar esquema investigativo sólido. Mesmo assim, considerando essas limitações, fizeram trabalho apreciável.
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Não pra mim: nas condições como descreveu acima, eles também estariam sujeitos a enganos. Na sessão, NÃO DEMONSTRARAM qualquer indício de fraude e o Mário de Moraes falou que era porque tinham medo de ser trucidados pelos fanáticos perigosíssimos que lá estavam… Minhas cachorras dariam desculpa melhor.
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    COMENTÁRIO: o que diz não corresponde aos fatos. Foram mostrados vários indícios e evidências de fraude, inclusive com laudo técnico. Se você recusa a aceitá-los, é outro problema. Essa de ser trucidado por fanáticos tirou de onde? Cite o texto por favor… E, essa de mostrar indícios de fraude na sessão, que doidera, hem?
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    (Citando Montalvão): quando falei “no experimento que nos oferecerá?” referia-me à suposição de que sugerisse médium de sua indicação para que fosse investigado.
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Médium da minha indicação? Se eu soubesse de algum dos bons, iria investigá-lo eu mesmo.
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    COMENTÁRIO: então, está mais desinformado que eu. Sei que no Lar Frei Luiz, fazem materializações; sei que Edelarzil materializa porcarias; Sei que na internet há várias referências a materializações atuais… Acho que deveria saber dessas coisas, já que as defende com tanta energia…
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    (Citando Montalvão): “o pessoal cético fez e faz refutação muito bem feita”
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Ah é? Uma refutação mentirosa como o que Massimo Polidoro fez do experimento com a Ana Eva Fay é uma refutação muito bem feita para você?
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    COMENTÁRIO: já falei, seu problema com Polidoro, ou resolve com o dito, ou com o auxílio de um psicoterapeuta…
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    (Citando Montalvão): “as pesquisas antigas são insatisfatórias e insuficientes para demonstrar a mediunidade, precisamos elaborar testagens atuais, objetivas, que evidenciem a participação de espíritos dentre os vivos.”. Sentiu?
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Não. Vamos sempre ter aqui a INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA.
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    COMENTÁRIO: continua fugindo de encarar a única maneira de solucionar as dúvidas para ambos os lados…
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    (Citando Montalvão): “à nossa disposição” realmente não deve haver, mas espíritos e médiuns dispostos a contribuir pelo bem da verdade devem haver muitos.
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Parece que foi no livro O que é o Espiritismo, que Kardec escreveu um parágrafo sobre a boa ou má vontade dos espíritos em querer convencer. A conta é simples: muita coisa já foi feita no passado e SÓ OS QUE LIDARAM COM ELA e os chamados crédulos é que se convenceram. Mudou o que hoje em dia?
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    COMENTÁRIO: pô, mas nem a declaração de Kardec cita… como vou saber se interpretou corretamente as palavras de seu mestre? De qualquer modo, considerando que o mundo espiritual mediunista é cópia melhorada do terrenal, é fácil deduzir que lá (do mesmo modo que aqui) se encontra gente muito interessada em cooperar juntamente com quem não esteja nem aí. Então, basta que os médiuns evoquem os espiritos cooperadores, qual Kardec diz ter feito, é tudo estará resolvido. Viu só como com um pouquinho de lógica espiritual as coisas entram nos eixos?
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    (Citando Montalvão):Por que uma faculdade tão rica e prometedora perde a importância no maior país espírita do planeta?
    MARCOS ARDUIN DISSE: – Porque esse maior espírita do planeta só se tornou maior assim por ser… RELIGIOSO. Apesar de criticar a FEB, o Chico, o Divaldo e outros na mesma balada pelo seu apego ao Rustenismo, sou obrigado a admitir que o Espiritismo só prosperaria no Brasil se focasse o aspecto religioso. Pode não ser o ideal, mas foi o possível. Além disso, como você já viu e você mesmo é uma boa evidência: dos fenômenos mediúnicos, materialização é o que MENOS CONVENCE.
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    COMENTÁRIO: péra aí, materialização é o que menos convence, quando deveria ser o contrário? Não acha que existe terra nesse angu? Se o vulgo acredita em fastasmas meramente por contemplar um fogo-fátuo numa sepultura por que não creria se visse autênticas materializações? Por que o fenômento sempre foi fechado (e cada vez mais fechado fica) quando a abertura seria o esperável? Não, meu filho, tem algo errado nessa história, e muito errado… como bem dizia meu avô: quem faz coisa escondida é porque quer esconder alguma coisa…
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    (Citando Montalvão): “Quanto ao Frei Luiz eu não digo nada, os espíritas esclarecidos, qual sua brilhante pessoa, é que deveriam realizar visitas ao local e propor incrementos esclarecedores àqueles que se fecham em copas ao administrarem o mais supimpa poder que a espiritualidade jamais pode exibir aos humanos.”
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Sem querer ser chato, meu caro, os centros espíritas normalmente têm trabalhos “abertos ao público geral” e trabalhos “da casa”, ou seja, aqueles que são restritos aos de fora. Eu chegando lá, sou um “de fora”, sou um Zé Mané, um estranho, desconhecido do público geral. Fosse eu um Chico Xavier ou Divaldo, talvez até me abrissem as portas. Portanto, nada tenho a fazer lá. E não tenho muito entusiasmo, pois se com minha mente científica eu poderia pedir a demonstração de coisas “mais evidentes” para provar as materializações, eu sei que a resposta da comunidade cética será: Photoshop e editores de vídeo fazem esses milagres. E não falemos mais disso.
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    COMENTÁRIO: outra coisa curiosa: trabalhos fechados. Nem os pentecostais e carismáticos com suas manifestações do espíritos santo e sessões de exorcismos se fecham ao público. Eles pelo menos têm coragem de mostrar as fantasias que fomentam. O mediunismo se oculta sob portas vedadas a qualquer olhar indiscreto. Não se pode evitar a conclusão de que há algo suspeito, suspeitíssimo. Para participar de sessões materializativas não basta se converter, tem que mostrar-se crente de confiança. Tem coisa errada, não tem jeito…
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    Sua pressuposição da reação cética é mais defesa contra o esforço de mostrar um bom trabalho que realidade. Como pode saber o que diriam caso apresentasse pesquisa de boa qualidade? É muito confortável ficar nessa de “não adianta”. Para mim, por exemplo, adiantaria muito conhecer uma investigação que valesse a pena analisar. E mesmo que remotamente sua alegação condissesse com a realidade, ela teria o mérito de servir aos próprios espíritas, que contariam com estudo de valor, e atualizado.
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    (Citando Montalvão): Pilatos jogou a pergunta no ar e se foi, não ficou para conferir se o réu lhe daria resposta.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Bem, para mim, esse julgamento de Jesus é só uma fantasia que os discípulos dos apóstolos construíram em cima do caso. Há tanta coisa absurda ali que só mesmo os cristãos para levá-lo a sério.
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    COMENTÁRIO: talvez esteja certo, talvez não, precisaríamos, na oportunidade devida, melhor avaliar o assunto. Quem citou Pilatos não fui eu, meu comentário foi resposta ao que expôs, e parecia valorizar o episódio…
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    (Citando Montalvão): “Meu velho, diante de demonstrações inequívocas, os crentes de outros credos não mediúnicos teriam que se mexer, como se mexem quando deparam os pobres fenômenos atualmente expostos, aos quais classificam demoníacos, apesar de haver alguns mais olhos abertos que sugerem a hipótese psicológica.”
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Esse se mexer seria buscar argumentos para REFUTAR E ANULAR A COISA e JAMAIS PARA ADMITI-LA. Alguns tentam se adaptar. Os TJs, isto é, o Corpo Governante, pois um TJ do povão NADA PODE dizer ou escrever sobre os credos dos jeovistas, sustentavam que a ordem de criação citada em Gênesis foi CONFIRMADA pela Ciência. Quando não podiam mais sustentar essa afirmativa enfática diante dos desmentidos da Ciência, então mudaram a interpretação do texto bíblico: a criação não seria estanque nos dias criativos. As plantas, por exemplo, foram criadas no terceiro dia, mas CONTINUARAM SENDO CRIADAS nos dias posteriores… E olha que os TJs dizem que sua religião é a única verdadeira. Imagine se não fosse…
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    COMENTÁRIO: acho esteja misturando as coisas. Falei do efeito que a constatação de que espíritos efetivamente se materializam causaria dentre os religiosos de quaisquer credos. Certamente mexeria com todos. Pode ser que alusões ao capeta fossem feitas, mas quanto mais firmes fossem as demonstrações tanto menos válidas se tornariam essa hipótese. A triste realidade é que materializações atendem apenas ao segmento mediunista e mesmo assim a parte deste. Um fenômeno tão dramático e relegado a um grupinho de acreditadores. Tem ou não algo errado?
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    (Citando Montalvão): well honey, se alguém chamou pesquisadores da espiritualidade de burros este não fui eu. Que não fiscalizaram direito é fato.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Ah! Claro… Só que eu esperava ver do pessoal cético que mostrasse onde estavam essas falhas de fiscalização e ainda estou aguardando. Tudo o que dizem é que aqueles pesquisadores foram… TAPADOS.
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    COMENTÁRIO: fácil, fácil resolver: basta realizar-se experimentos atualizados, com métodos atualizados, fiscalização condizente, e registros que permitam ampla verificação por parte de interessados (filmagens em vários ângulos, sob variados níveis de iluminação, fotos, gravações de voz, registros em infravermelho, etc.). Em vez de discutir-se ad infinitum acontecimentos passados, vamos atualizar os experimentos.
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    (Citando Montalvão): “Pensavam, talvez, que achando algo que corroborasse suas expectativas, ou os supreendesse convertitivamente, o assunto estaria esclarecido e o mundo inteiro teria que dançar a dança da vitória com eles. Eram homens de outras épocas, quando fazer ciência ainda não havia atingido a maturidade (mesmo assim, no campo científico, vários deles conseguiram grandes feitos). Depois, conforme lhe expliquei (e acho que aceitou) o conhecimento que os pioneiros cavavam não foi mais cavado: os continuadores passaram a brincar de pôr terra no buraco e dele tirar a mesma quantidade reposta, assim indefinidamente até hoje.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – É como eu disse: os caras REPETIAM o que outros haviam feito exatamente porque não acreditavam que tal coisa pudesse ser possível… E descobriam que era. E aí vinha mais outro e mais outro e mais outro querendo saber se tal coisa era possível e portanto não havia o que avançar. Até porque a confirmação de que tal coisa é produto de espírito de falecido exigiria provas de identidade, mas estas podem muito bem ser obtidas por fenômenos subjetivos…
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    COMENTÁRIO: essa continuada repetição das pesquisas deve ser realidade só em sua cabeça. Tanto que tem grande dificuldade em elaborar um resumo da evolução das investigações havidas nesse campo, de modo que ficasse demonstrado que o conhecimento sobre o assunto progrediu como é esperado de todo saber saudável. Você não atende a esse pedido não é por falta de tempo, mas por não ter como realizá-lo visto que inexiste esse progresso. As provas de identidade de espíritos não precisam ser subjetivas, podem ser bem objetivas, basta elaborar testes pertinentes, que ninguém faz. Estranho, não?
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    (Citando Montalvão): Veja o caso de Otília: dezenove médicos, todos agindo bobalhãomente, apenas aplaudindo as encenações da malandrinha e declarando possuir material suficiente para a publicação de livro que faria a cabeça da humanidade (ou quase). Crianças grandes brincando de investigação científica…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Ah! Claro. Talvez tivessem suas deficiências, mas não sabemos o que pretendiam publicar, pois o Waldo estragou tudo quando deu uma de vaidoso e aceitou receber repórteres do Cruzeiro, periódico alicerçado em reportagens escandalosas. E o que fizeram foi produzir reportagens escandalosas sobre o caso. Podia ser diferente?
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    COMENTÁRIO: o trabalho dos repórteres de O Cruzeiro nada tem a ver com a pesquisa que os médicos levavam a efeito. Se eles tinham material probante suficiente para publicar o livro, conforme afiançaram, o fato de não tê-lo feito não pode ser atribuído a qualquer intervenção do pessoal da revista. Ao contrário, a publicação era necessária, imprescindível para demonstrar que as alegações de fraude não se sustentavam. Se recolheram a matéria e deram-na por morta é porque, em verdade, não possuiam nada de consistente. A responsabilidade da revista talvez tenha sido chamar a atenção dos médicos sobre essa realidade: eles pensavam dispor de registros satisfatórios e, depois que tomaram o sacode, perceberam que nada tinham de aprofundado e preferiram não passar mais ridículo. A própria FEB, que poderia ter dado prosseguimento à publicação e limpar a chamuscada que Otília causou no espiritismo, optou por ficar caladinha e deixar que a coisa caísse no esquecimento. Só não vê quem não quer…
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    (Citando Montalvão): Arduin, não faça troça de seu senso crítico: desde quando Otília atravessou as grades? No próprio livro apologético do Rizzini se vê que não houve nenhum atravessamento.”
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – No livro do Nedyr diz que houve e foi o que eu entendi pelas fotos cedidas ao Cruzeiro. Primeiro a fantasma tá dentro, depois está entre as barras e depois aparece do lado de fora. Se não atravessou as barras, esperou que alguém abrisse a porta, que há demais nisso? Não me impressionaria se eu estivesse lá e creio que aos médicos também não.
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    COMENTÁRIO: como já discutimos isso exaustivamente, basta recorrer àquela conversa para eslclarecer e despertar memórias.
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    (em 4/5/2012): “Veja um exemplo: Carlos Éboli declarou tecnicamente que a passagem pelas grades foi uma safada encenação. Ninguém, nem o laudo de Petit, nem Luciano e Rizzini, contestou essa afirmação. Se aquilo foi montagem, como ficou demonstrado, vamos pro botequim tomar cachaça que o caso está resolvido: malandragem pura! Mas, qual o quê, fizeram de conta que a argumentação do técnico não existira e deixaram Otília nas grades quieta. Então, é assim que você diz que aqueles “sábios” fizeram várias experimentações, com todos os controles aplicados, e não viram “nada”? Se eles não viram que a mulher atravessando as grades era simulação o que mais queria que vissem, ou não vissem? É claro que aqueles ditos investigadores estavam ou cegos ou demasiadamente deslumbrados.
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    Agora, se Otília (desculpe, “Josefa”) realmente atravessava objetos sólidos – oh, meus deuses –, que magnífica oportunidade de calar a boquinha dos repórteres xeretas! Vamos refazer a passagem, desta vez com fotos por todos os ângulos possíveis, e filmagem que mostre a sequência completa dos passos, desde o início da travessia até seu findamento e testemunhado por pessoas acima de suspeita, inclusive com a participação de Carlos Éboli, todos manifestando seus pareceres. Se depois disso a Revista continuasse a negar, a desmoralização seria dela… Arduin, quando digo: havia mil saídas produtivas e escolheram logo a que não prestava, não falo em vão…”
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    (em 8/5/2012): ARDUIN: Ô Malvadão…
    Dê uma olha naquelas fotos publicadas pelo Cruzeiro na qual o Éboli diz haver fraudes. Os caras só faltavam estar dentro da jaula junto com a Otília! E ao que parece havia iluminação, independente dos flashes. COMO A OTÍLIA FRAUDOU DESTE JEITO? SÓ SE TODO MUNDO ESTIVESSE MANCOMUNADO COM FRAUDE. Só que aí vem uma série de problemas: por que endossariam uma farsante? Com que cara ficariam se ela fosse desmascarada, já que fazia a “Josefa” aparecer até em festinhas de aniversário? São perguntas que nunca são respondidas. E mesmo se “não houvesse toda a vigilância” que você apregoa, temos uma coisa estranha: se a Otília estava trancada dentro da jaula e a “Josefa” saiu de lá passando pelas grades, como ela fez isso? Mesmo apelando que “era um lençol jogado sobre as grades” (ainda estou esperando alguém simular isso, enganando as testemunhas), isso não explica como ela saiu da jaula. Exceto é claro se TODOS ali eram farsantes.
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    MONTALVÃO: […] Vamos esmiuçar melhor seu refletivo, iniciemos considerando a errônea declaração:
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    ARDUIN: olha naquelas fotos publicadas pelo Cruzeiro na qual o Éboli diz haver fraudes.
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    MONTALVÃO: Éboli não “disse” que havia fraudes, ele “demonstrou” as fraudes. Dizer que havia fraude falaria eu, em apreciação leiga, uma vez que as fotos, por sí só, dão mostras do fingimento. Basta contemplá-las com um pititinho de atenção e as evidência da farsa se mostram até mesmo para olhos arduínicos, desde, claro, que queiram ver…

    ARDUIN:Os caras só faltavam estar dentro da jaula junto com a Otília!
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    MONTALVÃO: evidente exagero: estavam na distância necessária para aparecer na foto e permitir que a encenação fosse realizada. E, se estivessem dentro da jaula aí é que ferrava tudo, a fraude estaria carimbada, assinada e estampilhada…
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    ARDUIN:E ao que parece havia iluminação, independente dos flashes.
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    MONTALVÃO: perfeito, e essa iluminação era necessária para compor a montagem da cena. Certamente quem idealizou o quadro era fotógrafo, ou entendia do riscado.
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    ARDUIN:Como a Otília fraudou deste jeito? Só se TODO MUNDO estivesse mancomunado com fraude.
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    COMENTÁRIO: “Todo mundo” quem?

    […]

    Quem estava presente quando as fotos da atravessação das grades foram batidas? A cena nos mostra apenas quatro entes: 1) “Josefa” aparentemente engastalhada nas grades; 2) Chico Xavier entregando o livro à aparição (que surpreendentemente o segura!); 3) Waldo Vieira, que parece ajudar Chico na entrega do livro; 4) o fotógrafo, que não aparece, mas tinha de estar presente. Outras pessoas não são percebidas e é plausível que aquelas imagens fossem tomadas somente com os citados. Portanto, a mancomunação teria sido realizada entre os quatro.

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    ARDUIN:Só que aí vem uma série de problemas: por que endossariam uma farsante? Com que cara ficariam se ela fosse desmascarada, já que fazia a “Josefa” aparecer até em festinhas de aniversário? São perguntas que nunca são respondidas.
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    MONTALVÃO: então vamos responder às perguntas que “não são respondidas”. Por que endossariam uma farsante? Muitos motivos poderiam levar a tal atitude, desde o seguimento da máxima “os fins justificam os meios”, ou coisa parecida, passando pela certeza de que a verdade não viria à tona. Não temos contemplado tantas imagens nitidamente fraudadas de médiuns esgorgitanto ectoplasma? Nas quais os ectoplasmas são claramente panos? (Se não acredita, basta observar o modo como a matéria cai sobre o corpo do emissor, ou sobre o solo. Facilmente verá que uma substância gelatinosa não daria as curvas típicas de um tecido arrumado sobre o local onde se assenta). Não vimos a ridicularíssima foto de Otília barbada, simulando ser o médico que dizia materializar? (Essa barbada otiliana acho que nem Arduin discute…)
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    O ectoplasma sofre efeitos da gravidade, dizem os “entendidos”, porém os ectoplasmas fotografados não escorrem como deveriam escorrer, seguem percursos que contrariam o efeito gravitacional sobre a matéria. E aqui nem estamos tocando no grande mistério ectoplasmático: o de só aparecer para os crentes na fantasia (ou aos coniventes com a trama)…
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    Para casos assim (que não são poucos) caberia a mesma indagação: por que os envolvidos endossaram a fraude? Ora, por que tinham interesse em que o quadro passasse por verdadeiro, de modo a incrementar a crença no ectoplasma e nas materializações.
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    Josefa participar de festinhas pouco risco corria, tendo em conta a ingenuidade e supersticiosidade da maioria dos apreciadores de qualquer coisa que lhes seja apresentada como oriunda do sobrenatural.
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    Com que cara ficariam se ela fosse desmascarada? Com a cara que ficaram depois que os repórteres demonstraram que os crentes estavam comendo mingau de areia em vez de de aveia…
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    As pessoas em geral reagem muito bem quando deparam demonstração de que seus ídolos são fraudadores: continuam a neles crer como se nada houvesse acontecido, basta miúda propaganda defensiva e a multidão fica satisfeita. Veja os exemplos desses pastores milagreiros, vários deles inapelavelmente flagrados em safadezas e, mesmo assim, o povo continua a endeusá-los. Os salafrários sabem que vale correr o risco, pois sempre podem apresentar as mais disparatadas desculpas que os crédulos acatam. Parece que o único pecado que não podem cometer é o de comer mulher que não seja a deles. Deslizes envolvendo o sexo são dificílimos de serem perdoados: roubar, mentir pode, fornicar não…

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    (Citando Montalvão):Chico não endossou só o Peixotinho, também o fez com Diogo. Veja lá no final do livro a loa que ele publicou à Otília, comparando suas materializações com a aparição Jesus aos discípulos.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Haveria algum motivo para ele avacalhá-la naquela ocasião? Ela ainda não havia sido pega em fraude e ele testemunhou os fenômenos e NADA VIU de fraudulento. Nem os médicos e nem os repórteres NA OCASIÃO.
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    COMENTÁRIO: pois é, em seis sessões 19 médicos, mais Chico Xavier e Waldo, nada conseguiram ver…. E havia tanta coisa estranha acontecendo…
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    (Citando Montalvão): “paramos há cinquenta anos”… quem “paramos”? Onde está a artigo da administração cósmica que declara esse “stop”?
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Desde a Otília Diogo, quantos outros médiuns de materialização apareceram na mídia?
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    COMENTÁRIO: não respondeu ao indagado: qual o documento celeste que declarou essa suspensão de atividades. Quanto a estar na mídia é isso que define a atividade espiritual? Se não aparecer em rádio, televisão, jornal e revista significa que os espíritos não estão em atividade?
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    (Citando Montalvão):E o que dizer dos efeitos físicos que sucederam após?
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Quais?
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    COMENTÁRIO: nossa, que bela indagação! Quer dizer que, a partir de Otília, desconhece qualquer manifestação de efeito físico? Você é mesmo espírita?
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    (Citando Montalvão): Todos falsos? Os médiuns sabem disso, que a espiritualidade encerrou atividades há meio século? Por favor, amplie essa declaração e esclareça melhor o assunto…
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Citando aqui o Frei Luiz, ao que entendi, ele pode até lidar com materializações, mas são PARA CONSUMO PRÓPRIO, ou seja, não estão MINIMAMENTE interessados em abrir espaço para “pesquisadores”, pois já viram esse filme e sabem o seu final.
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    COMENTÁRIO: ué, mesmo que fosse para consumo próprio, então a atividade dos espíritos não encerrou há cinquenta anos? Eles continuam atuando, só que para efeito interno, de convencer quem já está convencido, é isso? Arduin, essa sua assertiva é muito forte para ser aceita sem documento que a corrobore. Pelo menos manifestação das lideranças mediúnicas de que consultaram a espiritualidade e obtiveram essa notícia. Tem esse documento? Ou o que diz é oriundo de seu particular juízo? Tem algum líder espiritista que abone sua declaração e justifique? Sim, justificar, porque essa de espírito ficar de saco cheio e encerrar o diálogo, benza Deus…
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    (Citando Montalvão): Arduin, embora concorde com você em alguns pontos do que diz sobre Emmanuel e Chico (mesmo assim me surpreendendo como ainda consegue acreditar que esse tal espírito-guia de Xavier existiu, visto ser clara dissociação do médium),
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Não sei exatamente onde está essa tão boa clareza dissociativa…
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    COMENTÁRIO: esse seria assunto para outra conversa, senão a gente não vai terminar nunca. De qualquer modo, guarde essa informação: Chico dissociava, era dado a alucinações, e dependia do espiritismo para manter seu equilíbrio psíquico. Depois esmiuçaremos melhor esse assunto.
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    (Citando Montalvão):pelo que ouço e vejo, ninguém classifica Chico de “médium intuitivo”, nem ele mesmo dizia isso de si. Ele agora lhe é intuitivo pela conveniência de ter que reconhecer a pieguice das psicografias, que podem ser pauperrimamente explicadas pela hipótese intuitiva.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Por isso mesmo que estou dizendo que ele era INTUITIVO quando se dedicava a escrever romances e obras literárias em geral. Agora quando passava uma mensagem a familiares revelando coisas que não tinha como saber, então é de se supor que foram ditadas pelos espíritos dos falecidos. A MENOS QUE TENHA HIPÓTESE MELHOR, mas favor deixar pra lá a velha acusação da abnegada equipe que coletava os dados necessários e repassados ao Chico.
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    COMENTÁRIO: certamente tenho melhor hipótese, já foi publicado estudo meu aqui, demonstrando que as cartas psicografadas eram claramente oriundas de fonte comum. Se quiser, depois poderemos discutir melhor essa realidade.
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    (Citando Montalvão):Outro ponto: o “Cartas de Uma Morta” é de 1935. Foi nesse ano que o médium começou a psicografar Humberto de Campos. Ora se Francisco tinha a criatividade aquecida com o “Cartas” porque não a teria com Humberto?
    MARCOS ARDUIN DISSE: – E quem disse que ele não teria? O tal livro do Humberto é a patriotada MAIS IMBECIL que já vi.
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    COMENTÁRIO: sim, concordo. Mas se Brasil Coração do Mundo você reconhece que não seja mediúnico terá, por coerência, que admitir que os demais livros da série (11, se não me engano) também são imaginações de Chico. Só que admitir isso terá outras implicações, já pensou?
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    (Citando Montalvão): é, tá certo, mas Kardec ensinou que no caso dos mecânicos a influência do médium na mensagem é mínima. Este seria o caso de Chico.
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    MARCOS ARDUIN DISSE: – Suponho que você tenha estudado o Chico durante anos, analisado suas mensagens e confirmado que só poderiam ser produzidas por mediunidade mecânica. Onde publicou esse estudo, por favor?
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    COMENTÁRIO: não, meu filho, não sou eu quem digo isso. O que digo de Chico é que a mediunidade dele era oriunda de suas dissociações e criatividade. Chico é declarado “médium-mecânico” por diversos de seus comentaristas, inclusive Perandrea. Marcel Souto, embora não ouse se pronunciar classificativamente (ele não é espírita confesso) cita essa peculiaridade atribuída a Xavier, em Por Trás do Veu de Ísis.
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    Para por aqui, depois, se for o caso, continuo.

  1055. Otavio Ferreira Diz:

    Otavio,

    Se você pode “imitar” tudo o que eu disse aqui, me explica quais medicamentos são utilizados na tratamento da drogadicção e por quê?
    E já engata a segunda marcha (hehehe) e me diz qual a psicoterapia associada mais eficaz?
    ….
    Não existe um consenso geral para este tipo de tratamento, é preciso uma análise individual do paciente ( em qual droga ele é adicto? Álcool? Crack? Tabaco? etc) cada um vai exigir uma abordagem diferente. Tem psiquiatra que trata alcoolismo com diazepam, mas daí o sujeito pode se livrar do álcool e ficar dependente do diazepam. Tem um psiquiatra francês que diz que a cura do alcoolismo é o baclofeno, só que é o mesmo caso, o cara para com o álcool e tem que tomar baclofeno para o resto da vida. Não é à-toa que já teve alguém aqui que disse que psiquiatria é uma pseudo-ciência, eu estou inclinado a concordar, haja vista a diversidade de posições e de contradições dentro da sua prática, cada um diz uma coisa. Está na moda atualmente o tratamento psiquiátrico com base em aminoácidos, por exemplo, se o sujeito precisa de serotonina, ao invés de receitar ISRS , receita-se suplemento de l-triptofano, que é precursor da serotonina, se precisa de dopamina, receita-se L-tirosina, se tem ansiedade, toma suplemento de gaba, estes suplementos não tem efeitos colaterais nem causam dependência/tolerância, e são eficazes ( dependendo o caso, volto a afirmar, não existe panacéia nem produto certo para todos, o certo para um pode ser o errado para outro). Eu creio que ficar receitando benzodiazepínicos, ISRS, tricíclicos e outros medicamentos semelhantes para tratar quase tudo na psiquiatria, inclusive drogadição, seja imperícia, falta de estudo, de conhecimento. Por fim, para dar uma resposta mais direta à sua pergunta “quais medicamentos são utilizados na tratamento da drogadicção e por quê?” Resposta: Não existe, pois sequer existe a unanimidade de que drogadição se trata com medicamentos.

  1056. Otavio Ferreira Diz:

    Vitor.
    O Flávio Gikovate é ateu e costuma meter o pau nas religiões. Não tem nada a ver o fato da pessoa ser atéia ou religiosa, você vai encontrar posturas absurdas e irracionais em ambos os lados, neste caso, concordo com o Yakov, a prática médica, ou qualquer outra profissão, pode ser perfeitamente conciliada com a religião ( ou ausência dela ) da pessoa que a exerce.

  1057. Marciano Diz:

    Valeu a dica,
    Yacov.
    Não quer dizer seu nome real, tudo bem.
    Continue assim como está agora, mais relaxado, sem arrogância.
    .
    Valeu também,
    Arduin.
    .
    Um abraço para os dois.
    .
    .
    Gorducho,
    te agradeço também pelas informações, eu aprendo muito com vocês todos, conhecendo os bastidores dessas maluquices fica melhor compreender como funciona/funcionou a coisa.
    Assim fica fácil entender o porquê do plágio da obra (fantasiosa) de Owen.
    Aquele abraço, pra ti também.
    .
    Biasa,
    Conheço essa Marlene, já li um livro dela, já vi vídeos.
    Não acredito que ela seja, digamos assim, séria, que acredite realmente no que diz.
    Na minha opinião (melhor dizer palpite) ela é igual ao Macedo, não acredita em nada e fatura em cima da plebe ignara.
    Também acho que o YACOV é fake, mesmo não sendo o merden.
    Não deve ser médico coisa nenhuma, mas se ele continuar como estava ontem de madrugada, eu troco ideias com ele numa boa.
    .
    Toffo,
    se não estou enganado, yacov (calcanhar) virou Iago, depois, por causa do Santo Iago, deu Santiago e Tiago. Acho que é isto.
    Nas outras línguas, mais ou menos o mesmo processo.
    Abraços.
    .
    Otavio Ferreira,
    Espero pelo seu texto, valeu.
    Abraços.

  1058. Contra o chiquismo Diz:

    Yacov Kadowski :

    PROVE QUE ‘ESPIRITOS’ EXISTEM.
    SE FOR SEM CIÊNCIA, COMO PROVAR A EXISTÊNCIA DE UM ‘ESPIRITO’ ?

  1059. Otavio Ferreira Diz:

    akov, você perguntou para o Vitor, mas eu gostaria de responder também.

    O que acha do James Van Praagh?

    R: Um farsante, o que ele faz é leitura fria simples.

    Você já leu sobre NDE e OBE? Acredita que sejam verdadeiras experiências espirituais?
    ..
    R: Sim, já li bastante, recomendo o estudo do Dr. Pin Van Lommel publicado na Lancet, acredito que são verdadeiras.

    Nos relatos de NDE (EQM) já viu algum paciente relatar algo similar a cidades astrais?
    O mais próximo que vi foram os relatos do Dannion Brinkley no Saved by Light…
    ..
    R: Não, tais relatos são anedóticos e não se encontram na grande maioria dos casos de relatos de NDE, cidades astrais estão mais mesmo é para chico xavier e o seu Nosso Lar.

  1060. moizés montalvão Diz:

    .
    Yacov Kadowski Disse:André,
    Só porque sou Médico sou obrigado a ser Ateu?
    Por acaso não conhece a Associação de Médicos Espiritas?
    Não conhece a Dra. Marlene Nobre?
    Ou o Dr Nubor Facure?
    Interessante isso, tenho colegas de profissão que são católicos, evangélicos (acredite tem até pastor rs), budistas, agora espíritas não podem?
    E o Dr Bezerra de Menezes?
    Isso é puro preconceito.
    Fraternalmente
    Yacov
    .
    COMENTÁRIO: não citou o Dr. Iso Jorge, atuante psiquiatra espírita, que escreve em vários sites. Seria esquecimento ou será que o Yacov é o Dr. Iso? Se for é amigo de Arduin…
    .
    Saudações especulativas.

  1061. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Aquele abraço.

    Yacov

  1062. Otavio Ferreira Diz:

    A respeito do que o Gikovate disse, eu gostaria de tecer algumas considerações. Em primeiro lugar, é necessário diferenciar o que é de fato ação racista ou homofóbica, e o que é apenas opinião. Se uma pessoa maltratar um homossexual na rua, simplesmente por ser homossexual, é crime, tem que ser presa, mas isso vale para todos. Se uma pessoa diz que considera ser homossexual um pecado segundo sua religião, isso é apenas opinião, não tem nada a ver com crime e não pode, de modo algum, ser penalizado, a despeito de ter sempre uma turminha “anti-preconceito” que vai querer vê-la atrás das grades. Agora, vamos aos fatos: Os homossexuais tem 20 vezes mais chances de contrair aids do que os heterossexuais. Isso só pode ser explicado de uma forma óbvia: Homossexuais são mais promíscuos, se não for assim, então fica pior, teríamos que aceitar que os homossexuais possuem algum tipo de deficiência intrínseca, coisa que não tem como ser provada.Está muito na moda essa coisa de defender a homossexualidade a todo custo sem atentar para suas óbvias desvantagens e, o fato mais perigoso: querer tornar a homossexualidade uma prática acima da crítica, isso é nazismo, nenhum grupo ou atividade está acima da crítica, isso vale para homossexuais, comunistas, religiosos, ateus, heterossexuais, conservadores, liberais, etc,etc. Eu não gosto muito do Gikovate, mas muita coisa do que ele diz lá é verdade, embora seja completamente fora do politicamente correto hoje em dia. Eu detesto essa coisa do politicamente correto, isso me dá mais nojo que o preconceito.

  1063. Yacov Kadowski Diz:

    Otavio,

    Pois é rapaz eu tenho dois ebooks aqui do James Van Praagh mas não cheguei a ler, eu vi que ele é um “showman” e está por trás do seriado “Ghost Whisperer”, deve ser um farsante mesmo.

    Eu ouvi falar sobre o Dr. Pin Van Lommel mas não cheguei a ler nada dele, vou dar uma olhada com certeza.

    Fiquei com uma dúvida, você acha que os relatos de EQMs são alucinações ou são provas de uma realidade extra-fisica?

    Essa realidade extra-fisica seria uma criação “ideoplastica” da consciência fora do corpo?

    Ou simplesmente não existe realidade extra-fisica, mesmo existindo vida após a morte, nesse caso a consciência ficaria vagando por aí?

    Fraternalmente

    Yacov

  1064. Yacov Kadowski Diz:

    Contra o chiquismo,

    Então acho que não tem como provar cientificamente o mais próximo disso acredito serem os estudos de NDE (EQM), OBE(EFC).
    Nesse sentindo tem um estudo sendo feito entre a equipe do Dr Sam Parnia, Bruce Greyson e Peter Fenwinck além de alguns médicos brasileiros como o psiquiatra Dr Alexander de Almeida e o cardiologista Dr.Luciano Miana.

    Vamos ver se aparece algum resultado mais palpável.

    Fraternalmente

    Yacov

  1065. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    Não sou o Dr.Iso Jorge nem Espírita. rs

    Fraternalmente

    Yacov

  1066. moizés montalvão Diz:

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    Yacov,
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    Visto ser interessado em EQM, deixo para sua apreciação artigo que escrevi há algum tempo.
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    EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE – Uma apreciação.
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    As chamadas “EQMs” – Experiências de Quase Morte – despertam a atenção de muita gente que anseia por evidência de continuidade da existência. E não há motivo para censurar-se tal anseio, pois se houvesse comprovação efetiva da continuidade existencial após a falência da vida, poderíamos planejar de modo mais eficiente a existência presente. Principalmente se soubéssemos que “lá” a justiça que aqui não se aplicou será inapelavelmente realizada.
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    Na atualidade, o que se tem de efetivo a respeito da sobrevivência são crenças. Algumas vagas, incertas; outras muito seguras, inclusive com descrições de como as coisas funcionam na dimensão vindoura. No entanto, parece que a crença não é suficiente para modificar para melhor o comportamente da maioria crente: tem por aí muito assassino, ladrão, corrupto, enganador, explorador que afirma crer na outra vida e age como se não existisse. São as crenças confessionais: a pessoa “confessa” crer, porém na prática não demonstra o que diz. Poucos são os que vivem conforme seus acreditamentos.
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    Por isso, a corroboração taxativa, indiscutível, da sobrevivência (e da justiça) provavelmente afetasse, para melhor, o comportamento geral. Um criminoso, antes de perpetuar o crime pensaria duas vezes; um agressor covarde hesitaria antes de agredir filhos, mulher e fracos; um político deixaria de lado a tentação de meter a mão no dinheiro alheio… Bem, supomos que sim, em realidade nunca se sabe do que as pessoas são capazes, mesmo tendo certeza de que lhes espera cobrança adiante…
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    Nessa busca por “provas” da vida além, as experiências de quase morte despontam como campo promissor. Vários pesquisadores publicam estudos em que garantem que tais experiências são suficientes para comprovar que a sobrevivência é fato.
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    Infelizmente, nesse campo, há mais euforia que concretude. Quando examinamos as investigações, infelizmente, deparamos conclusões que surpreendem mais pela exaltação que por uma boa fundamentação. Boa parte dessas alegações focam sensações de bem-estar, transformações de vida, encontros com seres iluminados, ou com parentes, como se tais impressões fossem suficientes no sentido de confirmar legítima experiência com a espiritualidade.
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    Além disso, ao que tudo indica, os que defendem serem as EQMs legítimas vivências transcendentais costumam divulgar apenas os casos em que histórias de encontros e de visões extraordinárias estejam presentes; os eventos em que tais sensações não se manifestam são desprezados. Como isso, cria-se a falsa idéia de que todos os pacientes que estiveram no limiar da morte vivenciaram sensações incomuns. Muitos há que não experimentam coisa alguma: passam por todo o processo de ressuscitação, se recuperam e não guardam desses momentos qualquer lembrança.
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    Fato curioso é que as experiências de quase morte são vistas com muita simpatia por adeptos da reencarnação. Entretanto, se esses eventos realmente demonstrarem experiências espirituais eles apontam para a ressurreição, não para a reencarnação. Creio que os que acreditam na doutrina da ressurreição ainda não perceberam esse veio doutrinário, por isso ainda não o exploram. Por outro turno, os reencarnacionistas não entenderam que as EQMs argumentam contra as múltiplas vidas e seguem defendendo uma concepção que, se adequadamente desenvolvida, levará a fé na reencarnação para o beleléu.
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    Aproveito o artigo publicado na Wikipédia e faço comentários a trechos selecionados.
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    EQM- Experiência de quase-morte
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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    O termo experiência de quase-morte (EQM) refere-se a um conjunto de sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente por hipóxia cerebral, sendo as mais divulgadas o efeito túnel e a «experiência fora-do-corpo» (EFC ou OOBE, também denominada autoscopia). O termo foi cunhado pelo Dr. Raymond Moody em seu livro «Vida Depois da Vida», escrito em 1975.
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    Apesar de freqüentemente associadas a uma experiência mística, estas sensações são geralmente explicadas pela comunidade cientifica como uma resposta secundária fisiológica do cérebro à hipóxia. Na maioria dos casos, a morte clínica do paciente foi atestada pelos médicos, mas em nenhum deles houve a confirmação de morte cerebral (Entretanto, às vezes o sinal do ECG ficam sem atividade).
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    MONTALVÃO: o autor do artigo aponta o que, a nosso ver, seria a hipótese mais coerente. Sabe-se que a hipóxia (baixa oxigenação no cérebro) provoca alucinações. Some-se também o fato de que os mecanismos de proteção do organismo sentem que a vida está em processo de desagregação e, certamente, disparam alertas por todo o corpo e cérebro, intentando frear a derrocada final. Essa luta pela sobrevivência deve provocar reações variadas no cérebro, e, algumas dessas, podem redundar em elaborações místicas.
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    1. Relatos
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    As pessoas que viveram o fenômeno relatam, geralmente, uma série de experiências comuns, tais como:
    um sentimento de paz interior; a sensação de flutuar acima do seu corpo físico;a percepção da presença de pessoas à sua volta;visão de 360º; ampliação de vários sentidos;a sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado no fundo (efeito túnel).
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    MONTALVÃO: não se pode afirmar até que ponto essa estatística reflete a realidade. Visto que as EQMs são lidadas por investigadores inclinados a nelas ver verdadeiras vivências místicas, fica a dúvida se tais reações “comuns” realmente são comuns, ou resultante da coleta seletiva de casos.
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    Nesse espaço atemporal, a pessoa que vive a EQM percebe a presença do que a maioria descreve como um «ser de luz», embora esta descrição possa variar conforme os arquétipos culturais, a filosofia ou a religião pessoal.
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    MONTALVÃO: tem-se aqui um ponto a ponderar: os relatos variam conforme a convicção do relatante, o que é um forte indício de que componentes psíquicos estejam envolvido nessas experiências.
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    O portal entre estas duas dimensões é também descrito como «fronteira entre a vida e a morte». Por vezes, alguns pacientes que viveram esta experiência relatam que tiveram de decidir se queriam ou não regressar à vida física. Muitas vezes falam de um campo, uma porta, uma sebe ou um lago, como uma espécie de barreira que, se atravessada, implicaria não regressarem ao seu corpo físico.
    Com a multiplicação de referências a acontecimentos comparáveis à experiência de quase-morte, iniciou-se uma nova corrente, em que diversos pesquisadores de todo o mundo deram início à discussão e à análise do fenómeno de forma mais aberta. A comunidade médica foi forçada a olhar para a morte e a sobrevivência da consciência sob uma nova perspectiva.
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    MONTALVÃO: temos a impressão de que se está superdimensionado o efeito do fenômeno e suas implicações. Dizer que a comunidade médica passou a olhar a morte e a sobrevivência sob “nova perspectiva” é evidente exagero. Alguns médicos podem ficar impressionados ante uma ou outra reação de pacientes que “retornam”, mas, daí afirmar que a visão da comunidade médica mudou não há como sustentar. Além disso, é claro que os testemunhos refletem expectativas preexistentes sobre a morte: “decidir” se quer ou não “voltar”; se atravessar a “fronteira” não há “retorno”; “existem portas divisórias”, etc., tratam de elementos e concepções terrenas projetadas no desconhecido.
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    Contudo, existem ainda observadores que negam as explicações científicas e atribuem este fenómeno a acontecimentos relacionadas com a descrição do que pode ser Deus ou a outra qualquer origem sobrenatural, recorrendo às explicações tradicionais como a memória genética ou à associação da experiência ao nascimento biológico.

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    MONTALVÃO: são esses observadores, que ostentam inegável predileção por hipóteses místicas, os que fazem mais “barulho”: publicam livros, dão palestras, produzem vídeos, dando a impressão de que a melhor explicação, e para alguns a única aceitável, é a de que os que vivenciam EQMs de fato vão ao céu e voltam.
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    2. Mudanças psicológicas e comportamentais
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    Após a Experiência de Quase-Morte os pacientes parecem alterar o próprio ponto de vista em relação ao mundo e às outras pessoas. As mudanças comportamentais são significativamente positivas. O principal fator para a mudança é a perda do medo da morte (tanatofobia); passam a valorizar mais as suas vidas e as dos outros; reavaliam os seus valores, ética e prioridades habituais; tornam-se mais serenos e confiantes.
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    MONTALVÃO: essa descrição idealizada dos efeitos das EQMs carece ser melhor confirmada. Perder o medo da morte significa quase nada: não são poucas as pessoas que enfrentam a morte com admirável tranquilidade e jamais passaram por EQM.
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    3. EQM e Ciência
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    Até muito recentemente, este fenômeno era considerado pela comunidade científica um assunto vulgar, fruto de lendas, crendice popular ou religiosidade. No entanto, pesquisas como a do Dr. Raymond Moody, principalmente após o seu livro «Vida Depois da Vida», levaram ao início de uma nova corrente de pesquisas em todo o mundo sobre o fenômeno.
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    MONTALVÃO: não posso me pronunciar sobre o livro do Dr. Moody, pois o li parcialmente. Entretanto, se foi essa obra que desencadeou a onda mística em torno das EQM, certamente nela se verá o autor descobrindo o filão ocultista dessa classe de fenômeno e abrindo caminho para que outros o explorassem lucrativamente.
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    .

    Estudos realizados em hospitais entre sobreviventes a paragens cardíacas em que se observou o fenômeno conhecido como experiência de quase-morte (que ocorre em cerca de 11% dos pacientes)[1], incluindo as do cardiologista holandês Pim Van Lommel [2] [3], demonstram apenas factos completamente explicáveis pela falta de oxigênio no cérebro [4] [5] [6] em pacientes nos quais a morte encefálica não foi comprovada[7]. As mesmas descrições de experiências de quase-morte podem ser reproduzidas por medicações como a quetamina[8] ou por indução de hipóxia cerebral por alta gravidade[9], incluindo visão em túnel, comunhão com Deus, saída do corpo e alucinações.
    As investigações científicas sobre assuntos relacionados com o pós-morte sempre existiram e foram motivo de debate acadêmico [10] [11] [12].
    .
    MONTALVÃO: neste ponto o autor do artigo volta à realidade. Se as EQMs podem ser provocadas por outros fatores, inclusive pela administração de certas drogas, há forte evidência de se tratar de reação psíquica diante de situação específica, na qual a vida se encontra sob risco de findar.
    .
    fim.

  1067. Otavio Ferreira Diz:

    Yakov,
    ..
    O que eu posso dizer a respeito das EQM’s, é que não são alucinações. A alucinação tem particularidades da pessoa que alucina, não apresentando padrões muito identificáveis a não ser em casos muito específicos, a pessoa que bebe muito e entra em “delirium tremens” por exemplo, tende a ter alucinações com fogo, mas vai ser um fogo diferente em cada um, um pode ver fogo nas roupas, outro na casa e assim por diante, no caso das EQM’s, há um padrão muito específico e que engloba muitos fatores, como o tunel de luz branca, as visões de entidades e parentes falecidos, ampliação da consciência e outros detalhes que não tem como ser enquadrados em alucinação. Se eu penso que é uma prova da realidade extra física, continuidade da consciência, etc, eu não sei precisar, só sei que é um fenômeno que aponta para o fato da consciência ser algo que não é, como o atual paradigma científico diz, uma consequência da atividade cerebal e uma coisa completamente dependente do cérebro, é um fenômeno interessante da consciência e creio que tentativas de desmerecê-lo ou invalidá-lo são tão temerárias quanto as afirmações de que prova que a vida continua depois da morte. Para mim, que também sou espiritualista, é um vetor ( e não uma prova) que aponta sim para a sobrevivência, mas ainda é necessário muito estudo para se chegar a uma conclusão.

  1068. Vitor Diz:

    Yacov,
    comentando:
    01 – “O que acha do James Van Praagh?”
    .
    Para mim parece um farsante.
    .
    02 – “Você já leu sobre NDE e OBE? Acredita que sejam verdadeiras experiências espirituais?”
    .
    Algumas talvez. Os casos mais fortes são de Al Sullivan e de Pam Reynolds.
    .
    03 – “Nos relatos de NDE (EQM) já viu algum paciente relatar algo similar a cidades astrais?”
    .
    Veja o artigo “Cases of the Reincarnation Type with Memories from the Intermission Between Lives”, do Journal of Near-Death Studies, que também trata de EQM.

  1069. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    Achei excelente sua exposição e certamente ela abre um leque para debates.
    Os parágrafos inicias sobre as implicações morais e culturais da possibilidade de vida após a morte
    são, certamente muito verdadeiros.
    Por esse tema ser algo que ainda estou estudando certamente minhas observações serão limitadas
    dentro dos conhecimentos que possuo.
    Se me permite gostaria de fazer algumas ponderações.

    Em relação ao fato do artigo mencionar que as descrições das EQMs podem ser comparadas
    ao efeito da Ketamina cabe algumas observações:

    Dentro do nosso Sistema Nervoso Central (SNC) nós temos o Sistema Glutamatérgico, nesse sistema encontra-se um receptor chamado (NMDA) que liga-se ao glutamato (dai no nome do sistema) e onde em condições normais estaria envolvido no bom desempenho dos processos cognitivos.
    Existe dentro da Psiquiatria uma teoria de que uma das causas da Esquizofrenia poderia ser o bloqueio desse receptor (NMDA).
    A Ketamina por ser uma substância antagonista (NMDA) age no Sistema Glutamatérgico bloqueando esse receptor, provocando no usuário do “Special K” alucinações semelhantes aquelas relatadas por pacientes esquizofrênicos.
    Ocorre que tanto em relação aos pacientes esquizofrênicos quanto aos usuários da Ketamina existe uma predominância das alucinações auditivas em detrimento das visuais. E as visuais quando ocorrem (bastante incomuns) são sempre confusas e desconexas não demonstrando uma encadeamento lógico de idéias ainda que fantasiosas.
    Entretanto até onde li (como disse ainda estou me iniciando nesse campo das EQMs)as supostas descrições dos pacientes parecem ter uma encadeamento lógico de ideias bem definido (ainda que fantasioso?) e essas experiências parecem afetar de maneira significativa (quase ontológica rs) suas vidas não somente em relação ao medo da morte como em sua capacidade de socialização tornando-os mais alegres, espontâneos e mais espiritualizados ainda que menos religiosos.
    O evidentemente não ocorre com os usuários de Ketamina e muito menos com os esquizofrênicos.

    De qualquer forma como as tais pesquisas sobre EQMs se resumem a coleta de relatos de pacientes que passaram por tal evento,
    cabem maiores estudos “in loco” (como o já mencionado do Dr.Parnia) para podermos verificar se as asserções desses pacientes
    são verdadeiras.

    PS: Perdoe-me se me fiz demasiado prolixo.

    Fraternalmente

    Yacov

  1070. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Concordo contigo “ipsis litteris”

    Fraternalmente

    Yacov

  1071. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Muito interessante.
    Vou dar uma olhada nesses dois casos e nesse artigo que mencionou.

    Fraternalmente

    Yacov

  1072. Otavio Ferreira Diz:

    Ainda sobre EQM, a explicação mais comum dada pelos médicos e cientistas mais ortodoxos para tal fenômeno é a alucinação decorrente do cérebro morrendo, ou , como se diz em inglês “Dying Brain Hypothesis”, uma cientista bastante famosa no Reino Unido, Susan Blackmore, escreveu muito defendendo esta hipótese, mas a mesma foi completamente desmontada por um outro médico, o Dr. Greg Stone, a ponto de Susan Blackome reconhecer que errou e mandar uma carta ao Stone reconhecendo isso. O caso está totalmente registrado e pode ser acessado pela WEB, neste link:

    http://www.near-death.com/experiences/articles001.html

    É bastante longo, mas vale a pena para quem tem interesse no tema.

  1073. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Estava olhando os posts anteriores e percebi que respondeu a “enquete provocativa”
    que apresentei rs.
    Se me permite gostaria de comentar:

    De fato não existe a panacéia universal em termos de medicamentos, muito menos na psiquiatria.
    Não tanto pela diversidade de substâncias que incidem na adicção e sim pela maneira
    como os pacientes respondem as diversas abordagens terapeuticas.
    Para além dos estudos que visam buscar o “padrão-ouro” para as diversas patologias incluindo aí
    a adicção, a prática clínica acaba nos revelando medicamentos muito assertivos dentre as diversas
    opções disponíveis no mercado.
    Em geral sempre que um paciente adicto chega até nos (obviamente levando em conta todos os itens da anamnese como idade, comorbidades e etc)
    sempre entramos com uma abordagem anti-craving que incluem três substâncias: Um anticonvulsivante (como a oxcarbamazepina, não tanto pela ação anticonvulsiva e sim pela atuação junto aos neurotransmissores em especial o GABA), um antidepressivo (em geral os ISRS em especial a Paroxetina) e um benzodiazepinico (em especial o alprazolam por ter menor risco-dependência).
    Obviamente a escolha terapeutica vai variar conforme a resposta do paciente e a preferência médico (lembrando que estes que citei são as minhas preferências numa 1ª escolha).
    Sempre foi consenso que a abordagem psicoterapica mais eficaz é o Behaviorismo, entretanto tem surgido alguns estudos apontando a Terapia Cognitivo Comportamental como uma opção promissora.
    Existem terapias menos conservadoras, porém eu prefiro não arriscar rs

    Fraternalmente

    Yacov

  1074. contra o chiquismo Diz:

    “Yacov Kadowski Diz:
    JULHO 21ST, 2013 ÀS 22:00
    Contra o chiquismo,
    Então acho que não tem como provar cientificamente o mais próximo disso acredito serem os estudos de NDE (EQM), OBE(EFC).

    Fraternalmente
    Yacov

    Sem essa de acho ou não acho. Achismo não resolve. Ou se sabe ou não se sabe.

    Vc não tem como provar a existência de ‘espiritos’ nem pela ciência e nem sem ser por ela. Simples assim.
    Ou vc tem uma prova?

    Ah, e dispenso esse ‘fraternalmente’. Por favor hein?!

  1075. Martinez Diz:

    MONTALVÃO diz: “neste ponto o autor do artigo volta à realidade. Se as EQMs podem ser provocadas por outros fatores, inclusive pela administração de certas drogas, há forte evidência de se tratar de reação psíquica diante de situação específica, na qual a vida se encontra sob risco de findar.”

    Martinez,
    Essa abordagem que vc usou é do “século passado” hoje todo mundo sabe que não se trata mais de fatores como esses, “tudo no cerebro” como diziam muitos céticos é uma teoria já descartada pela maioria.

  1076. Marciano Diz:

    Estou sem tempo, como de costume, vou ser super sucinto.
    .
    Otávio Ferreira,
    Concordo 99,99% sobre o que você disse sobre homossexualismo.
    Discriminar homossexuais é uma coisa (errada, por sinal), já exaltá-los e idolatrar sua conduta, é outra bem diferente (e também errada).
    Est modus in rebus (há uma medida para as coisas – não se deve exagerar em nada).
    .
    0,01% em que não concordo é apenas uma margem de segurança, não significa que eu discorde de nada.
    .
    YACOV,
    O especialista é você, então eu pergunto porque não tenho tempo de pesquisar e porque acredito que você me esclareça o suficiente:
    A Terapia Cognitivo Comportamental não é simplesmente a filha do Behaviorism?
    Quero dizer, um behaviourism aportuguesado e modernizado?

  1077. moizés montalvão Diz:

    .
    YACOV DISSE: Entretanto até onde li (como disse ainda estou me iniciando nesse campo das EQMs) AS SUPOSTAS DESCRIÇÕES DOS PACIENTES PARECEM TER UMA ENCADEAMENTO LÓGICO DE IDEIAS BEM DEFINIDO (ainda que fantasioso?) E ESSAS EXPERIÊNCIAS PARECEM AFETAR DE MANEIRA SIGNIFICATIVA (QUASE ONTOLÓGICA RS) SUAS VIDAS não somente em relação ao medo da morte como em sua capacidade de socialização tornando-os mais alegres, espontâneos e mais espiritualizados ainda que menos religiosos.
    .
    COMENTÁRIO: isto é o que se chama evidência anedótica. Tais alegações, até poderiam ser verdadeiras, mas mesmo que sejam, podem estar dentro de um percentual estatístico esperado por fatores casuais. Em verdade, criou-se um flolclore em torno da ideia de que vivenciar EQM significa alterações drásticas no modo de ver a vida e encarar a morte. É apenas um modo de tentar dar força à suposição de que quem passa por EQM de fato teve experiência mística.
    .
    É patente a dificuldade de tentar equacionar qualquer conjetura sobre a sobrevivência por meio de EQM. A começar pela imprevisibilidade do acontecimento. Depois seria necessário aparato específico para acompanhar as reações do paciente e avaliá-las adequadamente. Tudo isso com alguém numa mesa de cirurgia em risco de morrer. Além disso, os testemunhos deveriam ser colhidos imediatamente após a ressuscitação, e não dias, às vezes meses depois. Por fim, como saber, mesmo diante de relatos bem urdidos e logicamente elaborados se o relatante esteve em outra dimensão?
    .
    O experimento de Parnia tem uma suposta vantagem de conferir se há uma consciência projetada fora do organismo. Em hipótese, se alguém, em estádio de morte iminente, informasse o conteúdo de placas estrategicamente dispostas na sala de cirurgia evidenciaria a projeção consciente e sensitória. É claro que essa proposta, mesmo que funcionasse, precisaria ser melhor avaliada: como é que alguém projetaria sua consciência e, ao mesmo tempo, conservaria a capacidade de perceber sensitivamente (ver, ouvir, sentir, cheirar)? Seria preciso conceber a consciência como imaterial (ou “energética) e possuidora de enervações da mesma natureza (enervação “energética”?). Por aí já se percebe quão complicado extrair conclusão segura de tais experimentos. Sem falar que, apesar de alguns discursos empolgados, Parnia não está conseguindo nada com seu projeto.
    .
    Um exemplo da euforia que vigora nesse meio: vem fazendo enorme sucesso o livro do neurocirurgião Eben Alexander (Uma Prova do Céu), que diz ter estado em coma por sete dias e nesse período teria excursionado pelo reino celestial. Quanto anos depois do acontecido o médico vem a público contar a aventura. Alexander profere discurso que é fantasia pura, mas não faltam admiradores achando que o sujeito foi ao céu e retornou para contar ao mundo que a espiritualidade é real.
    .
    Gostei dos esclarecimento sobre a ketamina, muito ilustrativo.

    .
    Saudações ressuscitativas.

  1078. moizés montalvão Diz:

    .
    Martinez disse: essa abordagem que vc usou é do “século passado” hoje todo mundo sabe que não se trata mais de fatores como esses, “tudo no cerebro” como diziam muitos céticos é uma teoria já descartada pela maioria.
    .
    COMENTÁRIO: século passado? se for o século XX não está tão passado… Vejo afirmações que me deixaram embasbacado: “todo mundo sabe”, “teoria descartada pela maioria”… Que “maioria” é essa que já descartou a hipótese de que o cérebro gere a mente? Poderia dar exemplos?

  1079. Marciano Diz:

    Montalvão,
    só para te esclarecer.
    Você ainda não sabia que o órgão responsável pela consciência é a pele?
    É a mais moderna pesquisa.
    .
    (Explicação da ironia – consequentemente retirando qualquer graça que pudesse ter)
    .
    Se não é o cérebro que gera a mente, o que poderia ser?
    A alma? O espírito? O baço? Talvez o coração… Que tal o sistema digestório?

  1080. Marciano Diz:

    Estou aguardando pelas citações eruditas que dirão (sei que elas existem) que já está há muito provado que o cérebro não é o único responsável pela consciência, que o pós-doutor fulano de tal publicou pesquisas em revistas indexadas mostrando que as unhas colaboram.

  1081. Yacov Kadowski Diz:

    Contra o chiquismo,

    “Não existem evidências que provem cientificamente
    a existência de espíritos.”

    Sem mais

    Yacov

  1082. Contra o chiquismo Diz:

    “Yacov Kadowski Diz:
    JULHO 22ND, 2013 ÀS 21:00
    Contra o chiquismo,
    “Não existem evidências que provem cientificamente
    a existência de espíritos.””

    E como vc pode nos provar então?

  1083. Contra o chiquismo Diz:

    100 ‘espiritos’ , 100 ‘médiuns’ . O resto …
    É NHENHENHÉM ESPIRITÓIDE E BLA BLA BLA RELIGIOSO.

  1084. Biasetto Diz:

    Uma passadinha rápida aqui, só para fazer um registro, porque depois que o chaqualhowiskixarapowiski apareceu por aqui, perdi o gosto. Além disso, acabaram-se as férias e está na hora de voltar às aulas. Sem falar que ficar discutindo plágios em livros de Chico Xavier também tenho que admitir que já saiu de moda.
    Mas aproveito o blog do Vitor, para fazer um registro:
    O senhor Marden Carvalho criou um blog, no qual ele está copiando diversos comentários aqui do blog, descontextualizando-os, com o objetivo de declinar e desclassificar os participantes do blog, chamando-os de obsidiados, servidores de espíritos perturbados, inclusive fez questão de citar a “confissão” do Marciano quando revelou aqui, depois de uma “provocação” minha, de que estava “alegrinho na noite anterior”.
    Estou fazendo este comentário, não porque esteja preocupado com a repercussão dos fatos, sendo que ele faz questão de citar diversas vezes, o “professor Eduardo José Biasetto”, mas porque fiz no blog que ele criou, que não tem audiência alguma – aliás ele é especialista nisso, haja vista os vídeos que posta no youtube (é só verem lá) – um comentário de esclarecimento, que ficou na moderação e não sei se ele vai liberá-lo.
    O que me chama a atenção no Marden é o seguinte:
    1º) Desde quando ele começou a participar do blog, ele não se preocupou em discutir o artigo que estava postado. Ele não se preocupou em ir a favor ou contra o artigo, analisar as ideias do artigo, se concordava ou discordava.
    2º) Ele desviou o foco para o Racionalismo Cristão que NUNCA havia sido abordado no blog (se eu estiver errado, o Vitor que me corrija), sendo que apresentou o RC e o Luiz de Mattos para os participantes do blog e quis a todo custo que gostássemos do que ele gosta. Sendo que nós, INCLUINDO O SCUR, não levamos a sério o tal RC e ele se queimou por isso.
    3º) Ele deixou de considerar a discussão/debate do tema apresentado e passou a questionar as pessoas, a moral, a dignidade, quem é, o que faz, se é do bem, se não é.
    Pois bem, ele está FAZENDO EXATAMENTE A MESMA COISA, no blog que ele criou.
    Ao invés dele se preocupar em difundir o RC, ou rebater as críticas sobre a mediunidade Chico Xavier e outros supostos médiuns e/ou supostos fenômenos mediúnicos analisados no blog, ele se preocupa com as pessoas que participam aqui, tentando denigri-las, desqualificá-las, sem conhecê-las pessoalmente, o que considero equívoco muito grande. Além disso, não importa quem somos, o que interessa é o que está sendo discutido/debatido.
    Ele fez diversas postagens no blog dele, na minha opinião, distorcendo comentários e ideias apresentadas no “obras psicografadas” (que ele insiste em chamar de católico), como esta, por exemplo:


    A grande maioria dos crentes detratores do espiritismo, que religiosamente vão comentar no blog católico Obras Psicografadas, ao se referirem a Chico Xavier, Divaldo Franco e alguns outros, sempre os citam como gay, veado, afeminado, homossexual, etc. Porque que será que eles têm tanto preconceito contra os homossexuais? Será que a religião ateia vai se transformar numa religião contra os homossexuais, semelhante a algumas religiões existentes? Basta observar e comparar alguns comentaristas com o moderador daquele blog, para se chegar a conclusão que sim. Mas porquê? Se não há um Deus para por a culpa, no caso daqueles que se dizem ateus, então não seria os gays um produto da evolução? Como será que estes novos religiosos irão conseguir responder aos tantos questionamentos que surgem desta observação?
    Eles podem até querer tentar enganar com frases do tipo: “Ah eu não tenho preconceito algum, mas só sei que ele é gay e vive se escondendo no armário.” Se não são preconceituosos, então por que tocar neste tema de forma tão insistente? Com qual finalidade? Será que eles não percebem que chamar uma pessoa de homossexual, não diminui, nem desqualifica o espiritismo? Esse novos religiosos, que muitas vezes querem se passar por ex espíritas, por acaso nunca leram, em alguma obra espírita, questões como o desenvolvimento do caráter e a boa conduta moral?


    Bem, sobre o tema homossexualidade, de minha parte, deixo bem claro que NUNCA tive e não tenho NENHUMA crítica a fazer e NÃO TENHO A MENOR DÚVIDA de que não se trata de uma escolha pessoal. Simplesmente a pessoa é homossexual. Aliás, vejo a sexualidade como algo muito amplo, muito complexo, com diversas variáveis. Eu sou heterossexual, estou casado há mais de 20 anos, tenho grande desejo por minha esposa, outras mulheres também me atraem, também sei reconhecer um homem como uma pessoa bonita, mas não sinto vontade de fazer sexo com ele e, já percebi e já li a respeito que é perfeitamente natural a intensidade de nossa libido variar, as fantasias se modificarem com o tempo, às vezes numa mesma semana, elas variam e assim vai …
    Tem certas “taras” que a gente nem explica. Eu adoro jornalistas (estas que aparecem na tevê, rs …), por exemplo. Nem sei o porquê. Tenho um amigo que é vidrado em orientais.
    Se nós não conseguimos nem explicar nossos próprios sentimentos, como vamos julgar os dos outros? Um dos motivos pelos quais eu sempre critiquei e critico a ICAR e os evangélicos é justamente pela forma como tratam a homossexualidade.
    Agora, no caso específico do Chico Xavier, Divaldo Franco e outros que se dizem médiuns e demonstram trejeitos afeminados, delicados, eu acho, apenas acho, que são pessoas com características de homossexualidade, que preferiram reprimir sua atividade sexual, que preferiram viver uma espécie de clausura, de castidade, revestindo-se de uma “santidade”, de uma espécie de heroísmo-casto, mas ao mesmo tempo sentiram-se à vontade para dar vasão a este sentimento que o Toffo, ironicamente (mas inteligentemente) chamou de flamboyant, com a desculpa-justificativa, de que em outras vidas foram mulheres. E não vejo problema algum em que as pessoas assumam, caso queiram, sua sexualidade, seja em que meio for. O que crítico é a hipocrisia, algo que sobra, transborda no meio religioso.
    E, também, aproveitando o tema, só dando um pitaco no que foi falado nas postagens recentes; de fato, uma parcela dos homossexuais, tanto masculinos (estes mais) quanto femininos, apresentam apetites sexuais mais intensos que os heterossexuais, mas isto NÃO É REGRA. Alguns bissexuais também são muito ativos (exagerados) sexualmente e há heterossexuais assim também. Hoje, os índices de transmissão de HIV têm se intensificado mais entre os usuários de drogas e cresceu muito entre os heterossexuais.
    Outros aspecto importante é que há muitos homossexuais que não são promíscuos, da mesma forma que há muitos heterossexuais que são.
    Pra finalizar, podem ter certeza: o Marden está comentando no blog. Acreditem nisso!
    *** O que pra mim também não seria problema (inclusive o blog não é meu), desde que não aparecesse aqui só para perturbar, mas é o que está fazendo.

  1085. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Na verdade eu diria que a Terapia Cognitiva Comportamental é (TCC) filha
    da Terapia Cognitiva.
    Apesar de compartilhar com o Behaviorismo (ou Psicologia Comportamental) o termo “comportamental”
    suas bases epistemológicas são completamente distintas.
    O Behaviorismo tem sua epistemologia baseada nas análises dos processos de modelagem do comportamento
    do indíviduo dentro do ambiente.
    Para o Behaviorista o comportamento é causa e consequência de si mesmo, sendo inútil e desnecessário
    eu diria até que impossível a analise dos processos cognitvos, na medida em que eles se apresentam ao ambiente
    através do comportamento do indíviduo.
    Já a TCC tem em sua epistemologia a análise dos processos cognitivos e seus desdobramentos no comportamento
    do índividuo.
    Portanto, diferentemente do Behaviorismo, para TCC é muito importante a análise da maneira pela qual
    o paciente interpreta a realidade e de que maneira tal interpretação se desdobra em seu comportamento.
    Deste modo o “ponto de contato” do Behaviorismo e da TCC são algumas técnicas de modelagem de comportamento
    compartilhada por ambas, ou melhor retiradas do Behaviorismo pela TCC.
    Eu acredito (uma opinião pessoal rs) que a idéia da TCC é ser o “melhor de dois mundos” rs
    As fantásticas técnicas de modelagem do comportanto do Behaviorismo e as excelentes análises dos processos cognitivos
    da Terapia Cognitiva.
    Diversos estudos tanto nacionais quanto internacionais tem demonstrado a eficácia da TCC nas mais diversas patologias.
    Certamente é um campo promissor das “terapias científicas” (Essa frase vai dar pano para manga kkkkk).

    Abraços

    Yacov

  1086. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    Como eu disse ainda estou me “iniciando”(soou bastante mistíco rs) na área
    de EQMs.
    Ao meu ver a grande dificuldade dos pesquisadores é lidar com essa euforia mística
    que muitos acabam “embarcando” diante da idéia de vida após a morte.
    O fenômeno da EQM existe; Muitos relatos foram coletados, analisados, publicados, muitos livros foram escritos e muitas pessoas ganharam dinheiro com isso rs (Não veja uma nexo de causalidade, por favor rs)
    Vejo que alguns dos pesquisadores (principalmente os pioneiros)acabaram empolgando na onda “New Age” (por exemplo Kenneth Ring, Dra Kubler-Ross)o que fez com a imagem dessa área de pesquisa dentro da Academia ficasse de certa forma “deslocada”.
    Acho que cabe a nova geração de pesquisadores (Dr. Parnia, Dr.Jeffrey Long e cia) encontrar novos caminhos (como o projeto AWARE)para ver se temos algo de concreto nesses fenômenos. Em outras palavras “separar o joio do trigo”
    E como você bem disse até agora esse projeto nada apresentou de concreto.
    Em relação ao Dr.Eben Alexander eu li o livro eu realmente achei muito “new age”, porém é um relato pessoal.
    Só fiquei um pouco incomodado com o fato dele usar suas credências “harvardianas” para legitimar o seu
    relato.
    Acho que ele entra na mesma categoria do Dannion Brinkley.
    Saiu até uma matéria na Época com a seguinte chamada “Essa homem é professor de Harvard, você deveria ouví-lo” rs

    Abraços

    Yacov

  1087. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Obrigado pela informação.
    Eu, particularmente, estou cagando e andando para o merden.
    Ele pode publicar isto no blog dele.
    Se depender de mim, a visualização é ZERO.
    .
    Valeu,
    YACOV.
    Um abraço pra você também.

  1088. Marciano Diz:

    Biasetto,
    A propósito do dia em que eu estava alegrinho, veja o que diz a Bíblia, Eclesiastes, capítulo 10, versículo 19:
    .
    “19 Para rir é que se dá banquete, e o vinho alegra a vida; e por tudo o dinheiro responde.”
    .
    Do mesmo livro, Eclesiastes, capítulo 2, versículo 3:
    “3 Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, sem deixar de me guiar pela sabedoria, e como me apoderar da estultícia, até ver o que era bom que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.”
    .
    Capítulo 9, versículo 7:
    “7 Vai, pois, come com alegria o teu pão .e bebe o teu vinho com coração contente; pois há muito que Deus se agrada das tuas obras.”
    .
    .
    EU SÓ ESTAVA OBEDECENDO AO SENHOR.
    Vou tomar uma taça em sua homenagem, Biasetto.
    Cheers!
    Prost!

  1089. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Eu não conheço o Merden mas de tanto me confundirem com ele (se me permite) faço minhas as suas palavras hehehe.

    Abraços

    Yacov

  1090. Gorducho Diz:

    Ao meu ver a grande dificuldade dos pesquisadores é lidar com essa euforia mística que muitos acabam “embarcando” diante da idéia de vida após a morte.
     
    Nessa entusiástica euforia mística, a Florrie com uma capa branca por cima fica sendo (para “alguns”…) a filha dum Corsário condensada desde a ultratumba pelo processo físico-químico de desquintessenciação do Fluído Universal desuniversal de cada Globo…
    E por aí vai 🙁
    E por aí vai a coisa

  1091. moizés montalvão Diz:

    .
    Toffo,
    .
    Você trabalhou no Banco do Brasil, por trinta anos?!
    .
    Também lá labutei, mas aguentei apenas 23 anos…
    .
    Saudações bancárias.

  1092. Marciano Diz:

    YACOV,
    Não só permito como incentivo.
    Abraço.

  1093. Toffo Diz:

    Biasetto, a palavra flamboyant vem do francês antigo, quer dizer “flamejante”. Mas eu a empreguei na versão inglesa. Em inglês flamboyant significa exagerado, exuberante demais, extravagante, vistoso. Em sentido um pouquinho mais avançado (e picante…), bichice, entendeu? Uma pitada de humour, humor britânico, que ninguém é de ferro, humor também faz parte da vida.

    Para desanuviar um pouco aqui, um grande amigo meu conta uma história muito engraçada recontada por um amigo dele, muitos anos atrás, amigo esse que tinha um conhecido – um argentino – que era assim, bem flamboyant. Um dia, a mãe e a tia desse argentino vieram de Buenos Aires visitar o filho/sobrinho e foram convidadas a almoçar na casa de uns amigos em Santos. Na hora do almoço, ao servirem qualquer coisa apetitosa, o argentino soltou um UUUIIIII!!!! na mesa, acompanhado de um gestual bem barroco. A mãe dele, no melhor estilo “tem mãe que é cega”, saiu-se com essa: “Oh, Jorgito es taaaan expresivo!”

  1094. Toffo Diz:

    Montalvão,

    eu sou um herói, não acha? Suportei os trinta anos, rsrsrsrs.

  1095. Marciano Diz:

    cx era tãããõ expressivo.
    Era mentiroso, não existem espíritos, portanto, não podem se comunicar conosco. Quem não existe não faz nada.
    Para piorar, ele nem era original quando inventava suas estorinhas. Inspirava-se em outras, que lia com avidez.
    Este é o resumo da ópera.
    O mais é malhar em ferro frio, chover no molhado.

  1096. Marciano Diz:

    Na minha atividade profissional costumo citar, com moderação, e com “animus jocandi”, um ditado latino, quando juiz, promotor, “ex adverso”, querem alguma coisa inútil, como, e.g., depoimento pessoal de réu revel em ação de estado, direito indisponível.
    O Código de Processo Civil diz:

    Art. 343 – Quando o juiz não o determinar de ofício, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrogá-la na audiência de instrução e julgamento.
    § 1º – A parte será intimada pessoalmente, constando do mandado que se presumirão confessados os fatos contra ela alegados, caso não compareça ou, comparecendo, se recuse a depor.
    § 2º – Se a parte intimada não comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, o juiz Ihe aplicará a pena de confissão.

    Isto significa que se o cara não comparece (revel), aplica-se-lhe a pena de confissão, presumem-se verdadeiros os fatos que alegam contra si são alegados na inicial, não se precisa prová-los.
    Exceto, dentre outros casos, quando a ação é de estado, pois nesses casos o mesmo Código diz expressamente que não ocorrem os efeitos da revelia.
    Diz o art. 351:
    Art. 351 – Não vale como confissão a admissão, em juízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.

    Se a audiência só é necessária por tratar-se de direito indisponível, não se podendo presumir a veracidade dos fatos alegados na inicial, faz sentido intimar o revel para prestar depoimento pessoal sob pena de confissão? Se não comparecer à audiência, nenhuma conseqüência advirá. Tampouco terá conseqüências o improvável comparecimento com a admissão dos fatos narrados na inicial. Veda-o o dispositivo transcrito acima.

    Revela-se assim rematada estultícia intimar-se o revel para prestar depoimento pessoal se nenhuma conseqüência terá tal fato.
    .
    Quando ocorre um fato assim (e como ocorrem) eu digo, jocosamente, que insistir no depoimento de réu revel seria como “iuxta fluvium puteum fodere”. (Erasmo, Adagia 3.3.69).
    Seria como “cavar um poço à margem do rio”.
    Para o quê?
    E fica engraçado, pois, como quase ninguém conhece a expressão, à primeira vista parece que eu disse palavrões (não é só aqui que eu uso picardia).
    .
    Pois é o caso, como eu disse no comentário anterior.
    Discutir sobre as falcatruas de cx é como IUXTA FLUVIUM PUTEUM FODERE (literalmente, junto rio poço cavar – o latim não tinha artigos e a sintaxe era diferente da nossa).

  1097. Otavio Ferreira Diz:

    Sobre a questão da mente e do cérebro, a hipótese com a qual a ciência trabalha é de que a mente é um produto da atividade cerebral, mas isso é a hipótese mais plausível cientificamente, segundo o paradigma ( já não muito ) atual, não é algo provado, pelo contrário, tentativas de provar isso estão cada vez mais indo pelo ralo. Antes de pedir que alguém prove que a mente não é gerada pelo cérebro, seria necessário que alguém prove que ela é gerada pelo cérebro.

  1098. Martinez Diz:

    moizés montalvão,
    Várias foram as teorias explicativas propostas para as experiências de morte iminente. Alguns cientistas, como a psicóloga britânica Susan Blackmore, pensam como vc montovão que os E.M.I são provocados por modificações fisiológicas no cérebro, ligadas à morte de células devido à falta de oxigénio, que se designa como “anoxia cerebral” Inclui elementos específicos como a desincorporação, bem-estar, visão de um túnel, de uma luz, de parentes falecidos e uma revisão de sua própria vida.. Outras teorias falam das reacções psicológicas perante a iminência da morte. Segundo esta hipótese os E.M.I.’s seriam causados pelo medo à morte que precede a paragem cardíaca, e outra coisa, até onde eu sei os relatos de EQM são diferentes da projeção astral (quando a pessoa tem a sensação de estar fora do corpo), sonhos ou qualquer experiência com alucinógenos, o uso de drogas, medicação ou a anestesia não provocam a EQM, ao contrário do que vc disse, faz com que o paciente se esqueça dela.

  1099. contra o chiquismo Diz:

    Poxa, 1098 comentários até agora só nesse artigo. Somando todos desde que este blog começou, deve dar mais de 50 mil.
    Nenhum até agora provou a existência de ‘espiritos’.
    100 ‘espiritos’ 100 ‘médiuns’.
    Nem médicos, nem crentes, nem físicos, nem artistas, nem professores. Ninguém, absolutamente ninguém prova. Pode ser o credo ou profissão que for, o nível de estudo que tiver. Nós céticos estamos ganhando de 50 mil a 0.

  1100. NVF Diz:

    “Trinta anos de rigorosa experimentação, efetuada em meios diversos, com numerosos indivíduos, demonstraram-me que, se os fenômenos ditos psíquicos se explicam, em parte, pela exteriorização de forças que emanam dos vivos, um número importante desses fatos apenas encontram explicação na intervenção de entidades invisíveis. Estas, não são outras senão espíritos de defuntos; eles subsistem sob uma forma sutil, imponderável, cujos elementos pertencem à matéria quintessenciada.”
    .
    O Grande Enigma, León Denis.

  1101. NVF Diz:

    Lenha da fogueira. Vamos aos 2 mil comentários.

  1102. NVF Diz:

    Ninguém vai comprovar a existência de espíritos debatendo neste blog.

  1103. Martinez Diz:

    Até hoje ninguém provou:
    É possível viajar no tempo?
    Animais pensam?
    Quanto usamos do nosso cérebro?
    Quando começa a vida?
    Como surgiu o Universo?, por isso eu dou muita risada quando alguém vem e fala “ninguém provou a existência de espiritos” e por acaso aguém já provou que não é possivel existir tais?, quero que alguém me prove que a existêcia de espiritos são impossiveis sem sombra de duvidas, assim como é impossivel o homem alçar voo usando seu próprio corpo sem ajuda externa, aí sim! ficarei quieto.

  1104. Otavio Ferreira Diz:

    Exato, Martinez, se não se pode provar a existência de espíritos, também não se pode provar que eles não existem, afirmar cabalmente uma ou a outra hipótese é postura igualmente temerária e que revela mais a fé de quem afirma do que propriamente uma suposta superioridade racional.
    Contra o Chiquismo, de fato , vencemos de 50 mil a zero, ou perto disso, mas em relação a provar a falsidade do espiritismo, não ao fato de que “inexistem espíritos”, são duas coisas bem diferentes.

  1105. Contra o chiquismo Diz:

    “Martinez Diz:
    por isso eu dou muita risada quando alguém vem e fala “ninguém provou a existência de espiritos”.

    RI DE QUE? DA VERDADE? NINGUÉM PROVOU MESMO.

    “Martinez Diz:
    e por acaso aguém já provou que não é possivel existir tais?,

    NÃO ME VENHA COM A INVERSÃO DO ÔNIBUS (AERÓBUS) DA PROVA.

  1106. Marciano Diz:

    Martinez,
    Recebi uma psicografia de Bertrand Russel, para você.
    Ele disse que quando você provar que não existe o tal bule de chá, ele vai calar todos os céticos do blog.
    Ele disse também que não se pode provar a existência ou inexistência do bule.

  1107. Marciano Diz:

    Is There a God?
    by Bertrand Russell
    (commissioned-but not published-by Illustrated Magazine in 1952)
    The question whether there is a God is one which is decided on very different grounds by different communities and different individuals. The immense majority of mankind accept the prevailing opinion of their own community. In the earliest times of which we have definite history everybody believed in many gods. It was the Jews who first believed in only one. The first commandment, when it was new, was very difficult to obey because the Jews had believed that Baal and Ashtaroth and Dagon and Moloch and the rest were real gods but were wicked because they helped the enemies of the Jews. The step from a belief that these gods were wicked to the belief that they did not exist was a difficult one. There was a time, namely that of Antiochus IV, when a vigorous attempt was made to Hellenize the Jews. Antiochus decreed that they should eat pork, abandon circumcision, and take baths. Most of the Jews in Jerusalem submitted, but in country places resistance was more stubborn and under the leadership of the Maccabees the Jews at last established their right to their peculiar tenets and customs. Monotheism, which at the beginning of the Antiochan persecution had been the creed of only part of one very small nation, was adopted by Christianity and later by Islam, and so became dominant throughout the whole of the world west of India. From India eastward, it had no success: Hinduism had many gods; Buddhism in its primitive form had none; and Confucianism had none from the eleventh century onward. But, if the truth of a religion is to be judged by its worldly success, the argument in favor of monotheism is a very strong one, since it possessed the largest armies, the largest navies, and the greatest accumulation of wealth. In our own day this argument is growing less decisive. It is true that the un-Christian menace of Japan was defeated. But the Christian is now faced with the menace of atheistic Muscovite hordes, and it is not so certain as one could wish that atomic bombs will provide a conclusive argument on the side of theism.
    But let us abandon this political and geographical way of considering religions, which has been increasingly rejected by thinking people ever since the time of the ancient Greeks. Ever since that time there have been men who were not content to accept passively the religious opinions of their neighbors, but endeavoured to consider what reason and philosophy might have to say about the matter. In the commercial cities of Ionia, where philosophy was invented, there were free-thinkers in the sixth century B.C. Compared to modern free-thinkers they had an easy task, because the Olympian gods, however charming to poetic fancy, were hardly such as could be defended by the metaphysical use of the unaided reason. They were met popularly by Orphism (to which Christianity owes much) and, philosophically, by Plato, from whom the Greeks derived a philosophical monotheism very different from the political and nationalistic monotheism of the Jews. When the Greek world became converted to Christianity it combined the new creed with Platonic metaphysics and so gave birth to theology. Catholic theologians, from the time of Saint Augustine to the present day, have believed that the existence of one God could be proved by the unaided reason. Their arguments were put into final form by Saint Thomas Aquinas in the thirteenth century. When modern philosophy began in the seventeenth century, Descartes and Leibniz took over the old arguments somewhat polished up, and, owing largely to their efforts, piety remained intellectually respectable. But Locke, although himself a completely convinced Christian, undermined the theoretical basis of the old arguments, and many of his followers, especially in France, became Atheists. I will not attempt to set forth in all their subtlety the philosophical arguments for the existence of God. There is, I think, only one of them which still has weight with philosophers, that is the argument of the First Cause. This argument maintains that, since everything that happens has a cause, there must be a First Cause from which the whole series starts. The argument suffers, however, from the same defect as that of the elephant and the tortoise. It is said (I do not know with what truth) that a certain Hindu thinker believed the earth to rest upon an elephant. When asked what the elephant rested upon, he replied that it rested upon a tortoise. When asked what the tortoise rested upon, he said, “I am tired of this. Suppose we change the subject.” This illustrates the unsatisfactory character of the First-Cause argument. Nevertheless, you will find it in some ultra-modern treatises on physics, which contend that physical processes, traced backward in time, show that there must have been a sudden beginning and infer that this was due to divine Creation. They carefully abstain from attempts to show that this hypothesis makes matters more intelligible.
    The scholastic arguments for the existence of a Supreme Being are now rejected by most Protestant theologians in favor of new arguments which to my mind are by no means an improvement. The scholastic arguments were genuine efforts of thought and, if their reasoning had been sound, they would have demonstrated the truth of their conclusion. The new arguments, which Modernists prefer, are vague, and the Modernists reject with contempt every effort to make them precise. There is an appeal to the heart as opposed to the intellect. It is not maintained that those who reject the new arguments are illogical, but that they are destitute of deep feeling or of moral sense. Let us nevertheless examine the modern arguments and see whether there is anything that they really prove.
    One of the favourite arguments is from evolution. The world was once lifeless, and when life began it was a poor sort of life consisting of green slime and other uninteresting things. Gradually by the course of evolution, it developed into animals and plants and at last into MAN. Man, so the theologians assure us, is so splendid a Being that he may well be regarded as the culmination to which the long ages of nebula and slime were a prelude. I think the theologians must have been fortunate in their human contacts. They do not seem to me to have given due weight to Hitler or the Beast of Belsen. If Omnipotence, with all time at its disposal, thought it worth while to lead up to these men through the many millions of years of evolution, I can only say that the moral and aesthetic taste involved is peculiar. However, the theologians no doubt hope that the future course of evolution will produce more men like themselves and fewer men like Hitler. Let us hope so. But, in cherishing this hope, we are abandoning the ground of experience and taking refuge in an optimism which history so far does not support.
    There are other objections to this evolutionary optimism. There is every reason to believe that life on our planet will not continue forever so that any optimism based upon the course of terrestrial history must be temporary and limited in its purview. There may, of course, be life elsewhere but, if there is, we know nothing about it and have no reason to suppose that it bears more resemblance to the virtuous theologians than to Hitler. The earth is a very tiny corner of the universe. It is a little fragment of the solar system. The solar system is a little fragment of the Milky Way. And the Milky Way is a little fragment of the many millions of galaxies revealed by modern telescopes. In this little insignificant corner of the cosmos there is a brief interlude between two long lifeless epochs. In this brief interlude, there is a much briefer one containing man. If really man is the purpose of the universe the preface seems a little long. One is reminded of some prosy old gentleman who tells an interminable anecdote all quite uninteresting until the rather small point in which it ends. I do not think theologians show a suitable piety in making such a comparison possible.
    It has been one of the defects of theologians at all times to over-esti-mate the importance of our planet. No doubt this was natural enough in the days before Copernicus when it was thought that the heavens revolve about the earth. But since Copernicus and still more since the modern exploration of distant regions, this pre-occupation with the earth has become rather parochial. If the universe had a Creator, it is hardly reasonable to suppose that He was specially interested in our little corner. And, if He was not, His values must have been different from ours, since in the immense majority of regions life is impossible.
    There is a moralistic argument for belief in God, which was popularized by William James. According to this argument, we ought to believe in God because, if we do not, we shall not behave well. The first and greatest objection to this argument is that, at its best, it cannot prove that there is a God but only that politicians and educators ought to try to make people think there is one. Whether this ought to be done or not is not a theological question but a political one. The arguments are of the same sort as those which urge that children should be taught respect for the flag. A man with any genuine religious feeling will not be content with the view that the belief in God is useful, because he will wish to know whether, in fact, there is a God. It is absurd to contend that the two questions are the same. In the nursery, belief in Father Christmas is useful, but grown-up people do not think that this proves Father Christmas to be real.
    Since we are not concerned with politics we might consider this sufficient refutation of the moralistic argument, but it is perhaps worthwhile to pursue this a little further. It is, in the first place, very doubtful whether belief in God has all the beneficial moral effects that are attributed to it. Many of the best men known to history have been unbelievers. John Stuart Mill may serve as an instance. And many of the worst men known to history have been believers. Of this there are innumerable instances. Perhaps Henry VIII may serve as typical.
    However that may be, it is always disastrous when governments set to work to uphold opinions for their utility rather than for their truth. As soon as this is done it becomes necessary to have a censorship to suppress adverse arguments, and it is thought wise to discourage thinking among the young for fear of encouraging “dangerous thoughts.” When such mal-practices are employed against religion as they are in Soviet Russia, the theologians can see that they are bad, but they are still bad when employed in defence of what the theologians think good. Freedom of thought and the habit of giving weight to evidence are matters of far greater moral import than the belief in this or that theological dogma. On all these grounds it cannot be maintained that theological beliefs should be upheld for their usefulness without regard to their truth.
    There is a simpler and more naive form of the same argument, which appeals to many individuals. People will tell us that without the consolations of religion they would be intolerably unhappy. So far as this is true, it is a coward’s argument. Nobody but a coward would consciously choose to live in a fool’s paradise. When a man suspects his wife of infidelity, he is not thought the better of for shutting his eyes to the evidence. And I cannot see why ignoring evidence should be contemptible in one case and admirable in the other. Apart from this argument the importance of religion in contributing to individual happiness is very much exaggerated. Whether you are happy or unhappy depends upon a number of factors. Most people need good health and enough to eat. They need the good opinion of their social milieu and the affection of their intimates. They need not only physical health but mental health. Given all these things, most people will be happy whatever their theology. Without them, most people will be unhappy, whatever their theology. In thinking over the people I have known, I do not find that on the average those who had religious beliefs were happier than those who had not.
    When I come to my own beliefs, I find myself quite unable to discern any purpose in the universe, and still more unable to wish to discern one. Those who imagine that the course of cosmic evolution is slowly leading up to some consummation pleasing to the Creator, are logically committed (though they usually fail to realize this) to the view that the Creator is not omnipotent or, if He were omnipotent, He could decree the end without troubling about means. I do not myself perceive any consummation toward which the universe is tending. According to the physicists, energy will be gradually more evenly distributed and as it becomes more evenly distributed it will become more useless. Gradually everything that we find interesting or pleasant, such as life and light, will disappear — so, at least, they assure us. The cosmos is like a theatre in which just once a play is performed, but, after the curtain falls, the theatre is left cold and empty until it sinks in ruins. I do not mean to assert with any positiveness that this is the case. That would be to assume more knowledge than we possess. I say only that it is what is probable on present evidence. I will not assert dogmatically that there is no cosmic purpose, but I will say that there is no shred of evidence in favor of there being one.
    I will say further that, if there be a purpose and if this purpose is that of an Omnipotent Creator, then that Creator, so far from being loving and kind, as we are told, must be of a degree of wickedness scarcely conceivable. A man who commits a murder is considered to be a bad man. An Omnipotent Deity, if there be one, murders everybody. A man who willingly afflicted another with cancer would be considered a fiend. But the Creator, if He exists, afflicts many thousands every year with this dreadful disease. A man who, having the knowledge and power required to make his children good, chose instead to make them bad, would be viewed with execration. But God, if He exists, makes this choice in the case of very many of His children. The whole conception of an omnipotent God whom it is impious to criticize, could only have arisen under oriental despotisms where sovereigns, in spite of capricious cruelties, continued to enjoy the adulation of their slaves. It is the psychology appropriate to this outmoded political system which belatedly survives in orthodox theology.
    There is, it is true, a Modernist form of theism, according to which God is not omnipotent, but is doing His best, in spite of great difficulties. This view, although it is new among Christians, is not new in the history of thought. It is, in fact, to be found in Plato. I do not think this view can be proved to be false. I think all that can be said is that there is no positive reason in its favour.
    Many orthodox people speak as though it were the business of sceptics to disprove received dogmas rather than of dogmatists to prove them. This is, of course, a mistake. IF I WERE TO SUGGEST THAT BETWEEN THE EARTH AND MARS THERE IS A CHINA TEAPOT REVOLVING ABOUT THE SUN IN AN ELLIPTICAL ORBIT, NOBODY WOULD BE ABLE TO DISPROVE MY ASSERTION PROVIDED I WERE CAREFUL TO ADD THAT THE TEAPOT IS TOO SMALL TO BE REVEALED EVEN BY OUR MOST POWERFUL TELESCOPES. But if I were to go on to say that, since my assertion cannot be disproved, it is intolerable presumption on the part of human reason to doubt it, I should rightly be thought to be talking nonsense. IF, HOWEVER, THE EXISTENCE OF SUCH A TEAPOT WERE AFFIRMED IN ANCIENT BOOKS, TAUGHT AS THE SACRED TRUTH EVERY SUNDAY, AND INSTILLED INTO THE MINDS OF CHILDREN AT SCHOOL, HESITATION TO BELIEVE IN ITS EXISTENCE WOULD BECOME A MARK OF ECCENTRICITY AND ENTITLE THE DOUBTER TO THE ATTENTIONS OF THE PSYCHIATRIST IN AN ENLIGHTENED AGE OR OF THE INQUISITOR IN AN EARLIER TIME. It is customary to suppose that, if a belief is widespread, there must be something reasonable about it. I do not think this view can be held by anyone who has studied history. Practically all the beliefs of savages are absurd. In early civilizations there may be as much as one percent for which there is something to be said. In our own day…. But at this point I must be careful. We all know that there are absurd beliefs in Soviet Russia. If we are Protestants, we know that there are absurd beliefs among Catholics. If we are Catholics, we know that there are absurd beliefs among Protestants. If we are Conservatives, we are amazed by the superstitions to be found in the Labour Party. If we are Socialists, we are aghast at the credulity of Conservatives. I do not know, dear reader, what your beliefs may be, but whatever they may be, you must concede that nine-tenths of the beliefs of nine-tenths of mankind are totally irrational. The beliefs in question are, of course, those which you do not hold. I cannot, therefore, think it presumptuous to doubt something which has long been held to be true, especially when this opinion has only prevailed in certain geographical regions, as is the case with all theological opinions.
    My conclusion is that there is no reason to believe any of the dogmas of traditional theology and, further, that there is no reason to wish that they were true. Man, in so far as he is not subject to natural forces, is free to work out his own destiny. The responsibility is his, and so is the opportunity.

  1108. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, se o médico a.luiz conseguiu lavar vomito de bebado no hospital do nosso lar, vc como advogado com muito boa vontade vai conseguir uma vaga de piloto no aeróbus, não?

    E o Martinez como ‘chiquista’ , (que faz INVERSÃO DO ÔNIBUS (AERÓBUS) DA PROVA) vai conseguir uma vaga de manobrista na garagem viação nossolar.

  1109. Otavio Ferreira Diz:

    Essa coisa do bule voador é a falácia da falsa analogia, não deve ser usado como argumento, Russel era um matemático de talento e um filósofo sofrível.

  1110. Otavio Ferreira Diz:

    Sobre Russel, o besta quadrada:

    http://lucianoayan.com/2010/02/05/perolas-da-lihs-as-babadas-de-bertrand-russell/

  1111. Marciano Diz:

    Contra, o problema do andré é que ele não era chagas freitas ou qualquer outro médico de renome, era um médico de oitava categoria, não soube cuidar nem do próprio corpo, por isso que acabou morto.
    Veja a esclarecedora lição de clarêncio:
    .
    “- Vejamos a zona intestinal – exclamou. – A oclusão derivava de elementos cancerosos, e estes, por sua vez, de algumas leviandades do meu estimado irmão, no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Entretanto, seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no freqüentemente à esfera dos seres doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico. (…) Já observou, meu amigo, que seu fígado foi maltratado pela sua própria ação; que os rins foram esquecidos, com terrível menosprezo às dádivas sagradas? (…) Os órgãos do corpo somático possuem incalculáveis reservas, segundo os desígnios do Senhor. O meu amigo, no entanto, iludiu excelentes oportunidades, esperdiçado patrimônios preciosos da experiência física. A longa tarefa, que lhe foi confiada pelos Maiores da Espiritualidade Superior, foi reduzida a meras tentativas de trabalho que não se consumou. Todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância. Devorou-lhe a sífilis energias essenciais. Como vê, o suicídio é incontestável.”
    .
    O cara era um médico de meia-tijela.
    Eu não sou um rábula.
    Chegando lá, vou ganhar uma quantidade fantástica (de fantasma) de bônus-hora.
    Vou patrocinar os interesses dos mais ricos moradores de lá, contra a burocracia estatal do Lar Deles.
    .
    Na pior das hipóteses, se tiver de dirigir um aeróbus, eu, apesar de amador, dirijo bem pra cacete.
    Começo no aeróbus, depois vou abrir uma companhia de táxis aéreos, vou cobrar menos bônus-hora do que se paga nos aeróbus, com mais conforto, ar condicionado, música legal (não aquela porcaria que se ouve no Lar Deles).
    O andré só tinha boa vida na Terra porque vivia às expensas do papai.
    Veja:
    .
    “Nunca soube o preço de um livro, porque seus pais, generosos, lhe custeavam todas as despesas. Logo depois de graduado, começou a receber proventos compensadores, não teve sequer as dificuldades do médico pobre, compelido a mobilizar relações afetivas para fazer clínica. Prosperou tão rapidamente que transformou facilidades conquistadas em carreira para a morte prematura do corpo. Enquanto moço e sadio, cometeu numerosos abusos, dentro do quadro de trabalho a que Jesus o conduziu.”
    .
    Estou até pensando em entrar para a política (quando chegar lá) e mudar aquela burocracia horrorosa, aquele socialismo de botequim, e modernizar aquela porcaria.
    O Lar Deles nunca mais será o mesmo depois que eu chegar lá.

  1112. Toffo Diz:

    olha só o viés católico do espírito que CX criou nesse diálogo: “Nunca soube o preço de um livro, porque seus pais, generosos, lhe custeavam todas as despesas. Logo depois de graduado, começou a receber proventos compensadores, não teve sequer as dificuldades do médico pobre, compelido a mobilizar relações afetivas para fazer clínica. Prosperou tão rapidamente que transformou facilidades conquistadas em carreira para a morte prematura do corpo. Enquanto moço e sadio, cometeu numerosos abusos, dentro do quadro de trabalho a que Jesus o conduziu.” Ser rico é pecado, é reprovável aos olhos de Deus. Portanto, seja medíocre, servil, deixe todo mundo pisar em você, puxar-lhe o tapete, humilhe-se bastante e você terá um lugar (e emprego) garantido em Nosso Lar. Essa é a filosofia chiquista. Argh!
    .

  1113. Yacov Kadowski Diz:

    Otavio disse: Exato, Martinez, se não se pode provar a existência de espíritos, também não se pode provar que eles não existem, afirmar cabalmente uma ou a outra hipótese é postura igualmente temerária e que revela mais a fé de quem afirma do que propriamente uma suposta superioridade racional.

    Comentário: Concordo plenamente com o que o Otávio disse.
    Qualquer afirmação contra ou a favor é temerária….

    Yacov

  1114. NVF Diz:

    Aqui tá cheio de juristas advogados, como já vi muitos se gabando. Acho que o ônus da prova no caso da existência dos espíritos, como no processo civil, deve ser compartilhado: cabe a quem alega trazer provas do que alega e cabe a quem nega trazer provas dessa negação.
    .
    Só vejo os espíritas fazerem mil esforços, trazendo coisas que demonstram que o espíritos existem, enquanto os céticos só caçoam, inventam outras hipóteses mais esdrúxulas, mas não trazem provas da negação.
    .
    O ônus da prova não cabe a nenhuma das partes com exclusividade, na verdade ele deve ser compartilhado.
    .
    Os espíritas devem provar que o espírito existe;
    E os céticos devem provar que ele não existe.
    .
    Portanto, nesse ponto, mil a zero para os espíritas.

  1115. Marciano Diz:

    Toffo,
    você tem razão. É mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino dos céus.
    Se bem que os espíritas costumam dar uma interpretação mais literal à passagem bíblica.
    Acho que todos aqui conhecem, melhor do que eu, que não sei qual a fonte.

  1116. Marciano Diz:

    NVF, ninguém aqui está se gabando de ser coisa nenhuma.
    Eu sou advogado, com muita honra, profissão que não é maior nem menor do que qualquer outra, e que não me qualifica a falar sobre ciência ou religião. Nem as profissões de quaisquer outros que comentam no blog.

    Agora você, com certeza não é advogado ou tem qualquer profissão relacionada ao direito, senão saberia que a contra-prova só é exigível quando o autor faz qualquer prova.
    Se o autor não faz prova de seu direito, a consequência é a improcedência do pedido, não precisando o réu provar nada.
    O réu só obrigado a oferecer contestação ao pedido, mesmo assim se a matéria não versar sobre direitos indisponíveis, quando, então, nem a contestação é obrigatória.
    E contestar não é fazer contra-prova, é apenas a impugnação ao pedido autoral, expondo o réu as razões de fato e de direito com que impugna o alegado direito do autor e especificar as provas que pretende produzir, se forem necessárias.
    Veja isto:
    Art. 333. O ônus da prova incumbe:
    I – ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
    II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
    Só quando o autor prova seu direito.
    .
    Mutatis mutandi, aqui ninguém, repito, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM, provou a existência de espíritos. Logo, os que negam a existência de espíritos não precisam provar nada. Não existe contra-prova se não há prova.
    .
    Para você ajustam-se como uma luva as palavras de Apeles:
    “Ne supra crepidam sutor iudicaret”.

  1117. Marciano Diz:

    Let not the shoemaker go beyond his last.
    Cordonnier, borne-toi à la chaussure.
    Zapatero, a tus zapatos, y déjate de otros tratos.
    Ciabattino, parla sol del tuo mestiere.
    Cada macaco no seu galho.
    .
    Falar de espíritos é como falar das calendas gregas.
    É o que todos fazemos aqui.
    Mera discussão bizantina, uma vez que os anjos não existem, logo, não faz sentido qualquer discussão sobre seu sexo.
    É divertido, mas não leva a nada.

  1118. Marciano Diz:

    Em tempo:
    Eu jamais discutiria botânica com o Arduin, assim como NÃO vou discutir direito com você, NVF.
    Já sobre as calendas gregas, o sexo dos anjos, estou disposto, a qualquer momento.

  1119. Biasetto Diz:

    Existe um erro grave quando se trata de crenças/descrenças.
    Normalmente a pergunta que se faz é:
    – VOCÊ ACREDITA EM DEUS?
    Ou
    – VOCÊ ACREDITA EM ESPÍRITOS?
    – VOCÊ ACREDITA EM REENCARNAÇÃO?
    – VOCÊ ACREDITA EM MEDIUNIDADE?
    – VOCÊ ACREDITA EM PSICOGRAFIAS?
    – VOCÊ ACREDITA EM CHICO XAVIER?
    Não faz sentido isto, porque leva a um erro de interpretação. A resposta vem revestida por um desejo e não por um raciocínio.
    “Você acredita” = pode tudo!
    “Você acredita em ets?”
    — E daí?
    Que diferença faz, o sujeito acreditar ou não acreditar.
    A pergunta deveria ser: “O que te levar a acreditar ou não na existência de ets?”
    Da mesma forma, as perguntas deveriam ser:
    – O que te leva a acreditar que Deus existe? Me aponte motivos.
    – O que te leva a acreditar que Jesus Cristo existe e é o filho de Deus, morreu por nós e um dia vai voltar? Me aponte motivos.
    – O que te leva a acreditar que espíritos existem e podem, quando estão desencarnados, se comunicarem com os desencarnados? Me aponte motivos.
    – O que te leva a acreditar que Chico Xavier psicografava? Me aponte motivos que provem que os livros dele são autênticas evidências de mediunidade.
    Se a pessoa for levada a responder a estas questões, instigada a estes questionamentos, ela perceberá quão frágeis serão suas respostas, perceberá que suas crenças não se sustentam.
    Vou apontar dez motivos que me levaram a acreditar na mediunidade de Chico Xavier:
    1º) Chico Xavier disse que era médium.
    2º) Esta escrito nos livros dele, que ele disse que psicografou, que a editora disse que ele psicografou, que se trata de obra mediúnica.
    3º) Nos centros espíritas dizem que ele era médium.
    4º) Dizem que Chico Xavier era semianalfabeto (alguém aqui no blog me corrigiu uma vez, acho que foi o Montalvão, dizendo que o emprego correto é semialfabetizado [faz sentido]), portanto, não teria como escrever todos os mais de 400 livros.
    5º) Dizem que Chico Xavier doou tudo que os livros renderam, portanto, por qual propósito iria mentir, fraudar?
    6º) Dizem que Chico Xavier também realizava sessões de efeitos físicos.
    7º) Dizem que Chico Xavier psicografava mensagens com informações de espíritos desencarnados com detalhes que comprovaram a autenticidade das mesmas.
    8º) Dizem que Chico Xavier afirmou que iria desencarnar num dia em que os brasileiros estivessem muito felizes.
    9º) Dizem que Chico Xavier foi a reencarnação de Alan Kardec, que reencarnou no Brasil para dar continuidade ao trabalho iniciado por ele na França, realizando novas revelações, como as inéditas informações oferecidas por André Luiz na Série Nosso Lar.
    10º) Dizem que seria impossível um jovem caipira, simples e pobre, escrever um livro tão qualificado quanto Parnaso, não fosse através da psicografia.

    Eu não raciocinei sobre nada disso. A emoção me levou a acreditar, seduzido pelas leituras, porque elas foram, de certa “enebriantes”, no sentido que me preencheram algo vazio, alguma necessita emocional minha.
    Analisando cada item agora, temos:
    1º) Chico Xavier disse que era médium. ISTO NÃO PROVA NADA. O SER HUMANO MENTE, SE ENGANA, INCLUSIVE SOBRE SI MESMO; MANIPULA, AGE DE ACORDO COM SEUS PROPÓSITOS, ENFIM, AFIRMAÇÃO INÚTIL.
    2º) Esta escrito nos livros dele, que ele disse que psicografou, que a editora disse que ele psicografou, que se trata de obra mediúnica. SITUAÇÃO SEMELHANTE A ANTERIOR, APENAS UMA AFIRMAÇÃO DE QUEM TEM INTERESSE EM AFIRMAR ALGO SOBRE SI MESMO, SEM EVIDÊNCIAS CONCRETAS SOBRE O QUE SE AFIRMA.
    3º) Nos centros espíritas dizem que ele era médium. NADA SURPREENDENTE, NEM PODERIA SER DIFERENTE, DA MESMA FORMA COMO JESUS CRISTO É ADORADO E RESPEITADO NAS IGREJAS CRISTÃS, MAOMÉ NAS MESQUITAS ISLÂMICAS.
    4º) Dizem que Chico Xavier era semianalfabeto (alguém aqui no blog me corrigiu uma vez, acho que foi o Montalvão, dizendo que o emprego correto é semialfabetizado [faz sentido]), portanto, não teria como escrever todos os mais de 400 livros. É O QUE DIZEM, MAS A HISTÓRIA NÃO É BEM ASSIM, POIS ESTUDOU ATÉ A 4ª SÉRIE (5º ANO, HOJE), FOI BEM ALFABETIZADO, ERA BOM ALUNO, DISCIPLINADO, GOSTAVA DE LER, SABEMOS QUE FOI FORMANDO BIBLIOTECA EM CASA, HÁ FOTOS EM QUE APARECE EM MEIO A JORNAIS, REVISTAS, LIVROS; VISITAVA LIVRARIAS EM BELO HORIZONTE, DECLAROU DIVERSAS GOSTAR MUITO DE LITERATURA, PORTANTO, ERA MUITO BEM LETRADO.
    5º) Dizem que Chico Xavier doou tudo que os livros renderam, portanto, por qual propósito iria mentir, fraudar? DE FATO NÃO TINHA INTERESSES ECONÔMICO-FINANCEIROS, NÃO SE PREOCUPAVA COM BENS MATERIAIS, MAS GOSTAVA DE AFAGOS, DO CARINHO QUE RECEBIA DAS PESSOAS, SENTIA-SE ÚTIL, GOSTAVA DE SER ENTREVISTADO, FEZ MUITAS VIAGENS (FOI PARA O EXTERIOR), GANHAVA PRESENTES. ERA UMA PESSOA SIMPLES, SEM DÚVIDA ALGUMA, MAS TAMBÉM LUCROU COM O ESPIRITISMO, SE NÃO FOI COM DINHEIRO, FOI COM OUTROS VALORES.
    6º) Dizem que Chico Xavier também realizava sessões de efeitos físicos. DIZEM NÉ? MAS QUANDO SE PESQUISA, SÃO APENAS HISTÓRIAS CONTADAS. NA VERDADE, HÁ DEPOIMENTOS DE WALDO VIEIRA AFIRMANDO QUE CHICO FRAUDAVA COM PERFUMES, UMA HISTÓRIA MAL CONTADA SOBRE UMA SUPOSTA MATERIALIZAÇÃO DO ESPÍRITO EMMANUEL, FOTOS RIDÍCULAS DE MATERIALIZAÇÕES FRAUDULENTAS (ONDE APARECE CHICO XAVIER), O CASO ENVOLVENDO OTÍLIA DIOGO (PEGA EM FRAUDE), AS FAMOSAS “FOTOS PIRULITOS” (MOSTRADAS AQUI NO BLOG), COM ENVOLVIMENTO DE AMIGOS DO CHICO.
    [depois continuo …]

  1120. moizés montalvão Diz:

    Toffo Disse:Montalvão, eu sou um herói, não acha? Suportei os trinta anos, rsrsrsrs.
    .
    COMENTÁRIO: de fato, mereces medalha de honra ao saco inenchível… será que o Vitor vai aguentar tudo isso? 🙂
    .
    Saudações bancárias.

  1121. Gorducho Diz:

    Só vejo os espíritas fazerem mil esforços, trazendo coisas que demonstram que o espíritos existem &c.
     
    Quais?
    O Sr. tem acompanhado “PROGRAMA ‘DETETIVES DA FÉ: O MILAGRE DE CHICO XAVIER’ (2013)”?
    O Sr. viu qual foi a postura do dirigente espírita quando se falou em testes?

  1122. moizés montalvão Diz:

    Biasetto,

    Seu último “post” está matando a pau, continue…

  1123. moizés montalvão Diz:

    .
    Martinez Disse: moizés montalvão,
    Várias foram as teorias explicativas propostas para as experiências de morte iminente. Alguns cientistas, como a psicóloga britânica Susan Blackmore, pensam como vc montovão que os E.M.I são provocados por modificações fisiológicas no cérebro, ligadas à morte de células devido à falta de oxigénio, que se designa como “anoxia cerebral” Inclui elementos específicos como a desincorporação, bem-estar, visão de um túnel, de uma luz, de parentes falecidos e uma revisão de sua própria vida.. Outras teorias falam das reacções psicológicas perante a iminência da morte.
    .
    COMENTÁRIO: certo, existem várias teorias intentando explicar o que provoca reações místicas em uns poucos (repito, poucos) que sobrevivem a situações de morte iminente. Talvez não haja mesmo uma única explicação, aplicável a quaisquer casos. As pessoas reagem às situações que vivenciam conforme sejam suas particulares disposições. Um mesmo evento pode causar reações bastante diferenciadas a cada um dos que o experiencia. No caso das quase-morte o que se faz é valorizar excessivamente as sensações místicas que esses poucos relatam (geralmente muito tempo depois do ocorrido). Sabe-se que a maioria dos ressuscitados nada relata de místico. Os apologistas das explicações espirituais intentam construir um quadro típico de reações as quais corroborariam a veracidade das excursões ao mundo dos espíritos.
    .
    Pode até ser que certos privilegiados, na iminência da morte, tenham a glória de ver o que lhes espera do outro lado. No entanto, faltam evidências satisfatórias que possam demonstrar que isso seja realidade em vez de reflexos das tentativas do organismo de se reorganizar vivencialmente.

    .
    .
    Martinez Disse: Segundo esta hipótese os E.M.I.’s seriam causados pelo medo à morte que precede a paragem cardíaca, e outra coisa, ATÉ ONDE EU SEI OS RELATOS DE EQM SÃO DIFERENTES DA PROJEÇÃO ASTRAL (quando a pessoa tem a sensação de estar fora do corpo), sonhos ou qualquer experiência com alucinógenos, o uso de drogas, medicação ou a anestesia não provocam a EQM, ao contrário do que vc disse, faz com que o paciente se esqueça dela.
    .
    COMENTÁRIO: que EQM (experiência de quase morte) e EFC (experiência fora do corpo) são conceitos diferentes sabemos. No entanto, vários divulgadores da espiritualidade das quase-morte garantem que as EFC frequentemente acompanham EQM. Foi isso o que despertou o interesse de Parnia em investigar a sobrevivência por meio das saídas do corpo em quase-morte. Parece que, antes de iniciar o projeto Aware, Sam Parnia estava certo de que na maioria das Experiência de quase morte havia projeção de consciência. Pelo que se vê essa suposição se mostrou errônea, pois poucos dos que regressaram relataram sensações projetivas.
    .
    Seja como for, a ideia era demonstrar que, se as pessoas conseguem projetar suas consciências para fora do corpo significa que a consciência seja extracerebral, conforme defendem os místicos. Diferentemente dos que acreditam que espíritos comunicam mas fogem de verificações objetivas, Parnia teve a coragem de pôr sua hipótese sob testagem. Se se demonstrasse que a consciência sobrevive fora do corpo, mesmo que temporariamente em vida (e depois da morte, supõe-se, viveria indefinidamente) então metade do problema estaria elucidado. Infelizmente para o que assim acreditam, todas as verificações no sentido de demonstrar essa capacidade de a mente sobreviver sem o cérebro têm fracassado.
    .
    Em relação a alucinógenos e anestesias provocarem sensações do tipo EQM, faltam estudos aprofundados que demonstrem serem efeitos distintos. O que se sabe sobre as quase-morte é muito pouco para poder qualificá-la à parte de reações psíquicas oriundas de sonhos vívidos e alucinações. Quaisquer experiências em que elementos emocionais estejam intensamente presentes provocam lembranças indeléveis, sejam sonhos-pesadelos, alucinações, vivências objetivas e (por que não?) EQMs…
    .
    Saudações lamentativas.

  1124. contra o chiquismo Diz:

    “NVF Diz:
    JULHO 24TH, 2013 ÀS 00:28

    *Acho que o ônus da prova no caso da existência dos espíritos, como no processo civil, deve ser compartilhado

    *Portanto, nesse ponto, mil a zero para os espíritas.

    CARA, VC NÃO ENTENDE? OLHA O QUE VC DIZ:
    ”mil a zero para os espíritas.”

    *ESPIRITAS*

    SÓ O FATO DE DIZER ESSA PALAVRA, SE FAZ MENÇÃO A EXISTÊNCIA DE “ESPIRITOS”.

    SEM A PROVA DA EXISTÊNCIA DELES, ESSA PALAVRA TEM QUE SER RISCADA DO DICIONÁRIO.

    A ARROGÂNCIA DE SE DIZER ‘ESPIRITA’ , JÁ DEMONSTRA POR PARTE DE VCS A EXISTÊNCIA DELES.
    CABEM SIM A VCS PROVAREM QUE ELES EXISTEM.

    COMO VAI FAZER ISSO NFV?

  1125. moizés montalvão Diz:

    Yacov Kadowski Disse: (Otavio disse:) Exato, Martinez, se não se pode provar a existência de espíritos, também não se pode provar que eles não existem, afirmar cabalmente uma ou a outra hipótese é postura igualmente temerária e que revela mais a fé de quem afirma do que propriamente uma suposta superioridade racional.
    .
    Comentário: Concordo plenamente com o que o Otávio disse.
    .
    Qualquer afirmação contra ou a favor é temerária….
    .
    COMENTÁRIO: concordo, provar que espíritos inexistem é virtualmente impossível. No entanto, há meio simples de comprovar a existência de espíritos: basta demonstrar que a comunicação entre vivos e desencarnados seja realidade. Logicamente, se “eles” comunicam então existem. O admirável é que os mediunistas escafedem-se até a última gota de elaborar demonstrações seguras da comunicação. Seria tão esclarecedor se houvessem testagens objetivas e replicáveis ao bel-prazer do curioso, de modo que a ninguém em saudável juízo restasse dúvidas…
    .
    Por que será que os crentes receiam pôr seus espíritos sob provas objetivas?
    .
    Saudações inquiritivas

  1126. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF Disse: Só vejo os espíritas fazerem mil esforços, trazendo coisas que DEMONSTRAM que o espíritos existem, enquanto os céticos só caçoam, inventam outras hipóteses mais esdrúxulas, mas não trazem provas da negação.
    .
    COMENTÁRIO: Nestor, nenhuma das “provas” da existência de espíritos é prova real, são evidências subjetivas, que satisfazem a quem já acredita. Não queremos psicografias bonitinhas, nem alegações de que era “impossível ao médium saber por si próprio o que revelou”. Esse tipo de argumento gera discussão sem fim e nada se esclarece. Pleiteamos testagens seguras, do tipo que demonstrem haver algo inteligente no ambiente (e que não sejam fraudes). Então, se se aplicarem testes verificativos, simples mas seguros, o mistério se aclarará e podemos, felizes, ir tomar uma cachaça no bar do bigode.
    .
    Saudações bigódicas.

  1127. moizés montalvão Diz:

    Marciano Disse:Toffo, você tem razão. É mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino dos céus.
    Se bem que os espíritas costumam dar uma interpretação mais literal à passagem bíblica.
    Acho que todos aqui conhecem, melhor do que eu, que não sei qual a fonte.
    .
    COMENTÁRIO: Do red planet, algumas versões bíblicas dizem “passar pelo FUNDO de uma agulha”, em vez de pelo “buraco”. Segundo certos intérpretes, “agulha” era o nome dado a depressões no deserto e os camelos tinham grande dificuldade em ultrapassá-las. Essa leitura me parece mais coerente, pois a ideia de fazer um camelo passar pelo buraco de uma agulha, mesmo em termos metafóricos, não faz sentido. A não ser que seja uma agulha gigante e um camelo nanico…
    .
    Certa vez me apresentaram teste, destinado a avaliar minha capacidade de gerenciar pessoas. Uma das questões inquiria: “como faz para pôr um elefante dentro de uma geladeira?”. Não lembro o que respondi, mas lembro que respondi erradamente. Queriam que eu dissesse o seguinte: “abro a porta da geladeira e ponho o paquiderme lá dentro”. O exame, parece, pretendia aferir minha capacidade de adotar soluções diretas para problemas aparentemente complicados. Provavelmente, Jesus não estivesse testando a capacidade administrativa de seus discípulos, portanto, é mais coerente que estivesse mesmo se referindo a irregularidade no solo que a instrumento de coser.
    .
    saudações bíblicas

  1128. Biasetto Diz:

    Continuando …
    7º) Dizem que Chico Xavier psicografava mensagens com informações de espíritos desencarnados com detalhes que comprovaram a autenticidade das mesmas. UMA ANÁLISE MAIS CRITERIOSA SOBRE ESTA INFORMAÇÃO, MOSTRA DOIS ASPECTOS BEM DIFERENTES: 1º A EXISTÊNCIA DE UM MODELO NAS MENSAGENS QUE ELIMINA A INDIVIDUALIDADE DOS SUPOSTOS ESPÍRITOS COMUNICANTES E APONTA PARA A OCORRÊNCIA DA UMA ÚNICA MENTE AGINDO (A DO PRÓPRIO ‘MÉDIUM’); 2º A EXISTÊNCIA DE INFORMAÇÕES GENERALIZANTES NAS MENSAGENS E/OU INFORMAÇÕES QUE PODERIAM TER SIDO COLETADAS EM EM ENTREVISTAS ANTERIORES (QUE OCORRIAM EM MUITOS CASOS), OU ATRAVÉS DE CERTAS MANOBRAS REALIZADAS NESTAS OCASIÕES, FATOS BASTANTES CONHECIDOS E MENCIONADOS POR CRÍTICOS COMO SAGAN E DAWKINS, POR EXEMPLO. ALÉM DISSO, HÁ CASOS DIVERSOS CASOS REGISTRADOS DE MENSAGENS FALHAS, QUE NÃO SÃO MENCIONADOS PELOS CRENTES CHIQUISTAS.
    8º) Dizem que Chico Xavier afirmou que iria desencarnar num dia em que os brasileiros estivessem muito felizes. ESTE ASSUNTO JÁ FOI BASTANTE COMENTADO NO BLOG E CHEGA A SER PATÉTICO, PRIMEIRAMENTE PORQUE É DIFÍCIL ACREDITAR QUE, CASO EXISTA O PLANO ESPIRITUAL, E CASO O PLANO ESPIRITUAL ELABORE PLANOS, LEVARIA A SÉRIO UMA CONQUISTA DE COPA DO MUNDO, COMO ALGO A SER CONSIDERADO DE GRANDE VALIA PARA UM PAÍS, DESIGNANDO ASSIM A DATA DE DESENCARNE DE CHICO XAVIER. SEGUNDO, PORQUE ESTA É MAIS UMA DAQUELAS HISTÓRIAS QUE NÃO SABEMOS EXATAMENTE SE SURGIU ANTES OU DEPOIS DA MORTE DE CHICO XAVIER, QUEM REALMENTE DISSE E ASSIM VAI …
    9º) Dizem que Chico Xavier foi a reencarnação de Alan Kardec, que reencarnou no Brasil para dar continuidade ao trabalho iniciado por ele na França, realizando novas revelações, como as inéditas informações oferecidas por André Luiz na Série Nosso Lar. MAIS UMA VEZ A QUESTÃO DO “DIZEM”. TEMOS AQUI O PROBLEMA DE QUE NEM SABEMOS SE EXISTEM ESPÍRITOS, SE ESPÍRITOS REENCARNAM – E SE REENCARNAM, SE É POSSÍVEL SABER QUEM FORAM EM OUTRAS VIDAS (EU NÃO SEI, VOCÊS SABEM?). ALÉM DISSO, O TAL FILHO DO CHICO LÁ, DISSE PRO JORNALISTA, QUE O CHICO DISSE PRA ELE, QUE FOI KARDEC, O BACELLI GARANTE QUE O CHICO TAMBÉM DISSE A ELE QUE FOI KARDEC; OUTROS ESPÍRITAS, INCLUINDO O WALDO VIEIRA, QUE CONVIVEU COM O CHICO E DIZ TER PSICOGRAFADO LIVROS COM O CHICO AFIRMA QUE O CHICO FOI MULHERES EM VIDAS PASSADAS, SENDO QUE O CHICO TAMBÉM AFIRMAVA ISTO, O QUE TAMBÉM EXPLICARIA SUA DELICADEZA NESTA ÚLTIMA REENCARNAÇÃO. ENTÃO, É ISTO QUE ESTAMOS TENTANDO MOSTRAR AQUI NO BLOG, QUAL É A CREDIBILIDADE, QUAL É A SERIEDADE QUE SE PODE DAR A ESTE TIPO DE INFORMAÇÕES, DE HISTÓRIAS?
    DESCULPEM-ME ESPÍRITAS, QUE ACREDITAM NO “CHIQUISMO” (USO AS ASPAS PORQUE VOCÊS NÃO GOSTAM DESTA EXPRESSÃO), MAS NÃO DÁ PRA LEVAR A SÉRIO ESTE MOVIMENTO, NÃO DÁ PRA LEVAR A SÉRIO A FEB, NÃO DÁ PRA LEVAR A SÉRIO A MARLENE NOBRE, DIZENDO “O CHICO XAVIER ME DISSE ISTO …” ISTO TUDO SE TRANSFORMA EM MOTIVO DE CHACOTA, DE GOZAÇÃO, VIRA PIADA, NÃO TEM O QUE FAZER, É NATURAL QUE ACONTEÇA ISTO.
    10º) Dizem que seria impossível um jovem caipira, simples e pobre, escrever um livro tão qualificado quanto Parnaso, não fosse através da psicografia. A PRINCÍPIO ESTE FUNDAMENTO É BOM, ATÉ PORQUE PARNASO FOI A PRIMEIRA OBRA DO CHICO, QUANDO ELE TINA 20 ANOS, TANTO QUE ATÉ O VITOR MOURA A LEVAVA A SÉRIO. SÓ QUE APARECERAM MOTIVOS SUFICIENTES PARA DESQUALIFICÁ-LA TAMBÉM, NO SENTIDO DE OBRA MEDIÚNICA:
    I – CHICO XAVIER AMAVA LITERATURA (DECLAROU ISTO).
    II – FAZIA POEMAS DESDE A INFÂNCIA.
    III – COLECIONAVA RECORTES DE JORNAIS E REVISTAS, COM BIOGRAFIAS, POEMAS, ARTIGOS SOBRE OBRAS, AUTORES LITERÁRIOS, TINHA LIVROS EM CASA.
    IV – ALGUNS CRÍTICOS LITERÁRIOS CONSIDERARAM OS POEMAS DE PARNASO MUITO INFERIORES ÀQUELES QUE FORAM PRODUZIDOS PELOS ‘AUTORES TERRENOS’.
    V – JÁ FORAM IDENTIFICADOS PLÁGIOS EM PARNASO, O QUE É ESTRANHO – POR QUE O ESPÍRITO IRIA COPIAR A SI PRÓPRIO E AINDA PIORANDO O QUE ESCREVEU QUANDO ENCARNADO?


    À luz da razão, do raciocínio, da indagação, a maioria das pessoas iria recusar praticamente quase tudo quanto é crença religiosa, simplesmente porque elas não fazem sentido algum, elas não se fundamentam, não apresentam evidências.
    E o espiritismo, e em destaque o “chiquismo-divaldismo” estão no mesmo barco, à deriva, ou já naufragaram há muito tempo, só não vê quem não quer.

    Muitos pessoas têm uma visão errônea com relação a Sagan e Dawkins. Sagan nunca quis ser chamado de ateu. Ele não gostava nem um pouco disso. Ele praticava um ceticismo no sentido de se buscar através de pesquisas, novas descobertas a respeito do universo, origens da vida, críticas às críticas, esoterismo e pseudociências.
    Quanto ao próprio Dawkins, ele apresenta no livro “Deus, um delírio”, uma escala de 1 a 7, onde o 1 representa o crente convicto (que seria o ‘crentelho’ evangelizador, fanático), e o 7 representa o ateu absoluto, que também até chega a exagerar, eliminando em 100% qualquer hipótese/chance de exista algo de espiritual ou paranormal. E ele, o Dawkins, ele afirma que ele se situa entre o 6 e o 7, ou seja, nem ele se declara ateu absoluto.
    E este é um conceito, uma conceitual que também não gosto de assumir, não porque esteja me acovardando.
    Se me perguntam se eu sou ateu, hoje eu respondo:
    – Prefiro não afirmar que sou ateu, eu ignoro deus, simplesmente porque não vejo sentido algum em acreditar em algum que simplesmente não faz sentido algum pra mim, porque isto é de uma abstração total. e para eu chegar a esta conclusão, eu sigo (algo que não fazia e por isso cai na armadilha chiquista) os passos das indagações:
    1 – Quem é deus?
    2 – Dizem que deus existe. Mas por que dizem?
    3 – Dizem que ele criou tudo. Mas por que criou?
    4 – Dizem que ele é bom. Mas por que existe o mal então? Ou será que realmente sabemos o que é o bem e o que é o mal? E por que deus não nos esclarece sobre isto?
    5 – Se deus quer só o bem pro homem, por que sofremos?
    6 – Se sofremos porque ele nos deu o livre arbítrio e escolhemos o erro, por que ele puniu a liberdade que nos deu? Por que ele puniu os que vieram depois daqueles que erraram antes de nós? Por que ele puniu outros seres vivos que não tiveram o direito de escolha?
    7 – Eu tenho que amar Jesus, mas por quê? Eu não sei quem foi Jesus, nem sei se ele existiu, apenas dizem que ele existiu, apenas dizem que ele é o filho de deus, mas por que eu não posso ter dúvidas sobre?
    8 – Dizem que Jesus realizava milagres, mas quem fotografou, quem filmou? Onde esta documentado isto? Histórias contatadas, por quem? Quando? Como? Serão verdadeiras?
    9 – Se eu tivesse nascido na Índia, no Irã ou na China eu seria cristão? O que eu pensaria sobre os cristãos?
    10 – Será que deus não vê tudo isso? Será que ele vê e não liga? Será que ele não vê porque não existe? Será que ele vê, mas não interfere porque considera que assim deve ser?
    São tantas perguntas, são tantas possibilidades, os religiosos deveriam pensar um mais antes de simplesmente dizerem EU ACREDITO!

  1129. Marciano Diz:

    Montalva,
    Disso eu já sabia.
    Se souber a fonte da informação, ilustre-nos, por favor.
    .
    “Segundo certos intérpretes. . .”
    .
    Eu não sei quem são esses intérpretes, se você souber, bote aí os nomes dos caras.
    A história faz sentido, no entanto, parece mais um factoide (todo factoide faz sentido), até que possamos identificar geograficamente o local no deserto e a existência de camelos naquele local, naquela época.
    Caso contrário, a hipótese metafórica fará mais sentido.
    Eu pensei que fosse revelação de algum desencarnado, nunca vi qualquer fonte, quando pergunto, ninguém sabe.
    Saudações metafórico-interpretativas.
    .
    .
    Biasetto,
    Show!!!

  1130. Biasetto Diz:

    * escrevi às pressas, desculpem-me pelos erros, eu ia escrever mais também, fica pra depois …

  1131. Martinez Diz:

    contra o chiquismo,
    Onde foi que vc tirou essa de que eu sou chiquista? na verdade só fiz algumas indagações, vc é quem está louco para que alguém te prove que espiritos existem, mais do que eu e qualquer um aqui, vc não fala de outra coisa a não ser: “prove espitritos me prove que espiritos existem”, e eu também estou “louco” para que a ciencia me responda as quatro questões do meu comentário acima, mas até agora, como vc mesmo diz só blá,blá,blá e também estou “ansiosíssimo” para que alguém me prove a impossibilidade de existir espiritos, mas até agora, só blá,blá,blá.

  1132. Toffo Diz:

    Uma coisa é certa: desde os tempos homéricos, desde os tempos em que o homem começou a pensar, existe a crença em almas do outro mundo; mas até hoje não há evidências seguras de que as almas do outro mundo dão as caras neste. Tudo é inconclusivo.

    Na minha humilde opinião, mesmo que não o fosse, ou seja: que as almas do outro mundo realmente dessem as caras neste, falando e escrevendo pelos cotovelos, o produto daquilo que se acredita manifestação mediúnica é muito inferior à produção feita por humanos sólidos. Sempre foi e sempre será. Dessa maneira, ficar nesse mimimi de que as mensagens de além-túmulo são evidências da sobrevivência da alma, sem que seu valor agregue coisa alguma ao debate das ideias humanas, francamente, é perda de tempo. Como dizia meu sábio avô, é gastar vela com mau defunto.

  1133. Martinez Diz:

    moizés montalvão,

    Parnia diz que apenas cerca de 1 em 1.000 doentes se lembrou de uma EQM com
    um componente OBE. Foram relatados Uma série de EFC e alguns pacientes
    olharam para os eventos em um ângulo diferente de onde o alvo foi
    instalado, esse alvo são as imagens que foram colocadas para serem vistas
    pelos pacientes durante a experiencia para que relatassem posteriormente,
    mas ainda assim descreveram detalhes precisos. Os pesquisadores estão
    ajustando o estudo para responder a estas realidades.
    Aqueles que tiveram as experiências mais interessantes tinha as melhores reservas de oxigênio, contratizendo a noção de que a falta de oxigênio é responsável por EQM, os pacientes envolvidos em um novo estudo haviam parado de respirar e não tinha batimentos cardíacos antes de fazer uma recuperação e sendo questionado sobre o que lembrava.
    Tem sido sugerido tal qual vc diz no comentário acima que as experiências são alucinações, o resultado da química do cérebro perturbado causado por medicamentos, a falta de oxigénio ou de alterações nos níveis de dióxido de carbono, mas o Dr. Parnia disse que não houve diferença nos níveis de oxigênio ou uso de drogas entre os sobreviventes de ataques cardíacos que não tiveram EQMs e aqueles que tinham, sabemos que um grande estudo definitivo já está sendo feito, Parnia já não se mostra tão cético como outrora ele diz que as EQM são experiências reais, ele refere-se a tais pessoas como cadáveres, algo realmente morto no momento da experiência. Se os resultados são replicados, isso implicaria que a mente pode continuar a existir após a morte do corpo, ou vida após a morte, diz o Dr.Sam Parnia.

  1134. Marciano Diz:

    Gastar vela com mau defunto, bater em cachorro morto, chover no molhado, falar sobre calendas gregas, discutir o sexo dos anjos, enxugar gelo, cavar poço ao lado do rio, lamber sabão, estudar a doutrina espírita, estudar teologia, acender velas, fazer o sinal da cruz (para a direita ou para a esquerda?) . . .
    A relação é longa.

  1135. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Li os dois primeiros livros do Marcel Souto Maior (As Vidas de Chico Xavier e Por Trás do Véu de Ísis).
    Lendo estes livros tive a impressão (me corrijam se eu estiver errado) de que o Marcel acreditou no fenômeno da mediunidade do Chico.
    Como vocês não acreditam, podemos concluir que o Marcel falhou em sua pesquisa.
    A minha questão é: Houve falha técnica (faltou recursos, faltou metodologia e etc…) ou foi uma pesquisa tendenciosa?
    Se a pesquisa foi tendenciosa quais seriam seus prováveis motivos?
    Seria pelo fato dele estar vinculado a Rede Globo?
    Seria pelo fato dele não querer desmistificar a “imagem” do Chico Xavier?
    Seria pelo fato dele estar “lucrando” com uma possível apologia ao Chico Xavier?

    Abraços

    Yacov

  1136. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Não sou “chiquista” nem acho que o Chico seja santo.
    Aliás acho sim que ele queria parecer santo.
    Ontem estava vendo vários vídeos do Waldo Vieira onde ele expõe diversos “defeitos” do Chico (o apego que ele tinha pela biografia dos santos e santas católicos, o fato dele ter um barbeiro pessoal todos os dias, a vaidade dele com a aparência enfim…)porém em nenhum momento o Waldo Vieira questiona a mediunidade do Chico (até porque estaria dando um tiro no próprio pé rs).

    Aí fiquei pensando:

    Se realmente houve plágio na obra do Chico, esse plágio não poderia ter sido feito pelo Emmanuel/ Andre Luiz?

    Eles realmente deveriam trazer um conteúdo inédito para sua obrar ter alguma validade?

    Temos evidências para dizer que não foi o “espírito” que plagiou?

    Cabe uma ressalva aqui em relação aqueles que não acreditam na existência de espíritos e correlatos pois para eles tais conjecturas não teriam o menor sentido.
    Seria igual ao caso do bule do Russell rs

    Abraços

    Yacov

  1137. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Gostaria de destacar que não acredito na autenticidade do Chico por uma questão Moral (ele era uma boa pessoa, ajudava os pobres e etc) e sim porque não acho que uma vendedor de armazém do interior de Minas Gerais na década de 1940 teria capacidade de escrever o que ele escreveu.
    E é claro, porque acredito na existência da vida após a morte.

    Abraços

    Yacov

  1138. Gorducho Diz:

    Entia non sunt multiplicanda præter necessitatem
     
    É assim, Analistas Marciano, Toffo, ou quem sabe latim? Corrijam-me.

  1139. Contra o chiquismo Diz:

    Olha aí! Em tempos de PApa no RJ, cx e o Papa:

    http://www.youtube.com/watch?v=iHESj7-mzL8

  1140. Contra o chiquismo Diz:

    “Martinez Diz:
    JULHO 24TH, 2013 ÀS 15:42
    contra o chiquismo,
    Onde foi que vc tirou essa de que eu sou chiquista? na verdade só fiz algumas indagações, vc é quem está louco para que alguém te prove que espiritos existem, mais do que eu e qualquer um aqui, vc não fala de outra coisa a não ser: “prove espitritos me prove que espiritos existem”
    VC NÃO É CHIQUISTA? VOU SEMPRE BATER NESSA TECLA DO ME PROVEM. NINGUÉM PROVA MESMO. E NÃO ME VENHA O SR TB COM A INVERSÃO DO ÔNIBUS (AERÓBUS) DA PROVA.
    SÓ DE SE DIZER ‘ESPIRITA’, SE AFIRMA QUE ELES EXISTEM. PROVE.
    NÃO EXISTE ANENESPIRITA (ANENCÉFALO), DESESPIRITA, ETC. SE EXISTISSE EU SERIA UM E TERIA DE PROVAR POR QUE NÃO EXISTEM ESPIRITOS.

  1141. Biasetto Diz:

    Toffo, você se antecipou e comentou sobre o que eu pretendia comentar.
    Veja bem, voltando às indagações:
    – Por quê, para quê, com qual finalidade espíritos desencarnados iriam se manifestar através de espíritos encarnados (os tais médiuns) ditando-lhes livros (as tais psicografias)?
    Só vejo dois propósitos:
    1º Dar um alô pra alguém próximo, alguém da família, avisar que tinha um caixa dois, um seguro que ninguém sabia, que escondeu um baú no quintal, que estava vivo.
    2º Oferecer algum conteúdo/conhecimento/descoberta interessante na área da saúde, da filosofia, história, física, geografia … alguma obra literária de grande valor, sabedoria, beleza …
    Agora, vejamos:
    – quanto ao 1º propósito, sempre vem aquela frescurada de que o espírito não pode dizer quem é, porque tem parentes encarnados, mas ME DIGAM COM TODA A SINCERIDADE: QUAL É A PESSOA AQUI NA TERRA QUE NÃO GOSTARIA DE RECEBER COM TODA A CERTEZA UMA MENSAGEM DE UM ENTE QUERIDO, UM AMIGO, ALGUÉM QUE SE FOI, A GARANTIA DE SOBREVIVE???
    Mas que porra é essa ???
    – quanto ao 2º propósito, o Toffo disse tudo: AS OBRAS PSICOGRAFADAS SÃO UMA PORCARIA, QUANDO SE METEM A FALAR DE CIÊNCIAS, QUE DESASTRE; QUANDO SE METEM A CONTAR HISTÓRIA, INVENTAM; QUANDO SE METEM A FAZER PREVISÕES, ERRAM DE FORMA GROSSEIRA; QUANDO SE METEM A FAZER NOVELAS/ROMANCES, ATÉ CONSEGUEM ENTRETER UM POUCO – CHICO ERA ATÉ BOM NISSO, MAS NADA DE FANTÁSTICO!
    Enfim, será que não tem, ao menos, NENHUM SHAKESPEARE NO ALÉM?

  1142. Biasetto Diz:

    * AO MENOS UM SHAKESPEARE NO ALÉM?

  1143. Marciano Diz:

    Vamos ver o que o próprio Marcel Souto Maior tem a dizer:
    .
    “- Sou ateu, assim como o Nelson e o Daniel. Talvez por isso o filme tenha ficado como ficou: uma reconstituição dos altos e baixos da trajetória de Chico Xavier que é contada sem a intenção de converter ou de explicar a doutrina”, opina Marcel, satisfeito que a história contada por ele em livro receba agora este aval do público nos cinemas.

    http://oglobo.globo.com/cultura/escirtor-fala-do-livro-que-inspirou-filme-chico-xavier-3026784#ixzz2a0b93Tkd
    .
    Isto, aliado ao mais que ele próprio diz, me faz acreditar que a hipótese mais provável é a de que
    .
    “Seria pelo fato dele estar vinculado a Rede Globo;
    Seria pelo fato dele não querer desmistificar a “imagem” do Chico Xavier;
    Seria pelo fato dele estar “lucrando” com uma possível apologia ao Chico Xavier”.
    .
    Grassouillet.
    Não sou latinista, nem quero passar essa ideia.
    Não obstante, Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem. [William de Ockham, Quodlibeta]. Entidades não devem ser multiplicadas desnecessariamente.
    Está certo.
    No dia em que eu puder corrigir alguma coisa que você (há outros) escreve, serei um sábio.

  1144. Marciano Diz:

    Vamos passar a lâminia (razor) do William nesses espíritos.
    Pra quem não sabe, ele era católico. Hoje em dia, sem sua lição não se pode fazer ciência seriamente.

  1145. Marciano Diz:

    É LÂMINA, não laminia.
    *&%%#$¨(¨¨)&*)(¨&*%*&($*#__!!!!!!!!

  1146. Biasetto Diz:

    Yacov, fique à vontade, caso não queira me responder, porque eu zoei você e disse que sua presença me enchia aqui. Me parece que você não é o Marden mesmo, então vamos tentar:
    – VOCÊ DISSE
    .
    Prezados,
    Gostaria de destacar que não acredito na autenticidade do Chico por uma questão Moral (ele era uma boa pessoa, ajudava os pobres e etc) e sim porque não acho que uma vendedor de armazém do interior de Minas Gerais na década de 1940 teria capacidade de escrever o que ele escreveu.
    E é claro, porque acredito na existência da vida após a morte.
    Abraços
    Yacov
    .
    – AGORA VAMOS LÁ:
    É aí que está o problema. Veja esta colocação tua:
    —- não acho que um vendedor de armazém do interior de Minas Gerais na década de 1940 teria capacidade de escrever o que ele escreveu.
    .
    Por que você NÃO ACHA?
    Qual é o problema com vendedores de armazém?
    Qual é o problema com o interior de Minas Gerais?
    Qual é o problema com a década de 1940?
    Qual é o problema com a capacidade de escrever o que ele escreveu?
    O que ele escreveu?
    O que há de fantástico no que ele escreveu?
    Qual informação extraordinária que ele forneceu em seus escritos, que pode ser comprovada pela ciência? A vida em Marte? A glândula pineal?
    Já foi descoberta a colônia Nosso Lar?
    Já foi provada a existência do espírito André Luiz? Sabemos que médico ele foi aqui na Terra?
    Já foi provada a existência do senador Publius Lentulus contemporâneo de Jesus Cristo?
    Já foi provada a existência de Jesus Cristo?
    ..
    Você também comentou:
    —- E é claro, porque acredito na existência da vida após a morte.


    E daí que você acredita?
    Você acredita por quê? Por que te agrada? Por que te faz bem? Por que você precisa acreditar? Por que te ensinaram a acreditar? Por que te disseram que existe vida após a morte?
    Me diga quais são os motivos que te fazem crer que exista vida após a morte. O que você considera uma evidência ou mais evidências que possam oferecer razões para esta crença.
    Abraços fraternos!!!

    Obs.:
    Eu acredito em gnomos, mas não em duendes.
    Ou será o contrário?
    Fiquei na dúvida agora.

  1147. Marciano Diz:

    Biasetto,
    lembra-se da história do vinho que deixa Jesus e outros marcianos alegrinhos?
    Pegando carona na deixa de
    Grassouillet,
    “In risum faciunt epulas; vinum laetificat vitam, et pecunia praestat omnia.”
    “Tractavi in corde meo detinere in vino carnem meam, cum cor meum duceretur in sapientia, et amplecti stultitiam, donec viderem quid esset utile filiis hominum, ut faciant sub sole paucis diebus vitae suae.”
    “Vade ergo et comede in laetitia panem tuum et bibe cum gaudio vinum tuum, etenim iam diu placuerunt Deo opera tua.”
    .
    Fiat Dei voluntas.

  1148. Marciano Diz:

    O Arduin não entendeu nada.
    Vou facilitar para ele:
    .

    On fait des repas pour se divertir, le vin rend la vie joyeuse, et l’argent répond à tout.
    Je résolus en mon coeur de livrer ma chair au vin, tandis que mon coeur me conduirait avec sagesse, et de m’attacher à la folie jusqu’à ce que je visse ce qu’il est bon pour les fils de l’homme de faire sous les cieux pendant le nombre des jours de leur vie.
    Va, mange avec joie ton pain, et bois gaiement ton vin; car dès longtemps Dieu prend plaisir à ce que tu fais.

  1149. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano Disse: Montalva,
    Disso eu já sabia. Se souber a fonte da informação, ilustre-nos, por favor.
    .
    “Segundo certos intérpretes. . .”
    .
    Eu não sei quem são esses intérpretes, se você souber, bote aí os nomes dos caras.
    A história faz sentido, no entanto, parece mais um factoide (todo factoide faz sentido), até que possamos identificar geograficamente o local no deserto e a existência de camelos naquele local, naquela época. Caso contrário, a hipótese metafórica fará mais sentido.
    .
    COMENTÁRIO: de Marte é de morte: só pede coisa difícil. A informação recebi-a há alguns anos de um palestrante que esclarecia “dificuldades” bíblicas e uma dessas foi a do camelo atravessador de agulhas. Essa passagem, sempre que a lia causava-me espécie, primeiro pelo nonsense da figuração, depois pelo fato de nas traduções em geral constar “fundo de uma agulha”, em vez de buraco. Assim, a explicação de acidente no terreno sempre me pareceu mais consistente (e continua parecendo). Mas, tentando deixá-lo feliz, pesquisei alguns alfarrábios de minha alexandrínica biblioteca e achei informes curiosos, um deles reproduzo-o, embora não cite a depressão da qual falei.
    .
    “Há três interpretações do vers. 24. Primeira, o camelo e o fundo da agulha podem ser considerados literalmente. Segunda, a palavra camelo significaria «corda» e o fundo da agulha considerar-se-ia ainda literalmente. Terceira, a palavra camelo seria considerada literalmente, mas o fundo da agulha referir-se-ia a uma pequena porta ao lado da porta principal de Jerusalém, pela qual um camelo so¬mente depois de descarregado podia passar e, mesmo assim, ajoelhado e empurrado. Esta última interpretação parece a mais razoável. Em todo caso, o sentido é compreensível e os discípulos logo o entenderam (25)[…] (O Novo Comentário da Bíblia. Editado em português pelo Revdo. Dr. Russel P. Shedd M.A. B.D. PH.D)
    .
    Na Wikipédia há um trecho interessante, que fala do acidente no deserto.
    .
    “A expressão “buraco de uma agulha” tem sido interpretada como sendo um portão em Jerusalém, que abria após o portão principal ter se fechado à noite. Uma camelo só poderia passar por este portão, menor, se se agachasse e fosse descarregado. Esta história tem sido apresentada desde pelo menos o século XV e, possivelmente, desde o século IX. Porém, não há nenhuma evidência da existência de tal portão.
    .
    Variações sobre a história incluem uma versão sobre antigas estalagens tendo portões pequenos para atrapalhar bandidos ou UMA HISTÓRIA SOBRE UM PASSO ENTRE AS MONTANHAS CONHECIDO COMO “OLHO DA AGULHA”, TÃO ESTREITO QUE OS MERCADORES TERIAM QUE DESMONTAR DE SEUS CAMELOS, FICANDO ASSIM VULNERÁVEIS A SALTEADORES.
    .
    Cirilo de Alexandria afirmou que “camelo” é um erro de impressão grego. Kamêlos (“camelo”) seria a versão errada e kamilos (“corda” ou “cabo”) seria o correto. Contudo, evidências para um erro assim são fracas, com nenhum apoio em manuscritos. Além disso, esta interpretação é contra o princípio da crítica textual de que os erros tendem a acontecer na direção da leitura mais simples e não contra ela.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_e_o_jovem_rico
    .
    Sendo assim, que cada um fique com a interpretação que julgar satisfatória, eu continuo achando o “olho da agulha” mais sensato. De qualquer modo, uma interpretação ou outra não conspurca o sentido da mensagem, que é noticiar da dificuldade de um rico adentrar no reino celeste (acho que é por isso que nasci pobre e pobre morrerei).
    .
    Adios, vejo-o no céu…

  1150. moizés montalvão Diz:

    Marciano Disse:
    O Arduin não entendeu nada. [comentário: nem eu]
    Vou facilitar para ele:
    .
    On fait des repas pour se divertir, le vin rend la vie joyeuse, et l’argent répond à tout.
    Je résolus en mon coeur de livrer ma chair au vin, tandis que mon coeur me conduirait avec sagesse, et de m’attacher à la folie jusqu’à ce que je visse ce qu’il est bon pour les fils de l’homme de faire sous les cieux pendant le nombre des jours de leur vie.
    Va, mange avec joie ton pain, et bois gaiement ton vin; car dès longtemps Dieu prend plaisir à ce que tu fais.
    .
    COMENTÁRIO: sua facilitação só complicou para mimzinho que entendo tão somente o português e a língua dos anjos. Mas achei um textinho interessante, que talvez o inspire:
    .
    Eclesiastes 2:1-26
    1 – DISSE eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.
    2 – Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?
    3 – Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.
    4 – Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
    5 – Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.
    6 – Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
    7 – Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
    8 – Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie
    9 – E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
    10 – E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.
    11 – E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
    12 – Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
    13 – Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
    14 – Os olhos do homem sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; então também entendi eu que o mesmo lhes sucede a ambos.
    15 – Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade.
    16 – Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
    17 – Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
    18 – Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
    19 – E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
    20 – Então eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante ao trabalho, o qual realizei debaixo do sol.
    21 – Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é vaidade e grande mal.
    22 – Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
    23 – Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade.
    24 – Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.
    25 – Pois quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?
    26 – Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

  1151. Marciano Diz:

    Evangelium secundum Matthaeum 19

    24. Et iterum dico vobis: Facilius est camelum per foramen acus transire, quam divitem intrare in regnum Dei .
    .
    MONTALVA
    Vou ficar com sua tradução.
    Na Vulgata é “fundo”, como não temos o original em grego antigo (na verdade ninguém tem, só cópias). . .
    .
    Sé assim, os ricos podem ter esperanças (seriam desesperanças? – o céu parece-me pior do que o inferno, um lugar chato pra cacete).
    .
    Estou dando um duro danado só pra juntar uns cascalhos que me permitam alegrar meu coração e o de deus, como citado no Eclesiastes aí em cima, tomando um vinho barato, um Brunello, um Chateauneuf Du Pape (Romanée é só para políticos corruptos, desculpem o pleonasmo).
    Vou decidir qual o melhor lugar para morar, se no céu, no inferno, no Lar Deles, umbral.
    Se decidir pelo céu, vou seguir o conselho do mestre Jesus e distribuir todos os cascalhos para os pobres.
    Fico com medo é de eles não serem aceitos no céu depois disso.
    .
    Se eu for mesmo pra lá, hasta la vista, Montalvão.
    Saudações hesitativas.

  1152. Marciano Diz:

    Montalvão,
    agora quem não entendeu fui eu. Você citou (na íntegra, eu tinha resumido) o mesmo trecho que eu citei, do Eclesiastes.
    O que significa que você entendeu o trecho em latim e em “françuá”.
    Se não entendeu a brincadeira com o Arduin, é porque uma vez ele me pediu para traduzir um trecho que eu tinha citado, porque não sabia falar “françuá”.
    Só uma puerilidade marciana.
    .
    Antes que digam que eu sou infantil, vou logo avisando:
    .
    “Cum angelis et pueris fidelis inveniamur”.

  1153. moizés montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DISSE: Sé assim, os ricos podem ter esperanças (seriam desesperanças? – o céu parece-me pior do que o inferno, um lugar chato pra cacete).
    .
    COMENTÁRIO: como sabe que é chato, tem a lista dos afazeres lá disponíveis? Eu que falo com Deus toda quarta-feira, às 19h37min, tenho certos privilégios informativos e já preparei meu rol de atividades para quando lá chegar fazer. Dou um resumo: 1) toda manhã catar cocô de cachorro; 2) às 9 degustar um café orgânico; 3) à tarde fazer pilates; 4) à noite passear com os cachorros; 5) às quartas tomar um grau no bigode; 6) sexta dar um chega no pagode do risca faca; 7) sábado e domingo livres; 8) segunda medir a pressão e ver o colesterol. Esse é o céu, como pode ver, fortes emoções; agora imagina se fosse no inferno que inferno não seria?
    .
    .
    MARCIANO DISSE: Estou dando um duro danado só pra juntar uns cascalhos que me permitam alegrar meu coração e o de deus, como citado no Eclesiastes aí em cima, tomando um vinho barato, um Brunello, um Chateauneuf Du Pape (Romanée é só para políticos corruptos, desculpem o pleonasmo).
    .
    COMENTÁRIO: você gosta de bebida de pobre, hem? Vinho pra mim tem que ser coisa fina, tipo Sangue de Boi, Cantina da Serra, Jurubeba Leão do Norte…
    .
    .
    MARCIANO DISSE: Se decidir pelo céu, vou seguir o conselho do mestre Jesus e distribuir todos os cascalhos para os pobres.
    .
    COMENTÁRIO: vou lhe enviar o número de minha modesta conta bancária…

    .
    Se eu for mesmo pra lá, hasta la vista, Montalvão.
    .
    Hasta la vista, baby…
    .
    .

    MARCIANO DISSE: agora quem não entendeu fui eu. Você citou (na íntegra, eu tinha resumido) o mesmo trecho que eu citei, do Eclesiastes.
    .
    COMENTÁRIO: então você entendeu…
    .
    .
    MARCIANO DISSE: O que significa que você entendeu o trecho em latim e em “françuá”.
    .
    COMENTÁRIO: entender, entender não entendi, mas meu amigo google deu uma ajudinhazinha…
    .
    .

    MARCIANO DISSE: Se não entendeu a brincadeira com o Arduin, é porque uma vez ele me pediu para traduzir um trecho que eu tinha citado, porque não sabia falar “françuá”.
    .
    COMENTÁRIO: Arduin está dando umas assumidas que não entendo, passa dias e dias sem falar nada… Vai ver está tentando traduzir as mensagens internacionais que lhe envia. Eu, quando criança sabia falar todas as línguas, depois esqueci…
    .
    .
    MARCIANO DISSE:Antes que digam que eu sou infantil, vou logo avisando:
    .
    “Cum angelis et pueris fidelis inveniamur”.
    .
    COMENTÁRIO: o fiel é achado entre anjos e crianças?
    .
    Saudações linguaróticas.

  1154. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Tu gostas de Grant’s 12 (bebeu na semana passada), eu também. Agora mesmo estou tomando uma dose tripla, pra ajudar no sono meu de cada dia.
    Também gosto de um Johnnie Green Label, só bebi Platinum uma vez, ainda não bebi um Blue Label.
    Tem dessas coisas lá no céu, ou só na sua casa?
    .
    Montalvão disse:
    “.
    COMENTÁRIO: Arduin está dando umas assumidas que não entendo, passa dias e dias sem falar nada… Vai ver está tentando traduzir as mensagens internacionais que lhe envia. Eu, quando criança sabia falar todas as línguas, depois esqueci…”
    .
    .
    Da próxima vez vou comentar alguma coisa em marciano (é verdade, lá temos uma língua única em todo o planeta, o volapuk, ops, esperanto dos espíritas), só pra deixar o Arduin encucado.
    .
    Saudações alcoólicas e babelísticas.

  1155. Marciano Diz:

    Montalvão,
    O lance dos anjos, crianças e fiéis é de um disco de canto gregoriano que eu tenho, gosto de ouvir, é legal.
    .
    Tem uma adaptação (acho que foi sampleado, Enigma, Principles of Lust, também tenho, mas você pode ver e ouvir aqui.
    http://www.youtube.com/watch?v=b5MYUJYJgNk
    CUIDADO COM O CORAÇÃO!!! E COM SUA MULHER!!!
    .
    Cum Angelis et pueris
    Fidelis Inveniamur,
    Attollite Portas, Principes, Vestras
    Et elevamini, portae aeternales
    Et introibiti rex gloriae
    Quis estiste Rex glorie?
    Deo Optimo Maximo, Dominus Omnium Magister
    Procedamus in Pace
    In nomine Cristi. Amen

  1156. Marciano Diz:

    São só 11 min 40 s, vas você vai desejar mais.
    .
    No céu que me foi prometido tem todo dia isso, depois do baar do bigode, onde servem um Ballantines 30 anos.

  1157. Marciano Diz:

    Eu acho que deus tá te enganando, mas tu é massa, eu te boto na fita dele.

  1158. Marciano Diz:

    Tem kyrie eleison, mas aí já é chato, coisa do diabo. Tenha piedade.

  1159. Yacov Kadowski Diz:

    Biasetto,

    Sem ressentimentos rs

    Antes de responder suas perguntas gostaria apenas de salientar que não sou espírita, nem venho do Movimento Espírita ou correlatos.
    Minha intenção não é defender ou embasar qualquer coisa que o Chico Xavier disse, fez ou escreveu.
    Minha curiosidade é apenas em relação ao fenomeno Chico Xavier que conheci através do livro “Por Trás do Véu de Isis”.

    Bom esclarecido isso vamos as questões:

    Biasetto disse:

    Qual é o problema com vendedores de armazém?
    Qual é o problema com o interior de Minas Gerais?
    Qual é o problema com a década de 1940?
    Qual é o problema com a capacidade de escrever o que ele escreveu?

    Comentário: Lendo a biografia do Chico Xavier e ouvindo alguns relatos de pessoas que conviveram com ele
    tive a impressão que ele foi uma pessoa muito pobre, de familia numerosa, filhos de pais analfabetos,
    que estudou até o 4 ano primário e desde cedo sempre trabalhou muito.
    Morando em um cidadezinha muito pequena em uma época em que o acesso ao conhecimento e a informação
    eram muito limitados (só rádio) e os livros eram muito caros e as grandes bibliotecas restritas aos grandes centros (Rio de Janeiro por exemplo).
    Como alguém como todas essa limitações (em na ocasião vivendo em um país de 3º mundo) poderia ter tempo e a capacidade de produzir os plágios da maneira como ele produziu?
    Hoje se você pegar os jovens da classe alta que estudam em escolas particulares de renome, inclusive alguns universitários gabaritados
    e pedir a eles para produzirem esses plágios com todo o tempo livre, acesso irrestrito a informação e tecnologia, tenho certeza que muitos jamais conseguirão, imagina sem esses recursos?
    Se de fato ele plagiou tudo isto em meio a toda essa adversidade, ele pode até ser uma picareta, mas certamente ele é genial e ainda sim mereceria toda minha admiração pela capacidade literária.

    Biasetto disse:
    O que ele escreveu?
    O que há de fantástico no que ele escreveu?

    Comentário:
    Como eu disse conheço pouco dos escritos do Chico.
    Portanto sinto-me a vontade apenas para comentar sobre a “Série Andre Luiz”.
    Sobre a série “Andre Luiz” posso dizer que não há nada fantástico ou inovador.
    Quanto a isso não restam dúvidas.
    Entretanto ela traz em seu arcabouço teorico uma grande quantidade de informações que já vinha
    sendo tratada desde o século XIX pela Teosofia, pelo Ocultismo Ocidental Europeu.
    São conceitos teóricos abstratos, altamente metafísicos que exigem uma certa erudição do leitor.
    Se você pegar a obra “A Doutrina Secreta” de Helena Blavatsky verá o que eu estou falando.
    É uma mistura de Hegel, Leibinz, e Mitologia Hindu bastante complexa e de difícil assimilação.
    Vejo que a série “Andre Luiz” consegue transformar todo esse conhecimento hermético em uma linguagem
    simples e “abrasileirada” rs de maneira a introduzir novos conceitos e elementos ao Espiritismo Kardequiano
    que nada tinha que ver com Ocultismo, pois esse nasce de uma mistura de Cristianismo com Positivismo.
    Nesse sentido que acho a obra interessante, ainda (pelo menos para que já estudou Teosofia) nada original.

    Biasetto disse:
    Qual informação extraordinária que ele forneceu em seus escritos, que pode ser comprovada pela ciência? A vida em Marte? A glândula pineal?

    Comentário: Bom que pode ser comprovada pela ciência, eu acredito que nada.
    Entretanto cabe salientar que nem acho que seja a idéia (minha visão pessoal).
    Acho que os escritos do Chico tem um caráter religioso, místico, e dessa forma eles devem ser encarados.
    Querer trazer a religião para o campo da ciência não funciona muito bem.
    Aí teriamos que questionar qual a cientificidade da Bíblia, do Alcorão, dos Vedas, do Vodun, do Candomblé e etc…
    E com exceção da Antropologia rs a Ciência não deve se deter a analisar essas questões.

    Biasetto disse: Já foi descoberta a colônia Nosso Lar?

    Comentário: Pela ciência? Não foi, e duvido que algum dia será rs
    Aliás acho que a ciência não deve perder tem nem dinheiro com questões teológicas e teleológicas.
    Acho que foi Físico Fred Hoyle quem disse (me corrijam se eu estiver errado) “A Ciência descreve como é o Céu, e a Religião como chegar ao Céu”
    (Em inglês fica melhor pela diferença entre Sky e Heaven rs)

    Biasetto disse: Já foi provada a existência do espírito André Luiz? Sabemos que médico ele foi aqui na Terra?

    Comentário: A história é controversa o Waldo diz que foi o Carlos Chagas, o Luciano dos Anjos o Faustino Esposel,
    a biografia não bate e ainda sim tem a questão que os espíritas alegam do espirito ocultar a história pessoal para preservar a familia, e coisas assim.
    Ainda que o Andre Luiz fosse um espírito real e mesmo que ele não tivesse encarnado no Brasil e sua biografia uma fantasia ao meu ver
    o importante seria o conteúdo dos seus escritos independentemente da biografia (minha visão pessoal).

    Biasetto disse: Já foi provada a existência do senador Publius Lentulus contemporâneo de Jesus Cristo?
    Comentário: Até onde sei não existiu, mas ainda sim isso para mim é irrelevante pois o importante é o produto apresentado
    ele poderia ser Lucifer, Belzebu, ou Anjos Enochianos, desde que seus escritos valessem alguma coisa (sou bastante pragmático quanto a isso)rs

    Biasetto disse: Já foi provada a existência de Jesus Cristo?
    Comentário: Meu amigo agora você me pegou kkkk
    Apesar de eu gostar de Misticismo e Religião Comparada sempre achei o Cristianismo uma religião limitada, moralizante, paralizante e todos os adjetivos imbecilizantes que você possa imaginar.
    Mas sem fugir a pergunta até onde sei me parece pelos relatos do Flavio Josefo e algumas descobertas arqueológicas que existiu um tal Yeshua que diziam o Cristo.
    Obviamente que ele não fez os milagres e que a bíblia é todo um livro alegórico e uma construção da querida Igreja que também criou a Inquisição e quis queimar o Galileu rs
    Portanto (e minha intenção não é desqualificar sua pergunta) essa questão para mim é sem importância alguma.
    Me considero até um anticristão rs

    Biasetto disse:
    E daí que você acredita?
    Você acredita por quê? Por que te agrada? Por que te faz bem? Por que você precisa acreditar? Por que te ensinaram a acreditar? Por que te disseram que existe vida após a morte?
    Me diga quais são os motivos que te fazem crer que exista vida após a morte. O que você considera uma evidência ou mais evidências que possam oferecer razões para esta crença.

    Comentário: Meu amigo essa pergunta eu confesso que adorei.
    Pois me fez refletir muito.
    Acho que a minha motivação básica para acreditar que existe vida após a morte (sendo bastante honesto agora) é o fato de que me incomoda muito pensar que a nossa vida humana diante da vida do Universo (que acho que gira em torno de 13 bilhões de anos), diante da idade do planeta Terra (4,3 bilhões), e diante do tamanho do Universo (galáxias e galáxias, bilhões de estrelas)se a resuma a míseros 80 anos (sendo otimista rs) ou a sei lá 10.000 em quanto espécie.
    O Universo é tão grandioso (sempre me emociono com a imagens do Hubble) que pensar que somos apenas um instante insignificante surgido ao acaso e sem finalidade alguma me é muito decepcionante. Se assim for (salvo as devidas proporções) não somos melhores que as baratas rs
    Bom diante dessa motivação inicial, (e após muita leitura) me deparei com muitos fenômenos que a ciência ainda não pode explicar (EQM, EFC, Poltergeist, Psicografias, FVE, aparições) que me levam a crer que talvez exista algo além do físico.
    Que existam fenômenos supra-naturais, paranormais, parapsiquicos.
    Não afirmo que a origem seja um espírito ou espiritual, porém me parece existir talvez uma “energia” que cause todos esses fenômenos e talvez exista a possibilidade da consciência existir para além do corpo físico.
    Espero as pesquisas de EQM me respondam a essa questão.
    Porém ainda que as pesquisas de EQM respondam que existe a consciência além do corpo físico,
    ficariam pendentes uma série de questões como por exemplo:
    Existem EFCs?
    Elas podem ser provocadas conscientemente como afirma alguns estudiosos (Robert Crookall, Silvan Muldoon, Robert Monroe, Waldo Vieira)?
    Se a consciência sobrevive a morte quanto tem ela dura?
    Seria imortal?
    Existe algo imortal nesse universo?
    Diante disso existe outros, planos, dimensões, ou a consciência permanece aqui?
    Existe reencarnação?
    A consciência após a morte tem que ver com fenômenos poltergeist, combustão espontânea, FVE?
    Podem os mortos se comunicarem com os vivos?
    Para qual finalidade?
    Existiriam outras entidades não humanas e não encarnadas? Anjos,Devas, Djinns?
    Existiria uma energia para-física como algumas culturas pregam? Chi, Ki, Prana, Od, Orgone, Kundalini, Telergia, Fluido Magnético e etc?
    Poderíamos manipular essa energia?
    Poderíamos construir um aparelho para medir essa energia? Talvez um dia?
    A Física quântica indica um caminho nesse aspecto?

    Abraços

    Yacov

    PS: Desculpem a ignorância porém alguém poderia me explicar como colocar espaço no WordPress?
    Muito Obrigado

  1160. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    Esse era o meu medo em relação ao Marcel Souto Maior, e acho que concordo contigo.
    Não quis se “queimar” queimando o Chico kkkk
    Enfim, quem sabe um dia o Vitor (nosso anfitrião) não escreve uma biografia não autorizada hehehehe.
    Acho que ele tá perdendo dinheiro rs
    Se me permite um pitaco em ao Chivaismo (hehehehe) vocês já experimetaram Single Malt?
    Depois que eu provei um na minha vida nunca mais quis saber de blended ainda que 12 anos…
    Se forem provar recomendo o Glenfiddich que é da destilaria do Grants…
    Só que só vale sem gelo (ou com aqueles de silicone).

    Abraços

    Yacov

  1161. Gorducho Diz:

    Sobre o exposto, palpito o que segue:
     
    Sobre a série “Andre Luiz” posso dizer que não há nada fantástico ou inovador. Quanto a isso não restam dúvidas.
    Não, não restam.
     
    São conceitos teóricos abstratos, altamente metafísicos que exigem uma certa erudição do leitor.
    Se você pegar a obra “A Doutrina Secreta” de Helena Blavatsky verá o que eu estou falando.
    É uma mistura de Hegel, Leibinz, e Mitologia Hindu bastante complexa e de difícil assimilação.
    Vejo que a série “Andre Luiz” consegue transformar todo esse conhecimento hermético em uma linguagem
    simples e “abrasileirada” rs de maneira a introduzir novos conceitos e elementos ao Espiritismo Kardequiano
    que nada tinha que ver com Ocultismo, pois esse nasce de uma mistura de Cristianismo com Positivismo.
    Nesse sentido que acho a obra interessante, ainda (pelo menos para que já estudou Teosofia) nada original.

    Mais o Sr evidencia que ele consultava essa literatura e a retransmitia segundo havia conseguido entender; e na sua linguagem peculiar, recheada dos adjetivos e palavras bizarras. Qual a novidade? Bien entendu: isso não é plágio. Mas o “André Luiz” teria obrigação de mencionar dentro do enredo – uma vez que é literatura e não trabalho Acadêmico, portanto não se pode rechear o texto de citações segundo as normas ABNT, claro – que estava transmitindo conceitos da Teosofia. Fez isso?
    By the way: o Sr acha que o CX expõe coerentemente para seus leitores o conceito de monadas (já que mencionou o Leibnitz)?
     
    Querer trazer a religião para o campo da ciência não funciona muito bem.
    Aí teriamos que questionar qual a cientificidade da Bíblia, do Alcorão, dos Vedas, do Vodun, do Candomblé e etc…

    Vindo de sua parte, este comentário é perdoável visto que desde sempre deixou claro não conhecer a “DE”. Só que nós aqui conhecemos, e muito bem. Ocorre que o Kardec tentou passar, como estratégia de legitimação, a ideia que as teses metafísicas (“doutrina”) dele seriam “cientificas”. Até hoje no portal da FEB (que é Chiquista/Roustaingnista, não Kardecista) está dito, negrito meu:
    A Doutrina codificada por ele [Kardec] tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”:
    E é isso, só isso, que torna o Kardecismo atacável. Se eles se assumissem como uma Crença Mística igual a todas as outras nada haveria a comentar.
     
    Apesar de eu gostar de Misticismo e Religião Comparada sempre achei o Cristianismo uma religião limitada, moralizante, paralizante e todos os adjetivos imbecilizantes que você possa imaginar.
    Até que o Sr é bem perspicaz… Então, sendo assim, estude EQM, afterlife survival, ou o que seja. Mas não embarque no Chiquismo.
    É isso.

  1162. Marciano Diz:

    YACOV,
    Já experimentei vários single malts. Meu preferido era o cardhu, tenho tido dificuldades em encontrá-lo.
    Também gosto dos duplamente filtrados.
    Tenho Glenfiddish no meu bar, excelente single, mas meus preferidos estão na adega, gosto mesmo é de vinhos.
    Costuma começar com whiskys, às vezes até um Bourbon, como o Gentleman Jack (filtragem dupla), ou mesmo um Jack Daniels (filtrado apenas uma vez).
    Tem puristas que detestam bourbons, não é o meu caso.
    Estou com uma garrafa de Chivas 12 fechada, vou abrir qualquer dia desses, mas é blended.
    Depois de algumas doses (com uns petiscos), passo aos vinhos, meus preferidos.
    Meu sonho, se fosse verdade, seria estar naquela festa de casamento de Canaã, só que talvez o vinho de Jesus fosse uma decepção.
    .
    Quanto aos whiskys, prefiro puros, ninguém bebe cognac ou mesmo cachaça ou vinho com gelo, para que então colocar uma obra de arte “on the rocks”?

  1163. Marciano Diz:

    Agora é a vez do Montalvão (em o desejando, claro).
    .
    Quanto ao comentário de Gorducho, talvez ele esteja enganado com relação à cientificidade do roustanguismo/chiquismo.
    Pelo que vejo muita gente falando aqui, inclusive M. Le Professeur Arduin, não demora a ser ensinada a ciência do chiquismo no ensino médio, vai ser matéria de vestibular, junto com botânica.

  1164. Marciano Diz:

    Agora preciso trabalhar, se quiser continuar um “bon vivant”, hedonista como todos os malditos materialistas.
    Volto mais tarde, para apreciar os doutos comentários de colegas de discussão que ainda não se manifestaram.

  1165. contra o chiquismo Diz:

    Po Marciano, esses etílicos ae não tão com nada. Nada como o drink emmanuel… cx aprova!

  1166. contra o chiquismo Diz:

    BOMBA!!!

    Chico e Irmão X previram a ascensão do Papa Francisco e a renovação da Igreja.

    Chico Xavier e o Papa Francisco – TERIA A MEDIUNIDADE DE CHICO XAVIER PREVISTO A RENOVAÇÃO DA IGREJA DE ROMA ATRAVÉS DO PAPA INSPIRADO POR FRANCISCO DE ASSIS?

    Leia abaixo o que a mediunidade de Chico Xavier captou através do querido Humberto de Campos, no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Editora FEB):

    “Além disso, temos de considerar que a Igreja Católica se desviou da sua obra de salvação por um determinismo histórico, que a compeliu a colaborar com a política do mundo, em cujas teias perigosas a sua instituição ficou encarcerada e que, examinada a situação, não é possível desmontar-se a sua máquina de um dia para outro.

    Sabemos, porém, que a sua fase de renovação não está muito distante. Nas suas catedrais confortáveis e solitárias, e nos seus conventos sombrios, novos inspirados da Úmbria1 virão fundar os refúgios amenos da piedade cristã.

    http://www.vinhadeluz.com.br/site/noticia.php?id=1399

  1167. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Não acho que o CX expõe da maneira correta os conceitos teosóficos, inclusive a questão das monadas.
    Por outro lado, entendo que ele expõe de uma maneira simples e resumida, para brasileiros nada familiarizados com conceitos mais abstratos.
    Era mais fácil falar sobre os “centros de força” do que sobre os chakras muladhara, ajna, ou sahasrara.
    Os tupiniquins espiritólicos iam torcer o nariz se a obra não fosse ocidentalizada.
    Agora ele deveria ter citado a fonte, deveria porém não o fez talvez para parecer mais “original”.

    Agora em relação a questão do Espiritismo ser cientificista temos duas questões ao meu ver que se colocam:

    1º O Marxismo também se dizia ciência, afinal era moda no séc XIX todo mundo dizer que era ciência para validar um discurso metafísico, graças ao Sr Comte.
    Temos que dar um desconto aos oitocentistas rs.

    2ºAté acho que o Kardecismo tem uma certa rigorosidade (inclusive a questão da CUEE) apesar do ESE (esse livro acho que entrou de gaiato rs), e independentemente do que a FEB pensa, não acho que o CX tenha sido Espírita.
    Esses dias vi uns Kardecistas Ortodoxos criticando a FEB e chamado o CX de médium católico e estou de acordo com eles.
    Até diria que o CX era médium católico-teosofo.
    Nada de espírita.
    Acho que ele usou a alcunha de espírita para se vincular a um grupo e a FEB (convenientemente) usou o CX como galinha dos ovos de ouro.
    Portanto ao meu ver CX (Divaldo Franco e cia) são mediuns católicos, espiritólicos e altamente religiosos.
    Nada tem que ver com o Kardecismo original e sua pretensa cientificidade.
    Partindo dessa premissa acho o Kardecismo atacável como você disse, agora o CX é religiosidade pura.
    Nada de ciência, nada de espiritismo.

    Abraços

    Yacov

  1168. Gorducho Diz:

    CARTAS REVELAÇÃO DE 1960, pg. 28, já foi en passant aqui no Sítio mencionado por um Analista (não me lembro quem foi…). O Sr sabe mais detalhes sobre isso? Cito:
     
    Quanto a mensagem de Chico Xavier, atribuída a Humberto de Campos, não fez ele outra cousa senão copiar Dhâranâ, que sempre lhe mandávamos pelo Correio.
    Citar a Mensagem e dizer: “Como não havia Humberto de Campos saber da existência de nosso Trabalho, chegando mesmo a falar de uma estância sulmineira, com o nome de um santo mártir da Igreja?
    Não é isso algo estranho…? “ Por felicidade já levamos ao conhecimento do referido médium o nosso fraternal protesto, digno de emenda,

     
    Ainda: o que sabe o Sr sobre a transição da consciência espiritual da Terra do oriente para o ocidente, e sobre as origens secretas do Brasil?

  1169. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    De todos os participantes aqui, eu tinha simpatizado mais contigo e por isso não imaginava que logo você partiria para ataques pessoais. Vejo que não é exclusividade dos espíritas ficarem mordidos quando pisamos no calo deles. Bastou eu falar um pouquinho de Direito que você tentou demonstrar conhecimentos (ridiculamente) e me diminuir enquanto entendedor do tema.
    .
    Disse que com certeza não sou advogado ou tenho qualquer profissão relacionada ao direito, sem sequer me conhecer. Bom, não preciso me gabar da minha profissão nem me demonstrar um jurista dos bons, então, quanto à minha formação e profissão, deixarei em aberto. Isso não importa pra um grupo de debates espíritas ou céticos.
    .
    Também disse que com certeza eu não sei nada sobre Direito, mas eu vejo que com certeza você não sabe o que é analogia “mutatis mutandis”, que foi o que eu fiz. Se o ônus da prova não é exatamente igual aqui no caso, ele pode ser, guardadas as devidas proporções, aplicado por analogia (e não estou falando na analogia do jurisdiquês).
    .
    Quanto à prova do “autor”, no caso os Espíritas, temos diversos casos de reencarnação trazidos pelo Vitor, ou estou errado? Inclusive o vi respondendo aos céticos: “a questão é: o que serve de prova pra vocês?”, no sentido de que ele já trouxe várias. Mas vocês só sabem refutar psicografias exóticas de Chico Xavier, porque é muito fácil: basta acentuar as ridicularidades e fazer graça disso. Cadê a contra-prova dos casos de reencarnação trazidos pelo Vitor?
    .
    E ainda fecha com o artifício do latinês do arco da velha, piegas e risível hoje em dia nos tribunais (ultrapassado).
    .
    Depois diz:
    .
    “Eu jamais discutiria botânica com o Arduin, assim como NÃO vou discutir direito com você, NVF.”
    .
    Aí eu só posso concluir que realmente você estava se gabando por ser advogado. Postura arrogante, que eu nunca imaginaria do debatedor “Marciano”, que me parecia um cético gente boa. E realmente não estou aqui pra discutir Direito com ninguém, muito menos com quem “se acha”.
    .
    O ser humano é algo interessante mesmo, cada um com seus “calos” e brios…

  1170. NVF Diz:

    Olha um exemplo:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2013/a-vida-depois-da-morte-de-scott-rogo-1986-captulo-2/
    .
    Um indício fortíssimo da existência do espírito, com apenas um comentário…

  1171. NVF Diz:

    OBS.: O artigo acima não é um caso de reencarnação, mas é um indício fortíssimo sobre a existência do espírito.

  1172. Marciano Diz:

    NVF,
    usou o verbo no passado por que?
    Continue simpatizando, é recíproco.
    Só te dei um toque porque você disse que
    .
    NVF Diz:
    JULHO 24TH, 2013 ÀS 00:28
    “Aqui tá cheio de juristas advogados, como já vi muitos se gabando.”
    .
    .
    Isto foi uma coisa antipática que você fez, um ataque gratuito, porque sou advogado e nunca me gabei de nada, aliás só um idiota se gabaria de ter alguma profissão, ou qualquer outra coisa.
    Você me passou a impressão de que estava querendo ensinar o padre a rezar missa.
    Se não foi isso, tudo bem, foi mal aê, brother.
    .
    Quando eu disse que sou advogado foi para melhor esclarecer um assunto que tinha comentado, en passant. Toffo também é advogado, já disse isso aqui, nas mesmas circunstâncias, assim como Arduin, que vive citando exemplos de suas aulas de biologia e experiências, sempre a título de ilustração.
    .
    Quanto ao Vitor, acho que você está errado, ele diz que não é espírita. Os casos que ele cita são de Ian Stevenson.
    .
    Outra coisa em que você está errado é que não existe “juridiquês”. Existem termos técnicos jurídicos. Seria o mesmo que você dizer que “bloqueio de ramo direito” é “mediquês”. Ou que “ejeção de massa coronal” é “astronomês”.
    Esse termo foi inventado por jornalistas despeitados, que se metem a opinar sobre tudo, direito, economia, política, e não sabem nem fazer jornalismo.
    .
    “Mutatis mutandi” significa “mudando o que deve ser mudado”, em latim, pouco importando a profissão de quem cita a locução.
    .
    Eu não me acho porra nenhuma, foi você quem disse isso gratuitamente.
    Sua sorte é que você não quis discutir jiu jitsu comigo, e que não estamos frente a frente.
    .
    Agora relaxa aí e diga-me qual a razão pela qual você “simpatizava” comigo e se vai continuar simpatizando.
    .
    Se eu quisesse me gabar, teria outras coisas pelas quais fazê-lo, acredite, não por causa de uma profissão banal, que muita gente tem.
    Não esse tipo de pessoa, tu estás é me ofendendo gratuitamente.
    .
    E aí, vamos continuar conversando civilizadamente?

  1173. Marciano Diz:

    Ou você prefere falar de passagem de guarda, transitando para um arm-lock? E me mostrar como se faz?rsrs

  1174. Marciano Diz:

    E esclareça uma coisa, por que você simpatizava mais comigo, com tanta gente simpática aqui? Entre céticos, quase céticos e crentes de carteirinha.
    O Montavão é mais simpático do que eu, bem como o Arduin.

  1175. Otavio Ferreira Diz:

    Um indício fortíssimo da existência do espírito, com apenas um comentário…

    É que aqui nós discutimos mais as obras psicografadas ( este é o tema do site), não costumamos falar muito sobre estes supostos indícios porque é um campo ainda mais vasto e perderíamos muito tempo. Eu acho que você ainda não entendeu a proposta do site, aqui não é um local muito propício para a discussão se existe ou não a vida após a morte ( não necessariamente espírito) , o pessoal não está muito interessado, porque seria um debate infindável entre os materialistas e espiritualistas sem se chegar a uma conclusão. Já no caso das obras psicografadas, em especial as do Chico Xavier, chegamos a uma unânime e insofismável conclusão: são uma pilhéria, e o espiritismo idem.

  1176. Marciano Diz:

    NVF,
    onde está escrito
    “Não esse tipo de pessoa, tu estás é me ofendendo gratuitamente.”
    ,
    leia
    “Não SOU esse tipo de pessoa, tu estás é me ofendendo gratuitamente.”

  1177. Marciano Diz:

    As obras de cx, divaldo e vários outros são uma pilhéria,
    OTAVIO FERREIRA.

  1178. Toffo Diz:

    Yakov: só reproduzindo o seu texto, para facilitar a leitura, já que o original ficou muito lá em cima:

    Comentário: Lendo a biografia do Chico Xavier e ouvindo alguns relatos de pessoas que conviveram com ele
    tive a impressão que ele foi uma pessoa muito pobre, de familia numerosa, filhos de pais analfabetos,
    que estudou até o 4 ano primário e desde cedo sempre trabalhou muito.
    Morando em um cidadezinha muito pequena em uma época em que o acesso ao conhecimento e a informação
    eram muito limitados (só rádio) e os livros eram muito caros e as grandes bibliotecas restritas aos grandes centros (Rio de Janeiro por exemplo).
    Como alguém como todas essa limitações (em na ocasião vivendo em um país de 3º mundo) poderia ter tempo e a capacidade de produzir os plágios da maneira como ele produziu?

    Você ameaça cair na armadilha que todos os chiquistas montam para os incautos em relação às carências de CX. Essa história de pobreza, de carência, de limitação etc. vai até um certo ponto. Sem dúvida que havia. Mas a própria biografia de Souto Maior e outros relatos adiantam que, desde a mais tenra idade, CX foi excepcional – quer dizer, nunca foi um garoto muito “normal”, se é que posso me expressar assim. Em termos atuais, seria uma espécie de nerd – e nerds nascem em qualquer ambiente, na favela ou no apartamento dos Jardins. Sempre foi precoce em relação às letras. Embora vivesse numa cidadezinha, Pedro Leopoldo é muito próxima de Belo Horizonte, a capital, quase um subúrbio dela – hoje, para se ter uma ideia, Pedro Leopoldo é encostado a Confins, o aeroporto de BH. E Beagá tinha vida cultural já naquele tempo – basta ver que Drummond e outros grandes expoentes da literatura viviam lá na época em que CX era um schoolboy. Não era difícil a ele conseguir acesso a revistas, livrarias e bibliotecas, que existiam na capital mineira, a poucos minutos de sua casa de trem. CX era leitor voraz. Detonava um tijolo em poucas horas. Tinha grande habilidade em memorizar textos, frases, rostos, pessoas, o que era um tremendo facilitador nas suas relações sociais e políticas. Afora isso, CX tinha grande tendência à mentira e à dissimulação, o que também facilitava deveras o seu trabalho de construir personagens e desviar empecilhos do seu caminho. Some-se a isso um talento real para escrever, aliado a um senso fortíssimo de oportunidade – ele nunca desdizia ninguém, nunca se impunha, nunca contrariava, sempre vinha com aquela fala mansa, de quem não quer nada – e ia comendo pelas bordas, plantando (ou deixando que plantassem) histórias e lendas a seu respeito, fazendo o seu caminho. Foi assim que ele conseguiu chegar aonde chegou. De caipirinha tonto ele não tinha absolutamente nada. Era muito, muito espertinho!

    Hoje se você pegar os jovens da classe alta que estudam em escolas particulares de renome, inclusive alguns universitários gabaritados
    e pedir a eles para produzirem esses plágios com todo o tempo livre, acesso irrestrito a informação e tecnologia, tenho certeza que muitos jamais conseguirão, imagina sem esses recursos?
    Se de fato ele plagiou tudo isto em meio a toda essa adversidade, ele pode até ser uma picareta, mas certamente ele é genial e ainda sim mereceria toda minha admiração pela capacidade literária.

    Com certeza. Há pessoas que conseguem imitar/arremedar outras com perfeição, arrancando risos. São os comediantes. Há pessoas que conseguem falsificar assinaturas com perfeição. Outras são exímias imitadoras de pintores. CX era imitador de estilos literários. São aptidões que algumas pessoas têm, e que ele também tinha. Mas não eram todos os estilos que ele imitava: pode ver que ele não fazia versos livres, versos brancos, poemas em prosa, haicais, epigramas etc. O negócio dele eram sonetos, sextilhas, trovas. Daquilo que ele viu na escola e no tempo dele: parnasianos, românticos, simbolistas. Ele nunca passou de 1922, estilisticamente falando. Mas como toda imitação nunca chega ao original, ele deixava “rabinhos” em tudo o que escrevia. Fosse na pobreza dos assuntos, na pouca profundidade do estro, nas imprecisões conceituais, no moralismo provinciano, no machismo etc. Depois de 45 anos de leitura sistemática dos livros dele, notadamente os atribuídos a André Luiz, não me resta dúvida nenhuma de que tudo o que ele escreveu saiu da mente dele. No fundo, o grande mentiroso, que é o que ele era.

  1179. Biasetto Diz:

    Olá Yacov, grato pela atenção.
    Eu tinha visto seu comentário, há umas três horas, mas não dava pra te dar um retorno. Pensei em fazer isto quando estava vindo pra casa agora.
    Chego aqui e vejo este comentário do Toffo. Vou dizer o que mais?
    Abraços!!!

  1180. Marciano Diz:

    Tão mentiroso que continua enganando uma quantidade enorme de pessoas mesmo depois da morte.

  1181. Biasetto Diz:

    Contra,
    Veja como são as coisas, este livreco Brasil, Coração do Mundo, “inspirado” na Conferência lá (tem o artigo aqui no blog), é de 1938, aí o sujeito foi buscar uma informação nesta bobageira aí, e agora (2013) veio com esta presepada de que Chico Xavier/Humberto de Campos (Irmão X) previram a ascensão do Papa Francisco e a renovação da Igreja.
    Não me admira em nada que mais um mito surja e assim vai indo.
    A vantagem em se realizar previsões aos montões, falar um monte de bobagens, é que jogam-se dezenas, centenas de “chutes”, aí um “acerto”, faz do cara um guru, um vidente, um iluminado, é assim que funcione.
    Pra quem é bobo, é claro. Mas é o que mais tem.

  1182. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Agora vejo o Marciano por quem simpatizei. Continuo simpatizando, então.

  1183. NVF Diz:

    Jiu jitsu eu não discuto, não, rs. Aliás, duas coisas que eu não sei fazer: lutar e jogar bola

  1184. NVF Diz:

    Otavio Ferreira,
    .
    Então entendi. A ideia do blog é apenas desconstituir o Mito Chico Xavier. Se o espírito existe ou não, é outra estória.
    .
    Só que vc diz que aqui ninguém se preocupa em debater sobre a existência do espírito, mas pede o tempo todo prova da existência dele. Como eu disse, tem uns artigos bons que trazem fortes indícios, que pra mim são provas. Provas até que se demonstre o contrário.
    .
    Falta demonstrar o contrário.

  1185. NVF Diz:

    “mas pedem o tempo todo prova da existência dele.”

  1186. NVF Diz:

    E, se não me engano, na revista superinteressante, na reportagem que saiu, o Vitor se diz espírita. Só que não é nesse conceito vulgar de doutrina ou religião.

  1187. Vitor Diz:

    Eu não sou espírita kardecista, mas me encaixo no rótulo de “espírita experimentador” criado pelo próprio Kardec.

  1188. NVF Diz:

    Viu aí, galera. O Vitor é espírita em sentido amplo, do jeito que o Julio Siqueira discorreu no site dele(criticandokardec) e como eu tentei explanar mais lá em cima.

  1189. NVF Diz:

    Na Revista Superinteressante, edição 277, de abril de 2010, pág. 55, está escrito assim:
    .
    “Chico poderia ter plagiado obras. É o que investiga o espírita Vitor Moura, criador do site Obras Psicografadas. A tese é baseada em comparações entre textos. […]”

  1190. Toffo Diz:

    eu não entendo bem isso, mas respeito o Vitor.

  1191. Contra o chiquismo Diz:

    O NFV não prova nada, mas quer que acreditemos assim mesmo.
    Cara, tu não achas que estás no lugar errado discutindo FÉ?
    Tem outro blogs e fóruns de CRENTES pra se compartilhar a FÉ.
    Dá a impressão que vc , Arnaldo Paiva, Yacov, Otavio Ferreira, Martinez, Seu Bota estão fazendo proselitismo.
    Mas logo com os detratores???

  1192. Contra o chiquismo Diz:

    tem outros*

  1193. Otavio Ferreira Diz:

    Não apenas desconstruir o mito Chico Xavier, mas desconstruir o mito Kardec, o mito Divaldo, o mito Gasparetto, o mito Dr. Fritz…coloque na lista aí todos a serem detonados.
    Os espíritas são excelentes criadores de mitos, eles pegam informações imprecisas ou fora de contexto, mas que os ajudam em alguma coisa, então fazem daquilo uma espécie de âncora, por exemplo, esses dias mesmo eu tive que corrigir uma senhora que colocou uma mensagem no facebook com a informação que a Igreja Católica aceitava a reencarnação até o ano 548, a qual foi removida no II concilio de Constantinopla pelo imperador Justiniano e sua mulher Teodora, que era pérfida e tinha horror a reencarnar plebeia. Acho que todos já ouviram falar desta história não? Pois é, só que o Império Bizantino era bem documentado e as atas originais do II Concilio de Constantinopla foram bem preservadas, e não existe qualquer referência neste concilio a respeito da reencarnação, apenas uma condenação a Orígenes, o qual pregava a preexistência das almas, o que é bem diferente de pregar reencarnação, como eu disse, os espíritas são mestres em pegar ganchos e utilizá-los para seus propósitos. Muito do que se fala de Chico Xavier é devido a isso, até os menores detalhes da vida dele foram registrados e mitificados de alguma maneira, tornando-o este mito virtualmente indissolúvel que ele é. Se você quer encrenca certa, diga a alguma dessas senhorinhas benfazejas e caridosas que o idolatram e diga a elas que ele nada mais era que um mentiroso e mistificador, e que, por melhor que tenham sido suas intenções, ele fez muito mais mal do que bem, duvido que você não leve um safanão ou, no mínimo, um enxovalho.

  1194. Marciano Diz:

    Vitor está ficando famoso.
    NVF,
    Dê uma olhada no vídeo que o Vitor postou, Detetives da Fé.
    .
    Veja o que ele escreveu em outro lugar (ele se lembra):
    .
    ““Eu confesso: eu acreditava em Chico Xavier.
    Acreditava porque minha mãe sempre falou dele como uma pessoa de bem. Acreditava porque milhares de familiares se diziam consolados por suas cartas. Acreditava porque, tendo eu nascido em 1980, a força de seu mito no Brasil já estava mais do que consolidada, tendo ele sido eleito “o mineiro do século”, superando nomes como o de Alberto Santos Dumont.
    Mas mudei. Essa mudança foi gradativa. Primeiro vieram as fotos de materializações com a médium Otilia Diogo, uma fraude em que Chico estava envolvido. Porém, como ele não era o médium principal do caso, ainda se podia alegar que o maior médium do país havia sido ingênuo. Mas pouco depois descobri que seu guia espiritual, Emmanuel, que se dizia um senador romano dos tempos de Cristo chamado Públio Lentulus, jamais havia existido na vida real. O próprio nome da entidade era incoerente,misturando português (Públio) com latim (Lentulus). E soube ainda que tal entidade havia se materializado pelo próprio Chico! Já não era mais possível arranjar desculpas para sustentar minha crença em Chico como médium legítimo. Resolvi ir a fundo nos seus escritos, realizando pesquisa própria, e descobri que suas psicografias não passavam de plágios! Plágios e mais plágios de dezenas de livros. Nem o mito de que ele era semi-analfabeto se sustentava. Seus próprios amigos, como Waldo Vieira, acusaram-no de fraude anos depois de sua morte.
    Hoje só sinto vergonha. Vergonha de um dia ter acreditado nele.”
    – Vitor Moura

  1195. Otavio Ferreira Diz:

    Hehe, eu não estou fazendo proselitismo nenhum! Apenas acho que é importante definir minha posição, eu sou teísta e espiritualista, mas numa linha completamente oposta à do espiritismo, então, continuo sendo detrator do espiritismo, não do espírito. Quanto a provar se existem ou não espíritos, isso eu não posso fazer, porque nunca afirmei tal coisa, para mim, trata-se de questão pessoal. Eu acho que quem tem que provar é quem faz afirmações ( de que existe ou não existe determinada coisa ).

  1196. Otavio Ferreira Diz:

    “O próprio nome da entidade era incoerente,misturando português (Públio) com latim (Lentulus).”

    Aqui o Vitor erra, porque de fato existiu um Públio Lentulus, mas que não tem absolutamente nada a ver com CX a não ser o fato de ter sido a fonte de onde criou o seu personagem mítico. Não se trata, portanto, de mistura de português com latim, é nome 100% latino.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblio_Corn%C3%A9lio_L%C3%AAntulo_Sura

    Contrariamente ao Vitor, não sinto vergonha de ter acreditado em CX, sinto-me apenas enganado em minha boa fé e sinto também necessidade de alertar as pessoas para que não cometam o mesmo engano.

  1197. Otavio Ferreira Diz:

    CX fazia confusão de nomes também, e o caso da confusão de Emmanuel não é o fato de ter supostamente sido Publio Lentulos, mas sim o fato de que Emmanuel é um nome hebreu, e, como a maioria dos nomes e palavras hebraicas, tem de ser oxítona, ou seja, EmanuÉl, assim como Rafael, Gabriel, Raquel, Israel, etc ,dizem que ele criou isso ao saber que tinha dado um nome hebreu para um sujeito que havia sido romano , o que seria uma espécie de gafe espiritual, então ele tentou consertar mudando a sílaba tônica do nome, e ficou essa coisa que a gente conhece, Emmânuel(sic).

  1198. Yacov Kadowski Diz:

    Biasseto, e Toffo,

    Tá certo, o CX não era o caixeirinho ingênuo com educação rudimentar como dizem por aí.
    Acho bastante razoável pensar isso.
    Porém não havia mediunidade genuína nele?
    Os plágios e enganos não poderiam ser dos supostos “guias” dele?
    Não houveram diversas pessoas (jornalistas, céticos, fomadores de opinião, inclusive o caso do David Nasser)que investigaram o fenômeno, e supostamente validaram os fenômenos mediunicos?
    Existem evidências que depõe contra a suposta mediunidade dele?

    Abraços
    Yacov

    PS: Minha intenção não é refutar os Srs ou provar a veracidade do CX. E sim entender todo esse “mito” que se criou ao redor da figura dele.

  1199. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados Espiritualistas, rs

    Independentemente do CX e da FEB, do MEB, o que vocês pensam a respeito do Kardecismo? ou Espiritismo Ortodoxo? (sei que o termo é incorreto porém estou utilizando-o para diferenciar do Chiquismo e suas vertentes tupiniquins rs)
    As “investigações” dele foram válidas?
    A CUEE era real?
    A codificação tem uma metodologia e rigorosidade intelectual?
    Ou foi tudo invenção do Kardec?
    Porque os ex-chiquistas acabam virando ex-espíritas?
    Porque não se tornaram Espíritas Ortodoxos?

    Abraços

    Yacov

  1200. Marciano Diz:

    Dessas perguntas de YACOV eu estou fora.
    Sou materialista.

  1201. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Favor desconsiderar a última pergunta.
    Já li as postagens do Julio Siqueira e acho que compreendi porque os ex-chiquistas, viram ex-espíritas.
    Realmente Kardec errou feio…rs

    Abraços

    Yacov

  1202. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,
    Ainda em tempo rs
    O que pensam a respeito do Movimento Espiritualista Inglês ou New Spiritualism?
    Sei que houveram muitos médiuns de efeitos físicos e muitos críticos da Teoria da Reencarnação.
    Sei que muitos eram fraudes como o caso das Fox Sisters…
    Tenho aqui alguns livros do Conan Doyle, Crookes, Oliver Lodge.
    Vale a pena ler ou foi tudo charlatanismo e superstição?

    Abraços

    Yacov

  1203. Vitor Diz:

    Otavio,
    comentando:
    01 – “Aqui o Vitor erra, porque de fato existiu um Públio Lentulus”
    .
    Não errei. Eu não disse que nunca havia existido um Públio Lentulus. O Públio Lentulus que no romance de Chico é dito ser o bisavô do guia de Chico Xavier de fato existiu. O bisneto é que não existiu. O “bisavô” morreu sem deixar filhos.
    .
    02 – “mas que não tem absolutamente nada a ver com CX a não ser o fato de ter sido a fonte de onde criou o seu personagem mítico. Não se trata, portanto, de mistura de português com latim, é nome 100% latino.”
    .
    Do jeito que está, o nome não é 100% latino. Para ser 100% latino, ele tinha que escrever “Publius Lentulus”. Se quisesse aportuguesar o nome todo, ele tinha que escrever “Públio Lêntulo”. Misturar os dois é que não dá! Seria como se ele citasse “John Smith” como “João Smith”

  1204. Gorducho Diz:

    Eu iria responder ao Senhor, mas parece que não é mais necessário, não é mesmo?
    Que bom.
    E sobre a pergunta que eu lhe fiz relativamente à personagem “Humberto de Campos” vs Teosofia? Sabe algo?
    Conhece alguém da teosofia que possa aportar detalhes da alegação??

  1205. Gorducho Diz:

    O que pensam a respeito do Movimento Espiritualista Inglês ou New Spiritualism?
    Tendo 2 dogmas a menos: Reencarnação Romântica e o Código Penal dos Defuntos – que o Kardecismo ou o Chiquismo, é mais conforme à Ciência (navalha de Guilherme). Portanto menos ruim que estas últimas crenças.
     
    Sei que houveram muitos médiuns de efeitos físicos e muitos críticos da Teoria da Reencarnação.
    Sei que muitos eram fraudes como o caso das Fox Sisters…
    Tenho aqui alguns livros do Conan Doyle, Crookes, Oliver Lodge.
    Vale a pena ler ou foi tudo charlatanismo e superstição?

    Vale a pena ler do Conan Doyle The Coming of the Fairies
    http://archive.org/details/comingoffairies00doylrich
     
    Brincadeirinhas à parte, lhe pergunto: porque tudo isso foi há 100 anos? Morreram, na Erraticidade, as Almas. Houve ali uma pandemia de peste?
    É isso.

  1206. moizés montalvão Diz:

    .
    Martinez Disse: Parnia diz que apenas cerca de 1 em 1.000 doentes se lembrou de uma EQM com um componente OBE. Foram relatados Uma série de EFC e alguns pacientes olharam para os eventos em um ângulo diferente de onde o alvo foi instalado, esse alvo são as imagens que foram colocadas para serem vistas pelos pacientes durante a experiencia para que relatassem posteriormente, mas ainda assim descreveram detalhes precisos. Os pesquisadores estão ajustando o estudo para responder a estas realidades.
    .
    COMENTÁRIO: parece que você tem informações mais ou menos detalhadas dos resultados dos experimentos de Parnia, assim sendo, vou lhe fazer algumas indagações visando melhor esclarecer o assunto e permitir comentários focados. Segundo publicado, foi na proporção de mil para um os que escaparam da morte e vivenciaram EFC. Aqui já pintam algumas dúvidas. Desses mil, todos passaram por EQM? Quantos pacientes foram acompanhados? Que critérios se aplicaram na verificação desses doentes? Foram instalados equipamentos de monitoração, específicos para verificar as reações do paciente, independentemente do tratamento ou intervenção a que se submetia? Que tipos de doentes participaram do experimento?
    .
    Tomei ciência dessa alegação de que “alguns” pacientes relataram ter visto coisas no ambiente hospitalar, embora não tenham relatado nada do que constava nas placas de prova. Então, os novos testes estão sendo adaptados para essa realidade. Até aqui tudo bem. No entanto, há uma estranheza nesse quadro que pede explicação, mesmo que ad hoc: por que a consciência em suposta projeção conseguiu visualizar objetos na sala de cirurgia mas não observou o conteúdo das placas? O que ocorreu para que o ângulo de visualização de uma consciência livre do corpo ficasse restrito?
    .
    .

    Martinez Disse: Aqueles que tiveram as experiências mais interessantes tinha as melhores reservas de oxigênio, contratizendo a noção de que a falta de oxigênio é responsável por EQM, os pacientes envolvidos em um novo estudo haviam parado de respirar e não tinha batimentos cardíacos antes de fazer uma recuperação e sendo questionado sobre o que lembrava.
    .
    COMENTÁRIO: essa informação de que uns tinham “melhores reservas de oxigênio” não está bem explicada. Se os que relataram EQM haviam parado de respirar e estavam sem batimentos, como foi que se mediu a reserva de oxigênio de cada um desses?
    .
    .
    Martinez Disse: Tem sido sugerido tal qual vc diz no comentário acima que as experiências são alucinações, o resultado da química do cérebro perturbado causado por medicamentos, a falta de oxigénio ou de alterações nos níveis de dióxido de carbono, mas o Dr. Parnia disse que não houve diferença nos níveis de oxigênio ou uso de drogas entre os sobreviventes de ataques cardíacos que não tiveram EQMs e aqueles que tinham,
    .
    COMENTÁRIO: certo, e qual a conclusão extraída dessa constatação? Embora não tenha havido diferença nos níveis de oxigenação cerebral e, mesmo assim, alguns relataram EQM, isso significa o quê? Seria interessante saber qual a explicação que Parnia dá. De minha parte, obviamente sem conhecer detalhes do experimento, especulo que demonstra a variabilidade de reações psíquicas das pessoas. Outra coisa que precisa ser verificada e informada: a pesquisa abrange situações acontecidas em várias partes do mundo: pois bem, além das medidas de oxigenação, níveis de dióxido de carbono, ingesta de drogas, verificou-se se as condições em que se encontravam os pacientes nas diferentes partes do globo são comparáveis entre si?
    .
    .

    Martinez Disse: sabemos que um grande estudo definitivo já está sendo feito, Parnia já não se mostra tão cético como outrora ele diz que as EQM são experiências reais, ele refere-se a tais pessoas como cadáveres, algo realmente morto no momento da experiência. Se os resultados são replicados, isso implicaria que a mente pode continuar a existir após a morte do corpo, ou vida após a morte, diz o Dr.Sam Parnia.
    .
    COMENTÁRIO: não sei qual seria esse comentado ceticismo de Parnia, registrado anteriormente à pesquisa. No entanto, com certeza em 2001 (e provavelmente antes disso) o médico já propalava essas alegações, de que a consciência fosse extracerebral e sobreviveria à morte. Quer dizer, bem antes do projeto Aware tomar forma o pesquisador já estava convicto de que a mente fosse de natureza não-cerebral. Se ele algum dia foi cético quanto a isso talvez tenha sido na infância…
    .
    Agora, se for fato que Parnia defende que os vivenciadores de EQM estiveram cadáveres durante a experiência e depois ressuscitaram, essa afirmação, além de ser de lascar a inteligência, requer esclarecimentos condizentes com o inusitado da assertiva. Qual é a base científica de Parnia para sentenciar que cadáveres estão voltando à existência?
    .
    saudações doidivanas.

  1207. moizés montalvão Diz:

    .
    YACOV DISSE: Gostaria de destacar que não acredito na autenticidade do Chico por uma questão Moral (ele era uma boa pessoa, ajudava os pobres e etc) e sim porque não acho que uma vendedor de armazém do interior de Minas Gerais na década de 1940 teria capacidade de escrever o que ele escreveu.
    .
    COMENTÁRIO: douto Yacov, o nível cultural de Chico (cuja formação foi não-convencional, ou seja, o homem autodidaticamente aplicou o talento natural com que fora aquinhoado e obteve formação intelectual apreciável) se avalia facilmente pela produção não mediúnica do médium. Há várias formas de constatar essa realidade, um deles se faz pelos registros de cartas de Chico em que se nota facilmente que o missivista não era nenhum jeca-tatu redativo. Examine o livro “Testemunhos de Chico Xavier”, de Suely Caldas Schubert, que reproduz dezenas de epístolas produzidas pelo homem de Uberaba , nas décadas de 1940 e 1950, nelas se vê claramente que o redator possuía cultura acima da média.
    .
    saudações caixerenses.

  1208. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Como eu já disse algumas vezes, aqui vocês restringem o conceito de Espírita. Se eu por exemplo, disser que sou espírita, vão começar a zoar com Chico Xavier pensando que vão me atingir.
    .
    Há espíritas que sequer leram Kardec ou Chico Xavier. Há espíritas que não seguem doutrinas. É o caso do Vitor. Ele falou expressamente ali em cima, bem pertinho ainda, assim:
    .
    “Vitor Diz:
    JULHO 25TH, 2013 ÀS 23:21
    Eu não sou espírita kardecista, mas me encaixo no rótulo de “espírita experimentador” criado pelo próprio Kardec.”

  1209. NVF Diz:

    Espírita não é sinônimo de “chiquista”.
    .
    Espírita não é sinônimo de “kardecista”.
    .
    Ser espírita é mais amplo que isso. Há escolas espíritas, onde em todas há verdadeiros espíritas, religiosos ou não.

  1210. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo
    .
    Você diz:
    .
    “Contra o chiquismo Diz:
    JULHO 26TH, 2013 ÀS 00:28
    O NFV não prova nada, mas quer que acreditemos assim mesmo.
    Cara, tu não achas que estás no lugar errado discutindo FÉ?
    Tem outro blogs e fóruns de CRENTES pra se compartilhar a FÉ.
    Dá a impressão que vc , Arnaldo Paiva, Yacov, Otavio Ferreira, Martinez, Seu Bota estão fazendo proselitismo.
    Mas logo com os detratores???”
    .
    .
    Eu digo:
    .
    Você acha que acredito em Chico Xavier? Você acha que acredito que os supostos espíritos de Kardec eram de fato Espíritos?
    .
    Então você se enganou. Não prego fé, na verdade prego crítica e, mais do que isso, autocrítica, sobretudo aos pseudo-céticos que fazem do ceticismo uma crença absoluta, distorcendo-a.
    .
    Você quer uma prova da existência do espírito? Vou te dar uma e quero ver a sua contraprova. Eis:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2013/a-vida-depois-da-morte-de-scott-rogo-1986-captulo-2/
    .
    E agora, Contra. Taí uma prova da existência do espírito. Como você desconstituiria essa prova?
    .
    Te espero lá nos comentários do artigo. Ônus da prova compartilhado. Te provo que o Espírito existe, até que você me prove o contrário.

  1211. NVF Diz:

    Vitor disse que é Espírita Experimentador.
    .
    Palavras de Kardec, em O Livro dos Médiuns:
    .
    “Os que crêem pura e simplesmente nas manifestações. Para eles, o Espiritismo é apenas uma ciência de observação, uma série de fatos mais ou menos curiosos. Chamar-lhes-emos espíritas experimentadores.”
    .
    Então,
    .
    Espíritas experimentadores: para esses o Espiritismo é uma ciência de observação de fatos curiosos, que são as manifestações mediúnicas. Interessam-se apenas pelos fenômenos científicos, sem se aterem à parte filosófica e religiosa da Doutrina.

  1212. contra o chiquismo Diz:

    “NVF Diz:
    JULHO 26TH, 2013 ÀS 11:37
    Espírita não é sinônimo de “chiquista”.
    .
    Espírita não é sinônimo de “kardecista”.
    .
    Ser espírita é mais amplo que isso. Há escolas espíritas, onde em todas há verdadeiros espíritas, religiosos ou não.”

    SER RACIONALISTA CRISTÃO TAMBÉM É SER ESPIRITA?

  1213. NVF Diz:

    Ser racionalista cristão também é ser espírita. Ser umbandista também é ser espírita. Ser chiquista também é ser espírita. Ser ramatista também é ser espírita. Ser espírita laico também é ser espírita.
    .
    Ser católico não é ser espírita. Ser cristão protestante não é ser espírita. Ser judeu não é ser espírita.

  1214. NVF Diz:

    Já escrevi assim (não aqui):
    .
    “Ser Espírita é muito mais do que se restringir à obra de Allan Kardec. Em outras palavras, é equivocada a postura dos espíritas ortodoxos, ao dizerem que apenas eles, kardecistas, são espíritas.
    .
    Já demonstrei isso ao analisar o esclarecimento dos conceitos postos por Kardec, na introdução do LE, onde deixou claro ser o Espiritismo uma crença genérica. Também abordei o assunto no livro “O Que é o Espiritismo”, onde se reforça o entendimento.
    .
    Da última vez, postei um discurso de Camille Flammarion, no qual se refere ao Espiritismo como um “gênero de estudos” (amplia o conceito).
    .
    Dessa vez, trago novamente as palavras de Kardec, porém em “O Livro dos Médiuns”.
    .
    Precisamente no cap. III, da primeira parte [1], o “Codificador” estabelece os tipos de espíritas, incluindo no rol mesmo os que não aceitam sua obra.
    .
    Vejamos:
    .
    “Entre os que se convenceram estudando diretamente os assuntos podemos distinguir:
    .
    1º) Os que acreditam pura e simplesmente nas manifestações.Consideram o Espiritismo como uma simples ciências de observação, apresentando uma série de fatos mais ou menos curiosos. Chamamo-los: espíritas experimentadores.
    .
    2º) Os que não se interessam apenas pelos fatos e compreendem o aspecto filosófico do Espiritismo, admitindo a moral que dele decorre, mas sem a praticarem. A influência da Doutrina sobre o seu caráter é insignificante ou nula. Não modificam em nada os seus hábitos e não se privariam de nenhum de seus prazeres. O avarento continua insensível, o orgulhoso cheio de amor próprio, o invejoso e os ciumentos sempre agressivos. Para eles, a caridade cristã não passa de uma bela máxima. São os espíritas imperfeitos.
    .
    3º) Os que não se contentam em admirar apenas a moral espírita, mas a praticam e aceitam todas as suas conseqüências. Convictos de que a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar na senda do progresso, única que pode elevá-los de posição no Mundo dos Espíritos, esforçando-se para fazer o bem e reprimir as suas más tendências. Sua amizade é sempre segura, porque a sua firmeza de convicção os afasta de todo mau pensamento. A caridade é sempre a sua regra de conduta. São esses os verdadeiros espíritas, ou melhor os espíritas cristãos.
    .
    4º) Há, por fim, os espíritas exaltados. A espécie humana seria perfeita, se preferisse sempre o lado bom das coisas. O exagero é prejudicial em tudo. No Espiritismo ele produz uma confiança cega e freqüentemente pueril nas manifestações do mundo invisível, fazendo aceitar muito facilmente e sem controle aquilo que a reflexão e o exame demonstrariam ser absurdo ou impossível, pois o entusiasmo não esclarece, ofusca. Esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil a causa do Espiritismo. São os menos capazes de convencer, porque se desconfia com razão do seu julgamento. São enganados facilmente por Espíritos mistificadores ou por pessoas que procuram explorar a sua credulidade. Se apenas eles tivessem de sofrer as conseqüências o mal seria melhor, mas o pior é que oferecem, embora sem querer, motivos aos incrédulos que mais procuram zombar do que se convencer e não deixam de imputar a todos o ridículo de alguns. Isso não é justo nem racional, sem dúvida, mas os adversários do Espiritismo, como se sabe, só reconhecem como boa a sua razão e pouco se importam de conhecer a fundo aquilo de que falam.”
    .
    Portanto, vemos que Kardec entende que só é um “verdadeiro” espírita aquele que segue a sua obra, contudo não exclui outras pessoas, que acreditam em espíritos e em suas comunicações, do conceito de espírita.
    .
    Kardec supervalorizou sua obra, mas não restringiu o conceito de espírita aos seus seguidores.
    .
    Se os ortodoxos querem dizer que só é verdadeiramente espírita aquele que segue Allan Kardec, ok. Serão eles os inocentes e religiosos dogmáticos. Porém, não podem negar aos umbandistas e aos espíritas laicos, por exemplo, a condição de espírita. Isso nem Kardec os autoriza a fazer, de modo que estariam sendo incoerente se o fizessem.
    .
    [1] Kardec, Allan, O Livro dos Médiuns. 26a ed., FEB, 1ª parte, cap. III, item 28″

  1215. contra o chiquismo Diz:

    NFV, bastava responder sim.

  1216. Toffo Diz:

    assim como (já dito acima por mim) a palavra original spiritism significava justamente isso, a movimentação, a muvuca centrada na atividade com espíritos. Quando Rivail a transformou em spiritisme, atirou no que viu e acertou no que não viu. Pois se com ela quis denominar a doutrina que havia criado, igualmente acabou por transformar todos aqueles que se interessassem pelos fenômenos paranormais em espíritas, por assimilação, dando à palavra um caráter dúbio. Isso acabou com a argumentação dos espíritas ortodoxos. Hoje a palavra espiritismo acabou, de certa forma, voltando ao sentido original de spiritism. Ou seja, língua não é programa de computador, língua é um ente vivo que tem seus caprichos e suas vontades!

  1217. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Relação Teosofia x Humberto de Campos?

    Não conheço

    Abraços

    Yacov

  1218. Marciano Diz:

    MONTALVÃO
    pergunta:
    “ . . . por que a consciência em suposta projeção conseguiu visualizar objetos na sala de cirurgia mas não observou o conteúdo das placas? O que ocorreu para que o ângulo de visualização de uma consciência livre do corpo ficasse restrito?”.

    .
    Ora, Montalvão, pensei que você soubesse que os espíritos têm os mesmos órgãos, sentidos e funções que nós temos.
    Por que você acha que no LAR DELES todo mundo toma uma espécie de sopinha, tem faxineiros, sistema de esgoto, portões, camas de hospital, aeróbus.
    Quem te enganou que o espírito é uma espécie de consciência livre, fora do corpo?
    Recomendo a você a leitura do LAR DELES.
    Você vai ver como lá é tudo igualzinho. Bem, eles dizem que é o contrário, aqui é que é igualzinho.
    .
    Eu, pessoalmente, tenho a impressão de que Parnia quer o mesmo que muita gente, dinheiro e projeção, fama.
    Compartilho sua opinião de que o ceticismo dele não passou da infância.
    .
    Veja os títulos dos livros do cara:
    What Happens When We Die(2006) and Erasing Death: The Science That is Rewriting the Boundaries Between Life and Death (2013)
    .
    A resposta para o título do primeiro livro dele eu tenho:
    What Happens When We Die? Answer: We ROT.
    .
    Saudações pútridas.
    .
    YACOV,
    Agora que nós estamos conversando numa boa, educadamente e com fidalguia, vou te dizer uma coisa.
    Existem autodidatas. Nem tudo é formação acadêmica. E aqui no blog já foi exaustivamente demonstrado que cx era autodidata, era inteligente para certas coisas, perspicaz.
    Veja uma das entrevistas dele na net. Tem o programa pinga-fogo inteiro. Veja como o caipirinha era malandro, bem articulado.
    Não tenho intenção de te contrariar, só de te dar uma hipótese para reflexão.
    Se não gostar do meu comentário, tome um Glenfiddish ou um Alprazolam (não juntos, por favor). Mas não brigue de novo comigo, estou gostando de ser seu amigo, de ser amigo do NVF.
    Prost.
    .
    NVF.
    O Vitor não é espírita, mas já foi. Tem um monte de ex-espíritas aqui.
    Existem várias correntes de espiritismo e existem aqueles como você e o Vitor que não seguem nenhuma, mas acreditam em espíritos.
    É igual ao pessoal que não tem religião, mas acredita em alguma força superior, criadora do universo.
    Você sabe que o espiritismo é anterior ao Rivail.
    Ele mesmo é citado como “codificador” do espiritismo.
    Eu sei disso.
    Não vá brigar comigo de novo, mas digamos que espíritas são todos farinha do mesmo saco. Religiosos em geral são farinha do mesmo saco. É por isso que céticos, ateus, chame como quiser, também farinha do mesmo saco, gostam de alfinetar vocês.
    Se algum dia você deixar de acreditar em espíritos, provavelmente vai lembrar de tudo o que discutimos aqui, vai rir bastante.
    Já o Vitor provavelmente vai ficar envergonhado de novo.
    Vamos aguardar até 2024 (PREVISÃO DO MONTALVÃO).
    .
    Se o Montalvão e eu ainda estivermos vivos em 2024, se o blog ainda existir e se o Vitor disser em 2024 que já acreditou em espíritos, reencarnação e parapsicologia, eu finalmente acreditarei em determinismo e precognição. Ou, talvez, não.

  1219. Marciano Diz:

    Ops, esqueci de dizer “se o Vitor também estiver vivo em 2024.
    Se não estiver e mandar uma mensagem do além, dizendo que espíritos existem, eu passo a acredita.
    Em tempo: Será que o universo ainda existirá em 2024? Tenho quase certeza absoluta de que sim, mas como com cético, preciso duvidar disso também.

  1220. Marciano Diz:

    Errata:
    passo a acreditaR;
    como BOM cético.
    Meu teclado está assombrado. E eu estou sendo obsediado pelo Belphegor (aquele da preguiça).

  1221. moizés montalvão Diz:

    .
    Marciano Disse: Montalvão, Tu gostas de Grant’s 12 (bebeu na semana passada), eu também. Agora mesmo estou tomando uma dose tripla, pra ajudar no sono meu de cada dia. Também gosto de um Johnnie Green Label, só bebi Platinum uma vez, ainda não bebi um Blue Label. Tem dessas coisas lá no céu, ou só na sua casa?
    .
    COMENTÁRIO: cá em casa não pode ter dessas coisas, costuma pousar uns Grant’s, Old Parr, Red Label, White Horse, mas o que aportar minha mulher bebe tudo (até há algum tempo só se interessava por cerveja e vinho, mas de tanto me ver feliz com uísque resolveu experimentar e foi minha danação), a única bebida que dá pra estocar é querosene, mesmo assim, perigando de na falta de outra esta também acabar. Mas, note que bela demonstração de que o céu existe: se não há uísque em minha casa e mesmo assim o ingiro, significa que as doses que degluto só podem cair das plagas celestiais…
    .
    .
    (Citando Montalvão): Arduin está dando umas assumidas que não entendo, passa dias e dias sem falar nada… Vai ver está tentando traduzir as mensagens internacionais que lhe envia. Eu, quando criança sabia falar todas as línguas, depois esqueci…”
    .
    Marciano Disse: Da próxima vez vou comentar alguma coisa em marciano (é verdade, lá temos uma língua única em todo o planeta, o volapuk, ops, esperanto dos espíritas), só pra deixar o Arduin encucado.
    .
    COMENTÁRIO: volapuk, que eu sei, não é esperanto nem língua de marciano. Em Marte fala-se o velho e bom marcianês, assim como na dognólia fala-se o cachorrês. A vantagem que tem no planeta escarlate é que lá nunca se tentou construir torres que tocassem no céu, consequentemente não houve babéis e a língua continuou única, embora haja regionalismos. Por exemplo, na zona oeste marciana quando alguém quer desejar boa sorte a outrem diz: “vade tomok nouc”, enquanto que na zona leste se diz “fuckever”.
    .
    .
    Marciano Disse: Montalvão, O lance dos anjos, crianças e fiéis é de um disco de canto gregoriano que eu tenho, gosto de ouvir, é legal. Tem uma adaptação (acho que foi sampleado, Enigma, Principles of Lust, também tenho, mas você pode ver e ouvir aqui.
    http://www.youtube.com/watch?v=b5MYUJYJgNk
    .
    COMENTÁRIO: gosto de canto gregoriano e o que indicou é xou, já vi que tem mais e vou baixar. Lembrou-me um conjunto alemão que aprecio muito: Kreftwerk. Se não conhece vale a pena conhecer. Abaixo um exemplo do trabalho deles, se achar que é bom (e vai achar) tem vários disponíveis no youtube.
    http://www.youtube.com/watch?v=Z2NFUnJLuss
    .
    .

    Marciano Disse: São só 11 min 40 s, vas você vai desejar mais. No céu que me foi prometido tem todo dia isso, depois do baar do bigode, onde servem um Ballantines 30 anos.
    .
    COMENTÁRIO: um sujeito que conhece latim e ainda não se converteu, não entendo… ainda mais sabendo que tem um 30 anos lhe esperando…
    .
    .
    YACOV disse: Se me permite um pitaco em ao Chivaismo (hehehehe) vocês já experimetaram Single Malt? Depois que eu provei um na minha vida nunca mais quis saber de blended ainda que 12 anos… Se forem provar recomendo o Glenfiddich que é da destilaria do Grants… Só que só vale sem gelo (ou com aqueles de silicone).
    .

    COMENTÁRIO: “Quais as diferenças principais entre um single malt e um blended – Existe um grande debate entre todos os apreciadores de uísque acerca do melhor uísque do mundo: o single malt ou o blended. No entanto, não há uma resposta concreta e conclusiva que determine qual deles é o melhor, pois os gostos variam de pessoa para pessoa e tanto o single malt como o blended podem ser muito completos e diferentes entre si. Dos principais aspetos que os diferenciam, destacam-se os seguintes:[…]”
    http://uisques.com/artigos/diferenca-entre-uisque-single-malt-uisque-blended
    .
    .
    Marciano Disse: Tenho Glenfiddish no meu bar, excelente single, mas meus preferidos estão na adega, gosto mesmo é de vinhos. Costumo começar com whiskys, às vezes até um Bourbon, como o Gentleman Jack (filtragem dupla), ou mesmo um Jack Daniels (filtrado apenas uma vez). Tem puristas que detestam bourbons, não é o meu caso. Estou com uma garrafa de Chivas 12 fechada, vou abrir qualquer dia desses, mas é blended. Depois de algumas doses (com uns petiscos), passo aos vinhos, meus preferidos.
    .
    COMENTÁRIO: Bourbon é legal, o irlandês também desce legal, mas prefiro o escocês. Single nunca tomei, é difícil encontrar. Esse Chivas 12 anos quando abrir lembre deste pobre sedento que sonha com uma dose… Para mim, bebida mesmo é uísque. Vinho aprecio qualquer chileno de boa safra, mas fermentados (vinho e cerveja) me deixam molengão e acordo com um remorso medonho, dá a impressão de que cometi algum crime. Com o escocês não, desperto limpinho, de mente e coração. Outra bebida que me encanta é o absinto. Poucos lugares vendem. Tem uma loja na Rua da Carioca, centro do Rio onde às vezes acho. Foi bom ter falado nisso: da próxima vez que for até lá vou trazer umas garrafinhas, e esconder…
    .
    .
    Marciano Disse: Meu sonho, se fosse verdade, seria estar naquela festa de casamento de Canaã, só que talvez o vinho de Jesus fosse uma decepção.
    .
    COMENTÁRIO: o vinho era bom de fato, a prova é que ninguém reclamou e sobraram elogios.
    .
    .
    Marciano Disse: Quanto aos whiskys, prefiro puros, ninguém bebe cognac ou mesmo cachaça ou vinho com gelo, para que então colocar uma obra de arte “on the rocks”?
    .
    COMENTÁRIO: também dispenso o gelo, mas para beber mais generosamente aprecio com água. Puro tomo duas, no máximo três doses. Com água vai uma garrafa fácil fácil…
    .
    .
    Marciano Disse (para NFV): E esclareça uma coisa, por que você simpatizava mais comigo, com tanta gente simpática aqui? Entre céticos, quase céticos e crentes de carteirinha. O Montavão é mais simpático do que eu, bem como o Arduin.
    .
    COMENTÁRIO: Suas belas palavras aquecem meu ego nestas horas invernais, mas o Nestor não quer mais hablar comigo: desde que cismou que manguei da dele inteligência, trocou de mal e mostrou-me a língua…
    .
    Saudações empáticas.

  1222. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano, Montalvão, Gorducho

    Depois de tanta fajutagem do CX e do Kardec acho que vou voltar para as minha pesquisas de NDE e OBE.
    Quem sabe da toca não saí um coelho rs

    PS:Se eu for parar no Umbral vou por a culpa em vocês kkkkk

    Abraços

    Yacov

  1223. Yacov Kadowski Diz:

    Pelo menos o Otavio, o Vitor, e Eu integramos o time dos Espiritualistas Independentes hehehe

    Abraços

    Yacov

  1224. Marciano Diz:

    Montalvão
    é mesmo polivalente. Conhece a história e geografia marcianas (é certo dizer geografia marciana ou será preferível marciografia?), talvez até a geologia, conhece a semântica do marcianês.
    Estou começando a achar que ele é a mãe do cx/Owen reencarnada.
    A velha bebia muito também, por isso morreu quando cx tinha 5 aninhos.
    .
    Conheço Kraftwerk, tem o Dissidenten (também alemão), menos eletrônico, mais influência indiana, ouça Fata Morgana, acho que vai gostar (não entendo uma palavra do que os indianos cantam, mas é legal).
    .
    Às vezes tenho vontade de morrer só pra tomar o Ballantine’s, mas não tenho certeza absoluta ainda se vou pro céu ou para o Lar Deles.
    .
    A loja de que tu falas, Montalvão, deve ser a Lidador. Tem uma salinha nos fundos, escondida. Qualquer dia a gente se vê lá, quando formos reabastecer.
    .
    Cada um tem sua técnica, eu gosto de tomar um copo d’água depois de algumas doses, e vou intercalando, mesmo com vinhos. Só pra não ficar (muito) desidratado.
    Libações, digo, saudações etílicas.
    .
    .
    YACOV,
    Se você for parar no umbral, a culpa será dessa beberrança toda.
    André Luiz foi pra lá porque comia feijoada com carne de porco e algumas prostitutas (confira no LAR DELES).
    Se isto ocorrer, não lamente, vai piorar muito quando você for resgatado por algum Clarêncio e for levado para aquela distopia que é o LAR DELES.
    Amplexos (só para parecer pernóstico, como cx, que nunca ficava de joelhos, só genuflexo).

  1225. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Ou seja, você discorda que quem acredita em espírito seja espírita. Pra você espírita é só quem segue na linha de Kardec e/ou Chico Xavier.

  1226. Biasetto Diz:

    Yacov,
    Grato pela atenção.
    Seus argumentos sobre o Chico são razoáveis, os do Toffo são ótimos. Fico com os dele.
    Você sabe muito bem que na história das sociedades humanas há inúmeros casos de pessoas que nasceram e cresceram em condições precárias e se destacaram em diversos setores/segmentos: artes plásticas, música, economia, história, filosofia, geografia, matemática, física, química, biologia, astronomia, literatura … Na verdade, Chico, Divaldo e cia, foram escritores medíocres, ridículos! Conquistaram as pessoas copiando, adaptando e muito nhen-nhen-nhen … o povo adora isso, veja como estão tratando o Chiquinho de saias da ICAR, transforam-no num deus, só porque fala bonitinho.
    A psiquiatria explica?

  1227. Marciano Diz:

    1. NVF Diz:
    JULHO 26TH, 2013 ÀS 21:00
    “Marciano,
    .
    Ou seja, você discorda que quem acredita em espírito seja espírita. Pra você espírita é só quem segue na linha de Kardec e/ou Chico Xavier.”
    .
    Pô, NVF, eu não disse nada disso.
    Leia de novo:
    .
    “Você sabe que o espiritismo é anterior ao Rivail.
    Ele mesmo é citado como “codificador” do espiritismo.”
    .
    Isso se coaduna com quem diz que só é espírita quem segue Rivail/cx?
    Claro que não, eu disse que o espiritismo é anterior a Rivail.
    .
    Quem diz isso é o Dicionário Houaiss:
    espírita
    adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros
    Rubrica: religião.
    2 que ou o que é adepto do espiritismo
    3 que ou o que pratica o espiritismo
    .
    espiritismo
    substantivo masculino
    1 Rubrica: religião.
    doutrina de cunho filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem por meio de ensinamentos transmitidos por espíritos desencarnados que se comunicam com os vivos esp. através de médiuns
    2 conjunto de práticas e fenômenos associados a essa doutrina
    .
    Eu concordo com o Toffo, acho que Rivail apropriou-se de um termo inglês, afrancesou-o, digamos assim.
    .
    Seja como for, não podemos dizer que quem acredita em espíritos seja espírita, ou teríamos de dizer que um testemunha de Jeová é espírita.
    Se, como você diz, “quem acredita em espírito é espírita”, o Papa Francisco é espírita. Ou você acha que ele não acredita em espíritos?

  1228. Marciano Diz:

    Para dizermos que alguém é espírita é preciso algo mais do que a simples crença na existência de espíritos, sob pena de todos os católicos, protestantes, etc. (TODOS ACREDITAM EM ESPÍRITOS) serem classificados como espírita.

  1229. Marciano Diz:

    ERRATA:
    “… como espíritaS”
    .
    Acho que tem um espírito incorporado no meu teclado.
    .
    Agora vou sair, porque hoje é sexta-feira, amanhã eu volto (Inch’Allah).

  1230. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Depende do conceito de “Espírito”. O maior problema é o estabelecimento dos conceitos. Me expressei de forma simplista, por isso não deu pra entender.
    .
    O que é o “espírito” que supostamente se comunica por meio dos médiuns?
    .
    Para a ICAR, Testemunhas de Jeová, etc, são demônios. Por quê? Porque das duas uma: ou o morto vai por inferno ou vai pro céu. Pra eles quem fica vagando pela terra não são espíritos (alma dos homens), mas os seres do capiroto, recrutando almas pro inferno. Essa é a visão dessas religiões (não-espíritas).
    .
    Eu me expressei insuficientemente. Na verdade, o correto seria dizer:
    .
    “Quem acredita que os espíritos que se comunicam conosco são homens mortos, esses são espíritas. Não importa qual doutrina segue ou se não seguem nenhuma doutrina”.
    .
    Então, conceito de Espírito: a alma dos homens que vagam no espaço e pode entrar em contato conosco.
    .
    Se acreditar nisso, será espírita.
    .
    Então veja que o Papa Francisco não é Espírita. Pra ele, os médiuns falam com seres do inferno, conforme está na Bíblia, e não com espíritos (a alma dos homens).
    .
    Ainda não consegui transmitir a “filosofia dos conceitos”. Mas o Toffo está correto, apesar de expor com outras palavras.

  1231. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Mas você concorda ou discorda que o Vitor seja espírita?
    .
    Ele mesmo se autoafirma espírita (no sentido laico). E eu o vejo como espírita. Assim como me considero espírita, apesar de nunca ter lido nada de Chico Xavier e de hoje em dia refutar Kardec.
    .
    Por que o Vitor e eu somos espíritas?
    .
    Porque acreditamos que o homem morre, mas sua inteligência sobrevive no espaço, podendo entrar em contato com os “encarnados”, seja por médiuns ou qualquer outra forma. Em outras palavras, quando morremos não vamos pro céu nem pro inferno, nem pro umbral nem “pro seu lar” (rs), mas nosso espírito fica por aí devido a algum propósito desconhecido.

  1232. NVF Diz:

    *mas nosso espírito fica por aí, no espaço infinito, devido a algum propósito desconhecido.

  1233. NVF Diz:

    POSIÇÃO DA BÍBLIA QUANTO AOS ESPÍRITOS E, PORTANTO, DAS RELIGIÕES QUE A TEM POR BASE
    .
    “Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir” (Jó 7.9);
    .
    “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios” (Salmo 146.3-4);
    .
    “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. (…) Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9.5 e 10);
    .
    “A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço…” (Isaías 38.18-19) (veja também Salmo 115.17; Salmo 88.10-13; etc).
    .
    “Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo” (Levítico 20.6);
    .
    “O homem ou mulher que sejam necromantes ou sejam feiticeiros serão mortos…” (Levítico 20.27).
    .
    “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19.31); }
    .
    “Não se achará entre ti quem …consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor… porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18.10-14).
    .
    “Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante” (1 Crônicas 10.13)
    .
    “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).
    .
    E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2 Coríntios 11.14).
    .
    Jesus disse dele: “Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).
    .
    “Mas receio que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais” (2 Coríntios 11.3-4);
    .
    “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4.1-2)
    .
    “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado
    e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” (Levítico 19:31)NTLH
    .
    “Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a
    minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo.” (Levítico 20:6)JFA
    .
    “Os homens ou mulheres que, entre vocês, forem médiuns ou consultarem os espíritos, terão que ser
    executados. Serão apedrejados, pois merecem a morte.” (Levítico 20:27) NVI
    .
    “Quando entrarem na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá, não procurem imitar as coisas repugnantes
    que as nações de lá praticam. Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu
    filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique
    feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem
    repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai
    expulsar aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus. As
    nações que vocês vão expulsar dão ouvidos aos que praticam magia e adivinhação. Mas, a vocês, o Senhor, o
    seu Deus, não permitiu tais práticas.” (Deuteronômio 18:9-14) NVI
    .
    “Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho.
    Essas pessoas dirão: “Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor
    dos vivos! Mas vocês respondam assim: “O que devemos fazer é consultar a lei e os ensinamentos de Deus. O
    que os médiuns dizem não tem nenhum valor.” (Isaías 8:19-20)NTLH
    .
    “Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem; para eles não haverá mais recompensa, e já
    não se tem lembrança deles.
    Para eles o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram; nunca mais terão parte em nada do que
    acontece debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5-6) NVI
    .
    Etc, etc, etc, etc…
    .
    Mais em:
    .
    http://www.iecdpg.org.br/mensagens/consulta_aos_mortos_e_idolatria.pdf
    .
    http://www.chamada.com.br/mensagens/espiritos.html

  1234. Toffo Diz:

    Eu acho sim que o Marciano e o Montalvão são espiritistas. Eles falam só de espíritos: Chivas, Ballantines, Glennfiddish, absintos. Eu só fico aqui observando a discussão, porque como primo pobre só bebo uísque muito de vez em quando. Mas aprecio uma branquinha sim. Tenho aqui uma Claudionor que é o show!

  1235. Marciano Diz:

    Toffo
    só está fazendo um “pun” (não é “fart”, é trocadilho mesmo).
    Spirit = the soul, considered as departing from the body of a person at death.
    Spirits = an alcoholic beverage, especially distilled liquor.
    .
    No último sentido, eu e o Montalvão somos mesmo espíritas.
    .
    Toffo,
    cuidado com o duplo sentido, branquinha também significa cocaine.
    .
    NVF Diz:
    JULHO 27TH, 2013 ÀS 14:07
    Marciano,
    .
    Mas você concorda ou discorda que o Vitor seja espírita?

    .
    No conceito que você atribui a “espírita”, eu digo que sim.
    .
    Eu já sou spiritsphile (não é só Rivail que pode criar neologismos). Do inglês, spirits (bebidas alcoólicas) e do grego filia (amor).
    Não sei escrever em grego aqui, só o Gorducho sabe. Eu tento, mas não dá certo. &#966 &#921

  1236. Marciano Diz:

    Carlos Diz:
    JULHO 15TH, 2013 ÀS 11:43
    “A minha participação aqui, após quase 700 comentários (um recorde no blog, imagino). . .”
    .
    Ao que eu respondi:
    “Carlos, você está enganado, o recorde aqui foi uma matéria sobre a Edelarzil, a qual foi removida, em razão de ameaças. Depois veio outra, sobre a mesma mulher, só que não chegou nem perto.”
    .
    Agora eu acho que realmente foi batido o recorde da Edelarzil.
    São 1.236 comentários, até agora.

  1237. moizés montalvão Diz:

    .
    Yacov Kadowski DiSSE: Marciano, Montalvão, Gorducho
    Depois de tanta fajutagem do CX e do Kardec acho que vou voltar para as minha pesquisas de NDE e OBE. Quem sabe da toca não saí um coelho rs
    .
    COMENTÁRIO: Yacov, seu comentário lembrou-me algumas coisas. 1) Em relação às EQM: não aparece ninguém falando de umbral (nem para dizer que o contemplou a distância), nem a respeito cidades-aladas; tampouco se conhece depoimentos discorrendo sobre a erraticidade. Embora hajam testemunhos tendentes à visão espírita, que noticiam encontros com desencarnados (parentes e amigos), parece-me que a maioria vai mesmo de céu e inferno. Seria um bom assunto a pesquisar, porque as visões mediúnicas do além estão em baixa nos sonhos do quase-mortos…
    .
    2) Em relação ao espiritismo: sabe-se que Xavier inovou a doutrina espírita: desprezou a erraticidade despojada de Kardec e lucubrou cidades flutuantes, com organização política e demais relações achadas na Terra. O curioso é que nem o próprio Chico parece ter levado a sério a fantasia: eis que nas cartas que psicografava tanto Nosso Lar quanto qualquer outra urbe estão ausentes de citação…
    .
    .
    Yacov Kadowski DiSSE: PS:Se eu for parar no Umbral vou por a culpa em vocês kkkkk
    .
    COMENTÁRIO: para você parar no umbral (se este for seu destino) terá que experienciar uma EQM, isso quer dizer que está programando uma para si?
    .
    Saudações nossolarinas.

  1238. Toffo Diz:

    Em oposição às EQM, digo as EM (experiências de morte).

    .

    CX fantasiava tanto que mesmo em obras suas havia umbral ou não havia. Ou seja, as EM eram contraditórias. Lembro-me de que na sua última historinha (… E a vida continua) em sua EM o casal protagonista se reencontrava no hospital do além, diretamente chegado do leito de morte. E olhe que não era pouca coisa não: a heroína havia sido disputada por dois rapazes, e levianamente largado um para ficar com o outro (que era mais rico), tendo o segundo assassinado o primeiro por causa dela; e o seu parceiro de aventuras espirituais havia se envolvido num obscuro episódio de caça em que havia matado involuntariamente um colega, cujo espírito obsedava a mulher dele. Ou seja, em matéria de “débitos espirituais” o passado deles se equivalia ao do André Luiz de Nosso Lar, que havia merecido a “pena” de oito anos de umbral, com direito a monstros e tudo o mais. Cada dia mais me convenço de que CX é um louco pacífico.

  1239. moizés montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DISSE: A loja de que tu falas, Montalvão, deve ser a Lidador. Tem uma salinha nos fundos, escondida. Qualquer dia a gente se vê lá, quando formos reabastecer.
    .
    COMENTÁRIO: a Lidador, se não falham minhas sinapses, fica na Rua da Assembléia, a loja a que me refiro está na Rua da Carioca, do lado direito de quem vai em direção a Praça Tiradentes. Falando na Lidador, achei um vinho à altura do seu bom gosto, sugiro que compre uma dúzia:
    .
    “Vinho Francês Chateau Le Petit Mouton de Mouton Rothschild 2004 – 750ml – R$ 1.280,00”
    .
    Se achar que ainda não lhe chegou ao nível, fique com o que segue:
    .
    “Chateau Lafite Rothschild 2007 – R$ 5.773,00”
    .
    Eu fico aqui com meu Natu Nobilis…
    .
    sauda (hic) ções…

  1240. Marciano Diz:

    Toffo,
    As estorinhas de cx são cheias de plot holes, como os que você aponta.
    Veja que playboys maconheiros que morrem drogados durante pegas ou roletas russas não vão para o umbral também.
    Vão logo mandando cartas para suas queridas mãezinhas, dizendo que está tudo bem, que estão orando pra Jesus ao lado do vovozinho.
    .
    Montalvão, errei de loja.
    O vinho está à altura do meu bom gosto, eu é que não estou à altura de seu preço.
    Fico nos Brunellos, Barolos, Chateaufeufs, etc., os quais variam entre 200 e 600, quando a coisa fica preta (no bom sentido), desço até 100 ou 80.
    Conheço o Rotschild só de vista, sonho (quando consigo dormir) com o Petrus e o Romanée-Conti, estes à altura só dos ladrões do PT.
    O Natu Nobilis já nasceu plebeu, assim como a mãe do Lula já nasceu analfabeta (foi ele quem disse, lembram-se?)
    Saudações imaginativas.

  1241. moizés montalvão Diz:

    .
    NVF DISSE: Então veja que o Papa Francisco não é Espírita. Pra ele, os médiuns falam com seres do inferno, CONFORME ESTÁ NA BÍBLIA, e não com espíritos (a alma dos homens).
    .
    COMENTÁRIO: em que parte da Bíblia consta isso?
    .
    .
    NVF DISSE: POSIÇÃO DA BÍBLIA QUANTO AOS ESPÍRITOS E, PORTANTO, DAS RELIGIÕES QUE A TEM POR BASE [e cita vários textos bíblicos…]
    .
    COMENTÁRIO: prezado, relacionar textos sem deles fazer exegese não tem significado: é preciso apresentar seu ponto de vista concernente a essa coleção de versículos. Agora, se está simplesmente pretendendo mostrar qual o opinamento dominante dentre os cristãos a respeito de quem comunica, aí faz um certo sentido a seleção dada, mas não diz tudo, visto que as opiniões a respeito da ação demoníaca não são unânimes em todos os grupos que têm a Bíblia como norma de fé. O artigo do qual extraiu os versos bíblicos foi produzido por uma tal de “Igreja Evangélica Cristianismo Decidido”, de Ponta Grossa. O autor vai bem até certo ponto, ou seja, coerentifica biblicamente a reflexão, mas em dado momento escorrega feio, confira:
    .
    IECD: Se os espíritos dos cristãos mortos vão para o céu, e os incrédulos vão para o inferno, SÓ HÁ UMA EXPLICAÇÃO QUANTO À COMUNICAÇÃO ESPÍRITA: OS DEMÔNIOS. Vejamos o que Bíblia nos fala dos demônios:
    .
    “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12.9) JFA
    .
    “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.”. (1Pedro 5.8) NVI
    .
    COMENTÁRIO: observe a malandragem hermenêutica: o autor garante que as almas dos mortos vão para o céu ou para o inferno, em decorrência, conclui que quem comunica são demônios, não espíritos. Só que ele faz tal afirmação por conta da exótica cabeça dele. Os textos que cita como apoio ao que diz em nada arrimam a tese que defende. Pode até ser que a Bíblia afirme que quem comunica são demônios (desconheço se sim) mas as alegações do arauto do “cristianismo decidido” não estão adequadamente fundamentadas.
    .
    Restaria averiguar se os cristãos em geral apoiam igual senda interpretativa que o responsável pelo escrito.
    .
    Saudações exegéticas.

  1242. moizés montalvão Diz:

    .
    Toffo Disse: Eu acho sim que o Marciano e o Montalvão são espiritistas. Eles falam só de espíritos: Chivas, Ballantines, Glennfiddish, absintos.[…]
    .
    COMENTÁRIO: Toffo, eu confesso (Marciano não sei se resistirá) realmente comunico com espírito, mas só com um, o de Baco…
    .
    saudações aguardenciais.

  1243. Marciano Diz:

    Eu também me comunico com Baco, só não sei se é um espírito, um demônio ou um deus. Ainda não entendi muito bem a diferença.
    Baco, Dionísio ou Liber Pater, “what’s in a name?”, diria Shakespeare.
    Diz o History Channel:
    “Baco é o deus da videira, do vinho e do delírio místico. Filho de Júpiter e Sêmele é também conhecido como Liber Pater e identificado como o deus grego Dionísio. Em latim seu nome significa “livre” e corresponde à idéia de deus “libertador” aquele “que desata”. Em sua homenagem e honra é celebrada a Liberalia ou Bacanales. Nasceu na ilha de Naxos e Mercúrio o levou para a mansão das ninfas de Nisa, que cuidaram da sua alimentação. Sileno o ensinou a plantar as videiras e as Musas os ensinaram o canto e dança.”
    .
    Dica:
    http://www.liber-pater.com/
    Um bordeaux de virar a cabeça (quem entende de virar a cabeça parece que é o Pazuzu).
    jesus bebia muito, será que cx bebia?
    Acho que não.
    .
    Biasetto não deve saber disso:
    http://www.luzespirita.org.br/leitura/L77.html
    trecho:
    “A VIDA ALÉM DO VÉU
    Reverendo Geroge Vale Owen

    Descrição minuciosa da vida espiritual, sobre moradas de Espíritos chamadas “colônias”, relatos de missões de guias e mentores, na Terra e em outros mundos… Parece “NOSSO LAR”, não? Pois esta obra fantástica é datada de antes do clássico de Chico Xavier, com quem tem impressionante similaridade.
    Em meio ao fenomenal evento das mesas girantes, o Reverendo Inglês George Vale Owen é surpreendido recebendo mensagens mediúnicas de sua mãe e outros guias, narrando-lhe a vida além-túmulo, ao mesmo tempo em que desvela uma filosofia avançada.
    Este livro ficou por muito tempo esquecido pelas editoras, mas volta agora com maior vigor, uma vez que – o que antes parecia demasiado fantasioso – é ratificado pelas experimentações espíritas.”
    .
    Será ele o responsável pela redescoberta do reverendo?
    Acho que sim.
    Vejam este blog:
    http://espiritismocomprofundidade.blogspot.com.br/2011/11/nosso-lar-chico-xavier-e-vida-alem-do.html
    .
    O Biasetto, que gosta muito da Marlene Nobre, provavelmente se interessará por isto:
    http://espiritismocomprofundidade.blogspot.com.br/2012/02/2019-o-ano-em-que-chico-xavier-sera.html
    Vocês conheciam esse livro?
    Sabiam da existência dele?
    Faltam só 6 anos.

  1244. Marciano Diz:

    Para quem achar que pode não valer a pena dar uma olhada no link acima, vejam estes trechos:
    .
    Estes foram trechos da profechico, digo da profecia de Chico, que os interessados poderão encontrar em sites que contenham a entrevista completa contida na Folha Espírita de maio de 2011. De acordo com essa profecia, varias coisas acontecerão na Terra até 2019, dentre as quais destacamos para analisar: Terceira Guerra Mundial com armamento nuclear. Violenta comoção das forças naturais resultando na destruição de diversos países do hemisfério Norte: terremotos, furacões, tsunamis (inclusive no Brasil…). Invasao do Brasil e sua divisão em quatro territórios, todos dominados por potencias estrangeiras, incluindo uma atípica “colonização russa” em pleno sertão árido nordestino (seria engraçado ver os “cabras da peste” serem chamados de “cabras da estepe”) A insatisfação de seres de outros planetas com os avanços em viagens espaciais, levando a um pedido de destruição de nossa civilização. (epa! Ta virando “Guerra Nas Estrelas” e a Força não está com a gente). Isso teria sido debatido numa reunião de ESPIRITOS PUROS onde estavam presentes… Emmanuel e o próprio Chico Xavier… (Ora, quem diria! Chico e Emmanuel são espíritos puros. E o que a Chicolatria, a idolatria a esses dois quer dizer subliminarmente, afinal se eles estavam presentes a uma reunião de Espíritos Puros, quem já achava que Chico e Emmanuel eram santos passam a achar que na verdade são deuses. ) Espiritos Puros teriam decidido pelo fim da nossa espécie encarnada (O concilio dos deuses do Olimpo, pois lembra as reuniões dos deuses olimpianos discutindo e se metendo na vida dos mortais, decide que a raça humana deve ser exterminada. E são puros, imagine se não fosse.) Jesus IMPOS uma moratória de 50 anos para nossa civilização (era 1969) – que termina em 2019. (primeiro Chico em diversas obras fala da candura, doçura, afabilidade mansidão de Jesus, agora fala que Jesus impõe algo. Contraditório, principalmente pelo que veremos quando analisarmos os itens numéricos marcados no texto em azul.) Alias,
    notaram que nesse concilio de deuses olimpianos do qua Chico fala – ou que pelo menos se atribui a Chico – Jesus assume o papel de Zeus (o deus-mor do Olimpo)? Absurdos Contidos Nos Itens Numéricos Marcados na Profechico Jesus é um membro divino? O que Chico quis dizer com isso? Que Jesus seria o próprio Deus ou que seria mais filho de Deus do que qualquer outro espírito, mesmo que esses fossem seus pares na Comunidade dos Espíritos Puros? O que redime alguém, segundo a Codificação Espírita, é a expiação de suas faltas e sua evolução moral, que é pessoal e intransferivel. Esta de Jesus Redentor é uma distorção católica, o qual Chico nunca deixou de em essência ser. Qual obra da CODIFICAÇAO ESPIRITA designa Jesus ou qualquer outro espírito como governador de alguma coisa? Notem que eu disse “CODIFICAÇAO ESPIRITA” e não disse livros do chamado Movimento Espírita. Chamar Jesus de Governador Planetário afasta completamente culturas não-cristãs, além do que a expressão “Nosso Senhor” não é utilizadas pelos espíritos superiores na Codificação, sendo puramente católica. Jesus, nesta passagem, assumiu o papel do próprio Deus ao decidir sozinho todo o destino da humanidade e ao definir o que seria a visão do futuro, que, na visão da codificação, só tem conhecimento completo o próprio Deus. Jesus “impõe” coisas… Se ele estava no tal concilio com seus espíritos puros como ele, como poderia impor alguma coisa?
    Jesus de novo, assume o papel de Deus – desta vez interferindo no livre arbitrio até mesmo de seres alienígenas (ou seja não é apenas Governador da Terra, mas deve ser Presidente da Via-Láctea, quiçá do Universo) Peraí !!! Se as conseqüências de tais catástrofes seriam imprevisíveis, como, então, cabe a previsão na frase logo em seguida? Os fatos são imprevisíveis ou são previsíveis por ele? Segundo Chico, o Brasil já seria em 2019, um povo humilde e pacifico. Então me digam, o que uma população “elevada espiritualmente” teria a aprender com invasores armados? De novo, se o Brasil é um povo humilde e espiritualizado, então é porque, como qualquer ser espiritualizado, temos amor às leis, às ciencias, ao direito e ao trabalho. Estas são as condições de um espirito superior. Mas, estas qualidades aqui estão contidas no povo invasor armado. Santa incoerência, Chico! Novamente, se todos os invasores do Brasil possuem tantas qualidades nobres que nos seriam ENSINADAS, então, que diabos de povo espiritualmente elevado seriamos nós? Afinal, todas as caracteristicas de elevação que PRECISARIAMOS APRENDER, os outros já têm… Qualquer hecatombe no hermisfério Norte afetará obrigatoriamente o sul. Se vulcões extintos explodirem, como Chico previu, TODA A ATMOSFERA será tomada por gases tóxicos e a temperatura da Terra irá cair imediatamente em TODOS os continentes. A vida perecerá em TODOS os continentes. Seres angelicos aqui são angélicos, mas não conseguem ter compaixão dos habitantes da Terra? Que angelitude é essa? Os anjos, digo espíritos puros de Marte, Júpiter, Saturno e outros querem ver a caveira da Terra?
    Se Emmanuel reencarnou em 2000 com a missão de ajudar a evoluir o mundo… então… para quê serviu a tal moratória dada por Jesus?… Se a moratória deu certo, Emmanuel seria necessário? E se deu errado, Emmanuel seria necessário? E afinal, quem é Emmanuel para ser colocado sob o pedestal messianico em que se situa na entrevista? Kirom ou Quirom existe, mas não é um planeta e muito menos o maior dos planetas, não passando de um asteróide estéril, do nosso sistema solar, sendo frio e sem vida. Esse nome Quirom, do asteróide, parece ter saido da mitologia grega, pois nela ele seria um centauro sábio, mestre de Hercules,e depois de ferido mortalmente, e imortal que era e dominava dom da cura, pediu a Zeus que lhe tirasse a imortalidade para que deixasse de sofrer e a figura de Quirom foi absorvida pela Grande Fraternidade Branca, que atribui a Quirom, o Raio Curador-Verde e seu mito diz que as pessoas que recebem a energia de Quirom superam suas dores e sofrimentos apoiando-se em Deus e nas Leis Divinas e que cada pessoa deve sentir sua própria dor para poder orientar melhor a quem vai curar. Bem parecido com a filosofia chiquista, não?
    .
    Notem que o cara que diz tudo isto é espírita.

  1245. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Minhas suspeitas sobre o CX se confirmaram.
    Antes achava que ele é espiritólico, agora tenho certeza:
    É Esquisotérico.

    Sabe aquela turminha que mistura Grande Fraternidade Branca, com Saint Germain, Ashtar Sheron, Repetilianos Intra-terrenos, NWO, e previsões do apocalipse?
    Pois é, para mim ta confirmado rs
    O Chico que queria ser Santo acabou entre Raul Seixas e a Nova Era kkkk

    Melhor momento do Marciano: “seria engraçado ver os “cabras da peste” serem chamados de “cabras da estepe”
    Será que além dos médicos cubanos, o Lula vai implantar o Stalinismo no Brasil?

    Saudações Bolcheviques

    Yacov

  1246. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    Você disse tudo.
    Realmente, tanto as descrições do Andre Luiz quanto a mãe do Owen não
    condizem com nenhum dos relatos das EQMs.
    Muito pelo contrário.
    Fazendo uma comparação entre o Chiquismo e o Kardecismo, percebo
    que os relatos das EQMs (se forem verdadeiros, que eu até acredito que o seja)condizem
    muito mais com o conceito de “Erraticidade” proposto por Kardec, do que qualquer “Colônia Espiritual”.
    Veja bem, não estou fazendo apologia ao Kardescismo (pois não o conheço muito bem) porém percebo
    que diante das propostas religiosas que temos atualmente a Kardequiana parece entrever um potêncial
    de validade.
    Obviamente diante do avanço dos estudos de EQMs ( e em certa medida todos os estudos que tratam desses fenômenos supra-normais),
    poderemos referendar ou suplantar a proposta de Kardec.
    E nesse sentido acho que até o Kardec iria gostar disso, pois não foi ele quem disse: Se a Ciência demonstrar uma descoberta
    diferente da DE, devemos abraçar a Ciência em detrimento da DE.
    Infelizmente (ou felizmente?) no Brasil o Espiritismo assumiu ora esse caráter Espiritólico-devocional, ora um caráter extremamente
    ortodoxo que se fecha na codificação para além de qualquer novidade.
    Vejo em alguns proeminentes espíritas brasileiros (Silvio Chibeni, Carlos Imbassahy jr) uma veia talvez de um Espiritismo mais
    cientificista e menos religioso.
    Quem sabe.

    Saudações Cientificistas

    Yacov

  1247. Yacov Kadowski Diz:

    Toffo,

    Muito bem lembrado!
    Nas cartas psicografadas, ninguém falava de Umbral…

    Saudações Umbralinas

    Yacov

  1248. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    Não quero nem entrar no mérito dessa discussão rs
    Mas vou dar uns pitacos rs.

    Para mim a definição a respeito do que é Espirita é muito clara:

    espírita ou espiritista é o seguidor da DE ou seja um Kardequiano.

    O resto é Espiritualista.

    Saudações espiritualistas

    Yacov

  1249. NVF Diz:

    Yacov,
    .
    Também não quero entrar na discussão. Mas já expliquei sobre o meu entendimento lá em cima.
    .
    Só repetindo, pra ser chato mesmo:
    .
    As definições se apresentam mais claramente na introdução de “O Livro dos Espíritos”.
    .
    Veja-se:
    .
    “Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÔES COM O MUNDO VÍSIVEL.
    .
    Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar ESTA ÚLTIMA CRENÇA, as palavras espírita e espiritismo”
    .
    Observa-se que os trechos destacados fazem remissão um ao outro, ou seja, “ESTA ÚLTIMA CRENÇA” retorna à frase “CREIA NA EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS OU EM SUAS COMUNICAÇÕES COM O MUNDO VISÍVEL”.
    .
    Isso permite concluir corretamente que Espiritismo é a crença na existência dos espíritos e em suas comunicações com o mundo visível.
    .
    O Catolicismo e as religiões protestantes jamais poderiam ser Espiritismo, pois não trazem os dois mencionados requisitos, já que para eles não há espíritos, mas demônios, e a alma dos homens não podem se comunicar com os vivos.
    .
    “Do Capítulo I, de “O Que é o Espiritismo”, retira-se:
    .
    “Todas as religiões são necessariamente fundadas sobre o espiritualismo. Aquele que crê que em nós existe outra coisa, além da matéria, é espiritualista, o que não implica a crença nos Espíritos e nas suas manifestações. Como o podereis distinguir daquele que tem esta crença? Ver-vos-eis obrigado a servi-vos de uma perífrase e dizer: É um espiritualista que crê ou não crê nos Espíritos”
    .
    Então,
    .
    ESPIRITUALISMO: crença que em nós existe outra coisa, além da matéria
    .
    ESPIRITISMO: crença que em nós existe outra coisa, além da matéria, e crença nos Espíritos e nas suas manifestações.
    .
    Assim, o espírita é necessariamente um espiritualista, só que um espiritualista que vai além e crê nos espíritos como a alma dos homens, que pode se comunicar com os vivos.
    .
    Ainda da mesma fonte:
    .
    “Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas.””
    .
    .
    Já o Júlio Siqueira, do site criticandokardec, escreveu assim:
    .
    “Creio que toda essa situação que cerca a criação dos termos “espiritismo” e “espírita” torna justo e acertado denominarmos de “espiritismo” qualquer atividade ou prática científico-religiosa que tenha por base os pré-requisitos inicialmente expostos por Kardec, ou seja: que haja uma crença na existência de espíritos; e ” que haja uma crença na possibilidade de comunicação com eles.
    .
    Tal fato, conseqüentemente, levaria à conclusão ou ao ponto de vista de haver várias “correntes” ou “linhas” diferentes dentro do que se poderia chamar de espiritismo. Uma linha que tente se aproximar o máximo possível dos postulados desenvolvidos por Kardec ao longo de sua vida deveria, portanto, ser com maior precisão denominada de “kardecismo”. E é obedecendo a tais requisitos de precisão e clareza que utilizo o termo “kardecista” em meus artigos ao me referir a tal vertente do espiritismo.
    .
    É curioso assinalar que talvez quem tenha utilizado pela primeira vez o termo “espiritismo kardecista” foi justamente um dos principais seguidores imediatos de Kardec, Henri Sausse, autor da Biographie d’Allan Kardec (que consta da edição brasileira do livro “O que é o Espiritismo” editado pela FEB), tendo fundado em 1915 o jornal “Le Spiritisme Kardéciste” (citado no livro “Allan Kardec, Pesquisa Bibliográfica e Ensaios de Interpretação”; de Zeus Wantuil e Francisco Thiessen; volume 3 – página 300 – FEB).”

  1250. NVF Diz:

    Já o Júlio Siqueira, do site criticandokardec, escreveu assim:
    .
    “Creio que toda essa situação que cerca a criação dos termos “espiritismo” e “espírita” torna justo e acertado denominarmos de “espiritismo” qualquer atividade ou prática científico-religiosa que tenha por base os pré-requisitos inicialmente expostos por Kardec, ou seja: que haja uma crença na existência de espíritos; e ” que haja uma crença na possibilidade de comunicação com eles.
    .
    Tal fato, conseqüentemente, levaria à conclusão ou ao ponto de vista de haver várias “correntes” ou “linhas” diferentes dentro do que se poderia chamar de espiritismo. Uma linha que tente se aproximar o máximo possível dos postulados desenvolvidos por Kardec ao longo de sua vida deveria, portanto, ser com maior precisão denominada de “kardecismo”. E é obedecendo a tais requisitos de precisão e clareza que utilizo o termo “kardecista” em meus artigos ao me referir a tal vertente do espiritismo.
    .
    É curioso assinalar que talvez quem tenha utilizado pela primeira vez o termo “espiritismo kardecista” foi justamente um dos principais seguidores imediatos de Kardec, Henri Sausse, autor da Biographie d’Allan Kardec (que consta da edição brasileira do livro “O que é o Espiritismo” editado pela FEB), tendo fundado em 1915 o jornal “Le Spiritisme Kardéciste” (citado no livro “Allan Kardec, Pesquisa Bibliográfica e Ensaios de Interpretação”; de Zeus Wantuil e Francisco Thiessen; volume 3 – página 300 – FEB).”

  1251. NVF Diz:

    Mas ninguém convence ninguém. Cada um adota as ideias que quer, e, muitas vezes por orgulho, não arreda o pé (o famoso “do contra”).
    .
    Já expus meu ponto de vista. Fiquem com o que acharem melhor. Liberdade.

  1252. NVF Diz:

    Moisés,
    .
    “Restaria averiguar se os cristãos em geral apoiam igual senda interpretativa que o responsável pelo escrito.”
    .
    Kardec aborda que a Igreja faz essa mesma interpretação sobre demônios. A mesma dos sites que EXEMPLIFIQUEI ( fique claro). Isso ainda na época dele. Vide “O Céu e o Inferno”.
    .
    OBS.: Quanto à exegése, abra você mesmo a sua Bíblia e interprete. Não tem como interpretar muito diferente dos cristãos, ainda que os exaltados.
    .
    Contudo, porém, no entanto, hoje a Igreja Católica, sim, tem se tornado um tanto exótica, e, se não me engano, chegou a admitir, recentemente, que uns eclesiásticos mantinham contato com espíritos, vide (notícia indireta):
    .
    http://www.igrejacatolicacarismatica.org.br/artigos99.htm
    .
    http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ffarias/espiritos-se-comunicam.html

  1253. NVF Diz:

    Esta entrevista com um Padre explicita bem a posição da ICAR:
    .
    http://padrepauloricardo.org/episodios/por-que-a-igreja-condena-o-espiritismo

  1254. Marciano Diz:

    YACOV
    Parabéns, menos uma potencial vítima post morten de cx.
    Tem muito centro espírita kardecista new age por aí.
    Por falar nisso, ainda não apareceu um wiccano por aqui.
    Saudações rosacrucianas.

  1255. Marciano Diz:

    YACOV,
    Lembro-me vagamente de uma aula (Medicina Legal) em que o professor dizia que para avaliação diagnóstica não se pode deixar de considerar o contexto sócio-cultural do paciente.
    Ele citou o exemplo de um umbandista em pleno transe, o qual, para quem nunca ouviu falar da crença, por exemplo, um estrangeiro, seria tido como um esquizofrênico, no entanto, qualquer médium umbandista, fora dos episódios de manifestação mediúnica, tem comportamento absolutamente normal, leva uma vida igual a de qualquer outro.
    Lembro-me disso sempre que vejo coisas como:
    http://www.amorc.org.br/

  1256. Biasetto Diz:

    Olá pessoal, não tenho acompanhado todas as conversas, por isso meu comentário foge aos temas.
    Marciano, vi os links que você postou, legal.
    Fugindo um pouco ao próprio artigo, fazendo um paralelo com o mito Chico Xavier, para saber como surge um mito, basta ver o que está acontecendo com a presença do papa Francisco no Brasil.
    Tenho visto postagens no face e coisas na tevê que me deixam perplexo.
    Não estou discutindo se o papa é um sujeito bonzinho, verdadeiro, honesto, ele realmente é carismático, mas o fato é que as pessoas que o veneram não se aprofundam em outras questões. Por exemplo, está no UOL hoje:

    Jornada Mundial da Juventude
    Francisco convoca jovens a derrubar barreiras de intolerância e ódio.

    É curioso, porque a ICAR ao manter sua intolerância com relação às práticas homossexuais, camisinha, vasectomia, laqueadura, pesquisas com células-tronco, impor o celibato … além de outras imposições dogmáticas, mostra toda sua intolerância e ódio.
    O Daruzio Vaella escreveu um artigo esta semana na Folha de S. Paulo, que chamou de Fascismo em nome de Deus, mostrando toda a contradição entre o que a igreja diz e como age.
    Mas o povão não vê isso, nem quer ver.
    O povão precisa idolatrar, precisa se sacrificar, peregrinar, sofrer … viver de ilusões.
    É complicado isso, muito complicado.
    Haja “Chicos”

  1257. Biasetto Diz:

    Este é o artigo do Drauzio
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/120868-fascismo-em-nome-de-deus.shtml

  1258. Marciano Diz:

    Através da influência cultural do meio em que vivemos vamos, ao longo da vida, construindo nossa procepção, desenvolvendo nossa visão própria do mundo.
    Isto é o que torna certas pessoas propensas a aceitarem como verdadeiras realidades que, de outra forma, só existiriam em mentes insanas.
    É o que Jung chamava de apercepção e Gordon Allport chamava de procepção.
    A visão própria que cada um vai formando da realidade, moldada, em parte, pelo ambiente cultural em que vive.
    Cada um de nós tem sua própria representação da realidade.
    .
    Acho que isso explica porque Ian Stevenson fez suas pesquisas na Índia.
    Imaginem qual seria o resultado se ele fosse buscar marcas físicas de reencarnação no Afeganistão.

  1259. Marciano Diz:

    Grande Biasetto,
    vou dar uma olhada no artigo do Drauzio.
    Por falar em Drauzio, ele se diz ateu.

  1260. Martinez Diz:

    moizés montalvão

    Estou te respondendo só agora porque meu tempo é curtissimo, vou tentar esclarecer na medida do possivel, pois não existe todas as respostas ainda, carece de mais pesquisas e claro que todos nós temos muitas duvidas a cerca desse estudo, primeiramente em um programa mostrado no canal Discover Science Parnia mostrou algumas coisas interesantes por exemplo: que na verdade, a morte não é um momento no tempo, mas um processo – hoje você ainda pode ser ressuscitado depois de 40 minutos.
    Se o corpo sofre um trauma grave, as células do coração e do cérebro entram em uma espécie de hibernação a partir do qual elas podem se recuperar, a recuperação é muito mais provável se o corpo é artificialmente resfriado -, mas apenas 50% dos hospitais fazem isso, o “morto” pode lembrar de coisas, e não ter alguma consciência, enquanto eles estão “fora de ação”, o que ele explicou também foi que precisamos reavaliar questões como quando é o cérebro realmente morto? … quando é que a doação de órgãos começa? o que significa tudo isso sobre a natureza das nossas mentes e os nossos corpos? utilizando a mais recente ciência, o Efeito Lázaro tem profundas implicações para as maneiras pelas quais nós vemos a morte – e a vida e irá mudar a forma como os médicos tratam-nos, montovão vc diz que especula que demonstra a variabilidade de reações psíquicas das pessoas, mas isso é uma especulação propriamente dita e as explicações de Sam Parnia até agora são baseadas em estudos, ao contrário do que vc diz, esses estudos sobre NDE foram retrospectivo e muito selectivo no que diz respeito aos pacientes, foram incluídos pacientes consecutivos que foram reanimados com sucesso em unidades de cuidados coronários em dez hospitais durante um período de pesquisa variando entre hospitais de 4 meses a cerca de 4 anos. O período de pesquisa variou devido à exigência de que todos os pacientes consecutivos submetidos sucesso ressuscitação cardiopulmonar (CPR) foram incluídos.
    Três investigadores codificaram as experiências de acordo com a experiência do núcleo ponderada index.1 Neste sistema de pontuação (segundo pesquisadores), de profundidade de EQM é medido com pontuações ponderadas atribuídos a elementos do conteúdo da experiência, pontuações entre 1 e 5 denotar EQM superficial, mas foram incluídos nestes eventos porque todos os doentes foram submetidos a mudanças de transformação. dezenas de 6 ou mais denotam experiências básicas e dezenas de 10 ou mais são experiências profundas. Também registraram a data de parada cardíaca, a data da entrevista, sexo, idade, religião, nível de educação atingido, se o paciente tinha experimentado anteriormente NDE, já ouviu falar de EQM, se CPR ocorreu dentro ou fora do hospital, infarto do miocárdio prévio, e quantas vezes o paciente havia sido ressuscitado durante a sua estada no hospital. Estimaram a duração da parada circulatória e inconsciência, e observaram se a respiração artificial por intubação ocorreu. Também registraram o tipo e dose de medicamentos anteriores, durante e depois da crise, e avaliou-se os possíveis problemas de memória em entrevista após a reanimação prolongada ou difícil, classificaram os pacientes ressuscitados durante a estimulação eletrofisiológica separadamente.
    Boa memória de curto prazo parece ser essencial para lembrar EQM. Pacientes com defeitos de memória depois de ressuscitação prolongada relataram menos experiência do que outros pacientes em nosso estudo. Esquecendo ou reprimir tais experiências nos primeiros dias após CPR era improvável ter ocorrido no restante dos pacientes, pois não foi encontrada nenhuma relação entre a freqüência de EQM e data da primeira entrevista. No entanto, em dois anos de follow-up, dois pacientes se lembrou de um NDE núcleo e dois por uma EQM, que consistiu de apenas emoções positivas que eles não tinham relatado logo após CPR, presumivelmente por causa de defeitos de memória naquele momento. É notável que as pessoas pudessem recordar a sua NDE quase exatamente depois de 2 e 8 anos.
    Parnia sempre se mostrou cético, ao contrário que muitos pensam, é óbvio que há muitas questões em abertas mas a maneira como voces céticos se referem a isso como se fosse várias cranças brincando em um laboratório e isso é um pensamento incoerente.
    Recentemente, vários livros foram publicados na Holanda sobre o que os pacientes tinham experimentado em sua consciência durante coma depois de um grave acidente de trânsito, depois de encefalomielite aguda disseminada (ADEM), ou na sequência de complicações com hipertensão cerebral após a cirurgia para um tumor no cérebro, este último paciente ser declarado morte cerebral por seu neurologista e neurocirurgião, mas a família se recusou a dar permissão para a doação de órgãos. Todos esses pacientes relataram, após recobrar a consciência, que eles tinham experimentado consciência clara com as memórias, emoções e percepção fora e acima seu corpo durante o seu período de coma, também “ver” enfermeiros, médicos e familiares ao redor da UTI, Greyson também um dos pesquisadores nessa area (2003) escreve em seu comentário de que nenhum processo fisiológico ou psicológico-modelo, por si só poderia explicar todas as características comuns de EQM.
    ocorrência elevada, consciência lúcida e processos de pensamento lógico durante um período de perfusão cerebral prejudicada, levanta questões intrigantes para nossa compreensão atual da consciência e sua relação com a função cerebral, outro fato curioso que Greyson aborda é que a partir de estudos de parada cardíaca induzida, estudo de pacientes que sobreviveram a parada cardíaca (Van Lommel et ai., 2001), bem como
    no estudo americano e o próprio Parnia não só a total ausência de atividade elétrica do córtex deve ter sido a única possibilidade, mas também a supressão da atividade do tronco cerebral. No entanto, os pacientes com uma EQM pode relatar uma consciência clara. E por causa do out-of-body ocasional e verificáveis experiências, eles chegaram a conclusão que a NDE deve acontecer durante o período de perda de memória, e não no primeiro ou últimos segundos de parada cardíaca, portanto à conclusão surpreendente é que, durante a NDE parada cardíaca é experimentado durante uma perda funcional transitória de todas as funções do córtex e do tronco cerebral, agora me responda montovão como poderia uma clara consciência fora do corpo ser vivida no momento em que o cérebro deixa de funcionar? durante um período de morte clínica, com um EEG plano? tal cérebro?.
    Seria mais ou menos semelhante a um computador com a sua fonte de alimentação desconectado e seus circuitos destacado, não poderia ter alucinações, mas não podia fazer nada.
    Como afirmado anteriormente, a ocorrência paradoxal de elevada, consciência lúcida e processos de pensamento lógico, durante um período de perfusão cerebral diminuída durante a parada cardíaca aumenta particulares perguntas desconcertantes para a compreensão atual
    da consciência e sua relação com a função cerebral.
    Como a consciência poderia ser baseada em, ou ser correlacionados com estes mudando elec-campos electromagnéticos? durante o funcionamento normal do cérebro, deve ser agora dirigida uma investigação neurofisiológica sendo realizada utilizando magnética estimulação transcraniana (TMS), durante o curso de campos magnéticos localizados, que são produzidos TMS que pode excitar ou inibir diversas partes do cérebro, dependendo da quantidade de energia fornecida, regiões cal e criação de lesões funcionais transitórios.
    Vc me questionou também a respeito das placas, para mim esse método requer algumas mudanças pois para fortalecer esse estudo darei um exemplo: primeiro vc teria que recolher todos em uma cidade perto de um hospital particular, que é identificado como estando em risco de ter um ataque cardíaco. Então você teria que dizer: “Ei, nós temos alguns objetos ocultos em nossa sala de cirurgia e – uma vez que é provável que vc tenha um ataque do coração – nós queremos que vc saiba que nós temos-los escondidos acima de uma determinada prateleira . Se acontecer de você realmente ter um ataque cardíaco e também uma EQM com um OBE onde você se encontra em nossa sala de cirurgia, nós realmente gostaríamos que você olhe para cima que prateleira para ver o alvo e relatá-lo de volta para nós mais tarde.
    Como o estudo é, basicamente como eu ir para uma nova cidade onde eu nunca estive e as pessoas se decidirem que eu não fui realmente para essa cidade, porque não notei uma certa estátua que está localizada na cidade.
    Uma das maiores dificuldades que eu pude notar sobre o projeto experimental do estudo é que as condições experimentais não podem ser controladas. Em primeiro lugar, a experiência não pode controlar onde o EQM é “localizada” no quarto geralmente relatado na teto em um canto oposto da cama.” Em um estudo prospectivo semelhante com o oculto imagens, Penny Sartori relatou que alguns pacientes, OBE NDE não subiam alto o suficiente para ver o a imagem oculta e alguns relataram vendo a cena a partir de uma posição oposta de onde a imagem foi localizada.
    Em segundo lugar, a experiência não pode controlar quanto tempo o componente OBE da NDE dura e, portanto, como muita oportunidade a EQM tem que olhar ao redor e “ver” a imagem escondida. O OBE pode ser interrompida por algum outro aspecto da EQM (por exemplo, ser arrastado para um túnel) e da EQM “deixa” o material ambiente, ou pode ser interrompida pela reanimação e consciência do paciente é trazido de volta para o corpo físico. Com o aumento melhorias na tecnologia de reanimação, o último cenário pode se tornar mais comum. Em ambos os casos, a porção OBE da experiência pode ser tão breve a EQM não pode ver muita coisa, e porque sua atenção não ter tempo para se concentrar, o que eles dizem ter visto pode ser incompleta ou imprecisa. Em terceiro lugar, um relatório preciso de uma imagem escondida não vai, por si só, estabelecer o momento da percepção. Os céticos poderão argumentar que a percepção foi feita por outros meios, como um golpe de sorte, antes da parada cardíaca ou após a ressuscitação. No entanto, uma percepção exata da imagem escondida que é relatado no contexto de outras percepções verificados de ressuscitação irá estabelecer o momento da percepção, que, em seguida, podem ser correlacionados com outras informações sobre a condição fisiológica do paciente, as imagens escondidas, é claro, estariam os possíveis idiossincráticas e os investigadores devem aplicar a mesma verificação detalhada para eles. Ao verificar todos as outras tais percepções visuais incomuns, os pesquisadores podem reduzir os efeitos de fatores experimentais não controlados, tais como e onde a EQM é “localizada” e onde e quanto tempo se pode observar durante um estado de EQM, também uma verificação detalhada de todos os casos de OBE percepções da seqüência da ressuscitação ajudará a estabelecer quando as percepções aconteceram e vai reforçar o caso que aonde ocorrem percepções.

  1261. NVF Diz:

    “no entanto, qualquer médium umbandista, fora dos episódios de manifestação mediúnica, tem comportamento absolutamente normal, leva uma vida igual a de qualquer outro.”
    .
    Já vi umbandistas “incorporarem” em ambientes normais, longe do clima da religião.

  1262. Biasetto Diz:

    Esta questão de médiuns umbandistas realmente é algo interessante. Uma vez, só uma vez, porque nunca me meti nisso, estava numa “reunião espírita” e presenciei umas práticas nesta linha aí, e realmente fiquei intrigado com a questão da “marvada”, a cachaça: dois que se diziam médiuns, ficaram supostamente incorporados, beberam um monte da branquinha e, depois do transe, não apresentaram sinal algum de embriaguez, realmente interessante!

  1263. Otavio Ferreira Diz:

    “É curioso, porque a ICAR ao manter sua intolerância com relação às práticas homossexuais, camisinha, vasectomia, laqueadura, pesquisas com células-tronco, impor o celibato … além de outras imposições dogmáticas, mostra toda sua intolerância e ódio.”


    Biasetto, este seu discurso altamente politicamente correto é que não está colando. A Igreja não mantém “intolerância” com relação a praticas homossexuais, camisinha, vasectomia, etc, a Igreja prega há mais de 2000 anos a mesma doutrina e continuará assim, ela não é obrigada a mudar por causa das conveniências sociais. Nos anos 30, Chesterton apontou para o fato de que, quando a Inglaterra era toda puritana, lá pelo séc XVII, chamavam a Igreja Católica de libertina, aí o tempo passou e os protestantes ficaram mais liberais, e a consequência é que passaram a chamar a Igreja Católica de puritana. A Igreja não é libertina nem puritana, ela é o que é, há 2000 anos, e vai continuar assim, se uma pessoa gosta de dar ré no kibe, ela não precisa ser católica nem consultar a Igreja, ela simplesmente faz o que quer , a Igreja não tem poder algum de proibir nada, a Igreja orienta as pessoas segundo o que está nas escrituras e na tradição. Se uma pessoa for num restaurante de fast-food de hambúrguer e pedir uma feijoada, o atendente vai dizer: Aqui vendemos hambúrguer, senhor, se o senhor quer feijoada vai ter que procurar um outro restaurante. Agora imagine se o cara começar a protestar: Hamburguer é comida estrangeira, nos restaurantes brasileiros tem que servir feijoada! Vocês estão sendo preconceituosos! Isso é crime de ódio! Me serve uma feijoada aí! É exatemente isso que o pessoal da agenda gay, das vadias, o pessoal que gosta de uma sacanagem, está fazendo em relação à Igreja. Informar as pessoas sobre o perigo da aids, orientar para o controle da natalidade, etc, são atribuições dos governos, dos professores, dos pais, não da Igreja. A Igreja orienta os jovens para a castidade e para o matrimônio, se dependesse de uma pessoa pegar aids seguindo as orientações da Igreja, ninguém pegaria, porque a castidade é 100% eficaz, a camisinha não. Querer que a Igreja adote uma postura liberal quanto à homossexualidade, camisinha, etc, é querer que a Igreja compactue com aquilo que ela mesma define como pecado, ou, retornando ao exemplo anterior, é querer que a fast-food de hambúrguer sirva feijoada ou macarronada, portanto, todos estes protestos e acusações de ódio nada mais são do que o mimimi eterno de uma minoria que não se contenta em ser o que é, precisa convencer os outros que é bom, que é bonito, com suas “passeatas de orgulho gay” e outras pilhérias que não fazem o menor sentido, uma vez que, dentro da democracia e da igualdade, ninguém deveria ter orgulho de sua opção sexual, já que isso, como eles mesmos dizem ( os homossexuais) , está além da vontade, não sendo, portanto, nenhuma virtude para se ter orgulho. Eu estou dizendo estas palavras em defesa da Igreja Católica porque é um caso clássico em que a vítima está sendo feita de algoz sem o ser, e esta estratégia é patética e mendaz. Ninguém é obrigado a ser católico, e , mesmo que o seja, não tem como ser impedido de fazer o que quer, a Igreja não tem qualquer poder de se sobrepor às decisões íntimas das pessoas, católicas ou não. Imagina só uma situação, o sujeito diz: Eu sou católico e peguei aids porque a Igreja me obrigou a não usar camisinha…Dá licença né? Isso não existe, todo mundo sabe muito bem o que acontece se a pessoa fizer sexo promíscuo sem se proteger. Se a pessoa cai na gandaia e pega aids, bem como outras doenças, a culpa é da Igreja? Não tem absolutamente nada a ver isso, querer culpar a Igreja, porque, se dependesse dela, todo mundo seria santo e não haveria doenças nem vícios. Interessante é que esses mesmos que acusam a Igreja de ódio, são os mesmos a perseguir religiosos, quebrar imagens na praia como fizeram em copacabana, desfilar sem roupas para afrontar as pessoas, xingar e achincalhar quem não compactua com sua agenda de esvaziamento dos valores morais. Tem um momento em que o politicamente correto não faz mais sentido e as pessoas precisam acordar para isso, este discursinho do pessoal lá de copacabana não atraiu nem 0,0001% das pessoas, ninguém quer saber deles, a próxima manifestação será como ? Andando pelado, com um espanador enfiando no rabo e aclamando para as maravilhas da prática da sodomia? Sinto dizer, mas acho que o povo em geral não achará bonito, vai condenar, sendo católico ou não. Este chororô contra a “intolerância” da Igreja Católica é uma espécie de mantra do pessoal gayzista e esquerdista, mas já encheu, já deu no saco, já virou meleca, insistir nisso é não ter mais senso de realidade nem de ridículo.

  1264. Otavio Ferreira Diz:

    Quanto ao Dráusio Balela ( ele só fala balela ), é indivíduo cuja mendacidade e estupidez está além da compreensão dos mais simples, o sujeito é um total e completo idiota e isso pode ser constatado pela sua notória e eterna capacidade de proteger laboratórios farmacêuticos e seus medicamentos altamente duvidosos, práticas médicas ortodoxas nitidamente ultrapassadas, nenhuma palavra sobre prevenção das hipovitaminoses e condenação veemente de qualquer prática que fuja à ortodoxia, ele é um médico que pratica medicina defensiva ( ele pensa primeiro nele, depois no paciente). Enfim, Drausio Balela não pode ser referência para nada a não ser cretinice.

  1265. Otavio Ferreira Diz:

    Biasetto, veja e leia isso e perceba de quem é o ódio.

    http://lucianoayan.com/2013/07/28/como-cobrar-o-preco-dos-marxistas-culturais-pelo-desrespeito-praticado-no-evento-da-jmj/

  1266. Otavio Ferreira Diz:

    “… a próxima manifestação será como ? Andando pelado, com um espanador enfiando no rabo e aclamando para as maravilhas da prática da sodomia?…
    ….
    Eu ainda não tinha visto o post do Luciano Ayan, mas quase acertei, vejam só!.

    “Em seguida, os manifestantes quebraram as imagens e as cruzes. Por fim, uma manifestante pegou o que sobrava de uma cruz, colocou camisinha em sua base e a enfiou no ânus de seu parceiro de encenação. Tal ato assustou até mesmo outros manifestantes que não esperavam tanta ousadia. Uma delas disse que colocaria uma máscara para não ser reconhecida, já que receava represálias no trabalho.”
    ….
    Chega a ser pior do que minha previsão, minha imaginação não é tão fértil quanto as ações desses pervertidos.

  1267. Biasetto Diz:

    Otávio, você tem e não tem razão. Ou melhor: tem razão parcialmente.
    Realmente, ninguém é obrigado a ser católico, seguir os ensinamentos, dogmas da ICAR. Se assim a pessoas faz, o problema é dela, nisso você está certo.
    Agora, é estranho, ambíguo uma instituição dizer que todos devemos nos amar e sermos tolerante, ao mesmo tempo afirmar que os homossexuais estão praticando algo que não é aprovado por deus e que assim não serão salvos.
    É uma forma de dizer: “nós te amamos, desde que você mude”.
    Quanto à bronca do Varella, diz respeito ao atendimento que mulheres estupradas devem receber nos hospitais públicos, pelo SUS, ocorrendo toda uma profilaxia, uma “limpeza” no estrago que fizeram nela (brutalmente), que inclui também a tal “pílula do dia seguinte”, perfeitamente aceitável numa situação dessas, pra quem, penso eu, tenha mais do que dois neurônios, então a ICAR faz pressão sobre estes procedimentos, porque supõem-se que eles sejam “abortivos”, supondo-se que a mulher possa ter sido engravidada pelo ESTUPRADOR.
    Agora eu te digo Otavio: se a ICAR não vai mudar seus dogmas que têm 2000 anos, a medicina, o poder público, FELIZMENTE, não pensa e não age assim. Ou você discorda?
    E se você está preocupado com a transmissão das DSTs, pregar a castidade pode até ser válido, mas incentivar as pessoas a fazer uso de camisinha, também me parece algo bem mais inteligente, especialmente em países extremamente atrasados como diversos da África e sudeste asiático. A não ser, que o problema seja o número de neurônios mesmo.
    E há poucos meses, o papa fez um discurso indignado, mostrando-se bravo, porque os casais de hoje querem poucos filhos ou nem querem ter filhos. é engraçado isto né Otávio? A ICAR adora se meter em assuntos que estão fora de sua órbita, mas não gosta que ninguém se meta nos dela. Nem a ICAR, nem seus devotos.
    Você é um deles?

  1268. Biasetto Diz:

    * as pessoas a fazerem

  1269. Marciano Diz:

    NVF,
    Eu não disse fora dos centros, eu disse fora das manifestações, ou seja, quando não estão incorporados.
    Eu não disse que o umbandista só incorpora quando no seu meio cultural, eu disse que quem não conhece o umbandista nem seu meio cultural, quem nunca ouviu falar de umbanda, candomblé, santeria, etc., se vir o sujeito incorporado vai achar que é louco, mas ele comporta-se normalmente quando não está incorporado.
    Nós dois temos um problema de comunicação, eu digo uma coisa, você entende outra.
    Se a telepatia existisse, talvez resolvesse esse nosso problema.
    Seria um bom uso para telepatia. The words get in the way.
    .
    Biasetto, dependendo da constituição física do indivíduo e principalmente da frequência com que bebe e a quantidade, ele vai desenvolvendo tolerância.
    Conheço gente que bebe aos litros e não demonstra qualquer sinal de embriaguês. Sem estar incorporado com nada.
    Isto tem até nome, procure por taquifilaxia.
    É a tolerância aguda aos efeitos de uma droga, devida a uma causa farmacodinâmica que se desenvolve rapidamente, a rápida diminuição do efeito de um fármaco em doses consecutivas, como diz a Wikipédia, a tolerância desenvolvida após poucas doses absorvidas do produto, por depleção do mediador disponível, a dessensibilização.
    Não sou eu quem digo, é o portal educação:
    “Muitos mecanismos diferentes podem dar origem a esse tipo de fenômeno, incluindo:
    Alteração conformacional dos receptores;
    Perda de receptores;
    Depleção de mediadores;
    Aumento da degradação metabólica da droga;
    Adaptação fisiológica;
    Extrusão ativa da droga das células.

    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO – Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
    http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/12465/dessensibilizacao-e-taquifilaxia#ixzz2aNn6FiCA
    .
    Aposto como o médium incorporado vivia tomando doses cavalares de cachaça. Grande coisa.

  1270. Otavio Ferreira Diz:

    “Agora, é estranho, ambíguo uma instituição dizer que todos devemos nos amar e sermos tolerante, ao mesmo tempo afirmar que os homossexuais estão praticando algo que não é aprovado por deus e que assim não serão salvos.”

    Comentário: Isso não é só a ICAR que diz, praticamente todas as igrejas cristãs e mesmo as outras religiões majoritárias ( Islamismo, Judaísmo, etc) dizem o mesmo, então, novamente, não é um problema com a ICAR. E , ainda que fosse, amar o próximo não significa compactuar com algo errado que ele esteja fazendo , e homossexualidade é errada segundo o critério bíblico, logo, a Igreja contrariaria a si mesma se não condenasse a prática homossexual.

    É uma forma de dizer: “nós te amamos, desde que você mude”.

    Comentário: A postura da Igreja nunca foi esta, a Igreja diz: Nós te amamos, mas “orientamos e propomos que você mude”, a Igreja nunca recusou amar os pecadores, já há mais de 1000 anos Agostinho de Hipona disse: Devemos odiar o pecado, mas amar o pecador.

    ICAR faz pressão sobre estes procedimentos, porque supõem-se que eles sejam “abortivos”, supondo-se que a mulher possa ter sido engravidada pelo ESTUPRADOR.
    ..
    Comentário: A ICAR faz e sempre fará o discurso que bem entender, o Estado, que é laico, e a sociedade, não tem a menor obrigação de seguir, novamente, é uma questão de que a Igreja não tem poder algum de determinar os fatos, apenas orientar. A igreja não vai servir feijoada só porque o povo tem esse clamor, entenda isso. A pílula do dia seguinte já é distribuída gratuitamente pelo SUS, assim como a pílula comum, a camisinha, seringas para se drogar e outras coisas pagas com o SEU dinheiro, se você acha certo, paciência.

    se a ICAR não vai mudar seus dogmas que têm 2000 anos, a medicina, o poder público, FELIZMENTE, não pensa e não age assim. Ou você discorda?

    Comentário: O poder público ( ou, seria melhor dizendo, o foder público), gasta o meu dinheiro, mais de 36% de tudo o que ganhamos, para praticar uma medicina pública abaixo da que se pratica na África sub-saariana, caso você não saiba, há mais casos de tuberculose na favela da rocinha do que no Zaire ou na Zâmbia, e você quer que eu fique feliz? Não, eu digo: Infelizmente o foder público só pensa em foder a população, e a ICAR não tem nada a ver com isso.

    E se você está preocupado com a transmissão das DSTs, pregar a castidade pode até ser válido, mas incentivar as pessoas a fazer uso de camisinha, também me parece algo bem mais inteligente, especialmente em países extremamente atrasados como diversos da África e sudeste asiático. A não ser, que o problema seja o número de neurônios mesmo.

    Comentário: Esta é a sua visão, baseada na cultura sexista e na admissão da promiscuidade como algo natural e aceitável. Eu preferiria que as pessoas praticassem sexo seguro sendo fiéis aos seus parceiros, evidente que todos devem saber dos riscos quanto ao sexo ocasional e saber que se não usarem camisinha poderão contrair aids, sífilis e outros diabos aí, mas, novamente, isso não é atribuição da Igreja, você insiste em querer uma boa macarronada numa loja de fast food, não rola, desista.

    E há poucos meses, o papa fez um discurso indignado, mostrando-se bravo, porque os casais de hoje querem poucos filhos ou nem querem ter filhos. é engraçado isto né Otávio? A ICAR adora se meter em assuntos que estão fora de sua órbita, mas não gosta que ninguém se meta nos dela. Nem a ICAR, nem seus devotos.
    Você é um deles?

    Comentário: O Papa faz os discursos que quiser, indignado , bravo, ou não, isso é da conta dele, os casais quererem poucos filhos é algo que vai contra os princípios da Igreja e do cristianismo, é um assunto altamente DENTRO da órbita da ICAR, é assunto familiar e a Igreja não pode se omitir de dar sua orientação conforme os estatutos que a norteiam desde sempre. Querer que a Igreja ou o Papa silencie ou se torne permissivo em relação a assuntos morais, familiares, teológicos, é como querer que os médicos deixem de orientar nas questões de saúde, não faz sentido. Ninguém é obrigado a concordar com ele, mas ninguém pode proibi-lo ( ou a igreja) de falar .Quanto a se meter nos assuntos da Igreja, todos fazem isso, até você mesmo está fazendo um discurso totalmente desarrazoado e “se metendo” nos assuntos a Igreja, que obviamente não conhece, você faz isso o quanto quiser, como aquele pessoal que enfiou cruz no ânus um do outro , o que não é se meter, já é afrontar, é crime de ato obsceno, ou seja, tem um monte de gente para falar mal da Igreja e do Papa, mas tem poucos para perceberem que a Igreja está de gaiata nesta história, pois não é, nem de longe, o vilão que querem fazer parecer, muito pelo contrário.
    Quanto a ser um devoto, minha fé pessoal não é relevante, uma vez que o que eu digo não tem compromisso com a defesa da fé católica, mas com a defesa democrática, eu defendo até o Silas Malafaia (defendo o direito dele falar, não o que ele fala) , e por que eu o defendo não sendo evangélico? Porque o pessoal que comanda o marxismo cultural quer calar a boca dele à força, e o próximo a ter a boca fechada à força posso ser eu.
    É interessante que quase ninguém reclama que os movimentos gayzistas, abortistas, para liberação das drogas, distribuição de camisinhas, etc, são todos financiados com dinheiro público, e as pessoas vão demonizar a ICAR, a religião, gente que não tem nada a ver com essa roubalheira nojenta que o PT instituiu, à qual os Drausios Varellas da vida ficam dizendo amém para os milhões de retardados que assistem ao cansástico.

  1271. Biasetto Diz:

    Putz! O Otavio é Olavo de Carvalho?
    Creeeeedo!!!
    Com todas as bobageiras, dez mil vezes ir a um centro espírita.

  1272. Biasetto Diz:

    O papa faz o discurso que quiser.
    O Kardec escreveu o que quis.
    O Chico Xavier escreveu o que quis.
    A Marlene Nobre escreveu/escreve o quis/quer …
    Então, tá tudo certo.
    É só isto que me irrita no blog do Vitor.
    Pode descer o porrete no espiritismo, rir do chiquismo, rir do divaldismo, rir, malhar, xingar, avacalhar – e eu acho que há motivos pra isto sim – não uso expressões do tipo “dar ré no quibe”, isto é maldade e deboche homofóbico, mas cada um faz o que quer.
    Agora, falou da ICAR aqui, os católicos saem da toca, ficam indignados.
    Hehehê, viva a Opus Dei!!!
    Viva TFP!!!
    Chegou a turma REAÇA do blog do Vitor, dá-lhe IDADE MÉDIA.

  1273. Marciano Diz:

    Quanto ao que disse Otavio Ferreira
    Sobre a posição da ICAR, sou obrigado a concordar, é católico quem quer, a igreja não obriga ninguém a ser católico e não pode adaptar-se ao indivíduo.
    Eu não sou gay nem católico, muito menos politicamente correto.
    Também não sou nazista, mas como os nazistas, não gosto de comunistas, só do cheiro que eles exalam quando estão queimando.
    Sou irreligioso e descrente por natureza e mais irreligioso e descrente ainda por reflexão.
    Se a igreja não aceita gays, é porque sempre foi assim, a bíblia prega isso (faz pior, manda matar gays, se quiserem, cito os versículos).
    Só um exemplo:
    Levítico, capítulo 20, versículo 13:
    .
    “13 Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles.”
    .
    Se quisessem seguir o ensinamento acima, matariam gays.
    Eles deixariam de ser católicos se fizessem de forma diferente.

  1274. Marciano Diz:

    BIASETTO.
    dependendo da constituição física do indivíduo e principalmente da frequência com que bebe e a quantidade, ele vai desenvolvendo tolerância.
    Conheço gente que bebe aos litros e não demonstra qualquer sinal de embriaguês. Sem estar incorporado com nada.
    Isto tem até nome, procure por taquifilaxia.
    É a tolerância aguda aos efeitos de uma droga, devida a uma causa farmacodinâmica que se desenvolve rapidamente, a rápida diminuição do efeito de um fármaco em doses consecutivas, como diz a Wikipédia, a tolerância desenvolvida após poucas doses absorvidas do produto, por depleção do mediador disponível, a dessensibilização.
    Não sou eu quem digo, é o portal educação:
    “Muitos mecanismos diferentes podem dar origem a esse tipo de fenômeno, incluindo:
    Alteração conformacional dos receptores;
    Perda de receptores;
    Depleção de mediadores;
    Aumento da degradação metabólica da droga;
    Adaptação fisiológica;
    Extrusão ativa da droga das células.
    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO – Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
    http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/12465/dessensibilizacao-e-taquifilaxia#ixzz2aNn6FiCA
    .
    Aposto como o médium incorporado vivia tomando doses cavalares de cachaça. Grande coisa.

  1275. Otavio Ferreira Diz:

    Putz! O Otavio é Olavo de Carvalho?
    Creeeeedo!!!
    Com todas as bobageiras, dez mil vezes ir a um centro espírita.

    Argumentos seriam mais produtivos que demonstrações de afetação pessoal.

  1276. Otavio Ferreira Diz:

    O cara diz que a Igreja Católica deveria orientar para uso de camisinha, como se fosse normal uma pessoa chegar no MacDonalds e pedisse um sarapatel de bode…E eu é que digo “bobageiras”….

  1277. Biasetto Diz:

    É incrível a capacidade que as pessoas têm em deturpar aquilo que você diz. Quem disse que defendo a promiscuidade, por exemplo.
    Esta coisa de associar homossexualidade com promiscuidade e aids também é bem preconceituosa. Um pouco mais de informação é bom.
    Agora, exageros em manifestações são comuns, em jogo de futebol sempre existiram, brigas, pessoas se matando por algo besta, por exemplo.
    Mas tá bom, melhor para por aqui, já entendi qual é a do Otavio.

  1278. Marciano Diz:

    Além do que escrevi sobre taquifilaxia, nada impede que os umbandistas estejam fazendo truques, como a turma do espiritismo em geral, quem examinou a cachaça para ver seu teor alcoólico? Será que beberam mesmo, ou foi prestidigitação?
    Quero ver um exu qualquer desses tomar uma garrafa de absinto na minha frente.
    E quero ver o espírito da Eva Fay (com a aparência de quando tinha 20 anos) esta noite, no meu quarto.

  1279. Otavio Ferreira Diz:

    O papa faz o discurso que quiser.
    O Kardec escreveu o que quis.
    O Chico Xavier escreveu o que quis.
    A Marlene Nobre escreveu/escreve o quis/quer …
    Então, tá tudo certo..

    Nops, é aí que mora a sua confusão. Kardec, CX, Divaldo e similares apregoam um suposto estatuto científico do espiritismo, sendo que este não seria mais assunto de fé, e sim algo cientificamente verificável e portanto necessário ser aceito por todas as pessoas. A ICAR nunca propôs nada disso, sempre determinou que sua doutrina é dependente de fé e adere a ela quem quiser. Se o espiritismo tivesse a mesma sensata postura eu não o criticaria.

  1280. Marciano Diz:

    Vá lá, BIASETTO, pesquise sobre taquifilaxia.
    E preste atenção para ver se os cavalos (é o nome que dão aos médiuns na umbanda) estão mesmo bebendo.
    Examine a cachaça.
    Você não deixa cx te enganar, faça o mesmo com o exu de merda.

  1281. Marciano Diz:

    CAVALO não foi termo inventado por mim.
    .
    “O médium na Umbanda é chamado de cavalo porque o espírito toma seu mental e também o corpo, diferente do kardecismo que o espírito toma só o mental do médium.”
    .
    fonte:
    http://www.guia.heu.nom.br/medium_na_umbanda.htm

  1282. Biasetto Diz:

    Marciano,
    Eu sei o que eu vi, prefiro pensar que o transe do cara era um caso de hipnose, como mostra o Carneiro, naqueles Vídeos. Ou … sei lá!
    É bem intrigante, o sujeito toma um litro de cachaça e quando volta ao “normal”, parece que não tem nem bafo.

  1283. Otavio Ferreira Diz:

    Esta coisa de associar homossexualidade com promiscuidade e aids também é bem preconceituosa. Um pouco mais de informação é bom.

    Não, não é, é dado da Organização Mundial da Saúde que os homossexuais tem em média 20% mais chances de contrair AIDS, e isso se deve exclusivamente ao comportamento evidentemente mais promíscuo dos mesmos. Vai alegar o que? Razões transcendentais. Que eles pegam mais aids porque Deus os pune? Aí fica bem pior hein. A informação da OMS está errada? Ou é você que não conhecia? Um pouco mais de informação é bom? Com certeza! Então corre atrás e pare de falar sobre o que não sabe.

  1284. Marciano Diz:

    E eu quero que o papa, cx, todos os religiosos do mundo, os comunistas, os gays, os neonazistas, a KKK, a TFP, etc. vão todos para a PQP.

  1285. Otavio Ferreira Diz:

    No livro do Michael Talbot, Universo Holográfico, tem o caso de um sujeito que deu a um monge no Nepal uma dose de 600 mg de LSD, o suficiente para uma baleia azul alucinar, e o cara ficou impassível, ou seja, certas pessoas e certas situações podem inibir ou até mesmo neutralizar o efeito de drogas, inclusive álcool, não tem que ter espíritos envolvidos para explicar tal coisa.

  1286. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    se liga, meu véi, abandone de vez esse pensamento mágico.
    Tu já fez o mais difícil, que foi se livrar da nefasta influência de cx e da religião em geral.
    Falta deixar de acreditar em mistérios e em políticos.
    E se quiser continuar pensando que pode existir algo além da matéria, por favor, concentre-se e veja se consegue mandar a Eva Fay ao meu quarto (não se esqueça de que ela tem de vir com a aparência que tinha aos 20 anos – segundo a lenda os espíritos podem escolher a idade com que vão aparecer).

  1287. Marciano Diz:

    Para o merden, que gosta de difamar as pessoas através da internet, eu digo que sou capaz de inefáveis promiscuidades com espíritos de gostosas desencarnadas (desde que materializem a carne gostosa).
    Tenho ectoplasma sobrando.
    Minha glândula ectoplasmática está quase estourando.

  1288. Marciano Diz:

    Essa é velha, mas vale a pena:
    O governo da China proibiu a reencarnação dos tulkus (budas reencarnados) sem autorização.
    http://articles.timesofindia.indiatimes.com/2011-02-14/india/28542221_1_tibetan-issue-panchen-lama-tibetan-government

  1289. Biasetto Diz:

    Noooossa Otavio, melhorou o seu discurso hein?
    Vinte por cento (20%), não é tanto assim né?
    Em sua homenagem, o Varella te mandou um recado:
    http://drauziovarella.com.br/mulher-2/aids-feminina/

  1290. moizés montalvão Diz:

    .
    Martinez, depois respondo com calma seu post. Hoje tenho de dormir cedo, pois vou acordar às três da matina para minha meditação transcendental em prol das arruaças que se consubstanciam nos arrebaldes dos arredores. Seja como for, para mostrar que também vivencio experiências singulares, narro minhas lidas no mundo das saídas corpóreas.
    .

    Há poucos dias vivenciei uma experiência oceânica, conforme talvez dissesse Freud: recebi a visita de um anjo de luz, um autêntico querubim! Estava eu no meu cantinho, pobre porém decente, bebericando uísque nacional falsificado, quando a entidade surgiu e me revelou segredos milenares, daqueles que os místicos tanto buscam há séculos. Infelizmente não poderei falar a respeito, porque sempre que abro a boca para discursar, a voz se me falta. Em resumo, sei que dentro de mim estão todas as respostas, faltam as perguntas.
    .
    No que tange à viagem pelo universo cosmológico da astralidade, minhas aventuras não foram a bom termo. Falei “aventuras”, porém só aconteceu um episódio, do qual até hoje me envergonho, mas vou contar pra vocês, por serem gente de confiança, que não irão fofocar por aí sobre o caso. Um dia entrei dentro de mim mesmo, até o ponto em que minha alma pressionada pela força centrífuga da adentração involuntária evadiu-se para a exterioridade de seu invólucro carnal. O que eu não sabia, pelo menos no meu caso, é que o espírito quando fora de si, equivale a empregado diante da ausência do chefe: faz a maior bagunça. Eis que, minh’alma travessa, sem titubear, invadiu a casa da vizinha, uma recatada donzela, pudica e casta, dotada de atavios físicos capazes de soerguer o mais renitente defunto, justamente na hora em que ela se dedicava ao mister de ensaboar, com a luxúria das inocentes, partes luxuriantes de sua estrutura densa, vulgarmente denominada corpo estonteante. Vocês não podem imaginar o bafafá que deu…
    .
    Por isso nem deu pra dar uma esticadinha até o céu…
    .
    Depois disso a única forma de projeção a que me dedico é projetar meu salário, para ver se conseguirei esticá-lo até o final do mês.
    .
    saudações alucinadas.

  1291. Biasetto Diz:

    é óbvio que a aids é mais frequente entre os homossexuais masculinos, mas isto não significa que seja um “castigo divino”, ou uma questão de falta de caráter … da mesma forma como não significa que os heterossexuais estejam livres desse risco, aliás ninguém está – até num consultória dentário pode se contrair o hiv.
    o problema do sexo para as religiões e especialmente para a ICAR – e mais especialmente a homossexualidade não tem nada a ver com a aids, porque vem de “longos carnavais”, quando ninguém nem sabia dessa doenças, que talvez nem existisse.
    a questão é outra.

  1292. Marciano Diz:

    Alguém aqui sabe dizer por que cx foi enterrado (ao menos velado) de boné e óculos?
    Vejam o segundo vídeo, 1min29s:
    http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/03/15/noticia_interna_especial_chico_xavier,i=151618/VELORIO+DE+CHICO+XAVIER+EMOCIONA+MILHARES+EM+UBERABA.shtml

  1293. Marcos Arduin Diz:

    Apenas para não ter de ficar sempre repetindo as mesmas coisas, então vejamos o que é mais significativo.
    .
    COMENTÁRIO: o número de pesquisadores de efeitos físicos lhe foi informado por Lombroso? Quando foi que ele passou tal informe? Agora, tem algo estranho aí: Cesare Lombroso faleceu em 1909, portanto se ele foi o responsável, a contagem deve ter acontecido antes dessa data.
    – Lógico, Pedro Bó, que a contagem de Lombroso foi até sua morte. Eu, mantenho a contagem dele, digo MAIS DE 200 pesquisadores, para não ser acusado de inflacionar números. Mesmo após a morte de Lombroso, que passou esse informe no seu livro, pesquisadores anteriores à sua morte ainda estavam ativos. Os 80 anos a que me refiro são o período compreendido entre 1850 e 1930, que foi onde o grosso a investigação da mediunidade em geral ocorreu na Europa. Obviamente houve mais outros casos após 1930, mas com os mesmos resultados perante a comunidade cética dos anteriores. Quando disse que “a coisa acabou” não estou me referindo à extinção dos fenômenos mediúnicos, mas ao desinteresse em continuar sua investigação científica. Assim, se lá num centro do Rio de Janeiro há fenômenos de materialização, estes são para consumo próprio e não há interesse em se fazer investigação científica alguma, pois esse filme nós já vimos e sabemos o seu final.
    .
    “COMENTÁRIO: o problema, sabemos bem, é que ninguém pode voltar ao experimento para confirmar se não havia mesmo cúmplice oculto. Pela descrição dada, realmente, seria pouco provável que alguém pudesse entrar e sair de fininho, mas não seria impossível (vá que houvesse alçapão ou porta falsa escondida). Então, meu nobre, esse ponto não está elucidado, ele apenas é inelucidável. A validade do experimento se faria pela sua repetição variadas vezes e com acompanhamento de diversos pesquisadores. Ainda, pela introdução de métodos de controle diferenciados.”
    – Moisés, é exatamente esse seu posicionamento que levou os pesquisadores de médiuns a jogar a toalha e desistir dessas pesquisas, pois NADA do que faziam convenciam aos incrédulos. Então se é dito que a biblioteca que serviu de gabinete teve portas e janelas lacradas, foi revistada pelos presentes, alguns dos quais não eram íntimos de Crookes, houve fenômenos e nenhum indício de que um cúmplice entrara e você liquida tudo dizendo que NÃO HOUVE RIGOR DESEJADO, é fim de papo. A ida à biblioteca foi exatamente um modo de diferençar os controles. Antes os experimentos eram feitos na sala de visitas, onde a médium segurava os contatos nas mãos. Aí então, para o experimento definitivo, foi escolhida a biblioteca como gabinete e os contatos foram chumbados na parede. Para haver um alçapão ou porta falsa, teria de o próprio Crookes mandar fazê-las… Mas aí tem de se sugerir que ele era um canalha, coisa que nunca ficou demonstrada. E nada teria a ganhar por endossar uma farsante.
    Então a conclusão é que NADA do que fazemos convence essa gente e ela vem pedindo coisas que não podem ser satisfeitas e, mesmo que possamos arranjar as ditas coisas, NOVAS outras queixas virão e assim vamos ao infinito. Então quem quiser que acredite nos fenômenos; quem não quiser, que acredite nos Bois, Polidoros, Hartmans, Carpentens e outros céticos fajutos da vida.
    “Para que pudesse valer teria que ser demonstrado que os pesquisadores apologistas realmente fizeram TUDO o que fosse necessário para satisfazer aos céticos.”
    – Acontece, meu caro, que quando os pesquisadores estão lá fazendo suas pesquisas, eles procuravam cercar as possibilidades de fraudes mais frequentemente apontadas. E deixavam suas notas, mostrando que fizeram assim, assado, frito e cozido. E conforme já tenho dito, ao pegar essas notas, o pessoal cético NÃO TEM como refutá-las do jeito decente. Mas saem cantando vitória, dizendo que “o jornalista Jules Bois afirmou ter sido amante da Florence Cook e esta, em seus tórridos encontros, confessou-lhe que enganou o cientista usando de truques bobos e infantis. E Bois diz ter testado esses truques e confirmou a plena viabilidade deles.” Isso para a comunidade cética é MAIS DO QUE SUFICIENTE. Os relatórios do cientista são “evidência anedota”. Nada provam. Mas a declaração de Bois é PROVA VÁLIDA e os céticos inclusive o defendem, dizendo que não tinha motivos para mentir. Dá pra você me explicar porque o depoimento de Crookes é evidência anedota e o de Bois, não? Quanto a franquear acesso aos céticos, bem, de novo temos o problema da INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA. Crookes CONVIDOU seus colegas céticos para ver o que ele via com a Cook. Mas NENHUM quis ir. Só ficaram de longe, dizendo que ele sofria de alucinações, que era extremamente míope e por isso não se podia confiar no que dizia… E fica você aí achando que ele fez um trabalho porco só porque… não havia céticos para mostrar onde ele estava errado. E já que você desconhece o assunto, a grande maioria desses pesquisadores ERA CÉTICA. Ou seja, não acreditavam que tais coisas eram reais e se empenharam em investigá-las exatamente para demonstrar isso. Mas quando se depararam com os fenômenos e viram que não podiam ser obra de pura fraude como pensavam, aí… Viraram cretelhos bobos como você sugere. Certo?
    – Éboli, lá no seu “laudo” (que no debate ele afirmou que não era um laudo, mas só um PARECER, pois se dissesse que era um laudo e ficasse provado ser falso, isso lhe traria problemas legais) fala da foto G: — O detalhe fotográfico mostra, saindo da orelha do motivo, um chumaço de pano branco, arrumado em forma de volutas, notando-se, em particular, um aglomerado de contas à altura da boca da figura; –
    É a isso que o Petit questionou que o pano ia aumentando de tamanho e se estofando e portanto, que tipo de pano era esse? Quanto à sua defesa do Éboli, vem aqui um outro problema: os repórteres fizeram alguma solicitação prévia neste sentido? Deixaram avisado que iam levar o seu perito e queriam ver o confronto dos “laudos”?
    “uma delas é a de que se tratava de um boneco de cera (ou outro material), habilmente manipulado.”
    – Conforme tenho dito, chega um momento em que as piadas perdem a graça. A cera, para se derreter, tem que ficar em AMBIENTE QUENTE (45-50°C conforme o seu ponto de fusão) e não vai se derreter apenas por estar num AMBIENTE ILUMINADO. Além disso, ela se DERRETERIA DEVAGAR e não rapidamente. E é claro, as testemunhas presentes teriam sempre de ser umas tolas deslumbradas que nunca desconfiariam dessa possibilidade… Mas não desconfiaram, pois seria impossível que uma boneca de cera se derretesse e SUMISSE.
    Bem, Moisés, já que desconhece tanto do assunto, veja bem as condições conhecidas para a produção da materialização. Primeiro um médium bem capacitado, REGRADO, que no dia da sessão tenha se alimentado pouco, somente de vegetais e sucos, e sem atividades sexuais antes de dois dias (não por restrições morais quanto ao sexo, mas por questões energéticas: o sexo faz drenar a energia necessária _ seria como usar uma pilha fraca). Isso também é válido para os assistentes. A questão dos pensamentos também é fundamental. Se há da parte dos presentes interesse em VER A COISA, mesmo conservando o ceticismo, isso facilita a coisa. Já se o cara está desconcentrado, pensando em coisas não muito dignas, etc e tal, já atrapalha tudo. Tendo sido obtida em condições IDEAIS, a dita materialização é mais consistente e pode suportar níveis maiores de luminosidade, MAS NÃO MUITO ELEVADOS. Entendeu?
    O dito ectoplasma tem comportamentos DIVERSOS e ASPECTOS VARIADOS e daí não adianta você querer tecer um padrão. Em dadas situações pode parecer-se com gaze, musselina, pano, clara de ovo, gelatina…
    Como não temos as notas das sessões, não sabemos o que cada médico fazia na ocasião, mas veja bem uma coisa: um expectador que não é farsante e não aceitaria ter o seu nome associado a uma farsa, ficaria muito atento às coisas e coisas que o Nedyr cita no livro seriam muito estranhas e complicado demais para serem fraudes. Essa foto aí do Feitosa foi feita nessa situação: ele estava DENTRO DA JAULA E COBERTA COM OS PANOS PRETOS e subitamente foi TRANSPORTADO para o lado de fora, quando a foto foi batida. Ou seja, foi transportado com cadeira, ectoplasma, Josefa e tudo. ASQ? Mas no caso lá da sequência da formação da Josefa dentro da jaula e sua saída atravessando as barras é algo que convenceria a qualquer expectador. O que critico do que o Nedyr conta é que o livro ATRAVESSOU as barras também e penso que ele deveria ter solicitado se isso poderia ser repetido de forma a ser fotografado. Não o fez infelizmente.
    Médiuns revistados? Parece que no geral eram, segundo entendi. Mas fazer o que? Quando estava lá a Otília e os repórteres, foi feita uma revista externa e aos repórteres foi feito o convite para que a revistassem também. Apesar de falar de um “volume suspeitoso”, não fizeram a revista e declararam: _ Demo-nos por satisfeitos. _ E fica você aí cobrando a presença de céticos nessas sessões… Com céticos assim…
    “As fotos de Helen Duncan conseguem ser mais ridículas que as do Feitosa.”
    – Entendeu agora o que eu quis dizer que NADA do que é produzido convence a gente cética? O cientista, que era um chato inclusive, fotografou o que viu EM SEU PRÓPRIO LABORATÓRIO e em condições bem fiscalizadas, de forma que a fraude não era possível, ainda mais com a médium fora de gabinete e tudo. Se o que obteve foi uma “imagem ridícula”, fazer o que? Nenhum cético me disse ainda que imagem o convenceria.
    – Ta bom então: aqui vai o site oficial do Harry Price e assim você poderá saber de outras coisas que ele fez e concluiu com a dita médium. http://www.harrypricewebsite.co.uk/Seance/Duncan/duncan-intro.htm
    “ Mesmo assim, ainda no livro de Nedyr, na pág. 62, há uma foto em que se vê o suposto Veloso sem véu, nela aparece o nariz direitinho e não há a chateza que destacou na fotografia que você mesmo reconhece estar pouco nítida”
    – Mesmo pouco nítida, é perfeitamente observável a chateza e as narinas expostas, o que não se observa nas fotos autênticas da Otília. Além disso, Moisés, conforme eu já falei das “condições ideais” acima, isso INFLUI na produção do fenômeno. Quando há muita energia e matéria disponíveis, o espírito pode moldar o ectoplasma de forma a se parecer mais como era quando encarnado. Porém, se não é o caso, a tendência é que a forma materializada se parece mais com o médium. Foi o que Crookes observou com relação à Florence Cook. Após quatro sessões preliminares, ele achou que com ela valia a pena trabalhar, pois a fantasma produzida era VARIÁVEL. Já no caso de outra médium, que até atuou junto com ela algumas vezes, a Rosina Showers, ele fez oito sessões e não ficou satisfeito. Fez mais oito e não se convenceu. Motivo: a fantasma produzida era SEMPRE igual à médium. Aí dá pra desconfiar, né? No caso aí do Veloso, o que achei falta foi de alguma foto autêntica dele.
    – Com relação à Otília, penso que o “brilhante” e “científico” Waldo Vieira foi de um amadorismo fantástico. Eu poderia muito bem ter usado de métodos de fiscalização bem discretos e nada constrangedores. Não precisaria de jaula, nem correias, nem algemas. Bem, talvez correias apenas para manter a médium na cadeira e não acontecesse o fenômeno da transfiguração. Mas só as usaria se isso tivesse ocorrido.
    O Waldo é confuso e atrapalhado como eu disse. Não diz nem sim, nem não, fica enrolando, pois não quer ficar mal na foto. Em http://obraspsicografadas.org/2010/waldo-vieira-responde-a-dvidas-sobre-fraudes-de-chico-xavier-e-otlia-diogo/ – ele diz assim:
    Falou assim ó: Seria bom vocês arranjarem infra-vermelho, tudo aquilo que eu mesmo já sabia, que a gente já usava, aquelas coisas todas. Já tinha gente pra tirar fotografia tipo infra-vermelho, aquele negócio.
    Olhei com atenção e não vi nenhum sobrenariz. Como eu disse, seria uma boa se conseguisse uma foto obtida do negativo para não deixar nenhuma dúvida. E quanto à VARIAÇÃO das formas materializadas, eu já expliquei o que acontece. Aliás, o Waldo tentou explicar isso aos repórteres antes da sessão, inclusive porque o espírito macho poderia aparecer com peitos. E aparecia: às vezes salientes, às vezes murchos como coadores de café vazios. Não sabia que peitos podiam variar tanto numa mesma mulher…
    Moisés, se quer saber sobre o Crookes e o que ele fez, é só ler um RESUMO já feito por dois autores e que o Vitor já disponibilizou. Aqui: http://obraspsicografadas.org/2013/como-william-crookes-foi-enganado-por-tudo-quanto-mdium-parte-1/ – parece haver links para esse artigo e outros, mas acho que não estão funcionando. O Vitor deve buscar outros. De qualquer forma eu posso lhe postar no ECAE. E tem esse outro aqui: http://obraspsicografadas.org/2013/como-william-crookes-foi-enganado-por-tudo-quanto-mdium-parte-2/ – que são artigos de patetas aos quais o Vitor considera muito.
    – No caso da Piper, foram obtidos resultados POSITIVOS, inclusive desconhecidos dos pesquisadores. Agora se há médiuns farsantes que cobram por consulta e são engrupidos… Nossa! É muito grave!
    – As experiências antigas, para quem as conhece, resultaram em firmeza de convicção de que o mundo espiritual é uma realidade. Mas essa realidade incomoda aqueles que querem, por sistema, que tal mundo não exista. Já que refutações bobas ganham força nessa comunidade cética…
    – Bem, meu caro, se você verificar quais os recordes que os atletas olímpicos tinham em 1920 e confrontá-los com os de hoje, dirá que o esporte “evoluiu”. Bem, na verdade o que evoluiu foi o treinamento, a alimentação, a dedicação à coisa. Antes os atletas eram “amadores”, hoje são profissionais. Mas os fenômenos mediúnicos não estão sujeitos a essa evolução técnica. Eles ocorrem da mesma maneira, no máximo com alguma identificação de que em quais situações eles poderiam render melhor. E qual é a fragilidade do meu apego ao galvanômetro? Até agora não foi apresentado nenhum meio viável pelo qual ele pudesse ser burlado. No máximo SUGERIRAM que se usasse uns fios e clipes, a burla seria possível, mas nunca se experimentou isso. Ou que se trocasse uma mão pela dobra do joelho, então uma mão ficaria livre pra fraudar… mas presa à parede, nada poderia ser feito do que se registrou. Além disso, já que os céticos sugerem à sua maneira como uma fraude seria possível, então é evidente que ela NUNCA confessou fraude alguma, ainda que Polidoro diga isso.
    – Vou postar no ECAE uma resenha já feita sobre o Crookes. Tem umas 100 páginas.
    – A fraude só é inserível se for viável para explicar os resultados. Quando não é, então não pode ser apresentada como causa do fenômeno.
    – Além do Polidoro, outros contemporâneos de Crookes, como Douglas Ramsay, o Carpenter, o Edouard von Hartman NÃO FORAM ver a médium, nem testá-la eles mesmos, mas disseram umas asneiras sobre o Crookes. O Ramsay disse que ele era EXTREMAMENTE MÍOPE, Carpenter e Hartman, que ele sofria de alucinações (a máquina fotográfica e as outras testemunhas também…). O Jules Bois disse que foi amante da médium e ela lhe confessou fraude, mas não disse quais eram essas fraudes. O Trevor Hall disse que o Crookes estava apaixonado e por isso validou a farsante… Basicamente, as “refutações” ao Crookes vão por aí. Se houve ao menos UM experimento muito bem controlado e verificado, então só este já basta para provar a existência do fenômeno.
    – Não posso sujeitar um testemunho à sua augusta presença. Como fazer para se verificar um testemunho? Havia um bico de luz aceso dentro da biblioteca em ponto mais fraco e pela luz da laboratório para onde dava a porta da biblioteca, podia se ver o que estivesse próximo à cortina.
    – Um verdadeiro cético, digno desse termo, DUVIDA. Mas duvida por falta de elementos ou por outros fatores que acha incompletos. Já o cético por motivo de fé, NÃO DUVIDA: ele NEGA porque o evento em questão contradiz a sua fé. Esse último tipo é o que compõe a grande maioria da comunidade cética.
    – Tirei dessa justificativa do Mário de Moraes, quando dizia que entre os 20 médicos nem todos eram farsantes. Havia aqueles que realmente acreditavam mesmo nos fenômenos e por isso ERAM MUITO MAIS PERIGOSOS. Ele os comparava aos fanáticos de Angola, que iam de facão de encontro às metralhadoras dos portugueses, sem medo, pois os feiticeiros lhes garantiram que ressuscitariam no Dia da Vitória…http://obraspsicografadas.org/2010/resgate-histrico-revista-o-cruzeiro-de-14031964/
    – A Edelarzil não parece ser grande coisa, pelo que já vi por aqui. O Frei Luiz eu não conheço e está muito longe de onde eu moro. Eles não me conhecem também e não vejo no que é que experimentos iguais aos de antigamente produziriam algo de útil.
    – A materialização é o que menos convence pelo que pudemos ver pela experiência. Aqueles que puderam reconhecer parentes falecidos nas formas materializadas, ficam satisfeitos. Mas se o médium não pôde produzir uma materialização boa o bastante…
    – Trabalhos fechados sim senhor. Coisa só para os iniciados. Qual o problema? Na UFSCar temos palestras abertas ao público em geral, mas as aulas regulares são só para os alunos matriculados. Algum problema? Materializações são coisas complicadas e até perigosas. Houve médiuns que FICARAM DOENTES E ATÉ QUEM MORRESSE porque algum desavisado quis se certificar de que a materialização não era o médium ou cúmplice disfarçado… E você por acaso é alguém que faria diferença com relação ao pessoal cético caso endossasse a validade de algum fenômeno? Eu suponho que se o James Randi fizesse tal coisa, a comunidade cética cairia de pau em cima dele, dizendo que sua palavra nada vale, pois já está velhinho e gagá…
    – Já disse que o pessoal crente, diante de fenômenos assim, só teriam de dizer o de sempre: _ É coisa do Demo.
    – Já disse que o pessoal envolvido não se sentiu mais à vontade para continuar a coisa. Conforme um dos médicos já tinha dito em e-mail, eles achavam que o que tinham ainda não era bom o bastante. Mas depois que a Otília não precisou mais deles e, pior ainda, não foi defendida pelo Waldo, nem nada, não havia mais como continuar os experimentos. A coisa morreu aí, como já disse. Já a FEB não estava interessada no caso desde o início. O Luciano dos Anjos atuou por conta própria, sem o aval dela.
    – O livro Brasil Coração do Mundo pode muito bem ser mediúnico, o que não impede de ser uma patriotada imbecil.
    – E com base no que o Perandrea & Cia Bela afirmaram que a mediunidade do Chico era mecânica?

  1294. Otavio Ferreira Diz:

    é óbvio que a aids é mais frequente entre os homossexuais masculinos…
    ….
    o problema do sexo para as religiões e especialmente para a ICAR – e mais especialmente a homossexualidade não tem nada a ver com a aids…


    Comment: Se não tem nada a ver, porque então é mais frequente entre homossexuais masculinos???
    Cara, eu não sei se você está se fazendo de besta só para continuar no discurso politicamente correto ou se , de fato, não possui recursos cognitivos para perceber que está se contradizendo num mesmo parágrafo.
    Já ouviu falar na navalha de Occam? A asbestose é uma doença que aparece mais em quem se expõe mais ao asbesto ( amianto ), simples demais, da mesma forma que a AIDS aparece mais em quem se expõe mais sexualmente ( eufemismo para promiscuidade ), porque o vírus se transmite ( principalmente, mas não obrigatoriamente )pela via sexual. Não quer dizer que uma pessoa que não trabalhe com asbesto não irá ter asbestose, eu já vi pessoas com esta doença simplesmente por respirar o ar das grandes cidades, cheias de pó de amianto, da mesma forma, os heterossexuais não estão livres da aids, apenas menos expostos a ela, é o exato mesmo caso da asbestose, da barriga d’água, da tuberculose, de qualquer outra doença que dependa de fatores de exposição, sempre há populações mais e menos expostas. Eu não sei porque os homossexuais querem dar explicações mirabolantes e cheias de digressões e detalhismos para explicar algo tão simples, é a promiscuidade que leva os homossexuais a estarem mais expostos ao virus da aids, e consequentemente a ter mais aids, não tem que transformar isso em questão moral ou sociológica altamente complexa, é simples, navalha de Occam explica muito bem, elementos externos e detalhes adicionais só complicam o problema

  1295. Biasetto Diz:

    Eu não estou me fazendo de besta Otavio.
    O problema é que não são só homossexuais que contraem aids. Então, QUE FIQUE BEM CLARO: A AIDS NÃO É UMA DOENÇA EXCLUSIVAMENTE GAY.
    A questão é simples: homossexuais masculinos estão mais sujeitos a contrair o vírus da aids, porque o ânus é um local sujo, literalmente falando. Por outro lado, e isto esta muito bem documentado, só não sabe disto quem realmente é besta, a região anal é erógena, e se deus criou tudo, ele criou tesão no homem, na região anal. Se não foi ele, aconteceu no processo de evolução biológica.
    Também está documentado, que o fato de uma pessoa, especialmente o homem sentir prazer na região anal, não significa que ele seja homossexual, porque homossexualidade se refere à pessoa que sente atração pela pessoa do mesmo sexo.
    Também está muito bem documentado, que homossexuais tendem a sentir mais desejo sexual ou praticam sexo com mais intensidade que os heterossexuais, mas isto não é uma regra que vale para todos.
    Também está muito bem documentado, que a homossexualidade sempre existiu na espécie humana, sabe-se de registros de práticas homossexuais na Pré-Histórias, em TODAS as civilizações antigas, na Idade Média, nas civilizações modernas e contemporâneas, a ICAR NUNCA conseguiu se livrar dessa “praga”, tanto que tem sido sempre uma pedra (eu diria um enorme pedregulho) em seu sapato.
    Então, a pergunta é: O QUE É QUE SE VAI FAZER?
    O melhor caminho é o que a ciência, a educação e o bom senso têm se esforçado a fazer: orientar as pessoas, TODAS ELAS (não só homossexuais, mas estes em especial), a evitarem a promiscuidade, a evitarem ações de riscos, a fazerem uso de preservativos …
    É indiscutível que existe uma precocidade sexual na sociedade contemporânea, que existe uma banalização do sexo, que existe uma “indústria noturna”, recheada a sexo, bebidas e outras “porcarias” que geram lucros enormes e que fazem a cabeça da garotada, e o poder público se cala, a mídia se cala, o sistema se cala, porque tudo gira em torno de $$$, poder e alienação também.
    Agora, o que vai se fazer? Matar os gays, como acontece (ainda acontece) em países islâmicos?
    Fumar e beber também aumenta e muito, os riscos de inúmeras doenças e trazem inúmeros prejuízos à saúde pública, além, no caso da bebida, violência, acidentes e mortes, mas a sociedade aceita. Até em festinhas de crianças, as pessoas fumam e bebem.
    Até nos vídeos fascistas do Olavo de Carvalho, ele aparece fumando feito uma chaminé.
    Cresce assustadoramente a porcentagem de crianças obesas no mundo, entupidas por guloseimas, refrigerantes e outras porcarias – há quem diga que o açúcar é um veneno terrível.
    A questão é que tudo deve ser visto pela ótica do ESCLARECIMENTO, da EDUCAÇÃO, da ORIENTAÇÃO.
    Não é com AMARRAS, ALGEMAS, PROIBIÇÕES E AMEAÇAS DE PUNIÇÕES NO FOGO DO INFERNO que estes abusos serão contidos.

  1296. Marciano Diz:

    Agora que o STF endossou a união gay e o CNJ obrigou cartórios a registrar casamentos e conversões de uniões estáveis de gays (Resolução n. 175, de 14 de maio de 2013), ficou fácil acabar com o problema da AIDS.
    Sexo só depois do casamento (gay) e só com o marido/mulher(?).
    A interrogação é porque não sei como são chamados os cônjuges gays.
    Diz o Código Civil:
    “Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos:
    “De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados.”
    .
    O Código Civil fala em marido e mulher. Ainda não diz como será no casamento gay, a Resolução do CNJ adiantou-se a ele.
    Será que se forem homens será “marido e marido) e se forem mulheres será “mulher e mulher”?
    .
    Tanto faz.
    O importante é evitar a promiscuidade (seja de gays ou héteros), usar sempre agulha descartável para se drogar (o governo distribui gratuitamente – as seringas e agulhas, a droga, ainda não).

  1297. Marciano Diz:

    Decreto nº 42.927, de 13 de março de 1998

    Regulamenta a Lei nº 9.758, de 17 de setembro de 1997, que autoriza a Secretaria da Saúde a distribuir seringas descartáveis aos usuários de drogas injetáveis

    MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
    Decreta:

    Artigo 1º – A Secretaria da Saúde fica autorizada a adquirir e distribuir seringas descartáveis aos usuários de drogas injetáveis, nos termos do artigo 1º da Lei nº 9.758, de 17 de setembro de 1997, com o objetivo de prevenir, controlar e reduzir a transmissão do vírus da AIDS.

    Parágrafo único – Para fins do disposto no “caput” deste artigo, considera-se seringa descartável a bomba portátil de plástico com a respectiva agulha.

    Artigo 2º – A distribuição dos equipamentos, a que se refere o artigo anterior, será executada por agentes credenciados pela Secretaria da Saúde denominados redutores de danos.

    § 1º – A distribuição de que trata o “caput” deste artigo será realizada, preferencialmente, mediante a troca dos equipamentos potencialmente infectados com o vírus da AIDS, utilizados pelos usuários de drogas injetáveis, por agulhas e seringas estéreis.

  1298. Marciano Diz:

    Falta pouco para o governo começar a distribuir as drogas.
    É a melhor política para se evitar a aids.
    Vem aí a liberação da Cannabis sativa.
    Depois será a vez do cloridrato de cocaína, metanfetaminas, crack, heroína.
    Assim, não tem HIV que resista.

  1299. Marciano Diz:

    Se não pode vencê-los, junte-se a eles.
    Até cx já usou drogas, isto já foi comentado aqui mesmo, lá pra cima.
    No caso dele, o traficante não foi o governo, foi o emmanuel.
    Vou começar uma campanha pela legalização do plágio.
    Na música, na literatura, no cinema, todo mundo plagia todo mundo, desde os tempos de Shakespeare, outro plagiador (tem gente que acha que as obras são de Edward de Vere – sejam de quem for, são plagiadas mesmo).
    Já expus plágio de Morris Albert aqui no blog. Até o Arduin que a princípio defendia o plagiador, rendeu-se, após ouvir o original francês e o plágio brasileiro americanizado).

  1300. Marciano Diz:

    Roberto Carlos (o da perna de pau – quem diz não sou eu, é o Rogério Skylab) tem várias condenações por plágio confirmadas no STJ, dizem que é o Rei do plágio.
    Em 1971 ele e cx eram amiginhos.
    Vejam esta foto, dos dois abraçadinhos e rc cantando:
    http://ciscodedeus.blogspot.com.br/2010/07/arquivo-chico-e-roberto-carlos.html
    .
    Vejam este trecho do livro Roberto Carlos em Detalhes
    de Paulo Cesar de Araújo (aquele que foi proibido)
    “Naquela época, o cantor ia à igreja basicamente duas vezes ao ano: no primeiro dia de janeiro e na sexta-feira da Paixão. Fora isso, nada de missa ou de padres. Muito mais frequentes eram suas aparições ao lado de líderes do espiritismo como o polémico Zé Arigó e, principalmente, o médium Chico Xavier. “Quando eu era pequeno meu pai já me falava de Chico Xavier e sempre tive curiosidade em conhecê-lo. Hoje sou seu amigo e o admiro muito. Confesso que sou muito feliz por isso”, afirmou o cantor numa entrevista nos anos 70. Esse aval do mais popular artista do Brasil por certo não agradava à Igreja, que na época revelava preocupação com o crescimento do espiritismo no país. Num documento de 1972, a CNBB afirmava que “é excessiva e maciça a publicidade em torno das atividades mediúnicas, especialmente do fenómeno Chico Xavier. Admitimos o direito de consciência religiosa, que consideramos sagrado. No entanto, o que observamos não é rigorosamente o uso de um direito. Por trás desses programas de divulgação, há perigos evidentes para a formação religiosa do povo brasileiro”. Indiferente às recomendações da Igreja, Roberto Carlos participava anualmente do Chá do Chico, show beneficente organizado pela Federação Espírita de São Paulo.
    Por essa sua visível proximidade com lideranças do espiritismo, na época foi perguntado a Roberto Carlos qual era realmente a sua religião. “Não sou católico nem espírita. Talvez seja até as duas coisas, mas à minha maneira. Tenho um Deus, sim, liberal, amigo e livre”, respondeu o cantor, revelando compartilhar daquele típico ecumenismo nacional. “Roberto Carlos é a contradição brasileira. É o único capaz de mandar tudo para o inferno e ser amigo de Jesus Cristo”, dizia Ronaldo Bôscoli. Ressalte-se que, até o final dos anos 70, o cantor ainda não se havia revelado um militante religioso, pois canções como A montanha e Jesus Cristo eram esporádicas em seu repertório. Muito mais forte era a sua imagem de cantor rebelde e de temas eróticos, por sucessos como Amada amante, Proposta, Os seus botões, Cavalgada e Café da manhã. Além do mais, em 1978 Roberto Carlos se separou de sua primeira mulher, Nice, que já tinha sido casada quando se casou com ele. Enfim, por todos esses fatores, na época o artista ainda estava longe de ser o menino dos olhos da Igreja.”
    .
    A época a que ele se refere é por volta de 1971, quando foi tirada a foto acima.

  1301. Marciano Diz:

    Vejam a música que rc compôs para cx (será que plagiou?):
    .
    http://letras.mus.br/roberto-carlos/952529/
    .
    Quem não tiver saco para ver os 4min40s de fotos de cx e a voz de rc, aqui vai a letra:
    .

    O Homem bom

    Roberto Carlos

    Vai como um vento solto numa campina
    Desliza na relva verde
    E vai subindo pela colina
    Todas as folhas secas
    Viram tapete aqui neste chão
    Nos pés desse homem bom
    Que só tem amor no seu coração
    Vê outra madrugada que vem chegando
    Fala com os passarinhos
    Brinca com as flores vai meditando
    Ele é um mensageiro
    Da alegria e jamais da dor
    Quer a felicidade da humanidade
    Seja onde for
    Ele é uma pessoa
    Que ama e perdoa e não vê a quem
    Anda pelos caminhos
    Levando a paz ajudando alguém
    Por todos os lugares
    Cruzando os mares fazendo o bem
    Ele é um homem bom
    Distribui amor e tudo o que tem
    Cheio de amor e fé ele é o nosso irmão
    Aquele grande amigo
    Que no perigo estende a mão
    Tem no olhar a calma
    Tem luz na alma e na sua voz
    Tem sempre uma palavra
    De amor a paz prá dizer prá nós
    Sabe tudo o que diz o livro sagrado
    E tudo o que ele ensina
    Em seu coração ele tem guardado
    Quem sabe o nome dele
    Se é Pedro ou Paulo ou se é João
    Só sei que é um homem bom
    Porque tem Jesus no seu coração
    Ele é uma pessoa
    Que ama e perdoa e não vê a quem
    Anda pelos caminhos
    Levando a paz ajudando alguém
    Por todos os lugares
    Cruzando os mares fazendo o bem
    Ele é um homem bom
    Distribui amor e tudo o que tem
    .
    Ele sabia que o nome era Francisco, foi só uma licença (poética?).

  1302. Otavio Ferreira Diz:

    O Luiz Mott, um dos principais líderes do movimento gay no Brasil, afirmou publicamente que orgulha-se de ter transado com mais de 500 homens. Então, o tão pleiteado “casamento gay” serve para que? Com qual dos 500 ele vai querer união estável??? Ele também gosta de menores de idade. Que palhaçada.
    Se falta pouco para o governo distribuir drogas, falta, e com seu dinheiro, Marciano, e o meu também.

  1303. Otavio Ferreira Diz:

    Já começaram em várias partes do mundo movimentos para legalização da pedofilia. Se orientação gay pode, por que pedofilia não pode? É lógica consequente.
    http://patdollard.com/2013/07/it-begins-pedophiles-call-for-same-rights-as-homosexuals/

  1304. NVF Diz:

    A última revista superinteressante afirma que descobriram a cura da AIDS.

  1305. Marcos Arduin Diz:

    Bem, seu Otávio, há homens que se orgulham de haver transando com 500 mulheres. Dizem que o tal ator pornô Holmes teria transado com 10.000… Se homens heteros podem ter múltiplas transas, por que os homos não podem? Também há homens que só se dedicam a uma mulher e caso haja duas bichas locas que se dedicam só uma à outra, qual é o problema em haver um reconhecimento legal para essa união estável?
    .
    Uma família crentelha morreria de vergonha por ter um filho bicha, mas se esse filho bicha e seu parceiro constroem um patrimônio em comum e de repente morre, na hora de meter a mão na herança, essa família crentelha não fica com vergonha, né?
    .
    Agora quanto à pedofilia fica gozada a definição psiquiátrica. Antes homossexualismo era crime, ofensa contra Deus, distúrbio comportamental, doença, etc e tal, tudo sancionado pelos conselhos de psiquiatria do Brasil e do Mundo. Depois virou variante comportamental e agora é “opção” sexual e NÃO É mais doença e por isso nem querem ouvir falar em psiquiatras/psicólogos tratarem dessa “doença”, mesmo que a bichona queira deixar de ser bichona.
    .
    E pedofilia é o quê? É doença? Deve ser tratada? Como se cura um pedófilo? Alguém já ouviu falar de algum que houvesse sido curado? E se não tiver cura mesmo, como ficamos? Vai virar “variante comportamental” ou “opção sexual” também?

  1306. Marciano Diz:

    Arduin, homossexualismo era considerado transtorno mental pela CID e pelo DSM.
    Agora não é mais.
    Várias formas de travestismo AINDA são consideradas transtornos mentais pela CID 10.
    Veja:
    F64.1 Travestismo bivalente| | Nota: Este termo designa o fato de usar vestimentas do sexo oposto durante uma parte de sua existência, de modo a satisfazer a experiência temporária de pertencer ao sexo oposto, mas sem desejo de alteração sexual mais permanente ou de uma transformação cirúrgica; a mudança de vestimenta não se acompanha de excitação sexual.| | Transtorno de identidade sexual no adulto ou adolescente, tipo não-transexual\ Travestismo fetichista (F65.1)
    .
    F65.1 Travestismo fetichista| | Nota: Vestir roupas do sexo oposto, principalmente com o objetivo de obter excitação sexual e de criar a aparência de pessoa do sexo oposto. O travestismo fetichista se distingue do travestismo transexual pela sua associação clara com uma excitação sexual e pela necessidade de se remover as roupas uma vez que o orgasmo ocorra e haja declínio da excitação sexual. Pode ocorrer como fase preliminar no desenvolvimento do transexualismo.| | Fetichismo com travestismo
    .
    A pedofilia é considerada (AINDA?) transtorno mental pela CID 10 e pelo DSM IV.
    .
    F65.4 Pedofilia| | Nota: Preferência sexual por crianças, quer se trate de meninos, meninas ou de crianças de um ou do outro sexo, geralmente pré-púberes ou no início da puberdade.|
    .
    F65.4 – 302.2 – PEDOFILIA – DSM.IV

    Outras Parafilias no DSM.IV:
    Exibicionismo
    Fetichismo
    Frotteurismo
    Pedofilia
    Masoquismo
    Sadismo
    Fetichismo Transvéstico
    Voyeurismo
    Parafilia Sem Outra Especificação:
    ….escatologia telefônica, necrofilia, parcialismo,
    ….zoofilia, coprofilia, clismafilia e urofilia
    Transtornos da Identidade de Gênero

    O foco parafílico da Pedofilia envolve atividade sexual com uma criança pré-púbere (geralmente com 13 anos ou menos). O indivíduo com Pedofilia deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos 5 anos mais velho que a criança.

    Para indivíduos com Pedofilia no final da adolescência, não se especifica uma diferença etária precisa, cabendo exercer o julgamento clínico, pois é preciso levar em conta tanto a maturidade sexual da criança quanto a diferença de idade. Os indivíduos com Pedofilia geralmente relatam uma atração por crianças de uma determinada faixa etária. Alguns preferem meninos, outros sentem maior atração por meninas, e outros são excitados tanto por meninos quanto por meninas.

    Os indivíduos que sentem atração pelo sexo feminino geralmente preferem crianças de 10 anos, enquanto aqueles atraídos por meninos preferem, habitualmente, crianças um pouco mais velhas. A Pedofilia envolvendo vítimas femininas é relatada com maior freqüência do que a Pedofilia envolvendo meninos. Alguns indivíduos com Pedofilia sentem atração sexual exclusivamente por crianças (Tipo Exclusivo), enquanto outros às vezes sentem atração por adultos (Tipo Não-Exclusivo).

    Os indivíduos com Pedofilia que atuam segundo seus anseios podem limitar sua atividade a despir e observar a criança, exibir-se, masturbar-se na presença dela, ou tocá-la e afagá-la. Outros, entretanto, realizam felação ou cunilíngua ou penetram a vagina, boca ou ânus da criança com seus dedos, objetos estranhos ou pênis, utilizando variados graus de força para tal.

    Essas atividades são geralmente explicadas com desculpas ou racionalizações de que possuem “valor educativo” para a criança, de que esta obtém “prazer sexual” com os atos praticados, ou de que a criança foi “sexualmente provocante” — temas comuns também na pornografia pedófila.

    Os indivíduos podem limitar suas atividades a seus próprios filhos, filhos adotivos ou parentes, ou vitimar crianças de fora de suas famílias. Alguns indivíduos com Pedofilia ameaçam a criança para evitar a revelação de seus atos.

    Outros, particularmente aqueles que vitimam crianças com freqüência, desenvolvem técnicas complicadas para obterem acesso às crianças, que podem incluir a obtenção da confiança da mãe, casar-se com uma mulher que tenha uma criança atraente, traficar crianças com outros indivíduos com Pedofilia ou, em casos raros, adotar crianças de países não-industrializados ou raptar crianças. Exceto em casos nos quais o transtorno está associado com Sadismo Sexual, o indivíduo pode atender às necessidades da criança para obter seu afeto, interesse e lealdade e evitar que esta denuncie a atividade sexual.

    O transtorno geralmente começa na adolescência, embora alguns indivíduos com Pedofilia relatem não terem sentido atração por crianças até a meia-idade. A freqüência do comportamento pedófilo costuma flutuar de acordo com o estresse psicossocial. O curso em geral é crônico, especialmente nos indivíduos atraídos por meninos.

    A taxa de recidiva para indivíduos com Pedofilia envolvendo uma preferência pelo sexo masculino é aproximadamente o dobro daquela para a preferência pelo sexo feminino.

    Critérios Diagnósticos para F65.4 – 302.2 Pedofilia
    A. Ao longo de um período mínimo de 6 meses, fantasias sexualmente excitantes recorrentes e intensas, impulsos sexuais ou comportamentos envolvendo atividade sexual com uma (ou mais de uma) criança pré-púbere (geralmente com 13 anos ou menos).
    B. As fantasias, impulsos sexuais ou comportamentos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
    C. O indivíduo tem no mínimo 16 anos e é pelo menos 5 anos mais velho que a criança ou crianças no Critério A.
    Nota para a codificação: Não incluir um indivíduo no final da adolescência envolvido em um relacionamento sexual contínuo com uma criança com 12 ou 13 anos de idade.
    Especificar se:
    Atração Sexual por Homens
    Atração Sexual por Mulheres
    Atração Sexual por Ambos os Sexos
    Especificar se:
    Limitada ao Incesto
    Especificar tipo:
    Tipo Exclusivo (atração apenas por crianças)
    Tipo Não-Exclusivo

  1307. Biasetto Diz:

    DeMarte, Até Tu Brutus?
    Você não me engana mais, vem com este papo aqui, que nunca acreditou em nada e tudo mais, mas é só eu fazer uma crítica à ICAR, que você acha um jeito pra desviar o assunto e traz alguma coisa pra denegrir o Chico, inclusive como pessoa.
    E as apelações aqui são absurdas!
    E o que dizer do crescimento assustador do número de estupros no Brasil?
    http://www.alterosa.com.br/app/belo-horizonte/noticia/jornalismo/tv-verdade/2013/04/04/noticia-tv-verdade,82341/numero-de-estupros-cresce-168-em-cinco-anos-no-brasil.shtml
    Ficar malhando os gays aqui é fácil, escondendo os abusos e absurdos cometidos por heterossexuais.
    A turma do Olavo de Carvalho, o grupo dos Reaça neste blog, é maior do que eu imaginava.
    Vivendo e aprendendo, sempre.
    É isto aí Arduin, gostei.
    E outra coisa DEMarte, eu vi a pessoa tomar um litro de cachaça e estava em transe – o que aconteceu eu não sei, mas quando sai do transe, não apresentou qualquer efeito do álcool, nem cheiro.
    Eu não misturo as coisas: critico o que vejo de falhas e bobagens nos livros ditos psicografados, fotos de materializações ridículas, aquilo para o que não sei responder, prefiro não opinar.
    Vi o 1º vídeo do link que postei: em 2010, mais de 40 mil casos de estupros.
    Defensores da hipocrisia católica, preocupados com os “gayzinhos”, vão pentear macacos que vocês ganham mais.

  1308. Marciano Diz:

    O transexualismo AINDA é considerado transtorno mental pela CID 10:
    .
    F64.0 Transexualismo| | Nota: Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se acompanha em geral de um sentimento de mal estar ou de inadaptação por referência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado.|

  1309. Biasetto Diz:

    Só uma observação: não concordo com as bobagens ditas no vídeo que citei, sobre penas vingativas. Apenas postei o link e falei do vídeo para mencionar o absurdo que são os estupros no mundo e no Brasil, realizados em sua maioria por heterossexuais.

  1310. Marciano Diz:

    BIASETTO.
    “O que é isso, companheiro?”.
    Eu não tenho nada contra nem a favor de gays.
    Só estou prestando informações.
    E acho errada a massificação da campanha pró-gays.
    Eles exageram.
    Sou contra drogas e qualquer forma de comunismo socialismo.
    O que tenho em comum com comunistas é aversão a religiões, INCLUSIVE E PRINCIPALMENTE A CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
    .
    E você AINDA acredita em muito engodo.
    Vai se livrar disso da mesma forma como se livrou do espiritismo.
    Questão de tempo.
    Esfria a cabeça aí, ô italiano temperamental.

  1311. Biasetto Diz:

    http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/casos-de-estupro-no-rio-de-janeiro-aumentam-56-em-quatro-anos,50977eb7a1abe310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

  1312. Biasetto Diz:

    http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/rj-maioria-das-vitimas-de-estupro-tem-menos-de-14-anos-diz-relatorio,c09e74a4d8a7e310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

  1313. Marciano Diz:

    Biasa, tu é meio maluco, mas é boa praça e sou seu amigo, sempre serei, porque gosto de você.
    Não concordo 100% com TODAS as suas ideias.
    Precisa se acostumar com isso.

  1314. Marciano Diz:

    Agora preciso voltar ao trabalho.
    Um abraço a todos.

  1315. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    Eu não defendo o Comunismo, mas vai aqui uma boa definição do capitalismo:
    – Capitalismo é o sistema econômico onde 90% da população trabalha para que 9% fiquem ricas e 1% fique milionária.
    Eu faço parte dos 90%, você está em qual grupo?

  1316. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    Se você quer passar informação, passe informação correta. Existem gays extremados, é fato! Até maníacos, que abusam de crianças e outros desvirtuados. Mas veja a quantidade de heterossexuais que cometem crimes sexuais absurdos, igual ou pior que os homossexuais desequilibrados.

  1317. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=Gn0R-gb9SMc

  1318. contra o chiquismo Diz:

    MARCIANO DISSE: A loja de que tu falas, Montalvão, deve ser a Lidador. Tem uma salinha nos fundos, escondida. Qualquer dia a gente se vê lá, quando formos reabastecer.
    .
    COMENTÁRIO: a Lidador, se não falham minhas sinapses, fica na Rua da Assembléia, a loja a que me refiro está na Rua da Carioca, do lado direito de quem vai em direção a Praça Tiradentes.

    PO, CHEIO DE INTIMIDADES COM AS RUAS DO CENTRO. TRABALHO POR AQUI… QUALQUER DIA TU VEM AQUI NO MEU TRABALHO. MAS NADA ETÍLICO. SÓ CAFEZÍLICO.
    PÇA XI, TU CONHECE NÉ?

  1319. Toffo Diz:

    Desculpe, Marciano, mas que tipo de informação você está prestando? Não conheço nenhuma campanha pró-gay. Nunca vi nenhuma. Existem campanhas contra a homofobia, de caráter universal, propostas por todo tipo de pessoas. Essas sim são visíveis, e acho perfeitamente legítimas, porque homofobia é uma forma de intolerância, inclusive física, e é crime. O que ocorre é que está havendo maior visibilidade dos gays, justamente porque estão deixando de ser pessoas socialmente invisíveis e estão conquistando direitos que secularmente sempre lhe foram negados, graças à gradual aceitação da sociedade. Igualzinho às mulheres, décadas atrás.

    .

    Eu me lembro quando era adolescente, nos anos 1960, e muitas pessoas tinham opiniões semelhantes em relação às mulheres e aos movimentos de emancipação feminina. Muitos diziam: mas o que querem essas mulheres? Querem o mundo só para elas? Não se esqueça que, até 1962, com o advento do Estatuto da Mulher Casada, as mulheres casadas eram consideradas relativamente incapazes, assim como os adolescentes entre 18 e 21 anos, e não podiam abrir negócios ou exercer uma profissão sem a autorização do marido; até um pouco antes, por volta de 1950, a mulher que se recusasse a seguir o marido em mudança de domicílio era passível de pedido de desquite por parte do marido. Os tempos mudam.

  1320. Montalvão Diz:

    Marciano Disse: Eu também me comunico com Baco, só não sei se é um espírito, um demônio ou um deus. Ainda não entendi muito bem a diferença.
    .
    COMENTÁRIO: Talvez lá em Marte a farinha seja inteira do mesmo saco, daí sua dificuldade terrena em distinguir o que seja outro ou um, mas eu, enquanto experto nos diferenciamentos, explico-lho: 1) espírito – alma de quem viveu no mundo material e, depois que se foi, fica vagando, não se sabe onde, desencorpado, daí ser nominado sem-corpo, ou desencarnado; 2) demônio – entidade residente nos quintos dos infernos que, quando vem à Terra, é para infernizar a vida de quem está quieto; 3) deus, entidade imortal, que tem poderes definidos e que, na falta de coisa melhor para fazer, ingeri-se na vida dos miseráveis humanos (ou seria humanos miseráveis?).
    .
    Demosaudações.

  1321. Marcos Arduin Diz:

    Aumento de estupros e não só deles, mas dos crimes em geral tem um fator que é a IMPUNIDADE. Claro que sujeitos tapados, ciumentos, passionais, etc e tal, cometerão crimes independente da possibilidade de punição ou não. Já os criminosos profissionais vão cometê-los, na medida em que a defesa dos Dereitos Omanos se empenham em fazer de tudo para que não haja punição. Sacomé: o ideário esquerdista entende que punição não resolve. É preciso educar e conscientizar… mas nunca dizem como é que se faz isso. E esses grandes teóricos esquerdistas empurram sempre a peteca para os outros. Está lá na lei e na Constituição Cidadã de que cabe ao Estado proporcionar os métodos de recuperação dos indivíduos criminais e sua reinserção social, etc e tal. Muito bonito no papel, mas nunca vi nada disso funcionar na prática.
    .
    Da minha parte não vejo nenhuma possibilidade de se “recuperar” um criminoso. Defendo que ele deva ser punido drasticamente, com longas penas de prisão ou até a vida inteira, como forma de fazer justiça às suas vítimas. E que se dane o choro dos Dereitos Omanos.

  1322. Gorducho Diz:

    Sacomé: o ideário esquerdista entende que punição não resolve.
     
    Isso só no “país dos outros”. Vai ver se não tinha/tem nos que sobraram punição no “país deles”.

  1323. Montalvão Diz:

    NVF: (citando Montalvão): “Restaria averiguar se os cristãos em geral apoiam igual senda interpretativa que o responsável pelo escrito.”
    .
    NVF Disse: Kardec aborda que a Igreja faz essa mesma interpretação sobre demônios. A mesma dos sites que EXEMPLIFIQUEI ( fique claro). Isso ainda na época dele. Vide “O Céu e o Inferno”.
    .
    COMENTÁRIO: prezado, a opinião de Kardec sei. Levantei a dúvida se o cristianismo geral seria concorde com a opinião exarada no artigo que citou. Mostrei que o autor falha na exegese ao afirmar que a “única” explicação para as comunicações espíritas sejam os demônios. Questionei se todos as denominações cristãs (ou ao menos a maioria) defende tal concepção. Até acho que sim, mas isso não está demonstrado.
    .
    Além disso, apresentei-lhe outra questão, concernente ao seu afirmativo: (NVF:) “Então veja que o Papa Francisco não é Espírita. Pra ele, os médiuns falam com seres do inferno, CONFORME ESTÁ NA BÍBLIA[…]”. VEJA SÓ: você afirmou que consta na Bíblia que quem comunica com os vivos são capetas, mas não mostrou texto bíblico que diga tal coisa. Sua declaração está sem alicerce.
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    NVF – OBS.: Quanto à exegése, ABRA VOCÊ MESMO A SUA BÍBLIA E INTERPRETE. Não tem como interpretar muito diferente dos cristãos, ainda que os exaltados.
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    COMENTÁRIO: “cristãos exaltados” o que significa? O caso aqui não é o de minha pessoa interpretar trechos bíblicos, quem deveria estar apresentando interpretação seria você, que fez menção aos textos. Minha queixa foi que sua distinta personalidade citou diversos versículos alegando que eles representavam a “posição da Bíblia”. Ora, versos soltos, sem a interpretação nada significam. O que fez foi achar um artigo e dele extrair somente as citações e achar que estava ilustrando alguma coisa. Deveria ter apresentado o escrito por inteiro, pois nele consta o ponto de vista do autor. Noto que não tem habitualidade em examinar escritos bíblicos e se manifesta confusamente. Mas, continue, é mera questão de tempo pegar o jeito..,
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    NVF Disse: Contudo, porém, no entanto, hoje a Igreja Católica, sim, tem se tornado um tanto exótica, e, se não me engano, chegou a admitir, recentemente, que uns eclesiásticos mantinham contato com espíritos, vide (notícia indireta):
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    http://www.igrejacatolicacarismatica.org.br/artigos99.htm
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    http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ffarias/espiritos-se-comunicam.html
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    COMENTÁRIO: A ICAR tem em seu seio o Movimento Carismático. Foi uma concessão que a Igreja fez à ala mística, a fim de evitar a evasão de fiéis para o pentecostalismo, que estava acontecendo de montão. Entretanto, essa Igreja Católica Carismática não é parte da ICAR, está se consubstanciando (se sobreviver) como uma seita do catolicismo (isso se não for um movimento fajuto, que intenta conspurcar o conteúdo da doutrina católica): várias das declarações dessa “igreja carismática” contrariam os ensinamentos do catolicismo.
    .
    Quanto ao outro link, reproduz artigo que circula na internet há algum tempo. Provavelmente uma montagem que incorpora trechos verdadeiros com outros espúrios. Cita declaração do papa João Paulo II sobre o diálogo com mortos, ao que tudo indica, descontextualizada. O curioso é que o artigo que “revela” ter a igreja católica aceitado a comunicação com espíritos é publicado somente em sites espíritas… nenhum católico até agora (o artigo tem mais de dez anos) apareceu para confirmar…
    .
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    NVF Disse: Esta entrevista com um Padre explicita bem a posição da ICAR:
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    http://padrepauloricardo.org/episodios/por-que-a-igreja-condena-o-espiritismo
    .
    COMENTÁRIO: não é entrevista, sim preleção. Ouvi os 12min55 da fala do padre Paulo Ricardo e, em nenhum momento, foi dito que são demônios que comunicam. O clérico explica as diferenças entre espiritismo e cristianismo, noticiando que é inadequada a alegação de certos mediunistas de que o espíritismo seja cristão.
    .
    Continua devendo fundamentar o que afirmou.
    .
    Saudações infundadas.

  1324. Montalvão Diz:

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    BIASETTO DISSE: A questão é simples: homossexuais masculinos estão mais sujeitos a contrair o vírus da aids, porque o ânus é um local sujo, literalmente falando.
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    COMENTÁRIO: Bia, mas a Aids se contrai em ambiente infecto? Ou é o sangue contaminado, em contato com a mucosa que ocasiona o contágio? Mulheres que não praticam o coito anal também contraem a doença. Seringas compartilhadas também são veículos da moléstia. A culpa não é do pobre sujo ânus… acho…

  1325. Gorducho Diz:

    Restaria averiguar se os cristãos em geral apoiam igual senda interpretativa, &c.
     
    Proponho formularmos uma consulta ao Sr JCFF:
     
    “Podem manifestar-se (i) criaturas criadas a partir de barro (“espíritos”); (ii) criaturas criadas a partir de fogo puríssimo (demônios”); (iii) ambas espécies de seres?”
    “Se (i) ou (iii): em que circunstancias “espíritos” podem se manifestar?”
     
    Alô, alô Sr JCFF… se estiver na escuta, favor esclarecer!

  1326. Montalvão Diz:

    .
    CONTRA O CHIQUISMO DISSE: PO, CHEIO DE INTIMIDADES COM AS RUAS DO CENTRO. TRABALHO POR AQUI… QUALQUER DIA TU VEM AQUI NO MEU TRABALHO. MAS NADA ETÍLICO. SÓ CAFEZÍLICO.
    PÇA XI, TU CONHECE NÉ?
    .
    COMENTÁRIO: Praça 11, perto do Balança mas Não Cai?Conheço. Trabalhei no Centro da cidade em várias ocasiões e em vários lugares (desde a extinta Mesbla, na Rua do Passeio; Banco do Brasil na Rua da Assembléia, Senador Dantas; outras firmas no Estácio e na Avenida Passos. Hoje tremo só em pensar ir até o Rio. Estou há um ano e meio sem pôr os pés na cidade maravilhosa e preciso urgentemente, pois tenho de resolver se destranco minha matrícula na UFRJ ou se paro de vez. A segunda opção me parece mais atraente…
    .
    Mas, vou ter que ir, não só para decidir a matrícula mas para saber o andamento de minha ação trabalhista, também comprar ferramentas, CDs de música orquestrada e umas garrafas de absinto. Quando eu for, aviso: quem sabe você não me paga o almoço? Mas, cuidado: eu como pracaramba e mais um pouco!
    .
    saudações gastronômicas.

  1327. Contra o chiquismo Diz:

    “Marcos Arduin Diz:
    JULHO 29TH, 2013 ÀS 07:07
    .
    Uma família crentelha morreria de vergonha por ter um filho bicha, mas se esse filho bicha e seu parceiro constroem um patrimônio em comum e de repente morre, na hora de meter a mão na herança, essa família crentelha não fica com vergonha, né?

    SEU BOTA, NO “ALÉM” ELE VIRA HÉTERO?

  1328. Biasetto Diz:

    Sim Montalvão, a culpa não é do pobre sujo ânus, o que mostra que a aids e outras dsts não é e nunca foi uma doença exclusivamente gay, agora, sabe-se que a prática do sexo anal sem o uso de camisinha aumenta o risco de doenças, porque trata-se de uma região mais propensa a elas. Também sabe-se que o ânus é mais apertado, mais difícil de ser penetrado que a vagina, o que faz com queocorra mais rompimento de vasos sanguíneos, o que também é fator de risco, agora, por que é região erógena, vai saber né? quem sabe deus explica!
    A questão pra mim é outra, ela foge do julgamento moral. A homossexualidade é uma realidade, sempre foi e continua sendo. Isto é um fato. Existem pessoas exacerbadas em todos os segmentos sexuais, é fato também. A sexualidade é algo complexo, como bem mostra o Pirula, no vídeo que postei, fato também.
    Eu não sei por que toda esta preocupação com os homossexuais, eles não me incomodam em nada.
    O Otavio usou de uma lógica, pois eu usou de uma lógica parecida para rebater a lógica dele.
    Se eu for num restaurante vegetariano, não adianta eu espernear e querer comer carne lá. Agora, este restaurante não pode querer que todos os outros restaurantes também sejam vegetarianos. É isto que a igreja e muitos religiosos querem fazer.
    Por que são contra à união gay? eu não entendo isso!
    A ICAR TEM TODO O DIREITO DE DIZER: EM NOSSO IGREJA NÃO REALIZAREMOS NENHUMA UNIÃO HOMOAFETIVA, PORQUE FOGE AOS NOSSOS PRINCÍPIOS, ÀS NOSSAS CRENÇAS. Tudo bem, está certíssima, nada contra. Mas não para por aí, ela não quer, assim como outras religiões e muitos religiosos, aceitar que o Estado conceda o casamento civil gay, e em que em algum segmento religioso isto possa ser feito. Ou seja, querem impor a sua crença a todos.
    E o que muda na minha vida e na vida de vocês, se os gays puderem se casar no cartório civil? NADA, absolutamente NADA!
    “Ah! mas isto é imoral, isto está levando à crise familiar, à crise da família brasileira”.
    Falácia, não é o “movimento gay”, que desarticulou ou está desarticulando o modelo familiar, como o conhecíamos. Na condição de professor, sei muito bem o que acontece, porque vejo isto na vida de meus alunos, há mais de uma década. É muito comum, a gravidez precoce, casamentos precoces, separações precoces, aí a mãe casa-se com outro, o pai casa-se com outra, surge um banzareco de filhos, de pais diferentes, separam-se novamente, “casam-se” novamente, é filho morando com um, morando com outro, morando com tia, morando com vó e assim vai …
    Os gays não têm nada a ver com isto – em sua maioria, estão quietinhos em seu canto, não mexem com ninguém, sofrem abusos, se viram como podem, e muitos se viram muito bem, esta é a verdade, melhor do que muitos heterossexuais, especialmente heterossexuais homens metidos a valentões que vivem batendo na mulher, nos filhos e fazendo um monte de outras merdas por aí.
    Deixem os gays em paz!

  1329. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, mais umas perguntas pro “Livro dos Espíritos Reloaded”

    Na erraticidade o espirito de um homossexual vira hétero?

    Podem espiritos homossexuais virar anjos guardiães?

    A) No caso destes , podem influenciar os epiritos héteros que protegem?

  1330. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Eu não defendo o capitalismo, apenas sustento que o comunismo/socialismo é muito pior.
    É por isso que você não vê americanos arriscando a vida para emigrar ilegalmente para Cuba, não vê americanos morrendo sufocados em fundos falsos de containers para entrarem ilegalmente na China.
    Comunismo/socialismo é o sistema econômico onde 9,9999 % da população vive uma vida miserável para que 0,0001 vivam como nababos e se perpetuem no poder.
    .
    Eu pertenço aos 90% dos trabalhadores, tudo o que tenho (pouca coisa) devo unicamente ao meu trabalho, as divindades nunca me deram porra nenhuma. Nem os comunistas.
    Tô te falando que você ainda acredita em muita bobagem.
    .
    Contra,
    trabalho mais no interior do Rio, mas qualquer hora tomo um café contigo.
    .
    Quanto às perguntas, estão anotadas. Acrescento mais uma: cx continua gay na espiritualidade superior? Não tenho dúvida nenhuma de que ele foi para um plano superior, o Lar Deles é para bostas como andré luiz.
    .
    Toffo,
    Fica frio, cara. Estava me referindo especificamente à palhaçada que alguns gays fizeram no meio da palhaçada católica. Existe muito disso, e ISSO tá errado.
    E a situação das mulheres era incomparavelmente pior do que a dos gays, digamos que são grandezas incomensuráveis (no sentido correto do vocábulo, o matemático, de grandezas que não podem ser medidas juntas, não podem ser comparadas, tipo 5 minutos e 5 gramas).
    .
    Montalvão,
    O que espíritos, demônios e deuses têm em comum é o fato de só existirem na imaginação de algumas pessoas (a maioria). Em Marte são coisas inconcebíveis, só tomei conhecimento desses conceitos teóricos quando vim para a Terra.
    Saudações demoníacas.
    .
    Arduin,
    Tá vendo como dependendo do assunto estamos de acordo? Assino embaixo de tudo o que tu dizes sobre direitos omanos. Todo bandido, estupradores incluídos, deveria ter direito a sete tiros de 7.62 no meio da testa (kalashnikov, por exemplo).
    .
    Gorducho,
    JCFF sumiu, eu tinha até esquecido. Deve ter sido levado para uma esfera superior.
    .
    Desculpem o estilo telegráfico, é que eu estava e AINDA estou T R A B A L H A N D O, para poder tomar meu vinhozinho, meu wisquinho, manter meus carrinhos de pobre.
    Não tenho tempo pra quase nada, sou um escravo do T R A B A L H O.

  1331. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    tu és 9,5, cara. Pra virar dez tá faltando só um pouquinho (para ser exato, 0,5).
    Tenho fé em Deus de que tu chegas lá.
    Se der tempo, eu volto mais tarde.

  1332. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    O que realmente tenho aprendido com a vida – e aprendi muito nos últimos anos – é não criar mais expectativas sobre nada, não idolatrar, não defender modelos econômicos, ideológicos, muito menos religiosos-doutrinários.
    Todos os sistemas, modelos apresentam falhas, mesmo porque os homens são falhos, são frágeis, muitas vezes, cafajestes.
    Estou ido dormir, 5:30 estarei acordando, vida de proletário não é fácil.
    Outra hora conversamos mais.

  1333. NVF Diz:

    Moisés Montalvão,
    .
    Um católico e/ou outros cristãos poderão retirar sua dúvida, confirmando que para eles quem se comunica com os médiuns são demônios e que a alma dos homens não fica vagando pela terra, e, portanto, não se comunica.

  1334. Otavio Ferreira Diz:

    “”O que realmente tenho aprendido com a vida – e aprendi muito nos últimos anos – é não criar mais expectativas sobre nada, não idolatrar, não defender modelos econômicos, ideológicos, muito menos religiosos-doutrinários.””

    O cara não faz outra coisa a não ser defender o gayzismo, o comunismo ( indiretamente, demonizando o capitalismo), fazendo um discurso que chega a dar nojo de tão lugar comum que é, de tão politicamente correto, dizendo que os gays “ficam quietinhos e não mexem com ninguém”. Porra Biasetto, você quer nos matar de vergonha? Desse jeito qualquer espírita vai parecer menos enjoativo que você, parece até Divaldo Franco num de seus famosos discursos.
    Agora, já que falaram nele, em homenagem especial a Biasetto, um texto de Olavo de Carvalho:

    Prepotência gay

    Olavo de Carvalho
    Jornal da Tarde, 18 de julho de 2002

    Comentando o plano de d. Stella Goldenstein, secretária municipal do Meio-Ambiente, de oficializar como área gay o ponto de prostituição masculina no Parque Ibirapuera após lindamente remodelado com verbas públicas, o sr. Gilberto Dimenstein escreve na Folha de S. Paulo de 11 de julho:

    “Numa cidade em que os homossexuais fazem as maiores manifestações públicas…, eles ainda não conseguiram uma área pública onde não se sintam ameaçados ou constrangidamente tolerados.”

    É a exata inversão da realidade. Quem percorra as ruas Vieira de Carvalho e Aurora, o Largo do Arouche e imediações, bem no centro da capital, a poucos metros da redação da Folha, verá que quem ali se sente ameaçado ou mal tolerado são os não-gays. Lembro-me de ter passado pelo local em companhia de uma jovem, negra e de família humilde, moça de elevada inteligência e moralidade, que foi minha empregada doméstica e se tornou minha aluna. A infeliz, no meio do carnaval ruidoso de machos que se esfregavam espalhafatosamente, ficou aterrorizada. Num mundo dominado por aqueles gays, gente como ela seria marginalizada e reduzida à mais opressiva infelicidade. E essa gente é simplesmente o povo brasileiro, povo esforçado, religioso e sem pretensões a uma vida de gratificação sexual permanente, aspiração que está subentendida na idéia mesma de um movimento político fundado em preferências sexuais. Era esse povo que ali era escandalizado e humilhado. Também não haverá lugar para ele no jardim das delícias de d. Stella Goldenstein.

    Se um heterossexual, mesmo com a desculpa da excitação genésica incontrolável, ostentasse em público um décimo do que os gays ali se permitiam em matéria de impudência e de mau-gosto, seria imediatamente preso por atentado ao pudor. Não há rua ou praça da cidade onde casais de homem e mulher possam se entregar livremente ao lúbrico agarra-agarra que ali se impõe como espetáculo obrigatório ao transeunte. Muito menos onde possam fazê-lo sob a proteção da autoridade, pronta a dar voz de prisão a quem ouse perturbar seus afazeres eróticos. O que D. Stella Goldenstein pretende conceder aos gays não é um direito: é um odioso privilégio de casta.

    Não é preciso dizer que tenho horror a qualquer tipo de opressão moralista, e a coisa mais óbvia do mundo é que ninguém deve ser submetido a constrangimento por conta de preferências sexuais. Porém é igualmente óbvio que o movimento gay não reivindica o simples direito de estar livre de constrangimentos. Exige o direito de constranger a seu belprazer o restante da população, por meio de sua conduta marcada por um exibicionismo histriônico que brota menos da homossexualidade (a qual não tem por que ser menos discreta que qualquer outra afeição erótica) que de uma tática política e publicitária calculada para impor pela agressão psicológica novos padrões de comportamento e sufocar na camisa-de-força da chantagem emocional, da autovitimização fingida, qualquer reação que se esboce contra eles. O primeiro movimento a usar dessa tática foi o fascismo. E funcionou. Em poucos anos os camisas-pretas, que eram alvo de riso, tornaram-se objeto de respeitoso temor. Venceram a discriminação, discriminando o resto do mundo. É o que d. Stella pretende ajudar os gays a fazer, financiando a operação com dinheiro público, se não for detida por um súbito e improvável acesso de bom-senso. Esse acesso poderia ser induzido artificialmente na mente da Sra. secretária pela leitura de “Pink Swastika”, de Scott Lively e Kevin Abraham, que mostra as raízes da prepotência gay na afinidade e longa parceria histórica entre ideologia homossexualista e nazismo. Mas duvido que d. Stella aceite a sugestão de ler esse livro. Há coisas que uma pessoa simplesmente não quer saber. Outras pessoas, no entanto, querem. Um dos autores do livro, Kevin Abraham, quis saber por que raio os ativistas gays, quando não tinham o que responder aos seus argumentos, tratavam de sair da encrenca chamando-o de nazista — logo a ele, um judeu ortodoxo. Ele quis saber por que eles tinham essa obsessão de nazismo. Foi investigar e descobriu. Mas o que ele descobriu talvez seja horrível demais para d. Stella.

    Quanto ao sr. Dimenstein, ele também parece ter sobre este caso aquele tipo de opinião formada que se tornou imune aos fatos. De outro modo, como poderia ignorar tão solenemente o que se passa numa região central da cidade, bem ao lado do seu local de trabalho?
    …………………………………..
    Quem já teve que passar por lugares dominados por gays, como o Arouche, a região do Shopping Frei Caneca , a avenida do Jockey em SP e já foi importunado pelas cantadas mais imundas possíveis de homossexuais diversos, sabe do que Olavo fala neste texto, eu, que era consultor no Unibanco na Av. Eusébio Matoso e tinha que passar quase todo o dia a pé naquela avenida do Jockey, não tive um único dia que não fui importunado pelos “quietinhos” gays, que inclusive já mataram gente que se indispôs com eles por lá. Gays são humanos como quaisquer outros, alguns deles podem ser, e geralmente são, intolerantes, violentos e “heterofóbicos”, muito mais até, em nível percentual, do que os heteros em relação a eles. Sim, a praxe é dizer que Olavo é reacionário, refutar satisfatoriamente o que ele diz, nada.

  1335. Otavio Ferreira Diz:

    “”O que realmente tenho aprendido com a vida…”

    Sinto dizer, mas tu não aprendeu NADA Biasetto, percebe-se que uma pessoa não aprendeu nada quando seu discurso é a repetição “ad nauseam” do que qualquer professorzinho secundarista diz, é a voz do politicamente correto falando contra a Igreja, a favor dos gays, contra o capitalismo, etc, etc, o sujeito deve andar com camiseta do Tchê, anel de tucum e falar uns 5000 chavões esquerdistas por dia, como dizer que “Olavo de Carvalho é reacionário”, e ainda diz que aprendeu com a vida, é triste ver que o Brasil é um verdadeiro viveiro de robozinhos esquerdopatas completamente ignóbeis e que se acham gênios que aprenderam muito com a vida. Que merda hein, e eu que pensei que , em matéria de ridículo, o Espiritismo ganhava, está aí o Biasetto para mostrar o contrário, de agora em diante, eu o chamarei de Divaldo Biasa, em homenagem ao grande orador espírita o qual ele imita o estilo ( insosso, emocional, enojante, pomposo e vazio ). Que tédio, em todo lugar tem este tipinho aquém da mediocridade? Vou lá tomar uma cafespirina, um biotônico fontoura, um rum creosotado, que só no saudosismo a gente sente que isso aqui foi um dia um país.

  1336. Biasetto Diz:

    Escovei os dentes, coloquei o pijama, ia me deitar e me deparo com todo este discurso tolo do Otavio.
    Primeiramente, fique sossegado, se é que você se preocupa com isto, não sou esquerdista, nem admiro Ernesto Guevara.
    Também não defendo privilégios a nenhuma “casta” e não defendo direitos que estejam em desacordo com a Constituição Federal e outras normas jurídicas. Se a atitude de uma ou mais pessoas fere as leis do país, seja ela heterossexual, bissexual, homossexual, aplica-se a lei. Existe a questão do “atentado ao pudor”, por exemplo. Cabe ao cidadão que, sentindo-se incomodado e/ou lesado, recorrer ao poder público, e este tomar as medidas cabíveis.
    A maneira como o Olavo de Carvalho e outros, como me parece ser o seu caso, Otavio, tratam os gays, se assemelha a algo do tipo:
    – Você aí que é careca. Você não pode ser careca. Ou você compra uma peruca, ou você usa boné, ou você usa chapéu, ou você faz um implante, ou você se tranca em sua casa e não deixa ninguém ver a sua careca.
    É justo isso?
    Nada mais a dizer.
    Ah! tem vários vídeos refutando o Olavo de Carvalho, inclusive ele (o Olavo) se meteu a falar de ciências e disse um monte de bobagens, um físico detonou ele.
    Agora, tudo é uma questão de gosto, tem que ache lindo ele falando que “gay adora um pau no cu”, coisas deste tipo.
    Vai saber os reais motivos né?

  1337. Otavio Ferreira Diz:

    “”Vi o 1º vídeo do link que postei: em 2010, mais de 40 mil casos de estupros.
    Defensores da hipocrisia católica, preocupados com os “gayzinhos”, vão pentear macacos que vocês ganham mais.””

    Toda pessoa medianamente inteligente sabe que o discurso esquerdista/gayzista é demencial, mas este aí do Divaldo Biasa é campeão: Vamos esclarecer por que:
    1- Os 40 mil casos de estupo tem algo a ver com a Igreja Católica ou com ser católico? De onde tu ligaste estes fatos Divaldo? Isso é um caso típico da falácia “non sequitur”, uma coisa não se segue à outra, estupradores não tem, a rigor, NADA a ver com qualquer estatuto da Igreja Católica, muito ao contrário disso.
    2- Tu nunca ouviu falar que quem vai preso “vira mocinha” dos manda chuvas da cadeia? Você acha que os estupros que ocorrem nas cadeias são heterossexuais? Não, Divaldo Biasa, são estupros homossexuais que ocorrem todos os dias e, infelizmente, ninguém fala nada, sendo que, mesmo desses 40 mil que citaste, muitos deles são homossexuais. Estuprador é o que é, homossexual ou heterossexual, este link que tu fizeste entre estupro e heterossexualidade não existe, muito embora exista o link homossexualidade e pedofilia, já amplamente documentado, razão pela qual eu coloquei a notícia de que os pedófilos já querem também seus “direitos” regulamentados.
    Enfim, nosso Divaldo Biasa precisa ser colocado no devido lugar, o cantinho da sala, com chapéu de asno, enquanto não deixar de se manifestar como tal.

  1338. Otavio Ferreira Diz:

    Ah! tem vários vídeos refutando o Olavo de Carvalho…

    MOSTRE AS REFUTAÇÕES, SE NÃO SABE, CALE-SE, ISSO SE CHAMA ARGUMENTO “MARIA VAI COM AS OUTRAS”, VOCÊ OUVIU FALAR ALGO SOBRE O OLAVO E ACREDITOU, É CREDULIDADE DE ESPÍRITA, OU PIOR.

    inclusive ele (o Olavo) se meteu a falar de ciências e disse um monte de bobagens…

    QUAIS BOBAGENS? NOVAMENTE, DISCURSO DECRÉPITO E SEM FUNDAMENTO ARGUMENTATIVO.
    ….
    um físico detonou ele.

    POIS É, UM FÍSICO, UM JOGADOR DE FUTEBOL, UMA EMPREGADA DOMÉSTICA, 3 GARRAFEIROS, 5 CORREDORES DE BICICLETA E UMA DONINHA QUE FALAVA PORTUGUÊS….E? É ISSO UM ARGUMENTO PLAUSÍVEL?
    JÁ VOU ALERTANDO O VITOR QUE VOU CONTINUAR ENXOVALHANDO O DIVALDO BIASA, TRATAR PESSOAS DESTE TIPO COM CONSIDERAÇÃO É DAR RECURSOS PARA QUE ELES TENHAM VOZ E CONTINUEM A ENCHER O SACO, PRECISAM SER DESMASCARADOS APENAS, COMO OS MEDÍOCRES QUE SÃO.

  1339. Otavio Ferreira Diz:

    ….A maneira como o Olavo de Carvalho e outros, como me parece ser o seu caso, Otavio, tratam os gays…

    TU É VIDENTE PARA SABER COMO O OLAVO, OU EU, TRATAMOS OS GAYS? TU ACHA QUE ALGUM DIA EU REVIDEI ALGUMA OFENSA QUE OS GAYS ME DIRIGIRAM NAQUELA MALDITA AVENIDA DO JOCKEY? VOCÊ POR ACASO SABE O QUE É SER ASSEDIADO FISICAMENTE POR UM GAY E NÃO PODER REAGIR PARA NÃO SER TACHADO DE HOMOFÓBICO? ISSO É A MAIS PURA LEVIANDADE, DEIXA DE SER PROXENETA RAPAZ!!!! DEIXA DE SER MAU CARÁTER! EU E O OLAVO SOMOS PESSOAS QUE TRATAMOS OS GAYS COM O MAIOR RESPEITO POSSÍVEL, SOMENTE UMA INTERPRETAÇÃO MANÍACA, A QUAL ESTÁ ALÉM DA DEMÊNCIA, PODE CONCEBER O CONTRÁRIO.

  1340. NVF Diz:

    LIVRO DIZ QUE ESPIRITISMO ESTÁ DIVIDIDO EM DIVERSAS SEITAS
    .
    Fonte: religiaoeveneno.org
    .
    “O Espiritismo não é uma doutrina tão unificada como muitos possam imaginar. Ao contrário, o espiritismo está dividido em diversas correntes, ramos e seitas, muitas vezes discordantes entre si. É o que afirma o historiador Waldon Volpiceli Alves, que escreveu um livro intitulado Espiritismo de A a Z, um livro em forma de dicionário que retrata não só as crenças básicas do espiritismo como também retrata seus diferentes movimentos.
    .
    Segundo o historiador o termo “espiritismo” não foi inventado por Allan Kardec, mas já era um dos vários nomes utilizados, no século 19, para se referir ao New Spiritualism, um movimento religioso surgido nesta época nos Estados Unidos, na Inglaterra e na França de resgate de antigas crenças que tinham na comunicação com os espíritos um dos seus ingredientes.
    .
    O próprio kardecismo, nome da doutrina que surgiu com Kardec, pode ser considerado um dos muitos ramos que surgiram a partir do movimento do New Spiritualism, embora Kardec considerasse espírita não os que seguiam sua doutrina, mas todos aqueles que acreditassem na comunicação com os espíritos independentemente de sua filiação religiosa.
    .
    Kardec inovou ao propor a reencarnação como uma das crenças do movimento o que não foi aceito por outros membros do espiritismo (segundo o livro o espiritismo inglês, por exemplo, não tem a reencarnação como uma de suas crenças). O New Spiritualism conseguiu atrair grandes nomes na época como Arthur Conan Doyle (o criador do detetive Sherlock Holmes), o escritor Victor Hugo e o químico inglês, descobridor do tálio, William Crookes, entre outros, cujas biografias, bem como o envolvimento deles com o espiritismo, estão relatadas no livro.
    .
    Ainda segundo o historiador o próprio kardecismo se dividiu em diversos ramos ao chegar ao Brasil e ele sofreu também a concorrência de outros espiritismos como o Roustainguismo, um movimento espírita que surgiu também na França, criado pelo advogado francês João Batista Roustaing e que teve Bezerra de Menezes como um de seus principais simpatizantes. “Bezerra de Menezes afirmava, por exemplo, que Roustaing veio completar a obra de Kardec”, afirma Waldon.
    .
    O historiador ainda afirma que nem Chico Xavier, ao contrário do que muitos possam imaginar, é uma figura unânime entre os espíritas. “Muitos não aceitam os seus escritos”, afirma. A seguir as principais correntes do espiritismo segundo o livro (em ordem alfabética):
    .
    Armondismo: ramo do espiritismo criado por Edgard Armond, um militar paulista. Adepto do esoterismo e do gnosticismo, chegando a se tornar maçom, Armond tentou unir o kardecismo a estas filosofias, mesclando-as entre si.
    .
    Dialéticos: ramo do espiritismo criado pelo argentino Manuel Porteiro. Aceitam as crenças do kardecismo, mas não rejeitam totalmente o fatalismo, afirmando que o livre-arbítrio depende da lei da causa e efeito. Afirmam também que o ser humano é o ápice da evolução.
    .
    Espiritismo Cientifico: também chamado espiritismo laico. Grupo de espíritas surgido no Brasil no século 19 liderados por Afonso Angeli Torteroli. Acreditavam que o espiritismo era não uma religião, mas uma doutrina cientifica com as crenças de Allan Kardec passíveis de serem questionadas. Enfrentaram forte oposição na Federação Espírita Brasileira, principalmente quando Bezerra de Menezes a presidiu. Os espíritas científicos criaram o chamado Centro Espírita de Propaganda, distanciando-se dos kardecistas.
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    Espiritismo Inglês: também conhecido por espiritismo anglo-saxão. É o espiritismo que se expandiu na Inglaterra e nos Estados Unidos, encontrando também entrada no País de Gales. Eles se diferenciam do kardecismo por negarem a reencarnação, embora uma grande parcela dos espíritas ingleses a aceite. Crêem na comunicação com os espíritos e em Deus, acreditando que os espíritos maus, depois de desencarnados, serão punidos por Deus em uma crença parecida com a do Juízo Final.
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    Kardecismo: é o chamado espiritismo ortodoxo, a crença que se baseia totalmente nas teses de Allan Kardec. (Segundo o livro o kardecismo tem duas principais vertentes: o espiritismo cristão que considera o espiritismo um ramo do cristianismo e o chamado espiritismo pagão, criado por Carlos Imbassahy, que nega a fundamentação cristã do espiritismo)
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    Racionalismo Cristão: também conhecido por Espiritismo Racional e Cientifico Cristão ou espiritismo redentor, pois seus centros tem sempre o nome redentor em suas fachadas. Ramo do espiritismo criado em 1910 pelo português Luiz José de Matos Chaves Lavrador que morava no Brasil. Apesar de ter o nome “cristão” o Racionalismo Cristão rejeita a bíblia como livro sagrado aceitando Jesus Cristo apenas como um homem comum. Crêem na reencarnação, possuem médiuns, mas rejeitam o kardecismo, principalmente o ramo do espiritismo cristão. Aproximam-se dos espíritas científicos ao considerarem o espiritismo não uma religião, mas uma ciência, mas se diferenciam deles por acreditarem em reencarnação (os espíritas científicos não negam a reencarnação, mas também não afirmam sua existência, pois a consideram crença vinda de fé).
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    Ramatisianismo: ramo do espiritismo que segue os ensinos do espírito-guia do médium Hercílio Mães, chamado de Ramatis. Os ramatisistas, como são conhecidos, afirmam que Jesus era na verdade um anjo que servia de médium a um espírito chamado Cristo Planetário. São também vegetarianos e tem ligações com o gnosticismo e o esoterismo.
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    Renovação Cristã: ramo do espiritismo brasileiro que rejeita a chefia da Federação Espírita Brasileira, bem como o kardecismo. Autodenominam-se também como Grupo Espírita Bezerra de Menezes. Alegam que o kardecismo se tornou muito sincrético e cheio de divergências doutrinárias. Apesar da oposição ao kardecismo a Renovação Cristã se reúne em centros e aceita a comunicação com os espíritos.
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    Roustainguismo: doutrina criada por João Batista Roustaing, um advogado francês contemporâneo de Allan Kardec. Aceitam as crenças do kardecismo ortodoxo, mas acreditam que Jesus não veio em corpo físico à Terra, mas apenas como espírito. O Roustainguismo se espalhou principalmente no Brasil chegando a entrar em choque teológico com o kardecismo. Bezerra de Menezes simpatizava com a doutrina a ponto de levar vários roustainguistas à Federação Espírita Brasileira. No entanto acabaram perdendo força na FEB e praticamente se extinguiram.
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    Ubaldismo: ramo do espiritismo baseado nos ensinos do médium italiano Pietro Ubaldi que chegou a morar alguns anos no Brasil. Seus seguidores o consideram a reencarnação de São Pedro. O ubaldismo é panteísta, mas admite a reencarnação.
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    Umbanda: ramo do espiritismo surgido no Brasil no começo do século 20. Reúne crenças africanas, oriundas do candomblé, do kardecismo e do catolicismo. Assim como os kardecistas crêem na reencarnação, possuem médiuns que normalmente usam roupas próprias de cunho sacerdotal e praticam a caridade, embora venerem também os deuses, ou orixás, do candomblé.”
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    Do site: Fonte: http://religiaoeveneno.org/index.php?p=%2Fdiscussion%2F123%2Flivro-diz-que-espiritismo-esta-dividido-em-diversas-seitas%2Fp1

  1341. NVF Diz:

    Moisés, Toffo e Marciano,
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    Do texto acima, destaco:
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    “O próprio kardecismo, nome da doutrina que surgiu com Kardec, pode ser considerado um dos muitos ramos que surgiram a partir do movimento do New Spiritualism, embora Kardec considerasse espírita não os que seguiam sua doutrina, mas todos aqueles que acreditassem na comunicação com os espíritos independentemente de sua filiação religiosa.”

  1342. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Vou tentar dormir agora, antes, porém, quero te dizer que você está no caminho certo no que diz respeito a religiões. Precisa, ainda, livrar-se de algumas farpas que o misticismo deixou em você.
    Gostaria de escrever mais, só que estou exausto.
    Sei que você está procurando melhorar de vida, arranjar outro emprego, o Vitor faz a mesma coisa, e eu também. Não sei de onde você tirou a ideia de que eu sou burguês. Só defendo o direito que nós todos (os estudiosos e trabalhadores) temos de procurar melhorar de vida, sem falsa ajuda de governos populistas e enganadores. Estou bem de vida, mas fiz muito esforço para chegar até aonde cheguei e continuo tentando melhorar. Isso é ser burguês ou é ser esforçado?
    Não existe sistema político-econômico perfeito, não existe um mundo perfeito, a perfeição é criação da mente humana, o universo é e sempre foi o que é, independentemente de num dado momento, num cantinho do universo, ter surgido um ser pensante, que predominou sobre outras formas de vida.
    Não temos nada (os humanos) de especial, a não ser um pouquinho a mais de inteligência do que outros animais, e nem todos usam a inteligência que tem.
    Os exploradores da credulidade pública (sejam religiosos ou políticos) infelizmente usam sua inteligência para o próprio bem e para o mal dos outros.
    .
    Você é o autor do artigo que mais rendeu comentários até agora no blog. E você e o Otávio começaram a desviar do assunto, que são os plágios de cx, a enganação das falsas obras psicografadas, para política, homossexualismo.
    Vamos parar com isso e voltar a discutir sobre crenças e descrença (assim mesmo, plural e singular – existem várias crenças e apenas uma descrença).
    Vocês dois estão muito exaltados e fora do assunto do blog.
    Isto não é uma ordem, é uma súplica. Não precisam me xingar.
    .
    NVF,
    Valeu, cara, continue a postar comentários sobre ESPIRITISMO.
    Vamos tentar trazer o barco de volta à rota.
    O nome do blog é “Obras Psicografadas”.

  1343. Vitor Diz:

    Otávio, o Olavo de Carvalho é um imbecil completo, para não dizer charlatão. O único talento dele é traduzir obras. Já que você quer exemplos em que ele mostra sua burrice, ei-los:
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    http://www.olavodecarvalho.org/semana/091116dc.html
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    Por exemplo, o dr. Richard Dawkins, que é um meu companheiro de geração. Sua teoria dos “memes” baseia-se inteiramente na incapacidade de perceber a diferença entre um programa de computador e um vírus de computador – entre um princípio organizador e uma força de dissolução entrópica. Ele começou por acreditar que tudo na natureza acontece por acaso, sem finalidade ou propósito. Até aí, tudo bem: é uma teoria como qualquer outra. Mas depois a glória midiática subiu-lhe à cabeça e ele começou a pensar que também podia explicar por processos randômicos e sem sentido tudo o que se passa no campo da história e da ação humana. Os memes não passam disso: são unidades de informação, sem nenhum significado especial em si mesmas, que se espalham e dominam sociedades inteiras simplesmente porque sim. A Catedral de Chartres e os Concertos de Brandeburgo, em suma, foram construídos pelos mesmos métodos do furacão Katrina ou de um acidente de trânsito.
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    Trecho problemático: “Sua teoria dos “memes” baseia-se inteiramente na incapacidade de perceber a diferença entre um programa de computador e um vírus de computador ”
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    Vírus de computador é um programa de computador. Um programa de computador que produz cópias de si mesmo e faz mais alguma coisa, não necessariamente perniciosa, mas um programa de computador mesmo assim.
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    Trecho problemático: “A Catedral de Chartres e os Concertos de Brandeburgo, em suma, foram construídos pelos mesmos métodos do furacão Katrina ou de um acidente de trânsito.”
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    A velha confusão entre processo de seleção natural e processo randômico… veja a refutação pelo próprio Dawkins:
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    O fôlego e alcance da idéia de Darwin – amplamente documentado no campo, como Jonathan Weiner descreve em “Evolução em Ação” – aliam-se com sua audaz simplicidade. Pode-se escrevê-la em uma frase: sobrevivência não-aleatória de instruções hereditárias variando aleatoriamente para a formação de embriões. No entanto, dadas as possibilidades oferecidas pela grande quantidade de tempo, esse simples e pequeno algoritmo gera prodígios de complexidade, elegância, e diversidade de design aparente. O verdadeiro design, do tipo que vemos numa escultura, num avião a jato, ou num computador pessoal, acaba por ser uma manifestação de uma entidade – o cérebro humano – em que ela própria nunca foi projetada, mas é um produto desenvolvido pelo moinho de Darwin.
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    Paradoxalmente, a extrema simplicidade do que o filósofo Daniel C. Dennett chamou de a perigosa idéia de Darwin pode ser sua maior barreira a aceitação. As pessoas têm dificuldade em acreditar que um mecanismo tão simples possa chegar a resultados tão poderosos.
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    Os argumentos de criacionistas, incluindo aqueles criacionistas que camuflam as suas pretensões sob a frase politicamente desonesta “teoria do design inteligente”, repetidamente regressam à mesma grande falácia. Algo parece projetado. Logo, foi projetado. Continuando meu paradoxo, há a idéia de que o ceticismo de quem muitas vezes recebe a idéia de Darwin idéia é uma medida da sua grandeza.
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    Parafraseando o geneticista do século 20 Ronald A. Fisher, a seleção natural é um mecanismo de geração de improbabilidade em uma enorme escala. Improvável é quase um sinônimo para inacreditável. Qualquer teoria que explica o que é altamente improvável está pedindo para ser negada por aqueles que não a compreendem.
    .
    No entanto, o altamente improvável existe no mundo real, e precisa ser explicado. Improbabilidade adaptativa – complexidade – é precisamente o problema da vida que qualquer teoria tem de resolver e que a seleção natural, a única que até então a ciência reconhece, resolve. Na verdade, é o design inteligente a maior vítima do argumento da improbabilidade. Qualquer entidade capaz de projetar deliberadamente uma criatura viva, para já não falar de um universo, teria de ser extremamente complexa por si própria.
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    Se, como o astrônomo dissidente Fred Hoyle acreditava erroneamente, a espontânea origem da vida é tão improvável quanto um furacão soprando um ferro velho tivesse a sorte de montar um Boeing 747, então um designer divino é o Boeing 747 final. A origem espontânea do designer, ex nihilo, teria de ser ainda mais improvável do que a mais complexa de sua alegada criações. A menos, claro, que ele tenha se baseado na seleção natural para fazer o seu trabalho! E, nesse caso, se poderia perguntar, ele precisa existir absolutamente?
    .
    A realização não-aleatória da seleção natural é a de domar o acaso. Minimizando a sorte, quebrando assim a improbabilidade em um grande número de pequenos passos – cada passo um tanto improvável, mas não tão ridiculamente improvável – a seleção natural aumenta paulatinamente a improbabilidade.
    .
    À medida que as gerações passam, o aumento leva a improbabilidade a se acumular a níveis que – na ausência do paulatino acréscimo – seria superior à credibilidade de todos os sensatos.
    .
    Muitas pessoas não percebem tais acréscimos cumulativos não-aleatórios. Elas acham que a seleção natural é uma teoria de azar, por isso não me admira que elas não acreditem nela! A batalha que nós biólogos enfrentamos, na nossa luta para convencer o público e os seus representantes eleitos, é que a evolução é um fato, soma-se à batalha para transmitir-lhes o poder da engrenagem de Darwin – o Relojoeiro Cego – impulsionando-lhes a escalada dos declives suaves do Monte Improvável.

    .
    Entende por que considero o Olavo um imbecil que não merece qualquer crédito? E muitos outros exemplos poderiam ser citados.

  1344. Otavio Ferreira Diz:

    “”Entende por que considero o Olavo um imbecil que não merece qualquer crédito?””

    Na verdade, não. O que o Olavo pensa sobre evolução ou programas de computador não é escopo do que está sendo discutido aqui. Eu não te considero um “imbecil que não merece qualquer crédito” só porque você lê a Super Interessante, a coloca como referência e ainda acredita nas matérias publicadas ali, muito embora, se eu fosse utilizar os teus próprios critérios, teria que te considerar assim, já que , por tais medidas, Super Interessante seria ainda pior do que Olavo, e isso é praticamente uma unanimidade tanto entre os que odeiam Olavo e a tal revista. O fato é que, a despeito de ter escritos questionáveis, nada impede, a rigor, que tanto a Super quanto o Olavo, tenham escrito alguma coisa sensata, e isto é que tem que ser avaliado, se a Super Interessante publicou algo verdadeiro ( você acreditou nela, eu não, deixo isso bem claro) então que se analise a matéria e se coloquem argumentos contra ou a favor, sempre se atendo ao conteúdo específico do que se está discutindo. O assunto que o Divaldo Biasa levantou foi a legitimidade do movimento gay anti-homofobia, e eu coloquei diversas referências que contestam isso, inclusive citando o Olavo. Ora, dizer que o Olavo é “imbecil” e colocar algo supostamente errado que ele escreveu a respeito de evolução por acaso desqualifica o que ele disse sobre a prepotência gay? Isso é uma forma metonímica, perigosa de avaliar as coisas. Se você discorda de Olavo na questão dos gays, refute, conteste, mas não venha me colocar “programas de computador” para isso, seria o mesmo que eu ficar o tempo todo fazendo alusões à sua leitura da Super Interessante para tentar te desqualificar em outras coisas que você disser e que não tem nada a ver com o contexto. Eu não concordo com você nem com a Super naquela questão do ser humano não ter livre arbítrio, nem os materialistas daqui concordaram contigo naquilo, não apenas por estar na duvidosa Super Interessante, mas por ser, de fato, cientificamente suspeito. Você é pessoa inteligente, ao menos tenho esta impressão, então, não caia no discurso generalista, absurdo, anódino, que o Divaldo Biasa está querendo induzir, isso é mendacidade. Olavo de Carvalho é idiota? Indigno de crédito? Pode ser, mas, ao menos uma vez na vida ele pode ter dito alguma coisa sensata e, desde que não é a personalidade ou a pessoa dele que está sendo discutida, não há porque sacar da manga esta artifício bastante surrado de tentar desqualificar a pessoa por alguma mancada que ela tenha dado em algum momento, isso revela pensamento metonímico ( confundir a pessoa com aquilo que ela diz), e é, além de tudo, uma forma de desonestidade inconsciente.

  1345. Biasetto Diz:

    Puxa vida, pensei que este Otavio fosse mais inteligente, mas já vi que é burro de doer.
    Não foi capaz de perceber que eu citei o caso dos 40 mil estupros pra mostrar que os heterossexuais causam danos à sociedade, não os homossexuais. Aí ele veio dizer que eu estava ligando isto à ICAR.
    Sabe qual é o seu problema Otavio, você é dependente de uma crença. Migrou do espiritismo para o catolicismo, sui generis, mas tudo bem, cada um faz o que quer.
    Você é tão inteligente que viu um monte de asneiras no espiritismo, mas aí viu lógica nas sagradas escrituras, nos dogmas católicos, inclusive se acha inteligente em ficar com este papo ridículo de gayzismo-esquerdista-comunista-petista, vai ser burro em outra esquina, sujeito tolo que você é, discurso fascista!
    Mostre-me onde existe doutrinação gay, mostre-me onde existem gays tentando “evangelizar” pessoas, dizendo que elas devem ser gays, porque isto é melhor, é o caminho. Quem quer evangelizar são os religiosos, “querem salvar a humanidade do fogo do inferno, inclusive os gays”. Ah! me poupe, por favor!!!
    Pesquise e encontre em algum lugar onde as pessoas respondem sobre o que as preocupa, sobre o que elas temem, e você vai encontrar respostas sobre violência, dependência química, sequestros, desemprego, estupros, saúde, acidentes … Ninguém fala que teme os gays, o “movimento gay”.
    Por que você está preocupado com isto?
    O que eles te incomodam tanto?
    Levou xinguinho dos gays, foi é?
    Que coisa hein?!. Eles já foram tão xingados, você mesmo disse sobre os sujeitos que gostam de “dar ré no quibe” aqui no blog. Mais do xingados, vivem apanhando, até são mortos. Pesquise na net e mostre gays que agrediram heteros, gratuitamente. Depois pesquise quantos gays sofrem agressões, sem nada terem feito, todos os dias neste país.
    Quer forma mais nojenta de se referir aos homossexuais?
    Tava bom enquanto estávamos só descendo o pau no Chico, no espiritismo – e eu critico aquilo que considero criticável e até ridículo mesmo, mas bastou eu mencionar a Santa e Venerável ICAR, que você se descabelou todo.
    Saiu em defesa do Olavo, está me ofendendo, me desqualificando profissionalmente. Dizendo que não aprendi nada com a vida.
    Então me conta, me conta o que você aprendeu.
    Conta-me como aprendeu a amar a ICAR e odiar os homossexuais, os comunistas, esquerdistas, petistas, gayzistas, umbandistas …
    Mas seja franco, diz aí o que pensa sobre o bolsa-família que dá uma merreca de 150 contos, talvez 300 pra gente pobre. “Dinheiro pra um bando de vagabundos né?”
    Diz aí o que você acha das cotas que ajudam negros e mulatos a ingressarem nas universidades públicas, que sempre estiveram à mercê da burguesia branca deste país, salvo exceções, servindo a uma elite parasitária e continuista. “Oportunismo pra vagabundo, mais uma vez né”?
    Vai, me ensina seu Otavio, me ensina, já que sou um professorzinho secundarista, que não sabe nada.
    Você quer que eu comece a despejar um monte de vídeos da estupidez do Olavo de Carvalho e daquele padreco nojento da Canção Nova, o padre Paulo Ricardo, aqui no blog, mostrando como eles adoram ridicularizar com minorias, outras crenças e se acham os tais?
    É só falar, Senhor Nobreza, Mestre da Sabedoria.

    Marciano, porque esta insistência em querer desviar o assunto?
    Você NÃO QUER DE JEITO ALGUM que se critique a ICAR aqui, você é um impostor Marciano.
    Por esta eu não esperava.
    Caracas!!!

    Puta merda !!!

  1346. contra o chiquismo Diz:

    Montalvão Diz:
    JULHO 29TH, 2013 ÀS 19:03
    Quando eu for, aviso: quem sabe você não me paga o almoço? Mas, cuidado: eu como pracaramba e mais um pouco!
    .
    saudações gastronômicas.

    Pode vir, tem o restaurante do Garotinho a 1 real! 2 reais a gente come pra caramba! Ha ha ha… Trabalho nas imediações do O Globo e do balança. O café é liberado pode beber 1 litro.

  1347. Biasetto Diz:

    Esta parte ficou confusa: [corrigindo]

    Por que você está preocupado com isto?
    O que eles te incomodam tanto?
    Levou xinguinho dos gays, foi é?
    Que coisa hein?!. Eles já foram tão xingados, você mesmo disse sobre os sujeitos que gostam de “dar ré no quibe” aqui no blog.
    Quer forma mais nojenta de se referir aos homossexuais?
    Mais do que xingados, vivem apanhando, até são mortos. Pesquise na net e mostre gays que agrediram heteros, gratuitamente. Depois pesquise quantos gays sofrem agressões, sem nada terem feito, todos os dias neste país.

    Se bem que tanto faz …

    Agora, o DeMarte, este me magoou, juro que me deixou muito chateado.
    Fazer o que né?
    Talvez eu não tenha aprendido muito mesmo, mas desde o 1º dia em que escrevi neste blog sempre fui sincero. E todos os fakes que usei aqui, FIZ QUESTÃO DE REVELÁ-LOS. Inclusive este último, do André Ribeiro, eu brinquei que dei bobeira, mas fiz de propósito, porque já estava cansado disso e vários aqui já sabiam.
    Mas … vamo que vamo, porque quem paga as minhas contas sou eu … E não é fácil.

  1348. Biasetto Diz:

    Só pra descontrair (é melhor rir do que chorar), acabei de ver esta postagem do Jurubeba no face. Lembram-se dele? Pois bem, ele largou do blog, porque disse que não tem mais paciência pra conversar com bocós, tá certo ele.
    Muito boa:
    B.O.C.E.T.A
    Batalhão de
    Operações
    Católicas
    Especiais
    Táticas
    Antiateístas

    Ficamos assim, aguardando a direita fascista se manifestar.

  1349. contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JULHO 29TH, 2013 ÀS 22:21

    Desculpem o estilo telegráfico, é que eu estava e AINDA estou T R A B A L H A N D O, para poder tomar meu vinhozinho, meu wisquinho, manter meus carrinhos de pobre.”

    VC TEM CARROS ANTIGOS DE COLEÇÃO? (MAVERICK, DODGE, OPALA…) OU É CARRO DE POBRE MESMO? EU CURTO ANTIGOS.

  1350. Biasetto Diz:

    Só mais uma postagem do Jurubeba (pena que aqui não dá pra por imagem)
    — Se a bíblia é inspirada por deus … e é a perfeita e santa palavra de deus …
    * Por que é tão cheia de erros ???
    [Aí deus responde]: Não sei, pergunta lá no posto Ipiranga.

  1351. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    Excelente, post.
    Muito esclarecedor
    Não imaginava, que haviam tantos ramos do Espiritismo.

    Saudações Espiritistas

    Yacov

  1352. Biasetto Diz:

    Já recebi cantada de gay, respondi:
    – Grato pelo convite, sou hetero, minha praia é outra.
    Não senti vontade de bater no sujeito e não senti nada demais!
    Recomendo este filme:
    http://www.youtube.com/watch?v=NRYXfXgv9GU

  1353. Biasetto Diz:

    Este filme é ótimo!
    http://www.youtube.com/watch?v=UvwGZNt2JuU

  1354. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    Tu és mesmo maluco, cara.
    Católico é o caralho.
    Não acredito em religião ou fantasia alguma.
    Você me chamar de católico porque eu pedi para voltarmos ao objetivo do blog é o mesmo que eu te chamar de viado, por causa dessa defesa desvairada da causa gay.
    Eu te considero meu amigo, seu maluco.
    Sei que você é desparafusado, mas sei que vai voltar ao normal.
    Quantas vezes já falei mal do catolicismo aqui, fiz gozação com o jcff?
    Pare pra pensar um pouquinho, cara, deixe de ser histriônico.
    Eu te magoei por comentar “en passant” que acho que esses grupos de propaganda gay (não representam um por cento dos gays) exageram? Por dizer que só gosto do cheiro de carne queimada de comunistas? Por dizer que está cheio de americanos perdendo a vida tentando emigrar para os paraísos Cuba/China?
    Você é que está me magoando, me chamando de riquinho quando tudo o que eu tenho é produto do meu trabalho e do meu esforço pessoal.
    Me chamando de católico, quando não sou nem nunca fui burro de acreditar em religião nenhuma e você ainda tem um monte de wishful thinking, eu só tento te ajudar a deixar de acreditar, em macumba, por exemplo, essa bobeira de dizer que sujeitos incorporados bebem litros de álcool e não ficam bêbados.
    Pare com essa porra, cara, pelo menos comigo.
    Quer brigar com o Olavo, brigue, só não me envolva.
    Não me decepcione, Biasa.
    .
    .
    Esse acróstico que você copiou com boceta é pra fazer eu gostar de catolicismo? De boceta eu gosto, se for a mesma coisa, viro católico amanhã.

    .
    O que eu disse e volto a dizer é que o objetivo do blog é discutir espiritismo. Se você e o Olavo querem brigar por outras causas, deixe-me fora disso. Brigue só com ele, como ele está fazendo, brigando só com você. E de preferência fora do blog. Por e-mail, por exemplo, aí vocês podem trocar ofensas à vontade.
    Os dois moram próximo. Podem resolver na porrada também.
    .
    .
    .
    Contra, os carrinhos de pobre a que me referi é porque não são Masserattis, Lamborghinis, Ferraris, como o Biasa deu a entender, maldosamente. E só tenho dois. Porque preciso, viajo muito, não posso confiar em um carro só. Se precisar fazer manutenção, revisão, em um, tenho o outro, de backup. São um Golf GTX Turbo já meio cansado de guerra e um Azera V6 novo, carros de gente esforçada, trabalhadora, estudiosa, não de riquinhos como o Biasa insinuou maldosamente. Frutos do meu trabalho. Trabalho árduo. Para o qual preciso voltar agora.
    Um abraço.

  1355. contra o chiquismo Diz:

    Ah, valeu Marciano. Pensei que eram relíquias automotivas que muitos confundem com carros velhos. Mas vc gosta de antigos? EU me amarro em clássicos sobre rodas. Agora deixar de andar nos nossos carros de hoje em dia para andar de AERÓBUS…

  1356. Marciano Diz:

    Gosto, Contra, só não tenho grana pra colecionar.
    Esses aeróbus devem congestionar o tráfego aéreo do Lar Deles, deve dar um trabalhão para os controladores de vôo.
    Lá deve ser igualzinho ao desenho dos Jetsons.

  1357. NVF Diz:

    Yacov,
    .
    A cada momento surgem novas “seitas” e correntes espíritas, cada qual se achando a verdade do mundo espiritual, quando, na verdade, ninguém a conhece.
    .
    Só temos indícios da sobrevivência/ do espírito, mas não sabemos como funciona o lado de lá.
    .
    Camille Flammarion disse em discurso junto ao túmulo de Kardec, vindo a irritar profundamente os espíritas kardecistas:
    .
    “Na ordem dos estudos que se grupam sob a denominação de ‘Espiritismo’, os fatos existem; mas ninguém lhes conhece o modo de produção.”
    .
    A meu ver ele, já naquela época, estava certo.

  1358. Gorducho Diz:

    Na ordem dos estudos que se grupam sob a denominação de ‘Espiritismo’, os fatos existem; mas ninguém lhes conhece o modo de produção.
     
    Note-se que continuamos exatamente na mesma desde a Pitonisa, há 2600 anos. Não se avançou nem um ι.
    Por isso eu digo que isso pertence mesmo ao Sobrenatural 🙁

  1359. Vitor Diz:

    Otávio,
    comentando:
    .
    01 – “Eu não te considero um “imbecil que não merece qualquer crédito” só porque você lê a Super Interessante, a coloca como referência e ainda acredita nas matérias publicadas ali, muito embora, se eu fosse utilizar os teus próprios critérios, teria que te considerar assim, já que , por tais medidas, Super Interessante seria ainda pior do que Olavo, e isso é praticamente uma unanimidade tanto entre os que odeiam Olavo e a tal revista”
    .
    As matérias que eu coloco possuem diversos motivos além de meramente ser o que eu “acredito”, eu coloco para que sejam discutidas diversas questões, divulgar trabalhos,etc. No caso que você citou foi para citar diversos cientistas SÉRIOS que realmente trabalham com a hipótese de não termos livre-arbítrio. Não só trabalham com essa hipótese como a testam e encontram base empírica para ela. E a Super foi a primeira revista que me deu divulgação, então algo de bom ela tem 🙂
    .
    Não li o que o Olavo diz sobre os gays, porque ele já escreveu tanta merda em outros campos que realmente o que ele tem a dizer não me interessa.

  1360. Contra o chiquismo Diz:

    Ô MArciano, um pouco mais sobre o AERÓBUS , tirado do VossoLar:

    “Mal me refazia da surpresa, quando surgiu grande carro [aeróbus], suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros. Ao descer até nós, à maneira de um elevador terrestre, examinei-o com atenção. Não era máquina conhecida na Terra. Constituída de material muito flexível, tinha enorme comprimento, parecendo ligada a fios invisíveis, em virtude do grande número de antenas na tolda. Mais tarde, confirmei minhas suposições, visitando as grandes oficinas do Serviço de Trânsito e Transporte.
    Lísias não me deu tempo a indagações. Aboletados convenientemente no recinto confortável, seguimos silenciosos. Experimentava a timidez natural do homem desambientado, entre desconhecidos. A velocidade era tanta que não permitia fixar os detalhes das construções escalonadas no extenso percurso. A distância não era pequena, porque só depois de quarenta minutos, incluindo ligeiras paradas de três em três quilômetros, me convidou Lísias a descer, sorridente e calmo

    “altura de cinco metros”

    “as grandes oficinas do Serviço de Trânsito e Transporte”

    “só depois de quarenta minutos”

    “paradas de três em três quilômetros”

    CURIOSO, CX USA O SISTEMA DAQUI DA TERRA PRA MEDIR AS COISAS LÁ. METRO, MINUTO, QUILÔMETRO. POR QUE NÃO NOS TROUXE UM NOVO SISTEMA DE MEDIDAS TOTALMENTE DESCONHECIDO DAQUI DA TERRA?
    E O MAIS IMPRESSIONANTE: AERÓBUS PRECISA DE MANUTENÇÃO!! AGORA, PRA TRABALHAR NAS “grandes oficinas do Serviço de Trânsito e Transporte” , O MECÂNICO LÁ TEM QUE TER SIDO O QUE AQUI NA TERRA? ENGENHEIRO DA ROLLS ROYCE NÉ? SE UM MÉDICO FOI LAVAR VÔMITO DE BÊBADO, PRA CONSERTAR AERÓBUS ENTÃO… AGORA, COMO PODE UM AERÓBUS SE DESGASTAR SE ELE NÃO TEM ATRITO COM NADA? E SÓ ANDA VOADO! “A velocidade era tanta que “…

  1361. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano e demais detratores, mais um pouco do AERÓBUS:

    “Dirigi-me, incontinenti, a Narcisa, perguntando:
    – Onde o aeróbus? Não seria possível utilizá-lo no Umbral?
    Dizendo-me que não, indaguei das razões.
    Sempre atenciosa, a enfermeira explicou:
    – Questão de densidade da matéria. Pode você figurar um exemplo com a água e o ar. O avião que fende a atmosfera do planeta não pode fazer o mesmo na massa equórea. Poderíamos construir determinadas máquinas como o submarino; mas, por espírito de compaixão pelos que sofrem, os núcleos espirituais superiores preferem aplicar aparelhos de transição (Trecho do Capítulo 33: “Curiosas Observações”).”

    LEGAL ISSO “Poderíamos construir determinadas máquinas como o submarino;”

    IMAGINA ANDAR DE SUBMARINO NO UMBRAL (OU NO VOSSOLAR)!!! MAS, OS SOFREDORES TEM DE ENCARAR O AERÓBUS LOTADÃO. OU SEJA, O AERÓBUS É UM INSTRUMENTO DE MISERICÓRDIA…

  1362. Yacov Kadowski Diz:

    NVF diz: A cada momento surgem novas “seitas” e correntes espíritas, cada qual se achando a verdade do mundo espiritual, quando, na verdade, ninguém a conhece.

    Comentário: Concordo e diria ainda que isso pode ser acrescentado a todas as seitas espiritualistas.

    NVF diz:Só temos indícios da sobrevivência/ do espírito, mas não sabemos como funciona o lado de lá.

    Comentário: Aí tenho de discordar rs.
    A cada dia que leio e pesquiso mais sobre EQMs mais claro é para mim que realmente temos evidências bastante consistentes de como funciona o lado de lá.
    Se a isso somarmos o conhecimento adquirido por Kardec (não vamos misturar Andre Luiz e Cia rs), juntamente com Ernesto Bozzano (que me parece bastante sério) acho que conseguimos vislumbrar um panorama.
    É fato que Kardec enveredou pelo lado religioso, o que em certa medida foi um erro.
    Talvez ele quis popularizar o Espiritismo e acabou virando o que vemos hoje na “Pátria do Evangelho”, porém se desconsiderarmos esse aspecto, e avaliarmos principalmente a produção “científica” (LE, LM) teremos uma base teórica interessante.
    Acho que em certa medida defendo um “Espiritismo Científico”rs

    Saudações Científicas

    Yacov

  1363. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho diz: Note-se que continuamos exatamente na mesma desde a Pitonisa, há 2600 anos. Não se avançou nem um ?.
    Por isso eu digo que isso pertence mesmo ao Sobrenatural
    Comentário: Dadas as pesquisas que temos hoje sobre EQM, EFC, Reencarnação e etc.
    Acho que avançamos muito e temos hoje evidências para afirmar que a consciência sobrevive a morte do corpo físico.

    Saudações Conscienciais

    Yacov

  1364. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Segue um link de uma palestra bem interessante sobre
    EQM trazida pelo Dr.Décio Iandoli jr:

    http://www.youtube.com/watch?v=9kVFpTCNJ_E

    Yacov

  1365. Biasetto Diz:

    Olá DeMarte, pra mim tá tudo bem, não guardo mágoa de ninguém. Nem do Otavio.
    Pretendo parar por aqui, tenho mais o que fazer.
    Abraços!

  1366. Biasetto Diz:

    Ah! NFV, bacana suas pesquisas.
    Quando der participo do seu grupo no face.

  1367. Gorducho Diz:

    Dadas as pesquisas que temos hoje sobre EQM, &c.
     
    (…)mas ninguém lhes conhece o modo de produção.
     
    Quando os pitagóricos e os indianos especulavam sobre reencarnação, não é difícil supormos que, em paralelo a especulações metafísicas/religiosas, se baseassem em algum tipo de “estudo”, i.e., relatos de supostas reminiscencias de contemporâneos, à semelhança do Stevenson. Reconheço ser especulação, mas me parece razoável.
    Da mesma forma, não é difícil supor que pessoas recuperando-se de estados graves, febris, &c., relatassem “EQMs” à moda deles, dentro dos limites da “medicina” deles. Flutuar fora do corpo eu me lembro do Plotinus. Claro que não era EQM, mas o princípio é o mesmo, acho…
    Então: não avançamos.
    Mas tem que pesquisar. Sem Religião. Jamais ridicularizaria pesquisas científicas. Se um paciente relata algo, seria no mínimo descaso do médico ignorar o relato.

  1368. Valter Wal Diz:

    Ilustríssimo Barichnikov,
    .
    Congratulations por suas elucidações espiritistas! O blog do Maria Antonieta estava precisando de uma chacoalhada.
    .
    Jogralex Coloridex Biasetto,
    .
    Congratulations por seus conhecimentos elaborados sobre o reto! Têns evoluído nesta material já que nos jograis tu empacastes!
    .
    Valorosíssimo Demarte nega tudo!
    .
    Congratulations por sua perseverança em não acreditar em nada! Assim tu vais longe – o mais longe que o lugar nenhum chegar!
    .
    Congratulations Arnaldo Paiva, Sanches!
    Até que vocês dois dão um bom brodo véios! Toquem o barco aí aturando as touperas céticas negadoras até morrer!
    .
    Congratulations Pseudo-meio_grávida-quase_técnico Montalvão! Continuas o mesmo catolicão doido para dar seu showzinho de pseudo-sabedoria espírita!
    .
    Congratulations Contra si Próprio!
    Continuas um mala ranzinza desbocado que não vale à pena comentar para não poluir o blog do Maria Antonieta com teus vetupérios indecorosos contra teus “inimigos” espíritas!
    Quando tu crescer vai dar bom, um bom doutrinador daqui umas 3 vidas mais ou menos.
    .
    Congratulations profe Arduin!
    Um dia tu vai ser um espírita atuante, tem um raciocínio razoável e vai chegar a entender a personalidade do medium Chavier sem ficar corroborando as pesquisas mal enjambradas do JCFF contra a existência do Públio Lêntulus.
    .
    Congratulations to everybody! Vim só dar uma passada aqui no blog-blog da rapaziada!
    .
    Assinado:
    Mr. Scur
    . Câmbio. Desligo!
    Tchau Vitor Maria Antonieta Moura, antes que você me d.e..l…e…..t………..

  1369. Gorducho Diz:

    Dadas as pesquisas que temos hoje sobre EQM, EFC, Reencarnação e etc. (…)
    Se a isso somarmos o conhecimento adquirido por Kardec (…)
     
    Ai! O Sr. vai misturar pesquisas sérias, científicas, com o Kardec 🙁
    Que conhecimento foi adquirido pelo Kardec?
    O Ernesto Bozzano não foi que materializou a Lucy?? 🙂

  1370. Valter Wal Diz:

    A propósito, antes que eu desencarne do blog, poxa vida Maria Antonieta! Como é que tu foi lá fazer aquele papelão no programa católico do Discovery hein? Dizer que aquela frase do Baccelli tinha sido dita pelo Chico Xavier? Em cadeia internacional assim? Pô meu, isso é feio hein!
    E ainda fez carinha assim, tipo, constrangidinho por preferir, a verdade …, do que …, a … mentira … né!
    Tu é um artista velho, meio canastrão mas artista! As novelas do Macedo estão precisando de elenco, talvez!

  1371. Contra o chiquismo Diz:

    Acho que o sCUr tomou o ácido do emmanuel…

  1372. Biasetto Diz:

    Kakaka!

  1373. Montalvão Diz:

    .
    BIASETTO DISSE: Os gays não têm nada a ver com isto – em sua maioria, estão quietinhos em seu canto, não mexem com ninguém[…]
    .
    COMENTÁRIO: pode ser que eles não mexam com ninguém, mas que mexem, mexem…

  1374. Montalvão Diz:

    .
    SCUR DISSE: Congratulations Pseudo-meio_grávida-quase_técnico Montalvão! Continuas o mesmo catolicão doido para dar seu showzinho de pseudo-sabedoria espírita!
    .
    REsposta: !?

  1375. NVF Diz:

    Vlw, Biasetto! Considere tudo o que eu escrever como hipóteses a serem debatidas. Por mais que eventualmente possa parecer, não tenho a convicção nem a intenção de ser o dono da verdade.

  1376. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho diz: “Ai! O Sr. vai misturar pesquisas sérias, científicas, com o Kardec 🙁
    Que conhecimento foi adquirido pelo Kardec?”

    Comentário: Não se trata de misturar pesquisa séria com Kardec.
    Trata-se sim de reconhecer tanto o mérito quanto os resultados obtidos de cada pesquisa em cada momento histórico.
    Obviamente não devemos e não podemos (correndo o risco de cometermos tanto uma injustiça quanto uma infidelidade intelectual)julgar a metodologia das pesquisas mais antigas baseado na metodologia que temos hoje, e muito menos descartar os resultados baseado no princípio de que aquilo que foi produzido, não serve mais ou está ultrapassado.
    Vou exemplicar: o “pai” da Anatomia Moderna é Vesalius.
    Foi ele quem publicou o primeiro “atlas” moderno de anatomia.
    Se compararmos esse atlas de Vesalius com o Sobotta (que é o utilizado hoje nas Universidades) veremos como o Sobotta é mais atualizado, mais rico em informações, mais detalhado, mais completo e etc.
    Entretanto isso não invalida a pesquisa de Vesalius.
    Não tenho dúvidas que sua pesquisa era séria, e ele teve a intenção de fazer o melhor dentro da metodologia e dos conhecimentos que dispunha na época.
    E certamente não invalida os resultados aos quis ele chegou ainda que muito do que ele publicou na época para nós hoje esteja ultrapassado.
    É dessa forma que vejo Kardec, Richet, Bozzano, Crookes.
    Por isso não descarto tanto os resultados, quanto as conclusões que esses pesquisadores chegaram em seu tempo.
    Hoje nós temos Pim Van Lommel, Sam Parnia, Bruce Greyson, Peter Fenwick
    Que trazem até nós resultados através de uma metodologia condizente com o paradigma científico do nosso tempo.
    Por isso a postura que eu adoto é fazer um estudo comparado dos resultados que temos hoje, com o desses pesquisadores do séc XIX afim de obter dados em comum afim de corroborar ou negar aquilo que nos é apresentado como evidência.
    A despeito de Kardec, Richet, Bozzano estarem relacionados a fenômeno religioso eles eram pesquisadores dos fenômenos parapsíquicos e é dessa forma que eu encaro tanto o mérito de suas pesquisas como o resultados por ela obtidos.
    Pois é também dessa forma que a ciência contemporânea encara os nossos atuais pesquisadores de EQM supracitados.
    Portanto pesuisadores dos fenômenos parapsíquicos
    alguns nos séc XIX, XX e outros no XXI

    Saudações parapsíquicas

    Yacov

  1377. Vitor Diz:

    Para o já deletado Walter Mercado/Scur:
    .
    01 – “Dizer que aquela frase do Baccelli tinha sido dita pelo Chico Xavier? Em cadeia internacional assim? Pô meu, isso é feio hein!”
    .
    Eu avisei que a frase constava em um livro do Bacelli depois, só que cortaram essa parte. A equipe chegou a anotar o nome do livro para conferir.

  1378. Marciano Diz:

    Contra,
    Só mesmo malucos pra não ver que cx tava de gozação.
    Acho que ele estava experimentando ver até aonde ia a credulidade dos tolos que o liam.
    Só pode ser.
    “massa equórea” é foda. Por que esse merda não podia falar como gente? Dizer água, por exemplo. Será que é proibido se expressar sem esquizofrenia (um dos sintomas é o uso de neologismos e palavras fora do sentido normal) lá no Lar Deles?
    Engraçado é que o estilo flamboyant (destacado com maestria por
    TOFFO)
    de andré luiz é o mesmíssimo de cx, quando falou no Pinga Fogo, por exemplo.
    .
    Será que tem “frottage”, “groping”, nos aeróbus lotados?.
    .
    .
    Biasetto,
    É bom ver que você está voltando ao normal.rs

  1379. Biasetto Diz:

    Vitor,
    Este seu blog merece um estudo sociológico, filosófico, psicológico, patológico, “espiritológico” e acho que até zoológico.
    SENSACIONAL !!!
    Eu sou normal Marciano, vocês é que não batem bem dos pinos.

  1380. Gorducho Diz:

    Comentário: Não se trata de misturar pesquisa séria com Kardec. &c.
     
    Não, o Kardec nunca foi um pesquisador de fenômenos parapsíquicos. O Kardec era um místico que desde menino (15 anos) tinha embestado na ideia de fazer uma reforma religiosa, “na qual trabalhou em silêncio por muitos anos” – isso dito pelo amigo dele, o Maurice Lachâtre. Depois, claro, deve ter aprendido magnetismo animal como todos os curiosos da época. Daí ele usou as mesas girantes e os tais ditados dos “Espíritos” como estratégia de legitimação para a reforma religiosa dele; afrancesou a palavra Americana, &c. Isso é Marketing 101.
    Kardecismo é Socialismo Utópico + Mesmerismo, não tem nada de pesquisas parapsicológicas. Tanto assim e que pelo tal CUEE (que em tese até poderia ser considerada uma metodologia proto-científica) a Reencarnação não existe. Lhe pergunto: o Kardec utilizou – como deveria ter feito – a “informação” dos “Espíritos”?
     
    Leia o Terra e Céu do Jean Reynaud. A Introdução estude com atenção (as fases da ICAR, a missão de FRANÇA, os lendarização dos druidas…). Depois leia o resto em modo vista d’olhos (o livro é espantosamente chato; comparativamente as aventuras do “André Luiz” são thrillers :(). Mas o Sr irá percebendo quando aparecerem – e aí estude com cuidado – os elementos do roteiro que o Kardec seguiu. Bien entendu: para montar a “Doutrina”, ele adicionou o Mesmerismo.
    Eu já citei várias vezes o comentário do Eugène Nus no Coisas doutro Mundo que diz tudo sobre o Kardec. Mas vou repeti-lo porque, quero crer, o Sr ainda desconheça (releve falhas do OCR). Observe que no fim ele reconhece ter sido conveniente colocar as ideias Socialistas na boca do “São Luis” como estratégia de legitimação:
     
    Je n’ai pas connu leur maître, Allan Kanrdec, et n’ai pas cherché à le connaître. J’étais prévenu contre lui. Quand parut sa première publication, le Livre des Esprits, aidé, affirme-t-il, par saint Louis, patron des spirites de France, et par une série d’autres habitants de l’erraticité, nous eûmes, mes amis et moi, la curiosité de lo lire. Il fut évident pour nous qu’il avait lu Fourier, et qu’il avait emprunté à la théorie des quatre mouvements la base de son système, à savoir la réincarnation des âmes dans des existences successives et la théorie de leur enveloppe fluidique que Fourier appelle corps aromal, et Kardec, périsprit. L’attribution à l’autre monde de ces idées écloses et développeés, presque dans la même forme, depuis vingt ans dans le nôtre, nous parut, comme on dit aujourd’hui, un peu raide. II nous sembla que saint Louis et les autres désincarnés qui apportaient cette révélation à la terre, ne pouvaient ignorer qu’un homme de génie, au moins égal au roi qui fut lo fils de la reine Blanche, était venu la formuler avant eux. Allan Kardcc nous parut un rusé qui démarquait tout simplement un système à sa convenance. Comme il nousétait agréabledo voir, mémo sous une autre étiquette, propager ces idées bien supérieures aux doctrines courantes, nous ne cherchâmes pas à entraver l’oeuvre, et laissâmes faire l’ouvrier.
    Je suis convaincu aujourd’hui que nos réclamations eussent été noyées dans le courant spirite,et quo saint Louis était nécessaire pour donner à cette grande conception, antique mais rajeunie, qui est la logique suprêmedo la justice, l’impulsion qu’il lui fallait pour pénétrer dans les esprits.

     
    Não cometa estaa horrível blasfemia às memórias do Versalius, do Richet, do Bozzano e do Crookes. Mais: o Richet (Bien-Bôa); o Bozzano (Lucy); o Crookes (tudo) poderiam ser bem bocós quando o assunto saía da área profissional deles (sim, eu sei que o Richet poderia até com justiça ter ganhado outro Nobel), mas pelo menos eram pesquisadores.
    Aliás, se o Sr. quiser aprender tudo sobre as pesquisas do Crookes, poderá consultar o Professor Arduin.
    É isso. Continue com suas pesquisas – mas científicas. Não embarque em misticismo.

  1381. Gorducho Diz:

    Eu ia registrar a massa equórea, mas depois passou o momento dentro dos acalorados debates.
    Se eu tivesse as obras do CX em papel – no vídeo é penoso demais – iria ir lendo toda e coletando os termos numa planilha Excel 🙂

  1382. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    “Daí ele usou as mesas girantes e os tais ditados dos “Espíritos” como estratégia de legitimação para a reforma religiosa dele”
    .
    O mais interessante pra mim, é que eu tive essa luz, criando essa mesmo hipótese há um tempo atrás. Só vim confirmar isso ao ler a mesma biografia que você citou:
    .
    “fazer uma reforma religiosa, “na qual trabalhou em silêncio por muitos anos””
    .
    Em Obras Póstumas podemos ver essa biografia.
    .
    Hoje tenho quase certeza: Kardec “inventou” o Espiritismo dele a fim de criar uma religião travestida de ciência que pudesse ser aceita pelo cientificismo da sociedade europeia do séc. XIX, que zombava das religiões e perdia, consequentemente, parte do senso moral. Foi um embuste com boas-intenções, de bom coração. Kardec queria melhorar a moral da sociedade.
    .
    OBS.: Infelizmente, grande parte da população só anda na linha por medo de Deus.

  1383. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    OS BASTIDORES DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
    .
    “Assim o trabalho começou. Todas as terças-feiras, Rivail freqüentava a casa da senhora Boudin. Julie, a moça de 14 anos, e sua irmã Caroline, de 16, psicografaram quase todas as questões do Livro dos Espíritos. Como a identidade das duas foi mantida em segredo por muitos anos, sabe-se pouco sobre elas. O que se sabe é que Julie era uma médium passiva, inconsciente do que escrevia.
    .
    Somente achava divertido as pessoas lhe darem tanta importância. As reuniões, dirigidas pelos pais delas, não eram secretas, mas restritas a poucos convidados. Para escrever as mensagens, Julie e Caroline usavam uma cesta-de-bico, feita de vime, com 15 a 20 centímetros de diâmetro e uma espécie de bico com um lápis na ponta.”
    .
    http://super.abril.com.br/religiao/bastidores-livro-espiritos-447680.shtml
    .
    Veja: “Julie, a moça de 14 anos, e sua irmã Caroline, de 16, psicografaram quase todas as questões do Livro dos Espíritos.”
    .
    Aqui já se tem uma contradição.
    .
    Kardec afirma que se valeu de milhares de médiuns e milhares de centros pelo mundo. No entanto, isso foi para confirmar o que apenas duas médiuns psicografaram. Repito: apenas duas médiuns. Esses “milhares de médiuns” ocorreu via correspondência, após a publicação do LE. Todos os supostos médiuns já estavam sugestionados com a leitura do livro.
    .
    Sem falar que Kardec pegou metade do trabalho pronto, pois a tal família espírita lhe entregou um caderno com centenas de perguntas e respostas (quase todas as do LE). Seu maior trabalho foi classificar as questões didaticamente. Isso está lá na biografia do “O Que é o Espiritismo”.

  1384. Toffo Diz:

    Não só a família Boudin entregou-lhe cadernos, como outros amigos de Rivail, inclusive um corso, chamado Carlotti. Eu acho altamente suspeito que TODOS os espíritos que Rivail disse inquirir pensassem exatamente como ele pensava. Se ele se deslocasse 400 km mais ao ocidente, alcançando Londres, veria que os resultados de suas perguntas seriam visceralmente diferentes. Portanto, nada de Controle Universal, porque os ingleses, para variar, eram contra. Até hoje. Eles não fazem parte da CE e conservam aquela moeda e aquelas medidas esquisitas deles, que o resto do mundo não usa, e ainda andam na mão contrária. E jogam críquete! E comem torta de rins! Enfim, como diria Asterix, os bretões são todos malucos, rsrsrs.

    Mas é verdade: Rivail nunca foi cientista nem se interessou por pesquisa psíquica. O negócio dele era religião. Como era um excelente businessman, conseguiu que pelo menos aqui em Pindorama, nesta terrinha de papagaios, samba e pandeiro, o espiritismo dele virasse alguma coisa. Isso está claríssimo para mim.

  1385. contra o chiquismo Diz:

    Marciano e demais detratores, os senhores não acham que CX fazia uso constante dos ‘ácidos’ do emmanuel? Para escrever VossoLar entre outras, só mesmo com o efeito dos cogumelos de PedroLepoldo. Ah, e o cogumelo é aquele que nasce da bosta do boi, o que nasce em troco de árvore mata. Eu tou começando a achar que CX era viciado e fazia uso constante dos ácidos para escrever sua obra. Faz sentido, mas ao mesmo tempo, não faz por VossoLar ser um plágio descarado. É incrível como ele narra a descida de a.luiz do VossoLAr até o RJ!! E sem o AERÓBUS, mas num CARRO COM ASAS!!! Continua…

  1386. contra o chiquismo Diz:

    Essa descida do VossoLar até p RJ é escrita em ‘osmensageiros” Vejam:
    Capítulo 33
    A caminho da Crosta

    “Tomamos o carro, agradàvelmente surpreendidos.
    Ser-me-ia muito difícil descrever a pequena máquina, que mais se
    assemelhava a pequeno automóvel de asas, a deslocar-se impulsionado por
    fluidos elétricos acumulados…
    Isto, porém, acontecerá sômente enquanto não hajam vocês criado asas
    espirituais, que possam vencer todas as resistências vibratórias. Semelhante
    realização pode não estar distante. (POURRA, ESPIRITO PRECISA DE ASA, CARRO DE ASAS? NÃO VOLITA??!!!)

    … O pequeno aparelho nos conduziu por enormes distâncias, sempre no ar,
    mas conservando-se a reduzida altura do solo.
    Quase precisamente ao meio-dia, estacionamos em humilde pouso,
    destinado a abastecimento e reparação de maquinaria de natureza daquela em
    que havíamos viajado.”

    INCRÍVEL, ESPIRITO E CARRO CANSAM!! O CARRO DE ASAS PRECISA DE COMBUSTÍVEL E MANUTENÇÃO! QUEM SERIAM OS FRENTISTAS E MECÂNICOS? AONDE SE APRENDE MECÂNICA DE CARRO DE ASAS? DE QUE FONTE É EXTRAÍDO O COMBUSTIVEL? CANA DO ALÉM? PETRÓLEO DO PRE SAL DO UMBRAL?

  1387. NVF Diz:

    “Eu acho altamente suspeito que TODOS os espíritos que Rivail disse inquirir pensassem exatamente como ele pensava. Se ele se deslocasse 400 km mais ao ocidente, alcançando Londres, veria que os resultados de suas perguntas seriam visceralmente diferentes.”
    .
    Penso a mesma coisa!

  1388. contra o chiquismo Diz:

    CONTINUANDO A DETRATAÇÃO, OPS A VIAGEM…

    “Empregamos, de novo, a capacidade volitante e, dentro em pouco, as
    matas de Petrópolis estavam à vista. Mais alguns minutos e perlustrávamos as
    grandes artérias cariocas. Por sugestão do instrutor, abeiramo-nos do mar, em
    exercício respiratório de maior expressão.
    Vicente e eu estávamos positivamente exaustos. Reconhecíamos que o
    esforço fôra significativo para nossas escassas forças.
    Indiferentes à nossa presença, os transeuntes passavam apressados, de
    mente chumbada aos problemas de ordem material. Fonfonavam ônibus repletos. A grande baía figurava-se-nos cheia de forças renovadoras.
    Quando se acendiam as primeiras luzes elétricas, Aniceto convidou-nos,
    amavelmente:
    — Vamos ao reconforto! Vocês estão fatigadíssimos. irei mostrar-lhes que
    “Nosso Lar” tem, igualmente, alguns refúgios na Crosta.

    ÔNIBUS NÃO BUZINA, FONFONA (QUE FOFO!) OS CARAS ESTAVAM CANSADOS!! ANADARAM DE CARRO COM ASA E VOLITARAM UM POUQUINHO E TAVAM NO BAGAÇO!!

  1389. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    Você é fanático por Chico Xavier, cara! Fanático no sentido negativo, de negar; não positivo, no sentido de defender.

    Abra seus horizontes, leia sobre o Espiritismo em sentido amplo. Tem mais coisas a serem questionadas.
    .
    Cordialmente.

  1390. contra o chiquismo Diz:

    O FIM DA DETRATAÇÃO, OPS, DA VIAGEM…

    CAPITULO’34
    Oficina de «Nosso Lar»
    Entre dezoito e dezenove horas, atingimos uma casa singela de bairro
    modesto.
    (POR QUE SEMPRE A POBREZA? NÃO PODIA SER UMA MANSÃO NO LEBLON?)

    …Identificava,
    agora, a presença de muitos desencarnados de ordem inferior, seguindo os
    passos de transeuntes vários, ou colados a eles, em abraço singular. Muitos
    dependuravam-se a veículos, contemplavam-nos outros, (OLHA A HUMILDAE… O S INFERIORES CONTEMPLAVAM A.LUIZ E VICENTE – CHEIOS DE LUZ…)

    …Aquela residência de aspecto tão humilde, que alcançávamos, agora,
    proporcionava-me cariciosa impressão de conforto. Estava lindamente iluminada por clarões espirituais…Aniceto indicou a casa pobre, e falou:
    — Teremos aqui o nosso refúgio. É uma oficina que representa “Nosso
    Lar”.

    (DE NOVO A POBREZA!! E QUANDO ALGUÉM AÍ ESTIVER ANDANDO NO RJ E VER UMA CASA POBRE… PODE SER UMA OFICINA DO VOSSOLAR)

    PARA QUEM QUISER MAIS SOBRE ISSO, E TIVER ESTÔMAGO… AQUI:

    http://www.uniluzpe.org.br/livros/Os%20Mensageiros.pdf

  1391. NVF Diz:

    Para quem quiser ler o livro “Espiritismo de A a Z”:
    .
    http://compare.buscape.com.br/espiritismo-de-a-a-z-waldon-volpiceli-alves-8579300940.html#precos

  1392. contra o chiquismo Diz:

    NVF Diz:
    JULHO 31ST, 2013 ÀS 13:51
    Contra o Chiquismo,
    .
    Você é fanático por Chico Xavier, cara! Fanático no sentido negativo, de negar; não positivo, no sentido de defender.
    Abra seus horizontes, leia sobre o Espiritismo em sentido amplo. Tem mais coisas a serem questionadas.
    .LER DE NOVO SOBRE ISSO? NÃO BASTARAM MAIS DE UMA DÉCADA DE ESTUDOS SISTEMÁTICOS???

    AGORA EU LEIO, MAS COM OUTRA VISÃO. E COMO FUI BURRO! ANOS PERDIDOS!! AGORA LEIO E VEJO O QUANTO FUI IDIOTA! E VC, SE AFUNDANDO CADA VEZ MAIS NISSO. SAIA ENQUANTO É TEMPO!

    PENSO, LOGO EXISTO.
    LEIO CX,KARDEC LOGO DETRATO!

  1393. NVF Diz:

    Contra o Chiquismo,
    .
    O livro que indiquei “detrata” o espiritismo, do jeito que você gosta. Demonstra que ele está dividido em “seitas”, onde ninguém possui a verdade.
    .
    Mas indiquei para quem quiser ler, não exatamente para você.

  1394. contra o chiquismo Diz:

    NFV, PRA QUEM VIVEU NA PELE A MENTIRA, DE QUE SERVEM ESSES LIVROS?

  1395. Montalvão Diz:

    .
    A cura gay…

    http://www.youtube.com/watch?v=yhLwcJ0TKS4

  1396. Toffo Diz:

    Nesse livro, Os Mensageiros, CX prossegue contando as peripécias de André Luiz e seus amigos. Chegaram a uma casinha de subúrbio (realmente, não poderia ser um palacete no Leblon? a ideologia católica de CX não o permitiria, porque riqueza é sinônimo de devassidão). Nela encontram uma pobre viúva ainda jovem (sem direito a pensão do INSS, sem marido e sem sexo) e seus filhos, preparando-se para fazer o culto do evangelho no lar. Aquele que o Padre Peyton, da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, preconizava: família que ora unida, permanece unida. E ainda mais: o culto era dirigido na parte terrestre por ela e na parte espiritual pelo falecido marido, que mesmo desencarnado ainda morava na casa – em outras palavras, uma casa mal-assombrada. A moça ainda via o marido em espírito, porque eram almas gêmeas. Poderosa, não?

    .

    Aqui vai uma consideração, que reforça a suspeita de que a “doutrina espírita” de CX era esquizofrênica. Ele relata que o espírito do marido ainda dirigia a casa. Dava ordens, decidia quem entrava e quem saía, distribuía tarefas aos outros espíritos, controlava o serviço. Era, para todos os efeitos, um espírito espírita, egresso de Nosso Lar. Portanto, um espírito de luz – ou, pelo menos, de média luz. Ora, em outros livros, CX conta de espíritos que moram nas casas em que moravam enquanto vivos, por ignorância. Comiam a comida dos vivos, dormiam nas camas etc. Não importa. Evoluídos ou não, temos aqui espíritos que habitam casas terrenas, como se vivos fossem. O mais evoluído, inclusive, no comando da da casa, como se ainda fosse vivo. Mas a doutrina espírita de Kardec não ensina que os espíritos quando evoluem deixam a condição terrena, deixam de se apegar à matéria e vão para a erraticidade? Erraticidade significa não se apegar ou não se localizar em nenhum lugar definido, ou seja, estão por toda parte. Estranho isso, não?

    .

    Donde eu concluo que CX não é espírita (kardecista), não tem base doutrinária sólida, é apenas e tão somente um contador de histórias sobrenaturais. Causos de espíritos.

  1397. Gorducho Diz:

    Manter coerência de roteiros é dificílimo dentro duma mesma obra, imagine-se inter-obras…
    Esses escritores profissionais que recebem milhares de $ de adiantamentos das grandes editoras conseguem. Mas com muita experiencia, talento e devem ter técnicas (fichas, hoje softwares). Aí, entre outras é que aparece o tão alegado despreparo que os espíritas usam para justificar que seriam ditados d’ultratumba.
     
    O pequeno aparelho nos conduziu por enormes distâncias, sempre no ar, mas conservando-se a reduzida altura do solo.
    Devia ser um mini-ekranoplano metafísico… Por isso, pouco surpreendentemente, o “André Luiz”, sendo médico, disse ser-lhe muito difícil descrever a pequena máquina.

  1398. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    Você já confessou (desnecessariamente) que é bipolar.
    Já brigou com o Scur, com o Vitor, com o Otavio, comigo, com o Olavo. . .
    Eu não sou cristão, mas te perdôo, seu maluquete.
    Todo biruta acha que só ele é normal, os outros é que são doidos.
    Tu devias fazer MMA, pra aliviar a tensão.
    Ia aprender a se controlar mais.
    Não seria pra disputar títulos, já passou da idade pra isso, só pra se controlar mais um pouco (ou não, pensando bem, talvez piorasse)rsrs.
    .
    Grassouillet,
    Gostei da ideia de fazer um glossário de termos esdrúxulos empregados por cx (esdrúxulos não no sentido da versificação, proparoxítonas, e sim no sentido informal, fora dos padrões comuns e que causa espanto ou riso; esquisito, extravagante, excêntrico)
    .
    Veja este trecho do desencarnado programa “Pinga Fogo”, da desencarnada emissora de TV Tupi:
    “. . . se as potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do cérebro, nos recursos gustativos, nas mãos, na tactividade com que as mãos executam trabalhos manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas ao homem para a educação, para o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações sentenciado às trevas?”
    http://www.youtube.com/watch?v=oU4pXinRYwM
    Potências?
    Recursos gustativos?
    Tactividade?
    .
    .
    NVF Diz:
    julho 31st, 2013 às 11:13
    “Hoje tenho quase certeza: Kardec “inventou” o Espiritismo dele a fim de criar uma religião travestida de ciência que pudesse ser aceita pelo cientificismo da sociedade europeia do séc. XIX, que zombava das religiões e perdia, consequentemente, parte do senso moral. Foi um embuste com boas-intenções, de bom coração. Kardec queria melhorar a moral da sociedade.
    .
    OBS.: Infelizmente, grande parte da população só anda na linha por medo de Deus.”
    .
    Concordo com você verbatim.
    .
    TOFFO,
    Os ingleses não estão isolados, vários países utilizam os mesmos sistemas de medidas (USA entre eles), vários andam pela contra-mão de direção, com volante do lado errado, e a melhor coisa que eles fizeram foi não adotar o euro. Não que eu seja anglófilo, se dependesse de mim eu iria para a Suíça amanhã.
    .
    Contra, eu já tinha pensado nisso. Ele deve ter experimentado LSD mesmo, inventou aquela estorinha do tal Emmanuel, escreveu muita coisa (toda a série André Luiz, o Brasil, pátria do Evangelho) inspirado das ideias delirantes que teve durante o período de intoxicação. Ou isso ou ele era esquizofrênico paranóide. Com essas ideias de ter uma missão celestial, comunicar-se com seres inexistentes, neologismos, tudo sintoma de esquizofrenia paranóide. YACOV, dê seu parecer.
    .
    Contra,
    Mais uma pergunta para nosso novo LE:
    Por que os espíritos do Lar Deles não usaram o veículo que usaram para sobrevoar Petrópolis para sobrevoar o umbral?
    .
    “Fonfonavam ônibus repletos”. Que necessidade insana de usar vocabulário de maluco.
    .
    Já que ninguém se manifestou, frottage em francês, groping, em inglês, é a mesma coisa que “sarro”, “encoxada”. Será que tem disso nos aeróbus lotados?
    .
    NVF,
    Se o nick do cara é “Contra o chiquismo”, tu querias o quê?
    .
    E ele critica o racismo de Kardec, por exemplo. Dê uma olhada no artigo do Detetives da Fé. Ele obsediou ao máximo o espiritão maluco e recalcado que tem comentado por lá.

  1399. contra o chiquismo Diz:

    Mas Gorducho, é que nem os autores de novelas globais hoje. Eles não escrevem sozinhos, só a Gloria Perez que faz tudo sozinha. Foi retumbante o fracasso de Salve Jorge…

    Queima o Jorge! No site da Igreja Universal.

    Por isso cx deixa tantos furos, se tivesse uma equipe com ele, talvez tivessem coerências suas historinhas.

    Mas a pra mim, eu tou começando a achar que ele era viciado.

  1400. Marciano Diz:

    Toffo, é por causa dessas discrepâncias que eu sugeri que você (pode ser outro que conheça bem a fundo kardecismo e chiquismo) escreva um artigo, mostrando a mudança radical entre as duas correntes, aproveitando para comentar o esforço intelectual que os autuais espíritas fazem para conciliar o inconciliável.
    Eles dizem, por exemplo, que não há contradições entre a doutrina chiquista e a kardecista. No caso específico da erraticidade e das colônias espirituais, eles dizem que AINDA não poderiam ser revelados tais fatos ao tempo de KARDEC, que cx complementa a doutrina (seria uma quarta revelação?).
    .
    A falta de base doutrinária sólida de cx talvez explique essas contradições, ou talvez ele quisesse criar uma nova vertente, como fizeram outros, tais como Roustaing, Luiz de Mattos, etc. Mas sem entrar em conflito com Rivail, de maneira mais malandra.
    .
    Gorducho, eu não consigo ver um filme ou ler um livro que não tenha plot holes. No caso da obra xavequiana, ops, xaveriana, não existem plot holes. Existem gigantescos plot black holes.

  1401. Marciano Diz:

    Errata:
    . . . mostrando o esforço intelectual que os ATUAIS espíritas . . .

  1402. Marciano Diz:

    Transcrição de http://bvespirita.com/Artigos%20Diversos%20do%20Blog%20dos%20Esp%C3%ADritas%20(autores%20diversos).pdf
    Notem que o autor do artigo é ESPÍRITA.
    Chiquismo – a doença infantil do Espiritismo
    15:38 ADMINISTRADOR NO COMMENTS
    Por Randolfo*
    O título é uma paródia a uma grande obra de crítica ao esquerdismo em detrimento do socialismo. E
    também nem guarda real proporção, pois o Espiritismo não gera nenhuma doença – os espiritualistas que
    se dizem espíritas é que fazem isso.
    Temos observado a derivação do movimento dito “espírita” no Brasil na direção contrária às
    recomendações da codificação e mesmo as particulares de Kardec. O Espiritismo no Brasil não se
    orienta, na prática, pelas obras codificadoras e sim pelas obras de um único autor – Chico Xavier.
    Infelizmente, esse autor não prezou pelos aspectos cientificos ou filosoficos do Espiritismo, preferindo
    enveredar por um caminho roustanguista fácil, o do religiosismo místico. E como a FEB privilegiou esse
    autor que tão bem serviu aos seus propósitos (vide “Conscientização Espirita”, de Gélio Lacerda).
    Nós temos um companheiro que costuma dizer que o problema não é o que se lê e sim o que se faz com
    o que se lê. A derivação religiosista, visando implementar uma verdadeira instituição religiosa no meio
    espírita, é mais fácil de ser seguida e compreendida, pois não requer maiores reflexões, tanto como
    também não estimula investigações, aferições. Mas, a culpa é de quem lê e não compara com a
    codificação, pois a codificação tem “linguagem dificil”, ou é “muito complicada”, nos dizeres de muitos que
    se dizem “espíritas”.
    Foi instituida, então, uma ditadura no meio espírita – o “chiquismo”. É uma ditadura, pois foi massificada e
    assimilada pela maiora e absolutamente quase não há foruns de debate sobre ela. Nota-se: em
    lugar NENHUM, seja congresso, seminário, simposio que sejam “espiritas”, abre-se espaço para se
    questionar NENHUMA obra de Chico Xavier. Muito pelo contrário – quem contesta esse autor é
    segregado, atacado e humilhado.
    Não há como deixar de avaliar que o chiquismo possui instrumentos próprios para sua manutenção: tem
    base literária, coerência com seus principios místico/religiosa e uma vasta rede de instituições, tanto
    como editoras e midia que o suporta.
    Conforme verificamos que o eixo de compreensão do Espiritismo, segundo esse movimento, move-se
    exclusivamente na direção das obras de Chico Xavier e considerando o detrimento em que passa a se
    situar a codificação espirita, tanto quanto as clarissimas contradições existentes, eis que temos, agora, de
    fato, a instituição de uma religião. Mas, não se chama Espiritismo, pois não se torna uma religião o que
    não se é.
    Inaugura-se no Brasil o “Chiquismo”, uma religião sincrética, que por mera questão de marketing
    intelectual assume as feições do Espiritismo, sem o ser.
    Nota-se que mesmo os autores que seguem essa tendência são sempre ofuscados pela pressão desse
    grupo, que substituiu Roustaing (que a maioria estranhamente alega nem conhecer…) por Chico Xavier.
    Kardec ficou absolutamente em segundo plano.
    Nota-se como no meio espirita se homenageia o citado autor, como se lhe enchem de julgamentos
    morais, enquanto o codificador do Espiritismo jaz esquecido. Nunca é citado como exemplo moral
    (alguém mais notou isso?), nunca é citado como exemplo intelectual (também notou-se isso?). Aliás,
    Kardec nunca é citado como modelo de espírita. Para os chiquistas, modelo de espírita é quem
    contradisse o Espiritismo – Chico Xavier.
    Nós, defensores do Espiritismo, precisamos amadurecer e aceitar os fatos: há uma religião, ela é
    majoritária e o culto à personalidade é prepondeante. E não se pode ignorar a comparação com os
    iniciantes anos do cristianismo: os ensinamentos de Jesus foram logo deturpados e ele, que não fundou
    religiao nenhuma, viu seu nome ser utilizado para desvios absolutos, que culminaram até na perda de
    vidas.
    E hoje Kardec é utilizado apenas de fachada para agredir-se justamente quem defende seus ideais…
    A realidade impõe aos espíritas (uma classe bem mais minoritária do que imaginamos) não o combate a
    essa seita chiquista, mas o esclarecimento ao nosso povo.
    A função do Espiritismo é o esclarecimento. Nosso dever é prosseguir nisso. E como se faz? Divulgando
    a codificação e fazendo principalmente o que Chico Xavier nunca fez, nem tampouco seus
    defensores: BUSCAR A VERDADE.
    Enquanto assistimos a essa nova seita afirmar que os dizeres desse autor são verdades absolutas, não
    assistimos à busca pela verdade, mas seremos cumplices se ficarmos parados.
    A luta pelo propriedade da expressão “Espiritismo” não existe e nem pode existir. A luta pela verdade,
    sempre.
    Queremos a verdade, queremos as obras mediunicas submetidas a aferição, queremos a investigação
    dos fenomenos espirituais, queremos fazer novas perguntas para obtermos novas e verdadeiras
    respostas dos espíritos superiores. Queremos o Espiritismo nos ESCLARECENDO e isso somente se dá
    por meio de informações fideldignas. O fanatismo em prol de uma unica pessoa, um unico espirito, um
    único autor continua possuindo as mesmas caracteristicas em todas as eras e momentos históricos.
    Quem seguia Hitler, por exemplo, o considerava infalível…
    O Chiquismo não precisa ser combatido. É mais uma religião e nada mais, perdida no meio de tantas
    outras – e a mais inexpressiva, pelo número de pessoas que a adotam. Enquanto evangelicos, que
    eclodiram somente a partir dos anos 60 no Brasil, hoje são metade da população do país, o Chiquismo,
    essa doença infantil fruto da idolatria, que conta com a mesma idade, possui pífios 1% de nossa
    população. O Chiquismo, então, só possui importancia para os chiquistas – não para a imensa maioria do
    povo brasileiro.
    Urge que façamos diferente e levemos o Espiritismo verdadeiro a esse povo, carente de esclarecimento e
    do consolo que só vem pela verdade.__

    .
    .
    Agora volto aos meus afazeres.
    Até logo mais, abraços a todos.

  1403. Montalvão Diz:


    OTÁVIO DISSE:
    “MOSTRE AS REFUTAÇÕES, SE NÃO SABE, CALE-SE, ISSO SE CHAMA ARGUMENTO “MARIA VAI COM AS OUTRAS”, VOCÊ OUVIU FALAR ALGO SOBRE O OLAVO E ACREDITOU, É CREDULIDADE DE ESPÍRITA, OU PIOR.”
    .
    COMENTÁRIO: em geral gosto de Olavo de Carvalho, muitos de seus textos são edificativos e aprofundam temas filosóficos. Concordo com o Otávio: ninguém é imbecil por, eventualmente, proferir considerações infelizes, ao que acrescento, nem acima de crítica por emitir reflexões saudáveis. Discordo de várias das asseverações desse pensador e concordo com outras tantas. Falando do lado “negro”, Carvalho sempre defendeu a realidade e validade da astrologia e, embora tenha arrefecido o discurso apologético, ainda não o vi repudiar em definitivo essa crendice.
    .
    Outro ponto polêmico é que o filósofo parece defender a realidade mística das EQM, se apoiando, dentre outros, no trabalho do duende Pim Van Lommel. Adentrei num dos seminário do filósofo e postei crítica a argumentação do professor. No entanto, ele não respondeu: um dos seus alunos ponderou que as afirmações do mestre estavam calcadas em ideias proferidas em outras palestras e que eu deveria examiná-las antes de me manifestar criticamente. Ele estava certo, só que não consegui achar essas outras palestras e encerrei minha participação na conversa (tentei achar esse material, mas ainda não fui feliz no mafuá de meus arquivos).
    .
    No Fórum Clube Cético há discussões sobre ponderações de Carvalho, uma interessante se vê em http://clubecetico.org/forum/index.php?PHPSESSID=9d9f4e544da47d5edeae6eb90d24e1d7&action=printpage;topic=7007.0
    .
    Esta é pessoal: admiravelmente Carvalho é fumante inveterado. Não entendo como um pensador, digamos, de primeira linha, se envenene de maneira tão simplória como qualquer desavisado…

    OTÁVIO (citando Biasetto) “inclusive ele (o Olavo) se meteu a falar de ciências e disse um monte de bobagens…”

    OTÁVIO DISSE: QUAIS BOBAGENS? NOVAMENTE, DISCURSO DECRÉPITO E SEM FUNDAMENTO ARGUMENTATIVO.
    ….
    COMENTÁRIO: sobre falhas científicas (brabas) de Olavo tenho um vídeo em que um cidadão goza a defesa que o filosófo faz do geocentrismo (isso mesmo, geocentrismo) e outras contestações a concepções da ciência: http://www.youtube.com/watch?v=ujJJ9bNJMBE
    .
    As críticas mais consistentes ao pensamento de Olavo, que conheço, encontram-se no site http://conservadorismoemdebate.blogspot.com/, deste destaco trecho dos comentários ao livro “O Jardim das Aflições”:
    .
    Opinião Geral sobre o Livro
    É evidente que O Jardim das Aflições foi confeccionado em dois momentos muito distintos (inclusive do ponto de vista da maturidade intelectual) da vida do autor, num período em que Carvalho parecia iniciar sua migração de um pensamento tradicionalista mais ortodoxo para um pensamento mais conservador (de direita). O que poderíamos chamar de a primeira metade da obra, que termina com o Livro 3, mostra Carvalho, ainda, a digerir suas fundas impressões sobre a palestra de Motta Pessanha, de sorte a tentar compreender no que consistiria a “tradição do materialismo”, bandeira sob a qual estariam reunidos, alegadamente, pensadores de feição tão díspar como Epicuro e Marx, bem como a estabelecer no que residiria a suposta aversão dessa assim chamada “tradição” à boa-nova da “consciência individual”, proclamada e concretizada, segundo Carvalho, pelo Cristianismo. Quanto a essa primeira parte (principalmente), algumas CRÍTICAS GERAIS, a nosso ver, fazem-se pertinentes:
    .
    1) ausência de maior amarração conceitual e de definições ostensivas e menos vagas de termos centrais no livro – como, por exemplo: “consciência individual”, “verdade”, “espiritualismo”, “tradição;
    .
    2) perpetração de falácias, algumas bem evidentes, que conferem desagradável ar retórico a parte da argumentação – vide caso das falácias (adiante demonstradas) da “lagartixa e do gato” e da transformação da realidade extra-mental por meio da prática do tetrafarmacon;
    .
    3) criação, por vezes, de bonecos de palha (ou expedientes retóricos semelhantes) – como no caso de Kant, Galileu e Newton;
    .
    4) encampação de argumentos que, aparentemente, não são de autoria própria, sem a pertinente citação à fonte – como no caso da crítica a Cantor, que se funda em análises efetuadas por René Guénon;
    .
    5) falta de foco mais fino em teorias sobre a “verdade” – o que leva Carvalho a juntar numa mesma rubrica, talvez de forma contra-produtiva, diversos critérios veritativos de implicações sensivelmente distintas, como o pragmatismo, o relativismo e o deflacionismo;
    .
    6) afirmações históricas peremptórias e desprovidas de menção a bibliografia mais abrangente no concernente a assuntos sabidamente controversos – como a natureza política da Inquisição espanhola, a liberdade de ir e vir do servo medieval, a relação esoterismo X exoterismo no Cristianismo;
    .
    7) ausência de exposição mais sistemática do pensamento “tradicionalista” ou “espiritualista” – recorrentemente invocado como sendo o conteúdo que, por oposição, dá substância ao “materialismo”.
    .
    8) tensão na adoção de uma “teoria de castas” – de inspiração “tradicionalista” – e na rejeição, simultânea, de qualquer teoria histórica.
    .
    Na segunda metade da obra, do Livro 4 em diante, é notável (e impressionante) a subida de qualidade do texto, pelo que muitas das críticas alhures referidas deixam de ter aplicação. Sobre as próprias conclusões da obra, são inequivocamente instigantes, mas somente podem ser postas à prova por meio de extensa pesquisa empírica que escapa, presentemente, a nossos objetivos marcadamente conceituais. Uma constatação inusitada da crítica “tradicionalista” feita por Carvalho à modernidade é sua surpreendente semelhança às críticas feitas por autores pós-modernos (alguns filiados a correntes neo-marxistas), como Lévinas, Deleuze e Baudrillard (ie. manipulação do aparato lingüístico-conceitual pelas elites, deificação da ciência como intérprete autêntica da realidade, funcionalização absoluta do indivíduo, opressão metafísica da sociedade de produção, etc.).
    .
    De um modo geral, O Jardim das Aflições, conquanto seja obra provocadora e aguda, mormente em sua segunda parte, afigura-se mais como um livro de introdução ao vasto universo abordado por Carvalho, principalmente no que concerne às questões mais conceituais e metafísicas, que, por vezes, são tratadas superficialmente pelo autor. A impressão é de que o público alvo de Carvalho, nessa obra, não é aquele mais habituado à discussão filosófica e política, mas um público mais leigo, para o qual um apelo retórico (e até panfletário) muitas vezes é mais eficiente, do ponto de vista prático, da ação, do que uma exposição rigorosa do argumento.
    .
    Uma última observação de caráter geral deve ser feita. Para Carvalho, na linha do pensamento filosófico clássico (vide Aquino), somente existe verdadeira liberdade quando o indivíduo age de acordo com a moral e com o conhecimento objetivo. O erro e o pecado não são manifestações, portanto, da própria liberdade, mas meros sinais de que ela existe. É evidente que esse pressuposto é incompatível com um liberalismo político em sentido mais forte. Com efeito, nessa ordem de idéias, ainda que se entenda por bem resguardar a esfera estritamente privada dos indivíduos, na qual eles poderão “errar” e “pecar” a salvo da vigilância direta da sociedade, resta patente que a exteriorização de comportamentos considerados imorais, segundo os parâmetros “tradicionais”, é potencialmente subversiva, pelo que, em tese, poderia ser alvo de proibição. Assim, por exemplo, o homossexualismo e o ateísmo, que poderiam ser tolerados na esfera rigidamente privada dos indivíduos, mas não poderiam, possivelmente, ser socialmente tolerados como discurso político (ie. proselitismo). Aí está o conservadorismo (anti-liberal) de Carvalho exposto ao sol: monismo de valores e desconfiança da “excessiva” liberdade individual, quando traduzida em comportamento de índole política (reformista).
    .
    SEGUNDA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2008
    COMENTÁRIO E DEMONSTRAÇÃO PORMENORIZADA DA PROCEDÊNCIA DE ALGUNS PONTOS ESPECÍFICOS DAS CRÍTICAS:
    .
    1 – Das falácias:
    .
    a) Carvalho afirma (p. 51), acerca de Epicuro, o que se segue:
    .
    “Se os deuses falam, é porque pensam. Se pensam, têm memória e imaginação; e como tudo o que aparece na memória e na imaginação tem, segundo Epicuro, existência (só que mais rarefeita que a do corpo), segue-se que as coisas que os deuses recordam e imaginam existem materialmente nesse mesmo instante. Sendo essas coisas, porém, mais rarefeitas do que os corpos dos deuses que as imaginam, a equação epicúrea de que rarefação = durabilidade obriga-nos a admitir que elas são mais duráveis do que os deuses mesmos. E se por acaso ocorresse a um deus a idéia desastrosa de pensar num gato ou numa lagartixa, estes miseráveis mortais ficariam, ipso facto, dotados de uma durabilidade maior que a dos deuses.”
    .
    É evidente a falácia do argumento. Ainda que os deuses “pensassem”, no sentido humano do termo (Epicuro não diz que eles “pensam” como humanos, apenas que “conversam” entre si, seja lá exatamente o que isso signifique), em lagartixas e gatos, a conclusão lógica do raciocínio não seria, como pretende Carvalho, que a própria lagartixa ou o gato, isto é, os objetos extra-mentais (em linguagem moderna: as referências), tornar-se-iam, ipso facto, mais duráveis do que os deuses, mas, antes, que as idéias dos deuses sobre aqueles seres extra-mentais (gatos e lagartixas) seriam mais duráveis do que eles, deuses. Em suma, não se segue das premissas expostas a conclusão de que a lagartixa e o gato seriam mais duráveis do que os deuses, mas, tão-somente, de que as imagens mentais de lagartixa e de gato o seriam, ainda que sejam, elas mesmas, materiais. Carvalho opera um salto lógico ao passar da mera imagem mental (ainda que seja também material) à própria referência. O argumento, portanto, é curto e, suas conclusões, falaciosas. Sem embargo, além de ser curto, o argumento, a rigor, não poderia ser corrigido, mediante a explicitação de premissas que estão ocultas, a fim de preservarem-se íntegras as conclusões, sem que, com isso, fosse gravemente afrontado o próprio sistema epicúreo.
    .
    Dessarte, os simulacros, para Epicuro, não são as próprias coisas, mas projeções dessas, de modo que imaginar uma coisa, repita-se, não converte o pensamento em realidade extra-mental. A falácia de Carvalho reside na pretensão de derivar logicamente da mera existência do pensamento (sobre algo) a existência extra-mental desse algo.
    .
    Explica-se: é certo que, na teoria física epicúrea, a existência do simulacro, da sensação, garante, ipso facto, a existência extra-mental do objeto, já que o primeiro (simulacro) emana necessariamente do segundo (objeto). Contudo, há de se atentar para o seguinte. Uma coisa é afirmar que a sensação deve corresponder necessariamente a um objeto extra-mental. Outra, muito diversa, é dizer que cada resgate à memória – na linguagem epicúrea, cada prolepse – procedida pelo indivíduo (mesmo que esse “indivíduo” seja um deus) substancializa, a cada uma dessas vezes, o objeto lembrado, na esfera extra-mental. Deveras, o que deve ter um correspondente obrigatório no mundo extra-mental é a imagem formada pela experiência (sensação) direta com o objeto, isto é, com os simulacros emanados do objeto.
    .
    No entanto, o mero resgate da lembrança (prolepse) daquela imagem (sensação) guardada na memória não tem o condão de plasmar novamente o objeto lembrado no mundo externo ao indivíduo. Daí porque mesmo que os deuses pensassem sobre uma lagartixa ou um gato, tal fato não converteria o pensamento em uma nova lagartixa ou em um novo gato, a povoarem o universo extra-mental do indivíduo. A um, porque, fosse esse pensamento provocado por uma sensação, o objeto já teria de preexistir, no mundo, à sensação – não seria, portanto, o pensamento que lhe daria consistência física na realidade extra-mental.
    .
    A dois, porque, fosse esse pensamento um resgate de memória (prolepse), não só a lembrança armazenada como até mesmo a sensação do objeto (a imagem/simulacro) teriam de preexistir ao objeto – não seria, portanto, de igual modo, o pensamento que lhe daria consistência física na realidade extra-mental (a esse propósito, ver Giovanni Reale, História da Filosofia Antiga, vol III, pp. 155 e seguintes).
    .
    b) Outra afirmação de Carvalho sobre Epicuro (p. 47):
    .
    “(…) tentemos tirar as conseqüências lógicas da teoria (de Epicuro). Se os deuses são, de um lado, o modelo do bem, e, de outro, a imagem do ideal espiritual que norteia os esforços do asceta epicurista, então eles não apenas são causa de alguma coisa, mas o são duplamente: em linguagem aristotélica, são causa formal do bem e causa final da vida ascética.” (destaques no original).
    .
    Claramente é falaciosa a conclusão. Os deuses, para Epicuro, têm um aspecto positivo meramente como modelos, como ideal de vida. Rigorosamente, os deuses não são “o modelo do bem”, eles são o modelo da boa vida, isto é, da vida contemplativa. O bem não é identificado com os deuses. Em linguagem aristotélica, eles, os deuses, seriam, portanto, a causa final da vida ascética, mas não a causa formal do bem, como erradamente sustenta Carvalho (ademais, parece de todo estranho à metafísica aristotélica perguntar-se, como pretende Carvalho, acerca da causa formal do bem, senão de modo tautológico e auto-referente). Eles, os deuses, somente seriam, em certo sentido, causa formal do bem se eles próprios fossem o bem. Mas não o são.
    .
    Os deuses epicúreos apenas contemplam o bem. Se o contemplam, não podem ser, evidentemente, o próprio bem (sua causa formal). Mutatis mutandis, o erro de Carvalho é crer que um modelo ou um símbolo sejam a própria coisa simbolizada, como se um santo cristão que leva uma vida exemplar fosse a própria encarnação do bem e não um mero modelo ou símbolo de boa virtude cristã. Assim os santos, assim os deuses passivos de Epicuro.
    .
    2) Da aproximação entre Epicuro e Marx:
    .
    A falácia antes apontada em 1 “a” é, aqui, importantíssima para perceber a maior fraqueza da aproximação que Olavo tenta fazer entre Epicuro e Marx. Com efeito, se a imaginação, em Epicuro, não tem o poder de alterar a realidade externa – aquela dos objetos, da materialidade extra-mental –, mas apenas a realidade interna – aquela dos simulacros (quando percebidos por um dado indivíduo ou um conjunto de indivíduos), da materialidade intra-mental –, então a “revolução” epicúrea é mera alienação individual, um ensimesmamento, ainda que seja um delírio compartilhado por muitos, ao passo que, em Marx, é verdadeira transformação ativa, via revolução de classe, da realidade extra-mental.
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    POSTADO POR S.R. KNEIPP ÀS 18:35
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    3) Dos “bonecos de palha” e outras figuras de retórica:
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    a) Afirma Carvalho sobre o newtonianismo (p. 146):
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    “Ao rejeitar aparentemente Aristóteles, a ciência renascentista deu-lhe razão no fundo, na medida em que, para poder matematizar a física, teve se de afastar cada vez mais da realidade sensível até substituí-la totalmente pelos modelos matemáticos. Neste sentido, o cientista moderno que proclama que a física renascentista refutou Aristóteles comete, simplesmente, uma desonestidade intelectual.”
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    Em outro sentido, dizer que a ciência moderna não refutou o aristotelismo é, também, uma “desonestidade intelectual”. Refutou-a, sim, no sentido mais profundo, no sentido ontológico, uma vez que a física moderna é quantitativa, ao passo que a física aristotélica é qualitativa. É certo, e nisso Carvalho tem inteira razão, que o custo dessa mutação ontológica foi o afastamento da ciência das propriedades “sensíveis” da matéria (ie. secundárias). Contudo, não se pode olvidar do fato de que foi graças a esse afastamento que todo o conhecimento e a tecnologia modernos puderam ser desenvolvidos, o que não se conseguiu com os princípios da física do Estagirita. O ceticismo aristotélico quanto à utilização da matemática, portanto, não pode ser entendido sem a devida contextualização, sob pena de anacronismo. À dúvida aristotélica, deve-se opor a seguinte indagação (que não podia ser oposta, com essa força, à época de Aristóteles): se a matemática nos afasta do mundo, porque ela funciona tão bem no mundo? Um partidário do realismo científico diria que funciona, precisamente, porque lida com a estrutura mais profunda e verdadeira da realidade, para além das meras aparências do mundo sensível. A desconfiança aristotélica quanto à matemática, em verdade, parece ser tributária muito mais da falta de conhecimento que os próprios gregos (e Aristóteles) tinham do mundo empírico do que de uma radical visão metafísica qualitativa da natureza. É de indagar se, nascido hoje, Aristóteles ainda teria as mesmas ressalvas acerca da utilização da matemática, ao menos em relação aos fenômenos que independem, trivialmente, para sua ocorrência, da consciência humana.
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    b) Carvalho sobre Galileu (p. 151):
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    “Mas um fundo de charlatanismo parece já ter sido introduzido na física por Galileu, quando proclamou ter superado a noção da ciência antiga, segundo a qual um objeto não impelido por uma força externa permanece parado – uma ilusão dos sentidos, segundo ele. Na realidade, pontificava, um objeto em tais condições permanece parado ou em movimento retilíneo e uniforme. E, após ter assim derrubado a física antiga, esclarecia discretamente que o movimento retilíneo e uniforme não existe realmente, mas é uma ficção concebida pela mente para facilitar as medições. Ora, se o objeto não movido de fora permanece parado ou tem um movimento fictício, isto significa, rigorosamente, que ele permanece parado em todos os casos, exatamente como o dizia a física antiga, e que Galileu, mediante um novo sistema de medições, conseguiu apenas explicar por que ele permanece parado. Ou seja, Galileu não contestou a física antiga, apenas inventou um modo melhor de provar que ela tinha razão, e que o testemunho dos sentidos, sendo verídico o bastante, não tem em si a prova da sua veracidade – coisa que já era arroz-com-feijão desde o tempo de Aristóteles. Foi este episódio que inaugurou a mania dos cientistas modernos de tomarem simples mudanças de método como se fossem ‘provas’ de uma nova constituição da realidade.” (destaques no original).
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    É cristalino o equívoco em que labora Carvalho. O que Galileu negou foi a existência efetiva (e não a impossibilidade metafísica) de um sistema ideal em que o movimento retilíneo e uniforme e a ausência de movimento pudessem ser as alternativas para um estado do corpo. A negativa de Galileu, quando bem entendida, tem por objeto, portanto, a existência material das próprias condições iniciais necessárias para que o experimento possa realizar-se de fato.
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    Ora, se as condições iniciais são fictícias, a alternativa entre movimento retilíneo e uniforme e a ausência de movimento também é fictícia. É absolutamente inválido, sob o aspecto lógico, negar as condições iniciais de um problema e pretender derivar, com base na formulação rejeitada do problema, uma de suas soluções previstas Com efeito, quando se rejeitam as condições iniciais, rejeitam-se também, como necessárias, as soluções previstas no enunciado. É ilógico rejeitar as premissas do problema e pretender manter (uma de) suas conclusões, de modo necessário.
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    Se o sistema ideal suposto no problema inexiste, a única conclusão lógica é afirmar que a própria dicotomia prevista (M.R.U. ou ausência de movimento) pode ser enganadora. Refutadas as condições inicias do enunciado, nada pode ser dito, com base nessas condições iniciais, sobre ele, muito menos extrair-se uma conclusão obrigatória. Exemplificando: se não existe, na realidade material, um sistema sem atrito, não está o corpo adstrito a movimentar-se de forma uniforme e retilínea nem tampouco a ficar parado, porque essas são possibilidades, dadas pelo problema, para um sistema sem atrito. Obviamente, um sistema com atrito é outra história. Neste último, segundo Galileu, o corpo, ao deixar de ser submetido a uma força “externa”, não se movimenta de forma retilínea nem fica parado, o corpo move-se segundo o princípio da inércia.
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    Carvalho, em verdade, perde-se ao não compreender que a inexistência material e contingente de sistema ideal, admitida por Galileu, afeta apenas o âmbito empírico (do existente), não o âmbito teórico (do possível). Como experiência de pensamento, o movimento retilíneo e uniforme, em Galileu, existe, sim, em possibilidade, num sistema idealizado, embora possa não existir, contingentemente, no mundo dos fatos. Para Aristóteles, sequer no mundo idealizado (sem atrito) o movimento retilíneo e uniforme existiria, porque ele é, na lição do Estagirita, impossível do ponto de vista teórico – não é uma possibilidade pensável dentro da sua teoria física – e não apenas do ponto de vista meramente factual.
    .
    Em síntese, a impossibilidade de tal movimento (M.R.U.), para Aristóteles, é dada a priori pela sua própria teoria física, já para Galileu a inexistência de tal movimento (M.R.U.) é dada a posteriori pelas contingências do mundo empírico, não pela sua teoria (que, aliás, o admite expressamente, daí porque, via de conseqüência, refuta a teoria aristotélica). Em linguagem moderna, diríamos que a impossibilidade aventada por Aristóteles é metafísica (abarca todos os mundos metafisicamente possíveis), ao passo que a inexistência aventada por Galileu é empírica (abarca apenas este mundo empiricamente existente). Aristóteles fala de impossibilidade no próprio âmbito teórico, Galileu, de mera inexistência no âmbito empírico (ilustrando o que diz Galileu com uma analogia: no nosso mundo, não existem dragões, mas não há lei física que afirme ser impossível a sua existência, é mera contingência de nosso mundo empírico). Eis o erro fundamental de Carvalho: entender o termo “inexistência” (empírica, contingente), em Galileu, como sinônimo de “impossibilidade” (metafísica, necessária).
    .
    Saudações carvalhaes

  1404. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,NVF, e Toffo

    Achei muito interessante o ponto de vista do Sr(s) a respeito do Kardec.
    A opinião que tenho formada sobre o mesmo é baseada nos parcos conhecimentos que tenho sobre o Espiritismo.
    Agradeço as citações feitas e certamente irei verificar os referenciais biográficos afim de poder continuar o debate com maior propriedade.
    Yacov

  1405. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    Certamente se o Chico Xavier não estivesse dentro de um contexto religioso, e se apresentasse como um paciente relatando os “sintomas” que ele tinha, poderia sim ser classificado dentro de um transtorno psicopatológico como uma psicose por exemplo.
    Porém como trata-se de um “contexto religioso” certamente se faz necessário uma análise antropológica do tema.
    Nesse aspecto acho interessante as análises de Marcel Mauss e Mircea Eliade ainda que esta seja uma área a qual eu sou um mero diletante rs

    Abraços

    Yacov

  1406. Toffo Diz:

    Marciano: esse artigo de crítica ao chiquismo é interessante, mas é questionável. Trata-se de crítica a algo complicado em defesa de outro algo igualmente complicado, que é o espiritismo (kardecista). Me parece mais uma briga de seitas. Os kardecistas criticam o personalismo do chiquismo, mas esquecem (ou ignoram, ou fazem vista grossa, ou não admitem) que a doutrina deles é também essencialmente personalista, fruto do trabalho persistente (e ambicioso) de um único homem: Hyppolyte Rivail. É difícil mesmo defender o indefensável.

    .

    Por oportuno, equóreo significa “referente ao mar ou ao alto-mar”, segundo o Houaiss. É uma daquelas palavras bizarras consultadas no dicionário para demonstrar erudição. Péssima literatice. O grande Lima Barreto retratou muito bem o beletrista pátrio em seu romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, em que o personagem igualmente fuçava nos dicionários os sinônimos mais preciosos para as palavras mais banais. Com certeza LB não passou despercebido a CX. Não posso dizer nada a respeito das leituras dele, mas pelo estilo flamboyant imagino que ele tenha lido muito Gonçalves Dias, Visconde de Taunay, José de Alencar, Camilo Castelo Branco, Coelho Neto etc… e muito pouco de Machado de Assis. Se ele tivesse mais Machado, seu estilo seria melhor, sem dúvida!

  1407. Yacov Kadowski Diz:

    Dentre todo esse debate que surgiu no blog a respeito de política eu preferi não me manifestar por perceber que a discussão ficou polarizada entre o Biasseto e o Otávio, e por achar que esse tema “foge” a proposta e aos objetivos do blog.
    Agora como todos já se manifestaram sinto-me a vontade para dar minha opinião a respeito do tema Gay:

    Acho que na atual conjuntura política brasileira existe sim aquilo que chamo de “patrulhamento ideológico do movimento gay” onde essa minoria tenta a todo custo impor seus valores a toda sociedade.
    E se por acaso você não compartilha desses valores você logo é tachado de “homofóbico” ou racista.
    Infelizmente isso não é um fenômeno isolado dentro desse movimento como também ocorre com a questão dos Judeus, dos Evangélicos, dos Indios, das políticas de cotas e da máfia Petralha que governa o país com um discurso de Esquerda e ações populistas.
    Nesse aspecto concordo com o Otávio.
    Entretanto não poderia me omitir em relação ao fato de que para a Medicina bem como Saúde Pública como um todo, não se fala mais em “grupos de risco” e sim “comportamento de risco”.
    Portanto quando dizemos que os gays estão mais propensos a contrair o HIV, incorremos em uma falácia política e preconceituosa que não encontra bases científicas que lhe dêem respaldo.
    Dessa forma podemos afirmar que estão propensos a contrair HIV quaisquer pessoas que tiverem um comportamento de risco, sejam elas Homossexuais , Heterossexuais, ou Bissexuais.
    Nesse aspecto concordo com o Biasseto.
    Em relação ao Olavo de Carvalho não acho que ele seja um imbecil ainda que discorde de muitas das suas poderações, e principalmente da maneira como ele as expõe.
    Acho que é um articulista interessante que tem seus altos e baixos assim como o Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Rodrigo Constantino e tantos outros.
    Me parece que o preconceito em relação a ele é talvez por sua postura política de direita. rs
    Saudações a Todos

    Yacov

    PS: Antes que de alguém me acusar de Direitista, já afirmo que sou Social Democrata e me alinho com o pensamento político de Gunnar Myrdal.

  1408. Toffo Diz:

    Desculpem minha ebúrnea ignorância, mas jamais li uma linha de Olavo de Carvalho. Até pouco tempo atrás, nem sabia de quem se tratava.

  1409. Gorducho Diz:

    Eu também não… E também não vou dar uma de falsa cultura (nem trapacear olhando o GOOGLE): não faço a menor ideia do que pensava esse Gunnar Myrdal 🙁

  1410. Montalvão Diz:

    Marciano,
    .
    Do texto que postou destaco a parte:
    .
    “Queremos a verdade,
    QUEREMOS AS OBRAS MEDIUNICAS SUBMETIDAS A AFERIÇÃO,
    QUEREMOS A INVESTIGAÇÃO DOS FENOMENOS ESPIRITUAIS, queremos fazer novas perguntas para obtermos novas e verdadeiras respostas dos espíritos superiores. Queremos o Espiritismo nos ESCLARECENDO e isso somente se dá por meio de informações fidedignas. O fanatismo em prol de uma unica pessoa, um unico espirito, um único autor continua possuindo as mesmas caracteristicas em todas as eras e momentos históricos.”
    .
    COMENTÁRIO: será que Arduin e outros que escafedem-se de reconhecer que faltam testes objetivos ao espiritismo leu isso? Vozes dentro do movimento estão a reconhecer que são necessárias verificações condizentes com a grandeza do discurso que oferecem.
    .
    Dou o maior apoio…
    .
    E aí, NVF, Arduin (quem mais?), vamos planejar testagens conjuntas, a fim de demonstrar que espíritos de fato comunicam?
    .
    Saudações esperativas.

  1411. Contra o chiquismo Diz:

    Montalvão, se o Seu Bota se sente confortável lendo obras chiquistas no centro dele e o NFV quer que a gente estude mais espiritismo, como eles vão se submeter a testagens?

  1412. Marciano Diz:

    Valeu, YACOV.
    É mais ou menos o que eu tinha dito lá em cima.
    Marciano Diz:
    JULHO 28TH, 2013 ÀS 12:49
    YACOV,
    Lembro-me vagamente de uma aula (Medicina Legal) em que o professor dizia que para avaliação diagnóstica não se pode deixar de considerar o contexto sócio-cultural do paciente.
    Ele citou o exemplo de um umbandista em pleno transe, o qual, para quem nunca ouviu falar da crença, por exemplo, um estrangeiro, seria tido como um esquizofrênico, no entanto, qualquer médium umbandista, fora dos episódios de manifestação mediúnica, tem comportamento absolutamente normal, leva uma vida igual a de qualquer outro.
    .
    É o que você diz agora, com outras palavras.
    .
    Quanto aos temas gays, drogados e comunistas, como eu já disse lá em cima, foge ao objetivo do blog. Só dei minha opinião favorável ao Olavo, como você fez agora, porque também acho que existe um grande exagero nas campanhas pró-gays, judeus, negros, etc., etc. E o Biasetto me chamou de Brutus, insinuou que eu era rico (qual o problema se fosse?), explorador do proletariado.
    Só para não deixar dúvidas, veja o que ele disse:
    1. Biasetto Diz:
    JULHO 29TH, 2013 ÀS 12:58
    DeMarte,
    Eu não defendo o Comunismo, mas vai aqui uma boa definição do capitalismo:
    – Capitalismo é o sistema econômico onde 90% da população trabalha para que 9% fiquem ricas e 1% fique milionária.
    Eu faço parte dos 90%, você está em qual grupo?
    .
    Ainda disse que ficou ofendido e magoado comigo.

    Além do mais a frase é falsa, inventada, sem qualquer supedâneo, típica frase de efeito (e boba), todo mundo foge dos países comunistas/socialistas, arriscando e às vezes perdendo a vida, para imigrar ilegalmente para os capitalistas Estados Unidos. A gente não vê o contrário, americanos fugindo para paraísos comunistas.
    .
    .
    TOFFO,
    Eu sei que é questionável, citei o texto como exemplo da disparidade entre a doutrina espírita kardecista e a doutrina chiquista.
    É que tem gente que se esforça para conciliar as duas( leia-se a quase totalidade dos espíritas) e elas são absolutamente inconciliáveis.
    .
    Quanto ao estilo redacional de cx, é isso mesmo, ele era tão “humilde” que se esforçava para mostrar uma falsa erudição, inclusive usando palavras fora do sentido habitual, apenas para enfeitar o texto. Adorava usar adjetivos em vez de locuções adjetivas, abusava dos adjetivos, para aparentar doçura e também porque o texto fica mais elegante. Só que ele exagerava tanto que ficava ridículo.
    .
    Ah, eu perdôo sua mastodôntica (as presas dos mastodontes era maior do que a de qualquer elefante) ignorância, não só porque sou propenso ao perdão, o qual não é privilégio dos cristãos, mas porque eu não teria como atirar pedras em você, visto que eu também, até cerca de um ano atrás, nunca tinha ouvido falar do sujeito e depois que ouvi não tive o menor interesse em conhecê-lo.
    .
    Gorducho, eu ia te perguntar quem é o Myrdal, fiquei com vergonha de perguntar ao YACOV e com preguiça de procurar no Google.

  1413. Marciano Diz:

    Boa, MONTALVÃO!
    Arduin passa batido nessas coisas.
    Ele não quer saber de testes, já se convenceu com os relatos de testes feitos há bilhões de anos. Não quer perder o chão onde pisa todos os dias. É a tal dissonância cognitiva. Por isso ele é tão bom em racionalizações.
    Tu já viste o espiritão que está se manifestando no outro artigo (Detetives da Fé)?
    Foge dos experimentos como o diabo, se existisse, fugiria da cruz, se ela significasse alguma coisa.

  1414. Montalvão Diz:

    .
    Toffo Disse: “Desculpem minha ebúrnea ignorância, mas jamais li uma linha de Olavo de Carvalho. Até pouco tempo atrás, nem sabia de quem se tratava.”
    .
    COMENTÁRIO: Toffo, visite o site: http://www.olavodecarvalho.org/index.html, lá encontrará vários textos de Olavo e poderá avaliar seu pensamento. No youtube também achará diversos vídeos com palestras dele, é só pôr o nome na procura.
    .
    Saudações,

  1415. Marciano Diz:

    ERRATA:
    As presas dos mastodontes ERAM maiores.

  1416. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    “Toffo, é por causa dessas discrepâncias que eu sugeri que você (pode ser outro que conheça bem a fundo kardecismo e chiquismo) escreva um artigo, mostrando a mudança radical entre as duas correntes, aproveitando para comentar o esforço intelectual que os autuais espíritas fazem para conciliar o inconciliável.”
    .
    Existe um espírita ortodoxo, chamado Sérgio Aleixo, que já fiz isso de montão, e com propriedade. Experimente pesquisar pelo nome dele no Youtube.

  1417. NVF Diz:

    *, que já faz isso de montão

  1418. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    “”Que diria Kardec então sobre a literatura de Chico Xavier e cia.? Que diria da comida, da bebida, das moradias, dos perispíritos com “calor orgânico” e “pulsação regular” de André Luiz?[32] RIDÍCULO! Alguns querem situá-la numa transição do Catolicismo para o Espiritismo. Mas não vejo que a maioria evolua de Chico Xavier a Kardec; o contrário é que é considerado evolução, sem que praticamente ninguém se dê conta de um tão colossal anacronismo.”
    .
    Leia na íntegra, é rápido:
    .
    http://ensaiosdahoraextrema.blogspot.com.br/2013/05/o-espaco-e-os-mundos-nao-colonias.html

  1419. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    O Sérgio Aleixo é uma versão bastante melhorada desse Randolfo. Há quem diga (e já ouvi) que este último é uma espécie de “psicopata” do espiritismo. É um sujeito agressivo, apaixonado por Kardec, que acha que detém a verdade e não admite que ninguém questione o Codificador. Milhares de pessoas tem relatos negativos sobre ele.
    .
    No tema comparação das obras de Kardec e Chico Xavier, fico com o Sérgio Aleixo, apesar de ele também ser dogmático.

  1420. NVF Diz:

    E reforço as seguintes palavras do Toffo:
    .
    ” esse artigo de crítica ao chiquismo é interessante, mas é questionável. Trata-se de crítica a algo complicado em defesa de outro algo igualmente complicado, que é o espiritismo (kardecista). Me parece mais uma briga de seitas. Os kardecistas criticam o personalismo do chiquismo, mas esquecem (ou ignoram, ou fazem vista grossa, ou não admitem) que a doutrina deles é também essencialmente personalista, fruto do trabalho persistente (e ambicioso) de um único homem: Hyppolyte Rivail. É difícil mesmo defender o indefensável.”

  1421. NVF Diz:

    Moises,
    .
    “COMENTÁRIO: será que Arduin e outros que escafedem-se de reconhecer que faltam testes objetivos ao espiritismo leu isso? Vozes dentro do movimento estão a reconhecer que são necessárias verificações condizentes com a grandeza do discurso que oferecem.
    .
    Dou o maior apoio…
    .
    E aí, NVF, Arduin (quem mais?), vamos planejar testagens conjuntas, a fim de demonstrar que espíritos de fato comunicam?”
    .
    Eu digo:
    .
    Lá no grupo que participo no face, o qual você deu uma espiadinha, na apresentação temos assim:
    .
    “c) Embora tenhamos o entendimento de que o Espírito existe, há carência de provas universais e realmente científicas que embasem tal colocação.”
    .
    Portanto, repito apenas as palavras de Camille Flammarion:
    .
    “Na ordem dos estudos que se grupam sob a denominação de ‘Espiritismo’, os fatos existem; mas ninguém lhes conhece o modo de produção.”
    .
    Então vamos planejar, sim. Só que pra começar precisamos elaborar uma metodologia que estaria livre da crítica dos céticos, que pudesse convencer a todos, ou quase todos.

  1422. Contra o chiquismo Diz:

    O livro “Com Quem Falaram os Profetas?” – Sergio Fernandes Aleixo é de uma apelação que chega ser ridícula! Tenta provar a todo custo que a reencarnação existe na Bíblia e que os profetas eram ‘médiuns’ e falaram com ‘espiritos’ nas passagens Bíblicas. É pra convencer a todo custo que o ‘espiritismo’ é cristão e tem respaldo bíblico. Só convence mesmo aos ‘espiritas’. Esse Sergio Aleixo chega a usar a “Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas” que é das Testemunhas de Jeová. Ridículo. Esse Sergioaleixo tinha um programa na rádio Rio de Janeiro AM http://www.radioriodejaneiro.am.br/
    que tinha um quadro cheio de orações e leituras da Bíblia e que tocava músicas do Padre Zezinho!! E vem atacar de ‘kardecista ortodoxo’ ? Como eu era idiota e perdi tempo na vida ( e dinheiro tb comprando esses livros malditos) ouvindo esses programas e dando créditos a esses caras.
    Antes de falarem desses caras (como esse sergioaleixo) deve se conhecer mais sobre eles. Sergioaleixo mistura evangelismo tipo testemunha de Jeová , kardec e padre Zezinho. Triste figura.

  1423. Marciano Diz:

    Contra,
    tem um tal de Severino Celestino que também escreve um monte de livros procurando reencarnação e espiritismo na bíblia.
    Pra mim, isso só comprova o que todos sabemos, que o espiritismo é uma farsa. Se a bíblia é uma farsa, como é que poderia servir de respaldo para alguma coisa.
    A bíblia nada mais é do que um amontoado de livros religiosos que foram juntados, deixaram um monte de fora, os protestantes retiraram mais alguns, foi tudo adulterado inúmeras vezes, até hoje é adulterada, através de adaptação para linguagem moderna, que só serve para continuar adulterando ao bel-prazer de cada religião.
    Buscar apoio numa mentira para corroborar outra é do cacete.

  1424. Contra o chiquismo Diz:

    O programa que sergioaleixo apresentava se chama “Caminho do Senhor” e está no ar até hoje na radio citada. Lembrei agora. Era quase um pastor evangélico pregando. Músicas do padrezezinho, kardec, leitura da bíblia , orações e outras milongas.
    Ah, e existe o centro Caminho do Senhor que fica na Penha Z. Norte do RJ. O programa inclusive pede ajuda para o centro e suas obras de caridade e pra manter o programa no ar. Hoje se o Valdemiro, Macedo, RRSoares , Malafaia, ou qualquer um desses pedir dinheiro pra comprar pelo triplo o horário deles e tirar o programa deles do ar, eu dou uma grana pra ajudar!! Sou mais o Macedo que o sergioaleixo. Pelo menos o Macedo quer que vc fique rico pra ajudar mais e melhor a ele. kardecistas-chiquistas querem que vc fique pobre pra evoluir e ainda tire do pouco que vc tem pra ajudar na caridade e nos programas de rádio.

  1425. Contra o chiquismo Diz:

    Esse severino tem um forte sotaque nordestino e só fala da Bíblia. Engraçado que a Bíblia proíbe veementemente essas atividades. São os caras querendo transformar um inimigo do ‘espiritismo’ (a Bíblia) em aliado.

  1426. Marciano Diz:

    Grandes pensadores do espiritismo:
    “I find your lack or faith dirturbing.”
    Darth Vader.

  1427. Marciano Diz:

    ERRATA:
    “I find your lack OF faith dirturbing”.

  1428. NVF Diz:

    Silas Malacheia

  1429. NVF Diz:

    Já tive desentendimentos graves com o Sérgio Aleixo. Conheço-o bem.
    .
    Mas devo reconhecer que ele é competente em uma única coisa: comparar a obra de Kardec com a de Chico Xavier, e demonstrar que as duas se chocam.

  1430. Yacov Kadowski Diz:

    Meus Queridos,
    A título de esclarecimento bem “en passant”, Myrdal foi um economista sueco cujo foco era a pesquisa macroeconomica onde defendia a intervenção do estado na economia, afim de proporcionar a todos os cidadãos o “welfare state”.
    O modelo de pensamento econômico e politico foi aplicado com sucesso nos países escandinavos como a própria Suécia, bem como Noruega, Finlândia.
    Em outras palavras digamos que ele foi o Keynes versão nórdica kkkk
    Abraços

    Yacov

  1431. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Concordo contigo que procurar o Espiritismo na “Biblia” é uma farsa e acrescentaria uma perda de tempo afinal trata-se de um livro religioso de outro credo.
    Porém tenho de discordar veementemente quando diz que a Bíblia é uma farsa.
    A parte dos evangelhos pode até ser, mas garanto-lhe que a Tanakh não é.
    Nem farsa, nem um amontado de livros sem sentido.
    Abraços
    Yacov

  1432. Contra o chiquismo Diz:

    Sergioaleixo apela demais! Dizer que Moisés é ‘médium’!!

    O cara proibiu de se consultar adivinhos, mortos, etc e ainda é tachado de ‘médium’. Segundo sergioaleixo, Moisés ‘PSICOGRAFOU’ os mandamentos na pedra!! Haja talhadeira!!

  1433. Marciano Diz:

    Dirigido a todos.
    Conheço espíritas que dizem que Moisés foi um grande médium e que por isso falava com deus a todo momento, só que não era deus, era um elevadíssimo espírito superior que era seu mentor intelectual.
    .
    YACOV, você não está defendendo o Tanakh só para ser coerente com o pseudônimo hebraico que usa aqui, está?
    O mito da criação do mundo, contido na Torá não seria um amontoado de besteiras?
    Não diga que é tudo simbólico, pois assim salva-se qualquer escrito sagrado, na media em que ele for se revelando besteirol a gente bola um sentido simbólico e o texto está garantido.
    Moisés, outro cara que eu acho que, assim como jesus, nunca teve existência real, narra a própria morte, parece que virou zumbi.
    O levítico é cheio de conselhos atrozes.
    O Eclesiastes, o qual, segundo creio, não compõe o Tanakh, é o único que contém alguns conselhos que se aproveita, inclusive quando diz que há tempo para tudo debaixo do sol e quando diz que os homens não são superiores aos demais animais, coisas que até hoje tem quem desconheça.
    O Tanakh, dentre outras coisas, manda matar homossexuais, apedrejar até a morte quem recolhe gravetos para aquecer nos sábados frios, vê como coisa natural a escravidão.
    Além de sustentar a criação do mundo, diz isto de uma maneira totalmente louca e sem sentido.
    Como você explica tudo isso?

  1434. Marciano Diz:

    ERRATA:
    “. . . na MEDIDA em que ele for se revelando . . .”;
    .
    “ … conselhos que se APROVEITAM . . .”

  1435. Marciano Diz:

    Eram dois animais de cada espécie ou sete, como se diz logo adiante?
    Como couberam todas as espécies na arca?
    Choveu mesmo durante quarenta dias e quarenta noites?
    A água cobriu toda a Terra?
    De onde veio e para onde foi tanta água?

  1436. Marciano Diz:

    O que todos os animais comeram durante quarenta dias e quarenta noites?
    Como foram estocados tantos alimentos na arca, junto com tantos animais?
    Se você explicar tudo isso, acho que os aeróbus estão explicados.
    Mas vamos continuar o debate no atual nível, YACOV, do jeito que você fala agora está uma pessoa agradabilíssima.

  1437. NVF Diz:

    “Sergioaleixo apela demais! Dizer que Moisés é ‘médium’!!
    O cara proibiu de se consultar adivinhos, mortos, etc e ainda é tachado de ‘médium’. Segundo sergioaleixo, Moisés ‘PSICOGRAFOU’ os mandamentos na pedra!! Haja talhadeira!!”
    .
    Sérgio Aleixo só diz o que Kardec diz. Kardec disse isso.
    .
    Kardec debate em sua obra que muitos personagens da Bíblia eram médiuns, mas não tinham consciência disso. Eram médiuns, apesar de condenar a mediunidade.
    .
    Interessante que ainda hoje isso ocorre. Conheço uma série de casos de evangélicos que veem espíritos mas dizem que são demônios ou anjos.
    .
    Enfim, Kardec realmente diz que Moisés foi médium, mas um médium “ignorante” que achava que falava diretamente com Deus. Kardec defende que Deus só se manifesta por meio de seus mensageiros: os espíritos.
    .
    Moisés falou com Espíritos, que passaram pra ele a 1º Revelação Divina.
    .
    Isso é outra besteira, mas a gente tem que interpretar a besteira da forma correta.

  1438. NVF Diz:

    Então o Yacov é mesmo judeu?
    .
    Só admiro a disciplina que o judaísmo emprega nos seguidores. Os caras estudam muito e dominam o mundo! Mas discordo das crenças deles, e até acho incoerente pessoas tão estudiosas crerem no que creem.
    .
    Aí o Marciano vai dizer: “Também acho incoerente pessoas estudiosas crerem em espíritos”, huauha

  1439. Marciano Diz:

    NVF,
    A propósito do seu comentário.
    NVF Diz:
    JULHO 30TH, 2013 ÀS 01:28
    LIVRO DIZ QUE ESPIRITISMO ESTÁ DIVIDIDO EM DIVERSAS SEITAS
    .
    O Alamar Regis, ele mesmo um tipo de espírita bem diferente, escreveu o seguinte texto:
    .
    Existem vários espiritismos
    Apesar da doutrina ser uma só

    Misericórdia! O Alamar pirou de vez. Como é que pode dizer uma bobagem desta?
    Acompanhe, então, o desenvolvimento da matéria.
    Os Protestantes dizem que só existe uma“Palavra de Deus”, não é verdade? Ao afirmarem que a Bíblia é infalível, que toda a verdade está contida ali, que todo o seu conteúdo é de autoria do próprio Deus, implicitamente não poderia haver qualquer dúvida acerca dos seus ensinamentos e orientações. Bastaria que todos a seguissem, como diretriz única, todos no mesmo ideal e no mesmo objetivo.
    Mas na prática não é o que se vê. Existem milhares de igrejas Protestantes no mundo, cada uma se dizendo dona exclusiva da verdade, mas odiando-se umas às outras, disputando número de fiéis, competições terríveis e acirradas com pastores dizendo coisas do tipo “A minha é a melhor, é a única que tem a verdade absoluta”.
    Em São Paulo, inclusive, uma famosíssima igreja estava com planos de assassinar um outro pastor que surgiu e está fazendo, também, sucesso na TV, porque está perdendo um grande número de fiéis para a igreja dele. Só não fizeram, temendo a repercussão nacional que certamente haveria.
    No Brasil, por exemplo, a gente vê a Assembléia de Deus disputando espaço, investindo milhões em televisão, assim como a do Edir Macedo, a do RR Soares, a do Waldemiro Santiago, a da Bispa Sonia… enfim, um investimento mensal em rádio e televisão que hoje ultrapassa aos 200 milhões de reais.
    Uai, mas a “Palavra de Deus” não é uma só? Não é infalível? Não é a verdade única e infalível?

    Mas… o que é que o Espiritismo tem a ver com isto?

    Se você parar para observar atentamente, vai concluir que está sendo exatamente a mesma coisa, só não tendo o investimento em comunicações nem o enriquecimento pelas ofertas.
    Todo mundo diz que segue Allan Kardec, que a sua diretriz é a Obra Básica que nos foi trazida através de Kardec, porém, assim como existem os protestantes em diversas ramificações, existem também os espíritas em várias vertentes, cada um se achando o dono exclusivo da verdade e querendo que a sua visão prevaleça.
    Eu mesmo já cometi, várias vezes, o equívoco de afirmar, em matérias minhas, sobretudo quando dirigidas à imprensa quando escreve alguma coisa ligada ao Espiritismo, que a nossa doutrina é uma só, que não existe “Espiritismo do sétimo dia”, “Espiritismo adventista” e nem espiritismo A, B, C ou D. Cheguei, inclusive, a criar caso quando alguém tenta vincular Umbanda com Espiritismo, teimando em afirmar que o Espiritismo é único e é indivisível.
    Mas não é verdade. De fato a obra básica espírita é uma só, assim como o Evangelho de Jesus é também um só, mas…
    Do mesmo jeito que os protestantes fracionaram o protestantismo, fazendo igrejas a bel prazer de cada um, os espíritas também fracionaram o Espiritismo, criando centros conforme as cabeças de cada um.
    Vamos tentar, então, relacionar diversos tipos de espiritismos que você vai perceber que de fato existe.

    Espíritas Igrejeiros

    São aqueles que vêem o Espiritismo apenas como uma religião, nada mais do que religião e somente religião. As suas práticas se constituem apenas em palestras, preces, passe e água magnetizada. Mesmo assim, as palestras, invariavelmente, têm sempre temas como “parábola do semeador”, “parábola da figueira”, “visita de Jesus a Zaqueu”… e temas outros com esse tom. Tem que ser com cara de igreja mesmo. Sempre trazem, na parede, a inscrição “O silêncio é uma prece”. O que mais se ouve? “Psiu!”, “Fale baixo”…
    O espírita igrejeiro, geralmente, para justificar o seu desconhecimento nos outros aspectos da doutrina, qualifica as outras pessoas que falam sobre diversos temas no centro, como “cientificistas” e que querem tirar Jesus do Espiritismo.
    Por não poderem acompanhar a proposta de Kardec, quanto a pesquisa, a observação e o acompanhamento dos avanços da Ciência, postam-se apenas rezando, rezando e rezando porque entendem o Espiritismo como uma doutrina de rezação.
    É como se fosse uma espécie de “Testemunhas de Jeová” do Espiritismo.

    Espíritas do “me disseram”

    O espírita tipo “me disseram” é aquele que toma decisões e tira conclusões com base no “me disseram”.
    Ele proíbe livros porque “me disseram que este livro não é bom”, proíbe expositores porque “me disseram que ele não é bom e que é polêmico”, condena a CEPA porque “me disseram que ela quer tirar Jesus do Espiritismo”… e assim vai, em absoluta ausência de racionalidade, de justiça e de bom senso, decidindo com base no “me disseram”.
    Mas… você procurou verificar com os seus próprios olhos, analisando com a sua própria inteligência (se é que tem), o livro, o autor ou o expositor?
    – “Ah, vamos deixar este assunto pra lá, vamos evitar polêmicas, evitar confusão, porque isto não constrói nada.”
    Sempre sai pela tangente, porque não tem estrutura para levar questionamento nenhum em frente e nem consegue vê alguém identificando a sua irresponsabilidade.

    Espírita defensor e patrulhador da “pureza doutrinária”

    Este é uma figura. Somente ele conhece a Doutrina, mais ninguém. Geralmente se comporta como se tivesse uma procuração, outorgada pelo próprio Allan Kardec, reconhecida em cartório, com amplos poderes para fiscalizar o que se faz, o que se diz e o que se escreve sobre o Espiritismo.
    Nos pontos mais questionáveis da Doutrina, ele sempre acha que a sua interpretação é a única correta e que qualquer outro espírita é absolutamente analfabeto quanto à capacidade de interpretar. Ninguém mais tem condições de estudar e entender a doutrina, ninguém tem acesso às obras básicas e à Revista Espírita, ninguém tem capacidade de pesquisar, de experimentar e de observar nada, só ele.
    Nunca aparece quando os verdadeiros detratores do Espiritismo surgem nos veículos de imprensa para caluniarem, denegrirem, distorcerem, mentirem e promoverem agressões contra a nossa doutrina, a exemplo dos padres Quevedo, Jonas Abib e milhares de pastores ditos evangélicos, mas sempre se apresentam como valentes, contundentes e verdadeiros gladiadores armados com todas as armas, quando é outro espírita que diz ou escreve alguma coisa que deixa alguma dúvida ou seja questionável, por mais que esse espírita seja uma pessoa digna, honrada, decente e com história das bons serviços prestados ao Espiritismo. É repugnante essa covardia, mas é o que acontece.
    Geralmente, para se justificarem, utilizam-se as instruções que de fato existem na obra básica, sugerindo que os enganos e as fraudes, em nome do Espiritismo, devem ser desmascaradas. Só que se auto-consideram os arautos do conhecimento absoluto espírita, que são eles que devem desmascarar os outros e que enganos e fraudes são exatamente tudo aquilo que não se pratica exatamente conforme as SUAS interpretações pessoais da doutrina. Fora de mim, não há verdade.

    Espírita da caridade esmola

    Este resume a sua conduta espírita na idéia de dar sopa para pobre, distribuir farnéis e doar roupas velhas e imprestáveis, que ninguém quer mais usar, para os pobres. Na sua concepção, Caridade se resume a isto, visto que não consegue distinguir o que é Caridade e o que é esmola.
    Não entende que a Caridade é para ser praticada para com todas as criaturas, independente de nível econômico, inclusive e principalmente a ricos perturbados espiritualmente.
    Na sua cabeça, implicitamente, deve pairar a idéia de que fazendo isto estará muito bem com Jesus, numa boa com a Espiritualidade Superior e com garantia de espaço no Ministério da União Divina, do Nosso Lar.

    Espírita Chiquista

    Este vê o nosso querido Chico Xavier como São Chico Xavier. Chega até a dizer que o papel do Chico é mais importante que o de Kardec, embora o próprio Emmanuel tenha recomendado ao próprio Chico a ficar sempre com Kardec, caso surgisse alguma dúvida nos seus ensinamentos.
    Os livros do Chico não são nem considerados como complemento às obras básicas e sim as próprias obras básicas. Para qualquer iniciante na doutrina, recomenda que leia o “Nosso Lar” e não “O que é o Espiritismo” e “O Livro dos Espíritos”.
    Qualquer outro médium que pudesse surgir e adquirir alguma projeção nacional, necessariamente era considerado como concorrente do Chico e até plagiador do Chico, posto que o “nosso santo é único e inimitável”.
    Neste segmento você vê muita gente querendo falar igual ao Chico, imitar a humildade do Chico(apenas imitar, não vivenciar) e fazer uma verdadeira idolatria ao venerando médium mineiro.

    Espírita Franciscano

    Estes querem dar um ar de Francisco de Assis ao Espiritismo, no sentido de querer condenar tudo o que é material. Condenam principalmente o dinheiro, porque vêem a moeda sempre como algo pecaminoso, obsessivo, proibitivo e passaporte para o inferno.
    Embora, nas suas vidas particulares, não conseguem fazer nada sem dinheiro, não conseguem manter os seus lares sem dinheiro, não conseguem se alimentar, se vestir, se educar, se transportar… sem dinheiro, acham que o centro espírita pode fazer tudo sem dinheiro.
    Qualquer evento ou iniciativa que uma instituição espírita venha a fazer, para angariar recursos para sustentar e manter sua obra, é qualificado como “industrialização dos eventos espíritas” ou só conseguem enxergar as iniciativas como pretensão de alguém querer “ficar rico, à custa da doutrina”.
    Chegam a um nível de intolerância absurdo e não pensam duas vezes nem em atacar nomes considerados respeitáveis no Espiritismo e que possuem obras que não deixam dúvidas quanto às suas condutas morais.
    O pior é que não conseguem apontar algum meio para os centros e instituições espíritas bancarem as suas obras. Sempre fogem do assunto quando perguntados sobre isto. Deveriam pelo menos ensinar algum milagrezinho para materializar recursos, não é verdade?

    Espiritismo Febeano

    Este é discípulo da FEB e seguidor fervoroso das determinações das Federações Estaduais, USES e Casas Federativas.
    Do mesmo jeito que católicos vêem as decisões do Vaticano como infalíveis, indiscutíveis e inquestionáveis, estes, também, vêem as decisões tomadas pelas diretorias das federações como infalíveis e sagradas.
    Se anulam como criaturas inteligentes, que também tem cérebro para pensar e que possuem, também, as obras básicas e todo o ensinamento de Kardec para consultar e raciocinar.
    Alguns chegam ao cúmulo de afirmar:
    – “Eu sei que não está certo, sei que não é o melhor caminho, mas eu tenho que obedecer, porque não quero ser indisciplinado e quero evitar problemas”.
    – “Mas você não é membro da diretoria da casa? não tem direito a falar nada e nem a ter opinião?”
    – “Não me comprometa, eu prefiro ficar na minha, não me meta em confusão”.
    No fundo está dizendo: “Eu não sou besta para colocar em risco o meu cargo na diretoria”.
    A coisa funciona mais como um processo de ditadura: Discordou do regime? ponham pra fora.

    Espiritismo Esotérico

    Este é aquele que permite tudo no seu centro espírita. Pelo fato da Cromoterapia ser algo bom (de fato é) ele acha que tem que implantar no centro espírita. Se alguém diz que é bom colocar uma pirâmide e deitar as pessoas embaixo, para tomar passe, ele coloca. Se alguém recomenda que as pessoas devem tirar os sapatos para entrar no centro, todos têm que tirar os sapatos. Mulher se senta de um lado e homem de outro, as palmas das mãos têm que ficar para cima, na hora de receber o passe, (o magnetismo do passe entra é pela palma da mão). Alguns acham que devem manter a Bíblia sobre a mesa, forrada com toalha branca, aberta no Salmo XXIII.
    E assim vão inventando um monte de coisas que acham bonitinhas e adaptando à prática espírita.

    Espírita cientificista

    Este existe também. É aquele que acha que o Evangelho não deve ser estudado no centro. Ele entra também num radicalismo, porque acha que, pelo fato do centro não dever ser igrejeiro, necessariamente não se deve estudar o Evangelho, o que não tem o menor sentido, posto que oaspecto moral da doutrina, cujo melhor modelo é o Evangelho, não pode e nem deve ser desprezado nunca. Falei em ASPECTO MORAL, o que não quer dizer que isto signifique fazer do espiritismo uma igreja.
    O estudo moral da doutrina é algo que deve ser prioritário e levado muito a sério, em qualquer centro espírita, tenha ele a visão que tiver, principalmente com objetivos de fazer com que pessoas deixem de praticar tantos atos de imoralidade, embora sutis, inclusive em nosso meio.

    Espírita Herculanista

    Do mesmo jeito que o Chiquista adota o Chico Xavier como São Chico, o Herculanista também vê o grande Herculano Pires como São Herculano. Nem a minha querida amiga Heloísa Pires, espírita notável pela sua racionalidade, vê o seu querido pai desta maneira, embora fale dele com carinho e o respeito que ele verdadeiramente merece, pelo que representa na história do Espiritismo.
    Já ouvi um cidadão dizer, num bate papo na FEESP, que Herculano superou Kardec e todo mundo que estava em volta, no momento, concordou com ele.
    Processaram a canonização, também, no velho pai da Heloísa.

    Espírita de eventos

    É aquele que a gente só encontra nos eventos.
    – “Oi, que bom te ver. Beijo no coração”.
    Adorei a palestra do Divaldo! Amei a palestra do Medrado! Maravilha aquela palestra do Raul! Que beleza o doutor Sérgio Felipe!
    A coleção de crachás de eventos que deve ter em casa, deve ser enorme.

    Espírita difamador

    Este é aquele que, quando o seu centro não aceita um determinado palestrante e vê que outro centro aceita, faz de tudo para queimar o palestrante, ligando para o outro centro para falar mal dele, mandando e-mails difamando-o, tecendo comentários negativos sobre ele pra todo mundo, se empenhando com todo “amor”, toda “caridade” e com muita “fraternidade” para apagar a imagem da pessoa. Mas isto com muito “amor” mesmo e pela Doutrina!!!. Sabe como é que é, né?
    Não se percebe contaminado pelo terrível veneno da maledicência.
    E ainda diz que está fazendo pela Doutrina.
    Os mais perversos carrascos da inquisição também diziam que os seus assassinatos eram em nome do Cristo.

    Espiritismo sabor velório

    É aquele que faz do centro espírita um ambiente triste, sem alegria nenhuma, lúgubre e aquela coisa sem um pingo de graça.
    Ninguém pode sorrir, não pode ter música, todo mundo tem que falar baixo, muito “psiu”, cuidado até com o pisar no chão, ninguém pode abraçar ninguém, principalmente homem a mulher, em nome do “respeito”, expositor que faz a platéia rir demais não é um expositor sério e deve ser evitado, as cores das roupas têm que ser sóbrias, a toalha da mesa tem que ser branca, os tons de vozes dos que falam tem que ser sempre na base do “Muita Paz, meu irmão”, ninguém pode aplaudir ninguém.
    Jamais elogiam quem quer que seja, por mais meritório que seja o seu trabalho, porque a tal “seriedade” anula a educação, a elegância e os bons princípios humanos.
    Nos dias de hoje nem nos velórios se vê mais esse tipo de clima, uma vez que muita gente já canta em velório, conta piada, toca violão, dão gargalhadas e até batem palmas para o defunto, na hora do sepultamento.

    Espiritismo sem espíritos

    São aqueles que, sob a argumentação de que “a época dos fenômenos já passou”, continuam a ver o intercâmbio mediúnico como fenômeno, e daí passam a evitar as mediúnicas. Nunca, ou apenas raramente, se pratica reunião mediúnica na casa, mesmo assim com uma meia dúzia de participantes, apenas, em tempo reduzidíssimo, excessivamente formal, e, em maioria, apenas é permitida a comunicação de alguns espíritos sofredores. Os espíritos bons, amigos da casa, nem se dispõem a aparecer para conversar por causa do excesso de limitações, principalmente de tempo.
    Quem quiser observar isto, na prática, pode observar que vai perceber exatamente isto que estou a dizer.
    O interessante é você observar a cara dos que atuam como “doutrinadores” de espíritos sofredores. São de uma bondade impressionante.
    Se falar em evocação de espíritos, então, é um “Deus nos acuda!”. Mesmo tendo o Allan Kardec feito isto, durante toda a sua vida de espírita, não há argumento que convença, porque a disposição de fazer Espiritismo sem espíritos é grande demais. É espiritismo sem espíritos e também sem Kardec.

    Espiritismo conforme a cabeça do dono

    Este é interessante. Tudo é feito, conforme o nível de conhecimento da pessoa que manda. Em outras palavras: o dono ou a dona do centro. É isto mesmo! em muitos centros espíritas tem a pessoa QUE MANDA. Seu Fulano o dona Fulana.
    Se for um dirigente, cujos conhecimentos doutrinários não passam do hábito de abrir o Evangelho “ao acaso” (sempre no meio), ele faz de tudo para não permitir que vá falar naquela casa qualquer voz que venha a falar sobre aspectos mais aprofundados da doutrina, porque é algo que ele não conhece, o que lhe faz correr o risco dos freqüentadores perceberem que ele não sabe nada e que tem muito mais gente que sabe muito mais do que ele.
    Se um expositor, por exemplo, fizer uma exposição sobre algo da Revista Espírita, absolutamente coerente com Kardec, coisa que ele não conhece, obviamente, com certeza criará o maior problema, porque “fora da minha verdade não há salvação”.
    Foi exatamente por este motivo que muitos condenaram e proibiram as obras do fantástico e extraordinário Dr. Hernani Guimarães Andrade, Dr. Henrique Rodrigues e de vários outros nomes maravilhosos da nossa história.
    Muitas vezes no centro não tem nem livraria, para o freqüentador não ler muito e ficar com seu conhecimento restrito ao que o DONO do centro diz.
    Esse tipo de centro fica apavorado quando sabe que os seus freqüentadores estão vendo canais de TV Espíritas, porque sabe que eles estão vendo novas idéias e exposições de espíritas bem mais preparados. Ele não quer expositores que tragam idéias mais profundas, sob a argumentação de que são polêmicos. Na realidade falta-lhe competência para discutir com aqueles os quais qualifica assim.
    Se você se aprofundar bem nas averiguações, vai perceber porque muitos odeiam o elemento, ou os elementos, que inventou esse negócio de levar Espiritismo ao grande público pela televisão, com imagem e som entrando nas casas das pessoas, e também resolveu colocar revista espírita nas bancas de todo o Brasil, inclusive mostrando muitas bobagens que se praticam em nome do Espiritismo.

    Enfim, são vários tipos de espiritismos que existem por aí, exatamente do mesmo jeito que existem as ramificações nas igrejas evangélicas.

    Há também os espíritas inimigos

    Inimigos da FEB, inimigos da CEPA, inimigos de Roustaing e de quem lê sua obra, inimigos de Pietro Ubaldi, inimigos de Ramatis, inimigos dos eventos espíritas, inimigos de Divaldo, inimigos de Medrado, inimigos de quem questiona, inimigos de quem não tem papas na língua, inimigos de quem propõe fazer um movimento espírita sem donos… inimigos de tudo.

    Mas tem também os espíritas autênticos

    Aqueles que são sempre o que são, sem qualquer preocupação em teatralizar comportamentos para os outros verem. Que são alegres nos centros, do mesmo jeito que são em suas casas e em qualquer lugar. Sorriem, brincam, dão gargalhadas e jamais perdem o humor e o bom astral, só porque estão no centro. Não se importam se as pessoas se abracem e até se beijem nos centros, porque sabem que isto é gesto de carinho e não de desrespeito. Fala-se em tom de voz normal, no centro. Realizam as mediúnicas conversando naturalmente com os espíritos como pessoas normais, apenas sem os corpos físicos, e não como defuntos. Jamais condenam outros espíritas e nem pessoa alguma, mesmo se ela cometer algum equívoco. Jamais admitem qualquer tipo de censura, boicote, sabotagem ou qualquer ato bandido, em nome do Espiritismo.
    Entendem que Caridade não é esmola e não se resume apenas em sopa pra pobre, devendo ser aplicada também e principalmente numa conversa dirigida mesmo a um rico que possa ter conduta equivocada, pensar em suicídio, em aborto e em outras práticas infelizes.
    Jamais se acham donos da verdade, jamais saem a patrulhar o comportamento dos outros ou o que os outros dizem ou escrevem.
    Jamais vivem a condenar as iniciativas para angariar recursos para a casa, porque não são espíritos que trazem complexos de altas picaretagens praticadas em encarnações passadas ou talvez nesta.
    Respeitam os direitos de expressão e todos os outros direitos que o seu semelhante tem.
    Não admitem conceber como inimigos aqueles que pensam em contrário.
    Não se comportam, jamais, como donos do centro nem donos do Espiritismo.
    Têm inteligência suficiente para entender que uma pessoa deve ser analisada pelo seu TODO e não apenas por detalhes, e que um histórico de décadas de trabalho de alguém, no Espiritismo, não pode ser apagado por um equívoco dito ou escrito.
    Não são “oito ou oitenta”, radicais extremistas, e entendem que quando alguém está dando uma sugestão à casa ou até discordando de algum procedimento, não está necessariamente querendo bagunçar, praticar indisciplina e nem fazer o que quer dentro da instituição.
    Jamais condenam uma obra inteira ou uma outra pessoa, por causa de uma ou outra citação que possa deixar dúvidas ou mesmo ser equivocada. A não ser que essa pessoa incite a prática de crimes, assassinatos, torturas, etc… ao semelhante.
    Exemplifica e vivencia o Espiritismo e não apenas vive a pregar teorias para OS OUTROS praticarem.
    Se fala em perdão, na tribuna do seu centro, certamente deve ter a coerência de perdoar. Se fala em dignidade, honradez, decência e comportamento moral, não abre mão, jamais, de vivenciar tudo isto.

  1440. NVF Diz:

    Kardec diz:
    .
    “Há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.
    .
    A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
    .
    I – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa que haja nas águas debaixo da terra. Não adorarás nem lhes darás culto.
    .
    II – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
    .
    III – Lembra-te de santificar o dia de sábado.
    .
    IV – Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.
    .
    V – Não matarás.
    .
    VI – Não cometerás adultério.
    .
    VII – Não furtarás.
    .
    VIII – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
    .
    IX – Não desejarás a mulher do próximo.
    .
    X – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.
    .
    Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito. Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos.
    .
    A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus. Mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.”

  1441. Marciano Diz:

    NVF,
    Você já está até querendo adivinhar o que vou dizer.
    Os mensageiros de deus não eram os anjos, uma classe especial de espíritos?
    Ou será que você também está adulterando a bíblia?

  1442. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    “Existem vários espiritismos
    Apesar da doutrina ser uma só
    Misericórdia! ”
    .
    Concordo em partes com isso. Espiritismo não se restringe a Kardec, ok. Mas o conceito de Doutrina Espírita também não se restringe a Kardec já tem um tempo. Antes só tínhamos uma doutrina: a da “codificação”. Hoje temos um outro conjunto de princípios também espíritas corporificados numa doutrina: o Racionalismo Cristão.

  1443. NVF Diz:

    Tá magoado comigo, Marciano?

  1444. NVF Diz:

    Quando eu disse “mensageiros de Deus”, esqueci de adicionar que o são dentro de um contexto de Revelação Divina. Os espíritos em geral não são mensageiros de Deus, só os que estiverem dentro do contexto de Revelação Divina.
    .
    Anjos não são espíritos para a Bíblia. Anjos são seres a parte na Criação.

  1445. NVF Diz:

    Depois vou trazer as palavras de Kardec sobre a mediunidade de Moisés.

  1446. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    Não podemos nem devemos (com exceção dos evangélicos a la Silas Malafaia, e dos ateus (ignorantes) fundamentalistas Richard Dawkins-like rs) levar os escritos que constam na Torah e na Tanakh ao pé da letra.
    Pois assim correremos o risco tanto de não compreender
    corretamente a mensagem bem como defender um preconceito baseado na ignorância.
    O correto entendimento da Torah só advém do seu estudo á luz do Talmud, do Midrash e da Cabalá (Por D’us não associe com a Madonna rs).
    Há muitos séculos que diversos estudiosos das escrituras hebraicas (Rambam, Ramak, He-Ari) nos revelam o real significado daquilo que está oculto.
    A Torah é um texto hermético e seu entendimento só é possível com as chaves corretas.
    Isso me lembrou um aforismo de Nietzsche que se encontra em Ecce Homo: “Os surdos chamavam de loucos aqueles que dançavam pois estes não ouviam a musica.”
    Abraços
    Yacov

  1447. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    Sei que está demonstrando o pensamento de Kardec, porém posso lhe assegurar que essa interpretação que está fazendo da Torah está completamente equivocada.
    Abraços

    Yacov

  1448. NVF Diz:

    De “O Livro dos Espíritos”:
    .
    “128. Os seres que chamamos anjos, arcanjos, serafins formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíritos?
    .
    — Não; são Espíritos puros: estão no mais alto grau da escala e reúnem em si todas as perfeições.
    .
    Comentário de Kardec: A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição moral; não obstante é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que existam fora da Humanidade. Diz-se: o bom e o mau anjo; o anjo da luz e o anjo das trevas; e nesse caso ela é sinônima de Espírito ou de gênio. Tomamo-la aqui na sua significação boa.
    .
    129. Os anjos também percorreram todos os graus?
    .
    — Percorreram todos. Mas, como já dissemos: uns aceitaram a sua missão sem lamentar e chegaram mais depressa; outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição.
    .
    130. Se a opinião de que há seres criados perfeitos e superiores a todos os outros é errônea, como se explica a sua presença na tradição de quase todos os povos?
    .
    — Aprende que o teu mundo não existe de toda a eternidade e que muito antes de existir já havia Espíritos no grau supremo; os homens por isso, acreditam que eles sempre haviam sido perfeitos.
    .
    131. Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?
    .
    —Se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente voltados ao mal? Se há demônios, e no teu mundo inferior e em outros semelhantes que eles residem: são esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo, e que pensam lhe ser agradáveis pelas abominações que cometem, em seu nome.
    .
    Comentário de Kardec: A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, a não ser na sua acepção moderna, porque o termo grego dáimon. de que ela deriva, significa gênio, inteligência, e se aplicou aos seres incorpóreos, bons ou maus. sem distinção.
    .
    Os demônios, segundo a significação vulgar do termo, seriam entidades essencialmente malfazejas: e seriam, como todas as coisas, criação de Deus. Mas Deus, que é eternamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos ao mal por sua própria natureza, e condenados pela eternidade. Se não fossem obra de Deus, seriam eternos como ele, e nesse caso haveria muitas potências soberanas.
    .
    A primeira condição de toda doutrina é a de ser lógica; ora, a dos demônios, no seu sentido absoluto, falha neste ponto essencial. Que, na crença dos povos atrasados, que não conheciam os atributos de Deus, admitindo divindades malfazejas, também se admitissem os demônios, é concebível; mas para quem quer que faca da bondade de Deus um atributo por excelência, é ilógico e contraditório supor que ele tenha criado seres voltados ao mal e destinados a praticá-lo perpetuamente, porque isso seria negar a sua bondade. Os partidários do demônio se apóiam nas palavras do Cristo e não seremos nós que iremos contestar a autoridade dos seus ensinos, que desejaríamos ver mais no coração do que na boca dos homens; mas estariam bem certos do sentido que ele atribuía à palavra demônio? Não se sabe que a forma alegórica é uma das características da sua linguagem? Tudo o que o Evangelho contém deve ser tomado ao pé da letra? Não queremos outra prova, além desta passagem;
    .
    “Logo após esses dias de aflição, o sol se obscurecerá e a lua não dará mais a sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências celestes serão abaladas. Em verdade vos digo que esta geração não passará, antes que todas essas coisas se cumpram.” Não vimos a forma do texto bíblico contraditada pela Ciência no que se refere à criação e ao movimento da Terra? Não pode acontecer o mesmo com certas figuras empregadas pelo Cristo, que devia falar de acordo com o tempo e a região em que se achava? O Cristo não poderia ter dito conscientemente uma falsidade. Se, portanto, nessas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos ou que as interpretamos mal.
    .
    Os homens fizeram com os demônios o mesmo que com os anjos. Da mesma maneira que acreditam na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram também os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus. A palavra demônio deve, portanto, ser entendida como referente aos Espíritos impuros, que freqüentemente não são melhores que os designados por esse nome, mas com a diferença de ser o seu estado apenas transitório. São esses os Espíritos imperfeitos que protestam contra as suas provações e por isso as sofrem por mais tempo, mas chegarão por sua vez á perfeição, quando se dispuserem a tanto. Poderíamos aceitar a palavra demônio com esta restrição. Mas, como ela é agora entendida num sentido exclusivo, poderia induzir em erro, dando margem á crença na existência de seres criados especialmente para o mal.
    .
    A propósito de Satanás, é evidente que se trata da personificação do mal sob uma forma alegórica, porque não se poderia admitir um ser maligno lutando de igual para igual com a Divindade, e cuja única preocupação seria a de contrariar os seus desígnios. Como o homem necessita de imagens e figuras para impressionar a sua imaginação, pintou os seres incorpóreos com formas materiais dotadas de atributos que lembram as suas qualidades ou os seus defeitos Foi assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, deram-lhe a figura de um velho com uma foice e uma ampulheta. Uma figura de jovem, nesse caso, seria um contra-senso. O mesmo se deu com as alegorias da Fortuna, da Verdade etc. Os modernos representaram os anjos, os Espíritos puros, numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo da pureza, e Satanás, com chifres, garras e os atributos da bestialidade, símbolos das paixões. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses símbolos entidades reais, como outrora tinha visto Saturno na alegoria do Tempo.(1)”

  1449. NVF Diz:

    Na interpretação de Kardec, que eu concordo, para a Bíblia os Anjos são seres criados eternamente para o bem; enquanto os Demônios são seres criados eternamente para o mal. Ambos seres a parte na criação, diferentes dos espíritos.
    .
    Não estou adulterando as palavras de Kardec. Com calma vou encontrar todas as referências sobre isso.

  1450. Gorducho Diz:

    De meus parcos conhecimentos de Teologia Aplicada, só há duas classes de criaturas:
    – criaturas criadas do barro, que quando descorporificados são os “espíritos”;
    – criaturas criadas do fogo puríssimo: que sempre são incorpóreos, sendo os anjos e demônios se rebeldes.
     
    Mas eu entendo mesmo de Espiritismo. Teologia só estou divulgando a noção que tenho: achismo puro.

  1451. Marciano Diz:

    NFV,
    Transcreva direito.
    O nono mandamento está em dois livros da bíblia e COMPLETO, é assim:
    .
    ÊXODO, 20, 17.
    Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, NEM O SEU SERVO, NEM A SUA SERVA, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

    .
    DEUTERONÔMIO, 5,14.
    mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, NEM O TEU SERVO, NEM A TUA SERVA, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas; para que o TEU SERVO E A TUA SERVA descansem assim como tu.
    .
    Não diga que servo era empregado, era escravo.
    Veja alguns trechos da bíblia:
    .
    14 Então tomou Abimeleque ovelhas e bois, e servos e servas, e os deu a Abraão; e lhe restituiu Sara, sua mulher;
    Gênesis, 20
    .
    1Co 7:23 –
    Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.
    .
    Êxodo 21
    7 “Se um homem vender sua filha como escrava, ela não será liberta como os escravos homens.
    .
    Levítico 24 44 E quanto aos escravos ou às escravas que chegares a possuir, das nações que estiverem ao redor de vós, delas é que os comprareis.
    .
    PODIA ATÉ BATER:
    .
    Lucas 12:42-48
    2 O Senhor respondeu: “Quem é, pois, o administrador fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos seus servos, para lhes dar sua porção de alimento no tempo devido?
    43 Feliz o servo a quem o seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.
    44 Garanto que ele o encarregará de todos os seus bens.
    45 Mas suponham que esse servo diga a si mesmo: ‘Meu senhor se demora a voltar’, e então comece a bater nos servos e nas servas, a comer, a beber e a embriagar-se.
    46 O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe e o punirá severamente e lhe dará um lugar com os infiéis.
    47 “AQUELE SERVO QUE CONHECE A VONTADE DE SEU SENHOR E NÃO PREPARA O QUE ELE DESEJA, NEM O REALIZA, RECEBERÁ MUITOS AÇOITES.
    48 Mas aquele que não a conhece e pratica coisas merecedoras de castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido.

  1452. Marciano Diz:

    QED, acima demonstrou-se, quantum satis, que a bíblia apoiava a escravidão, dizia que podia-se açoitar-se os escravos, no antigo e no novo testamento.

  1453. contra o chiquismo Diz:

    HAJA TALHADEIRA!

  1454. Marciano Diz:

    1. NVF Diz:
    AGOSTO 1ST, 2013 ÀS 11:45
    Tá magoado comigo, Marciano?
    .
    De onde tirou essa ideia?
    .

  1455. Marciano Diz:

    Racismo na bíblia:
    .
    CÂNTICO DOS CÂNTICOS

    [1]
    5 Eu sou morena, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
    .
    Notem a conjunção adversativa, ela é morena (negra em outras versões), MAS é formosa (bonita). Apesar de morena.
    .
    .
    Jeremias, 13, 23
    .
    pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas malhas? então podereis também vós fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal.

  1456. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    Dentro da Teogonia e da Teologia Judaica encontra-se respaldo tanto para a existência dos Anjos quanto de Demônios.
    Sendo que os Anjos seriam a criação mais perfeita de D’us mais especificamente suas “palavras” e os demônios sua contraparte igual dentro das Qliphoths.
    Ainda sim temos a tradição oral que nos trazem conceitos de demônios como Abyzou, Abbadon e os próprios Dibbuks que são almas que não foram aceitas no She’ol, em geral por cometerem suicídio.

  1457. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    O que vejo sim é que Kardec utilizou a Bíblia Cristã para fundamentar a sua própria Teogonia.
    Portanto podemos com o amparo do Judaísmo afirmar que Kardec não interpretou a Bíblia e sim a usou como arcabouço de idéias para criar sua própria religião.

    Yacov

  1458. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    Portanto se você concorda com a “interpretação” do Kardec da Bíblia Cristã isso significa que você concorda com a Teologia Kardequiana, ou com a Teologia Espírita.

    Yacov

  1459. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Sei que é muito douto, portanto só posso inferir que suas assertivas em relação a bíblia, você está fazendo como galhofa.

    Saudações hilariantes

    Yacov

  1460. Marciano Diz:

    Estou só provocando, e não sou douto, sou campeão interplanetário de humidade, ainda não percebeu?
    Não posso apregoar minhas qualidades, se vocês o fazem, entretanto, faço como o mestre cx, aceito e acrescento que sou apenas o cocô da mosca doente que pousou no cocô do cavalo enfermo do bandido combalido pela moléstia.
    Saudações galhofeiras e ao mesmo tempo apologéticas.

  1461. Marciano Diz:

    LOL!
    Humidade ficou engraçado, eu quis dizer humildade.
    Quem duvidar, tenho troféus para mostrar.

  1462. Gorducho Diz:

    Portanto podemos com o amparo do Judaísmo afirmar que Kardec não interpretou a Bíblia e sim a usou como arcabouço de idéias para criar sua própria religião.
     
    O Jean Reynaud e depois o Kardec não tinham intenção de criar uma nova religião. Eles pretendiam reformar a Igreja Católica. Particularmente era função da Gália definir a questão da imortalidade, que conforme explica o Jean Reynaud no livro estava de certa forma “em aberto” dentro da Teologia Cristã.
    E como os Socialistas Utópicos tinham muito bom coração, eles entendiam que Deus jamais aplicaria penas eternas (inferno). E por aí vai…
    Mas analisando-se os escritos do Kardec, percebe-se que o plano original dele era ser homologado pela ICAR.
    Ele ficou claramente chocado com a reação da Igreja.
    É isso.

  1463. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Concordo contigo.
    A própria concepção do Deus (Justo, Eterno, Bom, Amoroso) de Kardec é Agostiniana.
    Por outro lado a premissa de Deus como Causa Primeira é
    derivada do pensamento Escolástico, que por sua vez é baseado na noção do motor imóvel de Aristóteles.
    De modo que não guarda nenhuma relação com Teologia Judaica.

    Yacov

  1464. NVF Diz:

    O Toffo e o Gorducho sacam bastante sobre a parte histórica e sociológica do espiritismo de Kardec. Gostaria de aprender mais com vocês. Comentem mais, por favor.

  1465. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    “De meus parcos conhecimentos de Teologia Aplicada, só há duas classes de criaturas:
    – criaturas criadas do barro, que quando descorporificados são os “espíritos”;
    – criaturas criadas do fogo puríssimo: que sempre são incorpóreos, sendo os anjos e demônios se rebeldes.”
    .
    Posso considerar isso uma confirmação que os anjos e demônios são seres a parte na criação, ou seja, diferentes dos espíritos?

  1466. NVF Diz:

    Concordo com todos que dizem que a Bíblia não serve de paradigma de nada. Que deve ser rasgada, queimada, ignorada, etc. Concordo.

  1467. NVF Diz:

    “Portanto se você concorda com a “interpretação” do Kardec da Bíblia Cristã isso significa que você concorda com a Teologia Kardequiana, ou com a Teologia Espírita.”
    .
    Falei que concordo com a interpretação bíblica feita por Kardec com relação a natureza dos anjos e demônios. Para ele, a Bíblia não considera anjos e demônios como espíritos dos homens. Nisso eu concordo.
    .
    Mas também concordo que ele distorce algumas coisas da Bíblia, tentando respaldar o seu espiritismo com base nela, equivocadamente.
    .
    Ele tenta salvar coisa absurdas da Bíblia ao dizer coisas do tipo: “ignore tudo o que não tiver conotação de bondade na Bíblia, pois não são palavras de Deus”.

  1468. Gorducho Diz:

    Posso considerar isso uma confirmação que os anjos e demônios são seres a parte na criação, ou seja, diferentes dos espíritos?
     
    Bien sûr.

  1469. Marciano Diz:

    NVF,
    Se estiver interessado:
    .
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    .
    Grimorium Verum
    Não sei onde encontrar.
    ,
    .

    Site sobre anjos e demônios, com base na bíblia
    http://solascriptura-tt.org/Angelologia/AngelologiaSatanologiaDemonologia-Gilley.htm
    .
    Estou saindo agora, só volto amanhã.
    Boa noite a todos.

  1470. Marciano Diz:

    Biasetto anda muito quietinho.
    Vou provocá-lo.
    Biasetto Diz:
    JULHO 29TH, 2013 ÀS 19:18
    .
    “Os gays não têm nada a ver com isto – em sua maioria, estão quietinhos em seu canto, não mexem com ninguém, sofrem abusos, se viram como podem, e muitos se viram muito bem, esta é a verdade, melhor do que muitos heterossexuais, especialmente heterossexuais homens metidos a valentões que vivem batendo na mulher, nos filhos e fazendo um monte de outras merdas por aí.
    Deixem os gays em paz!”
    .
    http://oglobo.globo.com/pais/travestis-assaltam-apresentador-do-sbt-carlos-nascimento-em-sp-5876222
    SÃO PAULO – O jornalista Carlos Nascimento, apresentador do SBT, afirma que foi vítima de um assalto na região da Avenida Lineu de Paula Machado, na Zona Oeste da capital, perto do Jockey Club de São Paulo, na noite desta quarta-feira. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Nascimento disse que estava parado quando foi surpreendido por um travesti, que invadiu o seu carro. Segundo o jornalista, o veículo estava com as portas destravadas. A região é um ponto tradicionalmente ocupado por travestis.
    – Quando olhei para o lado, o travesti estava sentado no banco do passageiro, querendo fazer um programa e pedindo que eu encostasse o carro. Achei que era uma brincadeira, pedi para ele descer e ele foi se tornando agressivo. Acelerei o carro, ele se jogou sobre a direção, tentando desviar o veículo. Parei. O travesti se tornou muito mais agressivo e tirou um objeto do bolso, um estilete, faca ou punhal e veio para cima de mim. Dei um soco nele e ele recuou – contou o apresentador.
    Nascimento contou ainda à rádio que as portas traseiras do seu carro foram abertas e mais dois travestis armados de objetos cortantes invadiram o veículo .
    – Aí percebi que estava sendo assaltado. E levaram minha bolsa. Parei o carro e fui atrás da bolsa – relatou o apresentador do SBT. Ele afirmou que conseguiu recuperar a bolsa, mas o travesti voltou ao carro e fez ameaças. Nascimento acelerou e o travesti caiu.
    Ele disse que agora irá mudar o trajeto, para evitar novos ataques.
    – Fiquei surpreso e indignado. Aquele é um lugar público pelo qual percebi que não posso mais passar – declarou Nascimento.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/travestis-assaltam-apresentador-do-sbt-carlos-nascimento-em-sp-5876222#ixzz2alHgT9WG
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    .
    . http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/travestis-roubam-radialista-no-bairro-cidade-jardim-20120911.html
    Dois travestis foram detidos sob a acusação de roubar um motorista na Avenida Lineu de Paula Machado, no bairro Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, no final da noite desta segunda-feira (10). Segundo a polícia, eles jogaram uma pedra contra o Fox da vítima, um funcionário da TV Bandeirantes, para forçá-la a parar.
    .
    .
    http://www.radiosociedadeam.com.br/portal/noticia.aspx?nid=116294
    Bahia
    Travesti é preso ao tentar estuprar criança de dois anos
    Mãe da criança encontrou a filha pouco antes do atoPublicada por Luis Victa Filho às 15:58, 16/01/2013
    Elisio Batista Nunes, de 42 anos, vulgo Valéria foi preso pela polícia após ser pego em flagrante em uma tentativa de estupro a uma criança de dois anos, na Rua Maracanã, no bairro Nossa Senhora da Vitória, em Ilhéus. A mãe da vítima foi identificada como Vanessa Dias de Sena e informou que estava em casa amamentando outro filho quando deu por falta da vítima.
    Vanessa saiu de casa para procurar a filha pelas casas vizinhas. A mãe percebeu algo estranho na casa de Elisio e olhou pelo buraco da fechadura. Ela viu o acusado com a genitália exposta na tentativa de penetrar a vítima. Os vizinhos mostraram revolta e tentaram linchar Elisio, mas não conseguiram pois no momento uma equipe do PETO 69 da Polícia Militar de Ilhéus apareceu no local e prendeu o estuprador.
    Elisio foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Ilhéus, onde permanece à disposição da Justiça.
    .
    Conclusão: gay não é melhor nem pior do que ninguém, é apenas gay.

  1471. Marciano Diz:

    aulo, dois travestis menores de idade foram detidos pela polícia após uma tentativa de assalto. No ato criminoso, eles …
    http://www.sbt.com.br/…/Travestis-menores-de-idade-sao-presos-por-tentativa-de- assalto.html

  1472. Marciano Diz:

    Saiu truncada a última, é só para indicar a fonte, O SBT.

  1473. Contra o chiquismo Diz:

    Aos entendidos: kardec aborda o homossexualismo em suas obras? Disso eu não lembro, mas cx me parece que aborda e outros autores do espiritismo a brasileira tb.

  1474. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Achei interessante esses relatos das NDE sobre as Cities of Light:
    http://www.near-death.com/experiences/research19.html#a04

    Lembra muito a obra do Andre Luiz/Owen.
    O que acham?

    Abraços

    Yacov

  1475. Toffo Diz:

    Fiquei fora hoje, estou voltando agora e este tópico está bombando, hein?

    .

    Caracoles! Esse longo texto aí em cima do Alamar Regis (outro que, mais uma vez pedindo desculpas, desconhecia até agora), me pareceu um esquete de stand-up, o cara no palco, fazendo graça aos outros de sua grei sobre coisas da própria grei. É mole??? ainda bem que existem comediantes espíritas.

    .

    Sobre Sérgio Aleixo, já tive o (des)prazer de conhecê-lo. Olhe, pessoal, depois de mais de 45 anos lidando com espiritismo e conhecendo tudo quanto é tipo de gente do meio, só me resta sentar-me na minha chaise longue, lançar um olhar blasé para o infinito e dizer, como Paul Valéry, les événements m’ennuient!

  1476. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, dirscurpa a gonorança… traduz ae:

    “Sobre Sérgio Aleixo, já tive o (des)prazer de conhecê-lo. Olhe, pessoal, depois de mais de 45 anos lidando com espiritismo e conhecendo tudo quanto é tipo de gente do meio, só me resta sentar-me na minha chaise longue, lançar um olhar blasé para o infinito e dizer, como Paul Valéry, les événements m’ennuient!”

  1477. NVF Diz:

    Marciano, vlw pelas fontes!
    .
    “3. Os anjos são uma ordem distinta da criação e foi-lhes dado uma posição celestial, ou esfera, acima da esfera do homem (Sal 8:5; Heb 2:7-9; Apo 5:11; 7:11).”
    .
    Tava querendo confirmar isso.

  1478. NVF Diz:

    Toffo,
    .
    Qual foi sua experiência com o Sérgio Aleixo?
    .
    Conto sobre a minha:
    .
    Em 2011 entrei na comunidade da ADE-RJ no orkut, associação que ele criou para divulgar o Espiritismo Kardecista Ortodoxo a la Herculano Pires. Estava tudo indo muito bem até eu levantar questionamentos a respeito do elemento histórico e sociológico da obra de Kardec. Relacionei com positivismo, levantei a hipótese de ele ter querido criar uma religião travestida de ciência, para poder ser aceita pelos “cientificistas”. Também questionei a parte do racismo, fiz um artigo minucioso, com o assunto abordado em todas as obras.
    .
    Resultado: o sujeito se alterou, me chamou de arrogante, prepotente, de “como ousa questionar Kardec?”, de pseudo agnóstico de mierda e daí pra baixo. Mandou eu me decidir, pois só era espírita de verdade quem aceitasse 100% Kardec, a “encarnação do bom senso”.

  1479. Otavio Ferreira Diz:

    Sobre a Teologia ( e não teogonia ) do Espiritismo, é preciso deixar claro que ela não existe. Tudo o que Kardec escreve sobre Deus são conceitos rasteiros retirados das religiões, em especial o Cristianismo. Tal fato revela duas coisas importantes: A primeira, que Kardec não era versado em Teologia, não leu a abordagem teológica dos clássicos e muito menos a dos escolásticos, se tivesse lido talvez apenas algumas linhas de Sto. Tomás de Aquino, talvez tivesse compreendido que sua concepção de progresso da alma até chegar a Deus é uma asserção gnóstica completamente oposta à concepção da salvação, ingrediente indispensável dentro do cristianismo. A ideia de que o ser humano, através das várias encarnações, vai progredindo até chegar a Deus é um absurdo teológico, porque é a afirmação indireta de que o ser humano é Deus em essência, e todos sabemos o quanto isso é insensato, só não o sabia Kardec, os espíritas e os gnósticos que ainda insistem nesta pilhéria. A segunda coisa é que os espíritos dos teólogos falecidos que deram mensagens a Kardec desistiram, depois de mortos, de suas teologias, para aceitarem a gnose!!! Vejam só , meninos e meninas, um sujeito passa uma vida inteira encarnado pregando a salvação em Cristo, como Sto. Agostinho e outros “mensageiros” que deram o ar da graça nos livros de Kardec, só que o que dizem como desencarnados desmente tudo o que disseram em vida! Ou seja, salvação não existe mais, o que existe é um lento caminhar, de reencarnação em reencarnação, até se chegar a Deus, o homem, afinal, galga os degraus da elevação espiritual sem nenhuma necessidade de fé ou pertença a uma religião. Enfim, nota-se como tudo, no Espiritismo, está arranjado de tal forma a incutir na mente do adepto que ele próprio é o condutor de sua própria salvação espiritual, tendo, no máximo, o exemplo de Jesus e dos santos para realizá-la, não sendo necessária qualquer intervenção especial do próprio Deus. Vejam que não estou fazendo defesa do salvacionismo, estou apenas evidenciando como o espiritismo falha gravemente em construir uma doutrina espiritual, concatenando princípios irreconciliáveis e fazendo de idiotas os santos católicos, coisa que não pode passar despercebida e que, dentre muitos outros fatos, condena o espiritismo como uma espécie de colcha de retalhos espiritual na qual convivem coisas que nada tem em comum.
    Quando pediram a um crítico literário analisar os escritos de Chico Xavier supostamente psicografando os mestres da literatura brasileira, o comentário foi este: Parece que a morte faz muito mal ao estilo! Fica evidente que , não apenas as tais obras psicografadas de Chico Xavier são um compêndio mal ajambrado de pastiches, como também as tais mensagens dos livros de Kardec são exatamente a mesma coisa, com a diferença de que Chico Xavier dedicou algum esforço em dar a seus escritos alguma semelhança com os supostos espíritos que os escreveram, coisa que não fez Kardec, uma vez que não existe, por parte dos santos católicos que supostamente falaram através dos médiuns usados por ele, quaisquer semelhanças com suas obras quando encarnados, algo que aponta uma anomalia que faria qualquer pessoa sensata colocar em dúvida toda esta confusa e inexpressiva doutrina espírita.

  1480. Otavio Ferreira Diz:

    Já que estão falando sobre o Sérgio Aleixo, o que acham do Randolfo Medeiros? Conhecem? Ele usava o nick “Randy Medy” antes de assumir seu nome verdadeiro em sites de debates e no orkut, onde é moderador da maior comunidade espírita de lá. É conhecido como ortodoxo radical e expulsa, cheio de ira, quem discorda dele ou de Kardec. Das vezes que topei com ele, tanto no orkut quanto em outros sítios, até mesmo no IRC, pude perceber que é pessoa muito vaidosa e irritável, que parece construir uma espécie de culto em torno de si, e as pessoas que o seguem tem uma postura de rebanho. Acho que o espiritismo tem uma certa semelhança com doutrinas políticas de culto à personalidade, afinal, é cheio de figuras míticas, como CX, Divaldo, Zé Arigó, Gasparettos e outros pândegos.

  1481. Yacov Kadowski Diz:

    Otavio,
    Entendo seu ponto de vista, porém tenho de discordar.
    O Espiritismo (ainda que ele mesmo não admita) é uma Religião.
    Ela reúne em si todos os elementos que a caracterizam dessa forma: Um profeta (Kardec), escrituras sagradas (pentateuco kardequiano), um código de conduta moral, seus santos (CX, Bezerra de Menezes e cia), seus templos (CE) e seus adeptos.
    Consequentemente ela traz uma Teologia que lhe é própria com seus conceitos sobre Deus, Anjos, Reencarnação, Lei da Causa e Efeito, Redenção, Expiação e etc.
    Agora se tais conceitos provém de outras religiões, isso também é uma verdade para as outras pois tanto o Cristianismo, quanto o Islamismo também retiraram a maioria de seus conceitos teológicos do Judaísmo, bem como do Zoroastrismo e de muitos (principalmente o Catolicismo) mitos e lendas pagãos.
    A própria figura do Cristo é totalmente baseada no deus mitológico indo-romano Mithra.
    A festa do Natal é baseada nas Saturnalias Romanas que eram comemoradas no Solstício de Verão e tantos outros mitos que se fossemos analisar veríamos que o Cristianismo é o “Grande Pastiche”.
    De modo que a crítica a Teologia Espírita (em sua lógica interna) vale para qualquer religião se assim o fizermos.
    Portanto a Teologia Espírita não é melhor e nem pior do que qualquer outra Religião seja ela Abrâmica ou não.
    Yacov

  1482. Yacov Kadowski Diz:

    Fundamentalistas religiosos existem em todos os povos, culturas e todas as religiões.
    Randolpho Medeiros e Sergio Aleixo são apenas mais dois que não tem representatividade alguma nem para o Brasil (afinal 3% da população é espírita) e muito menos no Mundo (+ ou – 0,2% da população mundial).
    Como diz o adágio: “Existem raposas mais felpudas no galinheiro rs”

    Yacov

  1483. Otavio Ferreira Diz:

    Yacov, você precisa estudar mais as religiões e, especialmente, a teologia, suas considerações não são nada razoáveis, uma vez que suas comparações são desprovidas do devido detalhamento e da devida análise. O espiritismo não pode ser religião justamente por não ter uma teologia, ele não trata, a rigor, de nada dos assuntos que as outras religiões tataram a respeito da natureza de Deus e seus atributos. Suas considerações quanto ao cristianismo são falhas, uma vez que o que existe de comum entre Cristianismo e Mitraísmo não é mais que uma data de calendário e nada mais. O que sabemos com certeza é que o mitraísmo, tal como seus competidores entre as religiões de mistérios, tinha um mito básico.Mitra supostamente nasceu quando emergiu de uma rocha, estava carregando uma faca e uma tocha e usando um chapéu frígio.Lutou primeiro contra o Sol e depois contra um touro primevo, considerado o primeiro ato da criação.Mitra matou o touro, que então se tornou a base da vida para a raça humana . Onde estão as tão aclamadas semelhanças entre Jesus e Mitra? O mitraísmo floresceu depois do cristianismo, ( séculos III e IV da era cristã) não antes, logo, o cristianismo não poderia ter copiado o mitraísmo, tal asserção é deveras desarrazoada. Não há como o mitraísmo possa ter influenciado o desenvolvimento do cristianismo. Isso é coisa que você ouviu dizer ou assistiu no filme Zeitgeist e agora está repetindo, estude mais.

  1484. NVF Diz:

    Otavio,
    .
    “Já que estão falando sobre o Sérgio Aleixo, o que acham do Randolfo Medeiros? Conhecem? Ele usava o nick “Randy Medy” antes de assumir seu nome verdadeiro em sites de debates e no orkut, onde é moderador da maior comunidade espírita de lá. É conhecido como ortodoxo radical e expulsa, cheio de ira, quem discorda dele ou de Kardec. Das vezes que topei com ele, tanto no orkut quanto em outros sítios, até mesmo no IRC, pude perceber que é pessoa muito vaidosa e irritável, que parece construir uma espécie de culto em torno de si, e as pessoas que o seguem tem uma postura de rebanho. Acho que o espiritismo tem uma certa semelhança com doutrinas políticas de culto à personalidade, afinal, é cheio de figuras míticas, como CX, Divaldo, Zé Arigó, Gasparettos e outros pândegos.”
    .
    Esse Randolfo é uma versão psicopata piorada do Sérgio Aleixo. E você descreveu o cenário do mesmo jeito que eu vejo: “é pessoa muito vaidosa e irritável, que parece construir uma espécie de culto em torno de si, e as pessoas que o seguem tem uma postura de rebanho”.

  1485. Otavio Ferreira Diz:

    Sobre o Mitraísmo:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitra%C3%ADsmo#Origens_do_mitra.C3.ADsmo


    Não existe qualquer semelhança entre Mitraísmo e Cristianismo.

  1486. Otavio Ferreira Diz:

    Esse Randolfo é uma versão psicopata piorada do Sérgio Aleixo.

    Hehehe, pior que é.

  1487. Otavio Ferreira Diz:

    “A própria figura do Cristo é totalmente baseada no deus mitológico indo-romano Mithra.” (sic)

    Eu tinha mais fé em você, Yakov, podia ir dormir hoje sem essa…Que dureza. Até amanhã.

  1488. NVF Diz:

    OBS.: Esse negócio de mandar os outros estudar é muito antipático. De vez em quando cometo esse equívoco, mas são apenas os impulsos do orgulho e do ego, naturais ao ser humano, parece.

  1489. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,
    O Sr partiu para os ataques pessoais porque critiquei a Fé Católica e o Mito de Jesus?
    E ainda partiu para os ataques pessoais?
    Isso me parece o “modus operandi” jesuítico…
    Vou elencar as características de Mithra (Qualquer semelhança com o Cristo é mera coincidência rs)

    Mithra:
    Mitra – séc. I a.C.:
    Originalmente um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
    Intermediário entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
    Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    Nasceu de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
    Pastores vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
    Viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;
    Era considerado um professor e um grande mestre viajante;
    Era identificado com o leão e o cordeiro;
    Seu dia sagrado era domingo (“Sun-day”), “Dia do Sol”, centenas de anos antes de Cristo;
    Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
    Teve doze companheiros ou discípulos;
    Executava milagres;
    Foi enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
    Sua ressurreição era comemorada cada ano.

    Yacov

  1490. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Não sou eu quem deve estudar Teologia (aliás gosto bastante de Rahner e Paul Tilich) e sim é o Sr quem deveria estudar mais Mitologia e Religião Comparada.
    Recomendo: Marcel Mauss, Joseph Campbell, Mircea Eliade e C.G, Jung.
    Se o Sr tivesse esse conhecimento saberia que o Cristo personifica o “Arquétipo do Herói Solar” presente nas mais diversas mitologias dos mais diferentes povos.
    Para citar “en passant” temos: Hórus (egipcio), Krishna (hindu), Hercules (grego) e o já referido Mihtra.
    Segue um artigo para maiores informações:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_de_Jesus

    Bons estudos!!!

    Yacov

  1491. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Eu ainda tenho fé em você 🙂
    Só precisa fazer a “lição de casa”!!!

    Yacov

  1492. Montalvão Diz:

    Scur estava doidinho para dar o costado aqui… e deu!
    .
    Será que foi bom para ele?

  1493. Gorducho Diz:

    você precisa estudar mais as religiões e, especialmente, a teologia, suas considerações não são nada razoáveis, uma vez que suas comparações são desprovidas do devido detalhamento e da devida análise. O espiritismo não pode ser religião justamente por não ter uma teologia, ele não trata, a rigor, de nada dos assuntos que as outras religiões tataram a respeito da natureza de Deus e seus atributos.
     
    ? O divindade do Kardecismo é a mesma das outras religiões Abrahamicas – desconsiderado o detalhe da divindade dos Cristãos ser de natureza “quântica”: 3 que são 1; 1 que é 3.
    Qual é o problema aí?

  1494. Gorducho Diz:

    ? A divindade…
     
    Um profeta (Kardec), escrituras sagradas (pentateuco kardequiano), um código de conduta moral, seus santos (CX, Bezerra de Menezes e cia), seus templos (CE), missa com sermão do sacerdote (presidente) e rezas (preces), comunhão – i.e. o sacrifício (passe), água benta (fluidificada).

  1495. Toffo Diz:

    A minha relação com Sérgio Aleixo, pessoal, é nenhuma. Nunca o vi mais gordo. Eu vi alguns videos dele e não gostei nada nada. É aquele tipo do espírita xiita que tem alguma luz intelectual e age como uma carreta Scania numa estrada estreita e cheia de carros. Agora aquele outro que fez stand up eu achei engraçadinho, como disse é bom haver por aí comediantes espíritas, já que a maioria deles não tem muita graça não.

    Contra, les événements m’enuient significa “os acontecimentos me entediam”, é um verso de Paul Valéry que Carlos Drummond de Andrade usou como epígrafe ao seu livro de poesias “Claro Enigma”. Realmente tive a minha cota de espíritas, espiritinhas e espiritões nesta presente encarnação, o excedente me aborrece. O grande problema da reencarnação é a propaganda enganosa. A doutrina espírita fala em consolação, em reforçar os laços de afeto etc. Mas omite o fato de que igualmente correremos o risco de reencontrar na nova encarnação o amigo mala, o cunhado sacana, a sogra irascível, o primo chato, aquele colega que você nunca suportou no trabalho, o vizinho que sempre brigava com você, o chefe tirânico, ou seja, lá não voltará só o filé, voltarão também os ossos. Porque se a vida continua, continua tanto para o bem como para o que não é tão bem assim, certo? Ou seja, repeteco de más experiências ninguém merece, concordam?

    .

    Não estudei nem conheço teologia, mas em certo aspecto há razão nos argumentos das religiões ditas “cristãs” de que o espiritismo não é cristão porque não se baseia na doutrina da salvação – afinal, a finalidade do espiritismo seria construir uma via entre a ciência e a religião, um elo entre a razão e a igreja, pelo menos nos desejos de Kardec, que reconhecidamente nunca atacou a igreja de frente porque acreditava que algum dia ela se convenceria da veracidade dos fenômenos espíritas – e ao espiritismo falta esse ingrediente. Posando de doutrina “racional”, botaria para escanteio a teologia por considerá-la “irracional” e desprovida de lógica. Além do que são bem nítidas as afinidades do espiritismo com as doutrinas de pensamento anticristãs, ou pelo menos antieclesiásticas, como a reencarnação romântica, o druidismo etc. Falar em “teologia espírita” provoca chiliques em sujeitos como Herculano Pires e seus simpatizantes como Aleixo. Mas é inegável que, do ponto de vista religioso, as digressões de Kardec em sua obra são bem rasteiras, fruto da sua ignorância do assunto, bem visíveis na sua obra O Evangelho segundo o espiritismo. A própria ideia de Deus contida no Livro dos Espíritos é bastante antiquada para uma obra do século 19, já que se baseia na filosofia escolástica de São Tomás de Aquino, que é da Idade Média, ainda com ecos de Aristóteles e Santo Agostinho, pensadores da antiguidade, e ignora o pensamento mais recente de filósofos como Descartes, Espinosa, Kant e Hegel, por exemplo.

  1496. Otavio Ferreira Diz:

    NVF e Yacov, quando uma pessoa fala uma besteira muito grande, é necessário mandá-la estudar…Just that, não houve ataque pessoal nenhum, o Yakov teceu uma pilhéria sobre cristianismo ser copiado do mitraísmo e isso é uma impossibilidade histórica, já que a cópia veio antes do original. Sim…VAI ESTUDAR!!!!

  1497. Otavio Ferreira Diz:

    Yacov, isso é pilhéria do filme Zeitgeist…É uma equiparação forçada com Cristo e os deuses míticos. Não faz o menor sentido isso, tu começou a participar dando mancada, acusando o Vitor e o resto do pessoal de falta de critério,e agora está fazendo propaganda de um dos filmes mais mentirosos da história, o Zeitgeist. Não se trata de criticar o Cristianismo, criticar não tem problema, o problema é sustentar a crítica com base em mentiras, e mentiras tiradas de um filme de quinta categoria, já completa e eficientemente refutado.

  1498. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio diz:
    Nunca assisti nem sequer sei do que se trata esse filme “Zeitgeist”.
    O único “zeitgeist” que conheço é o termo alemão que usamos quando nos referimos a um “espírito de uma época”.
    Conforme lhe expliquei e demonstrei anteriormente o Mito do Cristo refere-se ao “Arquétipo do Herói Solar” citado tanto nas obras de Joseph Campbell, Gerald Massey como C.G Jung.
    Você sabe o que é um Arquétipo?
    Já leu Jung?
    Você já leu Joseph Campbell?
    Você já leu Gerald Massey?
    Talvez você nunca tenha ouvido falar desses autores e sua referência seja esse filme.
    Não tem problema.
    Ninguém é obrigado a saber, mas pelo menos deveria ter a humildade (e a honestidade intelectual) de reconhecer que não conhece.
    Como percebi que você ignora os autores supracitados bem como o significado do termo “Arquétipo” vou lhe passar os livros referenciais que poderão lhe ajudar a sair desse obscurantismo arrogante e ingênuo.
    Livros:
    Massey,Gerald – The Historical Jesus and Mythical Christ
    Campbell, Joseph – As Mascaras de Deus
    Campbell, Joseph – O Herói de Mil Faces
    Jung,C.G – Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo
    Jung,C.G – O Homem e seus simbolos
    Cumont, Franz – The mysteries of Mithra

    Bons Estudos:)
    Yacov

  1499. Yacov Kadowski Diz:

    Errata: Favor ignorar a primeira linha “Otávio diz”

    Yacov

  1500. contra o chiquismo Diz:

    Otávio Ferreira, em vez de mandar os outros estudar, que tal uma prova da existência de ‘espiritos’ pra nós hein?
    Vc estuda, estuda e não prova nada. Marque um centro ‘espirita’ da sua preferência e vamos a prova se eles existem ou não. Chega de nhém nhém nhém! Materialização já! Pode no seu centro fazer uma sessão pra nós? No aguardo.

  1501. Otavio Ferreira Diz:

    Hahaha, Contra o Chiquismo, você pirou??? Por acaso não lê o que escrevo por aqui??? Eu sou um dos maiores críticos desta pantomima de mau gosto chamada espiritismo! Acho que depois de tantos posts o pessoal está começando a pirar. Espiritismo é uma doutrina espúria, fraudulenta, porra, me confundir com espírita é o fim da picada hein!

  1502. Marciano Diz:

    Meus últimos comentários foram bloqueados, só testando.

  1503. Contra o chiquismo Diz:

    Mas vc acredita que eles existem. Não precisa ser ‘espirita’ pra isso.

  1504. Marciano Diz:

    Toffo,
    estou admirado de você não conhecer o Alamar, ele é antiquíssimo no espiritismo, tem programas na tv, entrevista espíritas famosos, tem sites na net.
    Ele tem mesmo um estilo meio extravagante, é muito criticado por isso, pelos mais ortodoxos.

  1505. Marciano Diz:

    Otávio, você começou mal aqui, depois foi melhorando, está ótimo agora.
    O Otávio começou bem e está ficando arrogante, igual a você quando começou, com esse negócio de mandar estudar.
    Eu acho que quando a gente discorda do ponto de vista de alguém, basta refutar (ainda que com gozação, para ficar divertido, não ficar chato como os TMI do JCFF – sujeito culto, mas chato demais).
    Yacov, parabéns pela mudança de estilo.
    Otavio, continue como estava antes.
    Só um pedido, não precisa me xingar, ignore se preferir.
    .
    Toffo,
    Eles dizem que a gente precisa de contato com essas pessoas chatas ou com os desafetos porque temos de resolver problemas do passado, sob pena de voltarmos a conviver com eles em outras reencarnações.
    Parece que você deixou o espiritismo há muito tempo.
    Por exemplo, se o Olavo e o Biasetto continuarem se tratando do jeito que andaram, vão ter de voltar muitas vezes, até se acertarem.
    Segundo já ouvi em palestras, até como marido e mulher (juro que não é brincadeira, já ouvi mesmo isso – claro que não sobre os dois que mencionei).

  1506. Marciano Diz:

    Não se pode elogiar.
    Fui elogiar o YACOV e ele já desceu o porrete no Olavo.
    PÔ, pessoal, vamos manter o nível.
    Uma ironiazinha tá de bom tamanho.

  1507. Sanchez Diz:

    O Alamar Régis é famoso por criticar a Feb enviou uma carta aberta ao Presidente cobrando a instituição maior fidelidade ao espiritismo.

  1508. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    Como você bem sabe, não é do meu feitio “descer o nível”
    (ainda que eu tenha começado da maneira errada aqui blog, reconheço)porém o Otávio vem com toda essa empáfia e me manda estudar?
    Ainda mais um tema (Mitologia, Religião Comparada) que eu estudo há anos, (muito tempo antes de estudar Espiritualidade).
    Aí não dá para engolir.
    O sujeito que discordar (sem problemas) mas com fundamentação, com referências, com embasamento, agora não partir para os ataques pessoais só para não admitir que “pedeu um debate”.
    Eu já reconheci diversas vezes aqui que perdi um debate:
    Para o Contra na questão da existência de Espíritos, para o Gorducho em relação a biografia do Kardec, para o Vitor na questão do livro do CX/Delanne, para o Montalvão em relação as EQMs e por aí vai.
    Não vejo isso como demérito.
    Agora o cidadão além de não ter humildade tem a arrogância de me mandar estudar sem ao menos me conhecer.

    É de cair ….o … da … como diz o Biasseto rs.

    Abraços

    Yacov

  1509. Yacov Kadowski Diz:

    Errata: “perdeu um debate”

  1510. Sanchez Diz:

    Poxa o assunto religião e mitologia tava legal. Vamos continuar.

  1511. Otavio Ferreira Diz:

    “”Mas vc acredita que eles existem. Não precisa ser ‘espirita’ pra isso.””

    Eu acho que fazer afirmações de que não existem é tão temerário quanto fazer afirmação que existem, eu sou cético, e ceticismo é suspensão de julgamento, quem faz afirmações não é cético, é crédulo, tanto na existência quanto na inexistência. Eu apenas acho que, como hipótese, a existência dos espíritos é mais plausível do que a inexistência, mas apenas como hipótese, eu não afirmo nada.

  1512. Marciano Diz:

    Eu sei, YACOV.
    Você está cada vez melhor.
    O importante não é vencer ou perder um debate, importante é o debate, porque através dele é que todos crescemos.
    Você pode ter aprendido alguma coisa com toda essa turma boa que citou, então, não perdeu nada, ganhou mais conhecimento ainda.
    Eu ainda aproveito para me divertir um pouco, você também faz isso, quando fazemos uma leve ironia com o outro debatedor.
    Partir para os ataques pessoais não vale a pena.
    Eu concordei com o Otavio quando o Biasetto desviou o foco para o debate gay, o Biasetto ficou bravo comigo e com o Otavio, eu saí fora da discussão e continuo amigo do Biasa.
    Fiz uma provocaçãozinha a ele, lá em cima, mas acho que ele está dando um tempo no blog.
    Abraços.

  1513. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    data venia faço minhas as suas palavras!!!

    Abraços

    Yacov

  1514. Toffo Diz:

    Eu era um espírita de livros, não de TV, rádio ou palestras. Por isso não conheci quase ninguém do famoso “movimento espírita”, desses que sobressaem na mídia. Quando a internet chegou, eu já tinha deixado o barco. Comecei na internet em 1998.

    .
    Eu adoro esses caras que “mandam estudar”. São os que eu mais gosto de descosturar.

  1515. NVF Diz:

    Toffo,
    .
    Também conheci o Espiritismo apenas pelos livros, no caso os de Kardec. Não cheguei a ler nada de Chico Xavier e outros.
    .
    Foi assistindo aulas sobre positivismo e século XIX, na faculdade, que me veio uma luz. Relacionei coisas a Kardec e comecei a refletir, criticando.
    .
    Conheci esses famosos do espiritismo pouco depois de ler os livros e ficar maravilhado. Fui buscar trocar ideias sobre o assunto com pessoas na internet, mas aí vi a salada mista que era o espiritismo.
    .
    Hoje sigo acreditando nos espíritos, mas refuto Kardec, apesar de muita coisa dele bater com os fenômenos que já observei. Chico Xavier nem merece atenção.

  1516. Yacov Kadowski Diz:

    Toffo, NVF

    Eu também só conheço o Espiritismo por meio de livros.
    Acho que uma vez fui a um centro Espírita acompanhando uma amiga aqui em Campinas, mas na ocasião estava bastante “Ateu” (tinha acabado de ler “Deus um Delírio do Dawkins) rs.
    Acho que o “erro” maior de Kardec foi ter indo pelo caminho da religião.
    Ao meu ver isso foi consequência do espíritos (a maioria católicos) que vieram ditar a “codificação” a ele.
    Porém acredito que ele inicialmente era bastante positivista.

    O que pensam a respeito do CUEE?

    E a respeito dos pesquisadores meta-psíquicos como Bozzano e Richet?

    O que vocês acham do trabalho deles?

    Yacov

  1517. Montalvão Diz:

    .
    YACOV DISSE: Conforme lhe expliquei e demonstrei anteriormente o Mito do Cristo refere-se ao “Arquétipo do Herói Solar” citado tanto nas obras de Joseph Campbell, Gerald Massey como C.G Jung.
    .
    COMENTÁRIO: Consideremos Campbell: o mitologista não só intenta fazer paralelo entre a vida de Cristo e outras mitologias, quanto pretende asseverar que todas possuem fonte arquetípica comum. Vejamos o texto a seguir, de autoria de Joseph Campbell:
    .
    CAMPBELL: III. A LENDA DO SALVADOR DO MUNDO
    .
    É impossível reconstruir o caráter, a vida e a verdadeira doutrina do homem que se tornou o Buda. Supõe-se que ele tenha vivido entre 563 e 483 a.C. Entretanto, sua mais antiga biografia, a do cânon páli, começou a ser escrita apenas por volta de 80 a.C. no Ceilão [atual Sri Lanka], a cinco séculos e 2.400 km de distância do verdadeiro cenário histórico. E a vida, a essa altura, tinha-se tornado mitologia -segundo um padrão característico dos Salvadores do Mundo do período entre aproximadamente 500 a.C. e 500 d.C., seja na Índia, como nas lendas dos jainas, ou no Oriente Próximo, como na visão evangélica de Cristo.
    .
    Em resumo, essa biografia arquetípica do Salvador fala de:
    1. o descendente de uma família real
    2. nascido milagrosamente
    3. em meio a fenômenos sobrenaturais
    4. sobre quem um santo ancião (Simão = Asita), logo após o nascimento, profetizou uma mensagem de salvação do mundo, e
    5. cujas façanhas na infância proclamam seu caráter divino.
    .
    Na sequência indiana, o herói do mundo:
    .
    6. casa-se e gera um herdeiro
    7. desperta para sua missão
    8. parte, com o consentimento de seus progenitores (no jainismo), ou secretamente (o Buda)
    9. para engajar-se em árduas disciplinas na floresta
    10. que o confrontam, finalmente, com um adversário sobrenatural, sobre o qual
    11. a vitória é alcançada. O último citado, o Adversário, é uma figura que nos tempos védicos teria aparecido como um dragão anti-social (Vritra) mas, em concordância com a nova ênfase psicológica, representa agora aqueles equívocos da mente que o mergulho do Salvador do Mundo nas suas próprias profundezas traz à luz, e contra os quais ele está lutando, tanto por sua própria vitória quanto para a salvação do mundo.
    .
    Na lenda cristã, não há registro dos anos de juventude representados acima pelos estágios 6 a 8. Entretanto, os episódios culminantes (9 a 11) estão representados pelo jejum de quarenta dias no deserto onde se deu o confronto com Satã. Ademais, pode-se argumentar que as cenas infantis da matança dos inocentes pelo rei Herodes, o aviso do anjo a São José e a fuga da Sagrada Família correspondem SIMBOLICAMENTE ao 6, isto é, aos esforços do pai do futuro Buda para frustrá-lo em sua missão, confinando-o no palácio e fazendo-o casar-se depois do que (7) ele foi despertado para sua missão pela visão de um ancião, um homem doente, um cadáver e um iogue, ante o que (8) planejou fugir. Em ambos os casos a narrativa e a de um inimigo régio do espírito, lutando com todos seus recursos — sejam eles maléficos rei Herodes) ou benignos (rei Suddhodana) — que se mostram vãos para frustrar o infante Salvador em sua predestinada missão.
    .
    COMENTÁRIO: Campbell traça um esquema que, no seu modo de ver, põe no mesmo nível a vida de Cristo e todos os demais que, de uma forma ou outra, apresentem heróis ou salvadores, sejam salvadores do mundo ou das comunidades onde atuaram. Não é preciso muita reflexão para perceber que essa “consolidação” de idealizações é um tanto forçada. Algumas coisas podem ser comuns em todas as lendas, mas muitas não casam entre si. Além disso, não se conhece proposição outra que possa ser adequadamente paralelizada com a história de Cristo.
    .
    A citação de Buda como “salvador” é discutível. A mensagem a ele atribuída é outra. Buda não imolou-se em prol de um grupo, muito menos de toda humanidade. Ele propôs caminhos para que o homem alcançasse a auto-iluminação por meio de meditação, esforço e disciplina.
    .
    CAMPBELL: Seguindo seu encontro cara a cara com o Antagonista e vencendo-o, o Salvador do Mundo:
    .
    12. realiza milagres (caminha sobre as águas etc.)
    13. torna-se um pregador errante
    14. prega a doutrina da salvação
    15. a um séquito de discípulos e
    16. a uma pequena elite de iniciados.
    17. um dos quais, menos rápido para aprender do que o resto (Pedro = Ananda)17, recebe o comando e se torna o modelo da comunidade leiga, enquanto
    18. outro, obscuro e traiçoeiro (Judas = Devadatta), está empenhado na morte do Mestre.
    .
    Em várias versões da lenda são dadas diferentes interpretações aos temas comuns, coincidindo com as diferenças de doutrina. Por exemplo, 2: enquanto a Virgem Maria concebeu do Espírito Santo, a rainha Maya, mãe do Buda, era uma verdadeira esposa de seu consorte; tampouco o Salvador do Mundo que ela dera à luz era uma encarnação de Deus, o Criador do Universo, mas um j?va reencarnado iniciando a última de suas inumeráveis vidas. Igualmente os itens 10-11: enquanto a vida do Buda atingiu o ápice na sua vitória sobre Mara sob a árvore Bodhi, a lenda cristã transfere a Árvore da Redenção para o estágio 19, isto é, a morte do Salvador, que na vida do Buda não é mais do que uma passagem pacífica no final de uma longa carreira de mestre. Pois o ponto principal do budismo não é — como no antigo sacrifício Soma — a imolação física do Salvador, mas seu despertar (bodhi) para a Verdade das verdades e, em consequência, a libertação (mok?a) da ilusão (m?y?). Por isso, o ponto principal para o indivíduo budista não é se a lenda do Buda corresponde ao que de falo e historicamente ocorreu entre 563 e 483 a.C., mas se serve para inspirá-lo e guiá-lo para a iluminação.

    .
    COMENTÁRIO: A tese de Joseph Campbell é aceitável somente com generosas concessões ao que propõe, que nos soam mais impostas que fruto de madura reflexão. No caso de Jesus, a mensagem peculiar por ele proposta e a singularidade de seu ministério são jogados no lixo se admitida a proposta desse autor. Em suma, Campbell avalia mui superficialmente questões teológicas, a fim de harmonizá-las com a opinião que defende.

  1518. Montalvão Diz:

    .
    YACOV DISSE: Acho que o “erro” maior de Kardec foi ter indo pelo caminho da religião.
    Ao meu ver isso foi consequência do espíritos (a maioria católicos) que vieram ditar a “codificação” a ele.
    Porém acredito que ele inicialmente era bastante positivista.
    O que pensam a respeito do CUEE?
    E a respeito dos pesquisadores meta-psíquicos como Bozzano e Richet?
    O que vocês acham do trabalho deles?
    .
    COMENTÁRIO: Yacov, apresento meu ponto de vista, alertando que leve em conta o que os doutos desse sítio dirão.
    .
    1 – o espiritismo não teve outra opção a não ser trilhar o caminho religioso. A dita “ciência” espírita sempre foi balela. Kardec falou muito em ciência mas, ao que tudo indica, jamais realizou experimentação alguma. Toda a cientificidade do espiritismo ficou adstrita à “revelação” dos espíritos. Hoje o problema permanece. Se houvesse real pendor científico no meio espírita teríamos teorias consistentes e testáveis a respeito do ectoplasma, das materializações, das saídas da alma do corpo, da pluralidade dos mundos habitados, do fluido universal, do magnetismo animal, etc. etc.
    .
    2 – o CUEE é uma piada, essa pretensa opinião maiorativa da espiritualidade não existe e é impraticável. Kardec postulou a reencarnação evolutiva alegando que seria ensino geral da espiritualidade, porém no país vizinho o rencarnacionismo era execrado pela mesma “espiritualidade”, conforme dizia o espiritualista inglês William Howitt, citado pelo insuspeito Conan Doyle:
    .
    “(…) Se a reencarnação for uma verdade, lamentável e repelente como é, deve ter havido milhões de espíritos que, ao entrarem no outro mundo, em vão terão procurado os seus parentes, os filhos, os amigos… Já teria chegado a nós esse sussurro de milhares, de dezenas de milhares de espíritos comunicantes? Nunca. Podemos, portanto, só nesse campo, considerar falso o dogma da reencarnação, como o inferno do qual ele brotou.”
    .
    E mais: Kardec, alegadamente informado pela superior espiritualidade, renegou a metempsicose, declarando-a irreal, visto que a coletividade dos espíritos não a ensinava. No entanto, não consta que o codificador houvera feito inquirições junto aos espíritos orientais, a fim de cotejar o que aqueles diziam do assunto. O Cuee de Kardec era apenas as opiniões pessoais de Rivail lançadas à conta da espiritualidade.
    .
    3 – Bozzano me parece um deslumbrado espiritista, que acreditava em simulacros de materializações com ingenuidade digna de bebês (verdadeiro Arduin dos tempos passados). Richet dá-me a impressão ter sido picado pela credulidade miopizante, passando a “ver” o que suas aspirações pediam, por exemplo, fala-se que ele teria contemplado “fumacinhas” saindo de Eusápia Palladino e daí formulou a hipótese do ectoplasma (que, diga-se de passagem, nunca foi confirmada, embora o espiritismo e alguns parapsicólogos tenham incorporado essa fantasia em suas cogitações). O episódio de Bien Boa é ilustrativo do nível de simploriedade a que chegou esse grande fisiologista.
    .
    Resumidamente, é isso.
    .
    Saudações reflexivas.

  1519. Marciano Diz:

    Toffo,
    Hoje existem inúmeros programas televisivos de espiritismo, inclusive de rádio, sites na net.
    Até a Rede TV passa um aos domingos, repete nas madrugadas de terça para quarta, o “Transição”.
    Para quem gosta de viajar sem drogas é um prato cheio.

  1520. Toffo Diz:

    Campbell pra mim é sopa em lata. A de camarão é uma delícia, mas difícil de achar.
    .
    Nefevê, Yacov, Kardec deve ser entendido no contexto da sua época. Ao contrário dos propagandistas da mitologia espírita, Hypollite Rivail não era o ser predestinado, escolhido pelo Cristo para reunir em forma de doutrina o conteúdo da Nova Revelação. Rivail era um intelectual típico da primeira metade do século 19, voltado para o sistema de educação na França do seu tempo, egresso da burguesia profissional (hoje classe média alta) católica, atraído pelas teorias do magnetismo e do mesmerismo, pelas ideias de Fourier, Reynaud e Leroux e vagamente esquerdista. Não diferia muito de uma certa classe de intelectuais e literatos da época que tinham os mesmos interesses. Como muitos intelectuais, interessou-se pelo fenômeno das mesas girantes e como muitos publicou livros sobre ele. Mas Rivail, depois Kardec, tinha um diferencial sobre os outros: pelos anos de magistério, tinha didática e sabia expor ideias com clareza e concisão, ao contrário dos prolixos e enfeitados autores da época. Essa qualidade, aliada a um senso de oportunidade único, provindo de seu apurado senso comercial e de marketing, foi a causa do seu sucesso. Rivail tinha, sim, ligações com a igreja, de cuja doutrina discordava e que queria reformar. O espiritismo foi a forma que encontrou para materializar a sua intenção.

  1521. Gorducho Diz:

    Mas Rivail, depois Kardec, tinha um diferencial sobre os outros: pelos anos de magistério, tinha didática e sabia expor ideias com clareza e concisão, ao contrário dos prolixos e enfeitados autores da época.
     
    Basta comparar e.g. com os escritos do Cahagnet.
     
    Trivia: eu andei dando uma lida nos escritos dele para tentar achar a fonte do “Código Penal da Vida Futura” do Kardec, mas não fui feliz.
    Aliás, o Kardec ignorava a Adèle Maginot, a melhor sonâmbula da época, porque ele, obviamente, não ensinava “Reencarnação”.

  1522. Gorducho Diz:

    Quanto ao Campbell, subscrevo as palavras do Analista Montalvão. O cara elaborou um modelo – o que é válido -, mas tenta enquadrar todos os mitos dentro do modelo.
    Sobre o mito “Jesus Cristo”, eu intuo que deve ser baseado mesmo nos mysteries of Mithra mesmo. Mas reconheço que me falta estudo 🙂
    Vou baixar o livro do Gerald Massey.

  1523. NVF Diz:

    Yacov,
    .
    “O que pensam a respeito do CUEE”
    .
    Já escrevi o seguinte, só pra organizar minhas ideias:
    .
    “CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS – ANÁLISE CRÍTICA
    .
    Vejo muitos espíritas afirmando que os centros espíritas atuais deveriam aplicar o chamado C.U.E.E. (Controle Universal do Ensino dos Espíritos). Consideram tal conceito como um método científico. Afirmam que a Obra Espírita extra-Kardec é descartável, pois não se deu à luz dele.
    .
    A partir disso, muitos, como eu, estranham e questionam: é o CUEE mesmo um método científico?
    .
    Primeiramente, é preciso explicitar a definição de tal controle.
    .
    Em “O Livro dos Espíritos”, Kardec faz uma breve menção ao CUEE nos “Prolegômenos”, ao escrever:
    .
    “Os Espíritos anunciam que os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal estão chegados e que, sendo os ministros de Deus e os agentes da sua vontade, cabe-lhes a missão de instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
    .
    Este livro é o compêndio dos seus ensinamentos. Foi escrito por ordem e sob ditado dos Espíritos superiores para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, livre dos prejuízos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão de seu pensamento e não tenha sofrido o seu controle.
    .
    A ordem e a distribuição metódica das matérias assim como as notas e a forma de algumas partes da redação constituem a única obra daquele que recebeu a missão de o publicar.”
    .
    Já em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no tópico “Autoridade da Doutrina Espírita”, Kardec esclarece em pormenores o que seria o tal Controle Universal.
    .
    Nesse texto, o chamado Codificador, em resumo, atribui à verossimilhança ou realidade da obra o fato de Deus ter determinado aos espíritos superiores que levassem a nova revelação divina a todos os cantos do planeta, concomitantemente, num mesmo período histórico.
    .
    “Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por um caminho mais rápido e mais autêntico; por isso encarregou os Espíritos de irem levá-la de um polo a outro, manifestando-se por toda parte, sem conferir a ninguém o privilégio exclusivo de lhes ouvir a palavra. Um homem pode ser enganado, pode enganar-se a si mesmo; já não será assim, quando milhões de criaturas veem e ouvem a mesma coisa: é uma garantia para cada um e para todos.”
    .
    Repare-se na expressão “Deus quis”.
    .
    Nessas breves palavras apresentadas, percebe-se que o tal CUEE se constrói com base em elementos irracionais, como a vontade divina, portanto imponderável, e uma suposta revelação de verdades antes desconhecidas.
    .
    “Esta universalidade do ensino dos Espíritos faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tempo a causa de sua tão rápida propagação. Enquanto a voz de um só homem, mesmo com o auxílio da imprensa, necessitaria de séculos para chegar aos ouvidos de todos, eis que milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente, em todos os pontos da Terra, para proclamar os mesmos princípios e os transmitir aos mais ignorantes e aos mais sábios, a fim de que ninguém seja deserdado. É uma vantagem de que não pode gozar nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje.”
    .
    Mas o que é, precisamente, o CUEE?
    .
    “A concordância do ensino dos Espíritos é portanto o seu melhor controle, mas é ainda necessário que ela se verifique em certas condições. A menos segura de todas é quando um médium interroga por si mesmo numerosos Espíritos, sobre uma questão duvidosa. É claro que, se ele está sob o império de uma obsessão, ou se tem relações com um Espírito embusteiro, este Espírito pode dizer-lhe a mesma coisa sob nomes diferentes. Não há garantia suficiente, da mesma maneira, na concordância que se possa obter pelos médiuns de um mesmo centro, porque eles podem sofrer a mesma influência.”
    .
    Em seguida, a definição:
    .
    “A única garantia segura do ensino dos Espíritos está na concordância das revelações feitas espontaneamente, através de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares.”
    .
    Portanto, CUEE seria a concordância de conteúdo em diversas comunicações feitas espontaneamente, por meio de um grande de médiuns, desconhecidos uns dos outros, e em diferente lugares do planeta.
    .
    “Compreende-se que não se trata aqui de comunicações relativas a interesses secundários, mas das que se referem aos próprios princípios da doutrina. A experiência prova que, quando um novo princípio deve ser revelado, ele é ensinado espontaneamente, ao mesmo tempo, em diferentes lugares, e de maneira idêntica, senão na forma, pelo menos quanto ao fundo.”
    .
    Ora, então o CUEE seria irrepetível, pois a doutrina já está pronta, ocorrida durante uma revelação divina. Assim, só se poderiam ACRESCENTAR coisas, e por meio da revelação, por vontade de Deus, dada espontaneamente pelos espíritos.
    .
    Logo, o CUEE não seria manipulável ou provocável pela vontade humana.
    .
    Kardec continua, esclarecendo:
    .
    “Nossa posição, recebendo as comunicações de cerca de mil centros espíritas sérios, espalhados pelos mais diversos pontos do globo, estamos em condições de ver quais os princípios sobre que essa concordância se estabelece.
    .
    É esta observação que nos tem guiado até hoje, e é igualmente ela que nos guiará, através dos novos campos que o Espiritismo está convocado a explorar. E assim que, estudando atentamente as comunicações recebidas de diversos lugares, tanto da França como do exterior, reconhecemos, pela natureza toda especial das revelações, que há uma tendência para entrar numa nova via, e que chegou o momento de se dar um passo à frente.”
    .
    “Esse controle universal é uma garantia para a unidade futura do Espiritismo, e anulará todas as teorias contraditórias. É nele que, no futuro, se procurará o criterium da verdade. […] Assim acontecerá com todas as idéias manadas dos Espíritos ou dos homens, que puderem suportar a prova desse controle, cujo poder ninguém pode contestar.”
    .
    “Suponhamos, portanto, que alguns Espíritos queiram ditar, com qualquer título, um livro de sentido contrário; suponhamos mesmo que, com intenção hostil, e com o fim de desacreditar a doutrina, a malevolência suscitasse comunicações apócrifas. Que influência poderia ter esses escritos, se eles são desmentidos de todos os lados pelos Espíritos? É da adesão desses últimos que se precisa assegurar, antes de lançar um sistema em seu nome. Do sistema de um só ao sistema de todos, há a distância da unidade ao infinito. Que podem, mesmo, todos os argumentos dos detratores contra a opinião das massas, quando milhões de vozes amigas, vindas do espaço, chegam de todas as partes do Universo, e no seio de cada família os repelem vivamente?”
    .
    “O princípio da concordância é ainda uma garantia contra as alterações que em proveito próprio, pretendessem introduzir no Espiritismo as seitas que dele quisessem apoderar-se, acomodando-o à sua maneira. Quem quer que tente fazê-lo desviar de seu fim providencial fracassaria, pela bem simples razão de que os Espíritos, através da universalidade dos seus ensinos, farão cair toda modificação que se afaste da verdade.”
    .
    “A opinião universal, eis portanto o juiz supremo, aquele que pronuncia em última instância. Ela se forma de todas as opiniões individuais. Se uma delas é verdadeira, tem na balança o seu peso relativo; se uma é falsa, não pode sobrepujar as outras. Nesse imenso concurso, as individualidades desaparecem, e eis aí um novo revés para o orgulho humano.”
    .
    Então, muitos espíritas defendem o uso do CUEE como algo manipulável, como um método científico, quando, na verdade, Kardec estava apenas conferindo ortodoxia à sua obra, para torná-la inalterável na maior medida do possível.
    .
    Sabemos que o verdadeiro método científico pressupõe a possibilidade de manipulação e repetição de algo dentro das mesmas condições pré-estabelecidas. Em outras palavras, pelo método científico é possível repetir um experimento.
    .
    Já quanto ao CUEE, percebe-se claramente que é irrepetível por vontade humana, pois decorrente inicialmente da vontade de Deus em revelar supostas verdades.
    .
    O CUEE tem como pressuposto a concordância das mensagens espíritas entre diferentes médiuns, desconhecidos entre si e de diversos lugares do mundo. No entanto, não poderia ser repetida hoje pela mera vontade do homem, pois dependeria do dispositivo divino.
    .
    Com isso, Kardec pretendeu garantir uma inalterabilidade à obra dos espíritos, apelando, na verdade, para pseudo argumentos racionais, pois calcados, de fato, na Fé.
    .
    Sendo assim, o CUEE não é um método científico, pois não pode ser manipulado independentemente pela vontade humana. É irrepetível, a não ser que Deus permita repetir. A não ser que Deus deseja Revelar novas supostas verdades.
    .
    Enfim, nada de Razão e tudo de Fé.

  1524. NVF Diz:

    CONCLUSÃO
    .
    Na realidade, aplicar o CUEE, para Kardec, nada mais é do que comparar qualquer obra espírita com a Codificação. Nesta já haveria todo o conteúdo de verdade revelado pelos espíritos superiores, por ordem de Deus. Eles já efetuaram o controle.
    .
    Se determinada obra ir contra a Codificação, deverá ser descartada e ignorada. Nisso consiste o CUEE, pela inteligência do texto de Kardec.
    .
    No entanto, se Deus pretender revelar novas verdades, então permitirá que ocorra novamente a manifestação universal dos espíritos pelo mundo, por meio de diversos médiuns desconhecidos uns dos outros, mas apenas para ACRESCENTAR coisas à Codificação.
    .
    Portanto, é impossível para um grupo de espíritas manipular o CUEE da forma como pretendem. A única coisa que podem fazer, é o que já fazem: reduzir o Espiritismo à Codificação Kardeciana, pois é isso que significa, para Kardec, o CUEE.
    .
    Em resumo: Ortodoxia proselitista, reducionista, dogmática e pseudo racional.

  1525. Contra o chiquismo Diz:

    Yacov Kadowski Diz:
    AGOSTO 4TH, 2013 ÀS 09:10

    Acho que o “erro” maior de Kardec foi ter indo pelo caminho da religião.
    Ao meu ver isso foi consequência do espíritos (a maioria católicos) que vieram ditar a “codificação” a ele.

    DEPOIS EU É QUE SOU CHATO E SEMPRE BATO NA MESMA TECLA. NÃO PRECISARÍAMOS ESTAR CHEGANDO A 1600 COMENTÁRIOS SE DESDE O 10 PRIMEIROS NÃO SE ESTIVESSEM TENTAR DEFENDER O INDEFENSÁVEL.
    ESPIRITOS NÃO EXISTEM. FATO. NINGUÉM PROVA A EXISTÊNCIA DELES. QUANTO MAIS ‘ESPIRITOS’ CATÓLICOS DITAREM ALGO A KARDEC. E SÓ DITARAM BABOSEIRAS. QUE LEGAL LER O DITADO DE STO AGOSTINHO ” A RAÇA NEGRA VAI DESAPARECER”…
    VALEU PELÉ! VALEU MILTON NASCIMENTO! E KID BENGALA ESTÁ LÁ NO INFERNO ESPERANDO KARDEC, CX, DIVALDO ENTRE OUTROS…

  1526. Otavio Ferreira Diz:

    Hahaha, que comédia esse Yakov…A culpa é dos “espíritos católicos”, uhauhahuuhauha…Não existe, Yacov, qualquer indício de que Kardec tenha obtido suas informações patéticas através de espíritos, católicos ou não. É tudo coisa da cabeça dele.

  1527. Gorducho Diz:

    Os Srs. não perceberam que o Dr. Yakov estava fazendo uma brincadeirinha 🙂

  1528. Contra o chiquismo Diz:

    Acho que não Gorducho… o cara é crente, fazer o que né?

  1529. NVF Diz:

    Os espíritos de Kardec são 100% parecidos com ele.

  1530. Contra o chiquismo Diz:

    NFV, ‘espiritos’ NÃO EXISTEM!

  1531. NVF Diz:

    Contra,
    .
    huauhahua. No caso da obra de Kardec especificamente, trabalho com a hipótese de os espíritos não existirem.

  1532. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    O texto do Campbell citado por você é muito interessante.
    Recomendo a todos que se interessam por este assunto a leitura completa do livro do qual ele foi retirado:
    As Máscaras de Deus, Joseph Campbell.
    É interessante ressaltar que Campbell desenvolve um conceito para explicar não só o mito de Cristo
    como todos os mitos das mais diversas culturas.
    Inclusive a “Indústria Cultural” utilizou o conceito do Monomito de Campbell para a criação
    de diversas sagas tanto adultas como infantis como por exemplo: Star Wars, Harry Potter, Desenhos da Disney.
    De qualquer modo vamos analisar a comparação sobre o Cristo e Buda, lembrando que estamos tratando tanto do mito Cristo quanto do mito Buda e não de seus possíveis personagens históricos.

    SEMELHANÇAS ENTRE BUDA E CRISTO:

    ORIGEM REAL:
    Buda descende de uma familia Real.
    Jesus descende da linhagem real de Davi

    ENCARNAÇÃO DIVINA:
    Buda é a encarnação de Vishnu
    Jesus é a encarnação de “Deus”

    IMACULADA CONCEPÇÃO:
    Maya (mãe de Buda)engravida de um Bodhisattva (ser divino) enviado dos céus e permanece virgem.
    Maria(mãe de Jesus) do Espírito Santo (ser divino) enviado do céus e permanece virgem.

    SABEDORIA:
    Buda ainda criança demonstrava imensa sabedoria sem nunca ter aprendido.
    Jesus ainda criança ensinava no templo sem nunca ter aprendido.

    INICIO DA JORNADA ESPIRITUAL:
    Buda inicia sua jornada espiritual aos 30 anos.
    Jesus inicia sua jornada espiritual aos 30 anos.

    TENTAÇÃO PELO MAL:
    Buda é tentado por Mara (diabo) após um jejum de 40 dias
    Jesus é tentado por Satã (diabo) após um jejum de 40 dias

    ENSINAMENTOS:
    Buda perambulava com seus discípulos na mais completa pobreza, ensinando por parábolas.
    Jesus perambulava com seus discípulos na mais completa pobreza, ensinando por parábolas

    DISCIPULOS:
    Buda tem doze discípulos
    Jesus tem doze discípulos

    PRIMEIROS SEGUDORES:
    Os primeiros seguidores de Buda são dois irmãos
    Os primeiros seguidores de Jesus são dois irmãos

    CRITICA A CASTA SACERDOTAL:
    Buda critica os Bramanes
    Jesus critica os Fariseus

    PODERES MILAGROSOS:
    Buda e um discípulo (que depois começa a se afogar) caminham sobre as águas
    Jesus e um discípulo(que depois começa a se afogar) caminham sobre as águas

    Buda a partir de um pão alimentou 500 discípulos e ainda sobrou
    Jesus a partir de cinco pães e dois peixes alimentou uma multidão e ainda sobrou

    COMENTÁRIO:Para mim as semelhanças são bastante evidentes e a tese de Campbell mostra uma certa plausibilidade.
    Analisemos ainda as semelhanças do Cristo em relação ao deus Mithra:

    Originalmente um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
    Intermediário entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
    Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    Nasceu de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
    Pastores vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
    Viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;
    Era considerado um professor e um grande mestre viajante;
    Era identificado com o leão e o cordeiro;
    Seu dia sagrado era domingo (“Sunday”), “Dia do Sol”, centenas de anos antes de Cristo;
    Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
    Teve doze companheiros ou discípulos;
    Executava milagres;
    Foi enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
    Sua ressurreição era comemorada cada ano.

    COMENTÁRIO: Também tais semelhanças se mostram bastante contundentes.

    Obviamente desde a publicação das obras de Campbell, novas teorias (Estruturalismo, Pós Estruturalismo) surgiram na área da Antropologia dentro do mundo acadêmico o que fez com que tais teorias ficassem relegadas ao passado.
    Ao meu ver porém as obras de Campbell (bem como as de Jung) demonstram ainda muito folêgo e vasto campo para investigação.

    Para quem tiver maiores interesses:

    Livros:
    Massey,Gerald – The Historical Jesus and Mythical Christ
    Campbell, Joseph – As Mascaras de Deus
    Campbell, Joseph – O Herói de Mil Faces
    Jung,C.G – Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo
    Jung,C.G – O Homem e seus simbolos
    Cumont, Franz – The Mysteries of Mithra
    Borg, Marcus – Jesus & Buddha: The Parallel Sayings

    Internet

    Em português:
    http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/956885
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Monomito
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_de_Jesus
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitra_%28mitologia%29

    Em Inglês:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Monomyth
    http://en.wikipedia.org/wiki/Comparative_mythology
    http://en.wikipedia.org/wiki/Mithra

    Saudações
    Yacov

  1533. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    Em relação ao CUEE você disse:

    o CUEE é uma piada, essa pretensa opinião maiorativa da espiritualidade não existe e é impraticável. Kardec postulou a reencarnação evolutiva alegando que seria ensino geral da espiritualidade, porém no país vizinho o rencarnacionismo era execrado pela mesma “espiritualidade”, conforme dizia o espiritualista inglês William Howitt, citado pelo insuspeito Conan Doyle:
    .
    “(…) Se a reencarnação for uma verdade, lamentável e repelente como é, deve ter havido milhões de espíritos que, ao entrarem no outro mundo, em vão terão procurado os seus parentes, os filhos, os amigos… Já teria chegado a nós esse sussurro de milhares, de dezenas de milhares de espíritos comunicantes? Nunca. Podemos, portanto, só nesse campo, considerar falso o dogma da reencarnação, como o inferno do qual ele brotou.”
    .
    E mais: Kardec, alegadamente informado pela superior espiritualidade, renegou a metempsicose, declarando-a irreal, visto que a coletividade dos espíritos não a ensinava. No entanto, não consta que o codificador houvera feito inquirições junto aos espíritos orientais, a fim de cotejar o que aqueles diziam do assunto. O Cuee de Kardec era apenas as opiniões pessoais de Rivail lançadas à conta da espiritualidade.

    COMENTÁRIO: Kardec não nos informa que consultou (através de cartas) mais de mil centro espíritas (tanto na Europa, quanto nas Américas) espalhados pelo globo afim de corroborar as mensagens recebidas em França?
    E ele não consultou nenhum na Inglaterra?
    Não haviam “spiritists” na Inglaterra?
    E a Sra Blackwell?
    O fato de Kardec ter incluído o conceito da Reencarnação (até onde ele nos informa) é por ele ter recebido tal conceito das cartas que chegaram.
    Não seria isso?

    Saudações

    Yacov

  1534. Yacov Kadowski Diz:

    Toffo,

    Campbell, (A sopa) em prefiro nos desenhos do Warhol rs

    Concordo plenamente contigo quando diz que Kardec deve ser entendido dentro do contexto histórico de sua época.
    Agora com relação a ele reformar a ICAR, como você chegou a essa conclusão?
    Pelo fato dos “espíritos” serem dos santos católicos?
    Ou tem algum autor que defende essa teoria?

    Saudações

    Yacov

  1535. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Interessante eu não conhecia essa Adele Maginot.
    Agora o fato de ele não a ter consultado sobre a reencarnação não tem relaçao com o CUEE?
    Em relação ao Campbell foi o que eu citei acima, é uma teoria que já está superada dentro do meio acadêmico contemporâneo,
    porém ao meu ver ainda muito plausível e com um vasto campo de estudo.

  1536. Yacov Kadowski Diz:

    NFV,

    Gostei bastante do texto que postou.
    Muito elucidativo.
    Agora em relação as suas considerações a respeito do CUEE eu gostaria de salientar dois pontos:

    1º Em relação a crítica que você faz a falta de cientificidade da CUEE.
    É fato que em pleno século XXI o método da CUEE não pode ser considerado científico.
    Haja vista que durante o século XX surgiram diversas teorias paradigmáticas que simplesmente
    revolucionaram a maneira como definimos o que é Ciência e o que é Científico.
    Entretanto isso não invalida o rigor, a indoneidade, a racionalidade, e a boa vontade de Kardec criar um método
    para fundamentar sua religião.
    E de alguma maneira esse método é mais inovador (por usar da verificação empírica) dentro do contexto religioso
    do que o de muitas outras religiões que simplismente pedem de seus fiéis a Fé cega.

    2º Sobre o fato de só se poder “acrescentar” informações a codificação.
    Cabe lembrar neste caso que Kardec foi muito claro quando ele disse que a medida que a Ciência avançasse
    se caso houvesse alguma descoberta científica que contrastasse com a Codificação (Ausência de vida em Marte por exemplo), deveríamos abandonar
    aquele tema específico da codificação e abraçarmos a ciência.
    Qual religião que você conhece que se propõe a submeter seus escritos sagrados a Ciência vindoura?
    A Católica, Evangélica, Mulçumana, Judaica?
    Nesse aspecto considero um avanço de Kardec comparado as outras religiões.

    Saudações

    Yacov

  1537. Yacov Kadowski Diz:

    Contra o chiquismo,

    Se Espíritos existem ou não é uma questão em aberto.
    A Ciência atual não possui métodos para afirmar nem negar a existência de Espíritos.
    Portanto fica restrito a uma questão de foro intímo ondo cada para si deve definir aquilo que melhor lhe aprouver.
    Todavia cabe destacar que os estudos do Dr Pim Van Lommel publicados no The Lancet (uma das maiores revistas científicas da atualidade)
    são bastante contundentes em afirmar a existência da consciência independentemente do cérebro, e a sobrevivência da mesma após a morte
    do corpo físico.

    Saudações

    Yacov

  1538. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Prefiro partir da premissa de que uma teoria é verdadeira e depois
    iniciar o Zerstörung.
    Acredito ser esse o melhor de método para se chegar a uma conclusão satisfatoria.

    Yacov

  1539. Gorducho Diz:

    Kardec não nos informa que consultou (através de cartas) mais de mil centro espíritas (tanto na Europa, quanto nas Américas) espalhados pelo globo afim de corroborar as mensagens recebidas em França?
    E ele não consultou nenhum na Inglaterra?

     
    Informa em LG. Porém não há e nunca houve nenhum indício de existência dessas “consultas”. Nenhum arquivo: nada.
     
    Agora o fato de ele não a ter consultado sobre a reencarnação não tem relaçao com o CUEE?
     
    ?
    Se ele alguma vez tivesse utilizado o método CUEE que propusera, teria chegado à conclusão que reencarnação não existe. Ou, mais prudentemente, teria deixado o assunto em pendencia, como diz o Monroe.
    Note: eu concordo que o CUEE poderia ser considerado uma metodologia proto-científica levando-se em consideração a época. Ocorre que ele nunca aplicou esse método.

  1540. Gorducho Diz:

    Complementando o acima Dr. Yakov:
     
    Foi assim que mais de dez médiuns prestaram sua assistência para este trabalho. [OP]
     
    Enumero-lhe então “mais de dez”:[Revue, janeiro ‘58]
    O livro foi escrito quase por inteiro por intermédio de Caroline (1) e Julie (2) Baudin; e revisado com o concurso da Ruth-Céline Bequet (3) [Revue, janeiro ’58].
    Outros dos “mais de 10”: Mademoiselle Aline Carlotti (5); M. Roustan (6); M. et Mme. Canu (8); Mme. Leclerc (9); Mme. Clèment (10); Mme. Roger (11).
    Trace um círculo centrado na pirâmide com raio 1 légua. Eu lhe pergunto: algum desses vivia e trabalhava fora desse raio? Que CUEE é esse?

  1541. Gorducho Diz:

    Errata:
     
    Enumero-lhe então “mais de dez”:[Revue, janeiro ’58]

  1542. Sanchez Diz:

    O CUEE que tanto é questionado quanto a sua validade científica nada mais é o que a crítica literária e a historiografia chama de critério da múltipla atestação, ou critério das múltiplas fontes. Não tem caráter científico? Graças a esse método (e também outros) é que chega-se a conclusão se um personagem na história antiga existiu de fato ou não. Este critério é contemporâneo a Kardec e até hoje é usado. Quanto ao uso desse método feito por Allan Kardec é passível de questionamentos e discussão. O mal uso de um método não torna este inválido.

  1543. NVF Diz:

    O CUEE de Kardec é um “método” teólogico. Depende de Deus.

  1544. Otavio Ferreira Diz:

    Qual religião que você conhece que se propõe a submeter seus escritos sagrados a Ciência vindoura?
    A Católica, Evangélica, Mulçumana, Judaica?
    Nesse aspecto considero um avanço de Kardec comparado as outras religiões.

    Saudações

    Yacov

    A ciência responde a questões científicas, não é avanço nenhum do Kardec, é pura demência, mas a culpa não é só dele, é a demência geral que reinava no séc XIX.

  1545. NVF Diz:

    Teológico*

  1546. Yacov Kadowski Diz:

    NFV,
    Exatamente concordo contigo nesse aspecto.
    Trata-se de um método de religioso de Kardec avaliar os próprios textos por ele obtidos.

    Saudações

    Yacov

  1547. Yacov Kadowski Diz:

    OTAVIO diz:”A ciência responde a questões científicas, não é avanço nenhum do Kardec, é pura demência, mas a culpa não é só dele, é a demência geral que reinava no séc XIX.”

    COMENTÁRIO: Substituindo o seu termo “demência” por “Positividade”, ainda sim Kardec colocou os Dogmas de sua Religião sob a Ciência.
    Aí reitero a minha pergunta:
    “Qual religião que você conhece que se propõe a submeter seus escritos sagrados a Ciência vindoura?
    A Católica, Evangélica, Mulçumana, Judaica?”

    Yacov

  1548. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Interessante esses nomes que você traz.
    Estou dando uma “pesquisada” e tentando levantar maiores informações sobre como foi o tal CUEE.
    Nesse caso você não citou o nome da Srta Japhet correto?
    Ainda que isso não melhore em nada o quadro rs.
    A dúvida que vai persistindo é se Kardec omitiu informações de como o CUEE ocorreu, ou se realmente agiu de má fé e inventou toda a história.

    Saudações

    Yacov

  1549. Yacov Kadowski Diz:

    Sanchez,

    Bastante interessante essa definição.
    Não a conhecia.
    Acho que é exatamente essa a ideia.

    Saudações
    Yacov

  1550. Marciano Diz:

    YACOV,
    Jesus descenderia da linhagem real de David se fosse filho de José, mas o verdadeiro pai é o espírito santo.
    Acho que quem escreveu (em dois livros da bíblia, com diferenças marcantes entre si) a genealogia de Jesus não foi a mesma pessoa que inventou a história da impregnação pelo espírito santo e o José desconfiado de traição, porque não houvera tocado a virgem Maria.

  1551. Gorducho Diz:

    Nesse caso você não citou o nome da Srta Japhet correto?
    Japhet era sobriquet, Dr 🙁
     
    A dúvida que vai persistindo é se Kardec omitiu informações de como o CUEE ocorreu, ou se realmente agiu de má fé e inventou toda a história.
     
    Titve 2 (1 morreu há uns 2 meses atrás) primos Psiquiatras, Dr. Como vocês mesmos dizem, o paciente tem que perceber as cousas por si próprios, Que bom que o Sr esteja nessa fase! O negrito foi meu.

  1552. Gorducho Diz:

    Esclarecendo: o outro primo meu está bem vivo, gordo e rico! Só que sabe (como o falecido sabia) que divindades são produtos do cérebro da humanidade terrícola!

  1553. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Achei o seguinte texto sobre o CUEE.
    O que acham?

    Yacov

    Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE), o eficaz método espírita de aferição da Verdade

    Um argumento volta-e-meia utilizado para sutilmente descredenciar a Codificação Espírita e, ao mesmo tempo, enaltecer obras mediúnicas não concordantes com a Doutrina Espírita, tidas por seus defensores como uma evolução desta, é o de alegar que o Codificador teria se servido de apenas uma dezena de médiuns oriundos da Europa (Ocidente) para chegar às respostas contidas, especialmente na obra basilar da Doutrina, que é “O Livro dos Espíritos”.

    De modo a esclarecer em definitivo esta questão, derrubando mais uma falsa informação, apresento os grupamentos mediúnicos com os quais Allan Kardec mantinha correspondência mundo afora.

    Lista dos 37 Países onde o Espiritismo se fez presente no tempo de Allan Kardec

    EUROPA (18 países e 222 localidades): I – ALEMANHA, II – ÁUSTRIA, III – BÉLGICA, IV – DINAMARCA, V – ESCÓCIA, VI – ESPANHA, VII – FRANÇA (163 LOCALIDADES), VIII – GRÉCIA, IX – HOLANDA, X – INGLATERRA, XI – ITÁLIA, XII – POLÔNIA, XIII – PORTUGAL, XIV – PRÚSSIA, XV – RÚSSIA, XVI – SUÉCIA, XVII – SUÍÇA, XVIII – UCRÂNIA.

    AMÉRICA (8 países e 23 localidades): XIX – BRASIl, XX – CANADÁ, XXI – COLÔMBIA, XXII – CUBA, XXIII – ESTADOS UNIDOS, XXIV – GUIANA FRANCESA, XXV – MÉXICO, XXVI – PERU

    ÁFRICA (5 países e 14 localidades): XXVII – PEQUENA CIDADE AFRICANA, XXVIII – ARGÉLIA, XXIX – EGITO, XXX – GUINÉ BISSAU, XXXI – ILHAS MAURÍCIA

    ÁSIA (6 países e 9 localidades): XXXII – EXTREMO DA ÁSIA, XXXIII – CHINA, XXXIV – COCHINCHINA (INDOCHINA), XXXV – SÍRIA, XXXVI –TURQUIA, XXXVII – ISRAEL.

    Lista das 268 Localidades onde o Espiritismo se fez presente no tempo de Allan Kardec*

    EUROPA (18 países e 222 localidades)

    I – ALEMANHA – RE, Nov/1858; RE, Mar/1861; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 1) BEBLEWHEIM (ALEMANHA) – RE, Abr/1867; 2) BERGZABERN (ALEMANHA) – RE, Mai/1858; 3) KARLSRUHE (ALEMANHA) – RE, Jun/1861, Dez/1861; 4) LEIPZIG (ALEMANHA) – RE, Fev1868; 5) SAXÔNIA (LEIPZIG, ALEMANHA) – RE, Jun/1859; 6) WIESBADEN (ALEMANHA) – RE, Jul/1862; 7) PROVÍNCIAS DANUBIANAS (ALEMANHA) – RE, Fev/1869
    II – ÁUSTRIA (IX) – RE, Jul/1864; 8) VIENA – RE, Jul/1860; RE, Abr/1862, Jun/1862, Set/1862; RE, Jun/1863; RE, Jan/1865;
    III – BÉLGICA; 9) ANTUÉRPIA (ou ANVERS) – RE, Abr/1864, RE, Ago/1864, Out/1864 (3x), Nov/1864, Dez/1864; RE, Jan/1865; RE, Set/1867, Dez/1867; RE, Nov/1868; RE, Ago/1858; RE, Out/1864, Nov/1864, Dez/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 10) BRUXELAS – RE, Jul/1858; RE, Jan/1860, Fev/1860, Abr/1860, Jun/1860; RE, Jun/1860; RE, Mai/1861, Dez/1861; RE, Jan/1864, Fev/1864, Abr/1864, Out/1864, Nov/1864 (2x*); RE, Abr/1865 (2x); RE, Ago/1866; 11) SAINT JOSSE TENNOODE – RE, Out/1864;
    IV – 12) DINAMARCA – RE, Mar/1864; RE, Jan/1869;
    V – 13) ESCÓCIA – RE, Mai/1858, Ago/1858;
    VI – ESPANHA – RE, Mar/1866, Nov/1866; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 14) ANDUJAR – RE, Mar/1869 ; 15) BARCELONA – RE, Fev/1863, Mar/1863; RE, Set/1864 (3x); RE, Maio/1865 (2x), Jun/1865; RE, Fev/1867, Mar/1867; 16) CADIZ – RE, Set/1864; RE, Abr/1868; 17) CAEN (CALVADOS) – RE, Set/1866; RE, Mai/1868; 18) CIUDAD-REAL – RE, Mar/1869; 19) LEON – RE, Mar/1869; 20) MADRID – RE, Ago/1858; RE, Set/1864; RE, Fev/1867, Mar/1864 (2x); RE, Abr/1864; RE, Dez/1868 (Calle Del Arco); 21) MÚRCIA – RE, Set/1864; 22) SALAMANCA – RE, Mar/1869; 23) SEVILHA – RE, Set/1864; RE, Mar/1869, Abr/1869;
    VII – FRANÇA (163 LOCALIDADES) – RE, pág. 6; 24) ABBÉVILLE (SOMME)- RE, Fev/1860; 25) AISNE (DEPTO.) – RE, Out/1866; 26) AIX (BOUCHES-DU-RHÔNE) – RE, Jul/1865; 27) ALBI (TARN) – RE, Fev/1863, Mar/1863; RE, Mar/1865; 28) ALDEIA DA BRETANHA (MORBIHAN) – RE, Jul/1867; 29) ALDEIA DE E. – RE, Dez/1865; 30) ALDEIA DE HAUTE- SAÔNE (DEPTO) – Mar/1863; 31) ALDEIA DE MONIM (BASSES PYRÈNNÉES) – RE, Dez/1867; 32) ALDEIA PERTO DE CAZÈRES (HAUTE-GIRONDE) – RE, Fev/1866; 33) ALLOBROGOS (VELHA CIDADE) – RE, Mar/1864; 34) ALSÁCIA (MOSA) – RE, Mai/1858; 35) AMBROISE (INDRE-ET-LOIRE) – RE, Abr/1863; 36) ANGERS (MAINE-ET-LOIRE) – RE, Mai/1865; 37) ANGOULÊME (CHARENT) – RE, Fev/1863, Mar/1863; 38) ANNECY (ALTA-SABÓIA) – RE, Abr/1862; 39) ANTIBES (ALPES MARÍTIMOS) – RE, Mar/1865; 40) AUBE (DEPTO) – RE, Jan/1861; RE, Jan/1863; RE, Dez/1865; 41) AURILLAC (CANTAL) – RE, Jul/1867; 42) AUTHEUSEL (EURE-ET-LOIRE) – RE, Fev/1863; 43) AVIGNON-(BONNET FILS) (DEPTO. VAUCLUSE) – RE, Mar/1865; 44) BAYONNE (BASSES-PYRENÉES) – RE, Jan/1858; RE, Abr/1863; 45) BELFORT (ALTO RHENO) – RE, Fev/1860; 46) BÉZIERS (DETO. HÉRAULT) – RE, Fev/1860; 47) BLAYE (DEPTO. GIRONDE) – RE, Fev/1863; RE, Jul/1867; 48) BOIS-DE DOEUIL (CHARENTE-INFERIEUR) – RE, Mai/1864; 49) BONE (HAUTE-SAVOIE) – RE, Fev/1863; 50) BORDEAUX (GIRONDE) – RE, Jan/1858, Mar/1858, Jul/1858; RE, Fev/1860, Nov/1860; RE, Mai/1861, Jun/1861 (2x); RE, Fev/1862 (2x), Mar/1862, Abr/1862 (4x), Jun/1862, Set/1862; RE, Mar/1863 (2x), Mai/1863, Jun/1863 (2x), Jul/1863, Ago/1863, Out/1863, Dez/1863; RE, Mar/1864, Mai/1864, Jul/1864, Ago/1864 (2x), Set/1864, Dez/1864; RE, Set/1865; RE, Jan/1867, Jun/1867 (2x), Jul/1867, Ago/1867; RE, Fev/1868, Set/1868; 51) BOUCHES-DU-RHÔNE (Depto Fr.) – RE Abr/1864; 52) BOULOUGNE-SUR-MER (PAS-DE-CALAIS) – RE, Nov/1858; RE, Fev/1863; RE, Fev/1866; RE, Mar/1868; 53) BRESSUIRE (DEUX-SÉVRES) – RE, Mar/1864; 54) BROTTEAUX (RHÔNE) – RE, Out/1861; 55) BROU (EURE-LOIRE) – RE, Jul/1867; 56) BRUNSWICK – RE, Set/1864; 57) BURGO DE BASSE-INDRE (LOIRE-INFÈRIEUR) – RE, Abr/1867; 58) CAHORS (LOT) – RE, Abr/1863; 59) CHÂLONS (CAMPO DE) (MAINE) – RE, Jul/1860; RE, Out/1866; 60) CANTAL (DEPTO. AUVERGNE) – RE, Ago/1867; 61) CARCASSONE (AUDE) – RE, Ago/1863, Nov/1863; RE, Jan/1866; RE, Jul/1867, Nov/1867; 62) CARMAUX (TARN) – RE, Mar/1863; 63) CAZÉRES (HAUTE-GIRONDE) – RE, Fev/1866; 64) CEMPUIS (OISE) – RE, Out/1863; RE, Jun/1864; 65) CERTEILLERIE – RE, Jul/1867; 66) CHÂTILLON (CÔTE D’OR) – RE, Set/1864, Nov/1864; 67) CHAUNY (DEP. VIZINHO DE PARIS, CIDADEZINHA ONDE O ESPIRITISMO PENETROU HAVIA SEIS MESES) – RE, Fev/1862; RE, Mar/1863, Abr/1863; 68) CIDADEZINHA PROVINCIANA DA FRANÇA – RE, Jun/1861; 69) CHERBOURG (DEP. MANCHE) – RE, Out/1861; RE, Mar/1862; 70) CIDADE DEPTº HAUTES-ALPES – RE, Abr/1869; 71) CIDADE DO MIDI – RE, Mai/1863; 72) CIDADE DO SUL DA FRANÇA – RE, Jan/1858; 73) COGNAC (CHATENTE) – RE, Fev/1863; 74) COMUNA DE SAINTE-MARTHE – RE, Jun/1867; 75) CONDOM (GERS) – RE, Fev/1863; 76) CORRÉZE (DEPTO.) – RE, Abr/1866; 77) D-DONAI – RE, Jun/1866; 78) DEPTOS. DE FRANÇA – RE, Ago/1858; 79) DIEPPE (BURGO DE APANDES-TENDES/SIENE MARITIME) – RE, Abr/1860; 80) DOEUIL (CHARENT-INFERIEUR) – RE, Mai/1864; 81) DÔLE (DEPTO. JURA) – RE, Abr/1863; 82) D’ORTHEZ (LANDES) – RE, Fev/1863; 83) DOUAY (NORD) – RE, Out/1864; RE, Ago/1865 (2x); RE, Mai/1867; 84) FIVES (DEPTO-DU-NORD) – RE, Ago/1865; 85) FLAVIGNY – RE, Fev/1867; 86) FONS (LOT) – RE, Fev/1860 (2x); 87) FRANCFORT – RE, Abr/1862; 88) GAILLON (EURE LOUVERS) – RE, Fev/1863; 89) GENOUILLY (DEP. SAÔNE-ET-LOIRE) – RE, Dez/1865; 90) GRAMAT (LOT) – RE, Fev/1859; 91) GRANDVILLERS (VOGES) – RE, Jun/1864; 92) GRAY (HAUTE SAÔNE) – RE, Ago/1865; 93) HAVRE (SEINE-MARITIME) – RE, Fev/1860; RE, Mar/1862; RE, Mar/1864; RE, Fev/1868; 94) HENNEBON (MORBIHAN) – RE, Fev/1860, Mar/1860, Abr/1860; 95) ILE DE RÉ (ARS-EN-RE) – RE, Fev/1863; 96) ILHA DE OLÉRON (CHARENTE MARITIME) – RE, Jan/1864; 97) ILHAS MAURÍCIA – RE, Jul/1864; RE, Jan/1867, Jul/1867; RE, Mar/1869; 98) ILLIERS (DEPT.EVRE-ET-LOIRE) – RE, Jul/1867 (2x); 99) INDRE (DEPTO.) – RE, Jan/1861; 100) JOINVILLE – RE, Fev/1863, Ago/1863; RE, Ago/1865; 101) JOINVELLE-SUR-MARNE (HAUTE-MARNE) – RE, Set/1868; 102) JURA (DEPTO.) – RE, Mai/1860; 103) LAMBALLE (CÔTES-DU-NORD) – RE, Mar/1869; 104) LIBOURNE (GIROND) – RE, Jul/1867; 105) LILLE (NORD) – RE, Jan/1863; 106) LIMOGES (HAUTE-VIENNE) – RE, Ago/1860; RE, Dez/1864; RE, Abr/1867; 107) LORETTE (LOIRE) – RE, Dez/1866; 108) LYON (LIÃO) (RHONE) – RE, Fev/1858, Mai/1858; RE, Mai/1860, Out/1860 (3x), Nov/1860, Dez/1860; RE, Jun/1861, Out/1861; RE, Fev/1862 (3x), Fev/1862, Abr/1862, Nov/1862; RE, Jan/1863, Fev/1863, Mar/1863 (2x), Abr/1863 (2x), Mai/1863, Jun/1863, Jul/1863, Ago/1863, Nov/1863, Dez/1863; RE, Jan/1864 (2x), Mai/1864, Jul/1864, Ago/1864, Nov/1864; RE, Jan/1865, Mai/1864 (2x), Ago/1864, Set/1864, Nov/1864; RE, Jul/1866; RE, Mar/1867, Abr/1867 (2x), Mai/1867, Ago/1867; RE, Mar/1868, Abr/1868, Mai/1868; 109) LUTTER (ARREDORES DE) (HAUTE RHIM) – RE, Set/1864; 110) MÂCÓN (SAÔNE-ET-LOIRE) – RE, Nov/1860; 111) MAINE-ET-LOIRE (DEPTO.) – RE, Mar/1864; RE, Jul/1867; RE, Mar/1868; 112) MARSAIS (VENDEE) – RE, Mai/1864; 113) MARENNES (CHARENT MARITIME) – RE, Fev/1863; RE, Jan/1864; RE, Abr/1866; RE, Jan/1868; 114) MARMANDE (LOT E GARONE) – RE, Dez/1861; RE, Out/1862; RE, Fev/1864 (2x), Mar/1864 (2x); RE, Jan/1865, Nov/1865; RE, Fev/1866; RE, Jun/1867, Jul/1867; 115) MARSELHA – RE, Mai/1860, Jun/1860, Ago/1860; RE, Jan/1861, Nov/1861; RE, Fev/1863, Abr/1863; RE, Mar/1864, Abr/1864, Set/1864, Out/1864; RE, Jan/1865, Abr/1865 (2x); RE, Fev/1867, Mar/1867, Abr/1867, Ago/1867, Nov/1867; 116) MAUBOURQUET (HAUTE-PYRENÉES) – RE, Fev/1863; 117) MESCHER-SUR-GIROND (CHARENTE MARITIME) – RE, Mar/1863; 118) METZ (MOSELLE) – RE, Jul/1860; RE, Set/1861, Nov/1861 (2x); RE, Fev/1862; RE, Mar/1863, Mai/1863, Out/1863, Dez/1863; RE Out/1861, Nov/1861; 119) MELUN (SEINE-ET-MARNE) – RE, Set/1864; 120) MIGRÉ (CHARENTE MARITIME) – RE, Mai/1864; 121) MOLITG-LES-BAINS (PYRENÉES ATLANTIQUES) – RE, Ago/1863; 122) MONTANBAN (TARN-ET-GARONE) – RE, Abr/1865 (2x); 123) MONTERAT (TARN) – RE, Mar/1863; 124) MONTREUIL (PAS-DE-CALAIS) – RE, Nov/1863; 125) MONTREUIL-SUR-MER (PAS DE CALAIS) – RE, Fev/1863, Mar/1863, Out/1863; RE, Ago/1865; RE, Mai/1866; 126) MORZINE (HAUTE SAVOIE) – RE, Jan/1863, Fev/1863, Mai/1863; RE, Ago/1864; 127) MOULINS (ALLIERS) – RE, Set/1863; 128) MULHOUSE (HAUT-RHIN) – RE, Mar/1861, Set/1861; RE, Nov/1868; 129) NEUILLY – RE, Ago/1862; 130) NEUVIC (CORRÈZE) – RE, Fev/1863; 131) NIORT (DEUX-SÉVRES) – RE, Set/1861; RE, Fev/1863, Abr/1863; RE, Mai/1865; RE, Jul/1867; 132) NOIALLES (OISNE) – RE, Jun/1864; 133) NORD (DEPTO.) – RE, Jan/1866; 134) NORMANDIE (SEINE-MARITIME) – RE, Jul/1867; 135) OLORON (BASSES-PYRÈNNÉES) – RE, Dez/1867; 136) ORLÉANS (LOIRET) – RE, Mai/1861; RE, Fev/1863, Set/1863; RE, Jul/1867; 137) PARIS (SEINE) – RE, Fev/1858 (2x), Mar/1858 (2x), Mai/1858 (3x), Jun/1858 (4x), Jul/1858, Ago/1858, Nov/1858 (2x); RE, Fev/1859, Jun/1859; RE, Fev/1860 (4x), Jun/1859 (2x), Jul/1859, Set/1859, Out/1859, Nov/1859; RE, Fev/1862, Mar/1862, Abr/1862, Mai/1862, Jul/1862; RE, Jan/1863 (2x), Fev/1863, Mar/1863 (4x), Abr/1863, Mai/1863, Jun/1863, Jul/1863 (3x), Ago/1863 (3x), Set/1863, Out/1863 (3x), Nov/1863, Dez/1863 (3x); RE, Jan/1864, Fev/1864 (2x), Mar/1864, Abr/1864, Jun/1864, Set/1864, Out/1864 (2x), Nov/1864 (2x), Dez/1864 (3x); RE, Fev/1865 (6x), Mar/1865, Abr/1865, Mai/1865 (7x), Jun/1865, Jul/1865 (4x), Ago/1865 (2x), Set/1865, Nov/1865 (4x), Dez/1865 (4x); RE, Jul/1866 (2x); RE, Jan/1867 (5x), Fev/1867 (3x), Mar/1867 (7x), Abr/1867, Mai/1867, Jun/1867 (3x), Jul/1867, Ago/1867, Set/1867, Out/1867 (4x), Nov/1867, Dez/1867 (3x); RE, Jan/1868, Fev/1868 (2x), Mar/1868, Abr/1868 (2x), Mai/1868 (2x), Jun/1868, Ago/1868, Set/1868, Out/1868, Nov/1868 (5x); RE, Jan/1869 (4x), Fev/1869 (5x), Mar/1869, Abr/1869 (5x); 138) PASSY (HAUTE-SAVOIE) – RE, Mar/1862; RE, Nov/1864, Dez/1864; RE, Dez/1866; 139) PAU (PYRENÉES ATLATIQUES) – RE, Mar/1863; 140) PECHBUSQUE (HAUTE GARONNE), RE Jan/1860; 141) PERPIGNAN (PYRENÉES-ORIENTALES) – RE, Nov/1865; 142) PLESSIS-BOUDET (PERTO LOUDÉX – CÔTES-DU-NORD) – RE, Abr/1860, Jun/1860; 143) POITIERS (VIENNE) – RE, Fev/1863 (2x); RE, Fev/1864, Mar/1864; 144) PONT-LE VÊGUE (CALVADO) – RE, Abr/1865; 145) PRIAIRE – RE, Mai/1864; 146) PROVINS (SEINE-ET-MARNE) – RE, Fev/1863; 147) RAMBOUILLET (YVELINÉS) – RE, Dez/1858; 148) ROCHEFORT (CHARENT-MAIRTIME) – RE, Dez/1862; 149) ROCHEFORT-SUR-MER (CHARENT MARITIME) – RE, Dez/1866; 150) ROUEN (SEINE MARITIME) – RE, Fev/1860, Jun/1860; RE, Jan/1863; 151) SAINT-GEMME (DEUX-SÉVRES) – RE, Ago/1862; 152) SAINT LAURENT-SUR-SEVES (ALDEIA DE VOGES) – RE, Mar/1864; 153) SAINTE-ÉTIENNE (LOIRE) – RE, Mai/1859 (2x); RE, Mai/1860, Nov/1860; 154) SAINT-GEMME (TARN) – RE, Ago/1862,; RE, Mar/1863; 155) SAINT-GERMAIN (YVELINÉS) – RE, Jul/1867; 156) SAINT-JEAN-D’ANGELY (CHARENTE MARITIME) – RE, Ago/1862; RE, Mar/1863; RE, Ago/1864; RE, Abr/1865 (2x), Jul/1865; 157) SAINT-MALO (ILLE E VILAINE) – RE, Fev/1863; 158) SAINT SAUFLIEU (SOMME-PICADIE) – RE, Fev/1868; 159) SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE (DEP. LOIRE) – RE, Out/1867; 160) SENS (YONNE) – RE, Nov/1860 (2x), Dez/1860; RE, Mar/1861 (2x), Out/1862, Nov/1862; RE, Fev/1862, Abr/1862; RE, Fev/1863, Jun/1863; RE, Fev/1864; RE, Ago/1868, Set/1868; 161) SONNAC (CHARENTE INFERIEUR) – RE, Ago/1864 (2x); RE, Mar/1865; 162) SOULTZ (ALTO RENO) – RE, Jul/1861; 163) STRASBURG (BAS-RHIN) – RE, Mar/1864; 164) TARBES (HAUTES PYRENÉES) – RE, Fev/1863; 165) TARN (DEPTO.) – RE, Mar/1863; 166) TEIL D’ARDÈCHE (ARDÉCHE) – RE, Fev/1860, Abr/1860; 167) TERRE-NOIRE (LOIRE) – RE, Nov/1860; 168) THIONVILLE (MOSELLE) – RE, Se/1863, Out/1863; 169) THONON (ALTA SABÓIA) – RE, Ago/1864; 170) TOULON (DEPTO. VAR) – RE, Fev/1867; 171) TOULOUSE (HAUTE GARONE) – RE, Jan/1860; RE, Nov/1861; RE, Jun/1863, Nov/1863; RE, Jan/1865; RE, Abr/1866; RE, Jul/1867; RE, Set/1868; RE, Jan/1869; 172) TOURS (INDRE-ET-LOIRE) – RE, Fev/1863 (2x), Mar/1863, Abr?1863 (4x); RE, Jun/1865; RE, Jul/1867; 173) TROYES (AUBE) – RE, Fev/1860, Mai/1860, Dez/1860 (2x); RE, Dez/1865; 174) TULLE (CORRÈZE) – RE, Abr/1866; 175) TUSSEL (CORRÉZE) – RE, Jan/1864; 176) VERSAILLES (YVELINÉS) – RE, Abr/1863; 177) VIENNE (DEPTO.) – RE, Jan/1861; RE, Mai/1865; 178) VILLATE (COMUNA, PERTO DE NOZOI), – RE, Ago/1864; 179) VILLE-AU-MOINE – RE, Mai/1864; 180) VILLENAVE-DE-RIONS (DEPTO GIRONDE) – RE, Dez/1863; 181) VILLENENUVE (ALPES HAUTE PROVENCE) – RE, Jul/1867; 182) VILLENENUVE-SUR-LOT (LOT-ET-GARONE) – RE, Nov/1867; 183) VILLENEUVE-LA-CONTESSE (CHARENT INFERIEUR) – RE, Mai/1864; 184) VICQ-SUR-NAHON (INDRE) – RE, Abr/1867; 185) VIVIERS (ARDÈCHE) – RE, Jun/1864.
    VIII – 186) GRÉCIA – RE, Jan/1869;
    IX – HOLANDA – RE, Mar/1858, Ago/1858, Out/1858; 187) HAIA – RE, Mai/1858; RE, 1862; 188) ZELÂNDIA (PROV. HOLANDA) – RE, Dez/1867; 189) ZIÈRICSÉE (PROV. HOLANDA) – RE, Dez/1867;
    X – INGLATERRA – RE, Ago/1858; RE, Ago/1859; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 190) LIVERPOOL (INGLAT)- RE, Jun/1860; 191) LONDRES (INGLAT) – RE, Jan/1860 (2x), Jul/1860 (2x); RE, Nov/1865; RE, Fev/1867; RE, Mar/1869;
    XI – ITÁLIA – RE, Mar/1861; RE, Jun/1862; RE, Mar/1864, Jul/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 192) BOLONHA – RE, Fev/1865; RE, Mar/1868; 193) CATÂNIA – RE, Jan/1867; 194) FLORENÇA – RE, Mar/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860, Fev/1860; RE, Abr/1869; 195) GÊNOVA – RE, Ago/1858; RE, Jul/1860; 196) MILÃO – RE, Ago/1858; RE, Set/1860; 197) NÁPOLES – RE, Ago/1858; 198) PALERMO – RE, Jul/1863; 199) PARMA – RE, Dez/1862; RE, Ago/1863; 200) ROMA – RE, Fev/1858; RE, Arb/1861; RE, Fev/1864, Jun/1864; 201) SCÓRDIA (Sicília) – RE, Jun/1866; 202) SICÍLIA – RE, Jul/1863; RE, Jan/1867; 203) TURIM – RE, Ago/1858; RE, Jan/1864, Mar/1864, Ago/1864; RE, Fev/1865; RE, Fev/1867, Mar/1867;
    XII – POLÔNIA – RE, Jan/1864; RE, Fev/1869; 204) CRACÓVIA – RE, Fev/1861, Dez/1861; RE, Mai/1865 (2x); 205) VARSÓVIA – RE, Mar/1861, Mai/1861; 206) PODÓLIA – RE, Fev/1861;
    XIII – 207) PORTUGAL – RE, Fev/1869;
    XIV – 208) PRÚSSIA – RE, Ago/1858;
    XV – RÚSSIA – RE, Out/1858; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 209) MOSCOU – RE, Ago/1858; RE, Jun/1860, Jul/1860; RE, Nov/1861; 210) SÃO PETERSBURGO – RE, Mai/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860 (2x), Fev/1860, Abr/1860; RE, Mai/1861, Nov/1861; RE, Ago/1863; RE, Mai/1864; RE, Fev/1865, Jun/1865, Jun/1865; RE, Set/1868, Out/1868; XVI 211) UCRÂNIA – RE, Fev/1861; 212) KHARKOW – RE, Nov/1865; 213) ODESSA – RE, Mar/1867;
    XVII – 214) SUÉCIA – RE, Jan/1869;
    XVIII – 215) SUIÇA – RE, Ago/1858; RE, Jun/1868; RE, Jan/1869; 216) BERNA – RE, Jan/1861; RE, Jan/1863; 217) CANTÃO DO BERNE – RE, Out/1864; 218) CIDADEZINHA ANTIGA BORGONHA (ATUAL SUÍÇA ROMANDA) – RE, Fev/1869; 219) GENEBRA (GÉNEVE) – RE, Jan/1858, Ago/1858; RE, Abr/1863; RE, Ago/1864; RE, Jun/1868; 220) GLARIS (CANTÃO) – RE Jan/1861; 221) LOCARNO – RE, Ago/1863; 222) ZIMMERWALD – RE, Jan/1863;

    VIII – 186) GRÉCIA – RE, Jan/1869;
    IX – HOLANDA – RE, Mar/1858, Ago/1858, Out/1858; 187) HAIA – RE, Mai/1858, RE, Abr/1862; 188) ZELÂNDIA (PROV. HOLANDA) – RE, 1867, pág. 363; 189) ZIÈRICSÉE (PROV. HOLANDA) – RE, 1867, pág. 363;
    X – INGLATERRA – RE, Ago/1858; RE, Ago/1859; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 190) LIVERPOOL (INGLAT)- RE, Jun/1860; 191) LONDRES (INGLAT) – RE, Jan/1860 (2x), Jul/1860 (2x); RE, Nov/1865; RE, Fev/1867; RE, Mar/1869;
    XI – ITÁLIA – RE, Mar/1861; RE, Jun/1862; RE, Mar/1864, Jul/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1869; 192) BOLONHA – RE, Fev/1865; RE, Mar/1868; 193) CATÂNIA – RE, Jan/1867; 194) FLORENÇA – RE, Mar/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860, Fev/1860; RE, Abr/1869; 195) GÊNOVA – RE, Ago/1858; RE, Jul/1860; 196) MILÃO – RE, Ago/1858; RE, Set/1860; 197) NÁPOLES – RE, Ago/1858; 198) PALERMO – RE, Jul/1863; 199) PARMA – RE, Dez/1862; RE, Ago/1863; 200) ROMA – RE, Fev/1858; RE, Abr/1861; RE, Fev/1864, Jun/1864; 201) SCÓRDIA (Sicília) – RE, Jun/1866; 202) SICÍLIA – RE, Jul/1863; RE, Jan/1867; 203) TURIM – RE, Ago/1858; RE, Jan/1864, Mar/1864, Ago/1864; RE, Fev/1865; RE, Fev/1867, Mar/1867;

    XII – POLÔNIA – RE, Jan/1864; RE, Fev/1869; 204) CRACÓVIA – RE, Fev/1861, Dez/1861; RE, Mai/1865 (2x); 205) VARSÓVIA – RE, Mar/1861, Mai/1861; 206) PODÓLIA – RE, Fev/1861;

    XIII – 207) PORTUGAL – RE, Fev/1869;
    XIV – 208) PRÚSSIA – RE, Ago/1858;

    XV – RÚSSIA – RE, Out/1858; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 209) MOSCOU – RE, Ago/1858; RE, Jun/1860, Jul/1860; RE, Nov/1861; 210) SÃO PETERSBURGO – RE, Mai/1858, Ago/1858; RE, Jan/1860 (2x), Fev/1860, Abr/1860; RE, Mai/1861, Nov/1861; RE, Ago/1863; RE, Mai/1864; RE, Fev/1865, Jun/1865, Jun/1865; RE, Set/1868, Out/1868; XVI 211) UCRÂNIA – RE, Fev/1861; 212) KHARKOW – RE, Nov/1865; 213) ODESSA – RE, Mar/1867;

    XVII – 214) SUÉCIA – RE, Jan/1869;
    XVIII – 215) SUIÇA – RE, Ago/1858; RE, Jun/1868; RE, Jan/1869; 216) BERNA – RE, Jan/1861; RE, Jan/1863; 217) CANTÃO DO BERNE – RE, Out/1864; 218) CIDADEZINHA ANTIGA BORGONHA (ATUAL SUÍÇA ROMANDA) – RE, Fev/1869; 219) GENEBRA (GÉNEVE) – RE, Jan/1858, Ago/1858; RE, Abr/1863; RE, Ago/1864; RE, Jun/1868; 220) GLARIS (CANTÃO) – RE Jan/1861; 221) LOCARNO – RE, Ago/1863; 222) ZIMMERWALD – RE, Jan/1863;

    AMÉRICA (8 países e 23 localidades)

    XIX – 223) BRASIL – RE, Mar/1861; RE, Jan/1867; 224) RIO DE JANEIRO – RE, Jul/1864; 225) SALVADOR/BA – RE, Nov/1865; RE, Jul/1869;

    XX – 226) CANADÁ – RE, Ago/1858; 227) MONTREAL – RE, Mar/1862; RE, Mai/1864;

    XXI – 228) COLÔMBIA – SANTA-FÉ DE BOGOTÁ (NOVA GRANADA) – RE, Out/1868;
    XXII – 229) CUBA – HAVANA – RE, Ago/1860;
    XXIII – 230)_ESTADOS UNIDOS – RE, Jan/1858, Ago/1858; RE, Mar/1861; RE, Jan/1869; 231) ÁTICA (Indiana) – RE, Nov/1858; 232) BATÁVIA – RE, Ago/1858; 233) BOSTON – RE, Mar/1863; 234) CARDINGTON (Ohio) – RE, Nov/1858; 235) CLÉVELAND – RE, Abr/1869; 236) ESTADO DO MAINE – RE, Mar/1869; 237) NEW-ÓRLEANS – RE, Jan/1858; RE, Fev/1861, Mar/1861; RE, Set/1868; RE, Abr/1869; 238) NEW-YORK – RE, Fev/1861, Ago/1861, Dez/1861; RE, Abr/1869; 239) PROVIDENCE RHODE-ISLAND (NEW YORK) – RE, Jan/1867; 240) RAVENSWOOD – RE, Mar/1867; 241) SÃO FRANCISCO – RE, Mai/1864;
    XXIV – GUIANA FRANCESA – 242) CAYENNE – RE, Ago/1858;
    XXV – 243) MÉXICO – RE, Ago/1858; RE, Mar/1861, Jul/1861, Nov/1861; RE, Jan/1862, jun/1862;
    XXVI – 244) PERU; RE, Ago/1867; Set/1867; 245) LIMA – RE, Mai/1859;

    ÁFRICA – 5 países e 14 localidades

    XXVII – 246) PEQUENA CIDADE AFRICANA – RE, Ago/1862;
    XXVIII – ARGÉLIA – RE, Nov/1861; RE, Fev/1862, Jun/1862; RE, Nov/1863; RE, Dez/1864; RE, Mar/1866; RE, Jan/1867, Fev/1867 (3x); 247) ARGEL (ARGÉLIA) – RE, Set/1864; 248) CONSTANTINA (ARGÉLIA) – RE, Jun/1862, Ago/1862; RE, Jul/1864 (2x); RE, Fev/1868; 249) EL-AFROUN (ARGÉLIA) – RE, Dez/1866; 250) GUELMA (ARGÉLIA) – RE, Fev/1863; RE, Ago/1868; 251) LA CALLE (ARGÉLIA) – RE, Nov/1862; 252) LAGHOUAT (ARGÉLIA) – RE, Nov/1868; 253) MILIANAH (ARGÉLIA) – RE, Mar/1866; 254) ORAN (ARGÉLIA) – RE, Nov/1861; 255) SÈTIF (ARGÉLIA) – RE, Abr/1860, Jun/1860, Set/1860, Nov/1860; RE, Nov/1861; RE, Jan/1863, Jul/1863, Set/1863, Nov/1863, Dez/1863; RE, Jun/1867; RE, Fev/1868, Mai/1868; 256) GUELMA (ARGÉLIA), RE, Fev/1863;
    XXIX – 257) EGITO – RE, Dez/1864; RE, Jan/1868 (nota)
    XXX – GUINÉ BISSAU – 258) SÃO DOMINGOS – RE, Jun/1864;
    XXXI – ILHAS MAURÍCIA – 259) PORT LOUIS – RE, Set/1866;

    ÁSIA – 5 países e 9 localidades

    XXXII – 260) (EXTREMO DA ÁSIA) – RE, Set/1867;
    XXXIII – 261) CHINA – RE, Fev/1869; 262) SHANGAI – RE, Set/1858;
    XXXIV – COCHINCHINA (INDOCHINA) – 263) SAIGON – RE, Out/1868;
    XXXV – 264) SÍRIA – RE, Nov/1868;
    XXXVI – 265) TURQUIA – RE, Fev/1869; 266) CONSTANTINOPLA – RE, Jul1861; RE,Jul/1863; RE, Jul/1864; RE, Nov/1865; 267) SMYRNA – RE, Jan/1864, Jul/1864;
    XXXVII – ISRAEL – 268) VILNA – CI, Cap. VIII, Szymel Slizgol.

    * Os indicativos (2x), (3x), (4x) etc, representam o número de citações da cidade (duas vezes, três vezes, quatro vezes etc).

    * Alguns países foram numerados também como localidade quando não havia nenhum nome de local indicado ou, em havendo, remanesce a possibilidade de ser outro lugar.

    Bibliografia: – Os volumes da Revista Espírita consultados foram: A Revista Espírita, Ed. EDICEL/São Paulo, 1971, vols. 1857 a 1869. Indicamos no texto as páginas da Revista Espírita.

    – “O Céu e O Inferno”, 40a Ed., FEB/RJ, 1995 (único livro da Codificação, de todos os outros consultados, em que houve cidade não citada na Revista Espírita).

    Texto de Artur Azevedo

  1554. Otavio Ferreira Diz:

    “Qual religião que você conhece que se propõe a submeter seus escritos sagrados a Ciência vindoura?”

    Escritos sagrados das religiões não tem que se submeter à ciência, atual ou vindoura, porque não são, nunca foram, e nunca serão, objetos da ciência.

  1555. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio disse:”Escritos sagrados das religiões não tem que se submeter à ciência, atual ou vindoura, porque não são, nunca foram, e nunca serão, objetos da ciência.”

    COMENTÁRIO:Não questionei se os escritos sagrados devem ou não ser analisados sob o crivo da Ciência.
    E sim perguntei: “Qual religião que você conhece que se propõe a submeter seus escritos sagrados a Ciência vindoura?”
    A Católica, Evangélica, Muçulmana, Judaica?”
    E a resposta como o Sr bem sabe é: NENHUMA DELAS.
    E não pelo fato alegado pelo Sr :”nunca foram, e nunca serão, objetos da ciência”, na medida em que os textos sagrados podem, devem e são analisados pela Historiografia, pela Antropologia, pela Teologia (análise exegética), pela Arqueologia e etc.
    E sim pelo fato de que a desconstrução dos “textos sagrados” á luz da Ciência demonstra que a revelação que eles trazem não passam de ficção alimentadas pelos seguidores religiosos.
    A diferença entre as religiões supracitadas e as religiões “mortas” (Egipcia, Grega, Suméria, Romana), é que elas ainda são professadas enquanto as outras não.
    Agora veja a posição de Kardec em relação a Ciência:
    “O Espiritismo e a ciência se complementam um pelo outro. A ciência sem o Espiritismo se encontra na impossibilidade de explicar certos fenômenos unicamente pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a ciência lhe faltaria apoio e controle. O estudo das leis da matéria deveria preceder ao da espiritualidade, porque é a matéria que fere, primeiramente, os sentidos. O Espiritismo, vindo antes das descobertas científicas, teria sido obra abortada, como tudo o que vem antes de seu tempo”. (A Gênese, pag 20)
    “O último caráter da revelação espírita, e que ressalta das próprias condições nas quais está feita, é que, apoiando-se sobre fatos, não pode ser senão essencialmente progressiva como todas as ciências de observação. Por sua essência, contrai aliança com a Ciência que, sendo a exposição das leis da natureza em certa ordem de fatos, não pode ser contrária à vontade de Deus, autor dessas leis. As descobertas da ciência glorificam Deus em lugar de diminuí-lo; elas não destroem senão o que os homens estabeleceram sobre idéias falsas que fizeram de Deus. (…) O Espiritismo, caminhando com o progresso, não será jamais ultrapassado, porque se novas descobertas lhe demonstrarem que está em erro sobre um ponto, modificar-se-á sobre esse ponto; se uma nova verdade se revela, ele a aceita”. (A Gênese, pag 40)

  1556. Marciano Diz:

    Tá mandando bem, YACOV.
    Sobre religiões, concordo com tudo.
    Agradeceria sua atenção ao meu comentário acima, sobre a genealogia de jesus.
    E, agora que somos amigos, vou te dar uma dica, de paciente para psiquiatra: troque umas ideias com o primo do Gorducho que ainda está vivo (com o outro, não vai dar, porque espíritos não existem).

  1557. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Se pensarmos que o primeiro evangelho a ser escrito foi o de Marcos (que não foi escrito pelo “Marcos na medida que esse nome foi atribuído somente no século II EC pelos “Padres da Igreja”) em 70 EC e que os outros três são pastiches dele (CX não foi o primeiro kkkk), fica fácil identificar as incoerências.
    E se me permite acrescentar, vou enumerar mais algumas incoerências pelas quais nós (judeus) não acreditamos em Jesus Cristo:

    1. JESUS NÃO PREENCHEU AS PROFECIAS MESSIÂNICAS

    O que o Messias deveria atingir? A Torá diz que ele:

    a – Construirá o terceiro Templo Sagrado (Yechezkel 37:26-28)

    b – Levará todos os judeus de volta à Terra de Israel (Yeshayáhu 43:5-6).

    c – Introduzirá uma era de paz mundial, e terminará com o ódio, opressão, sofrimento e doenças. Como está escrito: “Nação não erguerá a espada contra nação, nem o homem aprenderá a guerra.” (Yeshayáhu 2:4).

    d – Divulgará o conhecimento universal sobre o D’us de Israel – unificando toda a raça humana como uma só. Como está escrito: “D’us reinará sobre todo o mundo – naquele dia, D’us será Um e seu nome será Um” (Zecharyá 14:9).

    O fato histórico é que Jesus não preencheu nenhuma destas profecias messiânicas.
    Fonte: chabad

    COMENTÁRIO: Como você pode perceber nobre colega, o Cristianismo é assim, se espremer não sobra nada rs

    Abraços

    Yacov

  1558. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Pensando melhor me precipitei nessa frase:”Como você pode perceber nobre colega, o Cristianismo é assim, se espremer não sobra nada rs”

    Na verdade sobra sim: Inquisição, Cruzadas, Bruxas enforcadas pelos Protestantes, Venda de Indulgências,
    Pedofilia, Suicídios Coletivos (David Koresh, Jim jones), Dízimos $$$$, Pastores Fazendeiros, e por aí vai.
    A lista é longa rs.

    Abraços

    Yacov

  1559. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,

    Para quem se interessa pelo “Lado B” do Cristianismo recomendo este livro:
    Título: “O Livro Negro do Cristianismo” – “Dois mil anos de crimes em nome de Deus”
    Autor: Jacopo Fo,
    Editora: Ediouro
    Ano: 2007

  1560. Gorducho Diz:

    Graças a Ba’al! Seus últimos 4 comentários me tranquilizaram bastante, Dr!
    Agora, tem o tal “inconsciente coletivo”… como diz o gaúcho: se existe o nome, deve existir o bicho. Será que se pode dizer que as divindades “existem” ali?
    O “inconsciente coletivo” seria uma partição do universo das ideias?
     
    Achei o seguinte texto sobre o CUEE. O que acham? &c.
     
    Típicos argumentos espíritas, que se não fossem infantis poderiam ser considerados espertos. Quem foi que disse que o Kardec, depois de ter publicado o LE e aberto uma revista, não recebia e enviava correspondências? Qual a redação de revista com razoável circulação que não recebe correspondência?
    E, por definição, quem escrevia para a Revue já tinha tomado contato com o LE e estava influenciado por ele. Seria interessante o Sr pesquisar os artigos citados e ver quais correspondências foram discordantes, qual a discordância, e como o essas influíram na posterior evolução da “Doutrina”. Ainda e particularmente, a cultura do missivista. A correspondência veio de Saigon, Shangai… Mas, eram os missivistas asiáticos culturalmente asiáticos?
    Idem para a correspondência que veio de Israel (sic), &c.
     
    Que correspondências possam ter influenciado a confecção dos demais volumes do pentateuco é evidente. Se o Sr for escrever um livro sobre Psiquiatria, é evidente que será influenciado, mesmo que indireta e inconscientemente pelas correspondências (hoje eletrônicas, claro) que troque com seus colegas, mesmo dos “desafetos” nas rixas internas que há em todas empresas e profissões têm.
    E daí? Isso é o tal CUEE?

  1561. Gorducho Diz:

    Dr: me deu curiosidade de ver o que o cara de Israel (?) escreveu.
    Como se interpreta: XXXVII – ISRAEL – 268 ?

  1562. Gorducho Diz:

    Dr: resolvi fazer uma amostragem sem nenhuma metodologia científica, para ver o teor das mensagens. Escolhi a “pequena cidade africana”; Saigon e Shangai; para ver se eram mensagens de “médiuns” não culturalmente europeus. Encontrei:
     
    XXVII – 246) PEQUENA CIDADE AFRICANA – RE, Ago/1862;
    AGOSTO
    Conferências do Sr. Trousseau, Professor da Faculdade de Medicina 311
    Necrologia:
    Morte do bispo de Barcelona 319
    Morte da Sra. Home 322
    Sociedade Espírita de Constantina 323
    Carta do Sr. Jean Reynaud ao Journal des Débats 328
    Os Pandus e os Kurus – A reencarnação na Antigüidade 331
    O Planeta Vênus 333
    Carta ao Jornal de Saint-Jean d’Angely 338
    Castigo de um Avarento 341
    Valor da Prece 343
    Dissertação Espíritas:
    A conquista do futuro 346
    O Pentecostes 347
    O perdão 348
    A Vingança 349
    Bibliografia – O Espiritismo em Lyon 350
     
    SHANGAI – RE, Set/1858;
    (…)”julgaríamos por nossa Revista, que não tem senão alguns meses de existência, e da qual os assinantes, embora não se contem ainda por milhares, estão disseminados sobre todos os pontos do globo. Além daqueles de Paris e suas províncias, temo-los na Inglaterra, na Escócia, na Holanda, na Bélgica, na Prússia, em São Petersburgo, Moscou, Nápoles, Florença, Milão, Gênova, Turim, Genève, Madri, Shangai, na China, Batávia, Cayenne, México, no Canadá, nos Estados Unidos, etc.”
     
    SAIGON – RE, Out/1868;
    “Devemos a notícia seguinte à gentileza e ao zelo esclarecido de um dos nossos correspondentes de Saigon (Cochinchina).
    No século VI antes de nossa era, portanto quase ao mesmo tempo que Pitágoras, e dois séculos antes de Sócrates e Platão, vivia na província de Lunan, na China, Lao-Tseu, um dos maiores filósofos que jamais existiram. Oriundo da mais ínfima origem, Lao-Tseu não teve outros meios de instruir-se senão a (…)”

     
    Favor indique onde está a mensagem do africano (em qual artigo)?
    Sobre Shangai só encontrei falando onde há assinantes da Revue. De Saigon um cara escrevendo sobre a filosofia do Lao-Tsé…
    Sem qualquer tentativa de sacanagem: onde estão as mensagens mediúnicas?

  1563. Sanchez Diz:

    Yacov Kadowski
    .
    Gostei do levantamento que você trouxe sobre os grupos que kardec mantinha correspondência. As informações que você traz são muito interessantes.

  1564. contra o chiquismo Diz:

    Yacov Kadowski Diz:
    AGOSTO 5TH, 2013 ÀS 11:36

    Todavia cabe destacar que os estudos do Dr Pim Van Lommel publicados no The Lancet (uma das maiores revistas científicas da atualidade)
    são bastante contundentes em afirmar a existência da consciência independentemente do cérebro, e a sobrevivência da mesma após a morte
    do corpo físico.”

    Isso o Waldo Viera tb afirma e nem por isso é verdade. O Dr Pim foi referendado por seus pares?
    E falo de ‘espiritos’ que se comunicam conosco e interferem no mundo dos vivos e tomam forma humana. Esses não existem, e se vc se referir a eles como consciência, tb não existe.

  1565. Otavio Ferreira Diz:

    Esse Yacov é comédia demais, é difícil ver alguém falar tanta bosta de uma vez. Seus argumentos seletivos contra o cristianismo são amostra inequívoca de má fé.E seu “nós judeus”, deixa bem clara sua tendenciosidade espúria na abordagem de qualquer assunto. Ele começou tentando desqualificar o Vitor e todo o site, agora, usando de um mesmo artifício, quer desqualificar o cristianismo de forma seletiva. Nada contra fazer oposição ao cristianismo, mas os argumentos de Yacov são do mesmo naipe que ele utilizou para desqualificar o trabalho do Vitor em todo o site, alegando, sem ler todo o conteúdo do mesmo, que era local de encontro de ex-espíritas decepcionados e sem nenhum compromisso com a ciência. Yacov é exemplo de como uma pessoa pode falar bobagens sem se comprometer, já que tudo o que ele fala já foi dito por alguém em algum lugar, como acusar o cristianismo com base na inquisição, lugar comum que chega a enojar até quem não tem nada a ver com o cristianismo. Yacov, tu és um bosta, pelo teu comportamento pseudo-erudito, pelas abobrinhas que fala a respeito de tudo, pela tua defesa tácita do judaísmo ( nós, judeus, sei….), e pela tua absoluta falta de cultura, de leitura, achando que a citação aleatória de autores, sem o menor indício de tê-los lido, nos fará crer que conheces algo além da estupidez que aprendeste com leitura de almanaques de farmácia. O mundo está cheio de canalhas e parvos, não é novidade, mas este Yacov cagando regra de judeu é o fim da picada.

  1566. Otavio Ferreira Diz:

    Yacov Kadowski: PORCO, VAGABUNDO, PÁRIA, FÉTIDO, IMUNDO, CALHORDA, CANALHA, TACANHO, IGNÓBIL, FILHO DA PUTA.
    Não se pode querer debater com gente assim em par de igualdade, essa gente tem que ser desmascarada e só, dar voz a este tipo de sujeito mendaz é absurdo.

  1567. Otavio Ferreira Diz:

    Só para dar uma amostra da mendacidade abjeta e psicopática deste Yacov Kadowski, vamos ver seus argumentos contra o cristianismo:
    Inquisição: Estima-se, segundo dados oficiais acadêmcios, que, durante toda a inquisição, cerca de 2000 pessoas foram condenadas à morte, sendo que, a maioria, por tribunais laicos. Ao contrário do que é comum pensar, o tribunal do Santo Ofício era uma entidade jurídica e não tinha forma de executar as penas. O resultado da inquisição feita a um réu era entregue ao poder secular.

    Cruzadas: As cruzadas foram reação tardia contra a invasão da Europa pelos islâmicos, iniciada centenas de anos antes, Portugal, Espanha, Itália, França, todos foram invadidos pelo Islã pelo menos 200 anos antes das cruzadas, onde europeus foram dizimados e escravizados pelos califas e sultões, só para ter uma ideia, no séc XI, Lisboa era a principal cidade do califado de balata, até que Afonso Henriques conquistasse a cidade e expulsasse os islâmicos. Portanto, as cruzadas não foram nada mais que uma reação política legítima em vista da expansão islâmica, e se a religião, ou o cristianismo , teve um papel nisso, foi natural, uma vez que o cristianismo era a religião universal na Europa.

    Bruxas enforcadas: Ora, sr. Yakov, vai dizer que os judeus não tem lendas de Bruxas??? Não é na Torá que está escrito “Não deixarás viver a bruxa!?”, quantas bruxas os judeus mataram antes dos cristãos? Isso é um argumento? Jesus disse que Pedro era pedra e sobre a pedra edificaria a Igreja. Eu digo: Yakov, tu és um bosta e sobre a bosta edificarás teus argumentos.

    Venda de Indulgências: Situação normativa própria da Igreja, não se pode usar isso como argumento contra o cristianismo, mais uma vez, erraste.

    Pedofilia: Há, no mundo, mais de 400 mil sacerdotes católicos, os casos denunciados de pedofilia não passaram de 300, o que prova que , na Igreja, a ocorrência de pedofilia é MENOR do que em qualquer outro grupo social. Só para ter uma ideia, entre os professores de educação física da Itália, mais de 6000 casos de pedofilia foram reportados nos últimos 20 anos, e ninguém diz absolutamente nada. É evidente que a pedofilia na Igreja existe e precisa ser denunciada e combatida, mas não é, nem de longe, um problema que sequer chegue perto ao que acontece em escolas, creches, repartições públicas e outros locais onde a pedofilia é muito maior e ninguém diz nada porque já escolheram a Igreja Católica como bode expiatório.

    Suicídios Coletivos: Ora, Yacov, isso por acaso é exclusividade do cristianismo? O japonês lá que tocou veneno no metro de tokio, os raelianos que se mataram para ir no disco voador, etc, etc…Você querer atribuir a insanidade de certas pessoas em específico como um problema do cristianismo mostra duas possibilidades: Você é louco, insano, débil mental, ou é apenas um BOSTA colocando argumentos completamente infundados para enganar trouxas. Sinto informar, o único trouxa aqui é você.
    A lista é longa? Sim, certamente a lista de teus desvarios e falsidades é mais que longa, mas, não se iluda, eu estarei aqui para desfazer todas elas.
    Quem considerar que minha refutação ao Yakov é defesa do cristianismo não se engane. Não se trata disso, simplesmente não se pode argumentar de forma falaciosa impunemente. O que Yakov destilou contra o cristianismo são mentiras, e como tais devem ser evidenciadas. Muitas pessoas acusam o Espiritismo com base em Kardec ter sido um racista. É mentira, Kardec não era racista, isso é uma interpretação forçada e, mesmo sendo contra o espiritismo, não se pode permitir que tais argumentos sejam utilizados impunemente. Isso é o que Yakov está fazendo a torto e a direito, não só com cristianismo, mas com quase tudo, este sujeito é parvo e como tal será tratado.

  1568. Marciano Diz:

    Contra o chiquismo pergunta:
    “O Dr Pim foi referendado por seus pares?”
    .
    A Wikipédia responde:
    “In another Dutch bestseller titled We zijn ons brein (We are our brain), neurobiologist Dick Swaab praises Van Lommel’s research for mapping patients experiences and opening up the subject of Near-Death Experiances (NDE’s) to the medical world. But he also indicates that Van Lommel’s book ignores (Nobel Prize winning) scientific knowledge including some conclusions from his own research. He does not refute neurobiological explanations, gives no scientific basis for his statements and borrows concepts from quantum physics without ground. In contrast to the subtitle of his book, Van Lommel deviates from the scientific approach and his book can only be categorized as pseudoscientific.”
    .
    Notem que como todo charlatão, Van Lommel apela para a nebulosidade da física quântica, a qual, por seus conceitos e implicações, empresta-se a validar qualquer maluquice (“é estranho, mas a física quântica é estranha, logo, é científico”).
    Van Lommel não leva em consideração algumas conclusões de sua própria pesquisa (quem diz isto é Dick Swaab), ignora conhecimento científico vencedor de Prêmio Nobel, não refuta explicações neurobiológicas, não fornece bases científicas para suas próprias afirmações, desvia-se da abordagem científica, toma emprestados conceitos de física quântica sem embasamento (todo charlatão faz isto, está na moda) e, afirma Swaab, seu trabalho só pode ser classificado como pseudocientífico.
    .
    É sempre assim com esses pseudocientistas que tentam fazer sucesso com maluquices espiritoides.

  1569. Marciano Diz:

    Biasetto e Arduin sumiram, estão parecendo espíritos, não se comunicam mais com ninguém.
    Talvez Arduin esteja em missão secreta no momento e Biasetto passando pela fase depressiva.
    Vou fazer como Grassouillet, da outra vez deu certo:
    Au nom du Tout-Puissant, Professeur Arduin, M. Biasetto, je vous prie de vous manifester. Etes-vous là?

  1570. Otavio Ferreira Diz:

    …In another Dutch bestseller titled We zijn ons brein (We are our brain), neurobiologist Dick Swaab…

    We are our brain??? Prove!!!

    Pelo jeito, Marciano, este Dick Van Dycke Swaab é também outro charlatão, já que não existe qualquer prova científica que prova que “somos nossos cérebros”, embora esta seja a teoria mais aceita e a hipótese mais acalentada pelos atuais cientistas, ela jamais foi aceita por cientistas como John Eccles ( Nobel Prize), Charles Sherington ( Nobel Prize) , e outros. Então, como este Swaab acusa Lommel de “ignorar opiniões em contrário de ganhadores de prêmio Nobel”, se ele faz o mesmo???
    Sem querer defender o trabalho do Pim Van Lommel, o fato é que não adianta querer refutar o trabalho dele como sendo charlatanismo utilizando outro ( e pior, no meu ver) charlatão, como este Dick Swaab.

  1571. Otavio Ferreira Diz:

    Charles Scott Sherington: O mais importante neurocientista do séc XX, cunhou o termo “sinapse” para dar nome à fenda entre os neurônios, nada menos que 5 de seus discípulos ganharam prêmio nobel de medicina e fisiologia, JAMAIS ACEITOU A IDEIA DE QUE SOMOS O CEREBRO ( CONSCIÊNCIA COMO EPIFENÔMENO DA ATIVIDADE CEREBRAL).
    John Carel Eccles: Discípulo de Charles Scott Sherington, ganhou o prêmio Nobel de fisiologia e medicina em 1966 por descobrir o mecanismo de funcionamento das membranas dos neurônios, provavelmente, depois do próprio Sherington, seu mentor, o maior neurofisiologista do séc XX, Eccles também JAMAIS ACEITOU A IDEIA DE QUE SOMOS O CEREBRO ( CONSCIÊNCIA COMO EPIFENÔMENO DA ATIVIDADE CEREBRAL).
    Enfim, quem é que está ignorando prémios Nobel no estudo do cérebro?? Parece que não é o Pim Lommel não, o Dick Swaab parece bem mais ignorante, e bem mais pseudo cientista, uma vez que a tal asserção “somos nossos cérebros” soa pseudo-cientificamente em praticamente qualquer contexto.

  1572. contra o chiquismo Diz:

    “Otavio Ferreira Diz:
    Muitas pessoas acusam o Espiritismo com base em Kardec ter sido um racista. É mentira, Kardec não era racista, isso é uma interpretação forçada e, mesmo sendo contra o espiritismo, não se pode permitir que tais argumentos sejam utilizados impunemente. Isso é o que Yakov está fazendo a torto e a direito, não só com cristianismo, mas com quase tudo, …”

  1573. contra o chiquismo Diz:

    SAIU ERRADO, APERTEI SEM QUERER O ENVIAR.

  1574. Otavio Ferreira Diz:

    Steven Pinker, outro IDIOTA extremamente considerado nas neurociências, é um caso interessante que mostra como a idiotia, a estupidez e a completa falta de senso histórico não incomoda a classe dominante de cientistas desde que as opiniões do idiota não se oponham a um “status quo” bem determinado. Em um de seus últimos livros, “OS ANJOS BONS DA NOSSA NATUREZA: POR QUE A VIOLENCIA DIMINUIU”, Pinker comete a obscenidade de dizer que faz parte da evolução de nossos cérebros a diminuição da violência, ou seja, vamos nos tornando “bonzinhos” ao longo do tempo, haja vista que, para ele, a violência diminuiu(sic) ao longo da história. Será que ele sabe que existiram duas guerras mundiais? Ambas há menos de 100 anos e as quais, juntas, promoveram mais violência e assassinatos que em toda a história pregressa da humanidade??? Será que ele sabe que no Brasil ocorrem 50 mil homicídios por ano? Será que ele sabe o que se passa no Paquistão? África Subsaariana? El Salvador, Honduras? Me digam, por favor, como é que um PARVO como este pode alcançar sucesso acadêmico só porque faz afirmações semelhantes ao Dick Swaab, de que somos nosso cérebros!!!??? Sinto dizer, não somos nossos cérebros, quem afirma isso certamente tem um cérebro bem mal dotado, se é que tem um.

  1575. contra o chiquismo Diz:

    A POSTAGEM É ESSA AQUI:

    ““Otavio Ferreira Diz:
    Muitas pessoas acusam o Espiritismo com base em Kardec ter sido um racista. É mentira, Kardec não era racista, isso é uma interpretação forçada e, mesmo sendo contra o espiritismo, não se pode permitir que tais argumentos sejam utilizados impunemente. Isso é o que Yakov está fazendo a torto e a direito, não só com cristianismo, mas com quase tudo, …”

    ORA, O TORTO FALANDO DO ALEIJADO!!!!!!!!!!!
    ” É mentira, Kardec não era racista”

    REALMENTE, RACISTA ERA SÃO LUIZ E OS DEMAIS “ESPIRITOS” QUE FIZERAM O DITADO A KARDEC, NÃO É OTÁVIO FERREIRA???
    SÓ PRA LEMBRAR:

    ““Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)”

    “Otavio Ferreira Diz:

    Muitas pessoas acusam o Espiritismo com base em Kardec ter sido um racista.”

    PODIA PARAR POR AÍ QUE ESTARIAS FALANDO A VERDADE! MAS DEFENDER O INDEFENSÁVEL…

    CHEGA DE ROTOS E ESFARRAPADOS!!

  1576. contra o chiquismo Diz:

    Ô Marciano, será que essa revista “Lancet” está em dificuldades financeiras e está aceitando MATÉRIA PAGA? Pode ser que sim. Vale tudo para se livrar da falência… até vender a alma ao dr Pim.

    Lembrei do Silvio Santos “Ma oieee!! Vamos brincar de Pim: 1,2,3 pim, 5,6,7 pim…”

  1577. Otavio Ferreira Diz:

    Não estou defendendo, rapaz, estou apenas dando exemplo de quais argumentos não devem ser utilizados, kardec não pode ser considerado racista “stricto sensu”, quem diz isso mente. É preciso procurar outras de suas falsidades para condená-lo, não se evidencia um erro com argumentos errados.

  1578. contra o chiquismo Diz:

    “Otavio Ferreira Diz:
    AGOSTO 6TH, 2013 ÀS 16:38
    Não estou defendendo, rapaz, estou apenas dando exemplo de quais argumentos não devem ser utilizados, kardec não pode ser considerado racista”…

    REALMENTE, RACISTA ERA SÃO LUIZ E OS DEMAIS “ESPIRITOS” QUE FIZERAM O DITADO A KARDEC.

    ““Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, ”

    É AQUELE CASO DO POLÍTICO, NÃO ROUBA , MAS DEIXA ROUBAR.

  1579. Marciano Diz:

    Otávio,
    A questão está em aberto (We zijn ons brein). Eu acho mais viável que sejamos nosso cérebro, não obstante ser discutível a matéria, do que sejamos espíritos, que sobrevivem à morte, passam por NDE’s, etc.
    Não conheço o livro do Swaab, pode ser que seja outro pseudocientista.
    E o prêmio Nobel não é lá essas coisas, basta dizer que já foi conferido a Arafat (tudo bem, esse é um prêmio diferenciado), a seus colegas Wilson e Penzias, por uma descoberta casual, quando testavam uma antena), Rubbia, um plagiador, Al Gore, Antonio Moniz (aquele português da lobotomia), seu outro colega William Shokcley (o mesmo que defendia a eugenia, propunha esterilizar pessoas com QI inferior a 100) e outros tantos que ajudaram a mostrar que o prêmio não tem tanto valor assim.
    Eu só quis mostrar que Lommel é questionado por seus pares (a pergunta do Contra o chiquismo).
    .
    E Otavio, não precisa brigar comigo nem me xingar, se afirmar que “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior,” não é racismo, eu não sei o que é.

  1580. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Concordo contigo quando diz que a revista “Revue Spirite” deu visibilidade a Kardec e o colocou em contato com diversos “assinantes” em diversos países.
    Aliás sobre as “supostas” comunicações questionadas (saigon, shangai) de fato acredito que o autor do texto (Artur Azevedo) deve ter confundido alguns “assinantes” e “espíritos” com médiuns.
    Ainda sim temos a demonstração de que Kardec trocava correspodências “mediúnicas” com grupos em outros países (facilitado pela Revue) e que provavelmente fundamentou o CUEE.

    Saudações

    Yacov

  1581. Yacov Kadowski Diz:

    Sanchez,
    Fico contente em saber disso.
    Acredito que o importante é trocarmos experiências e conhecimento afim de crescermos juntos.

    Saudações

    Yacov

  1582. NVF Diz:

    Kardec era “racialista”, apenas por questão de anacronismo conceitual quanto ao termo “racismo”.
    .
    O “racialista” admite subraças humanas, dentro de uma escala evolutiva, só que olha para as supostas raças inferiores com compaixão.
    .
    “Racismo” já é um conceito criado pós-segunda guerra, que traz um sentido de ódio a outras etnias. Kardec não odiava as outras “raças”, mas tinha compaixão: era “racialista”.
    .
    Eu chamo isso de “racismo caritativo”, de caridade.

  1583. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Depois proferir ofensas pessoais, palavras de baixo calão, pela defesa apaixonada da ICAR, e pelo revisionismo histórico.
    Só posso chegar a uma conclusão:

    O Otávio é o Olavo de Carvalho hahahaha!!!

    Diga aí Olavo como está o clima em Colonial Heights???

    Yacov

  1584. Gorducho Diz:

    Ainda sim temos a demonstração de que Kardec trocava correspodências “mediúnicas” com grupos em outros países (facilitado pela Revue) e que provavelmente fundamentou o CUEE.
     
    Qual comunicação mediúnica? Desde quando carta de assinante é “comunicação mediúnica”? 🙁

  1585. NVF Diz:

    Yacov,
    .
    Sobre o CUEE, dê uma lida neste artigo:
    .
    http://ensaiosdahoraextrema.blogspot.com.br/2011/09/controle-universal-hoje.html
    .
    Uma interpretação bem teleológica do pensamento de Kardec.

  1586. Yacov Kadowski Diz:

    O próximo revisionismo do Olavão vai ser do Nazismo!!!
    Ele vai justificar o genocídio nazista em alguma passagem da Torah rs

    É trágico, se não fosse hilariante!!!

    Yacov

  1587. NVF Diz:

    Quando Kardec fala do CUEE, ele se refere certamente a uma mera “confirmação” do que ele colheu dos poucos médiuns que trabalhou. Ocorre que, após a criação e publicação da Revista Espírita, ele passou a receber correspondências com supostas psicografias que ratificavam tudo o que estava escrito no LE.
    .
    E ainda diz que isso é ciência…

  1588. Yacov Kadowski Diz:

    Pedófilos, celibatários e infalíveis

    Os padres pedófilos são minoria, mas a igreja como instituição trata fiéis como crianças

    EM 2002, graças a uma série de artigos do “Boston Globe”, estourou, nos EUA, o escândalo dos abusos sexuais de crianças por padres católicos. Desde então, uma onda de denúncias varre a Igreja Católica no mundo inteiro.
    Última revelação, no “New York Times” da quinta passada: nos anos 1990, quando ele comandava a Congregação da Doutrina e da Fé, o atual papa, Bento 16, suspendeu o julgamento de um padre americano, acusado de molestar 200 meninos surdos, de cujos espíritos e almas, em princípio, ele devia cuidar.
    Aos meus olhos, nesta história que não acaba, o escândalo maior talvez não seja o abuso das crianças, mas o comportamento oficial da igreja: de maneira consistente e repetida, ela parece colocar seu interesse institucional acima de qualquer consideração moral. Escândalo, mas sem surpresa alguma: em geral, o projeto dominante de qualquer instituição é o de durar para sempre.
    Mas trégua: não escrevo esta coluna para me indignar. Prefiro contribuir ao debate do momento com duas observações, sugeridas pela psicopatologia e pela clínica.
    1) Da conversa de botequim até o pronunciamento de um teólogo que admiro (Hans Küng, na Folha de 21 de março), os abusos sexuais de crianças por padres católicos reavivam as críticas contra o celibato dos padres.
    Cuidado, não sou um defensor do celibato dos padres. Ao contrário, parece-me que a experiência de amar e conviver melhoraria a qualidade dos ministros da igreja, porque a tarefa de ser consorte ensina uma humildade que é difícil alcançar na solidão, seja ela orgulhosa e casta ou, então, envergonhada e masturbatória. No entanto, acho bizarro que o fim do celibato dos padres seja apresentado como remédio contra a pedofilia.
    Essa ideia surge de uma visão hidráulica do desejo sexual, como se esse fosse um rio que, se for impedido de correr no seu leito natural, encontrará todo tipo de caminho torto e desviado. Por essa visão, na ausência de esposa, a libertinagem, não tendo para onde ir, transborda e acaba banhando (quem sabe, afogando) as crianças; portanto, os padres pedófilos não precisariam recorrer a meninos e meninas se dispusessem de uma mulher com quem saciar seus apetites.
    É raro que eu me expresse de maneira tão direta, mas é preciso dizer: essa ideia é uma estupidez. Fantasias e orientações sexuais nunca são o efeito de acumulação de energia sexual insatisfeita. Um pedófilo poderá, eventualmente, desejar uma mulher e casar com ela, mas o fato de cumprir, mesmo com afinco, o dever conjugal não o livrará das fantasias pedofílicas. Teremos, simplesmente, pedófilos casados, em vez de solteiros.
    Não vejo o que ganharíamos com isso, mas vejo, isso sim, na própria proposta, um desprezo inacreditável pelas mulheres que se casariam para servir de válvulas de escape para a “depravação” dos seus maridos. Ninguém merece.
    A quem propõe o casamento como solução para a pedofilia dos padres, uma sugestão: proponha um programa compulsório de transa diária com a boneca inflável do Geraldão. Será tão ineficiente quanto o casamento, mas, ao menos, as mulheres serão poupadas.
    2) Não é exato dizer que pedófilo é quem gosta de “carne” jovem. Pois o que importa ao pedófilo, o que é crucial na fantasia, é induzir a vítima a aceitar algo que ela desconhece e não entende. A jovem idade da vítima é sobretudo garantia de sua inocência e ignorância, ou seja, do fato de que a vítima não entenderá o que lhe será feito.
    Por exemplo, um dos padres denunciados em Boston, em 2002, explicou que seu prazer consistia não tanto em ser satisfeito oralmente por um menino quanto em convencer o menino de que essa era uma forma especial de santa comunhão, que ele, o padre, ensinava e administrava.
    Em suma, o pedófilo encontra seu prazer iniciando os ignaros e exercendo sobre eles um poder pedagógico absoluto. Agora, considere o jeito como a Igreja Católica tratou seu rebanho, até ser forçada a reconhecer a culpa de alguns de seus ministros. Considere a prática recorrente de camuflar decisões administrativas em dogmas divinos, considere a repressão teológica em lugar do diálogo e ainda considere a doutrina da pretensa infalibilidade do pontífice. Pois bem, aparentemente, os padres pedófilos são pequena minoria, mas a igreja como instituição trata mesmo seus fiéis como criancinhas.
    Texto de Contardo Calligaris

    COMENTÁRIO: Olavão, continue defendendo o indefensável, enquanto mais crianças são abusadas por aqueles que representam Deus na Terra.
    Parabéns!!!

    Yacov

  1589. Yacov Kadowski Diz:

    Olavão,

    Me tira uma dúvida…
    Você consegue “dormir tranquilo” sabendo que a sua ICAR matou, perseguiu e queimou índios, judeus, negros e mulheres?
    Negociou e vendeu indulgências?
    Perpetrou fraudes históricas notáveis como os Evangelhos, o mito de Cristo, Santo Sudário, as aparições de Maria?
    Acobertou e protegeu sacerdotes pedófilos?
    Apoiou regimes totalitários no século XX?

    Parabéns

    Que a Mary Jane mãe do Jesus Freak te abençõe!!!

    Yacov

  1590. NVF Diz:

    OBS.: As supostas psicografias recebidas por correspondência não foram documentadas em lugar nenhum. Só Kardec, parece, teve contato com elas. Muito suspeito.
    .
    Mas já ouvi uma desculpa sobre os arquivos de Kardec terem sido queimados pelos nazistas na invasão à França.

  1591. Yacov Kadowski Diz:

    ERRATA: abençoe

  1592. Yacov Kadowski Diz:

    NVF,

    Não sei porque você insiste em dizer que o CUEE é científico.
    No máximo ele foi proto-científico, bem como a maioria dos experimentos realizados pelos positivistas do século XIX.
    CUEE é um método crítico religioso.
    Ainda sim é muito mais avançado que o Dogma da Infalibilidade Papal da ICAR. hehehe

    Yacov

  1593. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Errata:
    Onde eu disse “trocava mensagens” leia-se “possivelmente trocava mensagens” rs

    Saudações
    Yacov

  1594. Sanchez Diz:

    Existe muitas dúvidas e indagações a respeito das correspondência de Kardec. Seja qual for a opinião não dá para chegar uma conclusão objetiva porque tem uma pergunta que não foi respondida: Onde está os originais das correspondências de Kardec com os grupos espalhados no mundo? Estamos montando um quebra cabeça de 5000 peças e só temos 50 conosco.

  1595. NVF Diz:

    Yacov,
    .
    Não sou eu que insisto. São os outros espíritas, principalmente os ortodoxos. Eles dizem que o CUEE é científico, e ainda querem tapar com a mão a parte que fala de Deus.

  1596. Otavio Ferreira Diz:

    Pois é, NVF, Kardec não se enquadra no conceito puro de racista que conhecemos hoje, é uma questão de precisão conceitual, o pessoal não deveria ser tão aberto a colocações rasteiras, como a deste Yacov.
    Quanto ao Nobel, Marciano, concordo completamente. Sempre achei ridículo uma pessoa fazer alusões ao Nobel como sendo uma referência científica boa, por isso detestei este Swaab aí, não apenas por citar Nobéis como grandes baluartes, mas por ignorar alguns deles, o que o torna duplamente idiota. Até o escritor de auto ajuda para ateus e marxistas inseguros, José Saramago ganhou Nobel.

  1597. Otavio Ferreira Diz:

    O Otávio é o Olavo de Carvalho hahahaha!!!

    Biasetto disse a mesma coisa. Conclusão única possível: Todo idiota tem a mesma reação diante daquilo que não é capaz de entender.

  1598. Otavio Ferreira Diz:

    O próximo revisionismo do Olavão vai ser do Nazismo!!!
    Ele vai justificar o genocídio nazista em alguma passagem da Torah rs

    É trágico, se não fosse hilariante!!!

    Yacov
    ….
    Desde quando Olavo é revisionista, seu parvo?? Olavo é um dos maiores defensores do povo judeu e do estado de Israel, tendo proferido palestras diversas vezes na Hebraica de São Paulo, sendo um dos mais caros intelectuais para a comunidade judaica de São Paulo e do Brasil.
    Você não tem vergonha de falar tanta asneira?

  1599. Otavio Ferreira Diz:

    Olavão,

    Me tira uma dúvida…
    Você consegue “dormir tranquilo” sabendo que a sua ICAR matou, perseguiu e queimou índios, judeus, negros e mulheres?
    Negociou e vendeu indulgências?
    Perpetrou fraudes históricas notáveis como os Evangelhos, o mito de Cristo, Santo Sudário, as aparições de Maria?
    Acobertou e protegeu sacerdotes pedófilos?
    Apoiou regimes totalitários no século XX?

    Parabéns

    Que a Mary Jane mãe do Jesus Freak te abençõe!!!

    Yacov

    Depois te respondo como mereces, canalha, agora tenho mais o que fazer….

  1600. Otavio Ferreira Diz:

    Este Yacov é um CANALHA completo, e também retardado mental, eu o ignorarei em tudo, a não ser que seja necessário apontar as asneiras e parvoíces que ele constantemente profere.

  1601. Contra o chiquismo Diz:

    “NVF Diz:
    AGOSTO 6TH, 2013 ÀS 20:21
    Kardec era “racialista”, apenas por questão de anacronismo conceitual quanto ao termo “racismo”.”

    ISSO NÃO MUDA NADA! ERA UM FILHO DA PUTA DA MESMA FORMA.

  1602. Yacov Kadowski Diz:

    Sanchez,
    Concordo exatamente contigo.
    O fato dos originais não existirem acaba dificultando o processo de validação do método da CUEE.
    Porém acho que cabe algumas análises:
    1º Kardec nunca demonstrou falta de idoneidade tanto em sua vida enquanto pública, quanto como Denizard Rivail.

    2º Como a própria “Revue” demonstra, ele mantinha uma série de correspondências ao redor mundo, não é difícil supor que ele mantivesse também a troca de mensagens mediúnicas.

    3ºSe analisarmos Kardec dentro do contexto histórico em que viveu veremos que ele é “filho de seu tempo”: Positivista, Cientificista, Evolucionista, e talvez até um Socialista Romântico.

    4º A primeira edição do “Livro dos Espíritos” contou com a participação de ao menos 9 médiuns.

    Sendo assim ainda que o CUEE não tenha ocorrido da forma como ele descreveu (era muito comum os oitocentistas exagerarem na ânsia da busca pela cientificidade)acredito que podemos aferir que ele existiu e que bem o mal serve como crítica literária-religiosa (certamente não científica) das obras por ele publicadas.

    Saudações

    Yacov

  1603. Yacov Kadowski Diz:

    NFV,

    De fato assim o fazem.
    Mas esses ortodoxos não devem ser levados tão a sério rs.

    Saudações

    Yacov

  1604. Yacov Kadowski Diz:

    Olavão diz:”Desde quando Olavo é revisionista, seu parvo?? Olavo é um dos maiores defensores do povo judeu e do estado de Israel, tendo proferido palestras diversas vezes na Hebraica de São Paulo, sendo um dos mais caros intelectuais para a comunidade judaica de São Paulo e do Brasil.
    Você não tem vergonha de falar tanta asneira?”

    COMENTÁRIO: Eu não disse que o Olavo de Carvalho (o original) é revisionista.
    Eu disse que o Olavão aka Otavio Ferreira (versão xing-ling) é Revisionista.
    Aliás acho muito interessante quando Vossa Eminência usa de beletrismo (CX fazia muito isso hehehe) para parecer culto.
    Parvo, Néscio, Sacripanta…kkkk
    “O fruto nunca cai longe da árvore” rs
    In Corde Iesu semper

    Yacov

  1605. Vitor Diz:

    Bloqueei o “Contra o Chiquismo” por ele estar totalmente fora de controle! Vai ficar mais um tempão na geladeira agora.

  1606. Yacov Kadowski Diz:

    Olavão disse: “Biasetto disse a mesma coisa. Conclusão única possível: Todo idiota tem a mesma reação diante daquilo que não é capaz de entender.”

    COMENTÁRIO: O fato do Biasetto e eu chegarmos a mesma conclusão a respeito de Vossa Eminência me lembra um ditado hebraico que é assim:

    “Se lhe chamarem de cavalo uma vez, bata na pessoa, se lhe chamarem de cavalo pela segunda vez, bata na pessoa, porém se fizerem isso pela terceira vez, é melhor comprar uma sela.”
    Como pode ver Eminência só falta um rs
    In Corde Iesu Semper!!!

    Yacov

  1607. Yacov Kadowski Diz:

    Olavão disse:

    “Depois te respondo como mereces, canalha, agora tenho mais o que fazer….”
    “Este Yacov é um CANALHA completo, e também retardado mental, eu o ignorarei em tudo, a não ser que seja necessário apontar as asneiras e parvoíces que ele constantemente profere.”

    COMENTÁRIO: Ah vai ignorar? Mas você é tão divertido!!!
    Só uma dica: Ao invés de Canalha, use Calhorda faz Vossa Eminência parecer mais beletrista.

    Fica a dica!!!

    In Corde Iesu Semper

    Yacov

  1608. Marciano Diz:

    YACOV,
    Achei interessante a hipótese de Contardo Calligaris (que você esposa) sobre as razões e motivações dos pedófilos, sejam padres ou não.
    Uma vez que você parece entender de parafilias, pode, de forma sucinta, como fez acima, falar sobre razões e motivações que levam à necrofilia e ao bestialismo?
    Será que existe alguém que goste de fazer sexo com um filhote de animal morto e do mesmo sexo que ele?
    .
    Outra coisita, fiquei sem graça quando você disse que
    Otavio Ferreira
    usa beletrismo, quando diz “néscio”. Sabe por que? Eu disse em comentário em outro artigo que não acreditava que o fraterno Arnaldo fosse tão “néscio”. Vou trocar por papalvo. Assim, escapo de ser chamado de beletrista.
    Brincadeirinha.rs
    .

    Falando seriamente agora, embora o termo “parvo” não seja de uso comum pelas massas, qualquer pessoa diz que ficou “aparvalhada” diante de algum fato surpreendente.
    Não vou me meter na briga de vocês dois, mas quero dizer, sinceramente, que não acho que o
    Otavio Ferreira
    use tais termos com a mesma intenção que cx o fazia. Quase todos nós aqui deixamos escapar algum termo menos conhecido do povão, de vez em quando, inclusive você. Você acha que qualquer pessoa do povo sabe o que significa “In corde Iesu semper”? Mesmo assim todos sabem o que significa cordial.
    Se a gente pode fazer citações em latim e outras línguas, também pode usar um vocabulário um pouquinho mais refinado.
    Não acredito que seja para fingir erudição, quase todos nós aqui do blog estamos acostumados a usar um vocabulário menos popular em nossos trabalhos. Isso acontece naturalmente. Um bom vocabulário não é sinal de erudição, por si só. Todos aqui citam autores pouco conhecidos do público em geral, mostram conhecimentos restritos a uma parcela da população. Em suma, todos sabem quem é quem, ninguém precisa ficar se exibindo.
    E quanto à linguagem, todos cometem erros de gramática (eu inclusive), por incrível que pareça, até JCFF (é mais fácil detectar os erros dos outros, se detectássemos os nossos, não erraríamos).
    E agora, só de sacanagem, despeço-me de você dizendo:
    Lingua, sile: non est ultra narrabile quicquam.

  1609. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira,
    Temos muitas opiniões em comum, eu entendo seu pensamento, acredito que você não seja católico, afinal, até o

    Biasetto,
    que me conhece há zilhões de anos, me chamou de católico e defensor da ICAR, só porque concordei com algumas verdades que você disse lá em cima.
    .
    Quanto ao racismo, acho que o que está acontecendo é que não estamos todos, eu, você e o
    Contra o chiquismo,
    falando sobre a mesma coisa.
    Se a memória não está me traindo, foi Aristóteles quem disse que antes de se iniciar uma discussão, é preciso definir os termos.
    Claro que Rivail não era racista com a mesma conotação que o termo tem hoje.
    NVF
    definiu muito bem o racismo de Rivail.
    .
    Por falar em Contra o chiquismo,
    Vitor,
    Não deixe o Contra muito tempo de castigo, ele contribui em muito para o sucesso do blog, com suas provocações.
    Se me permite uma sugestão, você poderia apenas editar os palavrões, sempre deixando claro que o texto foi editado, como andou fazendo há algum tempo.

  1610. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Estava lendo novamente os posts anteriores e percebi que fiquei te “devendo” uma resposta
    a respeito do inconsciente coletivo.
    Antes de prosseguir, quero deixar claro, que não sou Psicanalista nem Psicólogo
    e minha área de atuação na Psiquiatria é o tratamento de adictos.
    Ainda sim, me interesso pela Psicanálise (principalmente Jung) mais no sentido filosófico
    do que no sentido clínico.
    Portanto desde já peço desculpas pois minha exposição a respeito do tema será tão valida quanto
    a opinião de um diletante diligente rs
    Eu vejo tanto o conceito de “Inconsciente Pessoal” quanto o “Inconsciente Coletivo”, como ferramentas
    filosóficas para explicar um determinado fenômeno que aparece no “Mundo da Vida” (Lebenswelt nas palavras de Husserl).
    Por exemplo, Deleuze criou o conceito de “Corps-sans-organes” afim de explicar o desejo (e isso dentro da Clínica do Desejo de Guattari)
    condensado e externalizado do impulso imanente da própria vida.
    Obiviamente tal conceito é uma abstração filósofica que serve como ferramenta linguistica (Wittgenstein deve ter revirado no caixão com Deleuze rs) para explicar um determinado evento.
    Da mesma forma penso que o são, o “Inconsciente Pessoal” quanto o “Inconsciente Coletivo”.
    Portanto não são científicos, nem físicos (no sentido do Fisicalismo) mas ainda sim são válidos afim de explicar um evento.
    Como disse Lacan certa vez ao ser questionado pelos “cientificistas” sobre onde estava o “Inconsciente” no Cérebro,
    o qual ele respondeu: “L’inconscient est structuré comme un langage”

    Saudações

    Yacov

  1611. NVF Diz:

    Contra,
    .
    ““NVF Diz:
    AGOSTO 6TH, 2013 ÀS 20:21
    Kardec era “racialista”, apenas por questão de anacronismo conceitual quanto ao termo “racismo”.”
    ISSO NÃO MUDA NADA! ERA UM FILHO DA PUTA DA MESMA FORMA.”
    .
    Talvez 99,9% da sociedade européia contemporânea de Kardec era filha da puta da mesma forma. Eram quase todos racialistas. Essa visão de “raças humanas” só foi extirpada da academia há relativamente pouco tempo, e na sociedade atual ainda a vemos no senso comum.
    .
    O problema realmente está em os supostos “espíritos superiores” serem racialistas. O que prova que, dentre 3 hipóteses:
    .
    1) eram espíritos de pessoas comuns que morreram com ideias do século XIX;
    .
    2) não eram espíritos coisa nenhuma, porém o tal do animismo dos médiuns;
    .
    3) não eram espíritos coisa nenhuma, porém personagens fictícios criados por Kardec.

  1612. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Antes de eu falar sobre as Parafilias acho válido a mesma ressalva que fiz
    ao Gorducho ao responder sobre o “Inconsciente Coletivo”:
    “Antes de prosseguir, quero deixar claro, que não sou Psicanalista nem Psicólogo
    e minha área de atuação na Psiquiatria é o tratamento de adictos.
    Portanto desde já, peço desculpas pois minha exposição a respeito do tema será tão valida quanto
    a opinião de um diletante diligente rs”

    Em relação as Parafilias (de um modo geral) cabe destacar alguns pontos importantes:

    1º O que significa a palavra “Normal”, Saudável, e Socialmente Aceitável.
    Por que é tão importante destacar isso?
    Pois como bem explicitou Michel Foucault em seu magnífico trabalho “História da Sexualidade”:
    As Parafilias nascem com o Biopoder na medida em que o Saber Psiquiatrico substitui a Igreja e o
    Psiquiatra substitui o Padre nas técnicas de controle e coerção dentro das microesferas sociais.”
    Infelizmente é dessa forma que a nossa sociedade, a opinião pública, enxerga o conceito de “Normal”
    quando se refere a saúde mental de um indíviduo.
    Nesse sentido a Psiquiatria avançou muito (a partir dos anos 60 mas principalmente após os anos 70)
    pois para nós não existe “Normal”, “Certo” ou “Errado” e sim o que é Saudável ou Patológico.
    E como nós diferenciamos um paciente mentalmente sadio de um paciente patológico?
    Na medida em que um determinado evento (no sentido de fato presente) na vida do indivíduo, o impede
    de se desenvolver e de estabelecer relações sociais coesas e saudáveis.
    Por exemplo: Digamos que eu atenda um paciente que é um profissional bem sucedido em sua área de atuação,
    casado, pai de familia, responsável, honesto, pagador de impostos e que vá a igreja aos domingos.
    Porém esse mesmo “cidadão de bem” tem um desejo secreto e incontrolável por copular com getantes (Maieusofilia).
    Devemos considerar esse paciente saudável ou patalógico?
    Depende.
    Se tal desejo o impede de se realizar plenamente em quanto ser humano, então o consideramos patológico e encaminhamos
    ao profissional compentente.
    Porém se esse cidadão consegue “administrar” esse desejo e conduzir sua vida plenamente, podemos considerá-lo
    mentalmente saudável (Por mais repugnante ou estranho que seja sua fixação).
    Agora entramos no pedregoso terreno do “Socialmente Aceitavel”.
    Veja só você, na Grécia Antiga (pagã) o Homoerotismo era visto como algo comum e socialmente aceitável, principalmente na relação do homem mais velho (mais sábio) e relação ao mais novo (mancebo).
    Porém veio a ICAR, o Cristianismo e condenou todas essas práticas (infelizmente tenho que reconhecer a contribuição do Judaismo).
    E foi assim na Idade Média, Moderna, com o Protestantismo até que chegamos ao século XIX e o surgimento do Biopoder e da Biopolítica.
    E o Homoerotismo passou a se chamar Homossexualismo e a vigorar no CID.
    E foi assim até que duas guerras mundiais, Kinsey, Maio de 68, Feminismo, começaram a questionar se tal prática não deveria ser aceita socialmente e retirada do CID.
    E assim ocorreu e de Homossexualismo passou a Homossexualidade e hoje temos até o “Patrulhamento Ideológico da Mídia Golpista” Pró-Gay (isso já e outra história rs).
    Portanto a linha que divide a Parafilia da Patologia é sempre muito tênue.

    2º Ao meu ver a Parafilia surge (e aí eu estou de acordo com o Calligaris bem como Lacan) no momento que o nosso objeto de gozo (no sentido imagético de realização plena do desejo) é desviado daquilo que é “socialmente aceitável” para o privadamente desejável.
    E note bem que eu disse gozo e não desejo, pois no exemplo citado anteriormente o objeto de desejo do cidadão era a mulher, porém o objeto de gozo era a gestante.
    Desse modo percebemos que a causa das parafilias não é um desejo represado, nem um desvio do objeto de desejo e sim um redirecionamento do objeto de gozo.

    Abraços

    Yacov

  1613. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Antes de eu falar sobre as Parafilias acho válido a mesma ressalva que fiz
    ao Gorducho ao responder sobre o “Inconsciente Coletivo”:
    “Antes de prosseguir, quero deixar claro, que não sou Psicanalista nem Psicólogo
    e minha área de atuação na Psiquiatria é o tratamento de adictos.
    Portanto desde já, peço desculpas pois minha exposição a respeito do tema será tão valida quanto
    a opinião de um diletante diligente rs”

    Em relação as Parafilias (de um modo geral) cabe destacar alguns pontos importantes:

    1º O que significa a palavra “Normal”, Saudável, e Socialmente Aceitável.
    Por que é tão importante destacar isso?
    Pois como bem explicitou Michel Foucault em seu magnífico trabalho “História da Sexualidade”:
    As Parafilias nascem com o Biopoder na medida em que o Saber Psiquiatrico substitui a Igreja e o
    Psiquiatra substitui o Padre nas técnicas de controle e coerção dentro das microesferas sociais.”
    Infelizmente é dessa forma que a nossa sociedade, a opinião pública, enxerga o conceito de “Normal”
    quando se refere a saúde mental de um indíviduo.
    Nesse sentido a Psiquiatria avançou muito (a partir dos anos 60 mas principalmente após os anos 70)
    pois para nós não existe “Normal”, “Certo” ou “Errado” e sim o que é Saudável ou Patológico.
    E como nós diferenciamos um paciente mentalmente sadio de um paciente patológico?
    Na medida em que um determinado evento (no sentido de fato presente) na vida do indivíduo, o impede
    de se desenvolver e de estabelecer relações sociais coesas e saudáveis.
    Por exemplo: Digamos que eu atenda um paciente que é um profissional bem sucedido em sua área de atuação,
    casado, pai de familia, responsável, honesto, pagador de impostos e que vá a igreja aos domingos.
    Porém esse mesmo “cidadão de bem” tem um desejo secreto e incontrolável por copular com getantes (Maieusofilia).
    Devemos considerar esse paciente saudável ou patalógico?
    Depende.
    Se tal desejo o impede de se realizar plenamente em quanto ser humano, então o consideramos patológico e encaminhamos
    ao profissional competente.
    Porém se esse cidadão consegue “administrar” esse desejo e conduzir sua vida plenamente, podemos considerá-lo
    mentalmente saudável (Por mais repugnante ou estranho que seja sua fixação).
    Agora entramos no pedregoso terreno do “Socialmente Aceitavel”.
    Veja só você, na Grécia Antiga (pagã) o Homoerotismo era visto como algo comum e socialmente aceitável, principalmente na relação do homem mais velho (mais sábio) e relação ao mais novo (mancebo).
    Porém veio a ICAR, o Cristianismo e condenou todas essas práticas (infelizmente tenho que reconhecer a contribuição do Judaismo).
    E foi assim na Idade Média, Moderna, com o Protestantismo até que chegamos ao século XIX e o surgimento do Biopoder e da Biopolítica.
    E o Homoerotismo passou a se chamar Homossexualismo e a vigorar no CID.
    E foi assim até que duas guerras mundiais, Kinsey, Maio de 68, Feminismo, começaram a questionar se tal prática não deveria ser aceita socialmente e retirada do CID.
    E assim ocorreu e de Homossexualismo passou a Homossexualidade e hoje temos até o “Patrulhamento Ideológico da Mídia Golpista” Pró-Gay (isso já e outra história rs).
    Portanto a linha que divide a Parafilia da Patologia é sempre muito tênue.

    2º Ao meu ver a Parafilia surge (e aí eu estou de acordo com o Calligaris bem como Lacan) no momento que o nosso objeto de gozo (no sentido imagético de realização plena do desejo) é desviado daquilo que é “socialmente aceitável” para o privadamente desejável.
    E note bem que eu disse gozo e não desejo, pois no exemplo citado anteriormente o objeto de desejo do cidadão era a mulher, porém o objeto de gozo era a gestante.
    Desse modo percebemos que a causa das parafilias não é um desejo represado, nem um desvio do objeto de desejo e sim um redirecionamento do objeto de gozo.

    Abraços

    Yacov

  1614. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    Fui corrigir meu comentário e ele acabou duplicado se puder apagar :”agosto 7th, 2013 às 08:46″
    Desde já peço desculpas pela minha imperícia em relação a informática

    Abraços

    Yacov

  1615. Yacov Kadowski Diz:

    NFV,

    Concordo contigo.
    Principalmente no século XIX era moda ser racialista.
    Kardec era filho de seu tempo e não podia fugir à regra.
    Porém pelas razões expostas em posts anteriores tendo a acreditar na seguinte hipótese:

    “eram espíritos de pessoas comuns que morreram com ideias do século XIX”

    Como diz Frater UD: Quem disse que a morte é remédio para tudo? rs

    Saudações

    Yacov

  1616. NVF Diz:

    Vitor, o Contra parece até o “Silas Malafaia do ceticismo”, mas concordo com o Marciano ali em cima.

  1617. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    Em relação ao Otávio eu estou de troça com ele por que ele é divertido. rs
    Ele é extremamente reativo tal qual seu arqui-rival intelecutual Biasetto. kkkk
    Mas não é nada demais, só uma maneira dele externalizar a raiva diária aqui no blog.

    Abraços

    Yacov

  1618. Yacov Kadowski Diz:

    Errata: porque ele é divertido.

  1619. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano, NFV

    O problema é a linguagem de baixo calão que em nada contribui na aquisição e troca de conhecimentos.
    Que alguns indivíduos usem o blog para externalizar suas raivas e frustrações eu até entendo (ainda que eu não concorde), agora palavreado chulo e ofensas pessoais descredibiliza injustamente (haja a vista a riqueza de informações e o gabarito de seus participantes)o blog.
    Tem momentos que o “Poder Moderador” se faz necessário.
    Concordo com o Vitor

    Abraços
    Yacov

  1620. Marciano Diz:

    YACOV,
    A despeito de tudo o que já foi publicado no blog e em outros lugares até hoje, eu aposto na terceira hipótese:
    .
    “3) não eram espíritos coisa nenhuma, porém personagens fictícios criados por Kardec.”

  1621. Marciano Diz:

    YACOV,
    Obrigado pela atenção e pelos esclarecimentos sobre parafilias.
    Apesar de não serem parte de sua especialidade, seu comentário foi-me útil para o entendimento da questão, a qual sempre ressurge aqui no blog.
    Pelo visto, as parafilias são consideradas como transtorno mental, só sendo vistas como tal quando causarem sofrimento significativo do ponto de vista clínico ou prejuízo no comportamento e relações sociais e/ou profissionais.
    De certa forma entendo que as crenças em entidades supranaturais partilhem do conceito de aceitação social.
    Mais acima eu disse algo sobre isso, de como uma pessoa com determinadas crenças fora de seu tempo e local seria tida como louca por outros.
    Foi quando eu enderecei o seguinte comentário a você:
    .
    “Marciano Diz:
    JULHO 28TH, 2013 ÀS 12:49
    YACOV,
    Lembro-me vagamente de uma aula (Medicina Legal) em que o professor dizia que para avaliação diagnóstica não se pode deixar de considerar o contexto sócio-cultural do paciente.
    Ele citou o exemplo de um umbandista em pleno transe, o qual, para quem nunca ouviu falar da crença, por exemplo, um estrangeiro, seria tido como um esquizofrênico, no entanto, qualquer médium umbandista, fora dos episódios de manifestação mediúnica, tem comportamento absolutamente normal, leva uma vida igual a de qualquer outro”.
    Abraços.
    .

    Antes que
    NVF
    Levante a bola de novo, lembro a ele que “Eu não disse fora dos centros, eu disse fora das manifestações, ou seja, quando não estão incorporados.
    Eu não disse que o umbandista só incorpora quando no seu meio cultural, eu disse que quem não conhece o umbandista nem seu meio cultural, quem nunca ouviu falar de umbanda, candomblé, santeria, etc., se vir o sujeito incorporado vai achar que é louco, mas ele comporta-se normalmente quando não está incorporado”.

  1622. Gorducho Diz:

    ==================== BALLOT PAPER ====================
     
    ( ) eram espíritos de pessoas comuns que morreram com ideias do século XIX
     
    ( ) não eram espíritos coisa nenhuma, porém o tal do animismo dos médiuns
     
    (x) não eram espíritos coisa nenhuma, porém personagens fictícios criados por Kardec

  1623. NVF Diz:

    Eu já havia te entendido, Marciano. É que, antes, achei que você estivesse explicando a suposta mediunidade da umbanda com base em autosugestionamentos induzidos pela cultura em volta do umbandista, o que acho uma explicação ainda insatisfatória.

  1624. Montalvão Diz:

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    Comentário a respeito do deslumbradéssimo Pim Van Lommel foram aqui postados. Lembrei de artigo que comecei a preparar a respeito do dito, mas não dei seguimento. Para ilustrar, posto o que pude preparar.
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    Van Lommel, deslumbrado, ou homem à frente do conhecimento contemporâneo?
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    Antes de qualquer coisa, deixo registrado que minha opinião sobre o cardiologista é de que seja um deslumbrado temperado com boa dose de esperteza, que goza com os holofotes da fama sobre si. Sei que arrisco-me ao emitir tal ponderamento, pois as investigações sobre EQM podem vir a demonstrar a realidade do mundo transcendental, conforme alardeiam os defensores dessa linha investigativa. Embora ache muito difícil que algo assim aconteça, caso os que defendem essa ideia descubram novos caminhos explorativos, talvez nos tragam surpresas. Vamos ver. De qualquer modo, levando em conta o material presentemente disponível (pelo menos o que conheço do assunto), sinto-me confortável em conservar meu ponto de vista e expô-lo sem receios.
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    Pretendo demonstrar que as investigações de quase morte são insuficientes para comprovar a sobrevivência do espírito e sua capacidade de desgrudar-se do corpo e pairar sobre ele, “vendo e ouvindo” o que se passa ao derredor. Visto que este não é propriamente um artigo que almeje esgotar a discussão, focarei apenas algumas afirmações de defensores do misticismo da quase morte, a fim de ilustrar que nelas não há grande firmeza.
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    Para esse mister, selecionarei declarações principalmente de Van Lommel e companheiros. Lommel está dentre os atualmente mais festejados defensores das EQMs místicas, nele temos, portanto, panorama sugestivo do que anda acontecendo nessa área.
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    Lommel diz:
    1) As EQM são relatadas em muitas circunstâncias:
    – parada cardíaca no infarto do miocárdio (morte clínica),
    – choque na perda de sangue pós-parto ou de complicações perioperatórias,
    – choque séptico ou anafilático,
    – eletrocussão,
    – coma resultantes de lesões cerebrais traumáticas,
    – hemorragia intracerebral ou infarto cerebral,
    – tentativa de suicídio,
    – quase-afogamento ou asfixia,
    – e apnéia.
    Tais experiências também são relatadas por pacientes
    – com doenças graves, mas não com um risco de morte imediato,
    – nas mulheres com depressão grave,
    – ou sem causa evidente em pessoas totalmente conscientes.
    Experiências semelhantes às de quase-morte podem ocorrer durante a fase terminal da doença, e são chamadas de visões no leito de morte.
    Experiências idênticas às EQM, as assim chamadas experiências do medo da morte, são principalmente reportadas após situações em que a morte parecia inevitável: graves acidentes de trânsito, acidentes de montanhismo, ou de isolamento como a de um naufrágio. (Experiências de quase-morte em sobreviventes de parada cardíaca: um estudo prospectivo na Holanda – Pim van Lommel, Ruud van Wees, Vincent Meyers, Ingrid Elfferich)

    COMENTÁRIO: Van Lommel descreve diversas situações que podem ocasionar EQM, porém parece esquecer algumas: uma delas são os estados febris, estes potenciais causadores de sintomas assemelhados às sensação de quase morte (saídas do corpo; visões de falecidos); e tem uma circunstância que mereceria atenção especial: drogas (LSD, cogumelos, etc.) podem induzir experiências equivalentes às de quase morte. O fato de que certas químicas proporcionam tais experiências provavelmente não interessa aos que interpretam misticamente os fenômenos denominados EQM, por isso falam quase nada a respeito. No entanto, esse ponto teria de ser meticulosamente avaliado pelos que buscam elucidações transcendentais com essas vivências.
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    A discussão poderia (e deveria) parar por aqui: se drogas induzem EQM, em princípio somos levados a concluir duas coisas: 1) a consciência não é extracerebral (se fosse não seria modificada por formulações químicas, ou por traumas físicos); 2) as EQM são oriundas de alterações temporárias na estrutura do cérebro, motivadas por diversas causas, todas de natureza fisica, química ou ambas.
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    Desse modo, caso os adeptos da transcendência da consciência, e consequentemente da espiritualidade das EQM, quisessem manter suas interpretações teriam de explicar bem explicadinho as duas questões acima. Enquanto não o fizessem que ficassem bem quietinhos em seus laboratórios, em vez de ludibriar crédulos com afirmações vazias.
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    Vejamos a seguir o “padrão” de EQM que Raymond Moody, o patrono das quase-mortes, legou à posteridade (os comentários entre [colchetes] são de minha autoria):
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    (Van Lommel diz): 2) Raymond Moody Jr deu-nos um “modelo” para que tivéssemos uma idéia do que ocorre a uma pessoa que passa por essa vivência:
    a) Um homem está morrendo e, quando chega ao ponto de maior esgotamento ou dor física, ouve seu doutor declará-lo morto. Começa a escutar um ruído desagradável, um zumbido estridente, e, ao mesmo tempo, sente que se move rapidamente por túnel longo e escuro. [Essas sensações são as de quem ainda está vivo, não morto.]
    b) Em seguida, encontra-se, de repente, fora do corpo físico, todavia em torno dele, vendo seu corpo do lado de fora como um espectador. Nesta posição privilegiada, observa a tentativa de ressuscitá-lo e encontra-se em um estado de excitação nervosa. [Se a saída do corpo fosse real, teríamos de concluir que o desligado não leva só a consciência consigo, as emoções também. Só que, para ter consciência, emoção (e, certamente, memória) o sujeito precisa de um cérebro. Então, ele leva o cérebro também… Por aí já podemos ver que tem coisa muito esquisita nessa conjetura…]
    c) Em um momento, fica calmo e começa a acostumar-se à sua estranha condição.
    d) Dá-se conta de que segue tendo um ‘corpo’, ainda que de natureza diferente, com poderes diferentes dos do corpo físico que deixou para trás.
    e) Em seguida, começa a acontecer algo. Outros vêm recebê-lo e saudá-lo.
    f) Vê os espíritos de parentes e amigos que já tinham morrido
    g) e aparece diante dele um espírito amoroso e cordial que nunca antes havia visto – um ser luminoso – .
    h) Este ser, sem utilizar a linguagem, pede-lhe que avalie sua vida e o ajuda, mostrando-lhe uma panorâmica instantânea dos acontecimentos mais importantes.
    i) Em determinado momento, encontra-se aproximando-se de uma espécie de barreira ou fronteira que parece representar o limite entre a vida terrena e a outra.
    j) Descobre que deve regressar à Terra, que o momento de sua morte ainda não chegou.
    k) Resiste porque começou a acostumar-se às experiências da outra vida e não quer regressar.
    l) Está inundado de intensos sentimentos de alegria, amor e paz.
    m) Apesar de sua atitude volta ao seu corpo físico e vive.
    n) Posteriormente, trata de falar com os outros, mas é problemático fazê-lo, já que não encontra palavras humanas adequadas para descrever os episódios não terrenos. Tropeça também com as piadas dos demais, por isso deixa de falar-lhes.
    o) Mas a experiência afeta profundamente a sua existência, sobretudo, as suas idéias sobre a morte e a sua relação com a vida”.
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    Nesse modelo, Moody procurou colocar os quinze elementos mais comuns encontrados nas muitas histórias que ouviu dos depoentes, apresentando-o como uma idéia preliminar e geral do que pode experimentar uma pessoa que está morrendo. No entanto, nunca encontrou ninguém que tivesse tido todos esses elementos na experiência do morrer.
    Segundo suas observações, não existe uma EQM idêntica à outra, ainda que as semelhanças sejam notáveis. Às vezes, podem ser encontrados somente dois desses elementos ou mais; em outros casos, a ordem não segue rigorosamente à do modelo. (EQM 7 – O PROCESSO DO MORRER – http://dsxfiles.tumblr.com/page/3)
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    COMENTÁRIO: os autores, Lommel e Moody, defendem igual esquema de ocorrências para as quase-morte. Em realidade, procuram forçar um modelo de sensações e reações místicas, que seriam típicas das EQM (se não de todas, de boa parte). No entanto, não possuem estudos suficientes para comprovar que o panorama das experiências em morte iminente possa ser delineado conforme apregoam. Seria pouco produtivo analisar item por item da lista precedente, mas podemos pinçar alguns tópicos. Por exemplo, a alegação de que os quase-mortos em geral experimentam a projeção da consciência, antes de partirem para as plagas celestiais. Essa afirmação é propalada há décadas como se fora fato constatado, no entanto, o relatório preliminar do Projeto Aware (pesquisa da EQM em âmbito mundial, comandada por Sam Parnia) relata que um em cada mil pacientes noticiou sensação de saída do corpo… O que a análise da lista de Moody, encampada por Lommel, demonstra é que os arautos da realidade espiritual das quase-morte sabem tanto sobre o assunto quanto um cego conhece de cores.
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    Alguém retrucaria que a lista expõe panorama geral, não significa que todos os em quase-morte experimentem as mesmas sensações, e que Lommel alerta sobre essa circunstância ao afirmar que inexistem duas EQM iguais. Realmente, o autor teve esse cuidado, porém, tradicionalmente considera-se que as “saídas do corpo” sejam comuns aos casos de quase-morte. Veja-se, por exemplo, o que diz a Dra. Kluber-Ross ao prefaciar o livro de Moody:
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    […]A pesquisa, como a que o Dr. Moody nos apresenta no seu livro, é que nos esclarecerá muitas questões e confirmará o que nos tem sido ensinado há dois mil anos: que há vida depois da morte. Embora o Dr. Moody não pretenda ter estudado a própria morte, fica evidente, pelas suas descobertas, que o paciente moribundo continua a ter informação consciente do seu ambiente depois de ter sido declarado clinicamente morto. Isso coincide em muito com a minha própria pesquisa, que utilizou relatos de pacientes que morreram e vieram de volta, totalmente contra nossas expectativas e muitas vezes para surpresa de alguns médicos bem conhecidos, altamente especializados e certamente competentes.
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    TODOS ESSES PACIENTES EXPERIMENTARAM O ATO DE FLUTUAR PARA FORA DE SEUS CORPOS FÍSICOS, associado com uma grande sensação de paz e totalidade. Muitos estavam cônscios de outra pessoa que os ajudava em sua transição para outro plano de existência. A maioria foi saudada por pessoas amadas que tinham morrido antes, ou por alguma figura religiosa que tinha sido significativa durante suas vidas e que coincidia, naturalmente, com suas próprias crenças religiosas. Foi esclarecedor ler o livro do Dr. Moody no momento em que me preparo para pôr no papel os resultados de minha própria pesquisa.
    […].
    Recomendo este livro a qualquer um que tenha a mente aberta, e congratulo o Dr. Moody pela coragem de publicar seus resultados.
    Elisabeth Kubler-Ross, doutora em medicina. Flossmoor, Illinois.

  1625. Marciano Diz:

    Já temos dois votos no “c”.
    Manifestem-se os demais eleitores.
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    Vlw, NVF. Foi mal pelo lembrete desnecessário.
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    Muito bom seu comentário, Montalvão.
    Continue, s’il te plait.

  1626. NVF Diz:

    O Yacov ficou com a “a”:
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    ““eram espíritos de pessoas comuns que morreram com ideias do século XIX””
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    Eu tenho dúvida nas duas últimas hipóteses, porém tendo cada vez mais para a “c’.
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    Só fica uma dúvida: os experimentos mediúnicos realmente parecem ter existido, pois todas as biografias de Kardec apontam para isso. Pra os “espíritos” de Kardec serem de fato personagens fictícios, as reuniões mediúnicas foram apenas um teatro pra legitimar as coisas. Kardec seria um verdadeiro lunático, caso isso seja verdade. A vontade de criar uma religião e mudar a moral da sociedade deve ter se tornado uma doença psicológica pra ele.

  1627. Marciano Diz:

    NVF,
    Rivail não foi o primeiro nem será o último (infelizmente) a criar (copiando e mudando, fazendo adaptações) religiões.

  1628. Marciano Diz:

    Devo fazer uma confissão aqui.
    Assim como até conhecer o blog eu nunca tinha visto as fotos das materializações nas quais cx esteve envolvido, eu nunca tinha visto Nina Kulagina em ação. Andei pesquisando, encontrei, dentre outros, o seguinte vídeo:
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    http://www.youtube.com/watch?v=aa1_EEShWWU
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    Como dizem, uma imagem vale mil palavras. E um vídeo de 1min4s vale um milhão de palavras.
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    Além do truque barato de salão, o mesmo que James Hydricks, que já foi desmascarado (pelo James Randi), fazia há alguns anos, o que tinha essa mulher de especial?
    Quem quiser ver Hydrick desmacarado, veja aqui:
    http://www.youtube.com/watch?v=QlfMsZwr8rc
    18 minutos.
    Hydricks depois inovou, introduzindo ar com as mãos, para provar que não soprava, mas foi novamente desmascarado, algum tempo depois, quando seu truque de salão foi replicado.
    Esse é um truque bastante usado por ilusionistas, eles inventam um novo método de fazer o mesmo truque, todos pensam que vão desmarcará-los e não dá certo, eles fazem a mesma coisa de outra maneira.
    Uri Geller tinha vários métodos de dobrar colheres.
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    Vamos supor que ela realmente tivesse poderes de telecinesia. Não é estranho que alguém que tem faculdades que poderiam mudar a história e o curso da ciência usasse tais poderes para fazer coisas que qualquer mágico de circo de roça sabe fazer?

  1629. Montalvão Diz:

    Prezados,
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    Meio que um tanto atrasado posto comentários…

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    YACOV DIZ: Montalvão,
    O texto do Campbell citado por você é muito interessante. Recomendo a todos que se interessam por este assunto a leitura completa do livro do qual ele foi retirado: As Máscaras de Deus, Joseph Campbell. É interessante ressaltar que Campbell desenvolve um conceito para explicar não só o mito de Cristo como todos os mitos das mais diversas culturas.[…]
    De qualquer modo vamos analisar a comparação sobre o Cristo e Buda, lembrando que estamos tratando tanto do mito Cristo quanto do mito Buda e não de seus possíveis personagens históricos.
    SEMELHANÇAS ENTRE BUDA E CRISTO: [ver texto original]
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: Yacov, continuo com a opinião de que esses comparativos sejam mais aproximações um tanto forçadas que reais similaridades, mas para desenvolver reflexão condizente com meu pensamento necessitaria algum tempo, que não sei se disponho (mas sei que não disponho). Desse modo, aceito seu pronunciamento, reservando-o para futura avaliação. Apenas digo, preliminarmente, que em contextos assemelhados sempre é possível destacar coisas parecidas. A leitura que se faz dessas parecenças é que precisa ser analisada. Há alguns anos circulou no entorno espírita a alegação de que se provara ser John Kennedy a reencarnação de Lincoln. E como se provara? Por diversos pontos em comum que o pesquisador achara na vida dessas duas figuras. De qualquer forma, vou examinar as indicações que fez, algumas delas não conhecia, que certamente contribuirão para ampliar a visão do assunto.
    .
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    Yacov Kadowski Diz: Montalvão, Em relação ao CUEE você disse: “o CUEE é uma piada, essa pretensa opinião maiorativa da espiritualidade não existe e é impraticável. Kardec postulou a reencarnação evolutiva alegando que seria ensino geral da espiritualidade, porém no país vizinho o rencarnacionismo era execrado pela mesma “espiritualidade”, […]
    YACOV DIZ: Kardec não nos informa que consultou (através de cartas) mais de mil centro espíritas (tanto na Europa, quanto nas Américas) espalhados pelo globo afim de corroborar as mensagens recebidas em França?
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    MONTALVÃO RESPONDE: essa pretensa consulta a “mais de mil centros” é difícil de ser provada, e Kardec não fez esforço por dar mostras de que tal ocorreu. A propósito, repriso aqui comentário que fiz a respeito em debate com certo autor espírita:
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    “Iso Jorge é médico-psiquiatra e defensor do espiritismo ortodoxo (o que segue estritamente a codificação de Kardec e, parece-nos, não vê com grande simpatia inovações doutrinárias, quais as introduzidas pelas lucubrações de Chico Xavier). O médico escreve interessantes artigos, quase sempre em resposta a dúvidas externadas por seus confrades espíritas. No texto apresentado, Iso Jorge faz referência a discurso de Kardec, datado de 1859, com o qual pretendia esclarecer o motivo de os espíritas ingleses e norte-americanos negarem a reencarnação. Entretanto, a nosso ver, aquela ponderação aplicava-se ao contexto da época (e, mesmo naqueles dias já não era opinião das melhores): hoje Kardec teria mais o que explicar, pois precisaria dar o motivo de o espiritismo advogante das múltiplas existências – que se pretendia universalista –, ter fenecido no próprio país de origem: na França atual restam poucos cultuadores do kardecismo…
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    Kardec ponderava que a “ciência espírita” encontrava-se em estágio incipiente, portanto, compreensível que houvesse divergências opinativas. Consideração plausível, conquanto se possa questionar o porquê de espíritos que atendiam na França apregoarem a reencarnação e os que serviam na Inglaterra a negarem. A alegação kardecista de preconceito racial era incompleta e limitada.
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    De qualquer modo, naqueles dias a explicação de Rivail poderia ser acatada, deixando-se que o tempo dissesse se se tratava de proposição firme ou falhada. Eis que decorridos mais de 150 anos, hoje pode-se dar por constatado que Kardec laborou em erro ao prever que a reencarnação seria universalmente aceita: o espiritismo anglo-saxão continua contrário às múltiplas encarnações e o reencarnacionismo é defendido restritamente, em certas agremiações religiosas: nada da imaginada universalidade…
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    Diante dessa situação, seria o caso de os espíritas refletirem seriamente na questão reencarnacionista, pois que há algo estranho na controvérsia entre espíritas e espiritualistas sem dúvida que há.
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    Os dois lados não podem estar certos, a reencarnação não pode ser verdadeira para uma parcela da espiritualidade e falsa para outra. Ou está equivocado o espiritualismo inglês, ou o espiritismo francês (do qual o espiritismo brasileiro é sucessor).
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    Há ainda outra hipótese: ambos estarem errados, ou seja, espíritos não comunicam. As divergências havidas em questão fundamental pode ser demonstração de que as alegadas comunicações espiritistas em realidade são produzidas aqui mesmo, neste mundo…
    […]
    Sobre os ataques de Howitt à reencarnação (ressaltamos que William Howitt era ferrenho adepto do espiritismo não-reencarnacionista), Iso Jorge não citou interessante comentário de Conan Doyle, também encontrado em a “História do Espiritismo”:
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    CONAN DOYLE: William Howitt, um dos pioneiros do Espiritismo na Inglaterra, é ainda mais enfático em sua condenação à reencarnação. Depois de citar Emma Harding Britten, na sua observação de que milhares do Outro Mundo protestam, através de distintos médiuns, que não têm conhecimento nem provas da reencarnação, diz: (…)

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    A considerar o declarado por Emma Harding o CUEE (controle ? ou concordância ? universal dos ensinos dos espíritos) vai pelos ares. Segundo a autora, “milhares de espíritos”, por meio de distintos médiuns, afirmaram não ter conhecimento da reencarnação… Então, de um lado, espíritos na França diziam a Kardec que a reecarnação era fato; de outro, milhares de desencarnados, na Inglaterra, negavam as múltiplas vidas… Realmente, é um problema que, se for analisado com rigor, abala seriamente os postulados espíritas.
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    Kardec tentou esclarecer a questão obviamente defendendo sua bandeira, ou seja, propondo que os “espíritos” franceses seriam mais esclarecidos que os outros…
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    Vejamos mais comentários de Conan Doyle, os quais o Dr. Iso não citou:
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    CONAN DOYLE: Os espíritas inglêses não chegaram a uma conclusão no que se refere à reencarnação.
    Alguns a aceitam, outros não. A atitude geral é que, como a doutrina não pode ser provada, o melhor seria exclui-la da política ativa do Espiritismo. Explanando essa atitude, Miss Anna Blackwell sugere que, sendo a mente continental mais receptiva de teorias, aceitou Allan Kardec, enquanto a mente inglêsa, geralmente declina de considerar qualquer teoria enquanto não se tiver certificado dos fatos admitidos por tal.
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    Miss Blackwell – tradutora dos livros de Kardec para o inglês e amiga pessoal do codificador –, apresenta outro motivo para a rejeição inglesa ao reencarnacionismo. Para ela, a mente inglesa não era afeita a especulações: exigia provas antes de aceitar a teoria. O que para o kardecismo era (e é) uma “lei natural” para os espíritas ingleses era uma hipótese carecente de comprovação. E, admiravelmente, ambas as posições eram ratificadas por “espíritos”…
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    CONAN DOYLE: Mr. Thomas Brevior (Shorter) um dos redatores de The Spiritual Magazine, resume o ponto de vista prevalecente dos espíritas inglêses de hoje. Escreve ele:
    “Quando a Reencarnação assumir um aspecto mais científico, quando puder oferecer um demonstrável conjunto de fatos que admitam verificação como os do Moderno Espiritismo, merecerá ampla e cuidadosa discussão. Por enquanto, que os arquitetos da especulação se divirtam como quiserem, construindo castelos no ar. A vida é muito curta e há muito que fazer neste mundo atarefado, para que deixemos os vagares e as inclinações a fim de nos ocuparmos em demolir essas estruturas aéreas ou apontar os frágeis alicerces em que se assentam. É muito melhor trabalhar naqueles pontos em que concordamos, do que nos engalfinharmos sôbre aqueles em que parece que divergimos tão desesperadamente.”
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    Os espíritas ingleses, além de repudiarem a reencarnação, anda galhofafam dos que nela acreditavam, para eles, crer nas vidas sucessivas equivalia a construir castelos no ar…
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    Este quadro, uns dizendo que a reencarnação é “lei natural”, outros classificando-a de fantasia (e ambas as partes recebendo orientações da mesma imaginada fonte, a espiritualidade), mostra claramente – para quem tem ouvidos de ouvir e olhos de ver – que a fantasia é justamente acreditar que espíritos comunicam: tudo não passa de lucubrações humanas, algumas bem criativas – não há dúvida –, mas sempre no âmbito terreno.
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    Esta situação de uma parcela da suposta espiritualidade pregar as múltiplas existências, e outra negar, já deveria estar elucidada pelos espíritos de há muito: a continuidade das divergências coloca sérias objeções à legitimidade das comunicações espirituais. O melhor argumento que os reencarnacionistas encontram, como vimos, é o do preconceito racial. Declaramo-lo frágil e limitado. Isso se percebe facilmente: mesmo que a rejeição inglesa à reencarnação se devesse à questão racial, os espíritos certamente encontrariam um meio de superá-la. E, o silêncio ou a negação não seria boa estratégia.
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    YACOV DIZ: E ele não consultou nenhum na Inglaterra?
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    MONTALVÃO RESPONDE: pode ter dito que sim, porém o que parece claro é que Rivail foi o “filtro” que selecionou desses recados o que considerou aceitável. Como não temos informação de quais foram os critérios, fica a dúvida se Kardec foi coerente nessa seleção. O fato é que se ele realmente recebeu declarações de mil centros, deve ter vindo informações as mais diversas, desde renegação do reencarnacionismo, até apologia da metempsicose.
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    YACOV DIZ: Não haviam “spiritists” na Inglaterra?
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    MONTALVÃO RESPONDE: provavelmente sim, mas a opinião predominante entre os britânicos era contrária à reencarnação. Não esqueça que lideres espiritualista declaravam, com lógica, que se a reencarnação fosse real, milhares de vozes espirituais (referia-se às comunicações inglesas) a ela teriam feito menção.
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    YACOV DIZ: E a Sra Blackwell?
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    MONTALVÃO RESPONDE: o que sei de Blackwell é que ela propôs explicação para a rejeição das múltiplas vidas entre os espíritas ingleses que diverge da que foi dada por Kardec. Se ela era convertida às vidas continuadas não tenho notícia. Mas, mesmo que fosse, não alteraria o quadro conflituoso entre as duas vertentes mediúnicas.
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    YACOV DIZ: O fato de Kardec ter incluído o conceito da Reencarnação (até onde ele nos informa) é por ele ter recebido tal conceito das cartas que chegaram. Não seria isso?
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    MONTALVÃO RESPONDE: posto comentários que fiz no debate citado acima, que expressam minha opinião.
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    “TEXTO ESPÍRITA: Muitas pessoas, querendo depreciar o Espiritismo, dizem que a reencarnação, na qual acreditamos, foi tomada do hinduísmo ou de uma crença popular qualquer. Certamente que apelando para o tal de “paganismo”, como se isso fosse o bastante para derrubar a nossa convicção nessa lei divina. Para que fique bem claro, vejamos o que o próprio Kardec disse a esse respeito:

    COMENTÁRIO: É fato que Allan Kardec não “inventou” a hipótese reencarnacionista (nem mesmo o modelo vigente no meio espírita foi obra dele): muito antes, a ideia, sob diversas roupagens, se apregoava em pontos variados do globo. Inclusive, na sociedade francesa, contemporânea a Rivail, concepções das múltiplas existências eram divulgadas. O reencarnacionismo evolutivo, que foi o adotado por Rivail Denizard, gozava apreço em círculos intelectuais na França e em partes da Europa, mesmo antes de Kardec aderir ao espiritualismo. Dificilmente Allan Kardec desconheceria essas proposições e somos levados a supor que simpatizasse com elas.

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    KARDEC: A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que fazemos da justiça de Deus, com respeito aos homens de formação moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam. (KARDEC, 2006, p. 155). (grifo nosso).
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    COMENTÁRIO: Consideremos a primeira parte do fecho da reflexão: “A razão no-la indica”. O que Kardec diz-nos é que, dentro da concepção de justiça divina, por ele acatada, o reencarnacionismo seria a proposta que com ela melhor harmonizava. É patente a predileção de Kardec pela reencarnação como projeto salvacionista: somente ao final do discurso, após exaltar as qualidades lógicas da suposição reencarnacionista, noticia que era ensinamento dos espíritos (porém, estrategicamente, não informa que fora ensino de alguns “espíritos”, não de todos).

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    KARDEC: O dogma da reencarnação, dizem algumas pessoas, não é novo; foi ressuscitado de Pitágoras. Jamais dissemos que a Doutrina Espírita fosse uma invenção moderna. Por constituir uma lei da Natureza, o Espiritismo há de ter existido desde a origem dos tempos e sempre nos esforçamos em provar que se encontram sinais dele na mais remota Antiguidade. Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele o colheu dos filósofos indianos e dos egípcios, [comentário: os egípcios não eram reencarnacionistas, a rotina religiosa egípcia, e seus escritos a respeito do julgamento dos homens após a morte, aponta para a ideia de ressurreição, não de reencarnação.] onde existia desde tempos imemoriais. A ideia da transmigração das raças formava, pois, uma crença vulgar, admitida pelos homens mais eminentes. De que maneira chegou até eles? Por uma revelação, ou por intuição? Não o sabemos. Mas, seja como for, uma ideia não atravessa os séculos e nem é aceita pelas inteligências de escol, se não contiver algo de sério. Assim, a antiguidade dessa doutrina seria mais uma prova a seu favor do que uma objeção.
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    COMENTÁRIO: “Ser antiga” não dá peso evidenciativo a qualquer idealização. Algumas crenças se mantêm vivas por longo tempo por motivos variados, porém a longevidade não pode ser considerada comprovação. Historicamente, a crença na reencarnação é relativamente recente, embora Kardec tenha erroneamente afirmado que vem “desde a origem dos tempos”. As civilizações mais antigas, como egípcios, mesopotâmios, chineses, não cultivavam conjecturas reencarnacionistas. Em algumas nações, a ideia de múltiplas existências foi incorporada ao pensamento de certos grupos, passando a concorrer com outras postulações, conforme aconteceu na Grécia. Nesta, a hipótese multividas foi valorizada em comunidades esotéricas. Mesmo na Índia, onde as idealizações reencarnacionistas são bem distintas das apregoadas pelo kardecismo, a suposição de muitas existências não constava em escritos religiosos primitivos. Os registros indianos mais antigos não falam de vidas continuadas. Portanto, é incorreta a afirmação de que a reencarnação seja “crença imemorial”.
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    KARDEC: Todavia, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação há, como também se sabe, uma grande diferença: a de os Espíritos rejeitarem de maneira absoluta a transmigração da alma do homem para os animais e vice-versa. (KARDEC, 2006, p. 177). (grifo nosso).
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    COMENTÁRIO: Podemos replicar que os “espíritos” respondem conforme seus cultuadores desejam. Não esqueçamos que entre os espíritas ingleses, onde a reencarnação é repudiada, a espiritualidade também a renega. A metempsicose foi rejeitada pelos alegados espíritos que assessoravam Kardec porque destoava do projeto reencarnacionista por ele adotado, e os “entes espirituais” fizeram eco ao pensamento do codificador. Provavelmente, se fosse consultada a “espiritualidade” de regiões cultivadoras da metempsicose, utilizando-se de médiuns que nela acreditassem, fosse manifesta empolgada aprovação à transmigração de almas em corpos animais.
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    KARDEC: Vós estáveis, sem dúvida, dizem também alguns contraditores, imbuídos dessas ideias, e eis porque os Espíritos se aterraram à vossa maneira de ver.
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    COMENTÁRIO: É mais ou menos como dissemos acima, e esta é uma boa objeção, à qual Kardec respondeu como pode. É fato que os “espíritos” refletem, e frequentemente repetem, o pensamento dos vivos: em verdade, as ditas revelações espirituais não são recados inéditos, provindos de legítima sabedoria transcendental, nada: são ecos de anseios terrenos a respeito do que se supõe seja o mundo além. Vemos que naqueles dias, os críticos haviam percebido esse ponto. Adiante veremos como Kardec se defendeu.
    Quanto à metempsicose, esse pensamento ainda é acatado por diversas religiões asiáticas. Se seguirmos a alegação de Kardec, de que a antiguidade de uma crença testifica em seu favor, nesse caso, o crente deveria ficar com a metempsicose, por ser idealização mais vetusta.
    Kardec diz ter buscado o consenso dos espíritos e informa que a espiritualidade unanimemente rejeitara a metempsicose. Porém, essa unanimidade aconteceu entre os espíritos que Kardec dizia consultar, pois não sabemos se as almas asiáticas, caso fossem evocadas, também denegariam a reencarnação em corpos de irracionais. Além disso, mesmo a unanimidade espiritual-européia, afirmada por Kardec, não foi absoluta, conforme afiança: os “espíritos” ingleses, ao rejeitaram a reencarnação, repudiaram tanto a metempsicose, quanto as múltiplas vidas kardecista.

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    KARDEC: Aí está um erro que prova, uma vez mais, o perigo dos julgamentos apressados e sem exame. Se essas pessoas tivessem se dado ao trabalho de lerem o que escrevemos sobre o Espiritismo, teriam se poupado apenas de uma objeção feita muito levianamente. Repetiremos, pois, o que dissemos a esse respeito, saber que, quando a doutrina da reencarnação nos foi ensinada pelos Espíritos, ela estava tão longe do nosso pensamento, que tínhamos feito, sobre os antecedentes da alma um sistema diferente, de resto, partilhado por muitas pessoas. [comentário:que sistema teria sido? Não localizamos o que Kardec pensava antes de aderir ao reencarnacionismo.] A doutrina dos Espíritos, sob esse assunto, portanto, nos surpreendeu; diremos mais, contrariou, porque derrubou as nossas próprias ideias; ela estava longe, como se vê, de ser-lhe o reflexo. Isso não é tudo; não cedemos ao primeiro choque; combatemos, defendemos a nossa opinião, levantamos objeções, e não nos rendemos senão à evidência, [qual teria sido a evidência à qual Kardec se rendera?] e quando vimos a insuficiência do nosso sistema para resolver todas as questões que esse assunto levanta. (KARDEC, 2001a, p. 295-296) (grifo nosso).
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    COMENTÁRIO: Kardec faz sua defesa, ante a acusação de que os recados reencarnacionistas dos espíritos seriam reflexos daquilo em que acreditava, afirmando que, antes de ter conversado com os desencarnados, sua convicção fora contrária às múltiplas vidas. Só que, ao dizer tal coisa, parece entrar em contradição, uma vez que ao início do escrito, explica-nos que dois foram os motivos que o levaram a optar pelo reencarnacionismo: a razão, e os espíritos. Ele assevera que seu primeiro contato com o reencarnacionismo veio da espiritualidade. Então, submeteu a proposta ao crivo da razão, o que o fez perceber a logicidade das múltiplas existências e, finalmente, cedeu. Mas, e anteriormente, a razão não lhe dera indicações de que a melhor escolha seria essa? Quais teriam sido as primeiras razões de Kardec e as derradeiras? A desculpa de Kardec de que jamais examinara proposições reencarnacionistas, só o fazendo após ter conversado com espíritos soa-nos de difícil aceitação.

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    KARDEC: Raciocinamos, como dissemos, abstração feita de todo ensino espírita que, para certas pessoas não é uma autoridade. Se nós, e tantos outros, adotamos a opinião da pluralidade das existências, não foi somente porque ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos pareceu a mais lógica, e que só ela resolve as questões até agora insolúveis. Se viesse de um simples mortal e a adotaríamos do mesmo modo, e não hesitaríamos antes em renunciar à nossas próprias ideias; do momento em que um erro é demonstrado, o amor próprio tem mais a perder do que a ganhar obstinando-se numa ideia falsa. Do mesmo modo, teríamos repelido, embora vinda dos Espíritos, se ela nos parecesse contrária à razão, como as repelimos muitas outras, porque sabemos, por experiência, que não é preciso aceitar cegamente tudo o que vem de sua parte, não mais do que vem da parte dos homens. (KARDEC, 2001a, p. 301-302). (grifo nosso).
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    COMENTÁRIO: Kardec diz algo muito sério: foi ele próprio o filtro que acatou e rejeitou no espiritismo o que achou por bem. Aqui deparamos problema, sério problema. Suponhamos que a reencarnação lhe contrariasse a razão, conforme contrariou a razão dos espíritas ingleses, mas, fosse ensinada pela universalidade dos espíritos por ele consultados. O que faria Kardec? Além disso, o fato de o codificador monopolizar a escolha do que era cabível ao espiritismo não dá a doutrina garantia alguma de que as opções por ele feitas foram as corretas. Melhor se sairia se elegesse colegiado para conjuntamente avaliar os recados mediúnicos.
    O que para Rivail soara de lógica cristalina, para os espíritas ingleses parecia coisa insensata. Vejamos o que um autor inglês dizia da “lógica” reencarnacionista.
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    “Quando a Reencarnação assumir um aspecto mais científico, quando puder oferecer um demonstrável conjunto de fatos que admitam verificação como os do Moderno Espiritismo, merecerá ampla e cuidadosa discussão. Por enquanto, que os arquitetos da especulação se divirtam como quiserem, construindo castelos no ar. A vida é muito curta e há muito que fazer neste mundo atarefado, para que deixemos os vagares e as inclinações a fim de nos ocuparmos em demolir essas estruturas aéreas ou apontar os frágeis alicerces em que se assentam. É muito melhor trabalhar naqueles pontos em que concordamos, do que nos engalfinharmos sôbre aqueles em que parece que divergimos tão desesperadamente.” (História do Espiritismo – Arthur Conan Doyle)

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    KARDEC: Temos, pois, como se vê, muitos motivos para não aceitarmos, levianamente, todas as teorias dadas pelos Espíritos. Quando uma nos surge, nos limitamos ao papel de observador; fazemos abstração de sua origem espírita, sem nos deslumbrarmos pela imponência de nomes pomposos; nós a examinamos como se ela emanasse de um simples mortal, e vemos se é racional, se dá conta de tudo, se resolve todas as dificuldades. Foi assim que procedemos com a doutrina da reencarnação que não adotamos, embora vinda dos Espíritos, senão depois de reconhecer que só ela, mas só ela, podia resolver o que nenhuma filosofia ainda não resolvera, e isso abstração feita das provas materiais que dela são dadas, cada dia, a nós e a muitos outros. Pouco nos importa, pois, os contraditores, fossem eles mesmo Espíritos; desde que ela é lógica, conforme a justiça de Deus; que eles não podem substituí-la por algo mais satisfatório, não nos inquietamos mais com eles do que com aqueles que afirmam que a Terra não gira ao redor do Sol – porque há Espíritos dessa força e que se dão por sábios – ou que pretendem que o homem tenha vindo inteiramente formado de um outro mundo, carregado nas costas de um elefante alado. (KARDEC, 2000, p. 108-109). (grifo nosso).
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    COMENTÁRIO: Talvez sem perceber, Kardec se complica, pois está a dizer que o critério maior, que o norteou na elaboração da doutrina, foi seu próprio juízo e sua predileção por essa hipótese. De certa forma, o que se declara é o seguinte: “aceitei a proposta reencarnacionista porque ela é lógica, e porque os espíritos a ensinam”. Até aí tudo bem, contudo diante da informação de que espíritos em outras plagas rechaçam tal concepção, Kardec retrucaria: “não importa, a doutrina continua sendo lógica”. Portanto, os reais critérios de escolha foram as particulares predileções do codificador.
    Além disso, que garantia têm os espíritas de que o “filtro lógico” utilizado por Kardec foi eficiente em todas as situações? Ele afirmava que, diante de ensino novo promanado dos espíritos, observava, examinava, avaliava. Assim deve ter feito com a suposição de que a totalidade dos corpos celestes seja habitada; com a ideia de a alma sair do corpo durante o sono, e com a reeencarnação. Ora, se Rivail falhou com sua filtragem lógica em pontos tão importantes quanto a evolução reencarnativa, por que não poderia falhar ao eleger essa crença?

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    KARDEC: O próprio princípio da reencarnação que tinha, no primeiro momento, encontrado mais contraditores, porque não era compreendido, hoje é aceito pela força da evidência, e porque todo homem que pensa nele reconhece a única solução possível dos maiores problemas da filosofia moral e religiosa. Sem a reencarnação, para-se a cada passo, tudo é caos e confusão; com a reencarnação tudo se esclarece, tudo se explica da maneira mais racional; se ela encontra ainda alguns adversários, mais sistemáticos do que lógicos, o número deles é muito restrito; ora, quem a inventou? Não foi, seguramente, nem vós e nem eu; ela nos foi ensinada, nós a aceitamos, eis tudo o que fizemos. De todos os sistemas que surgiram no princípio, bem poucos sobrevivem hoje, e pode-se dizer que os seus raros partidários estão, sobretudo, entre as pessoas que julgam sob um primeiro aspecto, e, frequentemente, segundo ideias preconcebidas ou preconceitos; mas é evidente agora que, quem se dá ao trabalho de aprofundar todas as questões e julga friamente, sem prevenção, sem hostilidade sistemática, sobretudo, é invencivelmente conduzido, pelo raciocínio quanto pelos fatos, à teoria fundamental que prevalece hoje, pode-se dizer, em todos os países do mundo. (KARDEC, 1993, p. 135-136). (grifo nosso).
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    COMENTÁRIO: Kardec mostra-se mais empolgado que lógico. Esticasse ele o olhar um pouquinho mais, veria que, poucos quilômetros além, na Inglaterra, espíritas não-reencarnacionistas bradavam contrariamente à reencarnação, assessorados pela mesma suposta espiritualidade à qual Kardec recorrera. Até mesmo em França Pierárt comandava vertente espírita contrarreencarnacionista. É falaciosa a afirmação de Rivail, de que a “teoria fundamental” prevalecia em “todos os países do mundo”. Será que os espiritualistas anglo-americanos não “aprofundaram as questões” a respeito do princípio da reencarnação, conforme sugeriu Rivail? O mais provável é que tenham refletido sobre a proposta e a rejeitaram! Por que será que não acharam nela os mesmos predicados que Kardec encontrou? A resposta parece-nos mui clara: a escolha se resumiu na simpatia que o codificador espírita votava ao reencarnacionismo.
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    Autor espírita: Temos, então, acima, os motivos que levaram Kardec a aceitar a reencarnação, o que indica, certamente, que não foi buscá-la no hinduísmo, conforme querem fazer crer os que, na falta de bons argumentos, tentam levar as para o lado do paganismo, com o objetivo de liquidar a questão. Por outro lado, fica aí registrada mais uma prova concreta de que os que assim agem nada sabem sobre o Espiritismo, fato lamentável para quem se propõe a criticar os out2ros sem conhecimento de causa.
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    COMENTÁRIO: Certamente, Kardec não necessitou buscar em fonte primitiva postulações de múltiplas vivências. Se o fizesse, provavelmente a doutrina kardecista seria diferente da que conhecemos. Idealizações reencarnacionistas, mais ou menos nos moldes propostos por Rivail circulavam em França na primeira metade do séc. XIX. Então, Kardec explica sua opção pelas múltiplas vivências asseverando que foi porque os espíritos a apóiam (óbvio, os “espíritos kardecistas”); também porque a proposição seria lógica e “explica tudo”. Em decorrência, diz Kardec, mesmo que os espíritos não a ensinassem ele a ela se agarraria; ou seja, Kardec acataria a reencarnação sob qualquer circunstância.
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    Sanchez Diz: O CUEE que tanto é questionado quanto a sua validade científica nada mais é o que a crítica literária e a historiografia chama de critério da múltipla atestação, ou critério das múltiplas fontes. Não tem caráter científico? Graças a esse método (e também outros) é que chega-se a conclusão se um personagem na história antiga existiu de fato ou não. Este critério é contemporâneo a Kardec e até hoje é usado. Quanto ao uso desse método feito por Allan Kardec é passível de questionamentos e discussão. O mal uso de um método não torna este inválido.

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    MONTALVÃO RESPONDE: boa argumentação, Sanchez, mas não resolve a encrenca, principalmente porque o CUEE não pode ser paralelizado ao critério da múltipla atestação. Primeiro, porque não se tem essa múltipla documentação para que seja verificada, consta apenas a declaração de Kardec. Esta, por mais honesta que seja, não estaria livre de equívocos. Depois, é muito claro que havia grande número de “espíritos” que repudiavam a reencarnação e, provavelmente, outro expressivo contingente que defendesse a encarnação em animais, coisa que Rivail execrava.
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    Yacov Kadowski Diz: Prezados, achei o seguinte texto sobre o CUEE. O que acham?
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    “Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE), o eficaz método espírita de aferição da Verdade”
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    “Um argumento volta-e-meia utilizado para sutilmente descredenciar a Codificação Espírita e, ao mesmo tempo, enaltecer obras mediúnicas não concordantes com a Doutrina Espírita, tidas por seus defensores como uma evolução desta, é o de alegar que o Codificador teria se servido de apenas uma dezena de médiuns oriundos da Europa (Ocidente) para chegar às respostas contidas, especialmente na obra basilar da Doutrina, que é “O Livro dos Espíritos”.
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    “De modo a esclarecer em definitivo esta questão, derrubando mais uma falsa informação, APRESENTO OS GRUPAMENTOS MEDIÚNICOS COM OS QUAIS ALLAN KARDEC MANTINHA CORRESPONDÊNCIA MUNDO AFORA.”
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    “Lista dos 37 Países onde o Espiritismo se fez presente no tempo de Allan Kardec” […]
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    MONTALVÃO RESPONDE: a lista, conquanto pareça um louvável esforço de demonstrar que Kardec correspondia com centenas, talvez milhares, de auxiliares, é inócua para comprovar que o codificador foi fiel ao relatórios recebidos; além disso, o mais grave é que não se sabe o conteúdo desses. E mais, tem coisas mal noticiadas, pois com certeza essas comunicações não foram as subsidiadoras do conteúdo de parte da codificação (notamente o livro-base), visto que surgiram após esta ser publicada.
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    Yacov Kadowski Diz: E sim perguntei: “Qual religião que você conhece que se propõe a submeter seus escritos sagrados a Ciência vindoura?” A Católica, Evangélica, Muçulmana, Judaica?” E a resposta como o Sr bem sabe é: NENHUMA DELAS.
    […]
    Agora veja a posição de Kardec em relação a Ciência: “O Espiritismo e a ciência se complementam um pelo outro. A ciência sem o Espiritismo se encontra na impossibilidade de explicar certos fenômenos unicamente pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a ciência lhe faltaria apoio e controle. O estudo das leis da matéria deveria preceder ao da espiritualidade, porque é a matéria que fere, primeiramente, os sentidos. O Espiritismo, vindo antes das descobertas científicas, teria sido obra abortada, como tudo o que vem antes de seu tempo”. (A Gênese, pag 20)
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    MONTALVÃO RESPONDE: o espiritismo tem a ambição de ser mais que religião: seria também a ponte a unir espiritualidade com ciência. Nobre aspiração que, lamentavelmente, desaba ante a primeira oposição que se lhe fizer. O discurso de Rivail é muito bonito, lindo demais para sobreviver aos cotejamentos. Sabemos que Kardec muito falava em ciência, porém de cientista ele nada tinha, apenas era, mais ou menos, afinado com o conhecimento de sua época. A “ciência” de Kardec era oriunda de suas pessoais lucubrações e do que dizia receber dos espíritos. O codificador nunca fez qualquer experimentação para avaliar o que considerava ser a verdade revelada. Creio que o recado de Rivail poderia ser lido desta forma: “eu, Kardec, tive o cuidado de colher dos melhores espíritos as melhores informações, mas supondo que no meio dessas tenha passado orientação espúria e, caso a ciência terrena demonstre que algo proposto pela espiritualidade seja repudiável, fique-se com a ciência”.
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    Se a recomendação do patriarca fosse obedecida, hoje a codificação estaria recheada de notas de rodapé, retificando diversas das proposições iniciais. No entanto, ninguém se atreve a enfrentar esse desafio. Provavelmente os intelectuais espíritas sabem que se o fizerem transformarão sua doutrina num frankestein.
    .
    Nota-se que a vaidade de Kardec em relação ao pensamento que elaborou é patente: acreditava que o espiritismo seria o complementador da ciência, acrescentando a esta conhecimentos que por ela mesma não conseguiria conquistar. Tudo sonho. Irrealizável.
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    Saudações oníricas

  1630. Marciano Diz:

    Hydricks era tão malandro que usava até o condicionador de ar, no entanto, com simples papel picado, Randi fez com que ele mostrasse que não passava de um palhaço.

  1631. Marciano Diz:

    Estou vendo o vídeo e comentando ao mesmo tempo, na realidade não é papel, é styrofoam, isopor.

  1632. Gorducho Diz:

    MONTALVÃO RESPONDE: a lista, conquanto pareça um louvável esforço de demonstrar que Kardec correspondia com centenas, talvez milhares, de auxiliares, é inócua para comprovar que o codificador foi fiel ao relatórios recebidos; além disso, o mais grave é que não se sabe o conteúdo desses. E mais, tem coisas mal noticiadas, pois com certeza essas comunicações não foram as subsidiadoras do conteúdo de parte da codificação (notamente o livro-base), visto que surgiram após esta ser publicada.
     
    Apenas pegando o gancho sem em nada discordar: eu mesmo, de 3 itens que selecionei arbitrariamente segundo critério de possível origem em outras culturas, obtive resultado 0%. A saber: (i) da “pequena cidade africana” nada achei; (ii) de Saigon vinha uma carta escrita por membro da humanidade terrícola discorrendo sobre a filosofia de Lao-Tsé; (iii) Shangai era mencionada como havendo lá assinante(s) da Revue. Nenhuma relação com consultas sobre o CUEE. Aliás, como o Kardec poderia obter endereços de 1000 “círculos” (demos um desconto que não necessariamente tivessem o porte de um “Centro”) espalhados por todo o globo, sem desde os mesmos terem escrito para ele? Ou seja, de serem já simpatizantes ou pelo menos já terem sido influenciados pela leitura dos dogmas apresentados no LE.
    Até para nós, com toda INTERNET e bancos de dados gratuitamente disponíveis para download, seria trabalhoso fazer isso. É evidente que ele se correspondia com simpatizantes. Claro, haveria alguns “opositores” que se dariam ao trabalho de escrever, mas seria a imensa minoria.
    Então ele até poderia dizer estatisticamente a grande maioria das cartas confirmavam – por definição dada a natureza dos missivistas – os dogmas que ele havia formulado. Simples truísmo/tautologia.

  1633. Marciano Diz:

    Estou lendo, nas poucas horas vagas, “Flim-Flam! Psychics, ESP, Unicorns and other Delusions, de James Randi, disponível gratuitamente no site do autor.
    Há vários outros livros gratuitos, infelizmente não tenho tempo para ler todos, escolhi este.
    Para quem não conhece e se interessar, fica a dica.

  1634. Martinez Diz:

    Ler algum livro do James Randi?, bah!, é melhor assistir o filme do Pelé.

  1635. Otavio Ferreira Diz:

    …Sei que arrisco-me ao emitir tal ponderamento…

    Sim, arrisca-se demais, porque tal palavra não existe, acho que você quis dizer ponderação, ok, todos entendemos, mas, não se esqueça, eu sou um beletrista, o Yacov sabe, e não posso deixar passar uma coisa dessas.

    Agora, quanto ao Van Lommel e as EQMs, seus posts são bem longos e devo dizer que cansa um pouco lê-los, ainda assim li tudo. De fato, existe uma onda de misticismo em torno das EQMs em função de um certo pessoal sem muita vocação para a ciência pegar carona nos discursos de médicos como o Pim Lommel, no entanto, seu comentário é uma recolocação das refutações propostas pela Susan Blackmore e similares, a hipótese do “diyng brain”, eu já coloquei aqui, e vou colocar de novo, o link em que o Dr. Greg Stone faz uma longa e completa destruição desta teoria, sendo que a própria Blackmore reconheceu que falou bobagem, em carta ao Stone, no mesmo link:

    http://www.near-death.com/experiences/articles001.html

    Refutações ao estilo James Randi não servem neste caso, não é possível simplesmente dizer que o Van Lommel e todos os outros ( há muitos, milhares ) médicos que defendem a possibilidade da transcendência a partir da EQM são apenas deslumbrados. O fato principal que está sendo desconsiderado em suas análises, bem como nas análises da Susan Blackmore, é que nos estudos mais apurados realizados com EQM, foi estabelecida metodologia para determinação do tempo, ou seja, foi possível saber, a partir de aparelhagem precisa, o momento em que certas EQMs ocorreram, e muitas delas ocorreram com o EEG em estado “flat”. Segundo a medicina, EEG em estado “flat” significa morte cerebral, inclusive do ponto de vista legal, uma pessoa é considerada morta se estiver sem atividade elétrica cerebral. Agora, nos responda: Como é que um cérebro morto pode ter experiências e ainda por cima ser estimulado por drogas? Ora, alucinação? Para alucinar o cérebro tem que estar vivo, se estiver morto , não há como alucinar, então, a hipótese de alucinação, “dying brain”, delírio, etc, perde o sentido, sobrando apenas a pergunta: Se o cérebro estava morto, o que então fez o paciente ter a experiência? Sobra somente a possibilidade de que alguma coisa que está além do cérebro foi capaz de proporcionar a mesma. De qualquer forma, ainda ficam duas opções para os mais céticos negarem que a EQM revela alguma transcendência, a primeira, é evidenciar que a metodologia dos experimentos foi errada e que, na verdade, os cérebros dos pacientes estavam vivos ( EEG ativo ao invés de “flat”), a segunda, um pouco menos eficiente, porque é acientífica, mas não totalmente desprovida de lógica, é provar que mesmo um cérebro em estado “flat” tem ainda alguma atividade, alguma vida interior, isso jamais foi provado e é uma afirmação completamente desprovida de respaldo científico, uma vez que, como já disse, inclusive do ponto de vista jurídico, uma pessoa em EEG “flat” está morta e ponto final, pode doar os órgãos ( caso seja doadora) e enterrar. Então, vemos que o caso não se encerra tão simplesmente com acusações de deslumbramento e exposições de teorias já cansadas, como a alucinação ou a “dying brain hypotesis”, trata-se de um campo difícil e certamente perigoso, que pode levar as pessoas a pontificar levianamente sobre o tema, como Susan Blackmore, e levarem um belo e merecido chute no traseiro. Se eu acredito que a EQM aponta para a transcendência da consciência? Sim, acredito, mas não pela EQM em si apenas, mas por um conjunto de fatores que remontam toda a história da neurofisiologia. Tenho como pares nesta crença cientistas como John Eccles e Charles Sherington, os quais já criam que a consciência não é resultado da atividade cerebral antes mesmo das EQMs, eu vou refutá-los? Com base em quem? Steven Pinker? Antônio Damásio? Não dá, é querer refutar o Rui Barbosa com textos do Tiririca.

  1636. Sanchez Diz:

    Montalvão
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    Vi que você respondeu meu comentário e pela forma exposta penso responder a seu comentário.
    .
    Montalvão: “… o CUEE não pode ser paralelizado ao critério da múltipla atestação…”
    .
    Sim pode ser paralelizado apenas a descrição (não a aplicação) que Kardec menciona no livro Evangelho Segundo o Espiritismo na introdução item 2, MAS APENAS A DESCRIÇÃO (acho que não especifiquei isso no meu comentário). Kardec tinha essa concepção de atribuir nomes próprios a critérios e palavras quando se tratava de espíritos exemplo: ciência espírita, filosofia espírita, fluídos, perispírito, etc.
    .
    Montalvão: “…Primeiro, porque não se tem essa múltipla documentação para que seja verificada, consta apenas a declaração de Kardec…”
    .
    Se o seu comentário for um questionamento concordo plenamente, mas se for uma afirmação como diz o pessoal daqui “quem afirma tem o ônus da prova” e então chegamos a um impasse, pois não dá para chegar a uma conclusão objetiva sobre seu comentário.
    .
    Montalvão: “…Esta, por mais honesta que seja, não estaria livre de equívocos…”
    .
    Perfeito seu posicionamento e Kardec pensava desta forma tanto que ele dizia que o critério mais seguro de se orientar é o “crivo da razão”.
    .
    Montalvão: “…Depois, é muito claro que havia grande número de “espíritos” que repudiavam a reencarnação e, provavelmente, outro expressivo contingente que defendesse a encarnação em animais, coisa que Rivail execrava…”
    .
    Se esse seu argumento for verdadeiro para invalidar a reencarnação segundo Kardec, então a psicologia, a sociologia, a filosofia, a história e outras ciências humanas também são inválidas, pois o que se vê são várias correntes e escolas formadas de uma mesma ciência humana. Hoje com as pesquisas de Ian Stevenson e outros pesquisadores sobre sobrevivência da personalidade humana após a morte já demonstra que a tese da reencarnação espiritualista inglesa foi derrubada (admitindo isso pelas mesmas exigências dadas pelos ingleses para a comprovação da reencarnação) e é claro de forma restrita aplicada apenas aos espiritualistas ingleses não estou proferindo que a pesquisa de Ian Stevenson é para ser aceita por todos.
    .
    Agradeço por ter respondido meu comentário e elogio seu esforço de responder aos comentários de tanta gente no site.

  1637. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão,

    Eu ia escrever uma postagem a respeito do estudo do Van Lommel,
    entretanto acredito que o Otávio trouxe toda a informação necessária.
    Parabéns pelo texto Otávio : )

    Saudações
    Yacov

  1638. Gorducho Diz:

    Hoje com as pesquisas de Ian Stevenson e outros pesquisadores sobre sobrevivência da personalidade humana após a morte já demonstra que a tese da reencarnação espiritualista inglesa foi derrubada (admitindo isso pelas mesmas exigências dadas pelos ingleses para a comprovação da reencarnação) e é claro de forma restrita aplicada apenas aos espiritualistas ingleses não estou proferindo que a pesquisa de Ian Stevenson é para ser aceita por todos.
     
    Se estivesse comprovada a reencarnação pelas pesquisas do Stevenson e outras tais como a alemã que está na outra rubrica – coisa que está muito longe de acontecer, então sim o Sr teria razão, lógico.
    E também fica provado inexistir a Reencarnação Romântica do Kardec (e a varietal Chiquista). Ou seja: mais uma prova que o Kardec “aplicou”. Até pode haver reencarnação, mas não foi porque “Espíritos” ditaram essa verdade para o Kardec 🙁

  1639. Sanchez Diz:

    Gorducho
    .
    Entendi seu comentário. Acho que não me expressei direito. Estou apenas especulando que essas pesquisas seriam suficientes para os espiritualistas ingleses sobre a existência reencarnação. Não quis entrar no mérito da validade dessas pesquisas e suas implicações, pois acho que estenderia muito o assunto.
    .
    Valeu!

  1640. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira,
    Montalvão brinca com as palavras, como fazia Dias Gomes.
    Incrível que você ainda não tenha percebido. Ou então você está sendo sutil demais e quem não entendeu fui eu.

  1641. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio,

    Se me permite vou acrescentar algumas informações a sua exposição
    afim de não darmos margem para os nosso queridos céticos refutarem o Van Lommel.
    Como bem expos o Otávio o estudo do Dr.Van Lommel foi um estudo diferenciado
    em relação aos até então publicados sobre EQMs (e somente por isso foi aceito pelo The Lancet)
    por uma série de razões:

    1º Foi um estudo prospectivo.
    COMENTÁRIO: Os estudos até então publicados (como os do Dr. Kenneth Ring, Dr.Raymond Moody,
    Dr.Bruce Greyson) utilizavam de uma metodologia bastante questionável (do ponto de vista científico), que consistia em coletar
    os relatos de pacientes que passaram por uma EQM e registra-las em em conjunto afim atrás de uma análise quantitativa
    identificarem os “padrões” da experiência.
    Esse tipo de estudo é conhecido como “retrospectivo”.
    Já o do Dr. Van Lommel foi feito a partir da EQM (os relatos eram colhidos tão logo o paciente podia falar a respeito, ainda no hospital),
    e foi acompanhando todos os pacientes que relataram a experiência por um período de 2 anos (onde tinham novamente seus relatos coletados)
    e depois 8 anos (onde novamente tinha os relatos coletados).
    A vantagem dessa metodologia é que se pode acompanhar a evolução do relato diante do tempo transcorrido, bem como o impacto que tal experiência teve na vida dessas pessoas.

    2º Foi um estudo com variáveis controladas.
    COMENTÁRIO: Como foi um estudo planejado, foi definido pela equipe do Dr. Van Lommel, todas as possíveis drogas utilizadas na reanimação
    do paciente afim de descartar uma das hipóteses alegada pelos céticos de que as próprias substâncias utilizadas na reanimação poderiam
    ser a causa das “alucinações”.
    Também foi feito o monitoramento da atividade elétrica cerebral através do EEG afim de identificar se durante a EQM havia ativida elétrica
    (e consequentemente atividade neurometabólica).
    Verificou-se então que as EQMs (como já informado pelo Otávio) ocorreram com o EEG em estado “flat”.
    Portanto não havia atividade elétrica no cortex cerebral, consequentemente não havia atividade neurometabólica (mecânica).
    Como o nosso cortex cerebral é o responsável pelos processos de lógica, linguagem, percepção, memória, pensamento
    é impossível (dentro dos conceitos que temos atualmente a respeito da neurofisiologia) um indíviduo ter uma alucinação
    (e muito menos com a riqueza de detalhes como as descritas pelos pacientes) com o cortex em estado de inatividade,
    em outras palavras com o “cérebro desativado”.

    3ºApenas a título de esclarecimento (e como disse anteriormente afim de não darmos margem aos “céticos” rs) o conceito de
    morte clínica só e aferido na medida em que cessa a atividade no tronco encefálico.
    O EEG não mede a atividade do tronco encefálico.
    Portanto poderia haver atividade no tronco encefálico durante uma EQM.
    Entretanto o tronco encefálico não é responsável por nenhum dos processos acima descritos.
    Apesar de não conseguirmos aferir a atividade do tronco encefálico através do EEG, experiências em primatas demonstram que quando o cortex está inoperante, o tronco também está.

    Saudações

    Yacov

  1642. Yacov Kadowski Diz:

    Em minha opinião (e de muitos pesquisadores) o estudo do Dr. Van Lommel indica possivelmente (acho temerário afirmar que comprove, ainda que privadamente eu tenha essa impressão) que a Consciência não é produzida pelo Cérebro e sobrevive após a morte.
    Porém, para o desânimo dos mais crédulos, isso não quer dizer que essa Consciência seja imortal, nem quanto tempo ela dura após a morte física, e muito menos se ela se apresentaria em sessões mediúnicas rs.
    Saudações

    Yacov

  1643. NVF Diz:

    James Randi é o típico “cético religioso”. Cético cheio de crenças travestidas de “não-crenças” e ideias intransigentes.
    .
    O Júlio Siqueira já analisou bem isso no site dele.

  1644. Marciano Diz:

    YACOV,
    Você disse:
    “Como o nosso cortex cerebral é o responsável pelos processos de lógica, linguagem, percepção, memória, pensamento
    é impossível (dentro dos conceitos que temos atualmente a respeito da neurofisiologia) um indíviduo ter uma alucinação
    (e muito menos com a riqueza de detalhes como as descritas pelos pacientes) com o cortex em estado de inatividade,
    em outras palavras com o “cérebro desativado”.”
    .
    Poderia ser o caso de fabulação ou então alucinação mnêmica?
    .
    Segundo andei lendo, “A Fabulação consiste no relato de temas fantásticos que, na realidade, nunca aconteceram. Em grande parte, resultam de uma alteração da fixação e de uma incapacidade para reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. O conteúdo das fabulações, como bem salientou Lange, procede do curso habitual da vida anterior, acontecendo muitas vezes que, achando-se perturbada a capacidade de localizá-las no tempo, lembranças isoladas autênticas completam erroneamente as lacunas da memória. Nos casos em que existem alterações dos conceitos e desorganização da vida instintiva, pode-se observar a produção rica de conteúdos fabulatórios absurdos e inverosímeis, que, habitualmente, adquirem um aspecto oniróide. Em outros casos, certas imagens oníricas são rememoradas e atualizadas como lembranças autênticas.”
    .
    E alucinações mnêmicas são
    “. . . verdadeiras lembranças fictícias, ou seja, a recordação vívida de alguma coisa irreal. Nesses casos haveria um acréscimo de elementos falsos na consciência, os quais resultariam em lembranças fantásticas como, por exemplo, ter existido antes do universo, ter vivido 10 mil anos, ser mãe de dezenas de filhos, ter participado da queda da Bastilha ou da Guerra de Tróia e assim por diante. São algo diferente dos delírios devido ao fato da pessoa poder descrever minuciosamente as cenas vividas, algo como um acontecimento oniróide.”
    .
    Seria possível uma das duas hipóteses, ou ainda uma terceira?

  1645. Otavio Ferreira Diz:

    Pois é, Marciano, não percebi a brincadeira do Montalvão, ela está um tanto desconexa em relação ao texto.

  1646. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,

    Eu particularmente acho pouco provável qualquer uma das proposições acima se estamos falando de uma pessoas com o EEG em estado “flat”.
    Pois (segundo os atuais conhecimentos que temos a respeito da fisiologia cerebral) é necessário o funcionamento do neocórtex (ou parte dele) para dar conta da riqueza de detalhes dessas experiências.
    Porém se o neocórtex estiver em funcionamento haverá necessariamente atividade elétrica cerebral e consequentemente o EEG não ficará em estado “flat”.
    Existem outras hipóteses a princípio plausíveis que poderiam explicar tais eventos?
    Sim e Não.
    Sim, elas existem porém são tão problemáticas quanto a explicação da consciência fora do corpo rs
    Por exemplo:
    Poderíamos alegar que o tronco encefálico e outras áreas das regiões subcorticais pudessem ter produzido tais “alucinações”.
    Entretanto devido a riqueza de detalhes (visuais e auditivas), intensidade das experiências, e realismo da experiência seria necessário que alguma parte do córtex estivesse ativa para interpretar e consolidar tais alucinações.
    E ainda sim como citei anteriormente experimentos em primatas parecem demonstrar que quando não há atividade elétrica no córtex a mesma também não ocorre no tronco encefálico.

    Abraços

    Yacov

  1647. Marciano Diz:

    Acontece, Otavio Ferreira.
    Um abraço.

  1648. Marciano Diz:

    Valeu, YACOV.
    Um abraço.

  1649. Marciano Diz:

    Eu disse, mais acima:
    .
    Marciano Diz:
    AGOSTO 6TH, 2013 ÀS 15:53
    . . .
    Notem que como todo charlatão, Van Lommel apela para a nebulosidade da física quântica, a qual, por seus conceitos e implicações, empresta-se a validar qualquer maluquice (“é estranho, mas a física quântica é estranha, logo, é científico”).
    .
    Não estou, agora, me referindo especificamnte a Van Lommel, entretanto, somente neste artigo sob comento, até agora, a expressão “física quântica” apareceu inúmeras vezes, citadas por vários comentadores.
    Acaba se sair do forno:
    Texto publicado na Folha de São Paulo – QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2013 (HOJE)
    .
    AUTOR:
    MARCELO KNOBEL, 44, físico, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin e pró-reitor de graduação da Unicamp
    .
    Pode ser lido aqui:
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/81335-abuso-quantico-e-pseudociencia.shtml
    .
    MARCELO KNOBEL
    TENDÊNCIAS/DEBATES
    Abuso quântico e pseudociência
    Ayres Britto diz que sua visão espiritualista é confirmada pela física quântica, mas não é disso que ela trata. O analfabetismo científico é um risco à sociedade
    Em entrevista recente à Folha, o recém-aposentado ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, afirmou que sua visão espiritualista de mundo seria confirmada pela física quântica, citando diversos autores, entre os quais Einstein (“A vida começa aos 70”, em 18 de novembro).
    Cito dois trechos:
    1) “Depois, de uns 12 anos para cá, comecei a me interessar por física quântica, e ela me pareceu uma confirmação de tudo o que os espiritualistas afirmam. A física quântica, sobretudo os escritos de Dannah Zohar [especializada em aconselhamento espiritual e profissional].”
    2) “Einstein, físico quântico que era, cunhou uma expressão célebre: ‘efeito do observador’. Ele percebeu que o observador desencadeava reações no objeto observado. (…) Claro que quando você joga teoria quântica para a teoria jurídica, se expõe a uma crítica mordaz. O sujeito diz: “Mas isso não é ciência jurídica’.”
    Na verdade, a fascinante física quântica aplica-se somente a sistemas físicos na escala atômica, jamais a questões profissionais ou jurídicas. As analogias podem ser exercícios criativos ou poéticos até interessantes, mas não passam disso.
    Ao buscar a palavra “quantum” em qualquer livraria virtual, é assombroso notar que a maioria das obras listadas refere-se a supostas explicações quânticas dos mais diversos aspectos da vida -da memória à cura de enfermidades, passando pelo sucesso no amor e na carreira.
    Como físico, acredito em coisas incríveis, como entes que são ondas e partículas simultaneamente, universos multidimensionais, tempos e comprimentos que dependem da velocidade do objeto, estruturas nanoscópicas que podem atravessar verdadeiras paredes e muitos outros fenômenos que certamente não são nada intuitivos e continuam sendo impressionantes, mesmo após anos e anos de estudo.
    Mas em ciência o importante é que as teorias sejam comprovadas seguindo critérios rígidos, metodologias adequadas e publicadas em periódicos de circulação internacional, para que outros pesquisadores possam tentar repetir os experimentos e modelos, verificando possíveis falhas e buscando explicações alternativas, com certo ceticismo. Não é o caso das ideias citadas pelo ministro.
    Ocorre que, diariamente, somos inundados por inúmeras promessas de curas milagrosas, métodos de leitura ultrarrápidos, dietas infalíveis, riqueza sem esforço. A grande maioria desses milagres cotidianos são vestidos com alguma roupagem científica: linguagem um pouco mais rebuscada, aparente comprovação experimental, depoimentos de pesquisadores “renomados”, alardeado acolhimento em grandes universidades. São casos típicos do que se costuma definir como pseudociência.
    A maioria das pessoas vive perfeitamente bem sem saber diferenciar ciência de pseudociência. Mais cedo ou mais tarde, porém, em alguns momentos da vida esse conhecimento pode ser muito importante. Seja para decidir um tratamento médico, seja para analisar criticamente algum boato, seja para se posicionar frente a alguma decisão importante que certamente influenciará a vida de seus filhos e netos.
    A sociedade como um todo deve assimilar a cultura científica. É importante a participação de instituições, grupos de interesse e processos coletivos estruturados em torno de sistemas de comunicação e difusão social da ciência, participação dos cidadãos e mecanismos de avaliação social da ciência.
    Em uma sociedade onde a ciência e a tecnologia são agentes de mudanças econômicas e sociais, o analfabetismo científico, seja de quem for, pode ser um fator crucial para determinar decisões que afetarão nosso bem-estar social.
    É impossível tomar uma decisão consciente se não se tem um mínimo de entendimento sobre ciência e tecnologia, como funcionam e como podem afetar nossas vidas.

  1650. Marciano Diz:

    Homo vult decipi; decipiatur.
    O homem deseja ser enganado; engane-o.

  1651. Otavio Ferreira Diz:

    Seria possível uma das duas hipóteses, ou ainda uma terceira?

    Para que estas hipóteses funcionem, é preciso de um cérebro bem vivo e ativo, não é possível qualquer fabulação ou alucinação mnêmica em um cérebro morto. Me parece que tais proposições sejam para desqualificar a medida de tempo na EQM, ou seja, quando uma pessoa alucina, perde também a noção de tempo, não sendo capaz de dizer com certeza em que momento a experiência ocorreu, levando à conclusão lógica de que ocorreu antes, e não depois, do cérebro entrar em estado “flat”. A questão aqui é que, nos estudos do Pim Van Lommel, e também em outros, foram proporcionadas garantias metodológicas para definir que, de fato, o momento da EQM fosse registrado com precisão, dependendo não apenas do testemunho do paciente, mas de aparelhos sensíveis e de dados auxiliares independentes dos testemunhos, por exemplo, registrar um fato único, como uma frase complexa, depois que o cérebro entrou em “flat”, e depois verificar que o paciente a registrou. Fica difícil para os céticos uma saída científica, as opções são, de modo geral, a desqualificação dos estudiosos da EQM como forma de não ter que enfrentar as sérias consequências que ela suscita, as quais, somadas a outros estudos, como os do matemático Roger Penrose ( provavelmente o maior matemático do mundo) que negam a possibilidade do cérebro ser uma máquina do tipo modelo computacional comum, mostram que cada vez mais as explicações científicas usuais para a consciência estão minando água.

    Quanto ao que disse o Yacov:
    “”Porém, para o desânimo dos mais crédulos, isso não quer dizer que essa Consciência seja imortal, nem quanto tempo ela dura após a morte física, e muito menos se ela se apresentaria em sessões mediúnicas rs.””

    Sim, é verdade, por isso a EQM sozinha diz muito pouco, ela só faz sentido quando inserida dentro de uma perspectiva espiritualista ,caso contrário, é apenas uma aberração.

  1652. Marciano Diz:

    Desejo uma boa aposentadoria de vida ao ministro e bom descanso, o que não desejo é que seu conceito de física qûanica continu influcienciado se trabalo como jurista, pois parecebe que não entende bem o que seja fisíquica Quântica, embora provavelmente seja um sumidade em direito.
    .
    .
    Eu disse, mais acima:
    .
    Marciano Diz:
    AGOSTO 6TH, 2013 ÀS 15:53
    . . .
    Notem que como todo charlatão, Van Lommel apela para a nebulosidade da física quântica, a qual, por seus conceitos e implicações, empresta-se a validar qualquer maluquice (“é estranho, mas a física quântica é estranha, logo, é científico”).
    .
    Não estou, agora, me referindo especificamnte a Van Lommel, entretanto, somente neste artigo sob comento, até agora, a expressão “física quântica” apareceu inúmeras vezes, citadas por vários comentadores.
    Acaba se sair do forno:
    Texto publicado na Folha de São Paulo – QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2013 (HOJE)
    .
    AUTOR:
    MARCELO KNOBEL, 44, físico, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin e pró-reitor de graduação da Unicamp
    .
    Pode ser lido aqui:
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/81335-abuso-quantico-e-pseudociencia.shtml
    .
    MARCELO KNOBEL
    TENDÊNCIAS/DEBATES
    Abuso quântico e pseudociência
    Ayres Britto diz que sua visão espiritualista é confirmada pela física quântica, mas não é disso que ela trata. O analfabetismo científico é um risco à sociedade
    Em entrevista recente à Folha, o recém-aposentado ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, afirmou que sua visão espiritualista de mundo seria confirmada pela física quântica, citando diversos autores, entre os quais Einstein (“A vida começa aos 70”, em 18 de novembro).
    Cito dois trechos:
    1) “Depois, de uns 12 anos para cá, comecei a me interessar por física quântica, e ela me pareceu uma confirmação de tudo o que os espiritualistas afirmam. A física quântica, sobretudo os escritos de Dannah Zohar [especializada em aconselhamento espiritual e profissional].”
    2) “Einstein, físico quântico que era, cunhou uma expressão célebre: ‘efeito do observador’. Ele percebeu que o observador desencadeava reações no objeto observado. (…) Claro que quando você joga teoria quântica para a teoria jurídica, se expõe a uma crítica mordaz. O sujeito diz: “Mas isso não é ciência jurídica’.”
    Na verdade, a fascinante física quântica aplica-se somente a sistemas físicos na escala atômica, jamais a questões profissionais ou jurídicas. As analogias podem ser exercícios criativos ou poéticos até interessantes, mas não passam disso.
    Ao buscar a palavra “quantum” em qualquer livraria virtual, é assombroso notar que a maioria das obras listadas refere-se a supostas explicações quânticas dos mais diversos aspectos da vida -da memória à cura de enfermidades, passando pelo sucesso no amor e na carreira.
    Como físico, acredito em coisas incríveis, como entes que são ondas e partículas simultaneamente, universos multidimensionais, tempos e comprimentos que dependem da velocidade do objeto, estruturas nanoscópicas que podem atravessar verdadeiras paredes e muitos outros fenômenos que certamente não são nada intuitivos e continuam sendo impressionantes, mesmo após anos e anos de estudo.
    Mas em ciência o importante é que as teorias sejam comprovadas seguindo critérios rígidos, metodologias adequadas e publicadas em periódicos de circulação internacional, para que outros pesquisadores possam tentar repetir os experimentos e modelos, verificando possíveis falhas e buscando explicações alternativas, com certo ceticismo. Não é o caso das ideias citadas pelo ministro.
    Ocorre que, diariamente, somos inundados por inúmeras promessas de curas milagrosas, métodos de leitura ultrarrápidos, dietas infalíveis, riqueza sem esforço. A grande maioria desses milagres cotidianos são vestidos com alguma roupagem científica: linguagem um pouco mais rebuscada, aparente comprovação experimental, depoimentos de pesquisadores “renomados”, alardeado acolhimento em grandes universidades. São casos típicos do que se costuma definir como pseudociência.
    A maioria das pessoas vive perfeitamente bem sem saber diferenciar ciência de pseudociência. Mais cedo ou mais tarde, porém, em alguns momentos da vida esse conhecimento pode ser muito importante. Seja para decidir um tratamento médico, seja para analisar criticamente algum boato, seja para se posicionar frente a alguma decisão importante que certamente influenciará a vida de seus filhos e netos.
    A sociedade como um todo deve assimilar a cultura científica. É importante a participação de instituições, grupos de interesse e processos coletivos estruturados em torno de sistemas de comunicação e difusão social da ciência, participação dos cidadãos e mecanismos de avaliação social da ciência.
    Em uma sociedade onde a ciência e a tecnologia são agentes de mudanças econômicas e sociais, o analfabetismo científico, seja de quem for, pode ser um fator crucial para determinar decisões que afetarão nosso bem-estar social.
    É impossível tomar uma decisão consciente se não se tem um mínimo de entendimento sobre ciência e tecnologia, como funcionam e como podem afetar nossas vidas.
    .
    .

  1653. Otavio Ferreira Diz:

    Homo vult decipi; decipiatur.
    O homem deseja ser enganado; engane-o.

    Isso pode valer para o homem comum, não para nós. Nós somos “hombres veraces”! Os quais, segundo a definição de Ortega Y Gasset, são os mais raros.
    De qualquer modo, apesar de hoje em dia se enganar muita gente com religião e fantasias, muita gente tem sido enganada com “ciência”, acho até que as enganações da ciência são bem mais sofisticadas do que a já cansada enganação dos padres e pastores.
    Quem é que vai desafiar as declarações cheias de uma confiança quase divina como as de um Richard Dawkins? Um Steven Pinker? Ou o nosso Dráusio Balela? Desde que as pessoas passaram a acreditar que o que a ciência diz é lei, a religião perdeu bastante espaço no campo da enganação universal.

  1654. Yacov Kadowski Diz:

    Otávio disse: Sim, é verdade, por isso a EQM sozinha diz muito pouco, ela só faz sentido quando inserida dentro de uma perspectiva espiritualista ,caso contrário, é apenas uma aberração

    COMENTÁRIO: Ou ela serve como um indício para um novo paradigma científico sobre a relação consciência-cérebro-corpo.
    Nas palavras do próprio Van Lommel: “Quanto a sobrevivência da Consciência após a morte eu não tenho dúvidas. Minhas pesquisas agora se centram em descobrir onde está a Consciência se não no corpo físico.

    Yacov

  1655. Otavio Ferreira Diz:

    Um exemplo pequeno, mas não pouco importante, de fraude científica amplamente divulgada e aceita:

    http://lucianoayan.com/2013/08/05/fraude-na-ciencia-hypescience-divulga-materia-dizendo-que-o-cerebro-desliga-na-frente-de-um-lider-religioso/

    “o cérebro desliga na frente de um líder religioso”???
    Como perguntaria o Sílvio Santos: Está certo disso?
    Não dá para acreditar nas baboseiras que a “ciência” divulga e o povão aceita da forma mais passiva e obtusa possível. Charlatanismo é exclusividade dos crédulos e religiosos? Não mesmo. Periodicamente eu vou colocar aqui algumas das fraudes da ciência para os leitores do blog terem uma ideia da magnitude do problema.

  1656. Marciano Diz:

    Homo vult decipi; decipiatur.
    O homem deseja ser enganado; engane-o.
    PARECE UMA NECESSIDADE PESSOL.

  1657. Otavio Ferreira Diz:

    Pois é, este uso abusivo da física quântica para validar tudo o que é delírio espiritualista já encheu o saco, tem muito disso aí, desde Amit Goswami até Deepak Chopra, ganhador do prêmio IGNOBEL pela sua bizarra definição de quântica. O problema todo se encontra no fato de que toda informação profunda e complexa demais, não tem como chegar ao público leigo sem sofrer algum tipo de simplificação ou mesmo deformação, de modo que acaba prevalecendo uma forma deformada da informação e não a forma correta. Isso pode acontecer com tudo, não apenas com a ciência. As maiores vítimas disso na verdade são na verdade as religiões. Quantas visões deturpadas da Bíblia, do Islã, do budismo, são deturparas por céticos e depois vendidas como sendo a versão correta? Dawkins é mestre em fazer isso, por isso ele é mais charlatão que o Chopra.

  1658. Gorducho Diz:

    O negrito é meu:
    Nas palavras do próprio Van Lommel: “Quanto a sobrevivência da Consciência após a morte eu não tenho dúvidas. Minhas pesquisas agora se centram em descobrir onde está a Consciência se não no corpo físico.
     
    Mas de fato essas pessoas não morreram, pois que se sim, só num Centro Espírita poderiam ter relatado as sensações sentidas no evento, certo?
    Não é mais simples questionar a definição técnica de “morte”. Para nós piétons “morte” é quando o ser apodrece todo. Ou, no caso dos humanos terrícolas, é enterrado; cremado; servido como alimentação às aves naqueles terraços de cujo nome não me lembro; lançado ao mar; arquivado na morgue…
    Não estou invalidando os estudos. É evidente que havendo relato dos pacientes cabe aos médicos e aos cientistas em geral estudar. Seria alienação se não o fizessem. Mas me parece muita extrapolação voluntarista (will to believe) para pouca base de dados.
    Parece até cousa do Kardec.

  1659. Biasetto Diz:

    Não tenho e nem quero perder meu tempo aqui, com esta “masturbação mental” (com exceção de alguns bons comentários) – só dei uma passada rápida, o suficiente pra verificar o quanto é bocó, tosco e ridículo este Otavio Ferreira, que me chama de idiota, xinga o Yacov de “filho da puta”, propõe um “revisionismo” (modismo isto aí também) em defesa da ICAR, forçando a barra, tem a coragem de dizer que crenças milenares não devem ser questionadas, disse que eu disse que ele é o Olavo de Carvalho, disse que ele e o Olavo de Carvalho respeitam os gays, eu vi mesmo em vários vídeos no youtube, tem até um em que o Olavão vai soltando suas cretinices enquanto uma plateia, que não tem coragem de mostrar a cara, fica rindo ao fundo, debochando sarcasticamente.
    Vê se te enxerga o bocó, tu pensas que sabe mais do que todos aqui, mas você não sabe muita coisa não. Tá desesperado aí, defendendo tua igrejinha, teus maravilhosos conhecimentos, tua maravilhosa sabedoria, mas tu só estás conseguindo expor, cada vez mais, o teu lado preconceituoso, discriminatório, rancoroso, raivoso, maldoso.
    E o que vai fazer, depois desse comentário meu?
    Vai me xingar de forma baixa e nojenta como fez com o Yacov?
    Mostre educação senhor, seja exemplo cristão, seja uma pessoa edificante, deixe toda a baixeza para os néscios, para os materialistas, que ainda não viram a luz.
    E você Vitor? Bloqueia o Contra por causa de um xingamentozinho, dirigido a Kardec, que nem existe entre nós, mas permite toda a má educação deste Otavio-Otario, qual é o pastel hein?
    Otaaaavio, você precisa gayzar, relaxa curtindo um som, vai fazer bem pra você:
    http://www.youtube.com/watch?v=V-vsSgoCQnc

  1660. Montalvão Diz:

    Diletos,
    .
    Eu achei que estivesse na hora de encerrar minha participação nesse título, dado o número dos comentários e devido ao assunto estar já distante da temática original. Por isso, fico uns dias fora, mas quando volto sempre encontro ponderações interessantes que me fazem mudar de ideia.
    .
    De momento, visto que a discussão está mais ou menos um tanto focada nas EQM e em sua prima as EFC, pensei em contribuir ceentificamente para o conhecimento desses mistérios e elaborei um manual prático de viagem astral. Quem, a partir de agora, quiser desfrutar do inominável gozo de excursionar pelas regiões místicas poderá fazê-lo sem riscos.
    .
    /
    VIAGEM ASTRAL
    .
    .

    Está na moda viajar astralmente. Muita gente boa se dedica ao esporte e afirma ter vivenciado experiências tão supimpas que só vendo (ou viajando) para crer. Viagem astral é nome dado ao processo pelo qual a essência espiritual se desvincula temporariamente do invólucro corpóreo, a fim de dar um rolé por plagas só alcançáveis pelo referido mecanismo deslocativo.
    .
    A aventura, pelo que pude perceber de algumas leituras, se daria mais ou menos da seguinte forma:
    .
    O candidato, após tomar banho e passar um talquinho, deita-se em postura confortável e entra em Alfa. “Entrar em Alfa” significa deixar que as ondas desta freqüência dominem as emanações cerebrais. Então, deitadinho, com as ondas Alfa ativadas, basta desacoplar o espírito de modo que este viaje pelo espaço cósmico ou por onde quiser. Estes deslocamentos, segundo os praticantes, possibilitam experiências inenarráveis, só quem foi é que sabe dizer.
    .
    Especialistas no processo recomendam que nas primeiras movimentações o praticante não vá muito longe. Não que seja perigoso, é que ele pode voltar muito cansado e se tiver de trabalhar no dia seguinte…
    .
    Eu quis experimentar, porém, prudente como sou, consultei um experto, o famoso viandante Sefuinensei, que me passou as recomendações básicas as quais reproduzo para conhecimento dos interessados:
    .
    Primeiramente, jamais deixe as engrenagens motrizes do descolador anímico girar em falso. Se tal acontecer a viagem astral tornar-se-á inferno astral: o conhecido sifu. (Descolador anímico, ? como todos sabem ?, é o órgão secreto e desconhecido que gerencia o desligamento do espírito do corpo em que habita, possibilitando que o voô espiritual se realize).
    .
    É recomendável, antes de qualquer empreitada, ler obras de qualidade a respeito do tema. Recomendamos o livro “Jamais não ide”, de Herculano Vaievolta.
    .
    Antes de encetar a viagem ingira uma refeição leve, jerimum com rapadura é aceitável. Deite-se em decúbito, seja dorsal, ventral, lateral ou occiptal. Então, em decúbito, recite o mantra 387 do hinário cósmico, que, em tradução livre e universal diz: “bundalelê, bundalalá, eu quero é viajar…”. Faça 132 repetições. Tendo feito, nada mais precisa fazer; apenas desacople lentamente, a fim de evitar trancos místicos. Depois é só desfrutar…
    .
    Vá pra onde quiser, fale com quem achar legal, coma sorvete com carne-seca. No astral tudo pode. Mesmo assim, algumas cautelas devem ser adotadas:
    1) evite o astral superior. A temperatura no local é insofismável, há risco de descaimento das conjunturas;
    2) se for mulher, não viaje de mini-saia, visto ser indumentária despertadora de olhares cúpidos dos caminheiros do além. Circulam boatos, não confirmados, de indesejadas gravidezes interdimensionais;
    3) feijoada pode, desde que não tenha orelha;
    4) só use xampu neutro e desodorante sem cheiro ou inodoro;
    5) leve dinheiro trocado, pois lá ninguém tem troco;
    6) nunca, jamais, em tempo algum, permita que a alma visite bailes funks erráticos. Se ela (a alma) gostar ficará por lá e você, conseqüentemente, se tornará um desalmado.
    .
    Caso a alma retorne da experiência destrambelhada ou desmilingüida, não ralhe com ela; dê-lhe consideração e carinho. Lembre-se que alma e furúnculo são coisas muito pessoais, não é conveniente entrar em atrito nem com uma nem com o outro.
    .
    Observadas tais condições, o resto é curtir o barato.
    .

    Montalvão, aquele que foi sem ter ido…

  1661. Montalvão Diz:

    .
    Marciano Diz: Muito bom seu comentário, Montalvão.
    Continue,S’IL TE PLAIT.
    .
    RESPOSTA: como bem me disse meu bisavô, a quem não conheci, em seu leito de morte: cuidado com os linguarotas, se não traduzirem irão enrolá-lo. Mas, como não temo enfrentar desafios poliglóticos, decidi usar todos meus poderes compreensivais (ih, tomara que o Otávio não leia isso…) e responder à altura: Merci…
    .
    saudações linguisticas

  1662. Montalvão Diz:

    .
    Gorducho Diz:
    .
    BALLOT PAPER
    .
    ( ) eram espíritos de pessoas comuns que morreram com ideias do século XIX
    .
    ( ) não eram espíritos coisa nenhuma, porém o tal do animismo dos médiuns
    .
    ( ) não eram espíritos coisa nenhuma, porém personagens fictícios criados por Kardec
    .
    RESPOSTA: bem nutrido: faltou dar ao consultado a opção de optar por outro explicamento (Otavio, perdão), o qual ora expresso:
    .
    ( x) não eram espíritos coisa nenhuma, porém alguns podem ter sido fictícios, criados por Kardec; outros eram manifestações dissociativas de quem se julgava médium.

  1663. Montalvão Diz:

    .
    (Otávio citando Montalvão): …Sei que arrisco-me ao emitir tal ponderamento…

    Otavio Ferreira Diz: Sim, arrisca-se demais, porque TAL PALAVRA NÃO EXISTE, acho que você quis dizer ponderação, ok, todos entendemos, mas, não se esqueça, eu sou um beletrista, o Yacov sabe, e não posso deixar passar uma coisa dessas.
    .
    RESPOSTA: não sei se entendi bem o que está dizendo com “tal palavra não existe”. Traduzi que significa que o termo inexiste oficialmente. Se não for ficarei deveras popotizado, visto que não atino como pude fazer uso de algo sem vida comunicacional (êpa!). Seria eu demiurgo que só agora percebeu sua demiurgueza, após tomar um sacode?
    .
    É certo que, como bom beletrista que é, conhecido nos quatro cantos das quebradas, não poderia deixar passar essa, mas, minha supimpa dúvida: quantas outras não deixou passar? Ou será que não me prazeiriza com a leitura das postagens que posto (pelo menos algumas)? Do lado de cá, sempre leio e aprendo com os refletimentos (droga, errei de novo, as reflexões) que procedem de sua verve. E não será por saber-me não lido nem examinado que deixarei de fazê-lo…
    .
    Por outro turno, sempre procuro satisfazer o mais íntimos desejos de meu público leitor (desconsiderados os lúbricos). Visto ser impraticável produzir um milhão de redativos distintos, um para cada, busco realizá-lo pontualmente quando me dirijo a um deles especificamente. Desse modo, nas benignas ocasiões que me for concedida a ventura de emitir proferimento com destino definido, no caso sua elevada e distinta pessoa (e agora conhecendo o gosto do freguês), data venia, esforçar-me-ei por, ab imo pectore, fazê-lo no âmbito das exigências vernaculares, estas regradas por quem de direito, porém, e lamentavelmente, limitado às modestas fronteiras dos parcos conhecimentos que logrei conquistar ao longo de miúdas leituras.
    .
    De Lommel falarei adiante.
    .
    Saudações gramaticais.

  1664. Marciano Diz:

    Vitor,
    1. TEMA ALGUÉM USANDO MEU E-MAIL, O COMENTÁRIO “Marciano Diz:
    AGOSTO 8TH, 2013 ÀS 01:54
    Homo vult decipi; decipiatur.
    O homem deseja ser enganado; engane-o.
    PARECE UMA NECESSIDADE PESSOL.” não é meu.
    .
    A frase em CAIXA ALTA foi inserida em comentário meu anterior, reproduzido agora com o acréscimo em caixa alta.
    .
    .
    Vou continuar usando meu nome, mas mudarei o e-mail.
    Solicito bloquear comentários de “Marciano” com o atual e-mail, este foi o último.
    Obrigado.

  1665. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão é ótimo!!!

  1666. Otavio Ferreira Diz:

    Concordo com o Gorducho, é preciso saber se a EQM é de fato alguma coisa residual do corpo da pessoa, ou se é de fato alguma coisa fora dele permanentemente. Sozinha, ela diz muito pouco, os dados são escassos, então, ambas as posturas devem ser cautelosas: Tanto a postura fisicalista quando a espiritualista, pois qualquer uma delas pode estar errada. Cabe ao pesquisador aceitar a opção que melhor se enquadre dentro de seus estudos, suas experiências e sua tendência natural de enxergar o mundo. Muitos materialistas tem negado veementemente que a EQM acontece com o cérebro da pessoa em estado “flat” para não ter que refletir sobre as questões que este fato implica, e muitos espiritualistas já vão gritando aos quatro cantos que a EQM prova que existe vida após a morte. Ora, as duas orientações estão equivocadas, se a pessoa é materialista, ela tem que adequar isso com o fenômeno EQM sem querer dar uma de James Randi, que desqualifica tudo o que aponta para possível espiritualidade sem nenhum critério mais profundo a não ser o ceticismo troglodita, e se a pessoa for espiritualista, terá que entender que possa haver uma explicação materialista para a EQM, e não há nada que Pins Vans Lommels possam fazer a respeito. Materialismo e Espiritualismo são rivais desde antes dos tempos de Epicuro, e a coisa não vai se resolver tão cedo, de modo que é melhor que cada um estruture bem seu sistema de crenças, porque é muito fácil ser enganado, tanto por um quanto pelo outro.

  1667. Yacov Kadowski Diz:

    Agosto 8th, 2013 às 01:39 Otávio disse: Sim, é verdade, por isso a EQM sozinha diz muito pouco, ela só faz sentido quando inserida dentro de uma perspectiva espiritualista,caso contrário, é apenas uma aberração
    Agosto 8th, 2013 às 16:45 Otávio disse: e se a pessoa for espiritualista, terá que entender que possa haver uma explicação materialista para a EQM, e não há nada que Pins Vans Lommels possam fazer a respeito.
    COMENTÁRIO: O Otávio mudou de opinião em menos de 24 horas ou é impressão minha?

    Yacov

  1668. Otavio Ferreira Diz:

    Não mudei de opinião, mesmo porque, eu nem sequer cheguei a dar uma opinião, minhas dissertações sobre o tema são colocações gerais muito longe de definir qual seja minha opinião sobre o caso, eu já disse anteriormente que minha posição ( e não opinião) é de espiritualista, mas em nenhum momento tentei fazer desta posição uma opinião ( a opinião de que a EQM aponta para transcendência), eu apenas coloquei os fatos referentes às pesquisas e as possibilidades envolvidas.

  1669. Yacov Kadowski Diz:

    Humm entendi.

    Foi só impressão.

    Yacov

  1670. Otavio Ferreira Diz:

    No caso da EQM, há duas possibilidades bem definidas:

    1- Alguma coisa material no corpo da pessoa, o cérebro mesmo ou outro órgão, ou mesmo o corpo como um todo, produziu a experiência, mesmo com o cérebro em estado “flat”. Esta é a explicação materialista, só resta aos cientistas que defendem isso, que provem.

    2- Não é o corpo nem nenhum de seus órgãos que produz a experiência, trata-se de alguma potência desconhecida da capacidade humana ainda não determinada pela ciência. Evidente que, uma vez provada esta hipótese, abre-se naturalmente uma janela para a consideração de que a consciência humana não se explica apenas pela matéria comum, é algo muito diferente das proposições atuais dos neurocientistas ortodoxos e um claro apontamento para algum tipo de transcendência.

    Estas são as hipóteses. Minha opinião? Evidente que é a de que a hipótese 2 seja a mais provável.

  1671. Vitor Diz:

    Biasetto,
    comentando:
    01 – “Otavio Ferreira, que me chama de idiota, xinga o Yacov de “filho da puta”,”
    .
    Não achei o xingamento. Que dia e horário?
    .
    02 – “Bloqueia o Contra por causa de um xingamentozinho, dirigido a Kardec, que nem existe entre nós”
    .
    O Contra é reincidente e deveria ter muito mais cuidado no que diz. Além disso, ele escreveu em caixa alta, o que indica estrar gritando.

  1672. Yacov Kadowski Diz:

    Vitor,

    A título de esclarecimento:
    Otávio disse:
    agosto 6th, 2013 às 14:44
    Yacov Kadowski: PORCO, VAGABUNDO, PÁRIA, FÉTIDO, IMUNDO, CALHORDA, CANALHA, TACANHO, IGNÓBIL, FILHO DA PUTA.
    Não se pode querer debater com gente assim em par de igualdade, essa gente tem que ser desmascarada e só, dar voz a este tipo de sujeito mendaz é absurdo.

    Otávio disse:
    agosto 6th, 2013 às 22:43
    Este Yacov é um CANALHA completo, e também retardado mental, eu o ignorarei em tudo, a não ser que seja necessário apontar as asneiras e parvoíces que ele constantemente profere.

  1673. Otavio Ferreira Diz:

    Xinguei sim, e xingarei de novo toda vez que a mendacidade de certas pessoas se exaltar além do limite. Quanto a ser bloqueado, não me importa, isso é com o Vitor, ser bloqueado é um preço pequeno a pagar quando se defende a verdade, enlameada por pessoas espúrias.

  1674. Marciano Diz:

    Otavio Ferreira,
    Você é muito explosivo, está pedindo para ser bloqueado, eu não gostaria que isso acontecesse, embora eu discorde de coisas que você diz, concordo com outras que mostram que você fará falta no blog.
    E você é um cara inteligente, não se deixe levar pela ira.
    E não precisa me xingar por causa do conselho não requisitado.

  1675. Marciano Diz:

    Para mim, materialismo e espiritualismo são inconciliáveis.
    O materialismo exclui qualquer coisa fora da matéria, o espiritualismo propõe que além da matéria existe algo (espiritual, não material).
    Se um está certo, o outro está errado.
    São mutuamente exclusivos.
    Existem várias doutrinas espiritualistas, conflitantes.
    Só pode existir um materialismo, aquele que nega qualquer coisa que não seja material.
    E esse negócio de “matéria quintessenciada” não significa absolutamente nada, é malandragem de espíritas kardecistas, para passar a impressão de que espírito possa ser uma forma diferente de matéria.
    Só existe além da imaginação, na zona do crepúsculo, twilight zone, numa região entre a luz e a sombra, na mente dos sonhadores.
    Mandem o pessoal do CERN procurar pela matéria quintessenciada.

  1676. Marciano Diz:

    Matéria fluídica então é palhaçada.
    É do tempo em que Mesmer acreditava que saía um fluido das mãos dos “magnetizadores”.
    Claro que existe matéria fluida, por exemplo, água, qualquer líquido, na verdade, inclusive o metal mercúrio, gases e até sólidos podem fluir (fluxos piroclásticos), tudo matéria fluida.
    Já as maluquices de Nosso Lar, esse negócio de plasmar coisas, parece saído de HQ’s de décima categoria, Captain Marvel para baixo.

  1677. Marciano Diz:

    “Artur me presenteou com um pôster do Rafael que coloquei na parede do meu quarto. Plasmar foto é fácil para aqueles que sabem, também não é difícil aprender. Na escola, há cursos para aprender pela força do pensamento a plasmar no papel, onde quer que seja, uma gravura, uma foto, etc. Em casa, todas as moradoras têm fotografias. Vovó tem as paredes de seu quarto cheias de fotos, dos filhos, netos e bisnetos. Artur prometeu que todo mês iria trazer uma foto do Rafael para que pudesse acompanhar seu crescimento.”
    .
    Violetas na Janela
    VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHO
    .
    Isto aí é cx piorado.
    O maluco fez escola.
    “Plasmar foto é fácil”.
    Como alguém pode ler uma coisa dessas e levar a sério.
    O Capitão Marvel é muito melhor, ou menos pior.
    SHAZAM!

  1678. Vitor Diz:

    Otavio,
    01 – “ser bloqueado é um preço pequeno a pagar quando se defende a verdade”
    .
    Não, esse é o preço a se pagar por não saber agir. E como vc disse que continuará nesse comportamento, não me resta outra escolha… (já disse que não acredito no livre-arbítrio?)
    .
    Otávio bloqueado.

  1679. NVF Diz:

    O ex-ministro Ayres Britto parece ser um sujeito intuitivo, mais subjetivo que o objetivo. Um indício disso é ser poeta e literato. Combina bastante com essa personalidade dele se interessar por física quântica. Ao menos assim vejo. Ah! Parece ser também um cristão de muita fé.

  1680. NVF Diz:

    mais subjetivo que objetivo*

  1681. Montalvão Diz:


    OTAVIO FERREIRA Diz: Agora, quanto ao Van Lommel e as EQMs, seus posts são bem longos e devo dizer que cansa um pouco lê-los, ainda assim li tudo. De fato, existe uma onda de misticismo em torno das EQMs em função de um certo pessoal sem muita vocação para a ciência pegar carona nos discursos de médicos como o Pim Lommel, no entanto, SEU COMENTÁRIO É UMA RECOLOCAÇÃO DAS REFUTAÇÕES PROPOSTAS PELA SUSAN BLACKMORE E SIMILARES, a hipótese do “diyng brain”, EU JÁ COLOQUEI AQUI, E VOU COLOCAR DE NOVO, O LINK EM QUE O DR. GREG STONE FAZ UMA LONGA E COMPLETA DESTRUIÇÃO DESTA TEORIA, sendo que a própria Blackmore reconheceu que falou bobagem, em carta ao Stone, no mesmo link:

    MONTALVÃO RESPONDE: conforme falei anteriormente, sempre leio suas POSTAGENS (“suas” de Otávio), portanto teria de ler essa a que se refere (a não ser que não a visse). Preliminarmente, explique melhor a sentença: “QUANTO AO VAN LOMMEL e as EQMs, SEUS POSTS SÃO BEM LONGOS e devo dizer que cansa um pouco lê-los, AINDA ASSIM LI TUDO.” “Seus posts” são os de quem? Meus ou de Lommel? Se pretende responder que só poderia ser meus, visto que Lommel não escreve nesse espaço, respondo que não conheço o espaço inteiro, tampouco os múltiplos visitantes que aqui se manifestaram… Aproveitando o ensejo, fico em dúvida se um beletrista se comprazeria em substituir por estrangeirismo termo que o temos nacional (post/postagem), e sem usar aspas. De qualquer modo, entendi o que quer dizer, e isso é o que importa, desde que a boca não fique torta.
    .
    Sobre a confissão de Blackmore, estou a ler o artigo (ainda): visto não estar traduzido, e como o google é sacana pracaramba, tenho de passar os olhos várias vezes até bem compreender. Mesmo assim, parece-me haver exagero na alegação de que Susan reconheceu ter “falado besteira”. O que consta na matéria, dito pelo próprio Greg Stone, é que ouvia frequentemente céticos declararam “Você não sabia que Susan Blackmore provou, cientificamente, que o NDE são alucinações causadas pela atividade do cérebro?”. Então, o médico sacrificou-se na compra do livro e tudo o que viu foi “conjetura e especulação”. Susan respondera que realmente, nada havia de “prova”, ela intentava demonstrar que inexistia comprovação taxativa para as suposições neuropsicológicas nem para os sonhos místicos (essas palavras não foram as de Susan, estou dizendo com as minhas o que ela proferiu).
    .
    Blackmore não poderia se manifestar de outra maneira, a não ser que quisesse assumir responsabilidade insustentável. Quem, mentalmente saudável, diria poder provar científicamente a irrealidade do espírito? As comprovações nessa seara, sejam para confirmar sejam para negar, cingem-se àquilo que pode ser “laboratolizado”. Não me parece que o terreno espiritual seja pisável pela ciência. No entanto, os supostos efeitos da espiritualidade, estes sim, são passíveis de serem cientificamente aferidos. Por exemplo, é viável investigar se espíritos comunicam, ou se os que dizem vagar fora de seus corpos realmente o fazem (admitindo, obviamente, que sejam válidas as declarações dos que se dizem capazes de projetarem suas consciência para além dos limites do corpo). A dificuldade é encontrar, dentre que os que dizem vivenciar tais fenômenos, quem aceite se submeter a testes controlados. Sabemos que os que aceitam o desafio são reprovados. Estes são os fatos.
    .
    Quanto ao meu argumento ter parecença com o de Blackmore, até fico lisonjeado em saber disso: desta autora, a única obra que li, foi a que está traduzida em português (pelo menos era a única na época em que pesquisei): “Experiências Fora do Corpo”. De qualquer modo, se o que falei está concorde com as reflexões de Susan e se o Dr. Greg Stone refutou… (como é que mesmo que disse?), “fez uma longa e completa destruição da teoria”, se ele destruiu Blackmore também deve ter acabado comigo, portanto, preciso ver urgentemente o âmbito dessa destruição, pois posso ter me transformado em estrelinha sem o saber.
    .
    No entanto, há um ponto a ser considerado, nessa hipotética similaridade de pensamento entre minhas lucubrações e as de Susan. A psicóloga se manifesta ateísticamente: como boa discípula de Dawkins, dela não se pode esperar apreciações alvissareiras a respeito dos anseios religiosos. Minha posição é outra, sou teísta, um “quase-agnóstico”: minhas críticas são contra as ditas evidências da vida além, dentre as quais as EQM são consideradas por muitos as mais fortes. Em suma, acredito na continuidade existencial mas repudio as “provas” que dela são dadas, e repudio porque fracas, ingênuas, pouco razoáveis (ao menos as de que tenho conhecimento, bem entendido…). Gostaria de verdade achar fortes evidências de que há algo do “outro lado” (preferencialmente algo mais enriquecedor que o daqui), mas as melhores argumentações que conheço resumem-se na expectativa dos crentes de que essa esperança se traduza futuramente em realidade. Se Blackmore e Montalvão chegaram a iguais conclusões partindo de bases transversais uma a outra, considero tudo isso muito interessante…

    /
    OTAVIO FERREIRA Diz: Refutações ao estilo James Randi não servem neste caso, não é possível simplesmente dizer que o Van Lommel e todos os outros (há muitos, milhares) médicos que defendem a possibilidade da transcendência a partir da EQM são apenas deslumbrados. O fato principal que está sendo desconsiderado em suas análises, bem como nas análises da Susan Blackmore, é que NOS ESTUDOS MAIS APURADOS REALIZADOS COM EQM, foi estabelecida metodologia para determinação do tempo, ou seja, foi possível saber, a partir de aparelhagem precisa, o momento em que certas EQMs ocorreram, e muitas delas ocorreram com o EEG em estado “flat”. Segundo a medicina, EEG em estado “flat” significa morte cerebral, inclusive do ponto de vista legal, uma pessoa é considerada morta se estiver sem atividade elétrica cerebral.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: O que seriam “refutações ao estilo Randi”? Difícil é saber a que estudos mais “apurados” se refere. Essa história de monitoramento por EEG é puro superdimensionamento da realidade. Pouquíssimos são os casos em que os noticiadores de sensações místicas estavam vigiados pelo eletro. E, aqui há duas questões importantes, na verdade três: 1) parece que o EEG quando “zera” esse zeramento diz respeito, DE IMEDIATO, às porções superiores do cérebro, pode sobejar resquícios de atividades em setores mais aprofundados sem registro (embora diga que tal hipótese não tem sustentabilidade, acredito viável considerá-la como suposição). Seja como for, o fato é que entre a parada do coração e a morte do cérebro decorrem vários minutos; 2) a alegação de que certos doentes estavam literalmente mortos quando vivenciaram as alucinações é difícil de sustentar. Se for verdade, então a Bíblia tinha razão: pessoas ressuscitam! Em contrapartida, a Bíblia teria errado ao profetizar a volta à vida para o final dos tempos, visto que privilegiados estão tornando a viver antes mesmo da consumação dos séculos… Outra coisa, muito grave: a regra pétrea de que morreu babou deixa de ter validade, agora morreu, se der sorte (ou azar, depende do ângulo do olhar) pode o espírito readentrar ao corpo em putrefação, recuperá-lo e voltar ao que era dantes no pasto dos ruminantes. Gostaria de saber que “cientista” esteja sustentando essa proposição (de que “se morreu, fique frio: ainda dá para tentar a sorte”) e quais experimentos realizou para comprová-la. 3) até onde sei, o que os médicos buscam aproveitar é justamente o resíduo de vida, que possa estar presente no corpo sob risco iminente de desagregação, e esforçam-se por reverter o quadro. Nalguns casos dá certo, noutros infelizmente… Nos eventos em que dá certo, uma miúda parcela retorna relatando sensações atípicas variadas, dentre as quais vivências místicas. É com esse pequeno contingente de sonhadores que se quer provar a sobrevivência…
    /
    .
    OTAVIO FERREIRA Diz: Agora, nos responda: Como é que um cérebro morto pode ter experiências e ainda por cima ser estimulado por drogas? Ora, alucinação? Para alucinar o cérebro tem que estar vivo, se estiver morto , não há como alucinar, então, a hipótese de alucinação, “dying brain”, delírio, etc, perde o sentido, sobrando apenas a pergunta: Se o cérebro estava morto, o que então fez o paciente ter a experiência? Sobra somente a possibilidade de que alguma coisa que está além do cérebro foi capaz de proporcionar a mesma.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: devagar com o andor, diz o fiel preocupado que o santo argumento esboroe ante a primeira sacudidela. Quem deve provar que um cérebro literalmente morto voltou à vida é quem alega que tal seja possível. No entanto, antes que o EEG entre em flat, há um hiato de tempo em que tenta-se a reversão da derrocada. Quando o coração pára, sabe-se que o sangue inicia a coagular, mas alguns minutos estão disponíveis para que os médicos ou socorristas tentem reanimar o inconsciente. O cérebro consegue resistir em torno de cinco minutos sem oxigênio. Se coração parasse e a morte fosse imediata, não adiantaria providências quais injeções de adrenalina, choques, e outros procedimentos ressuscitativos. Nesses cinco minutos que medeiam a parada cardíaca e a morte do cérebro há tempo suficiente para se sonhar um montão de coisas.
    .
    /

    OTAVIO FERREIRA Diz: De qualquer forma, ainda ficam duas opções para os mais céticos negarem que a EQM revela alguma transcendência, a primeira, é evidenciar que a metodologia dos experimentos foi errada e que, na verdade, os cérebros dos pacientes estavam vivos (EEG ativo ao invés de “flat”), a segunda, um pouco menos eficiente, porque é acientífica, mas não totalmente desprovida de lógica, é provar que mesmo um cérebro em estado “flat” tem ainda alguma atividade, alguma vida interior, isso jamais foi provado e é uma afirmação completamente desprovida de respaldo científico, uma vez que, como já disse, inclusive do ponto de vista jurídico, UMA PESSOA EM EEG “FLAT” ESTÁ MORTA E PONTO FINAL, PODE DOAR OS ÓRGÃOS ( CASO SEJA DOADORA) E ENTERRAR.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: “provar” que os cérebros dos revividos estavam “vivos” pode ser difícil objetivamente, pois seria necessário saber de antemão quando uma EQM ocorreria para se utilizar equipamentos adequados à verificação. No entanto, logicamente falando, não é difícil supor que havia vida ainda presente nesses, sabe-se que quando o coração para a massa encefálica permanece viva por certo tempo. Se o cérebro inteiro estivesse efetivamente morto (e consequentemente o organismo), não haveria retorno à vida. O equívoco da asseveração de que um EEG em flat permite a doação de órgãos está na descontextualização dos fatos. O atestamento da morte se dá por diversos testes, dentre os quais o EEG é um deles. Em realidade, há vários tipos de morte e pode-se falar em “morte cerebral” para um corpo vivo. Um cérebro sem atividade encefálica está “morto”, porém outras partes podem se conservar ativas, é o que se chama “vida vegetativa”: há inconscientes que ficam nesse estado por longo tempo, às vezes durante anos.
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    Então, o EEG em flat é considerado sinal verde para doação, é verdade (embora nem todos concordem com isso), mas para se chegar a essa constatação os esforços pela ressuscitação foram previamente tentados. Se depois de toda mobilização o corpo não der sinal de vida, usa-se o EEG para verificar se há atividades registráveis no cérebro. Veja só: quando chega a vez do eletroencefalograma várias verificações foram aplicadas, inclusive os empenhos ressuscitativos.
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    Para ter ideia de como a coisa é controversa, deixo, no final, texto ilustrativo:
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    OTAVIO FERREIRA Diz: Então, vemos que o caso não se encerra tão simplesmente com acusações de deslumbramento e exposições de teorias já cansadas, como a alucinação ou a “dying brain hypotesis”, trata-se de um campo difícil e certamente perigoso, que pode levar as pessoas a pontificar levianamente sobre o tema, como Susan Blackmore, e levarem um belo e merecido chute no traseiro. Se eu acredito que a EQM aponta para a transcendência da consciência? Sim, acredito, mas não pela EQM em si apenas, mas por um conjunto de fatores que remontam toda a história da neurofisiologia. Tenho como pares nesta crença cientistas como John Eccles e Charles Sherington, os quais já criam que a consciência não é resultado da atividade cerebral antes mesmo das EQMs, eu vou refutá-los? Com base em quem? Steven Pinker? Antônio Damásio? Não dá, É QUERER REFUTAR O RUI BARBOSA COM TEXTOS DO TIRIRICA.
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    MONTALVÃO RESPONDE: pode não gostar da expressão que utilizei, nominando os médicos e outros que defendem a espiritualidade das EQM de deslumbrados. Se não gostou, respeito, mas que são são. John Eccles, Charles Sherington, Steven Pinker, Antônio Damásio, outros, constituem grandes nomes nas áreas em que atuaram (os mortos) ou atuam (se vivos). Entretanto, não há lógica em propor que os que defendem a mística das EQM sejam “melhores” que os refutadores, muito menos comparar Eccles a Rui Barbosa e Damásio a Tiririca, que raios de discurso é esse? Temos que examinar os que esses disseram a respeito da quase-morte e verificar até onde seja aceitável a postulação de cada um.
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    Falei, falei e acabei não falando de Lommel, vou tentar explanar o que penso amanhã, agora vou dar uma dormidinha pois sinto que meu tronco cerebral está pifando…
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    Saudações cerebelais.
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    Veja, a seguir, o texto de que falei:
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    MORTE CEREBRAL
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    Condenação de procedimento usado em transplantes tem apoio de 19 países
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    JOSÉ MITCHELL – Jornal do Brasil – 12/12/2000
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    PORTO ALEGRE – Uma declaração internacional contra a adoção da morte cerebral como justificativa para retirada de órgãos vitais destinados a transplante, assinada por 117 cientistas, médicos, psiquiatras e advogados de 19 países, começou a ser divulgada ontem pela internet, denunciando que ”pessoas condenadas à morte pela chamada morte encefálica não estão certamente mortas, mas ao contrário, estão certamente vivas”.
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    O documento, que será divulgado esta semana pelos órgãos de imprensa, deverá ter fortes reflexos inclusive no Brasil, um dos países que mais realizam transplantes no mundo, e reaviva a polêmica sobre a morte cerebral. Segundo um dos signatários da declaração, o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Escola Paulista de Medicina, os critérios adotados para determinar se há morte cerebral não têm base científica.
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    Coimbra considera ”homicida” o teste da apnéia, que consiste na retirada dos aparelhos em pacientes mantidos vivos por meio de respiração artificial. Esse é um dos meios utilizados no Brasil para determinar se ocorreu ou não morte cerebral.
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    Intitulado Morte encefálica – inimiga da vida e da verdade, o documento está sendo divulgado por iniciativa da CURE, uma organização católica contra a eutanásia mas que conta também com a participação de médicos e personalidades protestantes, budistas, entre outras religiões, e mesmo sem religião. A mobilização dos cientistas se baseia, também, na mensagem que o papa João Paulo II enviou ao Congresso Internacional da Sociedade de Transplantes, em agosto passado.
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    João Paulo II alertou para a existência de controvérsias na comunidade científica sobre a morte cerebral. Ressaltou que há necessidade de comprovação da ”completa e irreversível cessação de toda a atividade cerebral, no cérebro, cerebelo e tronco encefálico”, para que se concretize a morte efetiva e se faça a retirada de órgãos para transplante, de forma a que se cumpra a defesa da vida de forma eticamente aceitável.
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    Mandamento – Segundo cientistas, entretanto, a morte cerebral detectada pelos atuais critérios não é garantia de que isso efetivamente ocorra. O documento, assinado entre outros pelo presidente da Federação Mundial dos Médicos que Respeitam a Vida, o holandês Karel Gunning, e especialistas como os médicos ingleses David Evans e David Hill e o médico japonês Yoshio Watanabe, afirma que a adesão às restrições apontadas pelo papa e a proibição imposta por Deus na lei natural moral ”impedem os transplantes de órgãos vitais únicos como ato que causa a morte do doador e viola o quinto mandamento: não matarás”.
    .
    Médicos como o ex-presidente da Associação Médica Católica dos Estados Unidos, Paul Byrne, dizem que os parâmetros para constatação da morte cerebral ”não são consenso” na comunidade científica. Eles ressaltam que já surgiram mais de 30 protocolos sobre a definição e testes relativos à morte cerebral, só na primeira década após o primeiro transplante, em 1968, acrescentando que, desde então, os transplantes cresceram ”de forma permissiva”.
    O documento ressalta que nenhum daqueles protocolos preenche os requisitos estabelecidos pela mensagem do papa João Paulo II. Acrescenta ainda que nem as exigências científicas têm sido rigorosamente aplicadas para comprovação da morte cerebral, enquanto cresce o número de cientistas que questionam o uso desse critério como comprovação do fim da vida.
    .
    http://providafamilia.org/morte_cerebral_criterios.htm

  1682. Marciano Diz:

    NVF,
    A mecânica quântica não tem nada de intuitiva (na verdade é bem contra-intuitiva), nem tem nada a ver com literatura ou poesia, e se você quis dizer com “literato” (adjetivo e substantivo masculino
    1 que ou aquele que, por ofício, escreve obras literárias; escritor
    2 que ou aquele que tem extenso conhecimento literário) “letrado” (adjetivo e substantivo masculino
    1 que ou aquele que possui cultura, erudição; que ou quem é erudito, instruído), também não tem nada a ver com mecânica quântica, desde que você conheça muita física e matemática.
    Na verdade, você tem de aprender muita coisa de matemática, fazer um monte de pós graduações (a graduação já é em física, o que não é muito confortável).
    Ayres Bitto deve ter estudado direito porque era péssimo em matemática (não é meu caso, eu era bom – só vi que não conseguiria ter uma vida mais rentável, se eu fosse seguir uma carreira dessas, acabaria dando aulas em cursinhos, o que não é demérito algum, mas não dá dinheiro).
    .
    Pô, Montavão,
    Eu escrevo post toda hora (acabei de escrever de novo), não coloco aspas. . . É mais prático do que escrever postagem, na realidade dá exatamente a metade do trabalho. Eu até já grafei NDE, em vez de EQM, o que dá o mesmo trabalho, mas foi assim que a expressão ficou conhecida. Are you fucking with me? Are you tired of living? Do you want to “experience” the real deal (NDE)?
    Watch your ass, man, I’m evil. You don’t want to see me enraged.
    Saudações enraivecidas.

  1683. Marciano Diz:

    Isto que se segue é antigo, entretanto, talvez, muitos aqui não conheçam.
    Façam o teste que se segue.
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=OLQejGe36KQ

  1684. Marciano Diz:

    Quem ficou impressionado (a maioria fica) e não entendeu (aqui talvez todos entendam, a turma daqui é seleta) é procurar a explicação na net.
    Não vou postar aqui porque tem gente que lê os posts
    (desculpe, Montalvão)
    do mais recente para os mais antigos.

  1685. Marciano Diz:

    Quando eu vi o vídeo acima, há uns 3 anos, fiquei impressionado por uns 2 segundos, logo depois entendi o que deveria ter acontecido.
    Passados alguns meses, começaram a aparecer explicações na net, exatamente o que eu tinha imaginado.
    Meu objetivo foi mostrar, para quem eventualmente não conhecia, como a gente pode ficar impressionado com bobagens.

  1686. Gorducho Diz:

    O Analista Montalvão toca com outras palavras no que eu observei anteriormente. Tecnicamente a Medicina poderá elaborar várias definições de “morte”. Mas para fins destas especulações aqui, tem que ser usado o conceito dado pelo senso comum. É claro que essas pessoas não morreram. Morte morte ocorre quando há deteriorações irreversíveis; conforme o adiantamento moral de cada orbe. Ou seja, quando o animal começa a sofrer decomposição pútrida aqui na Terra; dispersar-se no ambiente em Júpiter; &c.
     
    Ainda, como, dentro do intervalo de tempo decorrido entre o início e o final (paciente reestabilizado) da emergência, determinar quando ocorreu a experiência fora-do-corpo, i.e., determinar t0 e &#/>916;t?<br Será que ocorreu mesmo dentro do intervalo de tempo no qual o EEG esteve flat?

  1687. Gorducho Diz:

    Errata: Δt?

  1688. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DISSE: Pô, Montavão,
    Eu escrevo post toda hora (acabei de escrever de novo), não coloco aspas. . . É mais prático do que escrever postagem, na realidade dá exatamente a metade do trabalho. Eu até já grafei NDE, em vez de EQM, o que dá o mesmo trabalho, mas foi assim que a expressão ficou conhecida. Are you fucking with me? Are you tired of living? Do you want to “experience” the real deal (NDE)?
    Watch your ass, man, I’m evil. You don’t want to see me enraged.
    Saudações enraivecidas.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: não faça de sua raiva uma arma, o tiro pode ser culatrado. Se examinar o inteiro teor de minha peroração perceberá que o “coment” teve endereço definido: a nobre figura que se denomina beletrista. Mesmo assim, foi apenas um xiste, não ad litteram, não normatização montalvânica, visto que minhas credenciais para definir regras ainda não foram emitidas. Ou seja, aquele declarativo encerrou-se após recebido pelo destinatário e, acta est fabula. Portanto, dou pleno apoio, ad infinitum, ao seu belo estilo multilíngue, pois isso é parte de sua apresentação redacional e mexer com ela não será boa coisa para a humanidade. Apenas, quando tiver tempo, saco e ao seu beneplácito: se traduzir os belos ditos que nos oferece, nós, os parvos linguisticos, agradecemos.
    .
    saudações desenraivecedoras

  1689. Montalvão Diz:

    .
    Marciano Diz:
    Quando eu vi o vídeo acima, há uns 3 anos, fiquei impressionado por uns 2 segundos, logo depois entendi o que deveria ter acontecido.[…] Meu objetivo foi mostrar, para quem eventualmente não conhecia, como a gente pode ficar impressionado com bobagens.
    .
    COMENTÁRIO; Marciano, o teste é ilustrativo de como eventos banais, se revestidos de uma roupagem de mistério, podem parecer impressionantes.
    .
    saudações red hammer

  1690. Montalvão Diz:

    .
    Gorducho Diz: O Analista Montalvão toca com outras palavras no que eu observei anteriormente. Tecnicamente a Medicina poderá elaborar várias definições de “morte”. Mas para fins destas especulações aqui, tem que ser usado o conceito dado pelo senso comum. É claro que essas pessoas não morreram. Morte morte ocorre quando há deteriorações irreversíveis; conforme o adiantamento moral de cada orbe. Ou seja, QUANDO O ANIMAL COMEÇA A SOFRER DECOMPOSIÇÃO PÚTRIDA AQUI NA TERRA; dispersar-se no ambiente em Júpiter; &c.
    .
    COMENTÁRIO: Gorducho, mandou bem. Apenas teria, não digo restrição mas, cuidado na aplicação da ideia de “começar a sofrer decomposição” como constatadora da morte. Não que estivesse propriamente errada, visto que o organismo sem vida entra imediatamente em decomposição. Quer dizer, não precisa feder para estar morto. Então, em lugar de “quando o animal começa a sofrer decomposição”, sugiro substituir animal por organismo. Por que? Simples, animais podem ter partes de suas estruturas apodrecidas e sobreviveram por bom tempo. Há podridões localizadas, cujas carnes se tornam mortas mas a vida continua. Gangrenados sobrevivem se a parte podre é decepada a tempo. Feita essa ressalva sou concorde com seu manifesto.
    .
    saudações urubulinas.

  1691. Montalvão Diz:

    .
    (SANCHEZ, citando Montalvão): “… o CUEE não pode ser paralelizado ao critério da múltipla atestação…”
    .
    SANCHEZ DIZ: Sim pode ser paralelizado apenas a descrição (não a aplicação) que Kardec menciona no livro Evangelho Segundo o Espiritismo na introdução item 2, MAS APENAS A DESCRIÇÃO (acho que não especifiquei isso no meu comentário). Kardec tinha essa concepção de atribuir nomes próprios a critérios e palavras quando se tratava de espíritos exemplo: ciência espírita, filosofia espírita, fluídos, perispírito, etc.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: ok, agora fica esclarecido, de qualquer modo, mantenho minha consideração de que o CUEE, em termos práticos, seja irrealizável. A maior desmonstração disso é que nunca foi efetivamente posto em prática e hoje é só referência histórica. Imagine os fregueses de Chico Xavier submetendo as missivas de seus falecidos ao CUEE?
    /
    /
    (SANCHEZ, citando Montalvão): “…Primeiro, porque não se tem essa múltipla documentação para que seja verificada, consta apenas a declaração de Kardec…”
    .
    SANCHEZ DIZ: Se o seu comentário for um questionamento concordo plenamente, mas se for uma afirmação como diz o pessoal daqui “quem afirma tem o ônus da prova” e então chegamos a um impasse, pois não dá para chegar a uma conclusão objetiva sobre seu comentário.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: que é afirmação é, pois se não fosse não estaria expressa, mas não é questionamento sim uma constatação. A não ser que eu esteja desinformado e a documentação concernente ao declarado por Kardec exista, tudo o que se tem a respeito é a declaração do codificador: ele pode muito bem ter sonhado que consultou mil centros pelo mundo. Como bem inferiu o Gorducho, se hoje com todos os facilitadores tal feito, para um homem só, seria deverasmente difícil, imagine naqueles dias?
    /
    /

    (SANCHEZ, citando Montalvão): “…Esta, por mais honesta que seja, não estaria livre de equívocos…”
    .
    SANCHEZ DIZ: Perfeito seu posicionamento e Kardec pensava desta forma tanto que ele dizia que o critério mais seguro de se orientar é o “crivo da razão”.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: concordo, só tem um probleminha: o crivo da razão era o da razão de Kardec. Conforme vimos, “outras razões” tinham razões distintas, como era o caso dos espiritualistas ingleses e americanos.
    /
    /
    (SANCHEZ, citando Montalvão): “…Depois, é muito claro que havia grande número de “espíritos” que repudiavam a reencarnação e, provavelmente, outro expressivo contingente que defendesse a encarnação em animais, coisa que Rivail execrava…”
    .
    SANCHEZ DIZ: Se esse seu argumento for verdadeiro para invalidar a reencarnação segundo Kardec, então a psicologia, a sociologia, a filosofia, a história e outras ciências humanas também são inválidas, pois o que se vê são várias correntes e escolas FORMADAS DE UMA MESMA CIÊNCIA HUMANA. Hoje com as pesquisas de Ian Stevenson e outros pesquisadores sobre sobrevivência da personalidade humana após a morte já demonstra que A TESE DA REENCARNAÇÃO ESPIRITUALISTA INGLESA FOI DERRUBADA (admitindo isso pelas mesmas exigências dadas pelos ingleses para a comprovação da reencarnação) e é claro de forma restrita aplicada apenas aos espiritualistas ingleses não estou proferindo que a pesquisa de Ian Stevenson é para ser aceita por todos.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: não entendi o significado de “tese da reencarnação espiritualista inglesa”, embora na Inglaterra e EUA houvesse reencarnacionistas, o pensamento predominante era contrário a ela. Não existe “uma ciência humana” sim várias. O caso é que o que atine às ciências humanas não é o mesmo que concerne às diversas propostas reencarnacionistas. Kardec poderia garantir que sua reencarnação era a correta, visto tê-la recebido por revelação, enquanto outras teriam sido lucubradas por reflexão. Acontece que essa “revelação” é fortemente questionada pela “revelação” prolatada nas plagas ango-saxônicas, que denegavam o reencarnacionismo. Quer dizer, a mesma fonte (a pretensa espiritualidade) ora dizia uma coisa ora outra.
    /
    /
    SANCHEZ DIZ:Agradeço por ter respondido meu comentário e elogio seu esforço de responder aos comentários de tanta gente no site.
    .
    MONTALVÃO RESPONDE: eu é que fico grato por sua cordialidade e gentileza.
    .
    Saudações fraternas.

  1692. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Eu sei que você estava apenas retaliando (aplicando a pena de Talião) o Otavio, se bem que acho que gostaria mesmo é de retalhá-lo.
    Esse é o estilo marciano, o “modus vivendi” de meu planeta natal.
    Minhas referências a você na língua que Shakespeare nunca falou foi apenas “ cum animus jocandi”.
    Se é verdade que não entendeu, aqui vai uma tradução livre:
    “Tá de sacagem comigo? Tá cansado da vida? Quer experimentar pra valer (EQM)? Se liga, veio, eu sou mal. Tu não vais querer me ver enraivecido.”
    .
    Já que você pediu, “cum animus jocandi” significa que foi só de brincadeira, “com ânimo de brincar” (jogar e brincar são a mesma coisa em várias línguas – to play, jouer, giocare, etc.).
    E se disse que não entendeu “modus vivendi”, aí eu saberei que você está realmente de sacanagem.
    Quanto ao marteau rouge, minha intenção foi exatamente a que percebeste, mostrar como coisas banais podem parecer impressionantes aos olhos dos incautos.
    Saudações multilinguísticas.

  1693. Gorducho Diz:

    Apenas teria, não digo restrição mas, &c.
     
    Está certíssimo. Minha intenção foi sublinhar que deve aqui valer o senso comum de “morte”. Ou seja: qualquer um que já foi em velórios longos – quando estão esperando parentes que tiveram que tomar 2 aviões, alugar um carro e rodar mais muitas léguas… – em lugares quentes, sabe que acabam tendo que fechar o caixão 🙁
     
    Quanto a animal, citei porque plantas muitas vezes morrem secando (aqui, em Júpiter, Saturno e outros orbes não sei).
    É isso.

  1694. Marciano Diz:

    Quanto ao martello rosso, veja o que diz a equipe de Suzana Herculano-Houzel, neurocientista do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ:
    “Este “teste” andou rodando pelos e-mails. O resultado é bem divertido e muito revelador sobre a maneira como o cérebro faz associações.”
    . . .
    “Você pensou em um martelo vermelho? É bem provável que sim. Se não foi vermelho, provavelmente foi amarelo – e se não foi um martelo, provavelmente foi uma chave-de-fenda. Pode parecer impressionante, mas não há nada de mágica ou telepatia eletrônica nisso. Apenas acontece que, de todas as ferramentas, martelos são os mais usados e conhecidos. E, por razões de segurança, é comum os cabos de ferramentas serem vermelhos, bem visíveis, mesmo que martelos de cabo vermelho não sejam exatamente comuns.
    Quando o cérebro se vê defrontado com o pedido de evocar uma ferramenta, ele resgata as representações mais fortemente associadas à idéia de “ferramenta”. Reforçadas pela experiência, as conexões entre os neurônios que fazem as representações mentais de “ferramenta”, “martelo” e “vermelho” devem ser muito mais fortes do que, por exemplo, “ferramenta”, “torquês” e “rosa”. Portanto, não é um instrumento de ferro rosa que lhe vem à mente, e sim, provavelmente, o tal martelo vermelho.
    E não, você não é anormal se tiver pensado em qualquer outra cor ou ferramenta. É apenas um pouco diferente… “
    .
    .
    Eu, quando fiz o teste, pensei em martelo azul, o que prova que os marcianos não são muito diferentes dos terráqueos.
    Saudações ferramentosas multicoloridas (se Otavio estiver lendo, aviso que ferramentosas é uma brincadeira e à turma do arco-íris que lê o blog, aviso que multicoloridas também não tem nada a ver vocês sabem com o quê, tem mais a ver com as experiências óticas de Newton).

  1695. Marciano Diz:

    ERRATA:
    Eu sou MAU. Adjetivo, não advérbio, como saiu.
    Um multilinguista não pode fazer uma coisa dessas e sair ileso (com “e” aberto, e não fechado, como quase todo mundo diz).

  1696. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DISSE: Se é verdade que não entendeu, aqui vai uma tradução livre:
    “Tá de sacagem comigo? Tá cansado da vida? Quer experimentar pra valer (EQM)? Se liga, veio, eu sou mal. Tu não vais querer me ver enraivecido.”
    .
    COMENTÁRIO: não fique triste caso queira enraivecer-se, isso um bom mata-leão cura rapidinho…
    .
    Minha sugestão quanto a traduzimento, não é que deva traduzir tudo o que profere em idiomas alienígenas. Mesmo sendo burro sou esperto pracarácola e muito do que diz tiro pela lógica (nem sempre funciona), apenas as expressões mais rebuscadas é que dão trabalho.
    .
    Saudações imobilizantes.

  1697. Montalvão Diz:

    .
    A respeito das correlação que Lommel faz entre física quântica e EQM, é ilustrativo texto de avaliador espírita, do qual exponho trecho:
    .
    “O recurso à física quântica e as conclusões do Dr. Pim
    A física quântica teve o seu início no fim do século XIX e refere-se à descrição da natureza ao nível do extraordinariamente pequeno. Vários são os textos espíritas que referem este recente avanço da ciência como reforço de certas formulações do espiritismo. Haverá quem saiba disso e possa explicar, mas não é esse o meu caso.
    .
    O Dr. Pim van Lommel entendeu avançar por aí na busca de fundamentação para interpretar o significado das EQM.
    .
    Aparece ao longo dos seus escritos a ideia da “consciência”, da “consciência alargada” da “continuidade de consciência” ou de uma versão ainda mais complexa, da “consciência não-local” – sendo a “não localidade” um termo oriundo da mecânica quântica.
    .
    Todas essas construções teóricas me parecem apenas a problematização de algo que os espíritas chamam, muito simplesmente: o espírito. Bem como me parece evidente que aquilo que ele chama “…experiências peri e post-mortem ou comunicações após a morte…” não passa pura e simplesmente de comunicações mediúnicas.
    Para explicar que os seres humanos são formados de principío material e princípio espiritual; para explicar que a morte corresponde à despedida do espírito e do perispírito, deixando atrás o invólucro material – o corpo físico – quando este chega ao fim do seu préstimo; bastam apenas essas duas asserções apoiadas na base sólida da experiência espírita, dispensando portanto os argumentos da física quântica.
    .
    Neste trabalho do Dr. Pim van Lommel, a coisa mais importante que eu encontro, no entanto, não é o modo como ele orienta o seu raciocínio, ou como fundamente o mesmo. São as conclusões que acaba por alcançar depois da profunda impressão que nele produziram as palavras daqueles que, de facto, revelaram ter contactado de forma inequívoca com uma dimensão completamente diferente daquela em que vivemos como corpos físicos.
    Não haverá síntese melhor do que aquela que nos oferece, nas seguintes palavras:
    .
    ‘…Esta consciência acentuada e alargada baseia-se em campos indestrutíveis de informação e em permanente evolução, nos quais todo o conhecimento, sabedoria e Amor Incondicional estão presentes. Esses campos da consciência estão guardados numa dimensão que não está sujeita aos nossos conceitos de espaço e de tempo, com interligação “não-local” e universal. Podia designar-se isto como a nossa consciência Superior, a consciência Divina ou consciência Cósmica…’
    […]
    http://palavraluz.wordpress.com/2012/11/02/as-experiencias-de-quase-morte-a-consciencia-e-o-cerebro-pelo-dr-pim-van-lommel/
    .
    .
    Como se pode notar, o cardiologista deve ter realizado muitas investigações, de âmbito científico, para poder asseverar o que defende com tamanha segurança… ou não?
    .
    Talvez a Lommel se aplique o paradoxo de Moi, que reza: “sempre que algum iluminado recorrer à quântica para explicar postulações nebulosas vá tomar cachaça que você lucra mais”.

  1698. Gorducho Diz:

    Deixe-me ver se entendi bem, pois que NDEs nunca foi de meu interesse, meu negócio mesmo é Espiritismo.
     
    Esta consciência acentuada e alargada baseia-se em campos indestrutíveis de informação e em permanente evolução, nos quais todo o conhecimento, sabedoria e Amor Incondicional estão presentes. Esses campos da consciência estão guardados numa dimensão que não está sujeita aos nossos conceitos de espaço e de tempo, com interligação “não-local” e universal. Podia designar-se isto como a nossa consciência Superior, a consciência Divina ou consciência Cósmica…”
     
    Isso, é um texto de quem?

  1699. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Quer dizer que tu gostas de rolar no tatame. . .
    Será que eu teria algo a te ensinar na arte suave?
    Ou aprenderia contigo?
    Quem sabe. . .
    Aqui, eu só tenho a aprender contigo.
    .
    Quantos às expressões alienígenas, eu as uso como uma espécie de “inside joke” (piada interna). Muitos aqui são pliglotas, acho que o Grassouillet é um deles, outros não sabem nada de idiomas. Aí eu gosto de fazer umas brincadeirinhas, só para efeito de “comic relief” (essa eu vou deixar para ver se você pega pelo contexto).
    Saudações finalizantes ( no sentido do termo no tempo em que jiu-jitsu era coisa mais séria, sem a frescura dos 2 pontos pela passagem de guarda, dois pontos pela queda . . .).
    Ou, se preferir, OSS!!!

  1700. Marciano Diz:

    ERRATA: POliglotas

  1701. Montalvão Diz:

    Marciano Diz: Montalvão,
    Quer dizer que tu gostas de rolar no tatame. . .
    Será que eu teria algo a te ensinar na arte suave?
    Ou aprenderia contigo?
    Quem sabe. . .
    Aqui, eu só tenho a aprender contigo.
    .
    “COMENT” – Não seja modéstio, sua vasta culturança e bem urdida formação me causa uma saudável inveja, mas os caminhos da vida não são os mesmos para todos…
    .
    Atleticamente falando, sou lutador completo, daqueles de fazer tremer qualquer bundão do MMA: oito meses de jiu-jitsu, dois anos de boxe, dois de capoeira, seis meses de judô e um ano de caratê. Hoje com os joelhos em pandarecos e a energia já não tão generosa quanto antigamente, prefiro ficar quietinho, apreciando a moçada dar cambalhotas e passar rabos de arraia.
    /
    .
    Marciano Diz: Quantos às expressões alienígenas, eu as uso como uma espécie de “inside joke” (piada interna). […] Aí eu gosto de fazer umas brincadeirinhas, só para efeito de “comic relief” (essa eu vou deixar para ver se você pega pelo contexto).
    .
    “COMENT” – engraçado, a que eu mataria pelo contexto, “inside a joke”, graças ao Bee Gees (“I started a Joke”) você traduziu, a outra (descontração?) deixou pra minha dificultança resolver…
    .
    Um fraterno jab de esquerda.

  1702. Montalvão Diz:

    .
    Gorducho Diz: Deixe-me ver se entendi bem, pois que NDEs nunca foi de meu interesse, meu negócio mesmo é Espiritismo.
    .
    “Esta consciência acentuada e alargada baseia-se em campos indestrutíveis de informação e em permanente evolução, nos quais todo o conhecimento, sabedoria e Amor Incondicional estão presentes. Esses campos da consciência estão guardados numa dimensão que não está sujeita aos nossos conceitos de espaço e de tempo, com interligação “não-local” e universal. Podia designar-se isto como a nossa consciência Superior, a consciência Divina ou consciência Cósmica…”
    .
    ISSO, É UM TEXTO DE QUEM?
    .
    RESPOSTA: Do seu amigo duende, Pim Van Lommel…

  1703. Gorducho Diz:

    Então é mais profícuo discutir quantas cópias tinha a chave da porta pro corredor na biblioteca do Crookes 🙁

  1704. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados ainda em relação aos estudos do Pim Van Lommel, vou condensar em um único
    post as respostas já dadas anteriormente pois acredito que elas possa fundamentar
    uma opinião bem plausível sobre o assunto:

    Das razões pela qual o estudo do Dr Van Lommel é diferenciado e pelo qual ele foi aceito pelo The Lancet:

    1º Foi um estudo prospectivo.
    COMENTÁRIO: Os estudos até então publicados (como os do Dr. Kenneth Ring, Dr.Raymond Moody,
    Dr.Bruce Greyson) utilizavam de uma metodologia bastante questionável (do ponto de vista científico), que consistia em coletar
    os relatos de pacientes que passaram por uma EQM e registra-las em em conjunto afim atrás de uma análise quantitativa
    identificarem os “padrões” da experiência.
    Esse tipo de estudo é conhecido como “retrospectivo”.
    Já o do Dr. Van Lommel foi feito a partir da EQM (os relatos eram colhidos tão logo o paciente podia falar a respeito, ainda no hospital),
    e foi acompanhando todos os pacientes que relataram a experiência por um período de 2 anos (onde tinham novamente seus relatos coletados)
    e depois 8 anos (onde novamente tinha os relatos coletados).
    A vantagem dessa metodologia é que se pode acompanhar a evolução do relato diante do tempo transcorrido, bem como o impacto que tal experiência teve na vida dessas pessoas.

    2º Foi um estudo com variáveis controladas.
    COMENTÁRIO: Como foi um estudo planejado, foi definido pela equipe do Dr. Van Lommel, todas as possíveis drogas utilizadas na reanimação
    do paciente afim de descartar uma das hipóteses alegada pelos céticos de que as próprias substâncias utilizadas na reanimação poderiam
    ser a causa das “alucinações”.
    Também foi feito o monitoramento da atividade elétrica cerebral através do EEG afim de identificar se durante a EQM havia ativida elétrica
    (e consequentemente atividade neurometabólica).
    Verificou-se então que as EQMs (como já informado pelo Otávio) ocorreram com o EEG em estado “flat”.
    Portanto não havia atividade elétrica no cortex cerebral, consequentemente não havia atividade neurometabólica (mecânica).
    Como o nosso cortex cerebral é o responsável pelos processos de lógica, linguagem, percepção, memória, pensamento
    é impossível (dentro dos conceitos que temos atualmente a respeito da neurofisiologia) um indíviduo ter uma alucinação
    (e muito menos com a riqueza de detalhes como as descritas pelos pacientes) com o cortex em estado de inatividade,em outras palavras com o “cérebro desativado”.

    3ºApenas a título de esclarecimento (e como disse anteriormente afim de não darmos margem aos “céticos” rs) o conceito de
    morte clínica só e aferido na medida em que cessa a atividade no tronco encefálico.
    O EEG não mede a atividade do tronco encefálico.
    Portanto poderia haver atividade no tronco encefálico durante uma EQM.
    Entretanto o tronco encefálico não é responsável por nenhum dos processos acima descritos.
    Apesar de não conseguirmos aferir a atividade do tronco encefálico através do EEG, experiências em primatas demonstram que quando o cortex está inoperante, o tronco também está.

    Dos motivos pelos quais a hipótses alegadas pelos céticos são problemáticas:

    Estamos falando de uma pessoas com o EEG em estado “flat”.
    Pois (segundo os atuais conhecimentos que temos a respeito da fisiologia cerebral) é necessário o funcionamento do neocórtex (ou parte dele) para dar conta da riqueza de detalhes dessas experiências.
    Porém se o neocórtex estiver em funcionamento haverá necessariamente atividade elétrica cerebral e consequentemente o EEG não ficará em estado “flat”.
    Existem outras hipóteses a princípio plausíveis que poderiam explicar tais eventos?
    Sim e Não.
    Sim, elas existem porém são tão problemáticas quanto a explicação da consciência fora do corpo rs

    Por exemplo:
    Poderíamos alegar que o tronco encefálico e outras áreas das regiões subcorticais pudessem ter produzido tais “alucinações”.
    Entretanto devido a riqueza de detalhes (visuais e auditivas), intensidade das experiências, e realismo da experiência seria necessário que alguma parte do córtex estivesse ativa para interpretar e consolidar tais alucinações.
    E ainda sim como citei anteriormente experimentos em primatas parecem demonstrar que quando não há atividade elétrica no córtex a mesma também não ocorre no tronco encefálico.

    Da conclusão que se pode chegar desse estudo:

    Esse estudo serve como um indício para um novo paradigma científico sobre a relação consciência-cérebro-corpo.

    Saudações
    Yacov

  1705. Gorducho Diz:

    Também foi feito o monitoramento da atividade elétrica cerebral através do EEG afim de identificar se durante a EQM havia ativida elétrica &c.
     
    Como vocês sabem em qual Δt durante a emergência ocorreu a NDE? O paciente teve uma parada cardíaca, depois dum tempo o EEG ficou flat, depois blah blah blah, muitíssimos segundos depois o EEG voltou; e só vários minutos depois o paciente pode ser dado por reestabilizado.
    Como vocês sabem que o Δt correspondente à NDE estava contido dentro do intervalo de tempo em que o EEG esteve flat?

  1706. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Se você não procurou em um bom dicionário ou se realmente não sabe falar inglês, você leva jeito.
    Boa tradução.
    O termo é bastante usado no cinema e no teatro, “descontração” é uma tradução adequada.
    .
    Quanto ao plágio de cx, só está servindo mesmo de elemento aglutinador, para que possamos continuar trocando ideias sobre NDE’s, jiu-jitsu, bebidas alcoólicas, linguística, etc.
    Será que o assunto já se esgotou, ou ainda resta algo?
    Eu soltei uma pérola da Marinzeck, a qual se inspirou em cx para falar de uma colônia espiritual ainda mais ridícula do que o Lar Deles, ninguém deu bola (pior seria se a calcassem aos pés e voltando-se contra mim, me depedaçassem).
    Se é para continuar com as digressões, vou dar umas sugestões. Vou copiar e colar uma lista de comentário que postei em outro artigo, no qual fui listando “ad libitum” (à vontade, sem pensar, de improviso) e que depois que li, achei que davam bons assuntos para discutirmos aqui.
    Lá vai a lista:
    “ . . . reencarnação, monstro de Loch Ness, casas assombradas, pé grande, abominável homem das neves, triângulo das Bermudas, foo fighters (não o grupo de música), quiromancia, tarot, telepatia, levitação, atlântida, lemúria, premonição, lobisomens, rabdomancia (e qualquer outra “mancia”), ubiquidade, possessão, cirurgias espirituais, poder da prece, i ching, acupuntura, viagem no tempo, multiversos, duplo etéreo, doppelgängers (mitologia alemã), saci-pererê, duendes, exus, Far darrig (mitologia irlandesa), leprechauns (idem), Baal-Zebub (o das moscas), chupa-cabras, vampiros, ghouls (mitologia árabe), golem (mitologia judaica), caipora, zumbis …”.

    Saudações evasivas.

  1707. Yacov Kadowski Diz:

    Gorducho,

    Após 10 segundos da parada cardíaca o EEG entra em estado “flat”, e cessam-se todas as atividades corticais (cognitivas).

    Saudações

    Yacov

  1708. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano, e Montalvão,

    Concordo com vocês que o debate já se afastou a muito do tema do tópico proposto e em certa medida se tornou estéril.
    Em relação ao Pim Van Lommel já expus o que penso e certamente para quem tiver interesse os dados da referida pesquisa são facilmente encontrados na internet.
    Em relação ao Chico Xavier independentemente da acusão de plágio, acho que fica patente os erros apresentados por ele e que por certo desqualificam seus escritos como algo de genuíno.
    Cito as informações sobre a Vida em Marte trazidas pela mãe dele, e as previsões de que o mundo ia acabar trazidas por Emmanuel.
    Isso sem contar a inexistência do Publius Lentulus e tantas outras coisas.
    Em relação ao Kardec, acredito que o CUEE existiu porém não foi exatamente da forma como contou.
    Ele deve sim ter consultado a meia dúzia de médiuns que conhecia na França (já citados pelo Gorducho) e deve ter trocado algumas cartas com o exterior daqueles que lhe eram simpatizantes ou assinavam a Revue.
    E obviamente se ele recebeu mensagens contrárias aquilo que acreditava ele certamente descartou baseando no crivo da razão (dele é claro rs).
    Enfim podemos concluir que nada de científico e extremamente tendencioso.
    Se houveram espíritos, Kardec certamente foi o co-autor da codificação Kardequiana.
    Entretanto independentemente da veracidade do CUEE e da autenticidade dos contatos mediúnicos ao meu Kardec invalida sua “pesquisa” ao afirmar (via Espiritos Superiores) da existência de Vida em Marte e Júpiter bem como em todos os globos (ou orbes como eles costumam chamar) do Universo.
    Obviamente alguns defensores mais fanáticos (e ingênuos) vão afirmar que a máteria era “quintessenciada” e etc.
    Para eles eu deixo essa passagem do LE questões 55 e 59:
    Sim! Há vida em todos os globos que se movem no Espaço!;
    Deus povoou de seres vivos os mundos e pensar ao contrário será duvidar de Sua sabedoria [por que o Criador faria coisas (mundos) inúteis?];
    a constituição física dos habitantes difere de mundo a mundo, EMBORA A FORMA CORPÓREA, EM TODOS OS MUNDOS SEJA A MESMA DO HOMEM TERRESTRE, com menor ou maior embelezamento e perfeição, segundo a condição moral dos habitantes.
    E para aqueles defensores mais cautelosos que nos orientam a enxergarmos Kardec no contexto de sua época (e por isso ele poderia ter errado pois estava limitado aos conhecimentos científicos de então) vale lembrar que ele foi auxiliado pelos “Espíritos Superiores” e se estes foram presunçosos e erraram ao afirmar coisas da qual não sabiam não eram tão “superiores” assim.
    E se eram espíritos tão falhos quanto nós terrícolas por que raios devemos lhes dar ouvidos?
    Só por que estão mortos?
    Desde quando a morte é cura para a ignorância?
    Enfim essas são as minhas conclusões a respeito de CX e Kardec que cheguei como a ajuda de todos vocês.
    Agradeço a todos pele debate e ao Vitor pela oportunidade.
    Não é uma despedida do blog, mas certamente desse post.
    Abraços a Todos

    Yacov

  1709. Marciano Diz:

    YACOV,
    Biasetto/Robespierre acha que você é o merden.
    Você acaba de provar que não.
    Parabéns.
    Foi o que te falei, a gente discorda em algumas coisas, concorda em outras, e sempre aprende mais um pouco, além de se divertir.
    Vamos continuar o papo, TODOS NÓS, no artigo mais recente (estou evitando escrever post, ainda mais sem aspas, porque estou ainda com a orelha doendo por causa do puxão que MONTALVÃO deu nela, sem querer, pensando que estava puxando só a orelha do OTAVIO).

  1710. Montalvão Diz:

    .
    Yacov Kadowski Diz:Gorducho, Após 10 segundos da parada cardíaca o EEG entra em estado “flat”, e cessam-se todas as atividades corticais (cognitivas).
    .
    COMENTÁRIO: Yacov seu noticiamento causou-me graves dúvidas. Você diz que em 10 seg o cérebro perde a condição cognitiva, mas como você entende isso? Significa que o sujeito morreu ou que entrou em inconsciência? Parece-me óbvio que essa condição não pode ser chamada de morte, isso por uma razão muito simples que leigamente se percebe: os esforços de ressuscitação muitas vezes ultrapassam os dez segundos, chegando a vários minutos e muitos pacientes se recuperam. Então, mesmo que sejam míseros 10 segundos para o flat do EEG ainda há vestígios de vida que podem ser estimulados. Fala-se que o cérebro resiste em torno de cinco minutos após uma parada cardíaca. Pelo que você diz, nesse período não haveria atividade no cérebro superior, pois ele estaria “desligado”, portanto não ocorreriam sonhos com conteúdos ricos. Mas, há relatos de visões de elevada complexidade, que supostamente ocorreram com a consciência descerebrada, desse modo, a conclusão que parece ser lógica é a de que essas visões sejam visões de uma realidade transcendental, vistas por uma consciência desligada do corpo.
    .
    Uma pergunta inevitável ante esse panorama: não é “muita” conclusão para pouco material? Antes de tentar responder vamos rever o que sucede ao quase-morto, considerando as informações que deu: 1) o coração pára; 2) dez segundos após o neocórtex desliga; 3) enquanto isso acontece, os médicos iniciam as tentativas de ressuscitação… Êpa, mas aqui temos um ponto confuso: o sujeito saiu do corpo: sabemos disso porque meses depois da cirurgia ele vem com história de que se viu fora de si mesmo e contemplou o trabalho dos cirurgiões abrindo-lhe a carcaça…
    .
    Alguém por favor explique, como pode o danadinho observar o trabalho cirúrgico se ele só saiu do corpo depois da parada cardíaca? Quando o coração parou a cirurgia foi interrompida e atividades de emergência foram postas em ação. Nesse caso, o que os pacientes deveriam relatar, em uníssono (descontados os casos atípicos) seria ter observado o azáfama de doutores e assistentes no processo de recuperação. No entanto, os testemunhos não parecem indicar que isso aconteça.
    .
    Outra coisa, considerando que distam dez segundo entre o coração parar e o córtex desligar, esses segundos são suficientes para se sonhar muito sonho. DEsconheço a existência de estudo que compare o tempo objetivo com o onírico, mas, certamente são bem diferentes.
    .
    São reflexões de fim de noite. Amanhã continuarei, se a fadinha do sono permitir.
    .
    Saudações devaneativas.

  1711. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Na verdade confesso que nunca procurei saber o que seja exatamente física quântica. Mas como só vejo gente que gosta de “viajar” falando disso, tinha certeza que se tratava de alguma espécie metafísica, ou, sei lá, não sei me expressar em termos de ciências exatas. Coisa de “maconheiro”, mesmo que não fume maconha, se é que dá pra entender…
    .
    O Carlos Vereza dá aulas de física quântica em seu apartamento, só pra citar um exemplo. Acho que o Ayres Britto “viaja na maionese” tanto quanto ele, ao menos em questões extra-jurídicas.

  1712. Marciano Diz:

    “Alguém por favor explique, como pode o danadinho observar o trabalho cirúrgico se ele só saiu do corpo depois da parada cardíaca? Quando o coração parou a cirurgia foi interrompida e atividades de emergência foram postas em ação. Nesse caso, o que os pacientes deveriam relatar, em uníssono (descontados os casos atípicos) seria ter observado o azáfama de doutores e assistentes no processo de recuperação. No entanto, os testemunhos não parecem indicar que isso aconteça.”
    .
    É mesmo, Montava.
    Eles devem retroagir no tempo, quando o coração para.
    Será que isso explica?
    .
    Boa,
    NVF,
    Eu não sabia dessa do Vereza, que sujeito cara-de-pau.
    Eu pensava que ele era apenas ingênuo, estou vendo agora, com o informe que você forneceu, que ele é outro empulhador.
    .
    PESSOAL,
    Já que não estamos mais falando sobre o plágio de cx, QUE TAL MIGRARMOS PARA O ARTIGO MAIS RECENTE, O DO MILAGRE DE CX?
    Gritei mesmo, para chamar a atenção.
    O assunto aqui acabou, ninguém fala mais em plágio, se não tomarmos uma atitude, vai passar de cinco mil comentários.
    O papo tá bom demais, só que aqui já deu.
    Estou esperando por vocês lá.

  1713. Yacov Kadowski Diz:

    Marciano,
    Apenas para referência sobre os 10 segundos:
    CLUTE, H.l; LEVY,W.J – Electroencephalografic changes during brief cardiac arrest in humans. Anestesiology
    AMINOFF, M.J; SCHEINMAN, M.M; GRIFFING,J.C;HERRE,J.M
    Electrocerebral arrythmias. Ann intern Med

    Abraços

    Yacov

  1714. Yacov Kadowski Diz:

    Prezados,
    Encontro vocês no próximo post como sugestão do Marciano.
    Amplexos rs
    Yacov

  1715. Yacov Kadowski Diz:

    ERRATA: As referências do estudo anestesiológico sobre os 10 segundos eram em resposta a pergunta do Montalva.
    Yacov

  1716. Yacov Kadowski Diz:

    Montalvão diz:
    Yacov seu noticiamento causou-me graves dúvidas. Você diz que em 10 seg o cérebro perde a condição cognitiva, mas como você entende isso? Significa que o sujeito morreu ou que entrou em inconsciência? Parece-me óbvio que essa condição não pode ser chamada de morte
    COMENTÁRIO: De fato para haver morte clínica tem haver cessação de toda atividade encefálica, incluindo aí o tronco encefálico.
    Montalvão diz:os esforços de ressuscitação muitas vezes ultrapassam os dez segundos, chegando a vários minutos e muitos pacientes se recuperam. Então, mesmo que sejam míseros 10 segundos para o flat do EEG ainda há vestígios de vida que podem ser estimulados. Fala-se que o cérebro resiste em torno de cinco minutos após uma parada cardíaca. Pelo que você diz, nesse período não haveria atividade no cérebro superior, pois ele estaria “desligado”, portanto não ocorreriam sonhos com conteúdos ricos.
    COMENTÁRIO: Correto, em 5 minutos de anóxia cerebral
    diminuem-se os níveis celulares de ATP, Glicose, e as células começam a se deteriorar.
    Nesse tempo o neocórtex estaria inativo.
    Montalvão diz:Mas, há relatos de visões de elevada complexidade, que supostamente ocorreram com a consciência descerebrada, desse modo, a conclusão que parece ser lógica é a de que essas visões sejam visões de uma realidade transcendental, vistas por uma consciência desligada do corpo.
    COMENTÁRIO: De fato a impressão que temos (ainda que preliminar) é que a Consciência é independente do cérebro.
    Montalvão diz: Uma pergunta inevitável ante esse panorama: não é “muita” conclusão para pouco material? Antes de tentar responder vamos rever o que sucede ao quase-morto, considerando as informações que deu: 1) o coração pára; 2) dez segundos após o neocórtex desliga; 3) enquanto isso acontece, os médicos iniciam as tentativas de ressuscitação… Êpa, mas aqui temos um ponto confuso: o sujeito saiu do corpo: sabemos disso porque meses depois da cirurgia ele vem com história de que se viu fora de si mesmo e contemplou o trabalho dos cirurgiões abrindo-lhe a carcaça…
    Alguém por favor explique, como pode o danadinho observar o trabalho cirúrgico se ele só saiu do corpo depois da parada cardíaca? Quando o coração parou a cirurgia foi interrompida e atividades de emergência foram postas em ação. Nesse caso, o que os pacientes deveriam relatar, em uníssono (descontados os casos atípicos) seria ter observado o azáfama de doutores e assistentes no processo de recuperação. No entanto, os testemunhos não parecem indicar que isso aconteça.
    COMENTÁRIO: Se a Consciência é independente do cérebro podemos supor que uma EFC ocorra na iminência de uma EQM.
    Montalvão diz: Outra coisa, considerando que distam dez segundo entre o coração parar e o córtex desligar, esses segundos são suficientes para se sonhar muito sonho. Desconheço a existência de estudo que compare o tempo objetivo com o onírico, mas, certamente são bem diferentes.
    COMENTÁRIO: De chofre não me recordo de algum estudo específico que compare o tempo onírico do tempo real, entretanto sei que existem estudos sobre o sono REM que trazem informações sobre a duração do sonhos.
    Porém ainda que se avente a hipótese de que o indivíduo “sonhou” durante os 10 segundos, podemos aferir (sem leviandade) que as condições para um evento onírico são muito diversas daquelas pelas quais um paciente sofre na iminência de uma parada cardíaca decorrente de um evento traumático ao organismo.
    As áreas do cérebro bem como os neurotransmissores atuantes, e os homônios em circulação são diferentes do estado de sono REM.
    Saudações conscienciais

    Yacov

  1717. Marciano Diz:

    NVF,
    continuo a conversa com você no arrigo sobre um novo caso europeu de reencarnação.

  1718. NVF Diz:

    Ok, também encerro meus comentários neste artigo.

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